EIXO TECNOLÓGICO: Matemática
CURSO/MODALIDADE: Curso Superior em Matemática/Licenciatura
DISCIPLINA: Fundamentos de Matemática Elementar II CÓDIGO:
Currículo: 2011 Ano / Semestre: 2012/2 Carga Horária total: 60 h/a
Turno: Noite Semestre da turma: 2º semestre MAT T2
DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho
PROFESSOR(A): Danielli Vacari de Brum 1. EMENTA
Funções elementares: afim, linear, constante, modular, quadrática, exponencial e logarítmica. 2.OBJETIVOS
2.1 Do IFFarroupilha:
Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá:
I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualifi-cando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no de-senvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de gera-ção e adaptagera-ção de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais; III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação su-perior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimen-to socioeconômico e cultural no âmbidesenvolvimen-to de atuação do Institudesenvolvimen-to Federal;
V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica;
VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições cas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públi-cas de ensino;
VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica;
VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação;
X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional;
XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores: 2.2 Do nível de ensino
2.2.1 Da Educação Superior
(Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 art. 43) Art. 43º. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
CAMPUS SANTA ROSA
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meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na instituição.
2.2.2 Dos Cursos de Graduação
(Conforme REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - resolução n° 04-2010, de 22 de fevereiro de 2010)
Art. 4º. Os Cursos de graduação, vinculados ao Instituto Federal Farroupilha, têm por objetivo proporcionar formação de nível superior, de natureza acadêmica ou profissional, que habilite à obtenção de grau universitário.
2.2.3 Da Educação Profissional
(Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 art. 39)
Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
Da modalidade
Os cursos de Licenciatura dos IF´s têm como objetivo central a formação de professores para atuarem na Educação Básica, exercendo a docência do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental, no Ensino Médio ou no Ensino Integrado.
REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO:
Art.4º Os Cursos de graduação, vinculados ao Instituto Federal Farroupilha, têm por objetivo proporcionar formação de nível superior, da natureza acadêmica ou profissional, que habilite à obtenção de grau universitário. (resolução nº 04-2010, de 22 de fevereiro de 2010).
2.3 Do curso Objetivo Geral
O Curso de Licenciatura em Matemática tem por objetivo formar educadores éticos e aptos ao exercício profissional competente, capazes de compreender a matemática inserida no contexto social, cultural, econômico, político e, sobretudo que possam integrar teoria e prática na ação educativa.
Objetivos Específicos:
I –propiciar um incremento no mundo do trabalho de profissionais Licenciados em Matemática para a educação de cidadãos capazes de conhecer, analisar, detectar e propor alternativas para a melhoria das condições de educação da região.
II -formar educadores que compreendam a matemática inserida na realidade educacional brasileira, no contexto social, cultural, econômico e político.
III -propiciar meios para que o licenciando domine em profundidade e extensão o conteúdo de matemática na sua visão estrutural e sequencial.
IV - proporcionar a formação de um educador capaz de romper com a fragmentação dos conteúdos, que atravessa as tradicionais fronteiras disciplinares, desenvolvendo uma práxis interdisciplinar.
V - favorecer a integração da teoria e prática na sua ação educativa.
VI - incentivar o licenciado, futuro professor, a acompanhar a evolução da Educação Matemática, das Tecnologias de Informação e das ciências pedagógicas necessárias à formação permanente do profissional.
VII - incentivar a participação dos licenciados nas atividades de extensão por meio do intercâmbio acadêmico - institucional na região onde está inserido.
VIII- formar um profissional qualificado, capaz de agir com autonomia, de criar, de decidir, de adaptar-se às mudanças, construindo e reconstruindo permanentemente o conhecimento.
2.4. Objetivo Geral da Disciplina:
Desenvolver a capacidade de raciocínio, compreender e usar a matemática como elemento de interpretação e intervenção no mundo, desenvolvendo o saber matemático, científico e tecnológico como condição de cidadania.
2.4 Objetivo Geral da Disciplina:
Ao final do período letivo o aluno deverá ser capaz de: - Classificar funções;
- Aplicar o conceito de funções em situações-problema contextualizadas; - Representar e analisar graficamente funções afim ou Polinomiais de 1º grau;
- Aplicar os conhecimentos de coeficiente angular, linear, raiz e estudo do sinal na resolução de situações-problema contextualizadas;
- Aplicar o estudo da inequação do 1º grau no cálculo do domínio de uma função e na resolução de problemas;
- Analisar graficamente a função quadrática;
- Determinar os zeros, vértices e a imagem da função quadrática;
- Aplicar os conhecimentos de função quadrática na resolução de problemas;
- Verificar os intervalos em que a função quadrática é positiva ou negativa, crescente ou decrescente;
- Aplicar o estudo de inequações de 2° grau no cálculo do domínio de uma função e na resolução de problemas;
- Representar graficamente a função exponencial, identificando suas características próprias; - Resolver equações, inequações e problemas que envolvam a função exponencial;
- Representar graficamente a função logarítmica, identificando suas características; - Usar a definição e as propriedades fundamentais na resolução de problemas; - Resolver equações e inequações logarítmicas.
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidades Descrição h/a
UNIDADE I Função Afim ou Polinomial de 1ºgrau
Definição de função afim
8 Casos particulares importantes da função afim: função identidade, função linear, função constante e translação
Valor de uma função afim
Determinação de uma função afim Gráfico da função afim
Propriedade característica da função afim Função afim crescente e decrescente Inequações de 1º grau
UNIDADE II Função Quadrática
Definição de função quadrática
18 Situações em que aparece a função quadrática
Zeros da função quadrática Gráfico da função quadrática
mínimo da função quadrática
Estudo do sinal da função quadrática Inequações do 2º grau
Problemas envolvendo equações do 2º grau e função quadrática
UNIDADE III Função Modular
Módulo de um número real
4 Distância entre dois pontos na reta real
Função modular Equações modulares Inequações modulares UNIDADE IV Função Exponencial Função exponencial 15 Equações exponenciais Inequações exponenciais
Aplicações da função exponencial UNIDADE V Logaritmo e Função Logarítmica Logaritmo 15 Função logarítmica Equações logarítmicas Inequações logarítmicas
Aplicações da função logarítmica e dos logaritmos.
METODOLOGIA DE ENSINO
Será utilizada a metodologia dialética expressa através de três grandes momentos: mobilização para o conhecimento, construção do conhecimento e elaboração da síntese do conhecimento.
A exploração inicial de cada conceito é feita por exemplos e questionamentos feitos pelo professor, seguindo com a formalização necessária e a realização de exercícios pertinentes. Em sua maioria as aulas serão expositivas - dialogadas (situações-problema/ exemplos) com uso de quadro e data-show para a visualização dos aplicativos sempre que for necessária uma melhor visualização de conceitos e relações e/ou agilização da apresentação dos mesmos.
Em todas as aulas, faz-se correção dos trabalhos realizados na aula anterior, oportunidade na qual observa-se as dificuldades dos alunos e retoma-se os conceitos necessários.
A observação contínua dos alunos por parte do professor é realizada com vistas a verificar atitudes e procedimentos adotados durante o desenvolvimento do componente curricular e fornecem subsídios à avaliação dos objetivos atitudinais.
Aulas com atividades individuais ou em grupo desenvolvendo um trabalho coerente com o objetivo proposto e procurando estimular o aluno a discutir, rever, perguntar e ampliar ideias que o ajudem na compreensão dos problemas cotidianos também serão abordadas. Serão desenvolvidas, também, atividades práticas sobre os conteúdos desenvolvidos (construção de materiais concretos e/ou lúdicos) e será utilizado o Software "Geogebra".
4.AVALIAÇÃO
4.1. Avaliação da Aprendizagem:
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular.
3.2. Indicadores avaliativos (qualitativos):
motivações, modos de pensar, hábitos de trabalho e capacidade de adaptação pessoal e social do aluno, aspectos intrínsecos e interrelacionados com a construção do conhecimento.
4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a): Resolução de exercícios (individuais/grupos): 30%
Trabalhos de pesquisa: 20% Prova individual: 50%
4.4. Critérios:
Os critérios de avaliação compreendem:
- Pontualidade, raciocínio lógico-matemático, realização das atividades propostas, ordenação do pensamento e sua compreensão, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal e de grupo;
- Domínio do conhecimento técnico, a partir de avaliações graduais, contínuas e cumulativas; - Para a aprovação, será exigida frequência mínima de 75% em todas as atividades previstas. O resultado final de aprovação será:
- Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final;
- Média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final.
5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA.
Serão propostas no decorrer do curso intervenções com professores de outras disciplinas. Ainda não foram discutidas estas intervenções, porém serão solicitadas toda a vez que se achar necessário.
6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS
Participação em eventos, mostras científicas, passeios de estudo e palestras da área. (Atividades que estão contempladas no Plano de Ações do Curso).
7. RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação paralela será realizada no momento em que for detectada a dificuldade do(s) aluno(s) e proporcionada mediante a atribuição de tarefas e trabalhos específicos. Na recuperação sob a forma de reforço e recapitulação, serão tratadas as principais dificuldades individuais dos alunos, que serão
realizadas durante o período letivo. A recuperação paralela objetiva a recuperação da aprendizagem, não havendo, necessariamente, a alteração de notas já atribuídas.
Atendimento ao aluno Profª Danielli: Quinta-feira das 17h às 19h e sexta-feira no período da manhã e da tarde. Para o atendimento deve ser feito, pelo aluno, agendamento prévio diretamente com a professora para organizar as orientações.
8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8.1 Básica:
- BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2004.
- GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto e GIOVANNI JR, José Ruy. Matemática fundamental: uma nova abordagem. Volume único, São Paulo: FTD, 2002.
- RIBEIRO, Jackson. Matemática: ciência e linguagem. São Paulo: Scipione, 2007.
- SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Matemática: ensino médio. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 8.2 De apoio:
- BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003. - DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. 3.ed. São Paulo: Ática, 2009.
- IEZZI, Gelzon; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar: logaritmos. 9.ed. São Paulo: Atual, volume 2, 2004.
- PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. São Paulo: Moderna, 2007.
9. OBSERVAÇÕES
Na apresentação do conteúdo programático foi abordada de maneira sistemática cada unidade que será desenvolvida no semestre. Os demais itens do plano de trabalho foram expostos e discutidos com os alunos. 10.RECEBIMENTO Recebido em ___/___/2012 Por: ________________________________________________________ Revisado em ___/___/2012 Por: ________________________________________________________ Coordenação: ______________________________ Profª. Danielli Vacari de Brum
Coordenadora do Curso
Professor:
______________________________ Profª. Danielli Vacari de Brum
Docente
Coordenação Geral de Ensino ______________________________
Profª. Analice Marchezan Coordenadora Geral de Ensino
Supervisão Pedagógica:
_____________________________ Daiele Zuquetto Rosa