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Avaliação do conhecimento de graduandos da UFRN sobre investimentos

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

AUGUSTO DANTAS GOMES

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DA UFRN SOBRE INVESTIMENTOS

ORIENTADOR: PROF. DR. DIOGO HENRIQUE SILVA DE LIMA

NATAL/RN NOVEMBRO/2019

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AUGUSTO DANTAS GOMES

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DA UFRN SOBRE INVESTIMENTOS

Monografia apresentada ao curso de graduação Ciências Contábeis, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel/Licenciado em Ciências Contábeis. Orientador: Prof. Dr. Diogo Henrique Silva de Lima.

NATAL/RN NOVEMBRO/2019

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Dedico esse trabalho à memória do meu pai, Basílio Medeiros, e ao meu avô Augusto Faustino por todos os ensinamentos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço todos que fazem o departamento de Ciências Contábeis por transmitir tanto conhecimento e poder abrir portas e horizontes profissionais. Ao professor Diogo Henrique por me orientar corretamente e me dar os melhores conselhos. A minha família por me apoiar e propiciar as melhoras oportunidades possíveis. E a Fernanda Zahara pela motivação e incentivos durante o trabalho.

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Para ser bem-sucedido nos investimentos devemos seguir duas regras. Regra 1, nunca perca dinheiro, Regra 2, não esqueça a regra 1.

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RESUMO

Esta pesquisa tem o objetivo de mensurar o conhecimento de graduandos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre o Mercado Financeiro e suas formas de investimento. A metodologia do trabalho baseou-se em uma entrevista com perguntas abertas e respostas espontâneas aplicadas com 30 estudantes durante o mês de outubro de 2019. A partir do resultado obtido dos questionários, pode-se concluir que os alunos possuem consciência do que é finanças pessoais e o grau de importância do planejamento pessoal. Porém, na sua maioria, não souberam responder aspectos do mercado financeiro como Renda Fixa, Variável, Taxa pré-fixada, pós-fixadas e índices de mercado como SELIC e IPCA. Aos alunos que responderam e que possuíam algum investimento, todos eles estavam na Renda Fixa e a maioria com o dinheiro na Caderneta de Poupança. O estudo contribui com o avanço da literatura sobre o Mercado Financeiro, Finanças Pessoais e Investimentos.

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ABSTRACT

This research aims to measure the knowledge of undergraduates of sector V of the Federal University of Rio Grande do Norte about the Financial Market and its forms of investment. The methodology of the study was based on an interview with open questions and spontaneous answers applied with 30 students during the month of October 2019. From the results obtained from the questionnaires, it can be concluded that the students are aware of what personal finance is. and the degree of importance of personal planning. However, most of them were unable to answer financial market aspects such as Fixed Income, Variable, Fixed Rate, floating rate and market indices such as SELIC and IPCA. To the students who responded and had some investment, they were all in Fixed Income and most with the money in the Savings Account. The study contributes to the advancement of the literature on the Financial Market, Personal Finance and Investments.

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LISTA DE ABREVIATURAS

CDB Certificado de Depósito Bancário FII Fundo de Investimento Imobiliário

IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo LC Letra de Câmbio

LCI Letra de Crédito Imobiliário

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LISTA DE QUADROS E TABELAS

Quadro 1: Perguntas que compõe o questionário ... 208 Tabela 1: Taxa Pré-fixada, Pós-fixada e seus Indexadores ... 218

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Conhecimento sobre finanças pessoais ... 20

Gráfico 2: Conhecimento sobre planejamento financeiro ... 21

Gráfico 3: Citações quanto ao planejamento financeiro ... 2121

Gráfico 4: Investimentos mais citados ... 23

Gráfico 5: Conceito de renda fixa e renda variável ... 24

Gráfico 6: Classificação dos investimentos de renda fixa e renda variável ... 25

Gráfico 7: Investimentos aplicados atualmente ... 26

Gráfico 8: Relação risco e retorno ... 27

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 10 1.1 TEMA E PROBLEMA ... 10 1.2 OBJETIVOS ... 11 1.2.1 Geral ... 11 1.2.2 Específicos ... 11 1.3 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ... 11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...13 2.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA ... 13

2.2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ... 14

2.3 RISCO E RETORNO ... 15

2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS ... 166

3 METODOLOGIA DO TRABALHO ... 18

4 RESULTADOS ... 20

4.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA ... 20

4.2 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ... 220

4.3 INVESTIMENTOS CONHECIDOS ... 261

4.4 RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL...22

4.5 CLASSIFICAÇÃO RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL...23

4.6 INVESTIMENTOS REALIZADOS...24

4.7 RELAÇÃO RISCO E RETORNO...25

4.8 TAXA PRÉ-FIXADA, PÓS-FIXADA E SEUS INDEXADORES...26

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 309

REFERÊNCIAS ... 30

APÊNDICES ... 344

APÊNDICE 01: INSTRUMENTO DE PESQUISA APLICADO AOS ALUNOS ... 355

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1 INTRODUÇÃO

1.1 TEMA E PROBLEMA

No Mercado Financeiro existem várias possibilidades onde o investidor consegue acumular suas riquezas para os seus diversos objetivos da vida. Além dos aportes mensais, essas reservas vão se valorizando conforme o passar do tempo. Essa valorização poderá ser baixa, porém, constante ou variável conforme a situação econômica e empresas com resultados robustos. Caso esses três cenários sejam positivos, o ativo financeiro se valoriza gerando uma rentabilidade positiva. Caso não, ele gera uma rentabilidade negativa que acontece quando o investimento passa por um processo de oscilação para baixo, como por exemplo, na variação da cota dos fundos de investimento ou das ações

Hoje o perfil do investidor é classificado como Conservador, Moderado e Arrojado (LAGIOIA, 2011). O Conservador prefere investir seu dinheiro em aplicações que tenham uma rentabilidade conhecida, certa e na maioria das vezes visando apenas proteger seu patrimônio da inflação e não conseguem visualizar possíveis perdas conforme a flutuação do valor do ativo. O Moderado já está disposto a buscar rentabilidades maiores e para isso se dispõe a correr maiores risco para buscar esse objetivo, mas com um pouco de cautela nas suas escolhas. Já o arrojado busca investimentos de alto risco, com provável rentabilidade alta e que precisam de um conhecimento mais técnico para que possa investir com um maior grau de segurança. Para obter essa informação as instituições financeiras, como bancos e corretora de valores, aplicam um questionário aos seus clientes e a partir dos resultados oferecem os investimentos que melhor se encaixa ao perfil e bloqueiam o acesso aos demais (ASSAF NETO, 2015).

De acordo com a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro realizada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) no ano de 2018 88% dos entrevistados aplicavam seus recursos na poupança, 7% em previdência privada e os demais não chegaram a somar 10%. Isso expõe que os brasileiros ainda se encontram conservadores em seus investimentos (ANBIMA, 2019).

Porém nos dias de hoje, com inflação controlada, abaixo da meta do Banco Central (BACEN, 2019) e em alguns meses tendo até deflação (IBGE, 2019), a taxa básica de juros, conhecida como SELIC, em sua mínima histórica o investidor não consegue a mesma rentabilidade sem correr riscos, muitas vezes até perdendo valor no decorrer do tempo por não

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conseguir superar a taxa de inflação (MENDOÇA, et al., 2005).

Informações sobre economia e investimentos eram muito restritas e com uma linguagem difícil há alguns anos atrás. Não eram compreendidas pelo grande público e, na maioria das vezes, eram deixadas de lado. Mas visando modificar essa cultura, muitos hoje em dia se utilizam da tecnologia para alertar o investidor comum sobre essas informações de investimento e tentam difundir um conhecimento sobre o assunto para que eles possam tomar a melhor decisão possível ao investir seus recursos. Um exemplo dessa divulgação atual é a popularização do Tesouro Direto e também das ações (MISHKIN, 2000).

Por isso diante do exposto surge o questionamento: qual o grau de conhecimento dos alunos do setor V da UFRN sobre investimentos pessoais?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Geral

Analisar o grau de conhecimento dos alunos do setor V da UFRN sobre investimentos.

1.2.2 Específicos

Para atender ao objetivo geral, os objetivos específicos são:

 Verificar o conhecimento sobre educação financeira;

 Verificar o conhecimento sobre as modalidades de investimento;

 Verificar o conhecimento sobre características e índices indexadores dos investimentos.

1.3 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

A justificativa desse presente estudo deve-se a importância sobre as formas de investimento disponível no Mercado Financeiro que melhor se adapta ao perfil de cada investidor para que ele possa traçar objetivos e alcançar grandes feitos e sonhos como, por exemplo, a casa própria, uma viagem a um destino que queira conhecer e até mesmo uma renda complementar a sua aposentadoria no futuro. Para isso é necessário que procure mais informações sobre esse mercado financeiro vasto.

Outro ponto de grande importância é realizar um ótimo planejamento financeiro pessoal. Identificando todos os recebimentos e controlando todos os gastos para que o

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indivíduo não se endivide e consequentemente sobre recursos que ele possa poupar e investi-los em outros projetos pessoais.

A causa para o desenvolvimento dessa pesquisa se deu pelo conhecimento do tema que é de suma importância para que as pessoas consigam manter um mínimo de uma reserva de emergência e também possam investir seus recursos financeiros modicando assim a realidade do nosso País que enfrenta um alto índice de endividamento.

Ademais, a temática do conhecimento financeiro sobre investimentos ainda é pouco difundida e essa pesquisa pode auxiliar nos estudos futuros de pesquisadores a serem feitos sobre essa temática e ampliar conhecimentos importantes nesse assunto.

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2 FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA

A Educação Financeira é o processo pelo qual os investidores melhoram a sua compreensão sobre conceitos e produtos financeiros, desenvolvem habilidades e adquirem confiança para tomar consciência do risco envolvido na operação, saber selecionar as melhores oportunidades financeiras para o seu perfil e tomar outras providências para melhorar e proteger o bem-estar financeiro de cada um (OECD, 2011). Portanto, para começar a investir, as pessoas precisam adquirir esses conhecimentos para conseguir fazer escolhas conscientes e investimentos mais eficientes dentro do seu perfil de investidor.

Segundo a própria Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, 2004), “a educação financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a renda, poupar e investir, e a evitar o endividamento e fraudes”. Dessa forma o indivíduo que está educado financeiramente logo irá perceber que a promessa de altíssimas rentabilidades constantes, fixas e mensais não são verídicas e em um curto período de tempo será revelada uma fraude.

No Brasil, a educação financeira ainda não é amplamente difundida na população devido ao passado cultural e histórico do país que sofria com a alta inflação e impossibilitava um planejamento financeiro pessoal (VIEIRA, BATAGLIA e SEREIA, 2011). Com o intuito de reverter esse cenário, o governo federal publicou o decreto nº 7.397 de 2010 que criou a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF com a finalidade de promover a educação financeira e previdenciária e contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte do consumidor.

Outra medida de grande importância foi a inclusão da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Dentro do ensino de Matemática os alunos irão aprender conceitos básicos de economia e finanças, porém a temática pode ser abordada em outras disciplinas como história.

Dessa forma, ao longo prazo, a população brasileira terá mais conhecimento nessa área e assim os investimentos e o combate ao endividamento serão mais corriqueiros no dia a dia como também irá facilitar a atuação do Sistema Financeiro Nacional.

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2.2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Sistema Financeiro é um conjunto de intuições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais aos tomadores finais, e criam condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado (CAVALCANTE, 2000). Com a chegada da Família Real Portuguesa no ano de 1808 foi inaugurado o Banco do Brasil. Com o passar dos anos, a população brasileira foi crescendo, diversas atividades econômicas foram surgindo e a movimentação de recursos foi aumentando. Com isso foi necessário a criação de outras instituições financeiras para dar suporte a toda essa movimentação. Assim o Sistema Financeiro Nacional surgiu, no entanto, sem instituições governamentais de controle, normativas e segurança do mercado e se manteve dessa forma até o ano de 1964.

Segundo Berquó (2016), com o surgimento da Reforma Bancária de 1964, pela Lei número 4.595/64 foram criados o Conselho Monetário Nacional, sendo ele o responsável por regulamentar operações e políticas de crédito, orçamentária e fiscal. Também nos termos da mesma lei foi criado o Banco Central do Brasil, o responsável por garantir a estabilidade econômica do país, por meio da manutenção do poder de compra da moeda e da regulação do sistema financeiro. A partir daí estabeleceu as formas de organização e subordinação das instituições financeiras públicas e privadas.

Posteriormente, no ano de 1976, fui criada duas leis de grande importância para suprir essa demanda e dar solidez e confiabilidade ao Sistema Financeiro Nacional. Uma delas foi a LEI Nº 6.385/76 responsável pela criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com a finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários. A outra, nessa mesma linha, foi a LEI Nº 6.404/76 que atualizou a legislação sobre as sociedades anônimas estabelecendo regras claras quanto as características, formas de constituição, composição acionária e outros aspectos importantes.

Com a junção de todos esses dispositivos legais, o investidor passou a ter mais segurança no momento de escolher seus investimentos e aplicar seus recursos na melhor opção devido a estar respaldado por uma legislação consistente e instituições que fiscalizam toda movimentação do mercado evitando assim possíveis fraudes e golpes podendo assim sistematizar os riscos e otimizando os retornos

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2.3 RISCO E RETORNO

O risco e o retorno são de grande importância para o mercado financeiro e seus investimentos. No momento de escolher o tipo que aplicará o seu dinheiro, o investidor precisa entender como funciona essa relação e selecionar a melhor opção para o seu momento de vida e a suas necessidades.

O risco é possibilidade de perda do valor investido com o passar dos anos, e o retorno é quanto o montante inicial terá se valorizado no final do período. A sua relação funciona da seguinte forma. Quando o retorno esperado for incerto e o maior possível significa que o risco atrelado a esse ativo também é alto. Porém é importante diferenciar o risco da incerteza. O risco o investidor possui informações necessárias para mensurar as possibilidades relativas a vários resultando. Portanto o valor da possível desvalorização do ativo é conhecido e assumido pelo responsável. Já a incerteza é exatamente o oposto, quando não se consegue essa mensuração (ASSAF NETO, 2014).

Para entender bem essa relação pode-se visualizar alguns exemplos como a caderneta de poupança e o mercado de capitais. A caderneta de poupança já possui a sua rentabilidade garantida, relativamente fixa, e muitas vezes abaixo da inflação. Dessa forma o seu risco é muito baixo, quase nulo, e também o seu retorno acaba sendo mínimo. Já no mercado de capitais há uma variação diária de seus ativos conforme o mercado, cenário político, econômico e notícias internacionais. Por isso, entre outros fatores, o risco atrelado a esses investimentos é maior, mas em compensação a possibilidade de retorno bem maior também existe.

Em um cenário ideal é importante levar em consideração a teoria do portfólio formulada por Harry Markowitz que traz a estatística para compor carteiras que apresentem o mínimo risco possível. Graças a esse estudo a noção de risco passou a ser vista diferente (FLEURIET, 2004). Assim o investidor consegue diluir o risco em seus diversos investimentos obtendo um retorno consistente.

Dessa forma, seguindo esse e outros critérios e metodologias, o investidor consegue proteger seu patrimônio de desvalorizações do mercado, garante um ganho real acima da inflação e se mantém constante para atingir suas metas e objetivos.

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2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Para começar a investir, além dos riscos assumidos, dos retornos esperado e do seu perfil como dito anteriormente, o investidor precisa ter em mente a classificação, suas diferenças e produtos oferecidos de cada investimento. De acordo com Santos e Barros (2011), no mercado financeiro e de capitais existe uma variedade de produtos e serviços à disposição dos investidores. Por isso o processo de seleção do produto financeiro deve ser baseado em informações claras e análises detalhadas.

Podem ser classificados de duas formas, Renda Fixa e Renda Variável. Quem investe na Renda Fixa possui um perfil mais conservador e já tem conhecimento da remuneração que receberá e com taxa e períodos definidos no momento da aplicação. Na grande maioria são títulos de dívidas emitidas por uma instituição financeira no intuito de arrecadar recursos e financiar suas operações. O risco desse tipo é o emissor não cumprir com os seus compromissos, ou seja, dar um calote, porém, essas aplicações são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que garantem o retorno do valor investido em casos de falência. Já a Renda Variável possui um período de aplicação indefinido e sua remuneração também não é conhecida. Por isso é recomendado para os perfis moderado e arrojado.

Dentro desse mundo da Renda Fixa há duas formas de remuneração, as taxas Pré-Fixada e a Pós-Pré-Fixada. As Pré-Pré-Fixadas são determinadas no momento da aplicação e podem aumentar ou diminuir dependendo do prazo que o recurso fica aplicado. A taxas Pós-Fixadas somente são conhecidas no momento do resgate e estão atreladas a índices econômicos como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Final (IPCA) e o Sistema Especial de Liquidação em Custódia (SELIC). Portanto o modo pré-fixado não depende da economia porque sua taxa já é acertada e o pós-fixado depende do cenário econômico do país. Caso esses índices aumentem, a taxa pós-fixada se torna mais vantajosos, porém se caírem e já tenha investido na pré-fixada o seu recurso está assegurado o melhor rendimento.

No mercado financeiro, são classificados dessa forma a Caderneta de Poupança, que é a aplicação mais tradicional sendo um das poucas que possibilita aplicar poucas quantias e obter liquidez, porém pode perder sua rentabilidade caso seja sacado antes da data aniversário da aplicação, Títulos da dívida pública, mais conhecido como Tesouro Direto, que nada mais é o Tesouro Nacional captando recurso para o Estado Brasileiro, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que funciona como o investidor sendo o credor de instituições privadas para receber uma remuneração por isso no final do período.

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Já os ativos que fazem parte da Renda Variável são as ações de empresas com o capital aberto na bolsa de valores, Fundos de Investimos Imobiliários, Opções sobre ações.

As Ações negociadas em Bolsa de valores são uma parcela mínima do Capital Social das empresas onde o investidor passa a ser acionista e recebem dividendos distribuído por elas dependendo do seu lucro (B3, 2019). Elas variam diariamente, conforme noticiário econômico e corporativos, durante o horário de negociação. Os Fundos de Investimentos são a união de cotistas que se reúnem, acumulam recursos e delega a um administrador a função de conseguir a maior remuneração possível (B3, 2019). Eles podem investir em um conjunto de ações, em imóveis cobrando alugueis, ou mesmo em ativos de renda fixa. Segundo a B3 (2019), Opções sobre ações são ferramentas desenvolvidas para minimizar os riscos da variação do preço, oferecendo uma proteção relativa contra possíveis perdas.

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3 METODOLOGIA DO TRABALHO

O procedimento metodológico classifica-se em uma pesquisa qualitativa, onde esse método científico baseia-se no caráter subjetivo da questão analisada, descrevendo e estudando as experiências vivenciadas por cada indivíduo. Nesse tipo de pesquisa, os entrevistados estão mais sujeitos a explanar seus conhecimentos sobre determinado assunto que esteja interligado com o estudo em questão. Numa pesquisa científica do tipo qualitativa são usadas questões abertas para analisar a suposta compreensão sobre o tema alvo do trabalho (MINAYO, 2001). O Presente trabalho tem como objetivo analisar o grau de conhecimento dos alunos do setor V da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sobre Investimentos. Para atingir o objetivo foi elaborado um questionário aberto com base no referencial teórico composto com 8 perguntas subjetivas conforme Quadro 1.

Quadro 1- Perguntas que compõe o questionário. Questões

1- O que você entende por Finanças Pessoais?

2- Qual o grau de importância de um bom planejamento financeiro pessoal? 3- Quais investimentos que você conhece no mercado financeiro?

4- Qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?

5- Cite três investimentos de Renda Fixa e três de Renda Variável. 6- Você possui algum investimento no mercado financeiro? Qual?

7- O que você entende da relação Risco x Retorno. Cite exemplos dessa relação. 8- Com suas palavras, explique o que é Taxa pré-fixada, pós-fixada, SELIC e IPCA.

Fonte- Autoria Própria (2019).

As perguntas possuem objetivo de identificar o conhecimento sobre conceitos básicos de Educação Financeira e mercado financeiro, quais os investimentos disponíveis no mercado financeiro, os riscos e retornos atrelados ao investimento escolhido, se possuía algum investimento e informações relacionada as formas de remuneração da Renda Fixa.

Os dados da pesquisa foram coletados durante dois dias no setor V da UFRN no período da manhã, onde foram abordados alunos de todos os gêneros, sem distinção de período e idade. Nesse setor há uma predominância dos cursos de Ciências Contábeis e Economia, que estão diretamente relacionados ao tema dessa pesquisa. Por isso foi escolhido para a aplicação do questionário. A amostra possui natureza não probabilística por acessibilidade. Assim foi contabilizado 30 respostas e analisados se os conceitos foram respondidos corretamente. Para a realização das análises, utilizou-se o programa Microsoft Excel e Microsoft Word, onde todas as respostas foram devidamente transcritas e em seguida colocadas em tabelas para formulação dos gráficos. Após todas as análises, observou-se que

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4 RESULTADOS

4.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA

O princípio do questionário aborda o conhecimento sobre Educação financeira, conceito primordial para que o indivíduo consiga sobrar algum recurso do orçamento familiar e possa iniciar seus investimentos.

O que você entende por Finanças Pessoais?

Conforme Quadro 1, a primeira pergunta questionou os respondentes o que eles entendiam sobre Educação Financeira. Todos os entrevistados responderam corretamente mostrando que esse conceito é conhecido e, pelo menos na teoria, eles sabem o que significa. Conforme gráfico 1, em 37% das respostas as palavras “Controle” e “Planejamento” foram citadas, demonstrando que boa parte reconhecem o objetivo final da Educação financeira que é controlar e planejar as finanças de um indivíduo. As demais 63% das respostas apenas vinculam as palavras “Finanças” e “Pessoais” informando que são recursos pessoais ou de um indivíduo e não de uma empresa.

Gráfico 1- Conhecimento sobre finanças pessoais.

Fonte: Autoria própria (2019). 37%

63%

Questão 1

Controle e planejamento Indivíduo

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21

4.2 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Já na segunda pergunta, conforme abaixo, foi perguntado o grau de importância que os entrevistados consideram de um bom planejamento financeiro pessoal. Nessa questão foram obtidas todas as 30 respostas.

Qual o grau de importância de um bom planejamento financeiro pessoal?

O resultado obtido, conforme Gráfico 2, mostrou que 90% dos entrevistados consideraram um bom planejamento financeiro como importante na escala de “Importante” a “Importantíssimo”. Os outros 10% não deram respostas quanto a importância.

Gráfico 2- Conhecimento sobre planejamento financeiro

Fonte- Autoria própria (2019).

Porém, conforme Gráfico 3, traz que as palavra “Estabilidade” com 25%, “Equilíbrio” em 19%, “Controle” em 19% e “Endividamento” na grande parte com 38%, foram as palavras mais repetidas nas respostas. Isso mostra que mais de 50% consideram a Educação Financeira importante para evitar o endividamento exagerado, controlar suas finanças com o intuito de obter o equilíbrio financeiro e que cada um consiga a estabilidade financeira tão almejada.

Gráfico 3- Citações quanto ao planejamento financeiro 90%

10%

Questão 2

Importância

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Fonte- Autoria própria (2019).

4.3 INVESTIMENTOS CONHECIDOS

Atestado o conhecimento sobre Educação financeira, passou-se a etapa seguinte que é questionar sobre os investimentos disponíveis no mercado financeiro e suas respectivas classificações. Antes de iniciar algum investimento, primeiro é preciso saber as opções disponíveis conforme abordado na questão 3.

Quais investimentos que você conhece no mercado financeiro?

Nas respostas obtidas foram citadas várias opções de investimento, porém houve os que mais se destacaram. Foram eles: o Tesouro Direto citado em 17%, Caderneta de Poupança com 14%, Mercado de Ações com 12%, Certificado de Depósitos Bancários (CDB) com 11% e a Previdência Privada com 5%. Houve também a citação a “Bolsa de valores” em 9% das respostas. Porém a Bolsa de Valores, hoje chamada de “B3” situado na cidade de São Paulo/SP, não é um produto financeiro e sim o local onde vários tipos de investimentos são negociados, entre eles Ações, Fundos de Investimentos Imobiliários, Opções, e Contratos Futuros ligados a commodities entre outros. Nos outros 32% foram citados vários outros ativos financeiros, em destaque para Debêntures, Criptomoedas como o Bitcoin, Ouro e Dólar. Da mesma forma que ocorreu com a Bolsa de Valores, também foi citado dentro desse percentual as Corretoras de Valores, que nada mais é que o intermediário entre o investidor e a Bolsa de Valores, SELIC, que é a taxa básica de juros, e o IPCA, um dos índices que mede a inflação da economia. Por tanto a SELIC e IPCA não são investimentos, mas sim índices que

25% 19% 19% 38%

Questão 2

Estabilidade Equilíbrio Controle Endividamento

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23

os investimentos em Renda Fixa, da modalidade Pós-fixados, são indexados e determinam assim a remuneração durante o prazo que o recurso está investido.

Notou-se assim que a os investimentos da modalidade Renda Fixa obtiveram a maioria das citações com o somatório de 47%, e como o local onde o questionário foi aplicado ser bastante frequentado por estudantes de Ciências Contábeis e Economia a opção Ações obteve uma aparição expressiva por ser assunto de estudo desses dois cursos.

Gráfico 4- Investimentos mais citados

Fonte- Autoria própria (2019).

4.4 RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

Após os entrevistados demonstrarem quais os investimentos conheciam, foi questionado sobre a classificação deles. Conhecendo o produto financeiro os alunos também precisam conhecer também sua classificação e consequentemente as características de cada um. Portanto foi feito a seguinte pergunta:

Qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?

Com a coleta dos dados foi identificado que 57% dos entrevistados responderam os conceitos de Renda Fixa e Renda Variável parcialmente corretos. A maioria respondeu que a Renda Fixa já se sabe a taxa de remuneração dos investimentos antes da aplicação do mesmo e a Renda Variável a remuneração no final do período é estimada. Outros 33% não conseguiram responder corretamente os conceitos perguntados. Porém, 40% dessas respostas incorretas foram relacionando a renda pessoal. Respondendo que Renda Fixa é o salário e a Renda Variável comissão de venda. Mesmo orientando os respondentes que a pesquisa era

17%

14% 12% 11%

9% 5%

32%

Tesouro Direto Poupança Ações CDB Bolsa de Valores Previdência

Privada

Demais

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sobre investimento, houveram essa relação com a renda pessoal. Apenas 10% não quiseram responder à pergunta.

Isso mostra que muitos ainda desconhecem esses conceitos do mercado financeiro. Por tanto eles devem pesquisar bastante antes de aplicar seus recursos para que não sejam ludibriados por supostos especialistas oferecendo produtos financeiros.

Gráfico 5- Conceito de renda fixa e renda variável

Fonte-Autoria própria (2019).

4.5 CLASSIFICAÇÃO RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL

Após questionado sobre os investimentos que conheciam e os conceitos sobre renda Fixa e Variável, foi solicitado que os estudantes alocassem cada um em suas respectivas classificações. Por isso foi feito a seguinte pergunta.

Cite três investimentos de Renda Fixa e três de Renda Variável.

Observou-se que os mesmos 57% dos entrevistados que responderam à questão anterior corretamente também responderam essa, e os outros 43% que responderam incorretamente ou não responderam à questão anterior, não quiseram responder. Dos respondentes, 47% conseguiram classificar corretamente o investimento na sua devida classificação. Por exemplo, citar a poupança na Renda Fixa, e as Ações na Renda Variável. Porém, como observado na questão anterior, em 10% das respostas classificaram renda

57% 33% 10%

Questão 4

Correto em parte Incorreto Sem Resposta

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25

pessoal ao invés de investimento. Bem como, salário de carteira assinada como Renda Fixa e comissão como Renda Variável.

Como anteriormente, muitos desconhecem os conceitos e consequentemente classificar cada investimento. Isso é de grande importância visto que a classificação demonstra a suas características, tributação e comportamento durante o decorrer do período de aplicação.

Gráfico 6- Classificação dos investimentos de renda fixa e renda variável

Fonte- Autoria própria (2019).

4.6 INVESTIMENTOS REALIZADOS

Posteriormente aos produtos financeiros, conceitos e classificação, foi perguntado se os entrevistados possuíam algum tipo de investimento.

Você possui algum investimento no mercado financeiro? Qual?

Nessa questão houve apenas 10 respondentes e 20 pessoas não quiseram responder. No total das questões respondidas, alguns investimentos foram citados no total de 16 vezes, desses 44% era a Caderneta de Poupança, com 13% foi citado a Previdência Privada, Ações e Fundos de Investimento, com os demais com 6% foi citado o Tesouro Direto, Título de capitalização e Renda Fixa de forma genérica.

Devido a todos os respondentes serem estudantes, e a maioria ainda não possuírem 47% 10% 43%

Questão 5

Correto em partes Renda Pessoal Sem Resposta

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renda, e por isso não conseguiram responder. Outro aspecto importante é o cenário econômico atual do Brasil que possui muitas pessoas desempregadas tornando assim impossível ter algum investimento.

Do total que puderam responder, a grande maioria, com 75% aplicam seus recursos na Renda Fixa. Pelo fato que a Caderneta de Poupança ser de fácil acesso e não possuir a incidência de Imposto de Renda ela é a principal escolha no momento de investir, conforme os 44% dos respondentes. Porém os alunos mais conservadores precisam analisar melhor as outras formas de investimento na Renda Fixa que seja mais eficiente que a Caderneta de Poupança e obtenha retornos mais consistentes. Nos dias de hoje com a maior acessibilidade da Internet e redes sociais, as pessoas conseguem obter esse tipo de informação com uma linguagem mais simples e que possam entender.

Gráfico 7- Investimentos aplicados atualmente

Fonte- Autoria própria (2019).

4.7 RELAÇÃO RISCO E RETORNO

Visto a Educação financeira, os investimentos conhecidos e sua classificação, foi perguntado sobre o que os respondentes entendiam sobre a relação de risco e retorno de um investimento. Outro conceito muito importante no momento de escolher o melhor investimento.

O que você entende da relação Risco x Retorno. Cite exemplos dessa relação.

Os dados obtidos foi que 20% não quiseram responder, novamente vinculando risco e 44% 6% 6% 12% 6% 13% 13%

Questão 6

Poupança Tesouro Renda Fixa Fundos Capitalização Ações Previdência

(30)

27

retorno com renda pessoal com 3% das respostas e, a grande maioria, 77% dos respondentes conseguiram responder parcialmente. Todos responderam que quando o investidor está disposto a correr maiores riscos com o seu investimento, há a expectativa de obter retornos também maiores.

Quanto aos exemplos citados nas respostas, a maioria citou o Mercado de Ações em contrapartida da Caderneta de Poupança. Citando assim que a Caderneta de Poupança possui menores riscos e por isso o retorno também é menor. Porém no Mercado de Ações o inverso acontece. O risco sendo maior, o retorno esperado também é maior. Outro exemplo citado foi a abertura de um negócio próprio. Isso porque o investimento é alto e não há uma garantia de retorno devido a possibilidade de falência.

Em comparação com os dados obtidos nas perguntas anteriores, nessa houve até uma resposta surpreendente, devido a possuir pessoas que confundiu a classificação dos investimentos com renda pessoal responderem corretamente sobre o Risco e Retorno.

Por tanto é notável que muitos possuem o conhecimento sobre os riscos que podem correr para uma expectativa de retorno, porém não conseguem vincular esse conceito aos investimentos e sua classificação.

Gráfico 8- Relação risco e retorno

Fonte- Autoria própria (2019).

4.8 TAXA PRÉ-FIXADA, PÓS-FIXADA E SEUS INDEXADORES

Observou-se anteriormente, a grande maioria dos investimentos conhecidos pelos respondentes como também os que eles investiam atualmente são da Renda Fixa, a próxima pergunta questionou sobre as Taxas Pré-fixadas, Pós-fixadas e também os índices que são mais comuns na taxa pós-fixada que é a SELIC e o IPCA.

77% 3% 20%

Questão 7

Correto em partes Renda pessoal Sem Resposta

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Com suas palavras, explique o que é Taxa pré-fixada, pós-fixada, SELIC e IPCA.

A questão foi respondida por 60% dos entrevistados em quanto os outros 40% não responderam.

Gráfico 9- Classificação de taxa fixa e seus indexadores

Fonte- Autoria própria (2019).

Dentro do universo dos respondentes, a taxa Pré-Fixada obteve o maior número de respostas corretas. Um pouco atrás ficou a taxa Pós-Fixada, mostrando que dentro da Renda Fixa, os investidores entrevistados conhecem e optam mais pela taxa Pré-Fixada. Em relação aos índices, a maioria não foi respondida ou responderam incorretamente. Principalmente a Taxa SELIC que obteve a maior diferença entre o número de respostas incorretas em relação as corretas.

Por tanto viu-se que essa informação ainda não é muito difundida entre os investidores. Muitas vezes devido a maioria deles ainda se manterem na Caderneta de Poupança, conforme observado nas questões anteriores e por isso não buscam informações complementares sobre o investimento Pós-Fixado indexado a um desses índices principais da economia brasileira.

Tabela 1- Taxas fixas e seus indexadores Questão Oito

Correto em parte Sem resposta

Pré-Fixado 14 4 Pós-fixado 9 9 IPCA 8 10 SELIC 7 11 Fonte-Autoria própria (2019). 60% 40%

Questão 8

Respostas Sem resposta

(32)

29

Após realizar as entrevistas, todos os entrevistados conseguiram definir o que seria finanças pessoais e a grande importância de um bom planejamento financeiro. Isso é o início para que possa sobrar recurso e as pessoas comecem a investir e obter rendimentos a cada mês e seu patrimônio multiplicar. Entrando no assunto sobre o Mercado Financeiro, foi questionado sobre quais investimentos os entrevistados conhecem. As respostas mais recorrentes foi o Tesouro Direto, que ganhou grande mídia nos últimos anos com a ideia de “render mais que a poupança”, e as Ações, já que grande parte dos entrevistados eram estudantes do curso de Ciências Contábeis e Economia esse assunto que mais corriqueiro durante os estudos.

Quando perguntado sobre o conceito de Renda Fixa e Renda Variável os entrevistados souberam responder corretamente, porém não souberam ou não quiseram citar exemplos de investimento que se encaixa em cada tipo. Isso mostra que eles sabem os conceitos, citaram os investimentos que conheciam conforme dito a cima, mas não souberam identificar a forma de remuneração de cada investimento como também se encaixaria ou não em seu perfil. Todo investidor precisa ter em mente onde está colocando o seu dinheiro, como funciona e sus especificidades para não ser pego de surpresa e acabe perdendo recursos.

Outra informação interessante foi que muitos responderam corretamente os conceitos, citaram alguns investimentos, mas ainda não começaram a investir. Passar muito tempo buscando conhecimento, informações sobre cada produto financeiro e analisando empresas caso queira investir em ações, o investidor acaba perdendo algumas grandes oportunidades de obter ganhos relevantes e consistente. Separar uma parte da renda mensal para investimento é muito importante para que se consiga acumular patrimônio para no futuro conseguir realizar seus objetivos.

Por fim, os entrevistados foram questionados sobre temas um pouco mais específico. Um deles foi a relação entre o risco e o retorno nos investimentos. A grande maioria soube responder corretamente, porém poucos souberam citar exemplos de como essa relação funciona na prática. Os que responderam citaram a caderneta de poupança e as ações. A outra questão, visando investimentos de Renda fixa que é mais comum entre os pequenos investidores, era sobre taxa pré-fixada, pós-fixada, SELIC e IPCA. A grande maioria respondeu corretamente sobre os dois primeiros quesitos, mas não responderam sobre os dois últimos. Como o investidor vai adquirir um investimento pós-fixado, indexado ao SELIC ou IPCA, sem saber a diferença entre eles e qual seria mais vantajoso a ele? Isso uma questão muito importante e que deve ser analisada.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo realizo teve a intenção de verificar os conhecimentos dos alunos do setor V da UFRN sobre investimentos e onde eles estão aplicando suas economias. Considerando os dados citados anteriormente, fruto da pesquisa do Raio X do Investidor Brasileiro, a qual aponta que 88% dos brasileiros investem na caderneta de poupança, a pesquisa também seguiu essa tendência, tendo a caderneta de poupança como o investimento escolhido por 44% dos alunos que possuíam investimentos.

Como um dos objetivos específicos, a pesquisa verificou o conhecimento dos alunos sobre finanças pessoais e planejamento financeiro. Todos conseguiram responder corretamente e também citando palavras como “Controle” e “Planejamento”. Quanto ao planejamento financeiro a maioria das respostas citou é que uma boa forma de evitar o endividamento.

Outro objetivo específico trabalhado na pesquisa foram os investimentos que os alunos conheciam, sua classificação como renda fixa e renda variável, e suas aplicações realizadas no momento. Os investimentos de Renda Fixa foram os mais citados como também os que receberam o maior número de investimentos dos alunos. Isso mostra que a renda vaiável ainda está mais nos conceitos do que na prática dos alunos.

Por fim, como objetivo específico, foi verificado o conhecimento sobre risco e retorno, taxa pré-fixada e pós-fixado. A maioria dos alunos não responderam o conceito de risco e retorno, porém citaram que quanto maior o risco, maior o retorno esperado. Portanto saberia essa premissa no momento de investir. Quando as formas de remuneração, a taxa pré-fixada foi a que obteve maior número de respostas corretas em comparação com a taxa pós-fixada. Confirmando assim a preferência por investimentos da Renda Fixa com a taxa pré-fixada.

Portanto, viu-se que os alunos do setor V da Universidade Federal do Rio Grande do Norte possuem o conhecimento principalmente em investimentos de renda fixa e com preferência para as taxas pré-fixada. Porém quanto as outras formas de investimentos, que

(34)

31

podem ser mais rentáveis que a renda fixa pré-fixada, os alunos conhecem poucas formas de alocar os seus recursos e muitos deles não também desconhecem sobre alguns conceitos do Mercado Financeiro. Assim os alunos precisam buscar conhecimentos mais específico na área para conseguir investir de forma consciente.

REFERÊNCIAS

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BERGUÓ, Anna Taddei Alves Pereira Pinto. A regulação dos sistemas monetários e financeiros. Prima Facie-Direito, História e Políticas, v. 5, n. 8, 2016.

BRASIL. Decreto nº 7.397, de 22 de novembro de 2010. Institui a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF dispõe sobre a sua gestão e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 2010. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=7&data=23/12/ 2010> . Acesso em: 25 Nov. 2019.

CAVALCANTE, Fernando Cardim de; et al. Economia monetária e financeira. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 144-317

FLEURIET, Michel. A arte e a ciência das finanças: uma introdução ao mercado financeiro. (Tradução Maria José Cyhlar Monteiro). Rio de Janeiro: Elsevir 2014

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IBGE. Disponível em: < https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia- de-noticias/noticias/25645-ipca-tem-deflacao-de-0-04-menor-resultado-para-setembro-desde-1998>. Acessado em 04 de dezembro de 2019

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MENDONÇA, H. F.; OREIRO, J. L. e CURADO, M. Uma proposta de ajuste no regime de meta de inflação. Valor Econômico, Ano 6, nº 1296, 6 de junho de 2005.

MINAYO, M .C. de S: MINAYO, C. G. Difíceis e possíveis relações entre métodos quantitativos e qualitativos nos estudos dos problemas de saúde. Rio de Janeiro: Ensp, 2001

MISHKIN, Frederic S. Moeda, bancos, e Mercados financeiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 474 p.

OECD. Measuring Financial Literacy, questionnaire and guidance notes for conducting an

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VIEIRA, Saulo Fabiano Amâncio; BATAGLIA, Regiane Tardiolle Manfre e SEREIA, Vanderlei José. EDUCAÇÃO FINANCEIRA E DECISÕES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E POUPANÇA: Uma Análise dos Alunos de uma Universidade Pública do norte do Paraná. Revista de Administração da UNIMEP. Piracicaba, vol. 9, n. 3, p.61-86, 2011. Disponível em: <http://www.raunimep.com.br/ojs/index.php/regen/index>. Acessado em: 29/11/2019.

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35

APÊNDICE 01: INSTRUMENTO DE PESQUISA APLICADO AOS ALUNOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALUNO: AUGUSTO DANTAS GOMES

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Questionário

1- O que você entende por Finanças Pessoais?

2- Qual o grau de importância de um bom planejamento financeiro pessoal?

3- Quais investimentos que você conhece no mercado financeiro?

4- Qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?

5- Cite três investimentos de Renda Fixa e três de Renda Variável.

6- Você possui algum investimento no mercado financeiro? Qual?

7- O que você entende da relação Risco x Retorno. Cite exemplos dessa relação.

(40)

37

APÊNDICE 02: RESPOSTAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALUNO: AUGUSTO DANTAS GOMES

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1- O que você entende por Finanças Pessoais?

1- Controle financeiro dos recebimentos e gastos de uma pessoa

2- Finanças individuais que envolve sua renda e dos dependentes em um conjunto programado de gastos mensais ou temporais

3- Grau econômico de um indivíduo com suas dívidas e receitas 4- Renda mensal onde tem que ser bem planejada

5- Contexto financeiro relacionado a uma pessoa

6- São as contas de uma pessoa calculando seus ganhos e seus gastos

7- Aplicação das finanças no que tange o uso de recursos disponíveis aplicados na vida pessoal

8- Controle e planejamento das contas pessoais, gerenciamento do salário

9- São finanças da rotina diária, no qual deve-se ter como base o salário individual ou da família.

10- Todo planejamento que se tem com os recursos adquiridos para se desenvolver 11- Cuidado financeiro pessoal, familiar, em busca de projetos conjuntos

12- Dinheiro guardado e acumulativo 13- São as disponibilidades de uma pessoa

14- É o conjunto de despesas e rendas de cada individuo 15- Como o indivíduo administra seus bens e patrimônio 16- São elementos financeiros pertencentes a um individuo 17- Administração individual ou familiar de receitas e despesas

18- É a forma pelo qual se cuida dos recursos financeiros do indivíduo 19- Dinheiro Próprio

20- É a capacidade de um indivíduo administrar as receitas em detrimento das suas despesas

21- Controle financeiro de uma pessoa

22- Controle de despesas e ganhos de uma pessoa ou de uma família 23- É uma decisão ou planejamento financeiro de uma pessoa ou família. 24- Valores e bens que uma pessoa possui

25- Controle financeiro da renda e despesas de um individuo 26- Controle entre gastos e ganhos de uma pessoa

27- Controle dos ganhos e despesas que possui em determinado mês 28- Finanças relacionadas as contas pessoais

(42)

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30- Finanças pessoais são todos os ativos financeiros que possuímos e controlamos 2- Qual o grau de importância de um bom planejamento financeiro pessoal?

1- É importante para evitar gastos excessivos e o endividamento

2- É muito importante principalmente evitar gastos maiores que a receita

3- Alto, uma vez que auxiliará de maneira eficaz em um possível sucesso financeiro 4- Para não ficar atolado em dívidas e empréstimos

5- É importante para ter um controle mais eficiente sobre receitas e as despesas da pessoa

6- Muito importante

7- Alto, porque pode evitar um possível endividamento 8- Super importante para manter o equilíbrio financeiro

9- Importante para conseguir estabelecer e alcançar metas e objetivos traçados 10- Importante para conquistar a estabilidade financeira e se adequar a crises 11- Enorme importância para se ter uma vida no mínimo confortável

12- Buscar referências da área financeira

13- É muito importante pois a partir disso é possível organizar melhor a vida financeira, tendo disponibilidade para investir

14- Altíssimo. Pois com um bom planejamento financeiro obtemos equilíbrio financeiro 15- É de extrema importância para ser bem-sucedido e estável financeiramente

16- É de suma importância para controle pessoal

17- Suma importância para sucesso financeiro e de estabilidade pessoal

18- Importante para que a pessoa não se endivide de forma responsável ainda podendo obter uma nova fonte de renda

19- Extremamente importante

20- Extrema importância pois minimiza os riscos de falta de recurso oi pode avaliar se é melhor capital de terceiros ou próprio

21- Importante para manter as contas equilibradas para não se endividar 22- Importante porque vai delimitar o grau de estabilidade da família

23- Auxilia o indivíduo a estabelecer metas financeiras e estratégias para alcançar objetivos

24- Muita importância. Um bom planejamento permite que não tenhamos apenas gastos, mas que possamos investir no mercado ou em projeto pessoal

25- Muito importante tendo em vista que interfere na vida da pessoa na prática 26- Importante. Pois sem eles podemos gastar mais do que ganha

27- Estar preparado para situações diferentes do cotidiano para não comprometer ganhos futuros

28- Importe para evitar o endividamento 29- Alto. Para ter uma tranquilidade financeira

30- Grande importância para ter o melhor controle dos gastos pessoais e planejar ações futuras

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3- Quais investimentos que você conhece no mercado financeiro?

1- Poupança, CDB, Previdência Privada, bolsa de valores e título de capitalização 2- Ações, fundos de investimentos, CDB, RDB, Previdência privada, LC, Poupança e

debêntures

3- Tesouro nacional, SELIC, Bolsa de Valores e aplicação financeira 4- Selic, Bitcoins, poupança, tesouro direto, IPCA

5- Aplicação financeira, tesouro direto e bolsa de valores 6- Bolsa de valores, LCI, LCA, Poupança

7- Tesouro direto, CDB

8- Poupança, Mercado de Capitais, Previdência, Tesouro direto, CDB, Poupança 9- Tesouro direto, CDB, Poupança

10- Ações

11- Ações e Títulos públicos 12- Poupança e Tesouro direto 13- Bolsa de valores

14- Ações, Ouro, Dólar 15- Tesouro Direto

16- Bitcoins, Bolsa de Valores

17- Investimentos em renda fixa, variável, fundos, carteira de ações 18- Ações, Corretoras Financeiras

19- Bolsa de Valores

20- Títulos do tesouro público, títulos de securitização, ações, títulos de balcão de negócios

21- Tesouro Direto, CDB 22- Tesouro Direto e Poupança 23- Tesouro direto e CDB 24- Poupança

25- CDB, Mercado de ações, mercado imobiliário 26- Renda Fixa e variável

27- CDB, Fundo de ações, Tesouro direto 28- Investimentos em renda fixa e variável 29- Sem resposta

(44)

41

4- Qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?

1- Fixa os juros sobem gradualmente e a variável acompanha a oscilação do mercado 2- fixa é investimento com percentual já negociado com o banco e a variável é indexado

a um fator de ajuste

3- Fixa, renda de valor linear e periódico. Ex. salário. Variável, renda de valor inconstante e não periódico, comissão com vendas.

4- Fixa é uma renda já contratada e com um valor fixo. Renda variável é tudo que chega como está

5- Fixa é aquilo que você sabe que vai ter todo mês, não existe variação salário. Já a variável é mutável, tem mês que tem mais e mês que tem menos comissão

6- fixa são fundos de investimentos mais conservadores com mais segurança. variável apresenta inconstância, podendo ganhar ou perder dinheiro, com mais risco

7- Sem resposta 8- Período de resgate

9- Fixa onde você já irá ganhar a mesma taxa todo mês. variável vai depender do mercado

10- fixa é constante e variável está em mudança 11- Em uma se tem um valor prefixado e a outra não

12- fixa garante a estabilidade, enquanto renda variável pode ser alterada

13- fixa é algo certo que receberá todo mês salário. varíavel é incerto e sempre pode mudar comissão

14- Renda fixa é aquela invariável, a variável é estimada 15- Sem resposta

16- Uma sofre alteração e a outra não

17- Renda fixa é um investimento livre de risco porem com remuneração inferior à variável. Porém com menor grau de incerteza

18- Renda Fixa valor previamente quantificado. Renda variável, Valor que sobre variação com elementos externos

19- Sem resposta

20- Renda Fixa tem uma taxa de remuneração fixa independente das variações do mercado. Renda variável possui uma taxa de remuneração que sofre o risco do mercado, porém o retorno é maior

21- Capitalização da taxa que pode variar ou não

22- Renda fixa se mantem com o tempo já a renda variável vai depender de algumas variáveis e vertentes

23- Renda fixa é prefixada e consiste em um rendimento fixo. Renda variável não possui previsão nos rendimentos.

24- Fixa, cálculos e rendimentos são pré-definidos. Na variável, não

25- Renda fixa as taxas envolvidas no investimento são fixas e os ganhos constantes. A Variável a taxa de rendimento é atrelado a algum indexador

26- Fixa, Investimento mais seguro e conservador. Variável, investimento com mais risco e pode obter mais ganho.

27- Fixa, recebimento de valor estático. Variável recebimento de valor dinâmico.

28- Fixa, é predeterminado com juros e prazos. Variável, possui vários aspectos que podem interferir no seu retorno

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29- Renda fixa é o que recebe todo mês como o salário. E renda variável é aquela extra como comissão.

30- Fixa é aquele valor que não sofre alteração. Já a renda variável pode sofrer alterações mediante alguns fatores

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5- Cite três investimentos de Renda Fixa e três de Renda Variável. 1- Renda Fixa, CDB. Renda Variável, Bolsa de valores

2- Fixa, Poupança, tesouro direto, títulos públicos. Variável, ações, previdência privada, letra de cambio

3- Fixa, Salário, Auxílio moradia, Bolsa Família. Variável, lucro com vendas. 4- Fixa, Salário, pensão, patrimônio. Variável, Vendas, presentes, imposto de renda 5- Fixa, poupança, tesouro direto, aplicações prefixadas. Variável, Bolsa de valores. 6- Fixa, Poupança, LCI, LCA. Variável, Mercado de capitais, previdência privada. 7- Sem Resposta

8- Sem Resposta

9- Fixa, Poupança, tesouro direto. Variável, Ações 10- Sem Resposta

11- Sem Resposta 12- Sem Resposta 13- Sem Resposta

14- Fixa, Salário, Aluguel, poupança. Variável, comissão, vendas, mercado financeiro, Bolsa de valores.

15- Sem Resposta 16- Sem Resposta

17- Fixa, CDB, Tesouro direto, Fundo DI. Variável FII, Ações, fundo cambial 18- Sem Resposta

19- Sem Resposta

20- Fixa, Título de capitalização, Tesouro direto. Variável, Ações, títulos de cambio, título de valor futuro

21- Sem Resposta

22- Fixa, Poupança, tesouro direto, previdência privada. Variável, Ações 23- Fixa, Tesouro direto prefixado, CDB e LC. Variável, ações, Bolsa e FIIS 24- Fixa, Tesouro Direto, Poupança, CDB. Variável, Ações e imóveis

25- Fixa, CDB. Variável, Ações

26- Fixa, Tesouro direto, CDB e LCA. Variável, Mercado de ações e fundos imobiliários 27- Sem resposta

28- Fixa, Tesouro direto, CDB e LCI. Variável, ações FII e ETF 29- Sem resposta

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6- Você possui algum investimento no mercado financeiro? Qual? 1- Poupança e Título de capitalização

2- Previdência privada, tesouro direto, poupança, fundo de investimento 3- Poupança

4- Poupança 5- Poupança

6- Investimentos renda fixa 7- Sem Resposta 8- Sem Resposta 9- Sem Resposta 10- Sem Resposta 11- Sem Resposta 12- Sem Resposta 13- Sem Resposta 14- Sem Resposta 15- Sem Resposta 16- Sem Resposta 17- Sem Resposta 18- Sem Resposta 19- Sem Resposta 20- Sem Resposta 21- Sem Resposta 22- Poupança 23- Sem resposta 24- Sem resposta 25- Sem resposta 26- Mercado de ações 27- Sem resposta 28- Ações e FII 29- Sem resposta

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7- O que você entende da relação Risco x Retorno. Cite exemplos dessa relação. 1- Maior Risco, maior retorno

2- Maior Risco, maior retorno 3- Sem resposta

4- Conta inesperada que fecha o mês no vermelho

5- Todo investimento tem um risco para um retorno esperado 6- Maior Risco, maior retorno

7- Maior Risco, maior retorno. Bolsa de valores 8- Maior Risco, maior retorno

9- Maior Risco, maior retorno. Bolsa de Valores 10- Maior Risco, maior retorno

11- Maior Risco, maior retorno. Bolsa de Valores 12- Sem Resposta

13- Maior Risco, maior retorno. Negócio Próprio 14- Maior Risco, maior retorno. Investir em Startups 15- Maior Risco, maior retorno

16- Sem Resposta

17- Maior Risco, maior retorno 18- Maior Risco, maior retorno 19- Sem Resposta

20- Maior Risco, maior retorno. Poupança e Ações 21- Maior Risco, maior retorno

22- Sem Resposta

23- Maior Risco, Maior o retorno

24- Risco é a possibilidade da perda. Retorno o que se espera como resultado do que foi investido

25- Maior o risco, maior o retorno

26- Maior o risco, maior o retorno. Ações x Tesouro direto 27- Maior risco, maior retorno

28- Maior risco, maior o retorno 29- Sem resposta

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8- Com suas palavras, explique o que é Taxa pré-fixada, pós-fixada, SELIC e IPCA. 1- Pré-Fixada é a taxa determinada na contratação

2- Pré-fixada é a taxa ajustada na assinatura do contrato. Pós-fixada que indexa o pagamento a uma taxa futura. Selic é a taxa que remunera títulos públicos. IPCA é o índice de preço

3- Sem resposta

4- Selic é a taxa para investimento pouco

5- Pré-fixada é quando o banco define antes da aplicação, a pós-fixada é a taxa após a aplicação

6- Sem resposta 7- Sem resposta 8- Sem resposta

9- Taxa pré-fixada é a taxa que já sabe o retorno antes de investir

10- Pré-fixada comumente usada em empréstimo e é fixada antes do empréstimo. Pós-fixada nos “APEs” é a taxa em relação a receita. IPCA e SELIC sem resposta

11- Taxa pré-fixada é conhecida no ato do investimento. Os demais sem resposta 12- Sem resposta

13- Taxa pré-fixada é que já vem inserida no valor de determinado produto ou serviço comprado. Demais sem resposta

14- Sem resposta 15- Sem resposta 16- Sem resposta

17- Pré-fixada em SELIC e IPCA representa na hora do investimento a remuneração pelo mesmo. Pós-Fixado representa no momento do resgate a remuneração ligada ao índice do momento. SELIC é a taxa básica de juros e o IPCA o índice de inflação. 18- Pré Fixada é a qual se possui conhecimento antes do investimento. Pós-Fixada tem

conhecimento no momento do investimento. Demais sem resposta 19- Sem resposta

20- Pré-Fixada é a taxa fixa no qual não tem risco e já é conhecida. Pós Fixada é uma taxa corrigida por um indexador com data de aniversário. SELIC é a Taxa referencial do mercado. IPCA é índice que representa a inflação.

21- Pré-fixada é conhecido antes do investimento. Pós-fixada após o investimento. SELIC é a taxa diária que acompanha a inflação.

22- Sem resposta

23- Pós-fixada o rendimento é determinado pela economia. Demais sem resposta

24- Pré-fixada é conhecida na data da aplicação. Pós-fixada conhecida no final da aplicação. SELIC é a taxa de operação no dia e o IPCA serve para medir a inflação. 25- Taxa pré-fixada é estipulado antes do resgate do rendimento. Pós-fixado varia de

acordo com indexador no momento do resgate. SELIC Taxa média ajustada dos financiamentos. IPCA é o Índice de preço do consumidor.

26- Pré-fixada a taxa é informada no momento da aplicação. Pós-fixada não são informadas na aplicação. SELIC é a taxa básica de juros. IPCA é o índice de inflação 27- Sem resposta

28- Pré-fixada é uma taxa que foi determinado com antecedência. Pós-fixada é atrelado a um índice e a remuneração conhecida na aplicação. SELIC é a taxa básica de juros. IPCA índice para medir a variação de preços para o consumidor final.

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29- Sem resposta

30- Pré-fixada, é uma taxa estabelecida antes do investimento. Pós-fixada é posterior ao investimento. SELIC e IPCA Sem respostas

Referências

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