R 03] Ex.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO
DE
CIENCIAS
AGRARIAS
UMA
EXJPERIEN
CIA
EM
GESTÃO AGRÍCOLA
E
ADMIN
ISTRAÇAO
RURAL
Mário Antenor
Coelho Júnior
Orientador: Jorge Luiz Barcelos Oliveira
Supewisor: Sérgio Stedile
Q¬
Uiök
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
WV
II r l E; ¡ízg
A
í-
G-E
ED
._____ S73-8 0O
282 UFSC BUl\
CENTRO
DE
CIENCIAS
AGRARIAS
UMA
EXEEREENCMA
EM
GEs'rÃo
AG1R1Íco1LA
E
A1nM11N11sT1RAÇÃo
RURAL
Mário Antenor
Coelho Júnior
Orientador Jorge Luiz Barcelos Oliveira Supervisor Sérgio Stedile
Trabalho apresentado
como
um
dos requisitos para obtençãodo
título de EngenheiroAgrônomo,
pela_*
___ _' _. Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, setembro de 1998.
of
Já*
/ÍÂÊCÉJÔ
AGRADECIMENTOS
Agradeço
ao Professor e Orientador deste trabalho Jorge Luiz BarcelosOliveira, pelo apoio prestado.
Ao
Técnico Agrícola e Economista, e Supervisor, Sérgio Stedile, pelosconhecimentos transmitidos.
A
todos os fimcíonários e professoresdo
Centro de Ciências Agrárias e.O\£JI-ãUJl\J›-* 7. 8. 9. 10. ll 12. 13 14 15 16 17.
ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS
DURANTE
O
ESTÁGIO
Conhecer
a Gestao Agrícola da Empresa; Entender o sistemaCONTAGRI;
Verificar a
forma
de coleta de dados e pesquisado campo;
Acompanhar
a formulação de enquetes junto aos produtores;Conhecer
as anotações dos agricultores, assistidos peloCONTAGRI;
Acompanhar
a assistência técnicado
Extensionista de Gestão Agrícola junto aos agricultores,como
também
o
diagnóstico grupal e individual,com
respectivoaconselhamento técnico/ gerencial;
Realização de enquete individual
com
um
produtor rural para diagnóstico individual;Conhecer
e comentar sobreo
diagnóstico grupal elaborado pelaEPAGRI
junto aos produtores de olerícolas dos municípios de Antônio Carlos, SantoAmaro
daImperatriz e
São
José/SC;Acompanhar
visitas técnicascom
famílias na apresentação de DiagnósticoIndividual;
Colaborar na confecção de audiovisuais para
uma
reunião de comunidade, naapresentação de Diagnostico Grupal;
Acompanhar
a assistência técnica aos beneficiáriosdo Programa do
CONTAGRI;
Visitar líderes e autoridades para divulgação
do
trabalho agrícola nos municípios;Verificar o intercâmbio técnico entre Extensionista de Gestão Agrícola e demais
técnicos dos Escritórios locais e Escritório Regional;
Ver
a metodologia utilizada pelaEmpresa no Programa
de Administração Rural e infira-estrutura existente;Ver
a infra-estrutura de recursoshumanos
e materiais existentesque dão
suporteao trabalho dos Extensionistas de Gestão Agrícola;
Conhecer o
CONTAGRI
e respectiva codificação e procedimento técnicos deviabilidade;
Conhecer
as referências Estaduais deDesempenho
técnico eeconômico
deÍNDICE
1 -Introdução ... _. 2
-
Metodologia utilizada pelaEPAGRI
no
trabalho de Gestão Agrícola3
-
Sistema de anotaçõesdo
produtor ... ._ 4-
Recuperação de dados através de Enquete ... ._5
-
O
softwareCONTAGRI
... ..6
-
Seleção de propriedades Cabeça,Média
eCola
... ..7
-
Emissão
de resultado ... ..8
-
Diagnóstico ... .. 9-
Assistência técnica,programação
e análise de investimentos ... ..10
-
Conclusão ... ..Il
-
Bibliografia ... ..1
_
INTRODUÇÃO
Este relatório procura demonstrar a importância
do
trabalho de Gestão Agrícola eda
Administração Rural, e a utilidadeda
informática nesta área.No
decorrer deste relatório, será explorada a questão da Metodologiautilizada
no
trabalho deGestão
Agrícola, abordando os objetivos operacionais e aestratégia metodológica, os sistemas de anotações
do
produtor edo
técnico (Enquete), 0soflware
CONTAGRI,
a seleção de propriedades Cabeça,Média
e Cola,Emissão
de resultados, diagnóstico e Assistência técnica,programação
e análise de investimentos.O
estágio ocorreuno
periodo de 02/03/98 a 31/03/98, naEPAGRI
de SãoJosé, localizada dentro
da
CEASA.
O
objetivo deste estágio é conhecero
trabalho de Gestão Agrícolada
EPAGRI,
seu sistema de contabilidade agrícola e quais os procedimentosque
são utilizados pela Extensão Rural,na
Administração Rural.2
_ M1‹:ToDoLoG1A_
UTn.1zADA
PELA EPAGRI
No
TRABALHO
DE
GESTÃO AGRÍCOLA
Um
dos conceitos encontrados eque melhor
explica a Gestão Agrícola é o deMichaud
(1989),que
diz: “é a ciência e a arte que busca a utilização racional dosfatores de produção (internos e externos),
do
ponto de vista técnico,econômico
esocial, respeitando os valores culturais
do
produtor rural, sua família, e ainda, suas organizações e omeio
ambiente”.Esta definição de Gestão Agrícola parece ser a mais adequada, porque amplia o conceito de gestão para além
da empresa
rural e incorpora os valores das organizações dos produtores e a preocupaçãocom
o meio
ambiente.Para se fazer Gestão Agrícola,
como
estratégia de trabalhoem
AdministraçãoRural, a
EPAGRI
trabalhacom
um
grupo de agricultoresque
apresentamhomogeneidade no
sistema de produção,no tamanho da
Superficie Agrícola Útil“SAU”(ver
fluxograma
1),mesmas
condições de clima, solo, comercialização,política econômica, política agrícola, etc..
1=1u›z<›g1-ama 1
-
sAU
_ SUPERFÍCIE
AGRÍCOLA
ÚTIL
AREA
TOTAL
'da
propriedade
O OBEN
FEITORIAS;
O /K I \./ O OArrlšlldãldäl p/
OUTRÚS.
(+
)OUTROS
(=
)í_í_-__.-._i.__.___.í _
Fonte: Stedile
Essa
homogeneização
poderNormas
Padrõesmenos
=Ê í
INAPROVEITÁVEL;
SAU
ESTRADAS;
, SuperficleMATO;
Arrendada
Agricolaque darão apoio ao trabalho dos técnicos.
Normas
é a interpretação dos indicadores,onde
concluio que
está malou
determina os pontos mais fracos na
empresa
e vê quais asmedidas
que são necessárias para corrigirou modificar
esses aspectos.Os
padrões referem-se somente aum
determinado sistema eexigem
a quantificação.As
propriedades sãocomparadas
com
estes padrões para detectarpontos fortes e fracos. Para isso, compara-se as propriedades
do
grupo de gestão aopadrão das melhores.
Tendo
informação de mais deum
ano, se faz o ajuste dospadrões, para
o
referido sistema.O
que
se observano
trabalho daEPAGRI,
é a necessidade deum
grupo deagricultores
com
características homogêneas, para se conseguirnormas
e padrões,que
possam
identificaro
sucessoou
fracasso deuma
empresa
agrícola.Para operacionalização
do
trabalho de Gestão Agrícola é necessário definir os objetivos operacionais e a estratégia metodológica.Os
objetivos operacionaisrepresentam
um
conjunto seqüencial de fases a serem executadas, dentro deum
processo participativo e educativo, voltados para o alcancedo
objetivo maiorque
é a melhoriado desempenho
técnico-econômico das propriedades agrícola e a extraçãode
normas
e padrões.Os
objetivo operacionais definem “oque
fazer “._
A
estratégia metodológica éum
conjunto de procedimentos e técnicas decomunicação
sistematizadas, executadas pelo técnico de Gestão e especialista de Administração Rural, visando o alcance dos objetivos operacionais (Soldatelli,1992). V
No
ANEXO
I, estão todos os objetivos operacionais eo
comentário daestratégia metodológica
do
autor Soldatelli (1992).Durante
o
estágio percebeu-se a importância desta sistemática operacionaldo
trabalho de Gestão Agrícola, pois permitia, ao técnico,
uma
visão globaldo
trabalhode Gestão Agrícola,
como
também
municiá-los de informações para a melhoria da3
-
SISTEMA
DE ANOTAÇÕES
DO
PRODUTOR
O
processo detomada
de informações, éum
passo fundamental na GestãoAgrícola.
Por
causa dessa importância, o técnico entrega e explica ao agricultor,um
Caderno
de Registro eum
Manual
de preenchimento,onde
será anotado dadosda
propriedade durante
o
ano agrícola (período de 12 meses).Esse caderno de registro
tem
grande importância , porque dele irá se tirar asinformações para
o
preenchimentoda
Enquete (será visto mais a fiente), e qualquerinfomiação
que
faltarou
estiver errado, influenciará nos resultados.Percebeu-se durante
o
estágio,que haviam
agricultoresque deixavam
paraanotar os dados, dias
ou meses
depois. Issopode
acarretarnuma
coletade
dadosimprecisos, afetando os resultados.
Tendo
em
vista a resistênciado
agricultorem
ter anotações sistemáticas eem
função
do
número
de informações (na olericulturapode
variar de 2.300 a 3.000dados, a serem registrados); aliado ao trabalho fisico, isto torna a parte mais dificil
de
se conseguir. Faz-se necessária a insistência e habilidade
do
técnico, coletar asinformações precisas e úteis.
4
-
RECUPERAÇÃO
DE
DADOS ATRAVÉS DE ENQUETE
Do
cademo
de Registrodo
produtor éque
irá se tirar os dados e informações para o preenchimentoda
Enquete; os dados são coletadosnum
documento
chamado
Documento
de Enquete
e Entrada de Dados.Este
documento
está organizadoem
formulários pré-codificados, quepermitem
a coleta de informações,complementação
da codificação e entradano
de produção mais tradicionais
do
Estado,ou
seja, sistemasque contemplam
lavouras,bovinos, suínos e aves. Para registros de dados de sistemas
que envolvam
outros tipos de criações, pode-se empregar osmesmos
formulários destinados aos registrosde
movimentos
de bovinos, suínos e aves, bastandoque o
aspecto codificação sejaobservado (Suski,
Holz
&
Soldatelli, 1996).O
Documento
de Enquete e Entrada de Dados, exigedo
técnico muitaatenção, porque qualquer
dado
errado, irá nos dar resultados e informaçõesnão
precisas, por isso, esse documento, é trabalhoso
no
preenchimento.5
-
O
SOFTWARE
CONTAGRI
O
CONTAGRI
éum
software de contabilidade agrícola destinado a Extensionistas, Agentes de Assistência Técnica e Pesquisadores, -que
desejam fornecer aopequeno
emédio
empresáriodo
setor agrícolaum
diagnósticodo
seuempreendimento.
Ele é
um
sistema computadorizado, para análise técnico-econômico-contábil-financeira de dados de estabelecimentos agrícolas. Permite a análise individual e grupal de propriedades rurais (*Suski,
Holz
&
Soldatelli, 1996).O
objetivo é aumentar a abrangênciado
trabalho de Gestão Agrícola e aomesmo
tempo
aumentaro
rendimento das atividades dos técnicos de Gestão Agrícolaque vinham
realizando os cálculos contábeis das propriedades e ascomparações
de grupo manualmente.O
software é apropriado para trabalhoscom
grupos depropriedades
homogêneas
e ideal para departamento de assistência técnica aprodutores (*Suski,
Holz
&
Soldatelli, 1996).Com
esse sistema, apura-se odesempenho
técnico-econômico depropriedades individualizadas e de grupos de propriedades,
como
também,
aidentificação de pontos fracos e fortes da
empresa
agrícola.>
Coleta de dados na casado
agricultor (Caderno de registro) eexecução
manual da
movimentação
de estoques de produtos, insumos e rebanhos;>
Codificação e revisão de dados(Documento
de Enquete e Entrada dedados);
>
Digitação(CONTAGRI);
>
Conferência dos dados(CONTAGRI);
>
Cálculo de resultados(CONTAGRI).
No
processo decomparação
de grupo, ahomogeneização
e a definição das propriedades,que
irãocompor
o grupo e os subgrupos de cabeça,média
e cola, sãofeitas pelo usuário (técnico) (*Suski,
Holz
&
Soldatelli, 1996).Para operar perfeitamente o software
CONTAGRI,
o
usuário deve dispordo
“Manual
de instruções parao
preenchimentodo
Documento
de Enquete”,que
contém
os procedimentos de levantamentoda
contabilidade edo “Manual
de codificaçãodo
CONTAGRI”,
que contém
todos os códigos necessários para a entrada de dados.Esse software
de
excelente qualidade e utilidade, passou a seruma
importante ferramentana
mão
do
técnico,que pode
contabilizar as propriedades e dar resultados (pontos fortes e/ou pontos fracos) mais rápido, solucionando eventuais problemas etomando-se novas direções na
empresa
agricola.6
-
SELEÇÃO DE PROPRIEDADES
CABEÇA,
MÉDIA
E
COLA
As
empresas agrícolas são classificadasem
3 subgrupos (cabeça,média
ecola), através de
um
índice de resultados; geralmente, lucro por hectareSAU.
No
gráfico 1, encontra-se
o
lucro por hectare de Superficie Agrícola Útil(SAU)
do
subgrupo
Cabeça
e Cola,do
diagnóstico grupal dos municípios de Antônio Carlos,Gráfico 1.
LUCRQ
Ha
I
SAU
(em
dólares
=
US$
)CABEÇA
2580
COLÀ
ll]-569]
Fonte: Stedile e Pigozzi, 1998.
O
subgrupo deCabeça
é constituído pelas empresas agrícolasque
obtiveramno
periodo considerado, o lucro/haSAU
mais elevado,ou o
menor
prejuizo/haSAU.
O
subgrupo de Cola écomposta
por empresaque
obtiveramno
período considerado o lucro/haSAU
mais fraco,ou o
maior prejuízo/haSAU.
O
subgrupoda
Média
é constituído pelas médias de todos oscomponentes
do
grupo
homogêneo
e só serve para aferir se os subgrupos deCabeça
e de Colaforam
representativos.
Deve-se ter algumas atenções aos aspectos
da homogeneização
dos subgrupos deCabeça
e Cola.Normalmente,
25%
das empresascompõe
o
subgrupo deCabeça
e7
_
EMISSÃO
DE RESULTADOS
Após
a digitação e conferência dos dados,no
CONTAGRI,
deuma
propriedade, é possível obter os resultados individuais, que é feito
em
duas etapas,sendo
que
na primeira etapa os resultados são calculados ena Segunda
são emitidos os relatórios.Esse relatório individual, fornecem, muitos dados
como
por exemplo: custosfixos
(reais e calculados), custos variáveis, renda bruta emargem
bruta dasatividades e nos resultados finais: lucro
ou
prejuízo e remuneraçãodo
capital próprio.Com
o programa
CONTAGRI
pode-setambém
emitir resultado de análise degrupo.
s
_
DIAGNÓSTICO
Através dos resultados emitidos pelo
CONTAGRI,
é feito o diagnóstico grupal, comparando-se os subgruposCabeça
e Cola,com
dados deRenda
BrutaTotal,
Margem
Bruta, Custos Fixos, Custos Variáveis, Lucro/haSAU, Dimensão
das atividades,Rendimento
obtido, Preço de comercialização, Capital,Unidade
trabalhoHomem
(UTH), Unidade
Tração (UT), análise das principais atividades e entre outros.A
seguir veja alguns conceitos:>
Renda
Bruta Total-
é a renda deuma
atividade provenienteda
produção vezes
o
preço.>
Custos Variáveis são: adubos, agrotóxicos, Sementes/mudas, sanidadeanimal, alimentos, outros insumos,
máquinas
contratadas e pessoal contratado.>
Margem
Bruta-
é aRenda
Bruta Totalmenos
o
Custos Variáveis.calculados.
Os
Custos Fixos Reais são: depreciação de máquinas, equipamentos e benfeitorias, seguros, taxas, impostos, combustíveis e lubrificantes, mão-de-obrapermanente, arrendamento pago, juros
do financiamento
e despesas gerais.Os
Custos Fixos Calculados são: remuneração
do
capital próprio-
custooportunidade
-
6%
ao ano, remuneração da mão-de-obra(número
deUnidade
Trabalho
Homem
“UTH”
familiar vezes 13 pisos salariaismédios
do ano
agrícola).
>
Lucro
~
é aMargem
Brutamenos
os Custos Fixos.Veja representação esquemática dos resultados econômicos:
RENDA
cusros
VARIÁVEIS
BRUTA
TOTAL
MARGEM
CUSTOS
BRUTA
F IXOS
LUCRO
Fonte: Stedile e Pigozzi, 1998.
>
Unidade
TrabalhoHomem
(UTI-I)-
dedicação integral=
280
a300
dias por ano.
mmm
IUm
10 a 14 0.5
l5a60
1.0Se não
for integral, calcularem
funçãodo
tempo
dedicado.Ex.:
Rapaz
de20
anos que trabalha só61
a65
0.8a0.5
meio
período,ou
seja,50%
do
tempo
>
Unidade
Tração(UT)
-
1,0UT
=
7HP,
então, soma-se os I-IP dostratores, divide-se por sete e se terá a
Unidade
Tração.Na
análise das principais atividadespodemos
diferenciar claramente adiferença entre
Cabeça
eCola
e a causa dessa diferença.Veja
agora essa diferença,observando a tabela de Feijão
vagem
outono,Milho
verde primavera e Brócolis, tiradodo
diagnóstico grupaldo
período de 01/09/96 a 31/08/97:FEIJÃO
VAGEM
OUTONO
CABEÇA
COLA
`ÁREA
CULTIVADA
(ha) 0,47 0,75RENDA BRUTA
TOTAL
(US$/ha) 11.724 2.625cusros
VARIÁVEIS
(Us$/ha) 1.757 333MARGEM
BRUTA
(uss/ha) 9.967 2.272RENDIMENTQ
(kg/nz) 14.614 6.666,N
(nitrogênio) (kg/ha)229
90
P
(fósforo) (kg/ha)238
53K
(potássio) (kg/ha) 15630
PREÇO
(US$/kg) 0,77 0,42O
grupo Cola gastoupouco
comercialização.
MILHO
VERDE PRIMAVERA
CABEÇA
COLA
'ÁREA
CULTIVADA
(ha) 1,40 1,31RENDA ERUTA
TQTAL
(Us$/ha) 2.583877
cusros
VARIÁVEIS
(Us$/ha) 345388
MARGEM
BRUTA
(uss/ha) 2238489
RENDIMENTO
Milho Verde
Primavera (espigasl ha) 17.686 14.800RENDIMENTQ
ivfiiho (kg/ha)450
0RENDIMENTO
Milho Verde
-
bandeja (unid.)2000
ON
(nitrogênio) (kg/ha) 134207
P
(fósforo) (kg/ha)46
104K
(potássio) (kg/ha) 33 53PREÇO
Milho Verde
Primavera (USS/kg) 0,12 0,07PREÇo
Milho
(Us$/kg) 0,12 0,11}
PREÇO
Milho Verde
-
bandeja(U
S$/kg) 0,64 OO
gmpo
Cabeça
teve sucesso porque obteve: rendimento alto (produtividade)bom
preço (eficiência), agregação de valor (bandejas) e diversificaçao (espiga/bandeja).ERÓcoL1s
CABEÇA
COLA
-=z
AREA CULTIVADA
(ha) 0,58RENDA BRUTA
TOTAL
(Us$/ha) 4.3590,75
594
cUsTos
vAR1ÁvE1s
(Us$/ha)367
" 159MARGEM
BRUTA
(Uss/ha) 3.993O
435
RENDIMENTO
(molhos/ ha) 3 5.508 4.080N
(nitrogênio) (kg/ha) O 92 12122
30
P
(fósforo) (kg/ha)K
(potássio) (kg/ha) 14022
1›REÇo
(Uss/kg) 0,14 0,15Neste caso o problema
do Lucro
baixodo
grupo Cola, foi produção enao
Pode-se notar que para se ter
Lucro
Alto, é necessáriouma
Renda
Bruta Total Alta,ou
seja, alta produçao (rendimento) e preço alto, e para isso acontecer é necessário gastarcom
custos variáveis.9
~
ASSISTÊNCIA
TÉCNICA,
PRQGRAMAÇÃQ
E ANÁLISE
DE
INVESTIMENTOS
Os
agricultoresdo Grupo
de Gestão, por abrirem as informações de suas propriedades,tem
como
beneficio a Análise grupal, Análise individual,o
planejamento de suas propriedades, Assistência técnica e gerencial,
bem como
a orientaçãona
Contabilidade de gestão e Registros auxiliares (Soldatelli, 1992).A
tomada
de informações é para que o técnico possa ajudar o agricultor a entendermelhor
o seu negócio agrícola e ajudá-lo nas melhores decisões.10
-
CONCLUSÃO
Deve-se ter claro
que
as tecnologias fisica enão
fisicana
agricultura estãoprofundamente intrincadas e
nunca
mutuamente
exclusivas,ou
seja, para se aplicarum
tipo de tecnologia, geralmente,o
outrotambém
é requerido. Este éum
sériomotivo para se trabalhar a gestão
do empreendimento
ruralcom
profissionalismo.Chegamos
hojeem
dia aum
pontono
processo produtivo agricolano
qualnão se
pode
mais ignorar a importânciada
tecnologia gerencial na agricultura.O
resultado é fortemente condicionado pelas decisões, por issoconvém
refletir sobre a importância da ciência da Administração Rural.
Durante o estágio
ficou
muito claro a importância e a funcionalidadeda
Administração Rural,
do
trabalho de Gestão Agrícola e a Metodologia utilizada.O
softwareCONTAGRI,
utilizadona
contabilidade agrícola, mostrou-semuito eficiente,
como
ferramenta utilizadana
Gestão Agrícola.O
trabalho de Gestão Agrícola feito pelaEPAGRI,
tem
a intenção de ajudar oagricultor a ver se sua empresa agrícola está obtendo lucro
ou
não, quais os pontosfortes e fracos e quais as melhores decisões que ele
pode
tomar, para melhoraro
desempenho
de sua empresa.A
Gestão Agrícola/Administração Rural, é importante pelo fato deque não
adianta saber bastante, apenas
como
produzir, se hojeem
dia, faz-se necessário cadall
-
BIBLIOGRAFIA
2
HOLZ,
ÉlioFundamentos da
Gestão
Agrícola. Florianópolis:EPAGRI,
1994. 31p.:>
MICHAUD,
R. Relatóriofinal de
missãoem
Administração
Rural.EMBRATER,
Brasília, 1989. 7 lp.:>
SOLDATELLI,
Daltro Sistemática operacionaldo
trabalhode Gestão
Agrícola. Florianópolis:
EPAGRI,
1992. 32p.:>
STEDILE,
Sérgio,PIGOZZI,
A. R. Diagnóstico grupal e notasexplicativas
do
CONTAGRI.
Região
Administrativa deFlorianópolis/SC, Período: 01.09.96 a 31.08.97, 1998.
D
SUSKI,
P. P.,HOLZ,
E.,SOLDATELLI,
D.
Instruçõespara
opreenchimento
do
Documento
de
Enquete
(CONTAGRI
versão3.1). Florianópolis,
EPAGRI,
1996. 39p.2
*SUSKI,
P. P.,HOLZ,
E.,SOLDATELLI,
Software de
ContabilidadeANEXO
1 (do autor Soldatelli)OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
1“Identificação dos sistemas típicos
da
área de açãodo
técnicode
gestão”. Estratégia MetodológicaPara a execução deste objetivo operacional pode-se usar os seguintes procedimentos:
Verificar estudos já realizados pela pesquisa
em
Santa Catarina;Entrevistas
com
os técnicos municipais atuantes nos municípiosda
área de açãodo
extensionista mral de Gestão;Entrevistas
com
representantes de entidades ligadas aomeio
rural (Sindicatos, Cooperativas, Agroindústrias, Agentes Financeiros, etc.);Visita a líderes rurais nos municípios
da
área de atuaçãodo
extensionista rural de Gestão;Discussão
com
especialistas de Administração Rural e outros técnicosdo
escritório regional
que
conheçam
a área;Verificar e analisar o
mapa
de solos da área de atuaçãodo
extensionista ruralde Gestão.
Os
tipos de solos são responsáveis por sistemas de produção diferentes.Nas
Prefeituras eno
próprio escritório regional encontra-se o Atlasde
Santa Catarina (verificar a parte de solos).Verificar dados
do Censo do
IBGE
em
relação aos produtos mais importantes (carro-chefe)na
área de açãodo
escritório regional.Este objetivo operacional deve ser realizado
no
período demarço
a abrildo
mesmo
ano, e é de responsabilidadedo
técnico de Gestão Agrícolacom
o apoiodo
especialista de administração rural
do
escritório regional.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
2“Identificação dos municípios
com
grupos típicos” Estratégia MetodológicaPara a execução deste objetivo operacional pode-se usar os seguintes procedimentos:
Se
na identificação dos sistemas de produção típicos jáforam
visitados osmunicípios,
o
extensionista rural de Gestão Agrícola játem
uma
boa noção
de açãopara verificar quais os municípios
que
tem
maior representatividademe
relação aos sistemas típicos.Os
técnicos municipais e os técnicosque
já atuaram a nível deRegião no
trabalho de Extensão Rural
tem
um
bom
conhecimento deste assunto.Este objetivo operacional deve
também
ser realizadono
período demarço
aabril,
do
mesmo
ano, e étambém
de responsabilidadedo
técnico de Gestão AgrícolaOBJETIVO
OPERACIONAL
N°
3
“Comunicação
aos técnicos municipais os municípios selecionados”.Estratégia Metodológica
Para a execução deste objetivo operacional pode-se usar os seguintes
procedimentos: I
Visita aos técnicos municipais dos municípios selecionados.
E
importantetambém
comunicar ao Sindicato, Cooperativa, Agroindústria e ao Prefeito Municipal queo
município for selecionado e qualo
tipo de trabalhoque
vai ser desenvolvidopelo extensionista rural de Gestão.
Comunicar
também
as lideranças municipais, principalmente ao PrefeitoMunicipal
que
0 extensionista rural de Gestão Agrícola éum
técnico ligado técnica e administrativamente ao escritório regional, porem, poderá ter a localização a nível demunicípio.
Para os municípios que ano
foram
selecionados,em
função da forca reduzidade trabalho, comunicar por correspondência
ou
telefoneque
omesmo
não foiselecionado, agradecendo a atenção dos técnicos municipais e das lideranças envolvidas
no
processo.Este objetivo operacional é
também
realizadono
período demarço
a abril,do
mesmo
ano, e é de responsabilidadedo
técnico de Gesta Agrícola.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
4“Identificação das
comunidades
e gruposcom
os sistemas típicos”.Estratégia Metodológica
Para a execução deste objetivo operacional, usa-se os seguintes procedimentos:
Reunião
com
os técnicos municipais(govemo
e iniciativa privada) dos municípios selecionados para identificação dascomunidades
ou
gruposcom
os sistemas típicos.Um
bom
recurso a ser utilizado para localizar ascomunidades
e/ou grupos éomapa
do
município.É
desejável neste trabalhoque
se selecioneuma
comunidade ou quando não
for possível 2 a 3
comunidades
próximas parao
trabalhocom
cada sistema. Esteprocedimento facilitara as ações grupais (analise de grupo, assistência grupal, etc.).
Grupos
formadoscom
agricultores de diversascomunidades
dificulta açãodo
extensionista rural de Gestão, tanto
no
levantamento das informações,bem como
no
trabalho grupal.
Grupos
maispróximos permitem
uma
interação e integração maior.A
análise grupalcom
a discussãodo
grupo é defimdamental
importância par o desenvolvimento e crescimentodo
grupo de Gestão Agrícola.Para se ganhar
tempo no
momento
em
que se seleciona ascomunidades
e/ou grupos, já deve-se listar osnomes
dos possíveis agricultores participante dos grupos.Com
este procedimento, estamos adiantandoo
objetivo operacional n° 5.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
5.“Identificação dos agricultores nas
comunidades
selecionadas”. Estratégia MetodológicaPara a concretização deste objetivo operacional, usa-se os seguintes procedimentos:
Reunião
com
os técnicos municipais para identificar os agricultores nascomunidades
selecionadas. Esta açãopode
ser realizadano
objetivo n° 4.Visita aos agricultores selecionados para a apresentação da proposta de
trabalho junto
com
o
técnico local.É
importante a participaçãodo
técnico municipal nestemomento,
poisnormalmente
o extensionista rural de Gestão Agrícola seráum
elemento estranho ao grupo.
Neste
momento,
é importantetambém
verificar se o produtor visitado seenquadra
no
sistema de produção típico e discutirbem
as obrigações e beneficios queele terá
com
estenovo
trabalho.Para esta visita é
bom
levar resultados de outros grupos de Gestão e resultados individuais para mostrar aos agricultaresaonde
se pretende chegar.É
importanteque
o agricultor entendaque
beneficiário deste trabalho será ele e não o técnico.As
informações prestadas servirão paraque
se tire conclusões que auxiliemoagricultor na
tomada
de decisão, resultandonum
melhor
desempenho
técnico-econômico de
sua propriedade.Normalmente
entre a viagem, a apresentação da proposta e a verificação seo
agricultor se enquadra
no
sistema típico levaem
media
a4
horas por agricultor.O
E
importante daruma
caminhada na
propriedade por ocasiãoda
visita para consolidar as informações.Comunicar
aos agricultores que tiveram interesse e seenquadram no
sistemade produção típico que será feito posteriormente
uma
visita para se fazero
primeirolevantamento que corresponde ao período de 1° de julho a
30
de junho (ano agrícola passado).Caso
já se estejano
mês
demaio
pode-se marcar a data de enquete para junhoe orientar
o
agricultor para os procedimentos necessários.O
ideal éque
se façauma
nova
visita ao produtor para marcar a datado
primeiro levantamento (enquete) e explicar' os procedimentos
que
serão necessários, pois nestemomento
não
deve ir muito a fundo, pois o agricultor estará recebendouma
carga muito grande de informações.O
envolvimentoda
familia é fundamental nestemomento,
pois estenovo
trabalho vaimexer
com
a família e a propriedadecomo
um
todo.Os
agricultores selecionadosdevem
ser receptivos, inovadores e que aceitemagricultores mais jovens, pois
entendem
as coisas mais facilmente etem
maisfacilidade para fazer contas e raciocinar.
Outro aspecto a considerar é que algumas propriedades
no
futuro serãoPropriedades Modelos, então o agricultor inclusive
tem que
estar disposto a abrir as porteiras de sua propriedade para os visitantesque
chegarão através de excursões, diade
campo,
etc.Este objetivo operacional é realizado pelo técnico de gestão
no
período deabril e maio,
do
ano agrícola.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
6.~
“Marcaçao da
datada
enquete”.Estratégia Metodológica
A
estratégia metodológica a ser utilizada é a visita a propriedadedo
agricultor. Nesta visita marcar a data da enquete. Verificar
com
o
agricultoro
melhordia e hora para a execução desta atividade.
Normalmente
o melhor
horário éno
período da tarde.
Neste
momento
recomenda-se ao agricultorque
junte as notasda compra
evenda
dos últimos 12meses
(l° julho a30
de junhodo
anoque
passou).Pede-se que
o
agricultor conte os animais existentes por espécie, para ganhartempo
por ocasião da enquete.Este objetivo operacional devera ser realizado
no
mais tardarno
mês
demaio
e será realizado pelo técnico da gestão.
OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
7 7 “Elaboração da enquete de gestão”.Estratégia Metodológica
A
estratégia metodológica a ser utilizada é a visita a cada produtor selecionado.A
tomada
de informações éuma
das fases mais importante da GestãoAgrícola.
A
partir desta fase é que se desencadeará todo o trabalhodo
técnicode
gestão
com
o
grupo ecom
os agricultores individualmente.A
fase detomada
de informações é feita atravésda
enquete de gestão que corresponde a obtenção dos elementos necessários para poder analisar a propriedade agrícola (empresa).Os
dados são obtidos através da contabilidade de gestãoou
por registrosauxiliares.
Os
dados são coletadosnum
documento
chamado
Documento
deEnquete
e Entrada de Dados, já preparado para a informatização.
No
primeiroano
com
não
setem
contabilidade e os registros auxiliares são poucos, levantam-se os dados recordatóriosdo
periodo de 1° de julho a30 de
junho.Adotando
este procedimentonão
frustaremos os agricultores, poisno
máximo
2 a 3individual para discutir
com
os produtores, mostrando-lhes a importância deste trabalho para a Gestão (administração) da propriedade.No
primeiro ano admite-seum
erroem
tomo
de10%, que
tende a diminuirnos
próximos
anos.A
enquete deve ser realizada preferencialmenteno
mês
de junho.Os
dadosdo
inventario final deverão ser projetados para o dia
30
de junho eo
inventario inicialdevera ser recomposto para dia 1° de julho
do
ano anterior.A
enquete deve ser feitacom
a família (marido e esposa) enormalmente
duraem
tomo
de 4 horas por propriedade agrícola.Na
enquetevamos
perguntar ao agricultor sobre a propriedade agrícola, área utilizadacom
culturas, criações, produção, encargos, estoques, preços pagos e recebidos, etc.,o que
vai provocar o usoda
memória
edo
raciocínio, fazendo-o tomar consciênciado
seu negocio.Deve
haveruma
preparação mental para a enquete, poiso
agricultor (família)deve estar preparado para esta fase. Este procedimento já foi realizado
no
objetivo operacional anterior,no
entantoconvém
ressaltarque
nãodevem
existir duvidassobre
o
uso das informaçõesque
ele vai prestar.Se por acaso
houverem
duvidas sobre a intenção deste levantamento poderácriar bloqueio junto a família e as informações
deixam
a desejar.E
bom
deixar claro que as informações individuais são sigilosas e sóservem
para discutir
com
cada família participante.O
conhecimento prévioda
propriedade de da família facilita para o técnicoda
tomada
de informações.Por
este motivo é interessanteque
o
técnico percorrarapidamente a propriedade antes de fazer a
tomada
de informações (enquete). Nestacaminhada
verifica-se o tipo de solo, relevo,manejo do
solo, técnicas culturais,instalações, maquinas, equipamentos, raça dos animais, qualidade
da pastagem
e a organizaçãoda
propriedade.Caso
o técnico conheça a propriedade este procedimentoé dispensável.
Convém
ressaltar a famíliaque
a Gestão não faz milagres,nem
permite obter beneficiosque vão alem
das possibilidadesda empresa
eda
capacidade eempenho
do
empresário.É
uma
funçãodo
empresário, dentreo
conjunto dasque
tem que
desempenhar, a qual lhe permite ter
o
conhecimento pleno e concretoda
sua empresaem
todos os aspectos e tomar decisões fundamentadas e racionais.Este objetivo operacional devera ser realizado
no
mês
dejunho
a julho,do
mesmo
ano.É
importante a participaçãodo
especialistaem
Administração Ruraldo
escritório regional
em
algumas
enquetes.OBJETIVO
OPERACIONAL
N
° 8.“Revisão técnica dos
documentos
de enquete e/ou contabilidade e de entradade dados para digitação”.
Estratégia Metodológica
Este procedimento é feito
no
escritório pelo extensionista rural de Gestão.Este objetivo operacional deverá ser realizado
no
mês
de junho a julho,do
mesmo
ano.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
9.“Processamento eletrônico”.
Estratégia Metodológica
O
processamento eletrônico dera feito através de computadores pordigitadores treinados para a realização deste objetivo operacional.
Caberá ao especialista
em
Administração Ruraldo
escritório regional acomplementação da
codificação, a supervisão técnica das digitações das propriedades e analiseda
coerência técnico-contabil dos resultados.O
processamento eletrônico devera acontecer a partirdo
momento
que se realizarem as primeiras enquetes.Prevê-se o seu início a partir de julho.
OBJETIVO
OPERACIONAL N
° 10.“Emissão do
quadro geral decomparação
de grupo”.Estratégia Metodológica
É
realizado pelo digitadorem
fiinçãodo programa
CONTAGRI.
Deverá
ser realizado a partir de julho.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
ll.“Homogeneização
de grupos”.Estratégia Metodológica
Uma
vez emitido o quadro geral decomparação
de grupo, cabe ao técnico degestão fazer a primeira
homogeneização
do grupo.Discussão
do
extensionista rural de Gestãocom
o Especialista de Administraçãodo
escritório regional sobre a homogeneização.Os
critérios básicos para proceder ahomogeneização
são semelhançano
Sistema de Produção, na Superficie Agrícola Útil,
alem
dos aspectos de solo e clima, jámencionados
anteriormente.Este objetivo deve ser realizado o mais tardar
em
setembro.OBJETIVO
OPERACIONAL
N°
12. “Definição de Cabeça,Média
e Cola”.Estratégia Metodológica
Cabe
ao extensionista rural de Gestão definir as propriedades quevão
compor
a Cabeça,
Média
e Cola.Discussão
do
extensionista rural de Gestãocom
o Especialistaem
Administração Rural
do
escritório regional.É
nestemomento
que se fazuma
varredura dealguma
propriedade quenão
se encaixano
grupoem
função daRenda
Bruta, Custos Variáveisou
Custos Fixos, etc.A
Cabeça normalmente
éformada
pelamédia
ponderada de25%
das propriedadescom
melhor resultadoem
lucro/haSAU.
A
Média
éformada
pelamédia
ponderada de100%
das propriedadesdo
grupo.
A
Cola normalmente
éformada
pelamédia
ponderada de25%
da
propriedadecom
pior resultadoem
lucro/haSAU.
Este objetivo deve ser realizado
no
mês
de setembro.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.° 13“Emissão do
Resultados Grupais”.Estratégia Metodológica
Uma
vez definidas as propriedades de Cabeça,Média
e Cola, parte-se paraocálculo dos Indicadores, através
do programa
de computador.Este objetivo operacional deve ser realizado
no
mês
de setembro.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.° 14 “Análisedo
relatório de grupo”.Estratégia Metodológica
O
extensionista rural de Gestão eo
Especialistado
escritório regionaldevem
fazer a análisedo
relatóriodo
grupo, individualmente.Discussão
do
relatório extensionista rural gestão e especialista.Verificar a coerência dos resultados
do
grupo deCabeça
e Cola.Este objetivo operacional deve ser realizado
no
mês
de
setembro.Estratégia Metodológica
As
normas
tem
caracter geral epodem
ser usadasmassivamente
num
trabalhode extensão e assistência técnica.
Os
padrões (referencias) refere-se aum
sistema ehaverá necessidade
do
técnico levantar alguns indicadoresou
uma
contabilidadecompleta junto aos produtores para
compara
com
os padrões (referencias).Quando
setem
mais deum
ano
deacompanhamento do
grupo deve-se fazeranormalização dos padrões.
Elaborar boletim anual
com
asnormas
e padrões.Este objetivo operacional é realizado pelo Especialista
em
Administração Ruraldo
escritório regional, a partirdo
mês
de Setembro.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.” 16“Discussão dos resultados de análise de grupo
em
grupocom
os produtores 7do
grupo de gestão” .Estratégia Metodológica
A
reunião é a estratégia metodológica mais indicada.A
convocação
dos agricultores deve ser feitacom
antecedência. Nestemomento
participam apenas os agricultores (marido, esposa e filhos maiores) pertencentesao
grupo de Gestão.Deve-se preparar visuais tais
como:
cartazes, figuras, gráficos e histogramasque
facilitemo
entendimento por parte dos integrantesdo
grupo.Do
conjunto de indicadores selecionar aquelesque
caracterizambem
as diferençasno
resultado técnico-econômico. Entre os indicadores destacam-se osdo
bloco econômico: lucro/ha
SAU, Renda
Bruta, Cessões Intemas,Renda
Bruta Total,Custos Variáveis,
Margem
Bruta Global, Custo Fixos, etc.Apresentar
também
os principais fatoresque
afetam aRenda
Bruta Total(Combinação
de atividades, uso da Superficie Agrícola Útil,dimensionamento
erendimento das atividades e preços de comercialização).
Na
verdade representa a árvore de análise daRenda
Bruta Total.Mostrar
também
em
quais itens estão concentrados os Custo Variáveis(fertilizantes, alimentos para os animais, sementes, etc.).
Nos
Custos Fixostambém
mostraronde
se concentram os gastos (mão-de- obra familiar e contratada, máquinas, equipamentos, depreciação, etc.).Com
este procedimento apresentamos os principais pontosque
estariam afetando o resultado,ou
seja, o lucro/haSAU.
Normalmente
como
se trata deuma
reuniãodemorada
fazer de preferência naparte da tarde.
A
apresentação dos dados é feita pelo técnico de Gestão.No
primeiromomento
o técnico de Gestão faz a apresentação dos dados mostrando os passos para se chegar até aquelemomento
ecomo
fora calculadas as informações.Após
apresentação dos dados deve-se formar gruposmenores
e as famíliasdevem
tentar identificar os porquêsna
diferençado
Lucro/haSAU
do
grupo deCabeça
em
relação ao grupo de Cola.Se o grupo
chegar a conclusão que odesempenho econômico
(Lucro/haSAU)
está ligado aodesempenho
técnico e gerencial e ainda mais destacam algunspontos
que
mostram
estes aspectos (combinação de atividades, uso daSAU,
dimensionamento, aplicação de recursos, etc.) é
um
grande avanço.Deve-se relacionar
numa
folha de cartolinaou
num
quadro negro os principais pontos identificados pelo grupo na diferençado
resultadoeconômico
(Lucro/ha
SAU)
A
discussão dos resultados pelo grupo de Gestãocom
a coordenaçãodo
técnico de Gestão Agricola, é
uma
etapa fundamental dentrodo
processo parao
crescimento e desenvolvimento
do
grupo.Desta maneira, esta etapa jamais deve ser eliminada
do
elencodo
objetivo operacional.Após
a discussão e apresentação dos resultados dos gruposo
técnico de Gestão fará a sua análise, aproveitando o resultado dos grupos de trabalho.Cada
família participantedo
grupo deve receber as conclusões finais porescrito
em
relação a análise grupal. Nestemomento
cada família está preocupadaem
saber a sua situação
em
relação ao grupo.O
próximo
objetivo operacional vai atender esta necessidade.O
especialista de Administração Ruraldo
escritório regionaldeve
participarde todas as reuniões de discussão dos resultados
com
os grupos.Este objetivo operacional deve ser realizado
o
mais tardarem
outubro.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.” 17“Discussão
do
resultadoda
análise individualcom
cada produtor (família)do
Grupo
de Gestão eda
Politica Familiar.”Estratégia Metodológica
A
estratégia metodológica utilizada é a visita a cada família participantedo
Grupo
de Gestão Agricola.Analisar a propriedade
do
agricultor (família)comparando-a
com
grupo. Discutir os pontos fracosda
sua propriedade e quais as alternativasque
setem
paramelhorar 0 resultado técnico-econômico
em
função dos resultadosdo
grupo Cabeça.Deixar as
recomendações
por escrito para cada família.Discutir
com
cada familia a política familiar, isto é,o
seu interesseem
relação
ao
desenvolvimentoda
sua propriedade. Verificar necessidades, aspirações,etc. Neste
momento,
mostrar a possibilidade de convidaro
agricultor para aparticipação de
um
curso profissionalizante na área de Administração Rural. Deve-se dar prioridadeem
cursos profissionalizantes,em
Administração Rural e outros, aos produtores participantes dos grupos de gestão agrícola. Destacaro
aspecto sigiloda
importante a participação da família. Deixar as
recomendações
por escritosem
acomparação
com
o
grupo de cabeça.A
comparação
com
o grupode
cabeçaou
com
padrões (referências) éno
sentido de se aprimorar o diagnóstico.
Este objetivo operacional deve ser feito
no
mês
de outubro anovembro
,domesmo
ano.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.° 18“Discussão
do
resultado de análise de grupocom
os técnicosdo
escritório regional.”Estratégia Metodológica
A
estratégia metodológica maisrecomendada
para atendimento deste objetivo operacional é a reuniãocom
os técnicodo
escritório regional,onde
se mostrará todos os passos desenvolvidos para se chegar até aquelemomento.
Acertar a data
com
o
gerente técnicodo
escritório regional.Apresentação
do
resultado de análise de grupo e dasnormas
e padrões(referências), já conseguida na área de ação
do
escritório regional.É
importante a participação de todos os técnicosque atuam no
escritório regional paraque
tomem
conhecimento dos principais sistemasacompanhados
naárea de ação
do
escritório regional.Além
disso, poderão Ter a visãodo
todoem
relação aos sistemas
acompanhados
epassam
a entendermelhor
como
o
seu trabalhopoderá ajudar os agricultores para a melhoria
do
seudesempenho
técnico-econômico.Caso
se disponha deum
vídeo sobre o trabalho de Gestão Agrícola ébom
recurso audiovisual a ser utilizado neste evento.Este objetivo operacional deve ser realizado
no
mês
de
outubroo
mais tardar e terá a participaçãodo
extensionista rural de Gestão e especialista de administraçãorural
do
escritório regional.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.° 19“Discussão
do
resultado de análisede
grupocom
os técnicos municipais(Govemo
e Iniciativa Privada) e difusão dasnormas
e padrões”. Estratégia Metodológica~
Será realizada através de reunioes
com
os técnicos municipais. Acertar a datacom
o
gerente técnicodo
escritório regional.Forrnular o convite aos técnicos municipais, através
da
gerência técnica.Dependendo
do
número
de municípios e técnicos da área de açãodo
escritório regional, fazer as reuniões
em
pólos.Deixar anualmente as
normas
e padrões (referências) por escrito aos técnicos municipais.Cada
escritório regional deve elaboraruma
publicação oficialcom
asnormas
e padrõesdo
ano.Os
padrõesdevem
ser ajustados (normalizados) a cada anoEste objetivo operacional é realizado pelo especialista
em
administração ruraldo
escritório regionalcom
o
apoio dos técnicosde
gestão. Realizar este objetivo nosmeses
de outubro e novembro,do
mesmo
ano.OBJETIVO
OPERACIONAL N
.°20
“Replanejamento anual da propriedade”.
Estratégia Metodológica
É
feito através de visitas a propriedade de cada família participantedo
grupo.O
replanejamento é realizadoem
firnção da análise individual e da política familiarem
relação a propriedade.Como
estas propriedades serãono
futuro propriedadesmodelos
é interessante se terum
croqui da situação atual de exploração,o
qualvamos
juntar ao resultadotécnico-econômico
do
1° ano de levantamento. Este éum
documento
histórico quemostrará
como
era a propriedade e qual era0
seu resultado técnico-econômico.Assim
teremos informações para dia decampo,
excursões etc, das propriedades.Pois,
com
o passardo
tempo
em
função dos melhoramentos, investimentos etc, aspropriedades
vão
tomando
uma
outra configuração e tendo resultados diferentes.É
importante termoso
marco
inicial de cada propriedade e a partir daimostrarmos
aevolução.
Fazer
também
um
croquicom
a situação prevista (replanej amento). Estabelecerum
cronograma
de execuçãodo
replanejamento.Este objetivo operacional deve ser realizado após as visitas para a discussão
do
resultado de análise individual.Em
termos detempo
se processará a partirdo
mês
de novembro,
no
primeiro ano.A
princípiopode
ocorrerem
qualquer épocado
anoquando
o produtortomar
decisões importantes.Além
do
plano técnico deve-se fazero
orçamento para a propriedade planejada. Para as melhores propriedades usarmétodo
mais complexos,como
programação matemática.Sob
o enfoquedo
melhoramento
técnico-econômico das propriedadesdo
grupo de gestão agrícola, esta éuma
das fases mais importantesdo
ciclo da gestão da propriedade.OBJETIVO
OPERACIONAL
N." 217 “Assistência técnica e gerencial aos agricultores dos grupos de gestão”.
Estratégia Metodológica
Em
funçãodo novo
plano da propriedade (replanejamento anual) faz-se aassistência técnica e gerencial aos agricultores dos grupos de gestão.
A
estratégia metodológica estáem
fimção
das atividades a serem executadas nas propriedades.Poderá
ser utilizado os seguintes métodos: visita, reunião, treinamento, excursão, demonstração de método, unidade de observação, etc.A
orientação nos controles da propriedade, contabilidade de gestão e registros auxiliares é feita nas visitas as propriedades, juntamentecom
a parte técrrica.Administração rural se faz
com
informações e estasdevem
ser confiáveis.Assim
sendo,o
extensionista rural de gestão deve dar atenção aos registros nas propriedades.Além
disso,há
também
a necessidade deveñficar
se a execução está sendofeita de acordo
com
o
replanejamento eno
finaldo
período avaliar os resultado, analisando denovo
aempresa
e destacandoo que
precisa corrigirou
melhorar.No
segundo ano deve-se fazer,
além da
comparação
com
os padrões,uma
comparação
com
o
planodo
ano passado e avaliaro
resultadoem
relação ao planejado.A
assistência técnica eo acompanhamento
aos agricultores deve ser bimestral.OBJETIVO
OPERACIONAL
N.°22
“Motivação das comissões municipais para o trabalho de administração
rural)7.
Estratégia Metodológica
É
feita através deuma
palestra as comissões municipais.Discutir e acertar a data
com
os técnicos municipais e presidentes dascomissões municipais.
Esta ação
tem
como
finalidade motivar osmembros
das comissões municipais paraque
incorporemno
plano municipal o trabalhocom
a administraçãorural. Esta ação poderá
também
desencadearo
desenvolvimentodo
trabalhocom
gmpos
de gestão e de discussão feito por técnicos municipais contratados pela prefeitura para estefim,
dentrodo
plano de municipalização.Este objetivo deve ser realizado pelo especialista de administração rural
do
escritório regional e, se for necessário, deve contar
com
o
apoiodo
técnico de gestãoagricola.