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Representações sociais de ato infracional e medida sócio-educativa de adolescentes em liberdade assistida

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA. BIANCA IZOTON COELHO. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ATO INFRACIONAL E MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA DE ADOLESCENTES EM LIBERDADE ASSISTIDA. VITÓRIA 2010.

(2) BIANCA IZOTON COELHO. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ATO INFRACIONAL E MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA DE ADOLESCENTES EM LIBERDADE ASSISTIDA. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Psicologia. Orientadora: Profª. Drª. Edinete Maria Rosa.. VITÓRIA 2010.

(3) Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil). Coelho, Bianca Izoton, 1984C672r Representações sociais de ato infracional e medida sócioeducativa de adolescentes em liberdade assistida / Bianca Izoton Coelho. – 2010. 129 f. : il. Orientadora: Edinete Maria Rosa. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais. 1. Adolescentes. 2. Representações sociais. 3. Infrações. 4. Liberdade assistida. I. Rosa, Edinete Maria. II. Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Humanas e Naturais. III. Título. CDU: 159.9.

(4) BIANCA IZOTON COELHO. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ATO INFRACIONAL E MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA DE ADOLESCENTES EM LIBERDADE ASSISTIDA. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Psicologia. Aprovada em 25 de agosto de 2010.. COMISSÃO EXAMINADORA. ______________________________________________________ Profª. Drª. Edinete Maria Rosa Universidade Federal do Espírito Santo Orientadora. ______________________________________________________ Profª. Drª. Claudia Regina Brandão Sampaio Fernandes da Costa Universidade Federal do Amazonas. ______________________________________________________ Profª. Drª. Maria Cristina Smith Menandro Universidade Federal do Espírito Santo.

(5) DEDICATÓRIA. A minha querida família, Jaime, Dora e Fernanda. A Alexandre, meu compreensivo esposo..

(6) AGRADECIMENTOS Embora pareça que a produção deste estudo dependeu somente da minha dedicação e de minha orientadora, muitos foram os envolvidos nesse processo. Nesse momento, portanto, gostaria de agradecer a todos que contribuíram para o êxito dessa nova etapa em minha vida acadêmica. Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus que me possibilitou a fé, serenidade e persistência ao me deparar com essa grande responsabilidade e desafios que o estudo proporcionou. A Alexandre, meu lindo esposo, que tem me proporcionado momentos de muita felicidade e não mede esforços para me apoiar. A meus pais, Jaime e Dora, pelo amor incondicional e aposta no meu sucesso profissional. A minha irmã, Fernanda, pelo companheirismo durante grande parte dessa trajetória e pelos momentos de lazer e descontração. A minha querida orientadora e amiga, Prof.ª Edinete que compartilhou minhas dúvidas, incertezas e êxitos nessa grande caminhada. As minhas colaboradoras, Thais, Carolina, Aline, Ágnes e Eliza, que me ajudaram nos momentos de coleta e organização dos dados do estudo. Às professoras Maria Cristina Smith Menandro e Zeide Araújo Trindade, que expuseram importantes sugestões ao estudo. A todos meus colegas de turma, que apostaram na insistência em continuar sempre os estudos e discussões com toda a qualidade. À Prefeitura Municipal de Colatina e Programa de Medidas Sócio-Educativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviço à Comunidade, pelo apoio e disponibilidade para a realização de parte do estudo. Ao Programa de Liberdade Assistida Comunitária de Vitória, que me proporcionaram o contato com uma experiência bem-sucedida de atendimento a adolescentes em conflito com a lei. Aos adolescentes entrevistados, que me mostraram realidades duras, porém a alegria em ser adolescente..

(7) "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos." (São João Bosco).

(8) RESUMO. A temática do adolescente em conflito com a lei tem despertado o interesse de pesquisadores e profissionais que atuam no âmbito das políticas sociais. De maneira a contribuir com essa área, a presente pesquisa objetivou. analisar as. representações sociais de medida sócio-educativa e ato infracional na visão de adolescentes em conflito com a lei. A Teoria das Representações Sociais foi utilizada como aporte teórico e metodológico. Participaram da pesquisa, quarenta e seis adolescentes que estavam cumprindo, há mais de três meses, a medida de Liberdade Assistida no município de Vitória-ES. Os dados foram coletados, por meio de entrevistas, com um roteiro semi-estruturado. A coleta de dados consistiu em um primeiro momento, relativo à técnica das evocações livres por meio dos termos “ato infracional” e “medida sócio-educativa” e em um segundo momento, relativo a questões extensas referentes aos mesmos termos, porém realizadas com nove adolescentes. Utilizou-se o software EVOC para análise das evocações emitidas e a Análise de Conteúdo para a análise das questões extensas. Os resultados apontaram a seguinte caracterização sócio-econômica dos adolescentes: renda familiar baixa, baixo nível de escolaridade, local de residência precário, etnias afrodescendentes predominantes e distanciamento da religião. As representações sociais de ato infracional relacionaram-se aos tipos de atos infracionais e às suas causas e conseqüências. Além disso, observou-se que os tipos de ato infracional mais praticados foram roubo e tráfico de drogas; as motivações para o cometimento do ato estão, prioritariamente, relacionadas ao dinheiro e más influências; alguns relataram a não reincidência no ato infracional, enquanto outros reincidiriam em condições de privação financeira ou desavenças pessoais. As representações sociais de medida sócio-educativa relacionaram-se a ações positivas em que, além da aprendizagem, houve a possibilidade de mudança. E ainda, os adolescentes apontaram a importância da família para o cumprimento da medida e afirmaram que a medida contribui positivamente em suas vidas.. Palavras-chave: Adolescentes em conflito com a lei. Representações Sociais. Ato Infracional. Medidas Sócio-Educativas..

(9) ABSTRACT. The theme of the adolescent in conflict with the law has showed the interest of researchers and professionals working in the sphere of social policy. In order to contribute to this area, this research aimed to analyze the social representations of socio-educational measures and infraction in the view of adolescents in conflict with the law. The Theory of Social Representation was used as the theoretical and methodological contribuitions. Participated in the research, forty-six adolescents, who were serving for more than three months, the measure of Probation in Vitória-ES. Data were collected through interviews with a semi-structured screenplay. The data collection was, at first, on the technique of free evocation by the terms “infraction” and “socio-educational measures” and a second time on matters relating to the same broad terms, but performed with nine adolescents. We used the software EVOC to analyse the evocations issued and the Content Analysis for the extensive examination of issues. The results showed the following socio-economic status of adolescents: low family income, low educational level, place of residence precarious, African ethnicity predominant and distance from the religion. Social representations of infraction related to the types of infractions and the causes and consequences. Furthermore, we observed that the types of infractions most committed were theft and drug traffic, the motivations for the commission of the infraction were money and bad influences, some reported no recurrence in the violation, while others would relapse. in. deprivation. financial. or. personal. disagreements.. The. social. representations of socio-educational measures were related to positive actions that, besides learning there was the possibility of change. Furthermore, adolescents identified the importance of family to commit the measure and said the measure contributes positively to their lives.. Keywords: Teenager in conflict with the law. Social Representations. Infraction. Social-Educational Measures..

(10) LISTA DE SIGLAS ART. – Artigo CCS – Centro de Ciências da Saúde CEP – Comissão de Ética em Pesquisa CESAM – Centro Salesiano do Menor CIASE – Centro Integrado de Atendimento Sócio-Educativo CPTT – Centro de Prevenção e Tratamento a Toxicômanos ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente ES – Espírito Santo EVOC – Ensemble de Programmes Permettant L’Analyse des Évocations IASES – Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ILANUD - Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para prevenção do delito e tratamento do delinqüente GCA – Gerência da Criança e do Adolescente LA – Liberdade Assistida LAC – Liberdade Assistida Comunitária MEC – Ministério da Educação e Cultura ONG – Organização Não-Governamental ONU – Organização das Nações Unidas PPGP – Programa de Pós-Graduação em Psicologia PSC – Prestação de Serviços à Comunidade RS – Representações Sociais SEJUS – Secretaria de Estado de Justiça SEMSE - Setor de Medida Sócio-Educativa SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio-Educativo.

(11) TRS – Teoria das Representações Sociais UFES – Universidade Federal do Espírito Santo UFI – Unidade Feminina de Internação UNIP – Unidade de Internação Provisória UNIS – Unidade de Internação Sócio-Educativa.

(12) SUMÁRIO 1.. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................12. 1.1.. A TEMÁTICA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI ......................................14. 1.2. AS CONTRIBUIÇÕES DA CIÊNCIA PARA A TEMÁTICA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI.......................................................................................................................18 1.3.. A TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS .................................................................36. 2.. MÉTODO .................................................................................................................................43. 2.1.. CAMPO DE ESTUDO.............................................................................................................43. 2.2.. ASPECTOS ÉTICOS..............................................................................................................46. 2.3.. PARTICIPANTES....................................................................................................................47. 2.4.. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ..........................................................................49. 2.5.. PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS .......................................................................49. 2.6.. PROCEDIMENTO DE ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ..................................53. 3.. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................55. 3.1.. OS ADOLESCENTES NO CONTEXTO SOCIAL ................................................................55. 3.2.. AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ATO INFRACIONAL.............................................66. 3.2.1. Núcleo central das representações sociais de ato infracional ....................................67 3.2.2. Elementos periféricos das representações sociais de ato infracional.......................71 3.3.. AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA............................92. 3.3.1. Núcleo central das representações sociais de medida sócio-educativa...................93 3.3.2. Elementos periféricos das representações sociais de medida sócio-educativa .....96 4.. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................111. 5.. REFERÊNCIAS.....................................................................................................................116. APÊNDICES ......................................................................................................................................125 APÊNDICE I.......................................................................................................................................126 APÊNDICE II......................................................................................................................................128.

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