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A REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO ESPORTE E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE ( )

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A REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO ESPORTE E SUAS

CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE (1979-1991)

Aline Pereira de Holanda1

Alessandra Cristina Furtado2

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo mapear e examinar os artigos vinculados pela Revista Brasileira de Ciências do Esporte (RBCE), que tratam da formação de professores de Educação Física, no período de 1979 a 1991. Esse recorte temporal compreende aos treze anos de produção e circulação da revista, período em que esse impresso abordava temas relacionados a crônicas, anais dos congressos, relatos de experiências, dissertações, onde foi dado enfoque aos temas relacionados à motricidade humana, organizações esportivas e publicação de artigos originais, houve também um destaque especial aos trabalhos referentes aos dez anos do CBCE. A metodologia utilizada neste trabalho é de caráter documental e histórico, tomando a RBCE como fonte e objeto de pesquisa e fundamentada nas proposições teóricas da Nova História Cultural. A RBCE surge no anseio de fomentar os temas abordados no Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE). O referido Congresso organizado pelas Secretarias Estaduais e grupos de trabalhos, ocorreu pela primeira vez em 1978, com o objetivo de fomentar as discussões acerca da Educação Física no âmbito científico e com ligação ao esporte. Porém, observa-se que são poucos os conteúdos presentes na RBCE que tratam da formação de professores no período pretendido pela pesquisa, pois os artigos em sua maioria privilegiam o esporte como conteúdo disciplinar, pouco se falava no esporte no contexto escolar. Espera-se que esta proposta de trabalho possa vir contribuir para o campo da pesquisa em História da Educação, possibilitando compreender o processo de formação e a atuação dos professores de Educação Física.

Palavras-chave: Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Educação Física. Formação de Professores.

1Mestranda em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). E-mail: aline11holanda@gmail.com

2Doutora em Educação. Docente na Graduação e Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados. E-mail: alessandrafurtado@ufgd.edu.br

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo mapear e examinar os artigos vinculados pela Revista Brasileira de Ciências do Esporte (RBCE), que tratam da formação de professores de Educação Física, no período de 1979 a 1991. O referido trabalho faz parte de uma pesquisa de mestrado, que busca analisar as orientações para a formação dos professores de Educação Física contidas nas páginas da RBCE, no período de 1979 a 1991. O recorte temporal compreende aos treze anos de produção e circulação da revista, período em que esse impresso era caracterizado por temáticas relacionadas a esta disciplina, trazia conteúdos diretamente ligados aos anais do congresso do CBCE. .

A pesquisa realizada por meio de impressos periódicos especializados torna-se relevante por esses serem importantes veículos de disseminação do saber produzido em determinada época e em diversos espaços onde são discutidos, bem como por divulgar o conhecimento científico produzido em determinado contexto.

Analisar esse periódico e suas representações traz uma nova possibilidade de estudo, pois permite identificar quais eram os discursos presentes e como era tratada a formação de professores de Educação Física, para que possamos compreender como se deu sua formação profissional e de que forma se apropriaram desse periódico.

Estudos já vêm sendo realizados acerca da RBCE, como é o caso da Dissertação de Mestrado intitulada “Concepções de Educação Física na Revista Brasileira de Ciências do Esporte (1979-1986)”, defendida por Thais Cristina de Oliveira, no ano de 2011, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em sua dissertação, Oliveira investiga as concepções de Educação Física e seus elos na construção histórica dessa área de estudos, pesquisas e ações pedagógicas. A autora apresenta, também, as modificações conceituais dos textos que inicialmente traziam essa disciplina, com cunho especificamente tecnicista e com as mudanças do seu corpo editorial, que acabaram por promover criticidade e cientificidade para essa disciplina.

Ana Flavia Souza Sofiste, em sua dissertação de Mestrado intitulada “Profissional ou Professor de Educação Física? Interfaces de uma profissão regulamentada”, defendida em 2007, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, toma a regulamentação do profissional de Educação Física, como uma possibilidade de analisar os fatores sócio-históricos que configuravam o status dos responsáveis pelo ensino desta disciplina. Para tanto, busca analisar os discursos produzidos sobre essa temática na Revista Brasileira de Ciências do Esporte (RBCE), produzida pelo Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e na Revista de Educação Física (EF), órgão informativo do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) desde 2001e no Boletim do Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de

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Educação Física (MNCR), editado desde 2002, bem como outros documentos produzidos pelo Conselho Federal de Educação Física e do Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional da Educação Física

Essas dissertações permitem verificar que a Revista Brasileira de Ciências do Esporte já foi tomada como fonte de estudo em trabalhos acadêmicos. No entanto, tais estudos possibilitam apontar que a referida Revista ainda não foi examinada na perspectiva proposta neste trabalho, que busca analisar a formação de professores de Educação Física nesse impresso, tomando ela tanto fonte como objeto de pesquisa. Sendo assim, pode-se dizer que o estudo aqui proposto torna-se uma contribuição importante para o campo de pesquisa da História da Educação Física no Brasil.

A pesquisa é executada por meio de análise documental de caráter histórico fundamentada nas proposições teóricas da Nova História Cultural. Para tanto, recorre-se, principalmente, as edições da RBCE, que circularam no período investigado. Essa Revista será tomada como fonte e objeto de pesquisa.

Para Chartier (2002, p. 14), a Nova História Cultural surgiu da “emergência de novos objetos no seio das questões históricas: as atitudes perante a vida e a morte, as crenças e os comportamentos religiosos, os sistemas de parentesco e as relações familiares, os rituais, as formas de sociabilidade, as modalidades de funcionamento escolar, etc”.

Nas últimas décadas, a História da Educação Brasileira tem sido largamente influenciada pelas novas correntes historiográficas, oriundas da Escola Francesa, especialmente pela Nova História Cultural. Há que se considerar que a Nova História Cultural, surgiu “da emergência de novos objetos no seio das questões históricas como as formas de sociabilidade, as modalidades de funcionamento escolar, entre outros” (CHARTIER, 1990, p.14). A sua influência na História da Educação fez com que a pesquisa nesta área passasse a se centrar em novos domínios, como aponta Carvalho (1998, p.32):

(...) penetrar a caixa preta escolar, apanhando-lhe os dispositivos de organização e o cotidiano de suas práticas; pôr em cena a perspectiva dos agentes educacionais; incorporar categorias de análise – como gênero -, e recortar temas – como profissão docente, formação de professores, currículos e práticas de leitura e escrita -, são alguns dos novos interesses que determinam tal reconfiguração.

É dentro deste contexto que, nos últimos anos, pesquisas sobre os impressos de destinação pedagógica e de uso escolar vêm marcando presença no campo de estudo da História da Educação, revelando estes materiais como importantes fontes de estudo da cultura escolar, passando a se centrar sobre novos domínios e construindo novas modalidades interpretativas, o que permitiu redesenhar as fronteiras e redefinir métodos e objetos.

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Os impressos de uso escolar e de destinação pedagógica (livros, imprensa periódica especializada em educação, bibliotecas escolares, coleções dirigidas a professores, entre outros) fornecem informações significativas das várias dimensões dos sistemas de ensino e da vida escolar, possibilitando muitas vezes captar, por meio de sua análise, as especificidades do discurso educacional.

Assim, as investigações acerca desses materiais “dão sólido suporte a uma história cultural dos saberes pedagógicos interessada na materialidade dos processos de difusão e imposição desses saberes e na materialidade das práticas que deles se apropriam” (CARVALHO, 1998, p.34), o que acaba dando ênfase nos suportes materiais da produção, circulação e apropriação dos saberes pedagógicos. Isto faz os impressos se tornarem objeto de um novo interesse, não apenas como fontes de informação da historiografia, mas no duplo sentido de objeto da investigação e de objeto material, cujos usos, em situações específicas, se quer determinar (CARVALHO, 1998).

A Imprensa pedagógica como fonte de pesquisa para a História da Educação

A relevância que a revista pedagógica apresentada como fonte de pesquisa é a base de nosso trabalho, pois, iremos identificar como essa revista se fez presente na ação docente e quais eram os artigos que tratavam dessa formação profissional. Do ponto de vista histórico as revistas são produtores de conhecimento e difundem práticas pedagógicas, sua característica tem como base divulgar teorias e práticas educativas.

Deve-se ter um cuidado ao analisar essas fontes, não se deve acreditar que seus discursos são reprodutores de verdades absolutas e a forma com que se apropriam deles são o único instrumento às práticas docentes. Assim trazer o termo apropriação que Chartier (1995) apud Biccas (2008), afirma:

A apropriação tal como entendemos via a elaboração de uma história social dos usos e interpretações, relacionadas às suas determinações fundamentais e inscritos nas práticas especificas que os constroem. Prestar, assim, atenção às condições e aos processos que muito concretamente são portadores das operações de produção de sentido, significa reconhecer, em oposição à antiga história intelectual, que nem as ideais nem as interpretações são desencarnadas, e que, contrariamente ao que colocam os pensamentos universalizantes, as categorias dadas como invariantes, sejam elas fenomenológicas ou filosóficas, devem ser pensadas em função da descontinuidade das trajetórias históricas. (CHARTIER, 1995, apud BICCAS 2008, p. 15 e 16).

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Na medida em que cresce o número de revistas que versam a educação e suas contribuições, fortalece o estudo a cerca dessa produção. Neste aspecto, o estudo dessa revista de Educação Física, traz uma importante relevância à disciplina, ao que tange o campo educacional. Os impressos têm por objetivo apreender e dimensionar o campo educativo, evidencia as inúmeras facetas desse processo de ensino e aprendizagem, expandindo esse campo de conhecimento dentro e fora da escola, aproxima as diversas realidades educativas. Biccas (2008) diz que ao tomar os impressos pedagógicos, coloca como um dos desafios o de operar as várias áreas de fronteira, como por exemplo, a da educação, linguagem e dos estudos da leitura, em seus aspectos históricos e sociológicos. Essas afirmações nos levam a reflexão de que problematizar os discursos presentes nesses periódicos, traz uma discussão fundamental e relevância ao trabalho.

Outro fator relevante é o entendimento do conceito de representação em que discorre Chartier (1990) apud Biccas (2008):

A análise do trabalho de representação tem em vista identificar as classificações e exclusões que constituem, na sua diferença radical, as configurações sociais e conceituais próprias de um tempo ou espaço”. O conceito de representação permite então “articular três modalidades da relação com o mundo social: em primeiro lugar o trabalho de classificação e de delimitação que produz as configurações intelectuais múltiplas, através das quais a realidade é contraditoriamente construída pelos diferentes grupos; seguidamente, as práticas que visam fazer reconhecer uma identidade social, exibir uma maneira própria de estar no mundo, significar simbolicamente um estatuto e uma posição; por fim, as formas institucionalizadas e objetivadas graças a quais uns ‘representantes’ (instancias coletivas ou pessoas singulares) marcam de forma visível e perpetuada a existência do grupo, classe ou comunidade (p. 28)

Assim, podemos contextualizar o que foi para a Educação Física lidar com esses impressos, como se apropriou dessa forma de pensar essa disciplina e sua formação profissional. A Educação Física apresenta uma particularidade, apresenta uma dualidade conceitual, para muitos está extremamente arraigada no campo da saúde para outros está atrelada à educação. Essa dualidade surge nos trabalhos relacionados a esse campo de conhecimento e em suas representações. Ao estudarmos uma revista com a temática Educação Física, é necessário identificar essas diferenças.

As constantes tentativas de transformações no campo educacional fazem com que, o número de revistas educacionais cresça em publicações e quantitativo, pois, sua circulação acredita-se abranger um maior número de professores e especialistas da área. É importante dizer que a

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disciplina de Educação Física, neste período histórico passa por mudanças significativas em suas concepções educacionais.

A Revista Brasileira de Ciências do Esporte e suas contribuições para a formação dos professores de Educação Física

Para utilizar um impresso como fonte de pesquisa e objeto é importante que seja utilizado critérios e uma metodologia clara para tal análise, pois, esse caminho traz grandes dificuldades conceituais. A esse respeito Biccas (2008), nos traz uma reflexão sobre o uso desse impresso em sua materialidade, sua consistência física, o material gráfico elaborado para a revista.

Portanto, para realizar uma investigação criteriosa e adequada, extraindo as inúmeras possibilidades de investigação de um impresso, faz-se necessário utilizar e sistematizar modos de pesquisa, afirma Catani (1999) apud Biccas (2008), que um desses modos é necessário classificar, registrando seu ciclo de vida, predominância ou recorrências temáticas, trazer informações sobre seus editores, seu aporte teórico, todo seu contexto de investigação.

A RBCE teve sua circulação iniciada em setembro de 1979, editada de forma quadrimestral, e registrava a história da Educação Física brasileira por diversas perspectivas e concepções. Uma revista vinculada ao Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).

O CBCE foi criado em 1978, com o objetivo de fomentar as discussões acerca da Educação Física no âmbito científico e com ligação ao esporte, foi organizado em Secretarias Estaduais e grupos de trabalhos. Fomenta a discussões sobre as principais produções do País sobre essas temáticas.

Tem com evento científico nacional, o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace), realizado a cada dois anos, se apresenta como um dos principais eventos da área. São realizados periodicamente congressos estaduais e ou regionais, bem como encontros dos grupos de trabalho temáticos, conta com uma ampla participação da comunidade acadêmica. Com sua profissionalização e uma estrutura administrativa consistente, suas ações apresentaram uma maior visibilidade no campo acadêmico nacional.

Nesta Revista eram publicados artigos em português, inglês ou espanhol, provenientes de pesquisas teórica e empíricas. No período de 1979 a 1992, os temas abordados eram relacionados a crônicas, anais dos congressos, relatos de experiências, dissertações, onde foi dado enfoque aos temas relacionados à motricidade humana, organizações esportivas e

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publicação de artigos originais, houve também um destaque especial aos trabalhos referentes aos dez anos do CBCE.

Entretanto, a partir de 1992, no volume número 12, a revista passa a ser tematizada, com destaque ao tema lazer. As edições temáticas foram mantidas em toda década de 1990 e seus temas eram determinados a partir das necessidades e demandas dos associados. Em setembro do ano 2008, a Revista passa ter uma versão digital, esse fato ocorreu em função de seu vigésimo nono aniversário, assim como foram digitalizados todos os seus exemplares.

As transformações conceituais em que a Educação Física sofreu em seu processo de consolidação no campo disciplinar têm no período pós 1964 uma especial modificação, fato este que tira a Educação Física dos militares que a levaram como disciplina efetivamente para as escolas e passa a ter um caráter mais higiênico, começa então uma preocupação com aspectos morais e com o tecnicismo em alta.

A Educação Física preconizada naquele momento tinha como objetivos (isso em 1971) contribuir para o aprimoramento e aproveitamento integrados de todas as potencialidades físicas, morais e psíquicas do indivíduo, possibilitando-lhe, pelo emprego útil do tempo de lazer, uma perfeita sociabilidade, a conservação da saúde, o fortalecimento da vontade, a aquisição de novas habilidades, o estímulo às tendências de lideranças e implantação de hábitos sadios (MEDEIROS, 1998).

A RBCE vem contribuir aos anseios dessas mudanças, com os conteúdos que visam formação as ações pedagógicas e sua formação e tratam o esporte de alto rendimento como alavanca para uma concepção de Educação Física próxima ao patamar ideal. Os artigos nela presentes irão nortear a formação desse professor, pois será definida uma nova possibilidade estrutural. García (1999), afirma que o nível de influência, mais distante e oculto, é representado pela estrutura econômica, social e política em que a escola se insere, fica observado que esses fatores vão para além da escola. Deste modo, as articulações políticas, são de extrema importância para a estrutura educacional e social.

Ao analisar como os artigos presentes na RBCE podem identificar como eles contribuíram para uma formação e atuação docente no período estudado. Relatar e documentar esses fatos tem uma relevante importância e enriquecem a pesquisa. Catani e Sousa (2001, p. 241) defendem a importância da produção de “pesquisas-instrumentos que gerem catálogos, bancos de dados, repertórios etc., adquire relevância especial ao evitar a duplicação de investimentos dos estudiosos e potencializar o uso de materiais já trabalhados”.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se são poucos os conteúdos presentes na RBCE que tratam da formação de professores no período pretendido pela pesquisa. Os artigos em sua maioria privilegiam o esporte como conteúdo disciplinar.

Destacamos a RBCE como um importante instrumento a ser utilizado pelos professores de Educação Física, para que possa contribuir à sua ação e formação docente. Iremos analisar os discursos presentes e suas representações acerca da formação de profissionais da área, para que seja problematizado esses conteúdos e suas formas de apropriações.

García (1999), afirma que o nível de influência, mais distante e oculto, é representado pela estrutura econômica, social e política em que a escola se insere, fica observado que esses fatores vão para além da escola. Deste modo, as articulações políticas, são de extrema importância para a estrutura educacional e social, relatar e documentar esses fatos tem uma relevante importância e enriquecem a pesquisa.

Trataremos de um impresso de extrema importância à Educação Física, uma disciplina que ao longo de sua história permeia no campo dualista. Discutir como se apresenta a formação de professores neste impresso, traz ao campo educacional e metodológico uma contribuição significativa para fortalecimento dessa disciplina.

Espera-se que esta proposta de trabalho possa contribuir de maneira significativa para o campo da pesquisa em História da Educação, possibilitando compreender o processo de formação e a atuação dos professores de Educação Física.

REFERÊNCIAS

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