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ROTEIRO BIMESTRAL DE RECUPERAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO 1º BIMESTRE

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Academic year: 2021

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ROTEIRO BIMESTRAL DE RECUPERAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO – 1º BIMESTRE – 2017 Nome: _____________________________________ Nº_____ 1ª Série ____

Data: ____ / ____ / 2017 Professores: Belisa, Bruno e Lucas Nota: ______________

1. Língua e Linguagem

Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:

1.1 Reconheça os limites da dimensão estrutural da língua por meio dos conceitos de signo, de significado e de significante.

1.2 Compreenda a dimensão discursiva da linguagem, de modo a perceber os aspectos culturais, históricos e ideológicos em que ela se ancora, sendo capaz de identificar os mecanismos – inclusive gramaticais – que podem desvendar esses sentidos.

2. Variedades linguísticas

Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:

2.1 Seja capaz de identificar, em textos de diferentes gêneros, as variedades linguísticas sociais, regionais, históricas e de registro, por meio do reconhecimento das marcas linguísticas que singularizam as diferentes variedades.

2.2 Relacione os preconceitos sociais aos usos da língua, a fim de construir uma visão crítica por meio do estudo das variedades linguísticas.

2.3 Escolha com critério a variedade adequada à situação de comunicação, inclusive nas produções textuais, reconhecendo os efeitos de sentido resultantes do uso de determinados recursos linguísticos.

3. Fonética e fonologia

Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:

3.1 Compreenda os conceitos de encontros consonantais e vocálicos, dígrafo e separação silábica.

3.2 Demonstre domínio satisfatório das regras de acentuação e ortografia da norma padrão da Língua Portuguesa.

3.3 Aplique os conhecimentos adquiridos nas produções textuais e nas respostas dissertativas solicitadas nas diversas avaliações.

4. Redação - gênero resenha crítica

Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:

4.1 Reconheça as características do gênero resenha crítica, particularmente os mecanismos de argumentação. 4.2 Aplique esses recursos nas próprias produções.

4.3 Identifique o mesmo emprego na produção de colegas. 5. Eixo temático

Ao final do bimestre, espera-se que o aluno:

5.1 Aproprie-se dos conceitos basilares que fundamentam as discussões mais recentes em torno do eixo temático.

5.2 Seja capaz de estabelecer relações entre os conteúdos do eixo temático e seu repertório pessoal.

5.3 Amplie sua capacidade de realizar análises comparativas, fazendo uso de múltiplas linguagens e fontes textuais, inclusive as das outras disciplinas curriculares.

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Redação: Reescreva a redação bimestral. Para isso, utilize uma das folhas do bloco de rascunho.

--- Gramática: Resolva os exercícios abaixo:

1. (FGV) Para responder às questões, leia os textos abaixo: Texto I

Qual o poder da leitura nestes tempos difíceis?

Hoje, é possível dizer que o mundo inteiro é um “espaço em crise”. Uma crise se estabelece de fato quando transformações de caráter brutal – mesmo se preparadas há tempos -, ou ainda uma violência permanente e generalizada, tornam extensamente inoperantes os modos de regulamentação, sociais e psíquicos, que até então estavam sendo praticados. Ora, a aceleração das transformações, o crescimento das desigualdades, das disparidades, a extensão das migrações alteraram ou fizeram desaparecer os parâmetros nos quais a vida se desenvolvia, vulnerabilizando homens, mulheres e crianças, de maneira obviamente bastante distinta, de acordo com os recursos materiais, culturais, afetivos de que dispõem e segundo o lugar onde vivem.

Para boa parte deles, no entanto, tais crises se manifestam em transtornos semelhantes. Vividas como rupturas, ainda mais quando são acompanhadas da separação dos próximos, da perda da casa ou das paisagens familiares, as crises os confinam em um tempo imediato – sem projeto, sem futuro -, em um espaço sem linha de fuga. Despertam feridas antigas, reativam o medo do abandono, abalam o sentimento de continuidade de si e a autoestima. Provocam, às vezes, uma perda total de sentido, mas podem igualmente estimular a criatividade e a inventividade, contribuindo para que outros equilíbrios sejam forjados, pois em nosso psiquismo, como disse René Kaës, uma “crise libera, ao mesmo tempo, forças de morte e forças de regeneração”. “O desastre ou a crise são também, e sobretudo, oportunidades”, escreveram Chamoiseau e Glissant, após a passagem de um ciclone. “Quando tudo desmorona ou se vê transformado, são também os rigores ou as impossibilidades que se veem transformados. São os improváveis que, de repente, se veem esculpidos por novas luzes”.

A leitura pode garantir essas forças de vida? O que esperar dela – sem vãs ilusões – em lugares onde a crise é particularmente intensa, seja em contextos de guerra ou de repetidas violências, de deslocamentos de populações mais ou menos forçados, ou de vertiginosas recessões econômicas?

Em tais contextos, crianças, adolescentes e adultos poderiam redescobrir o papel dessa atividade na reconstrução de si mesmos e, além disso, a contribuição única da literatura e da arte para a atividade psíquica. Para a vida, em suma.

Michèle Petit, A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: ed. 34, 2009.

Texto II

Paradoxalmente, o caos em que a humanidade corre o risco de mergulhar traz em seu bojo sua própria e última oportunidade. Por quê? Para começar, porque a proximidade do perigo favorece as instâncias de conscientização, que podem então multiplicar-se, ampliar-se e fazer surgir uma grande política de salvação do mundo. E, sobretudo, pela seguinte razão: quando um sistema é incapaz de resolver seus problemas vitais, ou ele se desintegra, ou é capaz, dentro de sua própria desintegração, de metamorfosear-se num metassistema mais rico, capaz de buscar soluções para esses problemas.

Edgar Morin, http://www.comitepaz.org.br

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Texto III

O que diz o vento (07/10/1991)

Para o Brasil chegar afinal ao Primeiro Mundo só falta vulcão. Uns abalozinhos já têm havido por aí, e cada vez mais frequentes. Agora passa por Itu esse vendaval, com tantas vítimas e tantos prejuízos a lastimar. Alguns jornais não tiveram dúvida: ciclone. Ou tornado, quem sabe.

Shelley que me desculpe, mas vento me dá nos nervos. Desarruma a gente por dentro. Mas, em matéria de vento, poeta tem imunidades. Manuel Bandeira associou à canção do vento a canção da sua vida. O vento varria as luzes, as músicas, os aromas. E a sua vida ficava cada vez mais cheia de aromas, de estrelas, de cânticos.

Fúria dos elementos, símbolo da instabilidade, o vento é ao mesmo tempo sopro de vida. Uma aragem acompanha sempre os anjos. E foi o vento que fez descer sobre os apóstolos as línguas de fogo do Espírito Santo. Destruidor e salvador, com o vento renasce a vida, diz a “Ode to the West Wind”, de Shelley. No inverno só um poeta romântico entrevê o início da primavera. Divindade para os gregos, o vento inquieta porque sacode a apatia e a estagnação.

Com esse poder de levar embora, suponhamos que uma lufada varresse o Brasil, como na canção do Manuel Bandeira. Que é que esse vento benfazejo devia levar embora? Todo mundo sabe o mundo de males que nos oprime nesta hora. Deviam ser varridos para sempre. Se vento leva e traz, se vento é mudança, não custa acreditar que, passada a tempestade, vem a bonança. E com ela, o sopro renovador — garante o poeta. A casa destelhada, a destruição já começou. Vem aí a reconstrução.

Otto Lara Resende, Bom dia para nascer: crônicas publicadas na Folha de S. Paulo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. Adaptado. Responda ao que se pede:

a) O autor do texto III ilustra o tema de sua crônica com um provérbio. Esse provérbio poderia ilustrar também os temas dos textos I e II? Justifique sua resposta.

________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ b) Diferentemente do texto I e II, a crônica de Otto L. Resende, tendo em vista o gênero a que pertence, tem características tanto do estilo jornalístico quanto do literário.

Identifique duas marcas linguísticas presentes no texto: uma, própria do estilo literário; outra, própria do estilo jornalístico. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________

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2. (FGV) Leia a charge.

(Pancho. Gazeta do Povo. 03.09.2015) Na fala da personagem, a concordância verbal está em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

a) Explique por que a concordância na frase está em desacordo com a norma-padrão, esclarecendo o que pode levar os falantes a adotá-la.

________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ b) Escreva duas versões da frase da charge: na primeira, substitua a expressão “a gente” por “Nosso clube é um dos que”; na segunda, substitua o verbo “ter” pela locução “deve haver” e passe para o plural a expressão “uma proposta irrecusável”.

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3. (FUVEST) Leia este texto.

Nosso andar é elegante e gracioso, e também extremamente eficiente do ponto de vista energético. Somos capazes de andar dezenas de quilômetros por quilo de feijão ingerido. Até agora, nenhum sapato, nenhuma técnica especial de balançar os braços, ou qualquer outro truque foram capazes de melhorar o número de quilômetros caminhados por quilo de feijão consumido. Mas, agora, depois de anos investigando o funcionamento de nossas pernas, um grupo de cientistas construiu uma traquitana simples, mas extremamente sofisticada, que é capaz de diminuir o consumo de energia de uma caminhada em até

Trata-se de um pequeno exoesqueleto que recobre nosso pé e fica preso logo abaixo do joelho. Ele mimetiza o funcionamento do tendão de Aquiles e dos músculos ligados ao tendão. Uma haste na altura do tornozelo, a qual se projeta para trás, segura uma ponta de uma mola. Outra haste, logo abaixo do joelho, segura uma espécie de embreagem (...).

Fernando Reinach, www.estadao.com.br, 13/06/2015. Adaptado.

a) Transcreva o trecho do texto em que o autor explora, com fins expressivos, o emprego de termos contraditórios, sublinhando-os. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ b) Esse excerto provém de um artigo de divulgação científica. Aponte duas características da linguagem nele empregada que o diferenciam de um artigo científico especializado.

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4. (FUVEST). Examine a seguinte matéria jornalística:

Sem-teto usa topo de pontos de ônibus em SP como cama.

Às 9h desta segunda (17), ninguém dormia no ponto de ônibus da rua Augusta com a Caio Prado. Ninguém a não ser João Paulo Silva, 42, que chegava à oitava hora de sono em cima da parada de coletivos.

“Eu sempre durmo em cima desses pontos novos. É gostoso. O teto tem um vidro e uma tela embaixo, então não dá medo de que quebre. É só colocar um cobertor embaixo, pra ficar menos duro, e ninguém te incomoda”, disse Silva depois de acordar e descer da estrutura. No dia, entretanto, ele estava sem a coberta, “por causa do calor de matar”.

Por não ter trabalho em local fixo (“Cato lata, ajudo numa empresa de carreto. Faço o que dá”), ele varia o local de pouso. “Às vezes é aqui no centro, já dormi em Pinheiros e até em Santana. Mas é sempre nos pontos, porque eu não vou dormir na rua”.

(www1.folha.uol.com.br, 19/03/2014. Adaptado) a) Qual é o efeito de sentido produzido pela associação dos elementos visuais e verbais presentes na imagem acima? Explique. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ b) O vocábulo “pra”, presente nas declarações atribuídas a João Paulo Silva, é próprio da língua falada corrente e informal. Cite mais dois exemplos de elementos linguísticos com essa mesma característica, também presentes nessas declarações.

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5. (FUVEST - adaptada) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede:

Tem-se discutido muito sobre as funções essenciais da linguagem humana e a hierarquia natural que há entre elas. É fácil observar, por exemplo, que é pela posse e pelo uso da linguagem, falando oralmente ao próximo ou mentalmente a nós mesmos, que conseguimos organizar o nosso pensamento e torná-lo articulado, concatenado e nítido; é assim que, nas crianças, a partir do momento em que, rigorosamente, adquirem o manejo da língua dos adultos e deixam para trás o balbucio e a expressão fragmentada e difusa, surge um novo e repentino vigor de raciocínio, que não só decorre do desenvolvimento do cérebro, mas também da circunstância de que o indivíduo dispõe agora da língua materna, a serviço de todo o seu trabalho de atividade mental. Se se inicia e desenvolve o estudo metódico dos caracteres e aplicações desse novo e preciso instrumento, vai, concomitantemente, aperfeiçoando-se a capacidade de pensar, da mesma sorte que se aperfeiçoa o operário com o domínio e o conhecimento seguro das ferramentas da sua profissão. E é este, e não outro, antes de tudo, o essencial proveito de tal ensino.

(J. Mattoso Câmara Jr., Manual de expressão oral e escrita. Adaptado.)

a) Transcreva o trecho em que o autor trata da relação da linguagem com o pensamento.

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b) Segundo o autor, qual é o “essencial proveito” do ensino da língua?

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Parabéns [Pl. de parabém] S. m. pl. 1. Felicitações, congratulações. 2. Oxítona terminada em "ens", sempre acentuada. Acentuam-se também as terminadas em "a", "as", "e", "es", "o", "os", e "em".

Para a homenagem ao Dia do Professor ser completa, a gente precisava ensinar alguma coisa.

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a) Observe os itens 1 e 2 do verbete PARABÉNS. Há diferenças entre eles. Aponte-as. ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________

b) Levando em conta o enunciado que está abaixo do verbete, a quem se dirige essa propaganda?

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exame:__________________________________________________________________________________ equilibrio:________________________________________________________________________________ fantastico:_______________________________________________________________________________ so:_____________________________________________________________________________________ palavra:_________________________________________________________________________________ especie:_________________________________________________________________________________ hiato:___________________________________________________________________________________ rainha:__________________________________________________________________________________ humus:__________________________________________________________________________________ ate:_____________________________________________________________________________________ reles:___________________________________________________________________________________ pacto:___________________________________________________________________________________ orfão:___________________________________________________________________________________ vivessemos:______________________________________________________________________________ havera:__________________________________________________________________________________ bau:____________________________________________________________________________________ pai:_____________________________________________________________________________________ insipido:_________________________________________________________________________________ austero:_________________________________________________________________________________ heterogeneo:_____________________________________________________________________________ insigne:_________________________________________________________________________________

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