• Nenhum resultado encontrado

Alteração postural em estudantes: sobrecarga de mochila

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Alteração postural em estudantes: sobrecarga de mochila"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

Alteração postural em estudantes: sobrecarga de mochila

Eduardo Santos1 edu_fisio86@hotmail.com

Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Traumato-ortopedia com ênfase em terapia manuais – Faculdade Ávila

Resumo

A má postura pode propiciar vários tipos de desvios, doenças graves ou até crônicas, pois a coluna vertebral é que dá sustentação ao corpo. A postura das crianças e adolescentes em fase escolar é motivo de considerável preocupação e pode ser afetada por diversos fatores, que vão desde problemas hereditários até fatores emocionais. Cuidados devem ser tomados nesta fase da vida onde o crescimento humano se manifesta com maior intensidade. Entre tais cuidados está o uso da mochila. O material didático que preparará o estudante para vida, poderá prejudicar de forma agravante o seu futuro se mal conduzido com sobrecarga de mochila. O presente artigo de revisão se propõe a estudar a alteração postural em estudantes por sobrecarga de mochila. Pelo método descritivo não experimental, pretendeu-se investigar na literatura disponível em um banco de dados especializado, a incidência de casos sobre o tema no período de 2005 a 2011. Verificou-se que apesar de haver aumento de interesse por parte de pesquisadores sobre o tema, a alteração postural em estudantes por sobrecarga de mochila ainda é um problema que merece maior atenção de gestores públicos, na implementação de políticas públicas multidisciplinares, com campanhas de orientação e acompanhamento profissional aos cuidados com a postura de estudantes.

PALAVRAS-CHAVE: Desvios Posturais, Coluna Vertebral, Cuidados com a Saúde do

Estudante.

1.INTRODUÇÃO

Hábitos errôneos adotados na infância podem afetar a saúde do indivíduo por toda sua vida. Um exemplo disso é a alteração postural provocada por sobrecarga de mochila. Uma postura correta proporciona ao individuo harmonia com seu corpo, uma vez que é a coluna vertebral que serve de sustentação.

Desvios na postura são procedentes não apenas das alterações e adaptações da espécie humana, como ainda de fatores sociais e culturais, configurando-se como um considerável problema, constituindo uma das mais graves doenças do grupo das crônico-degenerativas, sendo comum, principalmente em crianças e adolescentes, pois, em tais fases, o fator de crescimento está em importante desenvolvimento (XAVIER et al., 2011).

1Pós-graduação em Traumato-Ortopedia com Ênfase em Terapias Manuais

² Fisioterapeuta, especialista em metodologia do Ensino Superior, mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

(2)

Antes de tudo, é preciso entender o que é uma postura adequada. Como explica Magee (2002): “postura é uma composto das posições das diferentes articulações do corpo num dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em cada articulação”.

Por tanto, a postura adequada é aquela que oferece em cada movimento necessário, um alinhamento do corpo sem afetar o desempenho fisiológico e biomecânico, o que minimiza os estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da gravidade.

A postura adequada preservará entre outros órgãos e ossos, a coluna vertebral que é o eixo de suporte do corpo; o responsável pela proteção da medula e raízes nervosas; além de ser o eixo de movimentação do corpo (MOURA et al., 2009).

A postura do homem sobre os pés e membros inferiores, com os membros superiores suspensos e tronco ereto, depende de fatores como o solo em que está se pisando e também das forças gravitacionais que estão em atuação sobre as ações realizadas pelo ser humano. Por isso, a postura passa a envolver características individuais influenciadas por hábitos (GONÇALVES, 2010).

Não existe uma postura padrão, pois, cada corpo humano se destaca por suas diferenças, no entanto, a postura ideal envolve uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga, ao tempo em que conduz à máxima eficiência do corpo (CARNEIRO et al., 2005).

Cada pessoa apresenta uma propriedade postural própria, que pode ser influenciada tanto por fatores desde os genéticos aos psicológicos, fisiológicos, experiências físico-motoras e vícios posturais, resultando em um desalinhamento na postura ósseo vertebral (REGO & SCARTONI, 2008).

A escoliose é o tipo de desvio postural que mais ocorre em escolares em ambos os sexos, e surgimento da escoliose geralmente está associado a hipertrofia muscular mais acentuada e elevação no ombro no lado dominante, pelo uso de mochilas escolares utilizadas, frequentemente, de modo desproporcional apoiando em um único ombro (MELO et al., 2011).

No entanto, os hábitos inadequados podem ainda resultar no excesso de curvatura lombar (lord ose), que ocorre pelo enfraquecimento dos músculos abdominais e inclinação pélvica anterior, ou a cifose, que se trata da curvatura torácica exagerada (GONÇALVES, 2010). A cifose se instala no início da adolescência, com incidência de até 8% na população geral e distribuição igual entre os sexos (HALL, 2005).

Entre os principais fatores que podem acarretar em sérios riscos à saúde da coluna vertebral de escolares, está a forma que os mesmos conduzem seu material. Pois, em geral, a assimetria do ombro está ligada à sustentação de mochilas escolares de forma incorreta. A maneira que o sujeito transporta sua carga pode estar relacionada ao tamanho, a forma e ao peso do material escolar, o tempo transportado, o clima, terreno e as condições físicas do sujeito.

Os desequilíbrios posturais surgidos nesses casos podem aumentar devido ao peso transportado ser normalmente desproporcional ao peso do próprio corpo e pela forma inadequada do uso da mochila como apóia-la num único ombro (RESENDE & SANCHES, 2007).

O presente estudo tratou de uma revisão sistemática sobre a alteração postural em estudantes por sobrecarga de mochila. Pelo método sistemático, descritivo não experimental, a incidência de casos sobre o tema no período de 2005 a 2011.

Como objetivos específicos, foram analisadas: a frequência de estudo sobre o tema, o método utilizado, bem como os principais achados dos pesquisadores em relação ao assunto. A problemática que motivou a realização desta pesquisa se embasa na teoria de

(3)

que os fatores que causam problemas de postura em 80% dos adultos têm início na infância e consolidação na adolescência, devido aos maus hábitos do cotidiano durante o crescimento e desenvolvimento.

A hipótese é que a sobrecarga de mochila seja um fator comum apontado pelos autores pesquisados para os desvios posturais nestas fases da vida. O tema delimitou-se a investigar as consequências do uso incorreto da mochila.

A procura por este tema justifica-se pela inerente necessidade de que o profissional em fisioterapia compreenda os fatores que afetam a postura dos escolares, uma vez que é cada vez mais frequente a procura por profissionais da área para auxiliar no combate aos desvios e algias de crianças e adolescentes.

Compreende-se que é fundamental que o profissional que se prepara para ortopedia e traumatologia, verse o seu papel como agente de informação preventiva, orientando as pessoas com os devidos cuidados que devem adotar para sua saúde física, pois, conforme aferiu Back &Lima (2006): “o fisioterapeuta e os especialistas na área são classificados como os profissionais capacitados para realizar uma avaliação postural e necessária intervenção nos escolares, através, inclusive, da informação, prevenção e diagnóstico precoce.”

2. REVISÃO DE LITERATURA

Carneiro et al. (2005) averiguaram a predominância de desvios posturais da coluna vertebral em estudantes de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Os autores avaliaram 23 alunos adultos, sendo 12 homens e 11 mulheres.

O método avaliativo foi a posição de pé simétrica, vista frontal, lateral e posterior, utilizando o simetógrafo, os resultados encontrados foram: escoliose (69,6%), hipercifose (30,5%) e hiperlordose (17,4%).

Demonstrando que (86,9%) dos avaliados apresentam algum tipo de desvio postural, tendo a escoliose como predomínio. Ao serem questionados, vários estudantes confessaram ter usado mochilas nos primeiros anos de estudos, sem orientação e devidos cuidados com a sobrecarga.

Braccialli & Vilarta (2006) analisaram por meio de uma revisão de literatura, a relação da sobrecarga da mochila escolar com os desvios posturais de escolares, verificando que este problema é o responsável por 70% das queixas de dores lombar.

Os autores afirmam que as crianças que carregam a mochila com excesso de carga e distribuída em apenas um dos lados do corpo, tendem a ter um desequilíbrio corporal. Para retornar ao estado de equilíbrio, costumam usar de compensação da coluna vertebral para realizar o auxílio no carregamento, com isso, tendem a apresentar desvios na coluna vertebral. Conforme os autores, os escolares deveriam carregar mochilas de fixação nas costas, que utilize uma distribuição mais simétrica do peso, com a menor quantidade de carga possível.

Oshiro et al. (2007) realizaram uma revisão de literatura aleatória sobre a co-relação do uso da mochila com os desvios posturais de escolares. Os autores usaram artigos de 1984 a 2007, e observaram que a maior parte dos problemas posturais de crianças e adolescentes está relacionada com o comportamento postural durante a fase escolar, destacando-se a forma inapropriada com que os escolares conduzem o material escolar, que, na maioria das vezes, apresenta excesso de carga.

Resende & Sanches (2007) realizaram uma pesquisa com a finalidade de diagnosticar os vícios posturais em 2.413 escolares da 5ª à 8ª série, das escolas particulares e estaduais de Maringá.

(4)

Os autores avaliaram o alinhamento corporal, na posição em pé, de frente, perfil e costa, com análise estatística dos dados posturais através do Teste Bilateral para diferença entre proporções. Os autores observaram que os desvios posturais são influenciados entre outras coisas, por má-postura, mau condução de mochila com sobrecarga, crescimento físico demasiado, pouco estímulo em sala de aula, e falta de conhecimento de como utilizar o corpo para sentar-se e deitar-se.

Biassoto & Gomes (2008) realizaram um estudo para avaliar a análise postural em escolares do ensino fundamental de Araruna-PR. Entre os métodos adotados, foi realizada a pesagem por uma semana das mochilas dos alunos.

Os autores verificaram que o peso da mochila de todos os alunos ultrapassou os 10% do peso aconselhado no transporte em relação ao peso do aluno. Os autores concluíram que este fator é um dos principais responsáveis pelos problemas posturais dos escolares investigados.

Rego & Scartoni (2008) realizaram um estudo com a finalidade de descrever as alterações posturais da coluna vertebral, ombros, joelhos, pés e cintura pélvica em 47 alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental em Teresina-PI. 66% da amostragem foram do sexo masculino e 34% do sexo feminino, com idade média de 13±2 anos.

O método usado pelos autores foi a análise nos planos frontal em visão anterior e posterior e no plano sagital direito e esquerdo, de forma estática, posicionados atrás do simetógrafo. Aplicaram ainda um questionário e uma ficha de avaliação postural, bem como analisaram o tipo de escoliose com a flexão anterior do tronco em pé e a pesagem das mochilas.

Os autores verificaram que a prevalência foi de dorsalgia na região a coluna vertebral, pela media de tempo que ficam sentados e pelo peso excessivo das mochilas e média de permanência na posição sentada de 5±2h/dia. Contriet al. (2009)

Na época estudaram a incidência dos desvios posturais mais comuns em estudantes do sexo masculino e femenino, com idade entre 7 e 12 anos. Os autores elaboraram uma avaliação com fichas em relação a sua postura de cada um na clínica de fisioterapia da Unicastelo em Descalvado - SP.

Entre os achados dos autores, foi determinado que 73% dos meninos e 71% das meninas apresentaram assimetria de ombro; 23% dos meninos e 27% das meninas, alterações da coluna torácica; 35% dos meninos e 28% das meninas.

Os desvios relacionados à coluna lombar; 9% dos meninos e 8% das meninas, assimetria das cristas ilíacas e 16% dos meninos e 12% das meninas, incidência de gibosidades. Os autores concluíram que o meio escolar, incluindo o mau uso da mochila, tem grande influência nas alterações posturais das crianças.

No estudo realizado por Moura et al. (2009) com a finalidade de correlacionar o sobrepeso das mochilas escolares a possíveis alterações posturais e algias em 40 estudantes de 9 a 11 anos do Centro de Serviços Educacionais do Pará (CESEP) na cidade de Belém-PA, os autores perceberam que o desvio postural mais prevalente foi a hiperlordose, seguido de escoliose e hipercifose.

Para realizar a pesquisa, os autores utilizaram uma ficha de avaliação postural, uma balança e um questionário. A pesquisa demonstrou que a hiperlordose foi influenciada pela sobrecarga da mochila escolar, enquanto a hipercifose e a escoliose não foram. Por fim, os autores sugeriram que seja de fundamental importância a adoção de medidas educativas e preventivas em torno deste problema a fim de minimizar os efeitos deletérios da sobrecarga das mochilas sobre a coluna vertebral dos escolares e evitar disfunções posturais na vida adulta dos mesmos.

(5)

Com o objetivo de avaliar a postura de escolares do ensino fundamental, de primeira a quarta série de uma escola pública da cidade de Jaguariúna, São Paulo, Santos et al. (2009) examinaram 247 estudantes, sendo 131 do gênero masculino e 116 do gênero feminino, avaliando os planos coronal-anterior, coronal-posterior e sagital, pelo método de Kendall como referência de alinhamento postural normal.

Os autores identificaram a seguinte incidência de alterações: desnível (50,2%) e protrusão de ombro (39,7%), escápula alada (40,5%), aumento do ângulo valgo de joelho (29,6%), inclinação (21,5%) e anteroversão pélvica (19%), hiperextensão de joelho (19%), rotação de fêmur (12,9%), protrusão (11,7%) e inclinação cervical (15,4%), cifose torácica (9,7%) e hiperlordose lombar (26,3%).

Os autores observaram a intrínseca necessidade de haver maior acompanhamento profissional aos estudantes da referida escola, pois, os mesmos cometem graves erros na postura ao caminhar, ao sentar-se, ao escrever e ao conduzir o material didático com sobrepeso de mochilas.

Pelo método de estudo descritivo transversal, constituído aleatoriamente por quatorze estudantes, de ambos os sexos, Pires et al. (2010) estudaram os desvios posturais decorrentes do uso da mochila escolar com excesso de peso por alunos do ensino fundamental em Vitória - ES.

Os autores aplicaram um questionário para obtenção dos dados pessoais e aspectos relacionados ao uso da mochila, para em seguida, submeter os participantes a uma avaliação antropométrica e fotográfica nas vistas anterior, posterior, lateral direita e esquerda, com e sem a mochila. Os autores realizaram ainda a aferição do peso da mochila escolar.

Na avaliação com e sem mochila, observaram diferença estatística (p ≤ 0,05) na vista lateral direita para o ângulo referente à inclinação póstero-anterior do corpo.

Verificaram ainda, predominância da mochila com duas alças como forma de transporte, cujo peso ultrapassou o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Schiaffino (2010) estudou a relação dos desvios posturais em escolares com a faixa etária entre 11 e 15 anos na cidade do Porto. O método de avaliação utilizado pelo autor foi o de análise postural com aplicação do teste de Adams e o uso do software Fisimetrix versão 2.2.

Entre os principais achados do autor, destaca-se que ocorrem alterações significativas no ângulo crânio-vertebral, quando a carga da mochila tem 15% do peso corporal. Os autores verificaram que o limite seguro de carga nos alunos do ensino secundário deve ser de 10% do peso corporal.

Xavier et al. (2011) realizaram um estudo, com a finalidade de avaliar a incidência de desvios posturais em escolares na fase inicial da adolescência e sua possível relação com o peso da mochila em 36 escolas da cidade de Ji-Paraná - RO.

A amostra foi confeccionada a partir de estudantes destas escolas, na idade de 11 anos, os quais foram submetidos ao Instrumento de Avaliação Postural (IAP), avaliando ainda, a relação ao peso corporal com e sem mochila e a estatura dos escolares.

Os autores concluíram que 83,3% dos participantes carregam um peso inadequado em suas mochilas diariamente, provocando desvio postural.

3. METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa

(6)

A presente pesquisa trata-se de uma revisão sistemática, descritiva não experimental de literatura sobre a influência da sobrecarga de mochila nos desvios posturais identificados em escolares. Conforme Souza et al. (2010) o método sistemático da pesquisa bibliográfica permite a inclusão de estudos experimentais e não experimentais para uma compreensão mais ampla.

configurando-se como uma metodologia que permite o resumo do conhecimento e a sua aplicabilidade de resultados.

3.2 Instrumento de pesquisa

A pesquisa foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A BVS é na atualidade, a maior base de dados direcionada para publicações relacionadas à área da saúde do Brasil. A BVS acopla a LILACS, que se trata do mais importante e abrangente índice da literatura científica e técnica da América Latina e do Caribe e o SCIELO, o maior compêndio internacional de publicações científicas, acolhendo inúmeros periódicos de vários países.

3.3 Procedimentos metodológicos

Para a elaboração da presente revisão sistemática, foram seguidos os seguintes procedimentos metodológicos: formulação da questão e dos objetivos da revisão, estabelecimento de critérios para seleção dos artigos, categorização dos estudos e avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa.

Os critérios de inclusão definidos foram artigos de periódicos publicados em português, com os resumos e artigos completos disponíveis nas bases de dados selecionados, no período compreendido entre 2005 a 2011 sobre o tema aqui proposto.

O resumo foi utilizado para análise inicial do artigo quanto à abordagem da influência de sobrecarga da mochila em desvios posturais de escolares. Como critério de exclusão, optou-se por não utilizar textos incompletos, em outras línguas e aqueles que não trataram da problemática levantada.

3.4 Amostra

A amostra foi composta por 12artigos disponibilizados nos bancos de dados supramencionados com publicação no período de 2005 a 2011 e critérios de seleção. Outros artigos e livros foram utilizados de forma aleatória para elaboração da problemática, justificativa, introdução ao tema e método empregado na pesquisa.

3.5 Tabulação dos resultados

Os dados foram apresentados por meio de tabelas e gráficos que indicam os resultados devidamente discutidos.

4.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este estudo alcançou seu objetivo ao investigar na literatura disponível na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a incidência de estudos que relacionam os desvios da postura de escolares com o uso inadequado de mochila nos período de 2005 a 2011.

(7)

Foi ainda verificado a frequência de estudo sobre o tema, o método utilizado pelos autores, bem como os principais achados dos pesquisadores em relação ao tema.

As tabelas que estão devidamente expostas a seguir expõem os resultados da presente pesquisa conforme método sistemático de revisão sugerido por Souza et al. (2010), e suas características de maior destaque foram devidamente discutidas.

A tabela 1 mostra a incidência de estudos sobre o tema no período pré-determinado, apontando os nomes dos autores, o ano da pesquisa, o título e palavras-chaves (descritores) utilizadas:

Tabela 1 - Incidência dos estudos relacionados ao tema no período (2005/2011).

Autor(es): Carneiro et al. Ano: 2005

Título: Predominância de desvios posturais em estudantes de educação física da universidade estadual do sudoeste da Bahia.

Palavras-Chaves: Avaliação; desvio postural; educação física. Localidade: Jequié – BA

Autor(es): Braccialli & Vilarta Ano: 2006

Título: Aspectos a serem considerados na elaboração de programas de prevenção e orientação de problemas posturais

Palavras-Chaves: Postura; ergonomia; prevenção. Localidade: São Paulo-SP

Autor(es): Oshiro et al. Ano: 2007

Título: Alterações posturais em escolares: uma revisão da literatura

Palavras-Chaves: Desvios posturais; escolares; etiologia; epidemiologia; fisiopatologia. Localidade: São Paulo-SP

Autor(es): Resende & Sanches Ano: 2007

Título: Avaliação dos desvios posturais em crianças com idade escolar de 11 a 16 anos

Palavras-Chaves: Avaliação postural; desvios posturais; avaliação em crianças. Localidade: Maringá - PR

Autor(es): Biassoto & Gomes Ano: 2008

Título: Análise postural em escolares do ensino fundamental com programa de prevenção PDE/2008.

Palavras-Chaves: Escola; postura corporal; lesões; conscientização; prevenção.

Localidade: Maringá-PR

Autor(es): Rego & Scartoni Ano: 2008

Título: Alterações posturais de alunos de 5a e 6a séries do E. F.

Palavras-Chaves: Alterações posturais; avaliação postural; dorsalgia; simetógrafo. Localidade: Rio de Janeiro-RJ

Autor(es): Contriet al. Ano: 2009

Título: Incidência de desvios posturais em escolares do 2º ao 5º ano /E. F.

Palavras-Chaves: Alterações posturais; desvios posturais; escolares; postura. Localidade: Descalvado-SP

Autor(es): Moura et al. Ano: 2009

Título: Relação quantitativa entre o peso da mochila escolar x o peso da criança e suas possíveis alterações posturais e algias

Palavras-Chaves: Crianças; peso da mochila escolar; alterações posturais; algias.

Localidade: Belém-PA

Autor(es): Santos et al. Ano: 2009

Título: Ocorrência de desvios posturais em escolares do ensino público fundamental de Jaguariúna, São Paulo

Palavras-Chaves: Incidência; postura; estudantes. Localidade: Jaguariúna-SP

Autor(es): Pires et al. Ano: 2010

Título: Influência da Mochila Escolar na Postura dos Alunos do E. F.

Palavras-Chaves: Avaliação; postura; estudantes; mochila. Localidade: Vitória-ES

(8)

Título: Alterações posturais de alunos de 5a e 6a séries do E. F.

Palavras-Chaves: Adolescente; hábito postural; desvio postural. Localidade: Porto – Portugal

Autor(es): Xavier et al. Ano: 2011

Título: Uma Avaliação Acerca da Incidência de Desvios Posturais em Escolares

Palavras-Chaves: Avaliação; adolescentes; desvios posturais. Localidade: Ji-Paraná-RO

Fonte: Elaboração própria

Como ora exposto na tabela, pode-se notar que a incidência de estudos sobre o tema no período de 2005 a 2011, com os critérios determinados na metodologia é bastante escassa na BVS.

A tabela a seguir mostra os principais métodos de pesquisa utilizados pelos autores analisados (Tabela 2):

Tabela 2 – Metodologia empregada pelos pesquisadores analisados.

Autor(es): Carneiro et al. (2005) Tipo: Relato/Caso

Método: Avaliação da posição de pé simétrica, vista frontal, lateral e posterior, utilizando o simetógrafo.

Autor(es): Braccialli&Vilarta (2006) Tipo: Revisão

Método: Pesquisa descritiva / Revisão aleatória de artigos.

Autor(es): Oshiro et al. (2007) Tipo: Revisão

Método: Pesquisa descritiva / Revisão aleatória de artigos.

Autor(es): Resende & Sanches (2007) Tipo: Relato/Caso

Método: Avaliação do alinhamento corporal, na posição em pé, de frente, perfil e costa.

Autor(es): Biassoto& Gomes (2008) Tipo: Relato/Caso

Método: Avaliação da postura estática através de vista anterior, posterior e lateral, de acordo com as AVDS (Atividade de Vida Diária), através de questionário e peso das mochilas.

Autor(es): Rego &Scartoni (2008) Tipo: Relato/Caso

Método: Análise nos planos frontal em visão anterior e posterior e no plano sagital direito e esquerdo, de forma estática, posicionados atrás do simetógrafo.

Autor(es): Contriet al. (2009) Tipo: Relato/Caso

Método: Análise das fichas de avaliação postural de escolares atendidos em uma clínica de fisioterapia.

Autor(es): Moura et al. (2009) Tipo: Relato/Caso

Método: Análise da ficha de avaliação postural de escolares, pesagem e entrevista por questionário.

Autor(es): Santos et al. (2009) Tipo: Relato/Caso

Método: Avaliação dos planos coronal-anterior, coronal-posterior e sagital, pelo método de Kendall como referência de alinhamento postural normal.

Autor(es): Pires et al. (2010) Tipo: Relato/Caso

Método: Entrevista por questionário e avaliação antropométrica e fotográfica nas vistas anterior, posterior, lateral direita e esquerda, com e sem a mochila.

Autor(es): Schiaffino (2010) Tipo: Relato/Caso

Método: Análise postural com aplicação do teste de Adams e o uso do software Fisimetrix versão 2.2.

Autor(es): Xavier et al. (2011) Tipo: Relato/Caso

Método: Utilização de um Instrumento de Avaliação Postural (IAP), e análise da relação ao peso corporal com e sem mochila e a estatura dos escolares.

(9)

Apresentam-se apenas 12 estudos, sendo dois com revisão de literatura (artigo de revisão) e dez com relato/estudo de caso.

A maior parte dos artigos é de literaturas especializadas em Educação Física. Percebe-se então, a carência de estudos sobre o tema na BVS nos estudos científicos desenvolvidos por pesquisadores da fisioterapia.

Os estudos de revisão utilizaram o método descritivo com busca aleatória de artigos científicos, para os estudos de caso, avaliando os problemas de postura das amostras pesquisadas.

Os métodos empregados foram: Avaliação da posição de pé simétrica, vista frontal, lateral, anterior e posterior, utilizando o simetógrafo; análise das AVDS (Atividade de Vida Diária), através de questionário; análise de fichas de avaliação postural em escolares atendidos por clínicas de fisioterapia.

Avaliação dos planos coronal-anterior, coronal-posterior e sagital, pelo método de Kendall; avaliação fotográfica nas vistas anterior, posterior, lateral direita e esquerda, com e sem a mochila; análise postural com aplicação do teste de Adams e o uso do software Fisimetrix versão 2.2; análise da relação ao peso corporal com e sem mochila e a estatura dos escolares.

Apesar de todos os autores analisarem a questão do sobrepeso da mochila em relação aos problemas posturais dos escolares, apenas Biassoto& Gomes (2008), Pires et al. (2010) e Xavier et al. (2011) pesaram as mochilas e avaliaram a postura dos escolares com e sem o uso das mesmas.

As tabelas que se seguem (Tabela 3 e 4) apresentam as amostras e os principais achados de cada autor pesquisado:

Tabela 3 – Principais achados da pesquisa (2005 a 2008).

AUTORES AMOSTRA PRINCIPAIS ACHADOS

Carneiro et al. (2005) 23 alunos adultos: 12 homens e 11 mulheres

Escoliose (69,6%), hipercifose (30,5%) e hiperlordose (17,4%). Amostra confessou ter usado mochilas nos primeiros anos de estudos, sem orientação e devidos cuidados com a sobrecarga.

Braccialli&Vilarta (2006) 22 artigos sobre o tema A sobrecarga de mochila é responsável por uma média de 70% das queixas de dores lombar, principalmente em crianças que carregam a mochila com excesso de carga e distribuída em apenas um dos ombros.

Oshiro et al. (2007) 51 artigos de diversas nacionalidades, no período de 1984 a 2007

A maior parte dos problemas posturais de escolares está relacionada com o comportamento postural e sobrecarga da mochila.

Resende & Sanches (2007) 2.413 escolares da 5ª à 8ª série

Os desvios posturais são ocasionados por diversos fatores, incluindo a má condução de mochila com sobrecarga. Biassoto& Gomes (2008) 66 alunos de ambos os

sexos, com idades entre 12 e 17 anos.

O peso da mochila de toda a amostra excedeu os 10% do peso ideal no transporte em relação ao peso do aluno. Este foi o fator principal para os problemas posturais dos escolares investigados.

(10)

Fonte: Elaboração própria

Tabela 4 – Principais achados da pesquisa (2008 a 2011).

AUTORES AMOSTRA PRINCIPAIS ACHADOS

Rego &Scartoni (2008) 47 estudantes de 5ª e 6ª séries do E. F. 66% do sexo masculino e 34% do sexo feminino, com idade média de 13 a 15 anos.

A maior incidência foi de dorsalgia na região da coluna vértebra.,

pela media de tempo que ficam sentados e pelo peso excessivo das mochilas e média de permanência na posição sentada ao dia.

Contriet al. (2009) 465 Escolares de ambos os sexos, com idade entre 7 e 12 anos.

Sexo masculino: 73% assimetria de ombro; 23% alterações da coluna torácica; 35% desvio lombar; 9% assimetria das cristas ilíacas; 16% gibosidades. Sexo feminino: 71% assimetria de ombro; 27%

alterações da coluna torácica; 28% desvio lombar; 8% assimetria das cristas ilíacas; 12% gibosidades.

O mau uso da mochila teve grande influência nas alterações posturais da amostra.

Moura et al. (2009) 40 escolares com 9 a 11 anos de idade.

O desvio postural mais prevalente foi a hiperlordose, seguido de escoliose e hipercifose.

A hiperlordose foi influenciada pela sobrecarga da mochila escolar, os demais problemas não.

Santos et al. (2009) 247 escolares, 131 do gênero masculino e 116 do gênero feminino.

Deve haver maior acompanhamento profissional a escolares.

pois os problemas de desvios são muito freqüentes e o uso inadvertido da mochila com sobrepeso de mochila também.

Pires et al. (2010) 14 escolares com idade de 10 anos, 08 do sexo feminino e 6 do sexo masculino.

Diferença estatística na avaliação com e sem mochila (p ≤ 0,05). Peso das mochilas ultrapassou o recomendado pela OMS.

Schiaffino (2010) 892 escolares com idade entre 11 e 15 anos de ambos os sexos

Ocorreram alterações significativas no ângulo crânio-vertebral.

quando a carga da mochila teve 15% do peso corporal.

Xavier et al. (2011) 36 escolares com idade de 11 anos de ambos os sexos.

83,3% dos participantes carregam um peso inadequado em suas mochilas diariamente, provocando desvio postural.

Fonte: Elaboração própria

O estudo elaborado pelos autores há consenso quanto a influencia da sobrecarga da mochila com desvios posturais. Nos estudos de revisão.

Os autores analisaram um total de 73 artigos sobre o tema e nos estudos de caso, 4.316 escolares de ambos os sexos foram avaliados.

(11)

A maior parte de todas as amostras pesquisadas utilizava ou haviam utilizado mochila com sobrecarga e de forma inadequada na infância e adolescência. Há consenso dos autores quanto a influência da sobrecarga da mochila com desvios posturais.

Isso também é devido a hábitos errôneos posturais adotadas no inicio da infância, podendo afetar a saúde do estudante durante sua vida escolar. Vários exemplos disso é a alteração postural provocada por sobrecarga de mochila com foi dito antes.

Uma postura correta proporciona ao aluno uma harmonia com seu corpo, uma vez que sua coluna vertebral serve como sustentação, enfatizando que, na fase estutantil a criança ainda está em desenvolvimento, e esse é o periodo que deve-se manter o maior cuidado e a atenção.

O modo como transporta seu material escolar, seu modo de sentar na cadeira durante a aula, seu modo de vida referente as suas “AVD”S devem ser acompanhadas e assim, previnindo de possíveis desvios posturais, que por sua vez, não são apenas de procedência estudantil, mas também fator social e cultural.

Podendo-se dizer que é uma doença crônica-degenerativa muito grave. Para que os autores chegassem a essa afirmação, eles elaboraram uma avaliação minuciosa em todos os alunos verificando a simetria dos pés na visão anterior, posterior e lateral utilizando o simetógrafo.

Também verificando sua atividade de vida diária através de um texto de pergunta sobre sua vida ativa durante o período escolar e utilizando uma ficha de avaliação postural em estudantes atendidos por clínicas de fisioterapia e uma avaliação dos planos coronal-anterior, coronal-posterior e sagital, pelo método de Kendall.

Utilizando também imagens fotográficas na avaliação postural dos alunos tanto na vistas anterior, posterior, lateral direita e esquerda, com e sem a mochila, análise postural com aplicação do teste de Adams e o uso do software Fisimetrix versão 2.2, verificando também a relação do peso corporal com e sem mochila e a estatura dos alunos.

Com todas essas analise dos autores com utilização de questionário, software visualizão de imagem por fotografia uns dos autores se atentaram a questão do peso da mochila, os alunos que carregavam durante seu período escolar uma sobre carga que virua futuramente influenciar algumas alterações posturais durante sua vida escolar.

Observa-se que apesar de haver aumento de interesse por parte de pesquisadores sobre o tema, a alteração postural em estudantes por sobrecarga de mochila ainda é um problema que merece maior atenção de gestores públicos,

Nas implementações de políticas públicas multidisciplinares, com campanhas de orientação e acompanhamento profissional aos cuidados com a postura de estudantes, com interece dos órgãos públicos nesse tema que abrage todas as classe estutantis, O nivel de aprendizagem teria maiores resultados com o tratamento preventivo e teria um resultado positivo e financeiro, que evitaria os custo de tratamento futuramente para os estudantes durante sua vida estudantil.

Verifica-se então, a importância da intervenção do profissional da fisioterapia como agente indispensável na aplicação de suas técnicas preventivas e conservadora nos estudantes, por isso o fisioterapeuta nas escolas vem a ajudar não só os estudantes, mas também seu desempenho durante sua vida escolar.

O Fisioterapeuta e uma peça fundamental numa equipe multidisciplinar que vem promover cuidados e tratamentos junto com seus colegas de trabalho como Educadores físicos e outros.

(12)

BIASOTTO, C. B.; GOMES, C. R. G. Análise postural em escolares do ensino fundamental com

programa de prevenção. Governo Estadual do Paraná: PDE, 2008. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos /2271-8.pdf>. Acesso em: 29 Nov. 2012.

BRACCIALLI, L. M. P.; VILARTA, R. Aspectos a Serem Considerados na Elaboração de Programas

de Prevenção e Orientação de Problemas Posturais. São Paulo: Revista Paulista de Educação Física,

v.14, n.2, p.159-171, 2006.

CARNEIRO, J. O.; SOUSA, L. M.; MUNARO, H. L. R. Predominância de desvios posturais em

estudantes de educação física da Universidade Estadual do Sudoeste Da Bahia. São Paulo:Rev. Saúde.

Com, v.1, n.2, p.1-23, 2005.

CONTRI, D. E.; PETRUCELLI, A.; PEREA, D. C. B. N. Incidência de desvios posturais em escolares

do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: Com. Scientia. e Saúde, v.8, n.2, p.219-224, 2009.

GONÇALVES, F. Psicomotricidade & Educação Física: quem quer brincar põe o dedo aqui. São Paulo: Cultural RBL, 2010.

HALL, S. J.;Biomecânica Básica. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2005.

MAGEE, D. J. Disfunção Musculoesquelética. 3ª ed, São Paulo: Manole, 2002.

MELO, R. S.; SILVA P. W. A.; SILVA, V. C.; TOSCANO, C. F. S. Avaliação postural da coluna

vertebral em crianças e adolescentes com deficiência auditiva. São Paulo: Arq. Int. Otorrinolaringol.,

v.15, n.2, p.195-202, 2011.

MOURA, B. M.; FONSECA, C. O.; PAIXÃO T. F. Relação Quantitativa Entre o Peso da Mochila

Escolar X o Peso da Criança e suas Possíveis Alterações Posturais e Algias. 87 f. Monografia (Bacharel

em Fisioterapia) Universidade da Amazônia. Belém: [s/n], 2009.

PIRES, C.; GOMES, R. M.; GOUVEIA, R. A.; et al. Influência da Mochila Escolar na Postura dos

Alunos do Ensino Fundamental. Vitória: Episteme - Revista Científica da Faculdade Católica Salesiana

do Espírito Santo, v.01, n.67, p.66-71, 2010.

REGO, A. R. O. N.; SCARTONI, F. R. Alterações Posturais de Alunos de 5ª e 6ª Séries do Ensino

Fundamental. Rio de Janeiro: Fitness andPerformanceJournal. v.7, p.10-15, 2008.

RESENDE, J. A.; SANCHES D. Avaliação dos desvios posturais em crianças com idade escolar de 11 a 16 anos. Maringá: Revista de Educação Física, v.5, n.12, 2007.

SANTOS, C. I.; CUNHA, A. B.; BRAGA, V. P.; et al. Ocorrência de desvios posturais em escolares do

ensino público fundamental de Jaguariúna, São Paulo. São Paulo: Rev Paul Pediatr, v.27, n.1, p.74-80,

2009.

SCHIAFFINO, A. N. Avaliação de desvios posturais em crianças entre 11 e 15 anos do porto. 69 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) Universidade do Porto. Porto: [s/n], 2010.

(13)

SOUZA, M. N.; SILVA, O. P.; MARTINS, A. L.; PEREIRA, B. G. Metodologias adotadas para estudos

sobre saúde. Feira de Santana: Revista de Ciências em Saúde da Bahia, v.31, n.1, p.101-102, 2010.

XAVIER, C. A.; BIANCHI, D. M.; LIMA, A. P.; et al. Uma Avaliação Acerca da Incidência de Desvios

Referências

Documentos relacionados

Observamos um leve eritema pós-operatório em região tratada com incisão coronal em três pacientes, que persistiu por três meses com regressão

Ao término do tratamento, a avaliação pos- tural nas vistas anterior e posterior evidenciou diminuição da base de apoio, da abdução de ombros, postura adotada

Outros estudos têm também demonstrado que a escala se encontra apta para avaliar a CP em diferentes idades, géneros, condições psicomotoras, níveis socioculturais e

Weinstein (New York University), Carmen Alveal (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Cecília Maria Chaves Brito Bastos (Universidade Federal do Amapá), Eurípedes

lixo nos rios e praias da região das ilhas. -Divulgação e distribuição da história em quadrinhos. TM, CE, CP, Estagiários, técnica administrativa e alunos. 3-

Papagelopoulos et al (29) compararam o tratamento em 13 pacientes submetidos a instrumentação posterior versus oito pacientes tratados com a dupla via, obtendo taxa de correção

Como foi comprovado durante a implementação e teste do algoritmo, os métodos de processa- mento de imagem utilizados, nomeadamente a utilização de descritores em forma de histograma

A EMGETIS pagará a título de empréstimo de férias, o valor correspondente a 01 (um) salário base do empregado, no mês de gozo das mesmas, o qual será ressarcido, à empresa em