Departamento de
Gestiio
IMPLEMENTAÇÃO
DE
UM SISTEMA
DE GESTÃO
O,t QUALIDADE:
O
caso do
Município
do
Cartaxo
rrabarho de
Prolecto:H**
::i:"il?::ffi:
ffi
ffi
,f
"*
em
Gestão-Dora da Conceição Pedro Barros
Trabalho
realizado com a orientaçãodo
Professor
Doutor Áfuaro Rosa, professorauxiliar
Escola
de
Gestão ISCTE-
IULUE 186
620
tnmternentacáo dê um Sisileína de Gesüb da
Qua[d#:
Oc6o
domuniír*,
do CãtaxoAgradecimentos
Agradeço
a
todasas
pessoas que, directaqr
indiredamente, conhibuíram para que este frabelho se tornasse Íedadade, Íxrmeedamente: familiares, am(;os, oolegas de rnesúrado ecolega
deffialho,
que sempne se disponitÍtizarampÍra Íevero
üabalho, conhibuindo comofiniiies
ecÍÍti(ã
cottsffutivas-Agradeço
Ílos
íneuspab
e
«)
Íneu markío todoo
apcúo, conrpreensãoe
dedkação, que sempÍe demonstraram.Agradeço aos colegas de úabalho que responderam
à
enhevista,que
serviu de base ao estudo de casoapÍe§ente.
Agradeço
tamtÉn,
ao oÍbntedor
deste frabalho, ProfessorDqrtor
Áfuaro Ro6a,que
semo6üou sempÍe exhemamente disponível,
cébre
e incansávd no decoÍller do habalho aqui apÍeseÍttado. DofiaBilc
t
t
t
t
I
I
t
I
t
IMPLEMENTAÇÃO DE
tIM
SISTEMA
DE GESTÃO DA
QUALIDÂDE:
o
GalxDdo
Município
do
Carhxo
Dora da Conceição Pedro
Baros
Trabalho
rerrlir:d,ocün
aorbntação do
Professor
DoutorÁkaro
Rosa,proÊssor auxiliar
Escola
de Ciestão ISCTE-
IULix
o
6
&Ô
I
.ç.li..si
É;d@ffiet
_ -.íi.
/##..^ ' " rÍr ftlt " , . i 'í'l:f'F.l§-ijr-,@1ff'_
I
I
I
I
I
T
t
T
t
lírúlqnertffio
de um ShúeÍm de Gestb da Ghn[dade: O60
do túmidÍfu doCffirc
Resumo
A implementação de sistenras de Gestiio da
Qualkí#
esúá enr ftancaepansão
nosedor
pltuico.
Esúefrabalho
focaee
no
sector
da
Adminisfração Autárquir:ae
analisa
eimpbmentação do SGQ rrc MunidS*r do Cartaxo, aüavés da análise de fontes secundáias
e da
realiz@
de enhadstas aos intervenbnte§ no proce§so.condui-,se que esta amplernenta@ foi um sttoe§s(r, poíque face aoo pressupostos da ISO 9(X)1, ao
frn
de quaÚoanc
de
trabalho,as
medidase
mecanisrnosda
Qualidade foramconecÍamente implerrentadoo nas áreas
pé{efini<las
e validados peta certincaçaoouida'
A
dinâmir:a organÍzacionalsofteu
alterações, nomeadamente, necessirradede
reunir@uentemente para
detrniro§ectÍvoa
e
avaliar resultadG,
de
forma
a
satisÍazerc
munícipes e nreltrora continuameÍúe, o que vai de enconho
rc
requisitc
de ISO 9(x)1'o
MunirÍflo
do cartaxo é do6 que possni mais áreasertificadas
a nívelna
'cronal, podanto pode ser coÍrsidenado um caso de sucesso na senda da excelêrrcia na gestão municipal'PAI-./AVRAS- Cl'l,AVE:
C€tão
da Qualiríade; Autarquias Locab; ISO 9000'ta
Irnolsnentacáo de um sitshrna de Gestb da Quafidaê:
o
cm
do MunkJÍ*' doffirc
Abstract
Implemeding
aGluality
fanagement
system:
the case of
tlrc
Gity of Gartaxo
Trre imprementati«m of Quality in
publb
sector is really work in pÍogre§s-Thb
Master DegÍeepÍqea
1B
focus
in
subsector
of
Local
GoremmerÚand
pro,ide§
e
§fudy
on
theimpbmentation
d
euality Írranagement in Municipali$ of cartaxo- Ttte study is based on these@ndary
sqrrces
providedby cartaxo
MunkÍpalityand
quesúionnaires adminlstered to fto6e wtro were in cfrarge in the pÍocess of QualÍtyiranagertent-After four yeaͧ and
prooess reergineeringin the
Muni<jpallty'Qual§
ManagemerÚ isimpremented and thoae
pÍe{etÍred
aneasrere
waÍranted by ttre certiftcationlso
9(x)1'Ttre
organizational dynamicshave been
improved wiÚro§eAives
definÍtionand
adionsmonitored
a
constant preoocupationin ttre cttizen/dbnt
satisfaction- The§e changes are oonsistentwtul üle meltroootogy and certiftcationlso
9m1-At
a
national |evel, Ú|ec|'ty
d
Cartaxo hasttre
largest numberpuuic
seÍviceserüfted
ttrerefiore
se
caÍl
@Írsider an model example in tfre pathto the
Excellenced
Portquese
Publac
Adminisffitum-KEY
l^pRDS:
Qudiu
ManageÍneÍtq Local Gonemmentlso 9(m.
IÍrpl€mentacão de um
SL#na
de Gestb da Qlaüdade: Oc6o
dotltmiÍÍ*,
do CaÍtaxoíndice
Geral
AGRN'ECIMENTO§ AB§TRACT....
....
..
...
.-
.
.
-.. ..
.-.
-... -..."'."'-""""
'
""""""" Iv
Íx»rcnGER.4r...
..
-.
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ÍxorcnDEEsQUEM
s.
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ÍxnrcrcDuFIGuRAs
...
-,.
..
..
..--.....-...
-...-...'.""-""""""'"""
-""-'v[
focDrcnDETÂBEI.AS-.
...
. . .,. ..
vrrr
1INTRODUçf,,g
. .
.
.
""""-
""""""w
2- I FUNDATGI\mAÇÃo TEÓruce no
rRÂBAIlIo.---2.1.2 hnpkmentaçtu de wn Sisteno de Gesttu do Qaolidade
2.1.3 Implaaewação da Quolidade eat divetsos países- t1 2-2 I(r,EEREI.lcnIS PARÂ A IMPIEME]IIIÇÃO oeQ.lar.IDADE NA ADMIMSInAÇÃO PÚ8IrcA""""'-""""""""' 13
2.2.1 As N@rrras
Iffi
9000...
""""""'
13 2.2.2 Ou#osR$uenciais.
"""""""""'
/8II
4 4I
I
1tt
4l ,{l 47 25 25 25 28i5
37 3 3.1.1 O que é wt MurricíPio?..j.l-2 Cwtaaulbação do estudo: O rnüricípia
doCstao.'
i.t.i
Ceúsizryãa
do Estab deCaso...-.--.j.1.4 Caroderização da rnaúologia da hfrevista
,t ApRESENTAÇÃO s »rSCUSsÃO DE
RESULTNrc§.-.-...--...-...
----4. t APRESENTAÇÃo oos RESULTADoS
a-1.1 Inqlenentaçfu
fu
sistena de Gestfu da oufulidafu tn maniclpio dacutsa..
4.1-2 O puesso da recollra
&
dada§ -.-..----..4.2 t»scussÃo ms REsnrx-TADo§
4"2-X Awiúise à
Dwnunt@
fusistena decesttu dagulida'de' 1.2-2 Análise fus raultafus dos enaettistas/qtationárim58 J8 @ 5
C0NcrrrsÕo*....
..-
-
.... .. .... . . ... ... .-... -.. .... -....-"""'-*
5.1 5253 REOOI\ffiI,IDÀ@E§ PARÂ TN.ÂBÂLtOS FIM,NOS
5.4 @I.ISDER,IÇÕɧ FDIATS
6 R"EFERÊNCIAS
7 ÂPÊNDICES
7. I GUTÂO DÁ, EI§IREVI§TA
72 EN«jNMS E RE§K)STÂS DAENTREVTSTÂREÂITZAI)A
tAI{EXO§
8. I CERuFIcAÇÂo
m
M[JNICúmo oo C,mtlxotnrotem€lttacfu de um
Si#na
de Gestb da Clua[dde: O cÍxio do Mun'dÍfu doCffirc
índice
de Esquemas
Esquerna 1: CAF
2m6
- EsfftÍura.Esqr.rema 2: CAF 2mG -Acçõe§ de
lblhoÍia
e lnterl§ações...20
2A
vi Dúa BaÍTc
tmotenentacáo de um
Signa
de Gestb da Cluaffiladê: O caso do MuniÍÍfu doHtaxo
índice
de
Figuras
Frgura
I:
lloddo
de um Sistema de Gestiio da Qualkíade beseado em Proessos-....---....-15Frguna 2:
Cklo
PDCA ..16..29
Fgura 3: Esffuh.rna OÍgânkz da Câmana MunkÍpal do Cartaxo
Frgura 4: Esüutrra Pnffissbnal.
---Flgura 5: Esüutura EtáÍh do Pessoal--..---...--.-Ítiguna 6: Evolução da Ínédae dê
kíade§.-Frguna 7: Esúutura HatÍlitacional do Pessoal . - - - -. - - - -
-Frgura 8:
Hors
deForma@.
Frgura 9: Estsuhsa Doqrnental do Sisterna de Gestiio da Qualkíade
Frgura 10:
Distribui@
do número de enbevtstadoo porgeneÍoFlgura 11:
tHibuição
do número de enfrevistados por kíadeFrgura 12:
tpibuiÉo
do número de enfrevistadoo por categoria profissionalFgura
13:Distihrição
do número de enÚevistados por hatÍlitações..í)
.3í
.32 303í
frl
4
49 .49 50 DtraBaÍÍc
VTlndenentacão de um Sisfiema de Gêstb da Qua[dde: O
@
doUuniÍtu
&
ffi
índice
de Tabelas
Tabela 1:
Pasoo
Fa
aimplenrent$o
de r'un SGCITabela 13: Pergunta 3.---.---. Tabela
Í4:
Pergunta 4 Tabela 15: Pergunta 5 Tabela 16: Pergunta 6 Tabela 17: Pergunta 7Tabda í8:
Pergunta 8 Tabela 19: Pergunta 9 .8 12Tabda
2:lmflernenta@
da Qualadade em diversoepaíse:
compar@
Tabela 3: Resurno doo
Requisitc
da Norma NP EN ISO9m1
"""""Í6
Tabda 4: Inirjativre
@rvofuidas
em Portr'rgal-CAF
""""""""""'2í
Tabela 5: Formação Prrdssftrnal - -... -.... " " "
"
.33.38
Tabda 6: Guifu da EnfeÚsta
Tabda
7:Cáhrlc
do N.o de Pessore a EnÚevistar"""""""'
""""""'39
Tabda
8: PrincÍ5Íos de Gestilo da QualktadeTabda
9: Prroessoo e PnoedimerÚos do MunirÍÍfu do cartaxo ..46..48
Tabela 10: Resr.rno de ResPostas
Tabela
1Í:
Pergunta I ---.---....-.. 51 .52 .52 .53 .53 .54,.il
55 .55Tabda
20: Pergunta í0..-.-.---..--Tabda
21: Pergunta1Í
TabelaZ:Pagwúa
12Tabda
23: Pergunta 13 Tabela 24: Peryunta 14 56 56 ..57 ..57InElementacáo de um sisEna de Gestlo da oualidade:
o
ca§o doMunii(*'
do cata'(oí
lntnoduÉo
A noção da Qualirtade é nos dias que
cürcm
uma imposilpo cnesoente, indeperx'entementedo
contexto
onde
e
organizSo
e6üi
inserftÍa'
A§uns
autores
reÍoÍçamqr.re
ahavés
do
«lesenvolvimerúode
uma
culhrra basea<laem
prin<irͫr
e
valores daoualidade
caminhar+e-ápara
a
eficáciae
melhoria contínuade metodc
e
pÍoGs§o6 oÍganizrcionais. (Pinto,2mg).
Nc
tempoe
primórdiosda
dinâmba
da
Qualidadeeste
conceitoera
esseÍrcialmenteffiociado
à
pfoduçaoe
vendade
produtc
fisios,
poÍ€fit mais tarde, pas§otl tamtlérn aassociar+e à prestaÉo de servi<pa (Zeithamal
et
al-, í990) onde se realça asatisfaÉ
dre
epecÍativm
dos dientes
a
um pÍeço adequdo- No
entanto,os
grandes autores de§tadisciplina (Denring,1986; Juran, 19Í12; lshal€wa, 1935) seÍnp|e advogaran qrre a
Qualid#
na gesüi,o organizacionalé
umfador
muito importante paranfu
só o êxito da organização'bemcqnoparaumcrescimentosusúentadodarnesrna.
Nas
últimas
hês
décadas teÍn-se verificado grandes
transformaçõesna
9€6*ã0 daAdminisúra@ PúUica
sobretr.ldonoo
países desenvolviclos,ilxneadamente'
no
Reinounkío co(n
o
moúmentode
New
Pubtb
filanuemenÍ,
ou
nos
Estado6unklos com
oreiwenting gwemmerú, fiansformações essíls relacionadas
cün
o
abandonode
modelosde
gpsrãoburocrátir:c e a
ad@
de
modelos em queo
cidadiioíconÚibuinte étambán
um
dbnteÍúente.
De§te modo o cidedilo/dêntepmsa
pare oenÚo
das preocupaçoes da Administração PúUica,pds
tuáque ter
enr contaa
satisfa@
das
suasepeaativas'
Énecessário, na ÍNrva
filosda,
coniggar a €ficácia, a eficêrrcia e aequiríaê
c(xn a saisfaçaoda
neoessiradesdc
cirradãcídbnte§
m
quab
são bmtante divercificadree'
por veizes' conflituantes enüe si (Sá,2(n8)'
Na
mesna
liÍüa
de
pensameírto, (Rocfia,2OG)
afirmaque
G
pinrdre coneitc
dectuar6ade
$Írgirill
nc
Estadc
unktc
tendo sidoenffiafto eportdos
parao
Japão,onê
se
6"senyolvefiam, sendodepob
novaúnente expoÍtado6püa
c
Esúadc
Unilc
rc
iníciodcancoitenta.ApeÍ'esnofinaldcarrceSodoséculop$sadoaMminisilna@
PliubadoopaísesdeocDEcomeçaairrcorporarocorrcdtonoseusdrreertsaiac
pÍtmeirc
pmsc
para e sua implementa@"lírElqmffrâdro de um siÚeínâ de Ge§tão da Gh|afidade:
o cão
dotluni(ÍÍfr
Ô
ffi
Em po|.tugd, no ano
de íggg
fd
ansúituídoo
sistenra de auafríade emserviçc
PúHi(E
ahavésdo
Decreto{-ei n.o 16GA/90,de
í3
de Mab,
onde prevê enhe ouhasmediltm
aermcaçao
da qualiríade doe serviçooptlblk§'
l.le§te diploma afrrma+e daramente que "a
Admini@
Públknnfu
pú
fiar
imwre ae§a noya
foírna&
ge§ão, uma vezque
e§ág,jelta
âs mesrras pressõese
aos ÍnesÍIK,sonsmangamentos qtre
6
etnw§s,
o
que
a
úriga
a
rwwertq
mg/{ús
de
gestão efurciqtanrento,
srbÍemase
oryanizqão
e
prfurcípiosde
bglfimqÃo'
tetfu
em vi§a
atl!/hoda da
quatkla&dos seru@s presÚados aos crdadiios e à@
gwemativa"'o
rnesrnodecÍeto{ei
fz
§ualmente
referêrrciade que as
autarquiaslocals
a
par
dosorganivnos da
aúninistraÉo
oenhar devempÍdnover
uma gesúiio da qualkíade (artigo 2-odoDL.166-A/Í19),tonrarpartenoSistemadeQudiríadernsSeruiçosPúuiccecaminharna
daÍecçáo da
@
doo servirpspre§tadc'
poÍém,
c.,no
Íe-.6e
(Rocha, 2ü)6), as autarquias rocais estÍio suieitre a ereições portanto a g€6tão tern de etender ao suporte porÍtico e sendo assim a Qualirtade deixa de ser apenasum problema de Se§üio para passar a ser
tambân
um proHernapdítico'
As autarquias sãomoHd6
pela
culfura local, logo,a
adopçãode
um
sistenrade Qudidade tem de
ter' ohigetoÍiaÍnente, esse factor em consileração'Por ogho lado,
a
amphrnentaçãode
um sistema dê g€§tão da Qualktade numa autarquialocel
é
de
certo
oomplexa
dada
a
diversklade
de
seruiçc
prestadc,
êsrufurasoÍganaacioílÍlis,
tipos de interuen@
doo dbrrtesícjríadiiose
formasde
rela@
erdre oocirtadfu
eG
seíviço6- E, parte «los servkpa são prestados a toda a oornunkÍade munidpal sendo alguns dele§ obÍigatorio§ e oubosapen6
p퀧tdos
ac
munícipe§ que semoffin
interessadm nos me§Íno8, podendo
ter de
parraÍou
não petaprest4ao de ta's
seÍtJiço6(Rocha,2mG).
uma abordagpnr
pmÍvd
de implenrenta@ de um sisterna de Gestiio da oualidade(sco)
é ahaués do procedimento de erttftcação, oofllo por exemplo, a
certifrca@
no ânbftoda
írqmas de
rso
gmo.
o
proedrmento parao
ddto
permiteÍsegu*r
quea
orgaÍrEaçãoHlha
rrna
polítir:ade
quali«íade definkla,píocessG normalizadc,
existàrja
de sisúernadeacçãordativcaprerrcnçãoecorre@odeerrreeÍa[ta,bemoornootactodevincular
a ge§fÍb em proceder à revisão do sistenra,
pdo
menos tÍna Yeiz porilo"
Este
prr{erÍo de
illestnado tem comoftnalilade
pÍtndpal contrecere
avaliaro
sucesso dehprementa@
do slsilerna de Gestilo da Qualk ade rrc MunirÍpin docartaxo
na nonna delso
Íml,
wna v€z que,alân
de ser r.cn teína acfual e enr fme de esfudo ou implernentaçãoenr várias autarquim
@e
da Auaüdade emmunkÍflns,
dado serDofra
Bilc
desmisü'ficar a aPlbação
tmotqnentacão de um
Si#na
de G€strb da Qmffdade: Occo
doilmiJÍfu
doffirc
uÍn
d6
munadt*E aga
árade
#aruÊrxra
dessvir;c
erüÍrcadc
pda
ISOgml
édc
mainres
a nÍre|
nacional.O
esüJdo que ora sefz
poderá serrelmnte,
(1ualmerile, pÍtreenüirades
qxno:
nssodnça
Necionalde
MunkÍfÍG
PoÍh8lreses,
DiÍecÉo Gerd
dasAutarquim Locais
(DGAL),Munbífloo,
Associa@ de
Municífiios,beín
cuno
oufG
enüdadespubli(s
interessadasem
impbmentar Sistemasde
@s{iio
da
Qualid*
nos seusseÍtiçG.
Como
oUeafo
geralpÍopõe-§eestud{,
fae
aoo pressupostos doS@
ISO 9(X}1, cornoé
que
as
Ínedadase
rrecanismos
da
Qualiríadeforam
imdenrentados
Írc
munkÍpb'
Adinbnalmente, de@ilente
do
prooessode
ertiftcação
que
alterações
na
dinâmicaoíganazacional foram
concretizadas-CoÍno
forma de cfieggÍÍlos
à
respostaao otiectivo
geral foranr d€finidosos
seguintesobrectivc
esPecíficos:-
Avalaaç5qda percepÉo da
Qualklade no municí$ocün a
implernentaçãoda
ISO9ü)í;
-
ldenüficação do grau de implementaçao das Ínedidas e meclnismos de Qualidade nopÍocesso de certiftcação;
- Enumeração dos probbmas oíganazacionais no proces§o de certificação'
Nesta linha
de
pensanrento este trabalho teráo
seguirÚe cunso: um enquadramento ondeserão
discutidc
oo
pÍindpah
referenciais
peía
a
implenrenh@
da
Qualidade
naadministnação
pq6ba
onde
iftáser feita
refel€nciaa
a§umas
dafuddades inerentes àimple6enta@
de sistenras de gp6tão de Qualirtade- SeguiríamerÚe, seÍá feita uma analisee discussáo do modelo
prcsegukío
no munkÍ1io do Cartaxo com base enrdadc
existerúesna orgpnizaÉo e
ainda coínneqÍso
a enúevistas efecÍuadas aos prirrcipais intenrenientesÍto
pÍoce6§o-t{a
partefinel do
üabelho serão apresentaoosc
princrpab resultadoo dapesquisa
*{Íuada,
bern como
as
condtrsões reÍerentesao
esfudo,
re
limitações domesíno e sugecúõesde ÍndhoÍia paÍa
oft.fuío'
tmognqtacão de um SisilBína de Gestb da Cf,la[dade: O
c6o
do muniÍÍfu doCffirc
2
Enquadramento
2.7
FundarmanrÍação
Teórica
fu
frabalho
A impbmentação de um siistema de Geaúilo da Qualiríade
nurul
autarquia local implica umpÍo6so
de
alterações,a
nÍvelda
organização quese
caracterizapor ser um
pÍoce§Éio ÍrKroso e nadaffoil,
umaw
que aborda temas, tais como a mudança, que GausÍiln sempÍea§uma Ídutância por parte de a§uns indivíduos'
poÍém, asuns
autorescüno
por
exemplo (Pinto, 2009) deúendemque
os
sisternas degesfião da qtnliríade deveriam ser
impbmentadc
nas organizaçõe§, irÉependentemente daorganizSo
pÍeteÍtder a sua pocterior certmcaçao, pois eles sefrem
encarados por toda aorganiza@
c{rmo uma mais valia@enr
ter
várioo beÍ}eficbotais
como,a
melhoria do rdaci«rnamentocün
1aidbntes,
a
diminuirio de
produtos nãoconfqme,
o
aumento da motivação d6g tabalhadores, a reduçãodc
cusfioo de conhdo de qualkíade, a melJroria dodima oÍganizacional e a Ínelhoíia da imagem da organÍzação perante terceiros, entre
outroo-2.1.1Legislação
Tendo enr conta
a
legislação existenteenr
Porttqal sobre
a
temática
da
Qualkíde,
apÍeseÍrta-sê, seguiríamente, os aspectos.cfiave que cada
Decreto{ei
enuÍrcia, de§de 1983 até aosdim
de fx{e.o
Decreto-l-ei n-oí6583
&
27 de AbÍil, mencione que Portugal necessita de estabelecere
implementar uma polÍtirn para a qualkíade dos produtos e seniço§, refere que esta pclÍticapessa pg|a promoçao
e
apcfuà
gÊstãoda
qtralirtadeÍuls
empÍesas,eín
especialm
de pequenae
mâfia
dinrensÍio, Ínedianteo
desenvdvirrento irüegradodc
insffirnentc
daqmlktade
-
nregrofogia,normalizs,
qtnliftcação,
e
pela cÍiaçãoe
aplbação
de
umad[sciplina, visando
a
salvagtnrda da saride ptúUicae
dasegrrarça de
pessoase
bens, a defusa do amtÍente, aprde@o
G
consumk oÍes e amdtrqia dG coÍÉiÉe§
deüabaffio-Esss
@Írdições eÍnolvem
a
participa@
de
uma
gande
diversid*
de
agentes:proúrtqes
de
bens
e
seÍviçG,
@írsumad(rese
úilizadores,
trabahanloÍese
6
suÍlseÍrüdad6,
organiunc
da Administração Ptiuica, e de domínaos de interesse: a invesúigaÉocientíficaeteorológica,aindtisüia,aagrirllfuraeocoíÍÉÍcio,aeducação,ahabi@áo,a
higaene, a saúde, a
segwaͧ4
o anttÍente, adeftsa
nacjonal, enÚe ouho§'lmdementacão de um Sisilema de Gestb da Clüafidade: O
cao
do MunidÍti, do Catat<oCoÍno
se
@e
peíceber,o
Sisterna Nacional de Gestiioda
Qualadade, aÍtsúituído por esteDecreto{ci,
tern poro$eaivo a
gafrantiee
o desenvolvimento da qudidade de produtose
seÍvipo"
O
mesrno diploma@d
define
aindaas
esilrutunffido
Sisfiema Nacürnalde Gestiio
daQualirlade
que são
o
Consdho
Nacaonelda
Qualkíade,o
Cenhode
Nomtaliz,a$oe
a DirecçãoCreral da Qualiríade. NÍlo obstante, sáotambán
rometidas
funções e aúibuitpesécnicas
a
or,rEc
organivnc
oorn funçõesde
normalvÃFa sedoÍial,
organlsmos de certificaÉo, enüdades oorn funções deinspe@
técnica ou auditotia e demab laboratórioo.Em
1993,tae
aoonoyui
desenvolvirnentos no domínio da qualkÍadefzeram
ooín que se píodtrzisse rrcva legislação, desfia feita,o
Decreto-Lei n.o 234193&
2&
Julho que refiereque, a qualklade é a saüsfação do diente, a custos adequados. A importância
dm
questõesda qualiríade dos produtos
e
dos serviçoo existentes no mercado nacftrnal tornou-se mais evidendada c<xn eintegra@
dePortqal
na Comunfuíade Europeia, devftro às imflft;ações dacorstitniÉ
do mercado único.Esse novo diplonra
rerê
ainda os oonceitose
princÍpios do Sistema Nacional deGestÍb
daQualUade (SNGQ),
aÍrstituídopelo
Deoeto-Lei
n.o
í6S83,
&
27 de
AbÍil,
reÍerkÍoanteriormente, e passÍr e serdenomanado de Sisbma PoÍtuguês da Qualklade (SPO).
Com efieito, o SPCI
regp€e
peloa seguintes pinc;ífros:o
CrcditlilkÍade;o
Adesão Voluntária;.
AbeÍtflzr;o
Aplk;a@
Geral;o
Não exdusividade;o
Gesúiio lntegrada;o
Desenhdizaçáp,-Mab taÍde, ern Í999,
ftÍ
puUir:adoo
Decrefotei
n.o1664/99 de
13de Mab que
vemindacar
que mab
do
que uma
ÍxryateoÍia
a
qualiíade
é
umafilcofta
de
gestÉio panaqualquer entiiíade
que
queinaser
qedível
ou
socialmenteú{il, tendo-se tornado nun
rnoümento ineryercívd e impaÉvel.
O
nwo Decrefo{d
raíoga poromple*o
o Decreto-Ld n.o16í83,
&27
de AbÍil.lmpl€mentacão de um Sisileína de Gesüb da Cluafdade: O caso do
límilÍ*,
do CírtaxoA
adda dequalilade
eín seÍvi(p6 prrHico6p6a
a
ser r.rn imperatirc poÍquec
citldii«lo
p6sam
a
ser cada vez mals exbenEs em
rela@ aG
seÍYi(p§qlrc
a
AdmlnistraçâoPúUi€
lhes pÍe6ta, beín çl(Ino, porolho
lado, 06 fuÍrcioÍÉÍio§, agenEse
@lffiadoíês
mflram
que o seu üabalho seia mais respoÍtsátd, mais graüficante e mab Íico sob o ponto de vista do setl oonteúdofuncbnal-Nde-se que a
Adminls@
Pública, pelo volumede
colaboradoresque
detérne
Éas
yeÍb6
oryaÍnentab qqe movimenta é uma organização produtiva importante qr.rc influencia,daÍecÍa ou indiredamente, toda a economia.
O
Siste6a poÍtrguês da Qualadade (SPO) é, por natuÍeza, orientado patil o secÍor indusüialprodúivo
e daítorna+e
ne@ssáÍio criar um sisúema pnópÍb para aAdministra@
Pública,uma rrez que
o
sisterna existente nãose oaduna
ctxn Írs partkrrlares espe<Índdades <la esüutura iurÍdi«p-financeiradc
seÍt içosptlHioos-para
cdmatar essa litcrtrIa,o
Decreto.Lei N-oí6sA/99
instittri o Sisfienra de Qualklade emServlços
púUi(a6
denominadopor
SQSP,que se
aplica aosservip6
e
organismoo daadminlshação @nfral, regbnal e local.
No
preâmbulodo
cÍtado diplomaé
referido quea
qualklade eÍn senliço6pt:blicc
é
umafilo6ofia
de
gpgão
que
preooítizaprestar servíços corn
mairr
efiqfoia
e
eficiência,desbr.rrocnatizando
e
simpliftcardo prooessose
procedimentoode fonna
a
satisfiazer asne6riíades
explÍcitas e implícitas de todosc
cirldÍlos.
Aqualkí*
em seÍviç(Eptrui6
é
evidenciada ahaves da aEibuaí& de certificados de qualkíade,emitiíG
depois de serem realizadre auditorim dequalklade-porfim,
oDecreto{d
n!
{N2
&
4&
Janeiro explica que, o enqudraÍnentogenâbo
da qualirlade enrportgd
fcÍ inkjado aúaÍés da puHir:ação do Decreto{-ei n.o 16tií83,&Zl
e
AbÍil,
queoirxr o
SisúerneNacbnd
de Gestiio da Qualirade(SNe{l),
í0
anos depois,ftÍ
puuido
o
Decreto{d
n.o 2341!93,&
2 de Julho, que mudoua
designação paraSisHna
PoÍtuguês
da
Qualadade(sPQ),
tanbfui
indica
qrre
é
neessâio
paenoar
o
seudesernrctvinrerrto
aharés de
umaadequda
rerbnnulaçãoe
reenquaÚamento insf,ithrcionaldevido
à
Íedirade
obseÍtada, queÍ
no
plano naciond
quer
aos
níveis
€urcpeNl einternaciottd.
E, o SPGI
pcsolt
aÍeger€
pdG
seguintesprincÍftic:
Credibilidade; l-lorizontalkÍade; Doía
BaÍÍc
a Pá9.6r&) 5tmoter,nentacáo de um Sisúeína de Gestb da Gü.taHde: O ciI;o
Ô Muniil*)
doCffirc
o
Unirrerrsalidedp,;o
Transversalk ade da dirnensão de gpneÍo;.
Coexisfência;o
Desenh{iz34ân;
o
Adesão linre e volurÚária.Este novo conlu16o
de pÍir6ÍÉ)s tem
umcaráÍer
mab
abrargentee
orporiza
melhor oespírito
da
qgali«íadercflecfido
no*i
pÍiÍxÍfrios
&
horizontalirí*,
univentalklade,fansrrersalidadê da dirrensão de geÍreÍo e
o+xistàrcia.
Osurco
da ge§tão da qualkíade mede-sepda
sua capaciríade de úansmitir pnátirzs e valorcs de fonna universal, horizontal e üansversal naorganiza@
que aftica.
Este último Decreto,l-ei Íevoga
o
Decrefo-Lei n-o 234/193,&
2 de
Julho, considerando-seÍepoftadffi ao pÍe§ente diplonra
tod6
as dlsposi<pes dediplomc
bgaisqrc
se lhetffiam'
lmoternentacão de um
Signa
de Gestlo da Gluaffdade: Oc6o
do]íuniÍÍ*)
do CÍiltarc2.1.2lmplementação
de
um
Sisbma
de
Gestão da
Qualidade
A
implernentação de umS@
é
um pÍocesso müro(roe
Íxlsezomplexo
que obrigaa
umoniunto
de Ínedk ase
prooedimentos. De acoÍdoom
(Piúo, 2q)9) e
resumi«ío natabda
seguinte
podemc
rer
que
coÍnpÍeende 10 passoso
pÍooessode
implernenta@ode
um sisúenra de ge6úão daqudkíade-Tabela
í:
Pasc
pala aimplementeçfu
deun
SGQFonte: AdaÉado de (PirÚo, 21rc9)
por
ouho lado, o sisfienra de gpstão da qualkÍade promorre a intenrcnção detod$
m
árem
funcionais de rrnaorgarúza@
cÍxrx, se pode OepreenOerda seguirüe ffisfia (Pftüo, 2(X)9]:o
PolÍtir:a e organização;o
Cmúolode
PrciectcellodificaÉes;
o
ProcediÍnentcpra
A+isitÉo;
o
Produrção;o
lmpe@o
e Ensab;o
Cafrra@e
lleditÉo;
o
ProúrtcAcabdceEtçed[Éo;
.
Ar<Storia;.
FormaÉo;o
Adminisfa@
lÍüeÍna.Levantamento daÍúh€ção actuel
í
SensiUizaÉo
daGestib
2
3 Definkf,o da Política da
Qualkíde
Defin(áo da equiPa de Prr&cto
4
Definkio
do Plam de implemerúa@5
Forma@
da equiPa de ProfecÍo entS@
6
Planeamento 7
I
lmdenrenta@
e furrcimamento9
VerÍfica@
e acções conectivasCertmcaÉo
ío
DoÍa
BaÍÍc
Rlg.8189â
lmolgn€ntacâo de um S.sErna de Gestb da Chra[iradq O
c6o
doilmiJÍ*,
do CaÍtarcpor fun, exisúeÍn
llm
ooítiunto detarcf
+lrave
qr.reonstihrcrn a
e6üLÚuÍa bGalarde
um sisúenra de gesfião da qualftlade:o
Avaliar coÍtdlgões doforneedoç
o
Estabelecer espeOncaçOe eüibuídG a todas6
compÍ6,
materiab e @ÍnponeÍÚes;.
AcoÍdarÍn€todc
deveri@;
o
Aiqstü,
Ílever, formalizar o sisúema interno, de§de airrepe@
dereetÍmento
até àelçedi<Éo;
o
prepararpoedimentgs
criteriososduando
enr confuntosn
cada depatamento;o
Elaborar o Manual da Qualkíade;o
Criar @nüolo6 pera o sisúenra de ÍnedkÉo e ensaio;o
Reverconhadc
c(xn <xidbntes;
o
Auditar a sihmção geral da organização;o
Pneparrar wn prcgftilna e um pleno de formação;.
ProgramaAuditoÍias lnternas;o
Programaraaflir:a@
da erüficação.No
qrtanto,
existeflla§uns
obstáculosà
implementaçãode
um SGQ, nomeadamente osarrenüficados
por
Derning, citedopor
(Antónlc,, 2OO7le
que se onfiguram
nos seguintes pontos:- Ter esperança na situação tipo pudim instantâneo; - "Os
nGG
ProHenrre são difercntes";- Obsolescênch nas
escols;
- "Os
nGG
proHernas e€tb
todo6 nos frabalhadores";-
Fabc
começos (programm deimplement@
da qualktade que não têrn sucesso); - O onpr.úador mal úilizado;-
o
pressrposto de que éapena
neoessrário o.rnprÚa
especi@.
AleÍn
dbso, o
Gesúa de Topo tenr r.rn pepd fundamentd na lmplernentação da Auafidadenre
organizações, é e|e quem derrc promourer a Qudidade perantec
sewirps e evidenciara importârrcia desÉa paÍa a
manrÍerção
e desenwlviÍnentodc
servirpspÍe6t#'
(Alves,ãne).
um
estudo sobÍe quatdade
nm
autarquiasíealizado
por
(sá,
zm)
indacaque
c
munkÍfl6
que
implernentarama
Qualirade
o(m oertm@o
apresentan
algwna
dihrençm eín
rd#o
Íxrs deínab noíÍEadanente na
preoarpaçãode
rceber
bern oomunícipes,
oispqroo
paratal de
zonasde
aterÉimento; na util[zaçãode mecanisnG
delmolsn€ntacâo de un $rsbrna de Gestb da Quatadadq O
@
dolúuniÍÍ*,
doC&rc
Íned[ção da satisilação dos munícipes, essencidÍneÍtte quando o refiererrcid de
ertificaçao
é a ISOÍXm,
dado que esfia rrcrmaim@
e6ta condkFo; medirFo daqualilade
deserviçc;
e,
dindga@
de resultados e envolvimentodc
fiabalhadores na resohrção deprottlerna'
OÍnesÍno esfudo destaca também
o
elerrado interesse deÍnoít§tradopdo6
municípic
m
dopçao
de
refielenciaisde
Qualkade
essencialnrente6
nqruxt
lso
e a
GAF, dada avi§tÍlk
ade
e)úeÍnaque
G
mesínospodeÍn apÍeseÍtttr
ahavesda
oertifica@
qI
deomençao de pÍémios de destaque no
sector-Um irquerito
<le satisfação realizadopor
(Sousa,2@71a
346indivíduc
úilizadores deGatÍnetes Munidpah de
Aúendimento,ern
13 autarquiasfu
disÚrlosdo
Portoe
Aveiropermitiu
conduir que, eín geral,
os
ciríadÍlos/dkerÚes desteüpo
de
Gatinetes que
seenconhaíÍt
erüncados pela
lSo
gmí
estllo
maftssatisfdtos do que oo utiliza&res
deserviçc
de atendimento semertiftcação
o que permite conduir quea certitrca@
ahavé§ desta Íxxma tern um impacto positivo nasaffiação
doscirtadãosídlentes-os
resuttadosdos
mencíonado§ e6trrdo6pennitem-ne
onfirma
um dos
pressupctc
fundarnentabas§ociadc
à gesfião da qualiríade: ffiseguftn a satisÍaÉo dosdêntes'
lnEl€mfftacâo de un stsEna de Gesüb da cba[irads
o c60
doHuniJÍ$
doffixo
z.l.}lmplementação
da
Qualidade em
diversos
países
Atnaves
da bifura da
seguínte tabelaoab€{a 2) po<lemc
veriM
qlE
6
preocupaçoes6ín
a tnpbmentaçao da qualiríade eÍn seÍviçocpltHicc
tiveram o seu início na década de g0, sendo o Rdno Unkío um dos primeiros países a ter um e§tudo efeduado sobÍe esse tipode
implementa@
o
qual
destacaas
prirrcipais quesfiõesda
QualkÍade,seÍdo
elas
aomunk;3ção
c1xnos
ci{adãos/diêntes,
íegÍils daras
panages{aÉo
dos
servü;os emotivação doo recusos
humanoo-Mab de
5$6
d3sautarquia
locais no Reino Unkío utilizam a ISO 9000- Emmuitc
países osector
pq6;b
tente'coÍÍar,
m
prá&rc
de gpstão do sector Fivado, todaYia, emrdaÉ
àge§tão da qualkÍade esta não pode ser fransfeÍida
&
sector pÍtvado panao sedor ptlulco
sem se ter enr
aten@
c
diÍerentesot
ectivos effiir:as
dos dois sedores. (Yurnis,19S)'
Em
meadc
da década de gO tambán iá os EsúadosUnktc
e o Canadá possuíam estudos referentesà impkrnentaÉ
e
SGQ (Rocha,2(m).
(Hotze
et
all''2Ú9)
refercque
nosEstadc
Uni«loso
sectr
puui@
únlizaa oertifica@
atravesdm
nonnas ISO 9ü)O paraconholar 11r prooe6so6 dos sistemm de qualidade- (Roberbon, 2oo2't efiectuou um esfi.tdo
sobÍe a
implernerüSo
h
eaovemnrentassocia& à
aplicaçao de boas Fráticas no sectorpúuaco, que por suÍl yez e§t lo as§ociadas à
impbmentafio
da qualidade rrestesdor'
Paraalénr da
oí*lírteÉo
parao
dierúee da
motivação dos recürsoshumanc iá
se desfiacavaaqui a preocuparÉo
c(m
a melttoíia oontínua e aform4ão'
Ma.s para
ofinal
da&dade
90 do séctdo passado Espanha analisava o que se ardava ata*
por lá
m
nívelda
impbmenta@oda
Qualkae,
Antónb Díaa
citadopor
(Rocfia, 2(X)6), @nduiÍldo que @mêçavam a existirompromissc
ÊlbliG
e daboração deplanc,
benr conrocaÍtas da oudidade
as quaistambân apaÍe€Íiam
ernPortgal
potlo
ternpodepokt acoÍnpanhadG
de
boas
pfátftã
de
nrcderniza@
administrativae
a§umas
certmcaç0es de
serviçc
munkÍPah.De
acoÍdo com(Fmt
ãx)o),
de§de oo finais doeanc
90
do século passadoo gqÍeÍno
regkxrd ernEsp4ha
reorganizouo
proedimentos administrativc
aeostaÍtdo no trso dastecnologaas
da
informaÇlig, investiu emhaÍúrare e
sofrnare que in@grasseo
sisúema dege.fião coÍn
o
@núdo de
todc
c
prooedfimentc adminisfirativc. Esfie sistema permitiudflminar
proceoinentc
qr.re não@arrrtvabr
acrescentado paÍa oscittdãg6'
lÍrEl€l'tEüactu de um SftsEna de G€stb da Qualidde: O
cão
doUuniiÍ*)
do CataxoTabela 2: lmplelnentação da
([6lida1te
erndivercc
paísec
cotnparaÉo
Fmte: AdaÉado de (Rocha,
2q)6)
Conscaêrrcia da imporüincia da adopção de gestão da
qualid*
Compromisso
I porparte da equrpa polÍtica e técnica em dedarações puUacas Plano de Gesfiib da Qualklade Qualklade =orient#o
para o dienteGomunba@
enhe serviçose
SEUS utilizadoresCaÍtffi
de Qualkladee
Boas pnáticas de Ínodemização adminisúrativa municipal Criação de esüufurm de suporte Para o@tvohrirnento
do sisternaFormaÉo
PaÍthipeção do6 furrcionários na implemeffação da Qualidade StarrdaÍds daros para apnestaÉ
<le serviçosPuHa€Éo
do DL1H'9Í)
que constitua o SQSP mas a sua não regulamentaçãolevu
à certmcaçao ahavésdm
normas ISO Elabora@o do Plarrc de Qualklade, Ot{ecfivoa elndiedores.
Carta da Qualkladeqbntação
Parac
dientesTomaracÉes
basedas ert
ffio6,
dadoa e análises Certiftcar sec
standards de disúibuição desewhos
estão a ser seguidm Algumautilize@
de CAF Reonhecirnento Furrcirnárbsdc
lblhoÍia
oontínua Gararúir aÍÍdiva@
dos RecursmHumarm
Cerüfica@
entapeÍt6
PaÍtedc
serviçc
dc
mmftÍ$1q
Resultadc
DesenvdviÍnento de perspeaiva sisfiéÍni:a no§seÍviec
Dúa BaÍÍG Pá9.í2í89Inulementacáo de um shhína dê Gestb da chrafidade:
o c60
do ]úuniÍÍfu docaÍhrc
2-2.1-1lso
9üt4
Esúa
nonna
Íe6Íe
linhasdirecÍivm para
a
mdhoÍia
dc
@npenhc'
ou sÇa'
é
umaÍprma
previsúa pare uso inteÍnoe niio
corn finsonhatuab,
lreÍlxl nonreadamente sobre a ÍÍElhoÍia contínuadG
de§empenhos-As
edk?õesd6
lso
9fl)í
e
lso
g(xx
foram@nvofuidas
coÍno um par consistente deÍKxÍrurs
de
sisternas
de
ge§tão
de
qualkíade,
tendo
sido
qrcet'{as
para
secomplernentarern gnra à (xtÚa, mas podem taÍnbán ser
úilizadm
de forma independente'Embora
as
dua
Normas tenham campGi
de
aplkzÉo
diÍercntes,
têm
esütJturassemdharúes.
Np El{ ISO
g00í:ãXt0,
esta Norma Europeia subotitui as EN ISO 9001:1§${; EN ISO9fi)2:199{;
EN ISO 900Í}:í994.A
adopçãode
um sistenrade
gesüioda
qualkíade deve ser uma decisão estrategica da enüdade.A
ooncepçãoe
a
implementaçãodo
sistemade
ge§tãoda
qualkíadede
umaoqanização são influenciadas poí
necessid#
variáneis, por ot{eafuos partianlales, pelo§prodúos
qr.rcpíodcia,
pelos
proce§so§ utiltzadose
pelas dirnensfu
e
estnrtura
daorganiza@.
Nãoé
antenÉ
desta Norma imporuniÍornrkíde
nadisposi@
dos sistemasde gesfião da qtraliríade ou unifonnk ade na
documenta@.
Esta Nornra esf,imula a
dopÉ
de uma abordagenr porprocessc,
o(xnose
pode ver na figufia 1, quando se desenvdve, implementa e rnelhora a eficáciaê
um sistema de ge§tfu da qualklade, para aunentar asaffia@
do diente indom
enconÚodc
seutsrcquisitc'
A
aplicaíÉode
um sisúeÍna porproce§§c
denhode
umaorganiz#o,
luntamente cÍxn ailerumcarÉo
e
re
inbracções
deste§proces§c
e a
sua ge€Úão podeser
reÍerftlo o(xnosen1|q
a'abordagenr por processc".
Uma YaÍttagEínda
abordagempor
prorcos
é
oconúdo
pffio-a+as§o
que
ÊopoÍEionasobÍe
a
interlEraçãodc
proessc
indivft'uabdenro
do sisúernade
proessc, td
como sobÍea suÍl corntÍna@ e intera@o-
Quandouuizada denÚo
de
tm
sisúemade
g@
da
qtlaliríadetal
aooruruern
qffifu
aimportârrcia:
a) tb
entender e km
encmhodc
rcquisitos;b)
Da necessirtade deonsiríerar
pÍo6o§
erntennc
de valor acrescentado;c)
Deotrer
resultados de desempenho e da eficácia dopromso;
d)
Da meÜroria contínua <losprocessc
baseada namedkp
dc
otÚecÍivc'
.mognentacâodeumsiHeínadêGestáodaChlasdadê:ocffidoMunHtrÔ@
F(lura
í:
Iodelo
derrn
si#na
de Gestão daoualidde
breeado
entPrccessc
trEL}K}RIÂ, COHTÍflUÂ trO SISTEtrA E}E GE§TÂA
trA QUÁUtrAt}E
Glrave:
+
Activid#
que acÍe§centam valor--*
Fluxo delnforma@
Fmte:
NP EN ISO 9ü)1:2üX)AdadonalÍn€nte,
a
metodologia conhecada@íno
"M
(PDCA)pode
serapricade
a
todc
os
pÍocess-
do
sisternade
g€§tãoda
qr.rarkrade-o
PDCA pode ser descrito resr.rnirlamente da seguinte ÍoÍma e pode servisualizado nafuura
2'.
Ptill
(planerr): estabdeceÍ
G
obiectitc
e
o§
pÍffic
Íteces§âio6
paraapÍe§entar
rcsultadc de
aooÍdo
Goín(E
rcquÚsfrcdo
dielrte
e
a
polÍti;m
daorg@;
.
Do (executar):imCemerÚrc
pÍooessc;
.
check
(rrerifia):
nrorÚtorizre
medirpÍooessc
e
pÍoúrc
enroonpração
un
políti(ã,oUearucereqdsitcpÜaopÍoúfroeÍepoÍEGÍesLffi;
.
Act
(actrr):
ernpreenderaoçres
peÍa mef,ro|a.cortlruanerre o
desempeÍüodG
píoce§s(,s-aÉlisee
s@
daC*s{áoeffi#
rwEF.SO$kodle
Real@oe
FÍoefrsCSetG
Ctisft§
DofiaBflrG
Rlg.15rU) Reqdsi6lmolementacáo de um Sistema de Gestão da Qualidade: O caso do Municíoio do Cartaxo
Figura 2: Ciclo PDCA
A
c
DFonte: Adaptado de (Rocha, 2006)
A
lso
g001 especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade (ver tabela 3) que podeser
utilizado para aplicação intema pelas organizações,ou
para certificação,ou
até para fins contratuais. Está focada na eficácia do sistema de gestão da qualidade para ir ao encontro dos requisitos do cliente.Tabela 3: Resumo dos Requisitos da Norma NP EN ISO 900í
P
\
€(hÉÉ a ÍEfrr CIE ElqSI-IIDITÚ Colcftrr tÉr Requisitos da Norma Campo de APlicação 1 2 Referência Normativa 3 Termos e Definiçôes4 Sistema de Gestão da Qualidade
5 Responsabilidade da Gestão Gestão dos Recursos
6
Realização do Produto 7
Medição, Análise e Melhoria
I
Dora Barros
Fonte: Adaptado da NP EN ISO 9001:2000
Pá9.16/89
ú{il
É**É
,qEd-t *kÉ
lmolern€lrtacáo de um Sisileína de Ge6tb da CtuaÍdde: O caso do mtrladÍtu do
Cffirc
lStO
9ülí:20llB
A
Íevisúado
grupo SGS
PoÍfugal, rcÍerenteao
rnês
de
AbÍil
de
2(X)9, dedacaa§uns
panágrafus ao plarrc de transi(Éo da ISO
9ü)1:Z)ü)
paÍa alSo 9ü)1:ã)08
ittdicando que alnternati«mal Organization for StandaÍdization (lSO) publicou em
Í4
de Novenrbro de 2008 arrcra
edkf,o
da
l.lormas
lso
g(ní
(lso
9m1:il08).
Esúanona
ediÉ
decorre
docomprornisso
da
ISO ern perftdkamente ÍerÍere
úuellizar
as l{ormÍNie
eírera
mais dedesenvctvimento e
manuten@
das Nonnas para Sistemas de Gestilo da Qualkíade(SGO)-para a revisfu
do ano 200ga
ISO entendeuÍazs
epen6
darificações do texto da Nonnaconr
bme
ng6I
alros de eryeriência de
utilizaçãoda
nresmaem todo
o
mundo, não inhodqziu Íx1Íos nequlsitos, sendo assim, éepecfável
quea
ISO9ü)í:ã)O8
tenhaimpactc
relativamente
Íeúzidos
noa SGQa@uadamenb
implementdoseiá
certificados segundoa
lso
gü)1:2üx). Na maknia dos casos um
s@
coíÍecÍaÍnente implerrentedoe
emonformkÍade
coínos
requisitosda
Nonna necessitará apenasde
pequenos aiusúes paraÍrsseguirr a conformkíade com a nove edição da mesrna'
lrutenrentaclo de um
Si#na
de Gestb da Gluaffdade: O caso dolltmi**r
do Gartaxo22.2OuÚlos Reftrencials
Para alérn d35 normre lSO, exis{ern ouüos refiererrciab de sisúernm de ge§tão da
qudiíade,
coíno sqam, os moddoo deexelência
da EFQM e os pÉrnios Demirg e i/lalcom BaHÍ*rge.tlesta
secçaofaremc
epenas umal(leira
incursãonc
dihrentes
r*renciab
existentesonreçando
pda
CAF-
Cornmm Assessment Framework daEFQM-L2.2.1O
lodelo
CAF
A
Esügtura Comum deAvali$o
(Common Assessrnent Frameworkot
GAF) resultou da cooperaçao entre os Minisúrroo da Uniiio Eurcpeia responsáveis pela Adminlsfração Pública.A CAF f<Í arquitedada para aludar as oÍganizações do sedor ptúHbo dos países euÍopeus a
utilizar as técnicas de gpstão da QualirÍade. Trata+e de um insffi.rnento simples e
ffoil
deutilizar
que está
adequadoà
auto-avaliaçeodas
organizaçõesnlblicas.
O
modelo dearralia@
CAFé
uma Íerramentade
auto-avaliaçãosimdes e fácil de adicar a
qualquer organismo daAdminisffa@
PúHica, pernriündooffer
Íesuttados práticos, bem definidos euteis.
A
esffr.rtunada
CAFfcÍ
desenvofuidaem
1998e
1999 combree no
habalho cor{unto da European Foundation for Quality Management (EFQM), @rman University of AdministrativeScierm
Speyer e o European lnsü'h.rte of PuUic AdminisÚation (EIPA).A
CAFtem
porbme o
illodeloda Exelência,
@nvolvido
e
promovkío pela EFQM, noentanto a
auto-avalaaÉ
ahaves da CAF é um processo mais simples do que uma avaliaçãoonrpleta
segundo o Íulodelo doExelência
da EFQM. Para organizaçõesgiHb6
(ol
ottho üpode
oÍganização ooÍn uma missão prrblica)é
indicado começar coína
CAF, delineadapara
as
orgpnizaçõesdo
sector públho,
e
seguir
postedonnerúepara
o
illodelo
deExelência.
A
GAF basda-sena
premissa de quea
orgmizaçõesatirgem
resulüados excelenEs aonírrel
do
desernpenho,beín
crríno
na
perspedVa
dc
cidadiiosrdbrtesJínunÍcipes,colabordoÍes
e
sociےradeqtnndo
tàn
liêraÍtças
qr,le condtlzern
a
esúatégia,
oplaÍreameÍrto,
G
pessoc,
G
paÍoeÍias, «rs ngcunxls e ospÍrrcessc, pdo
que esúe moddoanalüsa
a organiza@
slmultaneanrente por diÍerentesârgulos,
pÍoÍÍtoteÍtdo uma anáiseholísúica do desempenho da orgnnizaÉo.
A
yeÍsão palqfioda
CAF foa apresentada ern Maiode
2(m
e etn 2@2 Íci
apresentada apirreira
veísão, revisúa-A
revisiiomab
recerüefd
feita ern 2006- Releva+e ainda que a veÍsão&2ffi2ftÍfaútziía
para 19 kÍiomas.tmoternfltacáo de um Sii§ileína de Gesfião da Chrafiitde: O
c6o
do líuniíDloÔ
ffi
Registe+
ainda que, demÍdo
qxn
a DGAEP (rvrww.caf.dqaep.qov.pt)' enÚe20ü)
e 2(x)5,oeÍca
de
9(n
s€Írriçc
Éuls
europeus ut1[zaranra
cAF
a frn
de
Ínelhoraro
seudesenrpenho e a
srn
relação coín o cftladiio/dbnte'A
mesrna forúecita
aindaque
forada
Europa existe muito interesseem
uülizara
GAF'dedgÍtdaneÍrte
na china,rredb oÍieÍlte,
RepúUica Dominhana eBrail"
O modelo CAF
2(m
tenr quaÚoot
edivos principais:í.
lnüod,ir
naAdminisfia@ púuica os
pin<Íflio
da
Gestiioda
Qudirtade Total (roÚaíauahty Managen:r,ffiranl
e
odentá{a
progressivamente,ahaves
da
úilização
eonrpreensão da auto-avalia@, da
actual sequêrrciade
actividades «Planear€xecutar»pa|a um ci<jo
ompleto
e desenvdviclo «PDCA»-
Planear (fase de prrÚecto); Exectrtar (fase daexea.@);
Rever(Í6e
da avaliação) e Alustar (fase daaoÉo, adaÉção
e conecçiio);2.
Facilitara
auto.avaliaçaodas
organizaçõe§plblicas
com
o
ot ecÍivo
de
oüer
umdiagnóoúico e
un
plano de acções de melhoria;3. Seruir de ponte enüe os vários modelos utilizados na gestiio da qualftlade (ver esquema 2l',
4- Facilitar
o
af€,ttchbamingt
enhe organizeçõe§ do secÍor pltblico'Esta
estrqturaé
compo6tapor
9
cÍitélios,
c<xnose
pode
ver
no
esquema
1'
e
28subcritérioo.
Os
cri§ios
I
a
5 da"3rít rcspeito aos nreforepópÍi6
de
umaoqaniza@
e
detenninam oque
a
organização Íaze
cüno
t?Áfueíxt
$litÍi
acÍivirradespera
alcaÍlçaros resultdos
pretenOiOc-
Nc
critÉrbo
6 a I
116
restlltdc
alcançadc
ao
nÍvel
6[6
drradiic/ditmEsfinwrícipes, pess(xls, smieírade
e
desenrpenhodrre
são
amliadostraves
de Ínediras de peraepÉo
e
indir*res
intemc.
CadacÍiHb
e§úá decoínpo6tonr,rm coniurúo
de
subcritérbs
(2S)que irenüficam
a
pircipais
questõesa
c(xlsideraÍaqrrando da ry:afiaÉo de uma
oqaniza@'
lmplementacão de um Sistema de Gestão da Qualidade. O caso do MunicíDio do Cartaxo
Esquema
Í:
GAF 2006 - EstruturaEstrutura
da
CÂF
ME]O5
APRENDIZAGEM E INOVAÇÂO
Fonb:
X@dosíÍeda
DGAEP:CAF2(no
Esquema 2: CAF 2006 - Acções de
telhoria
elnterligações
ftí I {}t,r. tlp L4r'lhn; r*
Dora Barros
Fonb:
daÉado
dosÍe
da DGAEP: GAF2(m
Pá9.20/89
RESIjLT-ADOS
>
Pr-:*eiEattzE
dÍüff .bEmrs F: ei'-rlle :: : 1 Ê1ar,Ée nI+n r: t Ê;Íl 1]í (,s o.'i+;rl:.j.:, Uiüe;trGã Pt2';:-'-313 -3rie 1, [.:pjêrr1S;nh ] -Éúügffie*
IerarS!; Êi ratri:r: F,rC u;:g; lriS l:Ic r,á:[,:iedâ]; -i- .' I ? :."--- ., .-::: .f_ f 1': | -:!. !:::tIrmlemenffi
de umSi#na
de Gesüb da Cluafidade: O cmo doMuniÍr*l
do CataxoPana permitir
a§um
üpo de reoonhecimentoeÍerno
dc
serviços e enüdades prbtrcre quese des(aquem
@
ercdàrcia
do seu desempenho aDi@€eral
da AdminisúaÉo e doEmgego
PtiUioo (DGAEP) aelebrouum
@ocob
coma
nsso<iaÉo
PortuguesapÍsa
aQualidade (APCI), paroeiro nacrtrnal
da
EFCIM.Através deste pÍotooob
06
seÍyiços
eenüddes
da AdministraçãoPúHba, íxl
cax,
da caÍúidafura ao Committedto Exodlene
(C2E), podem utilizar a
üF
qrno
ferramenta deauto-avali@.
Aharc
da
obseÍrraçãoda
tabela
seguinte,podemc
analisaro
peÍcuÍso
da
CAF
entPortugal.
Tabela 4:
lnlciatiya
deseruofuidas em Portugal-
CAFSecÍ€taÍirdo para a lodernização
AdmônistretiYa
(SIA)
[íes-ãrorI
(o SÍtlA
fti
exlinb eín NousÍnbÍo 2001)Trdção
e publcaçáo da «Esüuüra Gonrum deAlrdado
da
auafidde
d6
AdmheúraçõesRiUicm da U.E» e «Linhas de Orientação para
a uti[za@ da Esüutura Cornum de Âvaffiação rla
Qudilade
«h
ÂdminhtraçôesPtiHbc
da UniãoEuroglda»
(ír
Yeísfu)Dirulgação
da
CAF
na
í'
Conftràcia
de Qudirade das ÂdmhistraçÕes ruil[cas da UEAvdiaçáo
dtr
cardilatura
m
coírcufin«Qu#de
ernServlps PrÍblicc
20O1» cont bme ncsiháriosdaCÂFffirb
pan a Inryação na Aúninisúraçãodo Esúado ([AE)
tmr-2o0zl
(o llAE
fti
er(ffi
ern Ouüfirodczffi2l
OtwtgaÉo
do
PÍoiectDCAF:
mmaÉo
e ffisessffüaÉcni:a
paa
a
lrnplenrenta@ doÍnffi
CAF
íxs
organivnc
pút*§.
OPÍqe6
ftÍ
divrrbado porbda
a AdminisfraçãoCentfral
e
Regirnal, oonfudo náo se oorcretizouderriro à
eíh@o
do InsütubPaelia
o(m
a
Gànra
líuni{nl
de C)eia,
4r*r
naiqfementaÉo
da C'AF ern 2sewiçc-ptú-
lÍdufu
a
effir4ão
de dmmentaÉo
e+ecinca e acorpanhanelü
ÉcÍ*D
Ofccçmeera
daAúrffiaçtu
edo
eryGge
Prútlootm3-uíl
Trdrcão
e pubtca@ da GAFM.e
CAFãm
çtatoraÉo de
brG
deapd,
àalbgvalaÉo:
Guia
pra
otltiHor
(ãtrzl;
úaud
de Apr*) ànprcaÉo da CAF
ãm
(ÁXls) e Gtiáo deAub
Aval[ação
pra
GAFãm
(ÁU]"
@
de
matsriaêde apd,
à
anb,
aralação: Grefias de anto'arafação;
Qrdc
púa a gestão <bgrco;
lmolercntacão de um Sisúilla de G€stb da Gf,rafdde: O
cao
doUuniÍÍtu
doffi
Fqrb:
sfrda
TEAEP
CâFãm
A CAF, apesaÍ de ser
una
úerranerúadeserúrda
paÍa osec!ü ptblico, püeoe
br
andadoum
poLtcpà
deriva,pdO
rrenc
no que se
r*re
ao
n<xlso país,tdrrcz
petacoru*anb
mgdança de
orgmisÍnc
ÍesponsáÍelspda ura implemen@o, peb qrc
édgp
querfr
semoeüror.r muito vüsível
e
que
pennitaum
reconhecimentode qtnlidade na
presÚação deservüçG ao
muníciPe-Oi+onUnzaÉo de hfurmação
rrehiEda
DGA,P (de§dê zíJÍJ2'tsobíe a CAF no
Apcli,
permanenbac
seÍviçc
We
hijan
pr**c
de qtficaçtu da CAForgarido
eÍnpüEia
coín o lrmilitub Europellda Âdmhistra@ Ptúbtca (EIPA).
O Semtt*b,
seín
üSs Fa (E
PsticinnEs,
fti
apÍesêíttado poÍ um esper*f**a do EIPA e
bte
csno des{inatffic
ftmcixt*ils
üasSecre{aias-GeÍds,
d6
Cornissõesde
CoorUenaçao Regiqnl e dreesüuEr§siÍdbdsdaAP
RedazaÉo
de
umsobÍe
a
CAFSerninâbs
e
acçÕesde
seÍisôtizaÉo
Íürsseíuiçc
pra
aPresentaçaoda GÂFSeguança Smial e do
Trddho
paa a aptiuçaoda CAF enr 17 oÍganüsÍnc do
lliltisÉíb
Paeria
o(m aSecreúaria€eral do dacün
a pÍeseíça deerca
de zl00 pstbíranbs, stde breínaeíeseÍtfficÍrsÍEde
b6
práticmde apla€çáo da CAF
E/enb
sobrea
CAF na UniuersidadeForm@o
tb
filrrcionâbseín ptrceÍia osn Íxi CoÍnissões de Coordenaçáo
e Desenvolvknenb Regiond e @m
a
Dire@o-Geral da Adminisúraçâo Locd
da
dmfiistna@
localParceria oorn o ll{A
Pra
DipbÍna de EspeÉlizaÉo enr CAF (DECAF)
reaffização do
cria@
eOÍgaÍtüração
&
3P EvenbFundação
GuÔenkâr,
púa
eÍEír de
3(npüticipxths (orrtÉro
2ü7l
da CAF, na Europeu
CÍtrcáo de
un
srÔ+íte Para adE dA DGAEP
,
dcrdo
Íx)lmpl€lmilacâo de um sitsHna de Gê§tão da ctuardde: o
c60
doiluniÍso
docataxo
2.22.2todêb
de
Excelêncaada
EFQil
A maixia
dos moddo§ deexelência
existerúes foraín desenvolvi«ho no sector pÍitÍado e depois aplklado§pdo
sector púHi@, ernboranão se
vertfiqr.re grande mercado para o§mesÍn1;r
na
Aúninisúraç5g Pública,tàn
conroottiedivo
servirde
insffi-rnentode
auto'avalia@
e
normatmentes:lo
utilizadoocrxn
a
finalkÍadede
oheÍt@
de
pÍéínkE
dequalirÍade. (Rocha,
ãnO)-os
m&los
de exodêrrcia são utilÍzedo§ pela Adminisfiação Puuica poÍ seÍem gratiftcantespara
6
pesso6
que
realizamos §eniços,
a
sua aplk;ação porÍxxma
é
simplese
fácjl'nesúe üpo
de moddos
a
liderançatem um
peso muito ünportante,o
papeldo
direcÍor éesserrcial
e
penniteaÊtÍÍrr
responsauladade diíecta,os
pnledc
cosfumam ser fáceis demedir,
promovema
en@a
do6
trebalhadores,tem
em
conta
aspectc
sociaise
c
benefichs consiríeram+ecüno
Lún serviço de qualídade' (Alves,2m9)'
o
lloddo
de Exelência
de§envolvido pele EFOM, insÍÍradorda cAF,
é
uma feÍramentapírática qr.re visa po§icionar as oÍganizações no caminho para
a
Excelência aiudando-as acontreer
as suÍls lacunas e a estimular a identificação de soluções no âmbito da melhoriacontínua. Os conceitoafundamentais de excelência são, §rÚeücamente:
-
OÉntaçao
para 06 resultadoo;- Focalização no diente;
- Lklerarça e onsistêrrcira de proposito; - GestÍio por
promso§
e factos;- DeseÍtrctYimentos e erwofuimento das pessom;
- AprenOiroenr oontínua,
inov$o
e melhoria; - Desenvolvimento de Parcerias;- ResponsatÍlirade
Púülica-O
Rdno
Unkíoé
lídeÍ
anternrcionalna
aplir:açãodo
nroddo
EFQMno sector
púH'Go'esúimdado
ffiin
oúÍos
e
k,rlrem
o
Ínestmo,exiíern
32
paÍsesdibrentes
a con*iuir
equipm de pn,iedo
para reunirern informaçãoe
cÍiaÍeín guaGsobÍe
a
adicação
desfiaprática
pera
c
seus
secÍores pltbla@6 naci<rnais. F-stenroddo EFOff
é
uülido
coírx)ftrramerüa
e6
várbe sisúenra de qualidadeusadc
nosectq
plrHho-(f,lcsey,
íÍp9)
lnElem€lrtacão de um
sffina
de Ges#b da clualiiradê: oc60
ó
MuniJpb doc#rc
2.223cesúão
da Chnlidadê
Total
l.lo topo enconha€e
a
gestÍb da
qualkíadetdal
que se
cenhalizaem proedimentos
epÍocess* di6rencidos
cuia aplacaÉo coniunta potencia fortemente a rndtroriaontinua
deprodutc
e servirpe nesentilades
públacas, maximizandoo
seu valor para todas as partes
interessadas-A
QualidadeTdal
representaa
preocupação da qualiríade atodc
os níveis' tais como, a cÍiação do produto, a qualiríade narediz#o,
Íx,
@iÍnento
de cortroloe
Íxls seÍYiço6que
acompanhanrc
produtos-os
pontos pnncipabda
ctualkladeTdal sfu:
oonseníar coínopnncipalot
ectivo a nrelÍroria contínua de bens eserviçc, teTs cün
que aQualkíde
niio
dependade
anspecçõesou
auditorias,redbÂÍ
píogramase
formaÉ
contínua dg§trabalhadores e eliminar baneiras enhe sewÍços. (Alves, 2mg).
segundo (Lopes, 2ffi71,
os
requisitooda
normalso
9ü)1:ãfi)
iá
apontam no sentido da qualirtadetdal,
pois
esúe sistenrade
certifrcaçãoiá
se
apcriana
melhoria contÍnuaG
pÍocesso§
e
ÍecuͧGi- No entanto,é neessário
que exista, por parteda ge§tfo
de topo,uma aposta ilrequívoca
e
pennanente rrcs vectorcs (formaÉo/aprerÉizegeÍÍte
inov@o)
para que a mgdançapÍilil o
novo parad§ma degffi
aconteça de fornra facilitada e seiaum
suesso-
lsúo é, só quarúo o corúexto interno e extemo for Popício à mtrdança e ela se viera
ueÍiftcar,é
queas
organizações conseguem rompeÍ deftnitivamerÚe o(xn as velhas píáticas e modeh6 de gesúÍio,queiá
se enconham obGoletos e desqiustados«)
ÍneÍcado, eimplementar ineversivelrnente novos modelos e novas píáticas de