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Professora Andréia Sousa TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

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Academic year: 2021

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Professora Andréia Sousa

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

A

s tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, pois foram levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Essas formaram a prática pedagógica do País.

E para que a prática pedagógica em sala de aula alcance seus objetivos, o professor deve ter as respostas para essas questões, pois, como defende Luckesi (1994), “a Pedagogia não pode ser bem entendida e praticada na escola sem que se tenha alguma clareza do seu significado. Isso nada mais é do que buscar o sentido da prática docente”.

As tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Elas são: Tendências Liberais e Tendências Progressistas.

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Tendências

Pedagógicas

Brasileiras

Tendências

Liberais

Tradicional

Renovada

Progressivista

Renovadora não diretiva (Escola Nova)

Tecnicista

Tendências

Progressistas

Libertadora

Libertária

“Crítico-social dos conteúdos” ou “Histórico-Crítico” TENDÊNCAS LIBERAIS

O termo liberal não tem sentido de avançado. Ele aparece como justificativa para a manutenção da ordem capitalista vigente. Esta pedagogia defende a predominância da liberdade e dos interesses individuais na sociedade, assim como, estabelece uma organização social baseada na propriedade privada.

A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar o indivíduo para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos vários valores e às normas vigentes na sociedade de classes, por meio de desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes, pois, embora difundida a ideia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições.

Segundo Luckesi (2005), a educação brasileira, pelo menos nos últimos 50 anos, tem se identificado fortemente com as tendências liberais. Esta influência não necessariamente é percebida por muitos professores. A pedagogia liberal tem como fundamento a preparação do indivíduo para a sociedade, porém, como uma visão restrita sobre as diferenças de classe.

AS TENDÊNCIAS LIBERAIS SÃO DIVIDIDAS EM:

TRADICIONAL

PROGRESSIVISTA

RENOVADA

RENOVADA NÃO

DIRETIVA

TECNICISTA

TENDÊNCIA LIBERAL TRADICIONAL

Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir uma posição na sociedade. O compromisso da escola é com a cultura, fatores de ordem social pertencem exclusivamente à sociedade. O caminho educacional dos alunos é o mesmo, desde que se esforcem. Assim, os menos capacitados devem lutar para chegar ao nível dos melhores, caso não consigam, devem se contentar com uma escolarização inferior.

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Valores acumulados ao longo da história pelas gerações adultas são a base do conteúdo programático. Devido a isto, a educação tradicional é tida como intelectualista e, às vezes, como enciclopédica.

Os métodos de ensino são expositivos com ênfase nos exercícios, na repetição de conceitos ou fórmulas de memorização, tendo como objetivo disciplinar a mente e formar hábitos.

Os pressupostos de aprendizagem se baseiam na ideia de que o ensino consiste em repassar os conhecimentos para o espírito da criança, assim como, a capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto (sendo apenas menos desenvolvida). Os programas devem ser dados em uma progressão lógica, estabelecida pelo adulto, sem levar em conta as características próprias de cada idade.

A avaliação se dá por verificações de curto prazo (interrogatórios orais, exercícios de casa) e de prazo mais longo (provas escritas e trabalhos de casa).

TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA PROGRESSIVISTA

A necessidade da escola é adequar as necessidades individuais ao meio social e, para isso, ela deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida. Tais integrações se dão por meio de experiências que devem satisfazer ao mesmo tempo, os interesses do aluno e as exigências sociais.

Nesta concepção, dá-se muito mais valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a conteúdos organizados racionalmente. Trata-se de “aprender a aprender”, ou seja, é mais importante o processo de aquisição do saber do que o saber propriamente dito. A ideia de “aprender fazendo” está sempre presente, valoriza-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, o método de solução de problemas.

Diferente da abordagem tradicional, aqui não há um local privilegiado para o professor, antes seu papel é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança. Pertencem, também, à tendência progressivista muitas das escolas denominadas “experimentais” e as escolas “comunitárias”.

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TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA NÃO DIRETIVA

Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com os problemas psicológicos do que com o pedagógicos. Os adeptos desta metodologia alegam que o ensino é uma atividade bastante valorizada; para eles os procedimentos didáticos, a competência na matéria, as aulas, os livros, tudo tem muita pouca importância, face ao propósito de favorecer à pessoa, o que implica estar bem consigo próprio e com seus semelhantes.

A pedagogia não diretiva propõe uma educação centrada no aluno, visando formar sua personalidade por meio de experiências significativas que lhe permitam desenvolver características inerentes à sua natureza. No quesito avaliação, o teste formal acaba perdendo seu sentido, sendo substituído pela autoavaliação.

TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA

Tal sistema é regido por leis naturais (mesma regularidade encontrada nos fenômenos da natureza), cientificamente descobertas; basta aplicá-las. As descobertas educacionais devem ser restritas aos técnicos “especialistas”. A escola atua para o aperfeiçoamento da ordem vigente, neste caso o sistema capitalista, articulando-se com o sistema produtivo. Para isso, se utiliza da ciência comportamentalista ou behaviorismo O objetivo principal desta didática é a formação de mão de obra “competente” para o mercado de trabalho, transmitindo informações precisas, objetivas e rápidas.

Os conteúdos de ensino tratam de princípios científicos, leis etc., estabelecidos e ordenados em uma sequência lógica e psicológica por especialistas. As relações entre docente e discente são bem estruturadas e objetivas, com papeis bem definidos: o professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme um sistema instrucional e “eficiente”. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional previsto.

O ensino é um processo de condicionamentos por meio do uso de reforços das respostas que se quer obter. Faz-se da educação uma experimentação da psicologia, isto é, cria-se um estudo científico do comportamento, com o intuito de descobrir as leis naturais que presidem as reações físicas do organismo que aprende, a fim de aumentar o controle das variáveis que o afetam.

PEDAGOGIA PROGRESSISTA

O termo progressista é usado para caracterizar correntes educacionais que, partindo de uma análise crítica da sociedade, defendem finalidades sociopolíticas da educação. Libâneo (1990) defende que a pedagogia progressivista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ela ser um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.

Três pedagogias despontam como críticas: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das outras, acentua a primazia dos conteúdos no confronto com as realidades sociais.

As versões libertadoras e libertárias têm em comum o antiautoritarismo, a valorização da vivência do educando, assim como, a autogestão. Sendo assim, esta prática somente faz sentido junto ao povo, razão pela qual preferem as modalidades de ensino “não formal”.

A tendência crítico-social dos conteúdos entende a escola com mediação entre o individual e o social, exercendo ali a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

Para esta corrente, a educação é uma atividade em que professores e alunos, mediatizados pela realidade atingem um nível de consciência desta mesma realidade, a fim de nela atuarem em um sentido de transformação social. Tanto a pedagogia tradicional, quanto a renovada (escolanovista) são domesticadoras, pois em nada cooperam para revelar a opressão das

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classes populares. A educação freireana, pelo contrário, desperta o lado crítico voltado para os problemas sociais vigentes na sociedade.

Temas geradores são extraídos e utilizados de parâmetros de ensino. O importante não é a transmissão de conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida.

Em nenhum momento o inspirador e mentor da pedagogia libertadora, Paulo Freire, deixa de mencionar o caráter essencialmente político de sua pedagogia, o que, segundo suas próprias palavras, impede que ele seja posto em prática, em termos sistemáticos nas instituições oficiais, antes da transformação da sociedade. Daí porque sua atuação se dá mais na educação extraescolar. O que não tem impedido, por outro lado, que seus pressupostos sejam adotados e aplicados por numerosos professores.

O método de ensino é sempre mediatizado pelo diálogo, aquele em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram em favor do objeto a ser conhecido. A forma de trabalho educativo é o grupo de discussão. O professor é um animador que, por princípio, deve “descer” ao nível dos alunos, adaptando-se à cultura do educando. Pela dialética é abolida toda forma de autoridade, a relação é horizontal. Aqui temos uma ação “não diretiva”, não no sentido de professor que se ausenta, mas sim, como um vigilante para assegurar ao grupo um espaço humano para “dizer sua palavra”, para se exprimir sem se neutralizar.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA

Esta pedagogia espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos em um sentido libertário e autogestionário. Há, portanto, um sentido expressamente político, à medida que se afirma o indivíduo como produto do social e que o desenvolvimento individual somente se realiza no coletivo.

As matérias são colocadas à disposição dos alunos, no entanto, não são exigidas. O importante é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo. “Conhecimento” aqui não é a investigação cognitiva do real, para extrair dele um sistema de representações mentais, mas a descoberta de respostas às necessidades e às exigências da vida social.

A pedagogia institucional visa em primeiro lugar, transformar a relação professor-aluno no sentido da não diretividade, isto é, considerar desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos à base de obrigações e ameaças. Cabe ao professor a função de “conselheiro” ou monitor à disposição do grupo. A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de toda forma de repressão visam favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres.

A pedagogia libertária abrange quase todas as tendências antiautoritárias em educação, entre elas a anarquista, a psicanalista e dos professores progressistas.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

A difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais. Acredita-se que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática.

Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas a partir das condições existentes. Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos.

Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhes um instrumental, por meio de aquisições de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

A maneira de conceber os conteúdos do saber não estabelece oposição entre cultura popular e cultura erudita. O que se prega é uma relação de continuidade em que, progressivamente se passa da experiência imediata e desorganizada ao conhecimento sistematizado. Os métodos de uma pedagogia crítico-social dos conteúdos não partem de um saber artificial, depositado a

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partir da exterioridade; nem do saber espontâneo, mas de uma relação direta com a experiência do aluno, confrontada com o saber trazido de fora.

O papel de mediação exercido em torno da análise dos conteúdos exclui a não diretividade como forma de orientação do trabalho escolar, porque o diálogo adulto-aluno é desigual. O adulto tem mais experiência acerca das realidades sociais, dispõe de uma formação para ensinar, possui conhecimentos e a ele cabe fazer a análise dos conteúdos em confronto com as realidades sociais.

Sabemos que as tendências espontâneas e naturais são “naturais”, antes são tributárias das condições de vida e do meio. Não são suficientes o amor, a aceitação, para que os filhos dos trabalhadores adquiram o desejo de estudar mais, de progredir; é necessária a intervenção do professor para levar o aluno a acreditar nas suas possibilidades, a ir mais longe, a prolongar a experiência vivida.

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QUADRO SÍNTESE DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Nome Tendências Pedagógi-cas Papel da

Escola Conteúdos Métodos

Professor X Aluno

Aprendiza-gem Manifes-tações

Pedagogia Liberal Tradicional Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade. São conhe cimentos e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como ver-dades abso-lutas. Exposição e de-monstração vebal da matéria e /ou por meios de modelos. Autori-dade do professor que exige atitude receptiva do aluno. Apren-dizagem é receptiva e mecânica, sem se con-siderar as caracteristi-cas próprias de cada idade Nas esco-las que adotam filosofias humanistas clássicas ou científicas. Tendência Liberal Re-novadora Progressiva. A escola deve ade-quar as ne-cessidades individuais ao meio social. Os conteú-dos são es-tabelecidos a partir das experiên-cias vividas pelos alunos frente às situações problemas Por meio de ex-periências, pesquisas e métodos de solução de problemas. O professor é axiliador do desen-volvimento livre da criança É baseada na mo-tivação e na estimu-lação de problemas. Montessori Decroly Dewery Piaget Lauro de Oliveira Lima Tendência Líberal Re-novadora não diretiva (Escola Nova) Formação de atitudes. Baseia-se na busca dos conhe-cimentos palas pelos próprios alunos. Método ba-seado na facilitação da apresen-tação da aprendiza-gem. Educação centre- lizada no aluno e o professor é quem ga-rantirá um relaciona-mento de respeito Aprender é modificar as per-cepções da reali-dade. Carl Rogers, "Sumermer-hill" escola de A. Neill. Tendência Liberal Tecnicista. É modela-dora do compor-tamento humano através de técnicas específicas São infor-mações ordenadas numa se-quência lógica e psicológica. Procedi-mentos e técnicas para a transmissão e recepção de info-mações. Relação objebtiva onde o professor transmite infor-mações e o aluno vai fixá-las. Aprendiza-gem ba-seada no desempe-nho. Leis 5.540/68 e 5.692/71.

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Tendência Progressista Libertadora Não atua em esco-las, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciên-cia da real-idade em que vivem na busca da trans-formação social. Temas

Geradores discurssão.Grupos de

A relação é de igual para igual, horizontal-mente. Resolução da Situação Problema. Paulo Freire Tendência Progressista Libertária. Transfor-mação da personali-dade num sentido libertário e autoges-tionário. As matérias são colo-cadas mas não exigi-das. Vivência grupal na forma de au-to-gestão É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres. Apren-dizagem infomal, via grupo. C. Frein-et Miguel Gonzales Arroyo. Tendência Progressis-ta "crítico social dos conteúdos" ou históti-co-crítica" Difusão dos conteúdos. Conteúdos culturais universais que são incorpora-dos pela humani-dade frente à realidade social. O méto-do parte de uma relação direta da experiência do aluno confronta-da com o saber siste-matizado. Papel do aluno como par-ticipador e do profes-sor como mediador entre o saber e o aluno. Baseada nas estrutu-ras cogniti-vas já estru-turadas nos alunos. Makarenko B. Charlot Suchodoski Manacorda G. Snyders Demerval Saviani

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Q

UESTÕES

(Cespe/Unipampa/Pedagogo/2013) Com relação às concepções pedagógicas, julgue os próximos itens. 1. A vivência grupal na forma de autogestão é um método utilizado pela concepção progressista

liber-tadora.

2. Conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade em face da realidade social caracte-rizam a concepção histórico-crítica da pedagogia.

3. Maria Montessori e Piaget são representantes da concepção liberal renovadora progressiva.

4. Os pressupostos da antiga Lei nº 5.692/1971 foram formulados com base na concepção liberal tecni-cista.

5. Na concepção liberal tradicional, o papel da educação é ser modeladora do comportamento hu-mano por meio de técnicas específicas.

6. (Cespe/Depen/Pedagogia/2015) Julgue os itens abaixo:

I. Para atender as novas tecnologias, a tendência pedagógica mais indicada é a tecnicista, que leva o aluno a desenvolver mais agilidade e reflexão no aprendizado.

II. Ao reconhecer diferenças entre professores e alunos, Paulo Freire considera o professor como detentor do conhecimento e o centro do processo de ensino e aprendizagem.

7. (Cespe/STJ/Analista Judiciário/Pedagogia/2015) Julgue os itens a seguir:

I. A escola tecnicista valoriza as técnicas de ensino e concebe o professor e o aluno como cumpri-dores de tarefas.

II. Fundamentando-se no pressuposto de neutralidade científica e nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a concepção pedagógica libertadora defende a reordenação do processo educativo, de maneira que atenda às exigências do mercado. Para isso, o fazer peda-gógico deve ser objetivo e operacional, e visar a formação de indivíduos críticos.

8. (Cespe/SEE-AL/Todos os Cargos/2013) No que concerne às tendências pedagógicas na prática escolar, julgue os itens subsecutivos.

Na tendência progressista libertadora:

I. Os conteúdos são temas geradores e a relação entre aluno e professor é de igualdade.

II. A história da educação no Brasil foi marcada por duas grandes correntes pedagógicas: a liberal e a progressista.

9. Assinale a opção correspondente às tendências identificadas com a corrente pedagógica liberal. a) Renovada progressivista, tradicional, libertária e renovada não diretiva.

b) histórico-crítica, tecnicista, renovada não diretiva e libertária.

c) tradicional, renovada progressivista, renovada não diretiva e tecnicista. d) tradicional, tecnicista, libertadora e renovada não diretiva.

(Cespe/Seplag-DF/Professor de Educação Básica/2008) Julgue os itens, considerando as tendências pe-dagógicas na dimensão da relação professor e aluno.

10. A tendência liberal tecnicista tem como objetivo assegurar a eficácia técnica de transmissão do con-teúdo instrucional pelo professor e de fixação pelo aluno.

11. A centralidade na autoridade do professor e na atitude receptiva do aluno é característica da ten-dência liberal tradicional.

12. Uma relação baseada na mediação exercida pelo professor e na não-diretividade na orientação do trabalho pedagógico é pressuposto da tendência progressista crítico-social dos conteúdos.

13. Na tendência liberal renovada progressivista, o professor deve ser um especialista em relações huma-nas para assegurar um clima de relacionamento autêntico.

(Cespe/FUB/Pedagogo/2013) Tendo em vista o desenvolvimento histórico das concepções pedagógicas julgue o item que se segue.

14. O tecnicismo educacional incorporou à educação um grau de racionalidade dos trabalhos escolares, trazendo consigo a obrigatoriedade do ensino profissionalizante no nível médio.

(Cespe/MPU/Analista/Educação/2013) A respeito do desenvolvimento histórico das concepções peda-gógicas, julgue o item subsequente, relativo à educação brasileira.

15. Para a concepção libertadora, o eixo deslocou-se de uma pedagogia de inspiração filosófica cen-trada na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada na biologia e na psicologia.

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grande importância para o desenvolvimento da educação no país. Assinado por Anísio Teixeira, Fer-nando de Azevedo, Lourenço Filho, dentre outros, o pensamento pedagógico brasileiro passa a ter influências:

a) da Pedagogia Libertária.

b) do Movimento por uma Educação Popular. c) das Teorias da Escola Nova.

d) dos movimentos políticos e sindicais.

17. (UFG/Prefeitura de Anápolis/Pedagogo/2011) De acordo com Saviani (2008, p.382), “embora a pe-dagogia tecnicista possa ser vista como uma radicalização da ênfase metodológica contida na pedagogia nova, há, entre essas duas concepções, uma diferença substantiva.” Com base nesta afirmação de Saviani, é correto destacar que a diferença fundamental entre as duas pedagogias (nova e tecnicista) está no fato de que:

a) na pedagogia nova, o sujeito do processo se desloca para o aluno, situando-se o nervo da ação educativa na relação professor-aluno; na pedagogia tecnicista o elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando, professor e aluno, posições secundárias.

b) na pedagogia tecnicista, são os professores e alunos que decidem se utilizam ou não determina-dos meios e na pedagogia nova cabe ao processo definir o que os professores e alunos devem fazer, relegando-os à condição de simples executores de um processo.

c) se na pedagogia nova a iniciativa cabia ao professor, que era, ao mesmo tempo, o sujeito do pro-cesso, o elemento decisivo e decisório, na pedagogia tecnicista a iniciativa se desloca para o aluno, dando foco à relação professor-aluno, ou seja, a relação interpessoal e intersubjetiva.

d) com base nos pressupostos da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia nova, diferenciando-se da tecnicista, advoga a reordenação do processo educativo de maneira que o torne objetivo e operacional.

e) diferentemente da pedagogia nova, a pedagogia tecnicista acaba por não buscar planejar a educação de modo que a dotasse de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudesse por em risco a sua eficiência.

18. (ICAP/Prefeitura de Galvão-SC/ Prof. 1º ao 5º ano/2013) Assinale como é a relação Professor x Aluno na Tendência Progressista Libertadora.

a) Educação centralizada no aluno; o professor deve garantir um clima de relacionamento pessoal e autêntico, baseado no respeito.

b) A relação é de igual para igual, horizontalmente.

c) Relação objetiva em que o professor transmite informações e o aluno deve fixá-las. d) Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno.

e) O professor é auxiliador no desenvolvimento livre da criança.

Gabarito 1. E 2. C 3. C 4. C 5. E 6. I-E II-E 7. I-E II-E 8. I-C II-C 9. C 10. C 11. C 12. E 13. E 14. C 15. E 16. C 17. a 18. b

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