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Nível de atividade física e tempo de tela em adolescentes da rede pública de ensino.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

GABRIEL SOARES PICHINI

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO DE TELA DE ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

NATAL/RN 2019

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GABRIEL SOARES PICHINI

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TEMPO DE TELA DE ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO

Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado ao Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito final para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas

NATAL/RN 2019.

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências da Saúde - CCS Pichini, Gabriel Soares.

Nível de atividade física e tempo de tela de adolescentes da rede pública de ensino / Gabriel Soares Pichini. - Natal, 2019.

24f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de

Ciências da Saúde, Departamento de Educação Física. Natal, RN, 2019.

Orientador: Paulo Moreira Silva Dantas. Coorientadora: Isis Kelly dos Santos.

1. Exercício - Adolescentes - TCC. 2. Atividade física - TCC. 3. Tempo de tela - TCC. I. Dantas, Paulo Moreira Silva. II.

Santos, Isis Kelly dos. III. Título.

RN/UF/BS-CCS CDU 796-053.6 Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263

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AGRADECIMENTOS

De fato, sinto-me uma pessoa privilegiada por tudo que vi, vivi e sei que ainda vou viver, tanto nesse curso, como na minha jornada profissional.

Portanto, quero agradecer as pessoas que estiveram em meu caminho durante os quatros anos de curso e de certa forma contribuíram para esse momento. Primeiro, quero agradecer aos meus pais que me incentivaram desde sempre, inclusive, quando quis mudar de curso. Isso foi muito importante para mim. Espero um dia poder ser metade das pessoas que vocês são. Pais atenciosos, presentes e que lutam por mim. Amo vocês incondicionalmente.

Logo após, agradeço a minha namorada, Gabriela, pelo convívio diário, se não fisicamente, de alma, sempre. Obrigado pelo apoio e por estar comigo em todos os momentos nessa empreitada. Saiba que o nosso amor me motiva diariamente.

Continuando, agradeço meus amigos de curso, em especial o pessoal da Panela. Danrley, Joãozin, Jean, Lucas e o casal que todos amam, João Leandro e Jullya, vocês todos foram essenciais para a minha continuidade no curso. Ademais, um abraço fraternal em todos da turma do “Suvaco Azul”, pessoas que aprendi a conviver, amar e respeitar nesse dia a dia. Maurílio, Raul, Hulk, Marcão, David, Diogo e todos os outros, vocês também fazem parte disso.

Quero agradecer a base de pesquisa AFISA, na figura do professor Paulo, por fazer de tudo para que eu continuasse esse ano, como bolsista, e me apoiando sempre no dever acadêmico e incentivo a pesquisa. Em especial, agradeço a Isis por ter me mostrado uma nova forma de enxergar o curso, me indicando novos horizontes e me ajudando a ser quem sou hoje. Obrigado por toda a paciência e dedicação a pesquisa. Você é incrível! Não menos importante, agradeço a meu amigo Carlindo por ter dividido essa caminhada na pesquisa e junto da turma, você também foi muito importante para mim meu querido. Um abraço especial também para um cara sensacional que conheci esse ano, grande Phelipe Wilde.

Agradeço aos professores que me acompanharam durante o curso, sendo uma boa parte de grande valia para minha formação profissional. Em especial, agradecer a professora Renata por ter me auxiliado e ensinado nas atividades do

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PIBID, bem como professora Regina, por ter me apoiado e acolhido no Berillo Wanderley.

Finalizo agradecendo a meus grandes amigos, que em suma, convivem comigo há vários anos e que, mesmo não conversando incessantemente a respeito da graduação, me davam apoio mesmo sem saber. Pedro, Woly, Kainã, Kana, galera do Praçaí e do CDM, amo vocês demais.

Se por ventura, esqueci alguém, peço perdão. Mas saibam que todos vocês que passaram pela minha história estarão guardados em meu coração.

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RESUMO

OBJETIVO: verificar diferença entre o tempo de tela e nível de atividade física de adolescentes de ambos os sexos da rede pública de ensino.

MÉTODOS: a amostra foi composta por 118 estudantes do Ensino Médio (escolas públicas), com idade entre 12 e 19 anos, em Natal, RN. O nível de atividade física foi mensurado através do questionário PAQ-A, no qual indica uma escala de “fisicamente ativo” de 1 a 5, e o tempo de tela através de anamnese preenchida por auto relato, sendo analisados os tempos gastos nas redes sociais, TV e videogame. RESULTADOS: houve prevalência de meninos nesse estudo. Os jovens do sexo masculino foram mais ativos fisicamente do que o sexo feminino, indicando uma média de 2.32 (0.68) vs. 2.04 (0.67). Os adolescentes do estudo tiveram tempo de tela bem maior com relação ao adequado para a faixa etária, onde as meninas demonstraram utilizar por mais tempo as redes sociais, enquanto que os meninos, o videogame, computador e televisão. Além disso, 52% dos alunos relataram participar assiduamente da Educação Física, tendo os meninos com maior participação que as meninas.

CONCLUSÃO: a utilização das ferramentas tecnológicas no dia a dia dos adolescentes é feita de maneira exagerada,, no qual foge dos parâmetros recomendados e que gera, assim, um nível de atividade física muito baixa. Além disso, a diferença entre os sexos deve ser repensada pelos adolescentes, pelos profissionais do âmbito escolar e principalmente pelo professor de Educação Física.

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ABSTRACT

OBJECTIVE: To verify the difference between screen time and physical activity level of adolescents of both sexes from public schools.

METHODS: The sample consisted of 118 high school students (public schools), aged 12-19 years, in Natal, RN. The level of physical activity was measured by the PAQ-A questionnaire, which indicates a scale of “physically active” from 1 to 5, and the screen time through anamnesis filled out by self-report, being analyzed the time spent on social networks, TV and video game.

RESULTS: There was a prevalence of boys in this study. Young males were more physically active than females, indicating an average of 2.32 (0.68) vs. 2.04 (0.67). The adolescents in the study had much longer screen time compared to the age-appropriate screen, where girls demonstrated to use social networks for a longer time, while boys, video games, computers and television. In addition, 52% of the students reported assiduous participation in Physical Education, with boys with greater participation than girls.

CONCLUSION: the use of technological tools in the daily life of adolescents is exaggerated, in which it deviates from the recommended parameters and thus generates a very low level of physical activity. In addition, the difference between the sexes must be rethought by adolescents, school professionals and especially the Physical Education teacher.

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SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO ……….. 8 2 – MÉTODOS ... 10 3 – ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 11 4 – RESULTADOS ... 11 5 – DISCUSSÕES ... 14 6 – CONCLUSÃO ... 18 7 – REFERÊNCIAS ... 18 8 – ANEXOS ... 21

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8 1. INTRODUÇÃO

Com o passar do tempo e o desenvolver de novas tecnologias, a globalização e a intensificação da urbanização acabaram por estabelecer alguns novos paradigmas diante do cenário atual. Hoje em dia, isto parece estar associado à limitação de práticas de atividades fora de casa, fazendo com que a modernização destas tecnologias e o acesso às mesmas favoreçam a modificação dos hábitos de vida, principalmente de crianças e adolescentes, introduzindo-se assim um estilo de vida sedentário (Dias et al, 2014; Oliveira et al, 2016).

Tais comportamentos sedentários, caracterizados pelo envolvimento de atividades com pouco gasto energético, são representados, por exemplo, através do uso de videogames, celulares, computadores ou televisão. A disponibilidade destes acessórios traçam um indicativo perigoso à sociedade, pois estas tecnologias fazem com que as pessoas sentem-se por muito mais tempo e que permaneçam assim, o que provavelmente não mudará, já que o avanço tecnológico é iminente e ocorre a cada segundo.

Além disso, a permanência desse comportamento está associado a outros comportamentos prejudiciais a saúde de crianças e adolescentes, como a experimentação de bebidas alcoólicas e do tabagismo, assim como está ligado ao aumento da composição corporal, à baixa autoestima, redução no desempenho escolar desta faixa etária, mudança de comportamento, alterações no sono, nas relações interpessoais e no aumento da agressividade (Dias et al, 2014; Friedrich et al, 2014; Oliveira et al, 2016).

Enquanto que a Academia Americana de Pediatria (2013) recomenda que crianças e adolescentes limitem o tempo total de entretenimento baseado em telas há no máximo duas horas por dia, o IBGE, através da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, mostrou que embora o tempo de televisão tenha diminuído na última década, este é compensado pelo tempo gasto com outros dispositivos como os smarthphones e tablets, e ainda assim, 57,6% de adolescentes de 13 a 15 anos e 47,7% de 16 a 17 anos costumam assistir mais de duas horas de televisão semanalmente. Este número ainda é relativamente maior entre os alunos da escola pública, com 61,2%, bem como 52,75% e 53,3% dos escolares, de 13 a

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9 15 e 16 a 17 anos, respectivamente, costumam realizar atividades sentadas por mais de três horas.

Nesse sentido, torna-se necessário a inserção de novas estratégias focadas em auxiliar uma mudança do estilo de vida a partir da diminuição do tempo diário gasto em comportamentos sedentários e principalmente a realização de atividades físicas. Esses programas de intervenção representam a possibilidade de promoção da saúde e proteção contra a obesidade e outras patologias, devendo ser aplicados a partir da ascensão de políticas públicas, como também pela própria escola, já que o ambiente escolar é um importante espaço para a promoção de práticas educativas e de motivação para os indivíduos, a ponto de adotarem hábitos saudáveis para a vida adulta (Friedrich et al, 2014; King et al, 2018).

Os benefícios proporcionados pela prática regular de atividade física na infância e adolescência são importantes para o processo biológico de crescimento e desenvolvimento humano, incrementando a função cardiovascular, metabólica e músculo-esquelética, além de ser muito importante no combate as doenças crônicas, como osteoporose, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e auxiliando ainda no controle e redução da adiposidade corporal (Ceschini et al, 2009, Booth, 2012).

É indicado, portanto, que adolescentes devem realizar sessenta minutos ou mais de atividade física moderada a vigorosa semanalmente, podendo ser praticadas na escola, principalmente a partir das aulas de Educação Física, no lazer ou em outros espaços, com o intuito de que se diminua o tempo na frente das telas, focando em estratégias que priorizem tanto a atividade física quanto a educação nutricional.

Dessa forma, o objetivo deste presente estudo é verificar se existe diferença entre o tempo de tela e o nível de atividade física de adolescentes de ambos os sexos da rede pública de ensino.

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10 2. MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal de caráter quantitativo. A coleta de dados ocorreu na Escola Estadual Berilo Wanderley e na Escola Estadual Professor Antônio Pinto de Medeiros. Os alunos foram convidados para participar do estudo e informados a respeito da assinatura do Termo de Assentimento Livre Esclarecido por partes dos pais ou responsáveis (TALE) e o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). Para compor a amostra, os participantes que manifestaram interesse em participar deveriam se adequar aos critérios de inclusão, tais quais, ter idade entre doze e dezenove anos completos, estar matriculados regularmente nas escolas descritas acima e ser de ambos os sexos. Como critério de exclusão não poderiam ultrapassar esta idade estabelecida ou estar matriculados em outra escola. Não foram realizados testes estatísticos para calcular o tamanho da amostra.

A amostra foi composta por 132 adolescentes, no entanto, 1 não estava dentro da faixa etária estabelecida e 13 não preencheram completamente os questionários, tornando-se assim, inelegíveis para o processo. Dessa forma, 118 adolescentes compuseram a amostra final, sendo estes, 55 do sexo feminino e 63 do masculino, com uma média de idade de 16.24 (1.68) anos e que cursavam entre o 7º ano do Ensino Fundamental II até o 3º ano do Ensino Médio.

Aplicou-se aos participantes uma anamnese que consistia em um auto relato de informações como: idade, sexo, uso de celular e tempo fazendo uso das redes sociais, sobre o uso de computador ou o videogame, definido assim, essas informações, como tempo de tela. De acordo com a literatura, o tempo de tela é observado a partir de auto relato e nos indica que um tempo maior que 2 horas ao dia pode ser classificado como comportamento sedentário.

Em seguida, para analisar o nível de atividade física, foi aplicado o questionário intitulado Physical Activity Questionnaire for Adolescents (PAC-A), criado por Kowalski et al (1997) e validado, no Brasil, por Guedes e Ribeiro (2015), no qual é direcionado para adolescentes e é constituído por 8 questões que contemplam interrogações vinculadas ao ambiente escolar, aos horários após a escola, durante o horário do almoço, como também no tempo de lazer durante e aos fins de semana, permitindo que se aponte um escore equivalente ao nível de

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11 atividade física a partir do relato de atividades dos últimos 7 dias, computado mediante média aritmética das pontuações atribuídas a cada questão.

3. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os dados foram expressos de forma descritiva por meio de frequências, média, mediana e desvio padrão ou percentis. A normalidade dos dados foi verificada através do teste de Kolmogorov smirnov. Para realizar a comparação das variáveis continuas entre os sexos foi utilizado o teste T para amostra independentes (distribuição normal) ou pelo teste U de Mann-Whitney (distribuição assimétrica). Para todos os teste o nível de significância estabelecido foi de 5%. Utilizou-se o software SPSS versão português.

4. RESULTADOS

Neste estudo, houve predomínio de participantes do sexo masculino, indicando 53,39% desse público, perante os 46,61% do sexo feminino. Dessa amostra, 34 possuíam, no momento da aplicação, 15 anos ou menos, enquanto que 84 tinham entre 16 e 19 anos. A grande maioria estava matriculada no Ensino Médio e apenas 15 encontravam-se no Ensino Fundamental (tabela 1).

Tabela 1. Características demográficas e comportamental dos adolescentes entre os sexos. Variáveis Feminino (n = 55) Masculino (n=63) N % N % Idade <15 anos 15 27 19 30 16-17 anos 25 46 32 51 18-19 anos 15 27 12 19 Escolaridade Ensino Fundamental II 6 11 9 14 Ensino médio 49 89 54 86 Uso de celular Sim 49 89 48 76 Não 6 11 15 24

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12 Uso de rede sociais

Sim 54 98 58 92

Não 1 2 4 8

Tempo navegando nas rede sociais (h)

Não contabiliza 3 5 10 16 <1h 3 5 9 14 >1 – 3h 10 18 14 22 >3 – 6h 14 26 16 25 >6 – 10h 5 9 6 10 > 10h 20 37 8 13

Prática de atividade física nas aulas de EF Não faço 2 4 - Quase nunca 15 28 5 8 Às vezes 14 25 20 32 Frequentemente 13 23 18 29 Sempre 11 20 20 31

H= horas EF= educação física;

O auto relato dos alunos indicou que 97 deles possuíam celular e que 112 usufruíam de redes sociais, ao mesmo tempo em que 21 não tinham tal aparelho e apenas 5 não faziam proveito de nenhuma rede. Além disso, dos 112 participantes que relataram usar essas ferramentas, apenas 12 informaram que navegavam nas redes sociais por menos de 1 hora ao dia e 93 comunicaram utilizar mais que isso diariamente.

Também se encontrou que 52% dos alunos que participaram da pesquisa expressaram participar “frequentemente” ou “sempre” das aulas de Educação Física, no qual apenas 43% das meninas se mostraram ativas no dia a dia da matéria, enquanto que os meninos tiveram um índice de 60% de participação assídua. Ao mesmo tempo, 32% das meninas explicitaram participar “nunca” ou “quase nunca” das aulas, de maneira diferente dos meninos que apenas 8% alegaram participar “quase nunca”.

Na tabela 2, após análise, verificou-se que os adolescentes a qual responderam o questionário tinham um tempo de tela, durante a semana, bem mais acentuado do que o recomendado. Nesse sentido, as meninas demonstraram utilizar por um maior período de tempo as redes sociais comparados aos meninos. No entanto, os alunos do sexo masculino indicaram passar excessivas horas no computador, televisão e videogame.

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13 Tabela 2. Tempo de tela e nível de atividade física de adolescentes entre os sexos durante um dia na semana.

Variáveis Feminino

(n= 55)

Masculino

(n= 63) p (valor) Tempo de tela (h)

Uso de computador 2h39min (00-1h) 3h40min (00-2h30min) 0.23a

Uso de vídeo game 2h36min (00-00) 3h48min (00-4h) 0.003a

Uso de televisão 2h06min (1h-4h) 3h11min (1h-5h) 0.21a

Uso de rede sociais 4h48min (2h50min-10h) 4h23min (1h-5h40min) 0.001a a= Teste U de Mann Whitney; p<0.05; MD= média; DP= desvio padrão; Mediana (25 – 75 percentil) h=horas

A tabela 3 informa o tempo de tela dos adolescentes durante o final de semana e acaba por transparecer que houve aumento em diversas variáveis. Primeiro, o tempo em que permaneciam nas redes sociais aumentou em ambos os sexos. Os meninos ainda tiveram um acréscimo no tempo de uso do videogame de cerca de 1 hora e 20 minutos, enquanto que o das meninas aumentou apenas 10 minutos.

Tabela 3. Tempo de tela de adolescentes entre os sexos durante o final de semana.

Variáveis Feminino

(n= 55)

Masculino

(n= 63) p (valor) Tempo de tela (h)

Uso de computador 3h02min(00-00) 3h43min (00-3h) 0.13a

Uso de vídeo game 2h46min (00-1h) 5h06min(00-6h40min) 0.00a

Uso de televisão 3h04min(57min-4h) 4h25min (1h-5h) 0.52a

Uso de rede sociais 5h31min (5h-12h) 4h36min(1h30min-8h40min) 0.00a a= Teste U de Mann Whitney; Mediana (25 – 75 percentil) h=horas; p<0.05

No entanto, ao analisar a figura 1, referente ao nível de atividade física dos escolares durante toda a semana, através do auto relato dos últimos 7 dias, observou-se que a média das meninas foi de 2.04 (0.67) e dos meninos foi 2.32

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14 (0.68), em uma escala que varia de 1 a 5, sendo 1 considerado “baixa atividade física” e 5 como “alta atividade física”.

Figura 1. Score de atividade física entre os sexos.

5. DISCUSSÕES

Nosso estudo identificou que existe diferença, entre os sexos, com relação ao tempo de tela e nível de atividade física, observando que os meninos apesar de consumirem com a mesma proporção algumas tecnologias, acabaram sendo mais ativos fisicamente do que as meninas.

Com o decorrer dos anos a inatividade física passou a ser uma das maiores preocupações do campo da saúde pública, principalmente pelo fato de ser um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. Essa inatividade, associada ao período da adolescência e seus outros fatores de risco, como sobrepeso, obesidade, tabagismo, dietas inadequadas e uso de bebidas alcoólicas, promove um sério risco à saúde (Cheschini et al, 2007).

Mas culin o Fem inin o 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 M é d iap=0.03 Score de Ativida Física

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15 Os motivos para que haja essa falta de atividade física é influenciado por diversos fatores e características individuais, desde motivação e habilidades motoras a outros motivos, como o acesso aos espaços de lazer da cidade, a disponibilidade de tempo, a falta de suporte social, cultural e as barreiras arquitetônicas, bem como características sociodemográficas como a escolaridade, estado civil, o sexo e a idade. Outros fatores que reduzem a qualidade de vida e a promoção de um estilo de vida saudável entre os jovens é a adoção de um comportamento sedentário e ausência nas aulas de Educação Física (Alves et al, 2012), o que entra em consonância com o tempo de tela exacerbado encontrado neste estudo.

O avanço tecnológico vem tomando espaço na sociedade moderna, trazendo consigo adversidades para vida das pessoas, como a geração de comodidade, a qual, por exemplo, acaba substituindo as formas de locomoção, tornando as pessoas dependentes e sedentárias diante dessas tecnologias (Mendes & Cunha, 2013). Dessa forma, esse sedentarismo acabará resultando em um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético dessa população, provocando aumento da obesidade e consequentemente, da predisposição a fatores de riscos cardiovasculares, dentre elas a dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica (Rivera

et al, 2010). Além disso, essa influência negativa que as tecnologias podem

ocasionar nos comportamentos dos adolescentes acaba influenciando também em problemas de socialização, no rendimento escolar, na ansiedade, nos transtornos de sono e alimentação (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016).

Estudos apontam que estudantes apresentam comportamentos sedentários como: assistir televisão por mais de duas horas ao dia durante a semana e com maior prevalência nos finais de semana, assim como usam a internet, na mesma proporção de horas, durante a semana e mais ainda nos finais de semana (Ferreira

et al, 2016; Oliveira et al, 2016).

Dando continuidade, é necessário afirmar ainda que as novas mídias aparecem como algo totalmente presente na vida dos jovens, onde os celulares, as mídias sociais e outros aparatos compõe parte do cotidiano deles. Através dessa intensificação da mídia exige-se que haja um compromisso renovado diariamente pelos pais, professores e a sociedade de forma geral, para que uma “alfabetização midiática” ocorra, a fim de utilizar este recurso de forma pró-social, aprimorando a

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16 saúde, a conexão e conhecimento entre os jovens e estas ferramentas tecnológicas, e não que sejam influenciados negativamente (American Academy Pediatrics, 2013). Nossos achados demonstram que as meninas com idade entre 12 a 19 anos apresentaram ter um menor nível de atividade física quando comparado com os meninos. Esse dado é recorrente na literatura, já que estudos mais antigos relatam este resultado e isso se mantém através de novos artigos sobre o tema (Guedes et

al, 2001; Santos et al, 2014).

Uma das explicações para um maior nível de atividade física do sexo masculino pode ser explicado pelas diferenças biológicas, socioculturais e de gênero, já que são atribuídos a esses adolescentes, desde a infância, papéis sociais que influenciam na atividade física e que são definidos a partir de seus gêneros. Os autores continuam com o exemplo de que culturalmente as meninas são orientadas a se envolver em atividades leves, justificadas pela fragilidade e delicadeza do corpo, enquanto que os meninos são estimulados a participarem de atividades físicas rigorosas, pois apresentam corpos fortes e também prezam pela imagem de maior virilidade (Júnior et al, 2012).

É interessante ressaltar também os achados relacionados à participação nas aulas de Educação Física, já que apenas 52% dos participantes expressaram participar “frequentemente” ou “sempre” das aulas. Nesse sentido, pode-se destacar que o contexto escolar é um ambiente propício para desenvolver aspectos referentes à promoção de saúde e qualidade de vida, onde os educadores devem apropriar-se desses temas e desenvolver estudos sobre esses conteúdos com seus alunos, a fim de estimular a aderência de comportamentos de vida saudáveis. Além disso, a educação como promoção de saúde aparece como alternativa para os professores possibilitarem um entendimento sobre a importância da prática regular de atividade física e seus benefícios para o corpo, bem como seus aspectos relevantes sobre a adoção de hábitos alimentares saudáveis. Como resultado, menos adolescentes ficarão obesos ou desenvolverão doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta, pois adotaram um estilo de vida ativo. (Assis & Santos, 2017)

Outro fator que pôde também ser observado foi o de que houve uma maior resposta positiva nas frequências de participações dos alunos nas aulas de

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17 Educação Física na escola Berillo Wanderley, em que é beneficiada pelo Programa de Residência Pedagógica, no qual faz parte e integra a Política Nacional de Formação de Professores. Este programa tem como objetivo promover a imersão do licenciando na escola de educação básica e contemplar a regência em sala de aula e a intervenção pedagógica a partir do acompanhamento de um professor com experiência na área de ensino (CAPES, 2018). Dessa forma, a Residência Pedagógica compõe uma política que visa contribuir com a formação de futuros docentes, gerando um diálogo mais participativo entre as pessoas que compõe o ambiente escolar e destacando a escola como um espaço formativo, no qual possa se aplicar diversas estratégias inovadoras de ensino (Clímaco & Neves, 2012).

Possuir essas estratégias de ensino atreladas as práticas pedagógicas é importante para que se atraia o público adolescente nas aulas de Educação Física, já que nessa faixa etária eles demonstram uma constante desmotivação. No Ensino Médio irão se caracterizar dois tipos de alunos, os que vão se identificar com o esforço metódico da prática esportiva formal e os que vão perceber na Educação Física sentidos vinculados ao lazer e bem estar. Com isso, a apresentação de características próprias e inovadoras que tenham a finalidade de integrar o aluno na cultura corporal do movimento e que façam com que ele se identifique por meio das práticas tenderá a atrair uma maior gama de participantes nas aulas (Betti & Zuliani, 2002).

Cabe ainda relatar a importância de se utilizar as ferramentas tecnológicas nas aulas de Educação Física em prol da saúde, propiciando mais qualidade e prazer no processo de ensino/aprendizagem. Souza (2012, apud Garcia & Lima, 2016) descreveu que a produção digital faz com que os alunos trabalhem em grupos e que podem ser usados diversos aplicativos como estratégia de ensino e ressignificação do uso dessas ferramentas, como por exemplo, atividades que tenham prevalência relacionada à saúde, levando o aluno a ter autonomia e que assim seja capaz de realizar atividades corporais fora da escola.

O presente estudo teve como limitações a falta de um acompanhamento mais detalhado no nível de atividade física dos adolescentes, sendo este, apenas por auto relato, bem como a falta de um ambiente mais controlado de aplicação dos

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18 questionários. Futuros estudos podem utilizar acelerômetros como forma de determinar de maneira mais fiel o nível de atividade física dos adolescentes.

6. CONCLUSÃO

Pode-se concluir através do estudo que a utilização das ferramentas tecnológicas no dia a dia dos adolescentes é feita de maneira exagerada, no qual foge dos parâmetros recomendados e que gera, assim, um nível de atividade física muito baixa para o que é requerido a essa faixa etária. Ademais, pôde-se perceber a discrepância do nível de atividade física entre os sexos e que é sustentado pela literatura. Cabe uma maior conscientização por parte desse público para que se mudem tais hábitos, já que estes comportamentos influenciam diretamente na vida adulta, além disso, também é responsabilidade dos profissionais envolvidos no ambiente escolar, principalmente o profissional de Educação Física, fazer com que os alunos compreendam a importância da atividade física e seus benefícios, assim como os malefícios do sedentarismo, em suas aulas.

7. REFERÊNCIAS

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Práticas de esporte e atividade física), 2015; ISBN 978-85-240-4414-4.

JÚNIOR, J. et al. Prática de atividade física e fatores associados em adolescentes no Nordeste do Brasil. Ver Saúde Pública, 2012; 46(3): 505-15.

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(22)

21 MENDES, C. M. L. & CUNHA, R. C. L. As novas tecnologias e suas influências na prática de atividade física e no sedentarismo.Revista Interface: Saúde, Humanas e Tecnologia, 2013; ano 1, v.1(3).

OLIVEIRA, J. et al. ERICA: uso de telas e consumo de refeições e petiscos por adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, 2016; 50(supl 1):7s.

RIVERA, I. et al. Atividade física, horas de assistência à TV e composição corporal em crianças e adolescentes. Arq Bras Cardiol, 2010; 95(2): 159-165.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Saúde de crianças e adolescentes na Era Digital, 2016; 1.

8. ANEXOS

ANAMNESE Nome:

Data de Nascimento: Idade:

( ) Feminino ( ) Masculino Você estuda em qual série?

Você tem celular? ( ) SIM ( ) NÃO Você tem redes sociais? Ex. facebook,

instagram, twitter, etc.

( ) SIM ( ) NÃO Quantas horas por dia você fica usando

seu celular nas redes sociais?

Horas: _______ Minutos:_______ Quantas horas por dia você fica usado

seu celular nas redes sociais nos finais de semana (sábado e domingo)?

Horas: _______ Minutos:_______

Quantas horas por dia você ASSISTE TV nos dias de aula (2º a 6º feira)?

Horas: _______ Minutos:_______ Quantas horas por dia você ASSISTE TV nos

finais de semana (sábado e domingo)?

(23)

22 Quantas horas por dia você USA

COMPUTADOR nos dias de aula (2º a 6º feira)?

Horas: _______ Minutos:_______

Quantas horas por dia você USA COMPUTADOR nos finais de semana (sábado e domingo)?

Horas: _______ Minutos:_______

Quantas horas por dia você JOGA VIDEOGAME nos dias de aula (2º a 6º feira)? (Considere somente aqueles jogos em que você fica sentado).

Horas: _______ Minutos:_______

Quantas horas por dia você JOGA VIDEOGAME nos finais de semana (sábado e domingo)? Considere somente aqueles jogos em que você fica sentado).

(Horas: _______ Minutos:_______

Questionário de Atividade Física para Adolescentes (PAC-A)

Estamos tentando descobrir seu nível de atividade física nos últimos 7 dias (última semana). Isso inclui esportes ou dança que façam vocês suarem ou cansarem as pernas ou jogos que fazem vocês respirarem com dificuldade, como pular, correr, escalar entre outros.

LEMBRANDO:

1. Não há respostas certas e erradas – isso não é um teste.

2. Por favor, responda a todas as perguntas da maneira mais honesta e precisa possível – isso é muito importante.

_____________________________________________________________________ _______

1. Atividade física no seu tempo livre: Você realizou alguma das atividades a seguir nos últimos 7 dias (última semana)? Se sim, quantas vezes? (Marque apenas um “X” por linha). Nenhuma 1-2 3-4 5-6 7+ Saltar Atividades no parque/praça Corridas rápidas Caminhadas Andar de bicicleta Correr ou trotar Ginástica aeróbica Natação

(24)

23 Dança Andar de skate Futebol Voleibol Basquete Queimada

Outros(as). Liste abaixo:

2. Nos últimos 7 dias, durante a aula de Educação Física (EF), com que frequência você foi muito ativo?

[ ] Não faço aulas de EF [ ] Quase nunca

[ ] As vezes

[ ] Frequentemente [ ] Sempre

3. Nos últimos 7 dias, o que você fazia normalmente durante o horário de almoço (além de almoçar)? Marque apenas uma.

[ ] Sentou-se (conversando, lendo, fazendo trabalhos escolares, etc) [ ] Ficou parado ou andou por aí

[ ] Correu ou jogou um pouco [ ] Correu ou jogou bastante

[ ] Correu ou jogou intensamente a maior parte do tempo

4. Nos últimos 7 dias, em quantos dias DEPOIS DA ESCOLA você praticou esportes, dança ou jogou jogos em que você foi bastante ativo? Marque apenas uma. [ ] Nenhum

[ ] 1 vez na semana passada

[ ] 2 ou 3 vezes na semana passada [ ] 4 vezes na semana passada [ ] 5 vezes na semana passada

5. Nos últimos 7 dias, em quantas NOITES você praticou esportes, dançou ou jogou jogos no qual você foi muito ativo? Marque apenas uma.

[ ] Nenhum

[ ] 1 vez na semana passada

[ ] 2 ou 3 vezes na semana passada [ ] 4 vezes na semana passada [ ] 5 vezes na semana passada

6. No último FINAL DE SEMANA, quantas vezes você praticou esportes, dançou ou jogou jogos em que você foi bastante ativo? Marque apenas uma.

[ ] Nenhuma vez [ ] 1 vez

(25)

24 [ ] 4 ou 5 vezes

[ ] 6 ou mais vezes

7. Qual das opções abaixo descreve melhor você NOS ÚLTIMOS 7 DIAS? Leia todas as 5 (cinco) declarações antes de decidir sobre a resposta que descreve você.

[ ] Todo ou maior parte do meu tempo livre foi gasto fazendo coisas que envolvem pouco esforço físico.

[ ] As vezes (1 a 2 vezes na semana passada) fiz atividades físicas no meu tempo livre (por exemplo: praticar esportes, correr, nadar, andar de bicicleta, fazer atividade aeróbica, etc)

[ ] Muitas vezes (3 a 4 vezes na semana passada) fiz atividade física no meu tempo livre.

[ ] Eu frequentemente (5 a 6 vezes na semana passada) fiz atividade física no meu tempo livre.

[ ] Muito frequentemente (7 vezes ou mais na semana passada) fiz atividade física no meu tempo livre.

8. Marque com um “X” com que frequência você praticou atividade física (como praticar esportes, jogos, dançar ou qualquer outra atividade física) em cada dia da semana passada.

Nenhuma Um pouco Médio Bastante Muitas

vezes Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

9. Você ficou doente semana passada ou algo impediu você de praticar suas atividades físicas normais? Marque uma.

[ ] Sim [ ] Não

Se sim, o que o impediu?

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