EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE FEIJÃO (PHASEOLUS VULGARIS) COM FUNGICIDAS NO CONTROLE DE MACROPHOMINA
PHASEOLINA E NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS
M.H. Vechiato,
e
.e.
Lasca, E.Y. Kohara, S. ChibaCentro de Sanidade Vegetal, Instituto Biológico, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252,CEP 04014-002, São Paulo, SP,Brasil.
RESUMO
Amostras de sementes de feijão da cultivar Carioca, com incidência de 2,5 e 10%de
Macrophomina phaseolina, foram tratadas com fungicidas objetivando verificar o efeito do
tratamento sobre o patógeno ea emergência. Foram realizados experimentos de laboratório,
casa de vegetação e campo, em duas épocas deplantio. De acordo comos resultados dos
expe-rimentos de laboratório osfungicidas carbendazin + thiram, iprodione + thiram, iprodione +
carbendazin, triflumizole + tiofanato metílico, benomyl + thiram, carbendazin + mancozeb,
carboxin +thiram,benomyl, thiram e thiabendazole controlaram opatógeno nas sementes. Não
houve efeito do tratamento das sementes sobre a emergência em experimentos decasade
vege-tação e campo.Para avaliar ocomportamento de M.phaseolina presente na semente eno solo,
emrelação à emergência, foiinstalado experimento em casa devegetação em solo com e sem
inóculo e sementes com 10%de incidência desse fungo, com esem tratamento fungicida. A
emergência não foi afetada pelo fungo quando presente apenas nas sementes neste nível,mas
foi reduzida significativamente pela presença concomitante do fungo nas sementes e no solo.
PALAVRAS-CHAVE:Sementes, feijão,fungicidas, Macrophomina phaseolina.
ABSTRACT
SEED TREATMENTOFBEAN (PHASEOLUS VULGARIS) AGAINSTMACROPHOMINA
PHASEOLINA AND ITS EFFECT ON EMERGENCE.Beanseed samples from Carioca cultivar
with 2.5 and 10.0%of Macrophomina phaseolina incidence were treated with fungicides inorder
to evaluate the effect of treatement on bean-seed emergence. Experiments with treated seeds
were carried out under laboratory, greenhouse and field conditions. Results of laboratory tests
showed thatthe fungicides carbendazin + thiram, iprodione + thiram, iprodione +carbendazin,
triflumizole +tiofanato metílico, benomyl + thiram, carbendazin + mancozeb,carboxin +thiram,
benomyl, thiram and thiabendazole controlled M.phaseolina. Under greenhouse and field
conditions, the treatement wasnoteffectivefor increasing emergence.To evaluate the behavior
ofM.phaseolina present in seeds and soil,in relation to emergence, an experiment was carried
out in greenhouse conditions, using treated and untreated seeds with 10.0%of the fungus
incidence and soil with and without inoculum. The results showed that emergence was not
affected when the pathogen was present onlyinseeds,but was significantly reduced when the
pathogen was present in soil and seeds.
KEYWORDS:Seeds, Phaseolus vulgaris, fungicides, Macrophomina phaseolina.
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incidência de Macrophomina phaseolina foram tratadas com os fungicidas relacionados na Tabela 1.Para avaliação do efeito do tratamento das sementes, foram instalados experimentos delaboratório, casa de vegetação e campo.
Em laboratório, após o tratamento, assementes foram analisadas para sanidade pelo método do papel de filtro (IsTA,1966).Utilizaram-se duzentas sementes de cada tratamento em repetições de 50.
Em casa de vegetação, duzentas sementes de cada tratamento em repetições de 50, das duas amostras, foram semeadas em caixas contendo terra autoclavada, seguindo-se o delineamento inteiramente casualizado. Sementes sem fungicidas constituíram o tratamento testemunha. Foram feitas avaliações de emergência e de sintomas de plântulas aos 7 e 15 dias após semeadura. Foi também instalado experimento para avaliar o comportamento deM.phaseolina nas sementes e/ ou no solo, com a amostra A2, seguindo o mesmo procedimento anterior, com os seguintes tratamentos: l-solo com inóculo/semente não tratada
2-solo com inóculo/semente tratada 3-solo sem inóculo/semente tratada 4-solo sem inóculo/semente não tratada
O fungicida utilizado notratamento das sementes
foi iprodione +carbendazin, na dose de 150 mL/ 100kg semente. O solo foi infestado artificialmente com inóculo, incorporando-se em cada caixa com terra autoclavada, 200g de sementes de feijão previamente autoclavadas, usadas como substrato e infestadas com M.phaseolina.
Em campo, foram instalados experimentos em Paulínia, SP,utilizando-se amostras de sementes com 2,5 e 10% de incidência do patógeno, em julho e novembro, respectivamente. Noplantio de julho, foi instalado um experimento com 8 tratamentos e4 repetições, em novembro utilizaram-se 9tratame n-tos e 4 repetições. Em ambos os casos, cada parcela foi constituída de 4 linhas de 4 metros de compri -mento espaçadas entre si de0,50 me odelineamento estatístico seguido foi o de blocos ao acaso. As avaliações da emergência foram feitas aos 15 e21 dias após a semeadura, nas 2linhas centrais, con -tando-se o número de plântulas que emergiram.
Os dados de emergência em casa de vegetação e campo, foram analisados estatísticamente aplicando-se testede Tukey a5%deprobabilidade. M.H.Vechiato,etal.
INTRODUÇÃO
O fungo Macrophomina phaseolina (Tasse) Goid, agente causal da podridão cinzenta do caule, é considerado, pelos danos causados, um dos principais patógenos de sementes de feijão (LAscA, 1978;VIEIRA,1983; MENEzEs,1988). É um fungo polífago, com grande variabilidade patogênica e alta capacidade de sobrevivência em condições adversas. A fonte de inóculo primária é constituida pela semente infectada, restos de cultura colonizada pelo micélio do fungo e escleródios (DHINGRA&SINCLAIR1978), .
No nordeste brasileiro, onde as plantas estão sujeitas a altas temperaturas e descréscimo da umidade do solo, condições que favorecem o desenvolvimento do patógeno, esta doença é um dos fatores limitantes ao cultivo de feijão(FIGUEIREOO
et al.,1969;DHINGRA&SINCLAIR1974), .
Os prejuízos à cultura do feijoeiro são determinados pela diminuição do "stand", do desempenho produtivo das plantas e da baixa qualidade da semente produzida quanto ao vigor e sanidade (CARDOSO1,994).
DHINGRA& SINCLAIR(1978) preconizaram como
medida de controle da podridão cinzenta do caule, o emprego de semente de boa qualidade sanitária, tratamento de sementes com fungicidas e adoção de práticas culturais, visando reduzir o potencial de inóculo do patógeno.
Apesar do patógeno estar disseminado em regiões produtoras de feijão,a utilização constante de sementes portadoras do patógeno pode aumentar o inóculo em áreas onde a doença já esteja estabelecida, inviabilizando a produção das lavouras
de feijoeiro.
Diante disso, este trabalho teve como objetivo obter informações sobre o efeito do tratamento de sementes de feijão com fungicidas, visando o controle de M. phaseolina e de outros fungos, bem como verificar o efeito deste patógeno sobre a emer-gência, quando presente nas sementes e/ ou no solo.
MATERIAL E MÉTODOS
Duas amostras de sementes de feijão da culti -var Carioca apresentando 2,5 (A1) e 10% (A2) de
Efeito do tratamento de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris) com fungicidas
no controle de Macrophomina phaseolina e na emergência de plântulas. 85
Tabela 1- Fungicidas utilizados em tratamento de sementes de feijão da cultivar Carioca, para o controle deMacrophomina phaseolina, nomes técnicos, doses utilizadas, nos plantios de julho e novembro, em Paulínia, SP.
Nome Técnico Dose g.i.a./l00kg sementes Dose g.i.a./l00kg sementes
Plantio de julho Carbendazin+ thiram Iprodione + carbendazin Iprodione + thiram Triflumizole + tiofanato metílico Benomyl Thiran Thiabendazole + mancozeb 50 200 200 (49,99+ 105) (56,25+26,25) (50+150) (45+135) Plantio de novembro Nome Técnico Carbendazin + thiram Iprodione + carbendazin Iprodione + thiram Triflumizole + tiofanato metílico Benomyl Carboxin + thiram Carbendazin Benomyl + thiram (49,99+ 105) (56,25+26,25) (50+150) (45+135) 50 (93,75+93,75) (50+150) (50+105) RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com os resultados das análises de sani-dade das sementes realizadas em laboratório (Tabela 2), todos os fungicidas controlaram M. phaseolina,
in-dependentemente do nível de incidência do patógeno.
Na amostra AI onde a incidência era de 2,5%, todos
os fungicidas, exceto carbendazin + thiram e thiram, reduziram a incidência do patógeno a zero. Na amos-tra A2 que apresentava 10% de incidência, somente os fungicidas carbendazin + thiram e benomyl+ thiram erradicaram o patógeno.
De maneira geral, todos os fungicidas
controla-ram os fungos nas sementes, porém, as maiores re-duções foram obtidas pelas misturas carbendazin
+ thiram, iprodione + carbendazin, iprodione +
thiram e benomyl (AI), benomyl + thiram,
carbendazin + thiram, triflumizole + tiofanato
metílico e benomyl (A2).
A eficiência do benomyl+thiram e carboxin
+thiram no tratamento de sementes de feijão para
controle de M. phaseolina, Rhizoctonia solani e
Fusarium oxysporum fsp phaseoli é relatada por COSTA
(1989),que demonstrou que o tratamento de semen-tes infectadas pode ser uma medida viável de redu-ção de inóculo, sendo que o tratamento de sementes com a mistura benomyl + thiram destacou-se por erradicar os patógenos das sementes,
Em pesquisas realizadas por CORRÊAet al. (1993),
comO objetivo de verificar o efeito de fungicidas e
de antagonistas sobre M. phaseolina e Sclerotium rolfsii
em sementes, esses autores relataram que os
fungicidas benomyl + thiram foram efetivos na
inibição micelial desse fungos.
Em casa de vegetação (Tabelas 3 e 4) não foram constatadas diferenças significativas da emergência
entre os tratamentos nos dois níveis de incidência
do patógeno, embora os valores numéricos tenham sido mais elevados na maioria dos tratamentos com fungicidas.
Em relação ao experimento onde se utilizaram
sementes com incidência de 10% do M. phaseolina
(Tabela 5), em solo com e sem inóculo desse
patógeno, embora o tratamento tenha sido eficiente
no controle do fungo nas sementes, reduzindo a
incidência do patógeno à 0,5%, não foram
consta-tadas diferenças significativas da emergência entre as sementes tratadas e não tratadas, em solo sem
inóculo; constatou-se, porém, que o índice de
emergência em solo com inóculo e semente não
tratada foi significativamente inferior aos obtidos
em solo não inoculado. No tratamento em que o
inóculo estave presente apenas no solo e as sementes
foram tratadas, a emergência foi ligeiramente
afetada, ficando o mesmo em posição intermediária
entre os tratamentos de solo sem inóculo e o do
solo com inóculo e sementes não tratadas.
Estes resultados demonstram que mesmo a
incidência de 10% do patógeno nas sementes teve
pouco efeito sobre a emergência, mas esta foi
afetada significativamente quando houve a
somatória do inóculo da semente mais o inóculo
do solo.
A presença de M. phaseolina no solo reduzindo significativamente a emergência de plântulas de soja foi constada por MEYERet al. (1974), em canteiros
com solos infestados artificialmente com micélio e
esclerócios deste fungo.
ce C'\ Tab e la 2 -Incid ê nci a de fun gos em se m e nte s de f e ij ão da cult iv ar Cari o c a, tr a t a d as c o m d iv er sos f un gi cid as e a n a l izadas pelo método do papel de filtro . Carbendazin Ipr o dione Ipr o di o ne Triflumiz o l e B e n o m y l C ar b e nda z i n Car b oxin + + + + + + + Be n omyl Thiram Thiabendazole n* T2* FUNGOS thir a m thir a m Carb e nd a zin t io f a nat o thi ra m man cozeb th ir am m e t í li co AI A2 AI A2 AI A2 A I A 2 A 2 A2 A2 AI A 2 AI AI Ma c rophom i na 0,5
-2 , 0 -0 , 5 -0 , 5 -1 ,5 2, 5 -1, 0 1 , 0 -2, 5 1 0 , 0 ~ pha se olina ~ ...., Scl e rotium 0,5 -0 ,5 ;:sfJ) r-rotfsii tI:l ~ Rhi z octonia 0,5 -0 , 5 -1 ,5 1 ,0 0,5 1, 0 Cfl s olani IllI o '"O Phomop s i s -0 ,5 1 , 0 2,5 III c phas e oli ~ ,õ;r:
<: Coll e totri c hum -0 , 5 1,5 0 , 5 0 ,5 -0 ,5 0,5 0,5 1,0 <: ~ -t1l , ' 1 n d e maiium g: ~'"
• ... . Fu s ar i um 9,0 0 , 5 0 , 5 0 ,5 1 6,5 4 , 0 ~ , -3, 0 -2 , 0 0 , 5 -" ' "O ;; -00 s e mit e ctum :-<: . N I 00 Fu s ar i um 0 ,5 1 , 0 ~ -0 , 5 -1;i . so lan i ~< , Fu s ariumc
·
-1,0 1 , 0 1 , 0 5,5 -0 , 5 -6, 5 2 , 0 11, 5 3, 5?
e qui se ti N o Fu s arium o -0 ,5 o oxysporum Phoma s p . -1 ,5 Fusarium -0 , 5 0 , 5 -0 , 5 -0, 5 moniliform e \ . -nã o d e t e ct a do s " Te s temunh aEfeito do tratamento de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris) com fungicidas
no controle de Macrophomina phaseolina e na emergência de plântulas.
Tratamentos
Casa de Campo
Laboratório Vegetação Emergência solo com inóculo/semente
Incidência Emergência n?plantas não tratada
(%) (%) em8ms solo com inóculo/semente
0,5 78,0 312 tratada - Iprodione +
carbendazin-150g
0,0 79,0 274 solo sem inóculo/semente
tratada - Iprodione +
0,0 82,0 284 carbendazin-150g
solo sem inóculo / semente
0,0 71,0 276 não tratada 1,0 81,0 290 Tratamentos 0,0 79,0 271 Solo 0,0 77,5 275 Sementes 2,5 69,5 241 Solo x sementes 1,45 ns 1,63ns CV% 5,72 5,63
Tabela 3 - Incidência de Macrophomina phaseolina nas
sementes e emergência de plântulas em casa de veget
a-ção e campo, provenientes de sementes de feijão da cul
-tivar Carioca, tratadas com diversos fungicidas, plantio
de julho, em Paulínia, SP. Tratamento Carbendazin + thiram Iprodione + carbendazin Iprodione + thiram Triflumizole + tiofanato metílco Thiram Benomyl Thiabendazole Testemunha F CV
Tabela 4 - Incidência de Macrophomina phaseolina nas
sementes e emergência de plântulas em casa de
vegeta-ção e campo, provenientes de sementes de feijão da
cul-tivar Carioca, tratadas com diversos fungicidas, plantio
de novembro, em Paulínia, SP.
Casa de Campo
Tratamento Laboratório Vegetação Emergência
Incidência Emergência n°plantas
(%) (%) em8ms Iprodione + 0,5 75,0 223 carbendazin Carbendazin + 0,0 70,0 224 thiram Benomyl + 0,0 74,5 198 thiram Carbendazin + 1,5 66,5 245 mancozeb Carboxin + 2,5 69,0 217 thiram Iprodione 2,0 68,0 222 + thiram Triflumizole + 0,5 58,0 235 tiofanato metílico Benomyl 1,0 69,0 199 Testemunha 10,5 61,5 199 F 1,06 ns 0,45 ns CV 7,60 11,24 87
Tabela 5-Emergência de sementes de feijãoda cultivar
Carioca, com e sem tratamento fungicida, semeadas em
solo infestado artificialmente e não infestado com
Macrophomina phaseolina, em casa de vegetação.
Emergência arco seno x/100 57,92 b 65,16 ab 75,25 a 73,58 a F 8,90* 22,89* 2,74 n.s. 1,07 n.s. 9,70
Em campo, como em casa de vegetação, embora se tenham obtidos valores de emergência numericamen-te superiores ao da numericamen-tesnumericamen-temunha na amostra AI, e na maioria dos tratamentos na amostra A2, essas dife-renças não foram significativas.
A não constatação de um efeito significativo do tratamento das sementes com fungicidas sobre a emergência, tanto em casa de vegetação como em campo, nos dois níveis de incidência estudados e nas duas épocas de plantio, pode ter ocorrido por fatores tais como falta de condições climáticas para a expressão da doença, tipo de solo, severidade da infecção na semente, resistência do cultivar (COELHONETIO& DHINGRA,1996) entre outros. Os fatores climáticos e o tipo de solo têm grande influência no desenvovimento deM.phaseolina, visto que a doença é dependente da interação existente entre o estresse hídrico, temperatura alta e caracte-rísticas do solo (EDMUND,1964).Outro fator que deve ser considerado é o nível de infecção de sementes,
que neste caso pode estar abaixo do necessário para causar danos significativos à emergência.
Com relação a severidade da infecção nas se-mentes, ABAW&CORRALES(1990), em estudos sobre transmissão do patógeno e efeito de produtos fungicidas em sementes de feijão, citam que sementes
•
88
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M.H.Vechiato,etal.
severamente infectadas por M.phaseolína afetam a
emergência e que o tratamento de sementes com
benomyl e carboxin foi efetivo no controle do
patógeno, em condições de casa de vegetação em
solo infestado artificialmente.
A redução significativa da emergência
consta-tada em casa de vegetação, em solo com inóculo,
vem demonstrar a importância da presença do
patógeno no solo utilizado para o plantio de feijão. Este fato evidencia que o tratamento de sementes
com fungicidas visando reduzir ou eliminar o
inóculo em sementes é muito importante, pois evita
infestação do solo, além de proteger a emergência
de sementes contra fungos de solo.
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