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Territórios de Loulé

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TERRITÓRIOS,

MEMÓRIAS,

IDENTIDADES

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42 LOULÉ. TERRITÓRIOS, MEMÓRIAS, IDENTIDADES

I.

TERRITÓRIO

No concelho de Loulé distinguem-se três territórios:

a Serra, o Barrocal e o Litoral.

A Serra

domina 45% do concelho. É constituída por

rochas de xisto com grandes declives e barrancos, cobertos

de vegetação espontânea onde o sobreiro é um recurso

importante. Os solos são pobres e de difícil acesso,

por isso a exploração florestal, a silvicultura e a pastorícia

são o principal modo de vida da população.

O Barrocal

ocupa 40% do concelho. É uma zona calcária

com relevo em bandas na direção Este-Oeste. Tem bons solos

agrícolas, com citrinos e hortícolas. Daqui se extrai 17%

da produção de sal-gema do país.

O Litoral

corresponde a 15% do concelho. Tem um relevo

mais regular, suavemente inclinado para o mar. Sempre atraiu

população, primeiro pelos seus recursos marinhos e mais

recentemente pelo gosto de sol, praia e lazer. As modificações

mais visíveis devem-se à muita construção de alojamento

turístico, mas também ao recuo da linha de costa. Há

2000 anos, o mar estaria cerca de 700 m mais distante.

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O concelho de Loulé, com 763,67 km² de área, constitui um bom exemplo da diversidade de territórios do Algarve. Tradicionalmente consideram-se três territó-rios maiores: a Serra, o Barrocal e o Litoral (fig. 1).

1. A SERRA

A Serra, «que lembra montículos de toupeira ou tendas de um campo de nómadas» no dizer de Feio (1952, p. 83), é a unidade mais bem delimitada e ocupa 45% da área do concelho. Deve a sua homogeneidade à ero-são incessante de rios e barrancos (designação regional de cursos de água curtos e encaixados), que, aproxi-madamente nos últimos 2 milhões de anos (Ma), têm desgastado as rochas impermeáveis.

A Serra algarvia, que no território de Loulé atinge 588 metros, no vértice geodésico de Pelados, é um território de fortes declives, cujo limite é eminente-mente morfológico, ou por outras palavras, não é um simples contacto entre rochas de natureza e idade distintas, mas sim entre um relevo muito dissecado pela rede hidrográfica e um relevo de planalto (o bar-rocal; fig. 1). É essencialmente constituída por xistos e grauvaques (turbiditos paleozóicos) do denomi-nado Maciço Antigo ou Maciço Hespérico, com mais de 300 Ma, mas onde se intercalaram, no seu bordo meridional, rochas mais recentes cerca de 100 Ma (o denominado «Grés» de Silves, de idade triásica). Estas últimas são detríticas e mais porosas, presa fácil da erosão fluvial, dando origem a depressões alongadas e estreitas no seio da Serra, como a que se estende de Assumadas a Freixo Seco (fig. 1).

O limite deste território é complexo, sinuoso, resul-tante da combinação quer dos esforços tectónicos a que foi sujeito quer da diferente resistência das ro-chas à erosão (especialmente fluvial).

O clima mediterrâneo, marcado pela secura estival, pode ter, ainda que de forma irregular, períodos de fortes precipitações, que animam os fundos de vale (frequentemente secos) com caudais consideráveis. Em todo o Algarve, entre os anos mais chuvosos e os mais secos chega a haver um coeficiente de flutuação de 100 (Ramos, 2005), o que significa que o caudal pode ser 100 vezes superior num ano húmido.

A posição sobranceira do território serrano faz dele uma presa fácil da erosão hídrica, destruindo os solos peliculares e tornando este território, onde se prati-cou a agricultura de sequeiro, de subsistência, apto para a ocupação florestal. O sobreiro, pela cortiça de alta qualidade que fornece, constitui um recurso importante da Serra. A silvo-pastorícia é, ainda hoje, uma importante atividade na Serra algarvia.

Nos terrenos da Serra, de difícil acesso e com parcos recursos naturais, a população é escassa e aglomerada em pequenos núcleos, à semelhança do que se verifica há séculos.

TERRITÓRIOS

DE LOULÉ

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TERRITÓRIOS DE LOULÉ 51

Fig. 1 – Os territórios de Loulé: Serra, Barrocal e Litoral. A variação do tom de cinzento evidencia a maior ou menor concentração de curvas de nível que, por sua vez, demonstram um relevo mais ou menos acidentado. A – Assumadas; Al – Algibre; CC – Campina de Cima; CV – Cerro da Vila; FN – Forte Novo; FS –Freixo Seco; G – Garrão; NB – Nave do Barão; NC – Nave dos Cordeiros; Q – Quarteira; RP – Rocha da Pena; S – Salir; VM – Vilamoura.

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2. O BARROCAL

O Barrocal, que constitui 40% do concelho, é um ter-ritório bem delimitado pela Serra, a norte, mas cujo limite meridional nem sempre é fácil de definir. A sua constituição geológica é muito distinta. É constituído predominantemente por calcários, com intercalações detríticas, com idades compreendidas entre cerca de 200 Ma e 72 Ma, da Orla Sedimentar Meridional, que se dispõem em estrutura monoclinal com pen-dor para sul. No contacto com a Serra, encontram-se ainda pelitos e rochas vulcânicas (Complexo Margo- -Carbonatado-Evaporítico de Silves e Complexo Vulcano Sedimentar, do Triásico e Jurássico inferior), testemu-nhos da complexidade tectónica que afetou o contac-to destas duas unidade morfo-estruturais – o Maciço Antigo e a Orla Sedimentar. A disposição das rochas, em bandas sensivelmente E-W, e a alternância de cal-cários, mais ou menos margosos, e dolomitos (jurássi-cos), rochas com diferente resistência à erosão física e química, origina bandas de relevos dispostos, grosso

modo, E-W. Estes relevos têm o topo aplanado, cuja

altitude diminui suavemente para sul, mais bem con-servado nos calcários e dolomitos, como sucede em Rocha da Pena (480 m; fig. 1), nas proximidades da Serra. Trata-se de elementos de um planalto que foi dissecado no passado pela rede hidrográfica que se instalou em rochas mais margosas ou mais fraturadas por acidentes tectónicos.

Não pode deixar de referir-se os dois grandes aci-dentes tectónicos, dispostos também sensivelmente E-W: a flexura de Sagres – Algoz (flexura de Algibre) e a flexura de Albufeira – Guilhim – Luz de Tavira (Oliveira, 1982 e 1984). Estes dois grandes acidentes e o seu rejogo tectónico são responsáveis pelo aspeto ban-deado da litologia e do relevo destes territórios.

A natureza predominantemente calcária das rochas deste território confere-lhe ainda um cariz particular, resultado da dissolução do carbonato de cálcio que constitui as rochas e que é exportado pela água sob a forma de bicarbonato. O calcário é então corroído, podendo gerar apenas superfícies ruiniformes – os lapiás, ou depressões mais ou menos extensas – dolinas ou polje –, como a Nave do Barão, este último orientado por uma falha, e a Nave dos Cordeiros (fig. 1 e 2). Existe ainda uma outra consequência da descarbonatação do calcário: a formação de buracos cársicos – os algares (designados regionalmente por algarrões), onde a cir-culação de água superficial se perde. Hoje quase não existe circulação superficial da água, destacando-se

apenas as Ribeiras de Carcavai e de Algibre, na metade meridional deste território (fig. 2). São vários os cursos de água superficiais que se perdem nos algares presen-tes nas dolinas, gerando padrões de drenagem típicos das áreas cársicas (desorganizado e centrípeto; fig. 2).

As rochas do substrato de natureza margosa e de-trítica a que se deve adicionar a terra rossa (argila de descalcificação do calcário) constituem bons solos para a prática agrícola, nomeadamente a produção de citrinos, primores e hortícolas.

No Barrocal, merece ainda referência, pelos recursos que proporciona ao concelho, a presença de sal-gema, que parece já ser explorado há 2000 anos (Bernardes, 2015). Em Campina de Cima existe a única mina de sal-gema do Algarve, em laboração desde 1965, com a extração de aproximadamente 100 mil toneladas/ ano (17% da produção do país; LNEG, 2010). A ex-ploração faz-se entre 250 e 300 metros de profun-didade e constitui uma importante atração do con-celho, ainda insuficientemente explorada. Segundo Manuppela (1988) e Terrinha (1989), trata-se de um domo salino que ascendeu preferencialmente ao longo das falhas de direção E-W.

Nesta unidade podem encontrar-se dois territórios de hierarquia inferior: a depressão marginal, desen-volvida nos «Grés» de Silves e os planaltos calcários. O critério para esta subdivisão reside não só na di-ferente natureza das rochas em que o relevo está moldado, mas também na diferente funcionalidade social e económica que exibem.

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TERRITÓRIOS DE LOULÉ 53 Fig. 2 – A rede hidrográfica nos territórios de Loulé. Ra – Ribeira de Algibre; Ral – Ribeira de Almargem; Rc – Ribeira de Carcavai; Rq – Ribeira da Quarteira; Vt – Vale Tesnado.

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2.1. A DEPRESSÃO MARGINAL

A depressão marginal é uma forma de relevo alongada que bordeja a Serra, dominada por esta e pelos pla-naltos calcários. A sua constituição detrítica («Grés» de Silves) e rica em nutrientes permitiu o desenvol-vimento de bons solos que proporcionam a prática de uma agricultura rentável e onde se situam os mais importantes pomares, especialmente de citrinos, culturas de primores e hortícolas.

Salir constitui um exemplo de uma povoação num local de fronteira entre a serra e os planaltos calcários, que aproveitava os recursos de ambos (fig. 1). Da Serra aproveitava frutos silvestres, os matos e charnecas para o pastoreio, mas também a água que dela provém, ou extraída dos aquíferos, como testemunham engenhos de tradição muçulmana em Salir (Catarino, 1997/98). Do Barrocal calcário aproveitava sobretudo a rocha para a extração de cal, como atestam os fornos de cal de tradição romana.

Nesta subunidade são também conhecidas diversas minas de cobre, hoje inexploradas, mas cuja fundição encontrada no Castelo de Salir, atribuída ao Calcolítico final (Catarino, 1997/98), é disso testemunho.

2.2. OS PLANALTOS CALCÁRIOS

Esta subunidade é formada por um conjunto de ele-mentos planos que parecem constituir uma extensa superfície de aplanamento, ainda reconhecida na Ser-ra, levemente inclinada para sul. No Barrocal, estes elementos do planalto estão mais bem conservados próximos da depressão periférica, de que a Rocha da Pena (477 m) constitui um exemplo. Este elemento de planalto é uma forma de relevo desenvolvida em rochas com uma estrutura em sinclinal aberto, indi-vidualizada por escarpas de falha bem conservadas, e onde se reconhecem formas cársicas – dolinas e al-garrões (fig. 1). Constitui hoje 637 ha de Paisagem Protegida (DL n.º 142/2008 de 24 de junho).

A rocha calcária é também explorada em extensas pedreiras a ocidente de Loulé. Segundo a CIMPOR (2012), o centro de produção cobre uma área total de 221 ha, dos quais 120 ha correspondem à pe-dreira principal que tem capacidade licenciada para a produção de 750 000 toneladas/ano de cimento. Apesar de a empresa afirmar aplicar as boas práticas de gestão ambiental, as pedreiras constituem feridas na paisagem do Barrocal.

Neste relevo ondulado dos planaltos calcários alternam matos mediterrâneos nos topos e, nas baixas, a agricultura resiste à ocupação humana crescente. É ainda possível encontrar povoamentos mistos de amendoeira, figueira, oliveira e alfarrobei-ra, que constituem o sistema agrário tradicional em terrenos calcários, que após declínio, se encontram hoje em reconversão (PROTALGARVE, 2007).

3. O LITORAL

A faixa litoral corresponde a 15% do concelho de Loulé. O seu relevo é mais regular e marcado por uma su-perfície suavemente inclinada para o mar – a denomi-nada plataforma litoral. Esta superfície é talhada em materiais cretácicos (de litologia variada, de calcários, margas e arenitos), parcialmente cobertos por mate-riais detríticos quaternários (Plistocénico). Esta área sempre atraiu população, primeiro pelos seus recur-sos, nomeadamente os provenientes do mar, e mais recentemente pelo gosto do turismo de sol e lazer, que promoveu a construção de aldeamentos turísti-cos, como Vilamoura, Vale do Lobo e Vale Garrão, ou pela densificação urbana mal ordenada de pequenos núcleos, como a Quarteira. Esta unidade modificou-se muito por razões antrópicas, com a implantação, não só de numerosas infraestruturas turísticas, mas tam-bém por razões naturais, mais ou menos influenciadas pelo uso do território. Essas modificações traduziram-se sobretudo nas características dos fundos de vale e no recuo da linha de costa.

Os vales, apesar de pouco encaixados, tinham fun-dos largos e de fraco declive longitudinal. Os cur-sos de água não tinham capacidade permanente de romper as barreiras arenosas depositadas pelo mar na sua foz. Neste ambiente mediterrânico em que as chuvas são escassas, mas quando ocorrem são abundantes e em curtos períodos de tempo, os rios ativam-se nestes episódios de chuvas intensas e apresentam um escoamento de cariz torrencial. Esse escoamento, com grande capacidade de transporte, trazia até ao sector jusante dos rios grande quanti-dade de material que se depositava a montante da barreira arenosa da praia. Este fenómeno foi produ-zindo, ao longo do tempo, o assoreamento progres-sivo dos fundos de vale.

Este assoreamento também afetou os estuários, como se verifica ainda a oriente de Quarteira, onde o mar só entrava em épocas de galgamento oceânico. Existia então na foz das ribeiras um ambiente de sapal.

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É neste ambiente que se encontra o complexo romano de Cerro da Vila (séc. i), cartografado nos

mapas topográficos do século passado (folha n.º 606 de Loulé, de 1951) como uma área entre a Quinta de S. Romão e a Ribeira de Vale Tesnado, afluente da Ribeira da Quarteira, onde existiu e funcionou um porto du-rante cerca de 1000 anos, de acordo com Matos (1996, p. 25). É certo que o assoreamento não era tão intenso na altura em que este complexo funcionava, uma vez que os restos da estrutura portuária se situam a cerca de 500 metros para o interior da atual linha de costa artificializada. A irregularidade do regime pluviomé-trico conduziu também à construção pelos romanos da barragem de Vale do Tesnado, cerca de 1,5 km a NE de Cerro da Vila (fig. 2), com «um conjunto complexo de canalizações […] com muros de suporte e canais de escoamento» (Matos, 1996, p. 26), mais tarde iden-tificadas e tipificadas por Quintela et al. (1988). Esta barragem fica a jusante de um aquífero constituído por calcários e calcários dolomíticos (no Barrocal), que jun-tamente com as águas fornecidas pelo aquífero poroso de Quarteira abasteciam este complexo romano.

Hoje a rede hidrográfica original está irreconhecível por ter sido canalizada em valas ao ar livre, como se ve-rifica a ocidente de Vilamoura, ou subterraneamente, subsistindo ainda lagoas mais ou menos artificializadas. No que respeita à linha de costa, a sua evolução natural é de recuo. O aquecimento do Planeta tem vindo a ocorrer desde o último máximo glaciário, há cerca de 18 000 anos, e o aquecimento atual é um episódio marcante nesta evolução. Este fenómeno promove a expansão térmica do oceano e a subida do nível do mar. A linha de costa atual é parcialmente artificializada por diques e esporões, mas, nas áreas naturais, os materiais cortados em arriba são pouco resistentes e presa fácil da abrasão marinha.

Não é, por isso, de estranhar, as muitas referências a vestígios arqueológicos submersos. Paço e Farrajota (1966) admitiam a possível existência de ruínas de um povoado em frente de Quarteira. Varela Gomes et al. (2008), a propósito de Loulé Velho (Quarteira), dão testemunho de uma villa do Período Romano Re-publicano e Alto Imperial ligada à indústria conserveira de peixe e moluscos marinhos, vestígios de uma ba-sílica paleocristã (desaparecida em 1997), a ociden-te da foz da Ribeira de Carcavai (fig. 2), cujas datações de valvas de amêijoas indicaram idades 2100 ± 70 BP (data com correção do efeito reservatório oceânico). É conhecido o recuo da linha de costa em Forte Novo (o forte hoje está testemunhado apenas na toponímia),

cujos restos eram ainda visíveis na segunda metade do século passado. Também aí foi reconhecido um sítio neolítico na praia (Rocha, 2004), numa altura em que, segundo S. Teixeira (1999 e 2000, citado em Rocha, 2004), a linha de costa se situaria cerca de um quilómetro para o largo.

São muitos os autores que se têm debruçado sobre o recuo da linha de costa no concelho de Loulé (por exemplo, Correia et al., 1994; Ramos-Pereira, 1996; Marques, 1997; Oliveira et al., 2008). Da investiga-ção desenvolvida pode-se concluir que (i) em regime natural, até à década de 1970 (não artificializado) a linha de costa teve um recuo médio que variou, en-tre 0,2 m/ano e 0,8 m/ano; (ii) enen-tre 1991 e 2001, o recuo foi de 22,7 m em Forte Novo, a uma taxa de 2,27 m/ano, e em Garrão a 1 m/ano. Estes dados mos-tram que não se pode generalizar um valor para toda a extensão da linha de costa e que desde que esta começou a ser artificializada o recuo é muito mais rápido. O conhecimento que se possui da evolução climática do Planeta mostra que houve pequenas flutuações, pelo que o nível do mar não terá subido sempre ao mesmo ritmo. Porém, um ritmo de subida a uma taxa média de 0,35 m/ano (ainda que muito impreciso), em regime natural, colocaria a linha de costa, há 2000 anos, a cerca de 700 m largo da atual.

O concelho de Loulé, extenso e com disposição meridiana, espelha a diversidade dos territórios algarvios, dos diferentes ritmos evolutivos naturais e socioeconómicos.

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