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Calvino_Epístola de Tiago

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Academic year: 2021

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C

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OMENTÁRIO ÀOMENTÁRIO À

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PÍSTOLA DEPÍSTOLA DE

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T

IAGOIAGO

POR POR

J

JOÃOOÃO CCALVINOALVINO11

O

O AARGUMENTORGUMENTO

A partir dos escritos de Jerônimo e Eusébio, parece que antigamente esta A partir dos escritos de Jerônimo e Eusébio, parece que antigamente esta E-pístola não era recebida sem oposição por muitas igrejas. Hoje também pístola não era recebida sem oposição por muitas igrejas. Hoje também exis-tem alguns que não a consideram com digna de autoridade. Contudo, estou tem alguns que não a consideram com digna de autoridade. Contudo, estou disposto a recebê-la sem controvérsia, porque não vejo boa causa para disposto a recebê-la sem controvérsia, porque não vejo boa causa para rejeitá-la. Pois aquilo que no capítulo dois parece inconsistente com a doutrina da la. Pois aquilo que no capítulo dois parece inconsistente com a doutrina da jus-tificação gratuita, explicaremos facilmente em seu devido lugar. Embora, ao tificação gratuita, explicaremos facilmente em seu devido lugar. Embora, ao proclamar a graça de Cristo, ele pareça ser mais escasso do que convinha a proclamar a graça de Cristo, ele pareça ser mais escasso do que convinha a um apóstolo, certamente não é necessário que todos lidem com os mesmos um apóstolo, certamente não é necessário que todos lidem com os mesmos argumentos. Os escritos de Salomão diferem muito dos de Davi – enquanto o argumentos. Os escritos de Salomão diferem muito dos de Davi – enquanto o primeiro estava atento à formação do homem exterior e ao ensino dos primeiro estava atento à formação do homem exterior e ao ensino dos precei-tos da vida civil, o último falava continuamente da adoração espiritual a Deus, tos da vida civil, o último falava continuamente da adoração espiritual a Deus, da paz de consciência, da misericórdia de Deus e da promessa gratuita da da paz de consciência, da misericórdia de Deus e da promessa gratuita da sal-vação. Mas esta diversidade não deveria nos levar a aprovar um e a condenar vação. Mas esta diversidade não deveria nos levar a aprovar um e a condenar o outro. Além disso, entre os próprios evangelistas existe tanta diferença ao o outro. Além disso, entre os próprios evangelistas existe tanta diferença ao demonstrar o poder de Cristo, que os outros três, comparados a João, mal demonstrar o poder de Cristo, que os outros três, comparados a João, mal possuem centelhas do pleno esplendor que se mostra tão conspícuo neste; e, possuem centelhas do pleno esplendor que se mostra tão conspícuo neste; e, no entanto, nós recomendamos a todos eles de

no entanto, nós recomendamos a todos eles de igual modo.igual modo.

É suficiente dizer, para que os homens recebam esta Epístola, que ela não É suficiente dizer, para que os homens recebam esta Epístola, que ela não contém nada indigno de um apóstolo de Cristo. Na verdade, está cheia de contém nada indigno de um apóstolo de Cristo. Na verdade, está cheia de ins-trução sobre vários assuntos, cujo benefício se estende a todos os aspectos da trução sobre vários assuntos, cujo benefício se estende a todos os aspectos da vida cristã; pois aqui há passagens notáveis sobre a paciência, oração a Deus, vida cristã; pois aqui há passagens notáveis sobre a paciência, oração a Deus, a excelência e o fruto da verdade celestial, humildade, deveres sagrados, o a excelência e o fruto da verdade celestial, humildade, deveres sagrados, o comedimento da língua, o cultivo da paz, a repressão das paixões, o desprezo comedimento da língua, o cultivo da paz, a repressão das paixões, o desprezo do mundo, e coisas semelhantes, que discutiremos separadamente em seus do mundo, e coisas semelhantes, que discutiremos separadamente em seus devidos lugares.

devidos lugares.

Mas, quanto ao autor, existe um pouco mais de razão para dúvidas. Na Mas, quanto ao autor, existe um pouco mais de razão para dúvidas. Na verda-de, é certo que não foi o filho de Zebedeu, pois Herodes o matou logo após a de, é certo que não foi o filho de Zebedeu, pois Herodes o matou logo após a ressurreição de nosso Senhor. Os antigos são quase unânimes em pensar que ressurreição de nosso Senhor. Os antigos são quase unânimes em pensar que fosse um dos discípulos e parente de Cristo, chamado Oblias, que fora fosse um dos discípulos e parente de Cristo, chamado Oblias, que fora coloca-do sobre a igreja em Jerusalém; e eles consideravam que fosse aquele que do sobre a igreja em Jerusalém; e eles consideravam que fosse aquele que Paulo mencionara juntamente com Pedro e João – os quais afirma serem Paulo mencionara juntamente com Pedro e João – os quais afirma serem con-siderados as colunas (Gl 2:9). Mas que um dos discípulos fosse mencionado siderados as colunas (Gl 2:9). Mas que um dos discípulos fosse mencionado 11  Tradução:  Tradução: Rodrigo Reis de Faria Rodrigo Reis de Faria  ((rodrigoreisdefaria@gmail.comrodrigoreisdefaria@gmail.com). Fonte:). Fonte: Calvin’sCalvin’s Commentaries

Commentaries (traduzido para o inglês por John King, disponível no site:(traduzido para o inglês por John King, disponível no site: http://www.sacred-texts.org

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Comentários de Calvino Comentários de Calvino 22

como uma das três

como uma das três colunas, e assim exaltado acima dos demais colunas, e assim exaltado acima dos demais apóstolos, nãoapóstolos, não me parece provável. Portanto, estou mais inclinado a conjecturar que aquele de me parece provável. Portanto, estou mais inclinado a conjecturar que aquele de quem Paulo fala fosse o filho de Alfeu. Contudo, não nego que um outro fosse quem Paulo fala fosse o filho de Alfeu. Contudo, não nego que um outro fosse o governante da igreja em Jerusalém, e, de fato, alguém do colégio dos o governante da igreja em Jerusalém, e, de fato, alguém do colégio dos discí-pulos; pois os apóstolos não estavam vinculados a nenhum local particular. pulos; pois os apóstolos não estavam vinculados a nenhum local particular. Mas qual dos dois foi o escritor desta Epístola, não cabe a mim dizer. Que Mas qual dos dois foi o escritor desta Epístola, não cabe a mim dizer. Que O-blias era realmente um homem de grande autoridade entre os judeus revela-se blias era realmente um homem de grande autoridade entre os judeus revela-se inclusive a partir disto, que, como havia sido cruelmente condenado à morte inclusive a partir disto, que, como havia sido cruelmente condenado à morte pela facção de um ímpio sumo sacerdote, Josefo não hesitou em imputar a pela facção de um ímpio sumo sacerdote, Josefo não hesitou em imputar a destruição da cidade em parte à sua morte.

destruição da cidade em parte à sua morte. T

TIAGOIAGO 1:1-41:1-4 1.

1. Tiago, servo de Deus, e do SenhorTiago, servo de Deus, e do Senhor

Jesus Cristo, às doze tribos que andam Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas, saúde.

dispersas, saúde.

1.

1.Jacobus, Dei ac Domini Jesu ChristiJacobus, Dei ac Domini Jesu Christi

servus, duodecim tribubus quae in servus, duodecim tribubus quae in disper-sione sunt, salutem.

sione sunt, salutem.

2.

2. Meus irmãos, tende grande gozoMeus irmãos, tende grande gozo

quando cairdes em várias tentações; quando cairdes em várias tentações;

2.

2.Omne gaudium existimate, fratres mei,Omne gaudium existimate, fratres mei,

quum in t

quum in tentationes varias incideritis;entationes varias incideritis;

3.

3. Sabendo que a prova da vossa fé ope-Sabendo que a prova da vossa fé

ope-ra a paciência. ra a paciência.

3.

3.Scientes quod probatio fidei vestrae,Scientes quod probatio fidei vestrae,

patientiam operatur patientiam operatur

4.

4. Tenha, porém, a paciência a sua obraTenha, porém, a paciência a sua obra

perfeita, para que sejais perfeitos e perfeita, para que sejais perfeitos e com-pletos, sem faltar em

pletos, sem faltar em coisa alguma.coisa alguma.

4.

4.Patientia vero opus perfectum habeat,Patientia vero opus perfectum habeat,

ut sitis perfecti et integri, in nullo ut sitis perfecti et integri, in nullo deficientes.

deficientes. 1.

1. Às doze tribos. Quando as dez tribos foram deportadas, o rei da Assíria asÀs doze tribos. Quando as dez tribos foram deportadas, o rei da Assíria as estabeleceu em diferentes lugares. Depois, como normalmente ocorre nas estabeleceu em diferentes lugares. Depois, como normalmente ocorre nas re-voluções dos reinos (tal como ocorreu então), é mui provável que eles se voluções dos reinos (tal como ocorreu então), é mui provável que eles se mo-vessem daqui para lá, em todas as direções. E os judeus estavam espalhados vessem daqui para lá, em todas as direções. E os judeus estavam espalhados em quase todos os cantos do mundo. Então, ele escreveu e exortou a todos em quase todos os cantos do mundo. Então, ele escreveu e exortou a todos aqueles a quem não podia se dirigir pessoalmente, porque estavam aqueles a quem não podia se dirigir pessoalmente, porque estavam espalha-dos por toda a parte. Mas, que ele não fale da graça de Cristo e da fé nele, a dos por toda a parte. Mas, que ele não fale da graça de Cristo e da fé nele, a razão parece ser porque se dirigia àqueles que já haviam sido devidamente razão parece ser porque se dirigia àqueles que já haviam sido devidamente ensinados por outros; de modo que não precisavam tanto de doutrina como ensinados por outros; de modo que não precisavam tanto de doutrina como dos aguilhões das

dos aguilhões das exortações.exortações.22

22 A saudação é peculiar; mas no mesmo formato da carta enviada a Antioquia pelos A saudação é peculiar; mas no mesmo formato da carta enviada a Antioquia pelos apóstolos (dos quais Tiago era um), e

apóstolos (dos quais Tiago era um), e pela igreja em Jerusalém (At 15:23). Portanto, épela igreja em Jerusalém (At 15:23). Portanto, é apostólica, ainda que adotada a partir de um formato normalmente utilizado pelos apostólica, ainda que adotada a partir de um formato normalmente utilizado pelos es-critores pagãos. Vede At 23:26. João (em Jo 2:10 e 11) usa o verbo

critores pagãos. Vede At 23:26. João (em Jo 2:10 e 11) usa o verbo sentido similar; e

sentido similar; e este significa propriamenteeste significa propriamente regozijar-se.regozijar-se.

,, dizerdizer ouou mandar,mandar, é expresso antes por João, e evidentemente está subentendi-é expresso antes por João, e evidentemente está subentendi-do aqui. Por isso, a saudação pode ser traduzida assim: “Tiago, servo de Deus e subentendi-do do aqui. Por isso, a saudação pode ser traduzida assim: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, manda (ou envia, ou deseja) alegria às doze tribos que estão na Senhor Jesus Cristo, manda (ou envia, ou deseja) alegria às doze tribos que estão na sua dispersão”. Houvera uma dispersão

sua dispersão”. Houvera uma dispersão orientaloriental e outrae outra ocidental,ocidental, a primeira no cati-a primeira no

cati-χχ α α  ί ί ρρ εε ιι νν    em um em um

 Sendo um infinitivo, o verbo  Sendo um infinitivo, o verbo

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Epístolas Gerais – Tiago

Epístolas Gerais – Tiago 33

2.

2. Grande gozo.Grande gozo. A primeira exortação é: suportar as provas com um espíritoA primeira exortação é: suportar as provas com um espírito alegre. E naquele tempo era especialmente necessário confortar os judeus, alegre. E naquele tempo era especialmente necessário confortar os judeus, praticamente esmagados como estavam por dificuldades. Pois o próprio nome praticamente esmagados como estavam por dificuldades. Pois o próprio nome da nação era tão infame que eles eram odiados e desprezados por todos os da nação era tão infame que eles eram odiados e desprezados por todos os povos, para onde quer que fossem; e sua condição como cristãos os tornava povos, para onde quer que fossem; e sua condição como cristãos os tornava ainda mais miseráveis, porque tinham sua própria nação como seus inimigos ainda mais miseráveis, porque tinham sua própria nação como seus inimigos mais inveterados. Ao mesmo tempo, esta consolação não era tão apropriada mais inveterados. Ao mesmo tempo, esta consolação não era tão apropriada para um único momento, mas é sempre útil para os fiéis, cuja vida é uma para um único momento, mas é sempre útil para os fiéis, cuja vida é uma constante batalha na terra.

constante batalha na terra.

Mas para que saibamos mais perfeitamente o que ele quer dizer, sem dúvida Mas para que saibamos mais perfeitamente o que ele quer dizer, sem dúvida precisamos entender

precisamos entender tentaçõestentações ouou provasprovas como incluindo todas as coisas ad-como incluindo todas as coisas ad-versas; e elas são assim chamadas porque são os testes da nossa obediência versas; e elas são assim chamadas porque são os testes da nossa obediência a Deus. Ele manda aos fiéis, enquanto exercitados por elas, a se regozijarem; a Deus. Ele manda aos fiéis, enquanto exercitados por elas, a se regozijarem; e isto não apenas quando caem em uma única tentação, e sim em muitas; não e isto não apenas quando caem em uma única tentação, e sim em muitas; não apenas de um tipo, mas de vários tipos. E, sem dúvida, visto como servem apenas de um tipo, mas de vários tipos. E, sem dúvida, visto como servem para mortificar a nossa carne, assim como os vícios da carne espocam para mortificar a nossa carne, assim como os vícios da carne espocam constantemente em nós, do mesmo modo elas devem ser necessariamente constantemente em nós, do mesmo modo elas devem ser necessariamente repetidas com frequência. Além disso, assim como labutamos sob repetidas com frequência. Além disso, assim como labutamos sob enfermidades, do mesmo modo não é de se surpreender que devam ser enfermidades, do mesmo modo não é de se surpreender que devam ser aplicados remédios diferentes para removê-las.

aplicados remédios diferentes para removê-las.

Então, o Senhor nos aflige de várias maneiras, porque a ambição, avareza, Então, o Senhor nos aflige de várias maneiras, porque a ambição, avareza, inveja, glutonaria, intemperança, o amor excessivo ao mundo, e as inúmeras inveja, glutonaria, intemperança, o amor excessivo ao mundo, e as inúmeras paixões em que abundamos, não podem ser curadas pelo

paixões em que abundamos, não podem ser curadas pelo mesmo remédio.mesmo remédio. Quando ele nos manda

Quando ele nos manda ter grande gozo,ter grande gozo, é o mesmo que se tivesse dito que asé o mesmo que se tivesse dito que as tentações devem ser estimadas como ganho, a fim de que fossem tentações devem ser estimadas como ganho, a fim de que fossem considera-das como ocasiões de alegria. Em suma, ele quer dizer que não há nada nas das como ocasiões de alegria. Em suma, ele quer dizer que não há nada nas aflições que deva perturbar a nossa alegria. E, assim, não apenas nos manda aflições que deva perturbar a nossa alegria. E, assim, não apenas nos manda suportarmos as adversidades tranqüilamente, e com um espírito sereno, mas suportarmos as adversidades tranqüilamente, e com um espírito sereno, mas nos revela que esta é a razão pela qual os fiéis deveriam se regozijar quando nos revela que esta é a razão pela qual os fiéis deveriam se regozijar quando abatidos por elas.

abatidos por elas.

De fato, é certo que todos os sentidos da nossa natureza estão formados de tal De fato, é certo que todos os sentidos da nossa natureza estão formados de tal modo que toda a prova produz em nós aflição e tristeza; e nenhum de nós modo que toda a prova produz em nós aflição e tristeza; e nenhum de nós po-de se po-despir da sua natureza po-de tal modo a não se afligir e ficar triste sempre de se despir da sua natureza de tal modo a não se afligir e ficar triste sempre que sinta algum mal. Mas isto não impede que os filhos de Deus se ergam, que sinta algum mal. Mas isto não impede que os filhos de Deus se ergam, pe-la orientação do Espírito, acima da tristeza da carne. Pois, por outro pe-lado, la orientação do Espírito, acima da tristeza da carne. Pois, por outro lado, al-guém poderia objetar: “Como podemos considerar como doce aquilo que é guém poderia objetar: “Como podemos considerar como doce aquilo que é amargo ao sentido?” Então, ele revela, através do efeito, que devemos nos amargo ao sentido?” Então, ele revela, através do efeito, que devemos nos re-gozijar nas aflições porque elas produzem um fruto que deve ser sumamente gozijar nas aflições porque elas produzem um fruto que deve ser sumamente valorizado – a paciência. Se, então, Deus providencia a nossa salvação, ele valorizado – a paciência. Se, então, Deus providencia a nossa salvação, ele nos concede um motivo de alegria. Pedro usa um argumento semelhante no nos concede um motivo de alegria. Pedro usa um argumento semelhante no começo da sua primeira Epístola:

começo da sua primeira Epístola: “Para que a prova da vossa fé, mais preciosa“Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro, possa estar, etc.”

do que o ouro, possa estar, etc.” (1 Pe 1:7). Certamente tememos as doenças,(1 Pe 1:7). Certamente tememos as doenças, e a necessidade, e o exílio, e a prisão, e o opróbrio, e a morte, porque as e a necessidade, e o exílio, e a prisão, e o opróbrio, e a morte, porque as

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Comentários de Calvino Comentários de Calvino 44

sideramos como males; mas, quando entendemos que elas são transformadas sideramos como males; mas, quando entendemos que elas são transformadas pela bondade de Deus em socorros e auxílios para a nossa salvação, é pela bondade de Deus em socorros e auxílios para a nossa salvação, é ingrati-dão murmurar, e não nos submetermos, de boa vontade, a sermos assim dão murmurar, e não nos submetermos, de boa vontade, a sermos assim trata-dos paternalmente.

dos paternalmente.

Paulo diz, em Rm 5:3, que devemos nos gloriar nas tribulações; e Tiago diz Paulo diz, em Rm 5:3, que devemos nos gloriar nas tribulações; e Tiago diz aqui que devemos nos regozijar.

aqui que devemos nos regozijar. “Nos gloriamos”,“Nos gloriamos”, diz Paulo,diz Paulo, “nas tribulações;“nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência”.

sabendo que a tribulação produz a paciência”. O que vem logo em seguida pa-O que vem logo em seguida pa-rece ser contrário às palavras de Tiago; pois ele menciona a provação em rece ser contrário às palavras de Tiago; pois ele menciona a provação em ter-ceiro lugar, como o efeito da paciência, que aqui é expressa primeiro, como se ceiro lugar, como o efeito da paciência, que aqui é expressa primeiro, como se fosse a causa. Mas a solução é óbvia; a palavra ali tem um sentido ativo, mas fosse a causa. Mas a solução é óbvia; a palavra ali tem um sentido ativo, mas aqui, passivo. A provação, ou prova, segundo afirma Tiago,

aqui, passivo. A provação, ou prova, segundo afirma Tiago, produz a paciência;produz a paciência; pois, se Deus não nos provasse, mas nos deixasse livres de dificuldades, não pois, se Deus não nos provasse, mas nos deixasse livres de dificuldades, não haveria a paciência – que não é outra coisa senão firmeza de espírito em haveria a paciência – que não é outra coisa senão firmeza de espírito em su-portar os males. Mas

portar os males. Mas Paulo quer dizer que enquanto, suportando, vencemos osPaulo quer dizer que enquanto, suportando, vencemos os males, experimentamos o quanto é útil o auxílio de Deus nas necessidades; males, experimentamos o quanto é útil o auxílio de Deus nas necessidades; pois, então, a verdade de Deus é como que manifestada a nós na realidade. pois, então, a verdade de Deus é como que manifestada a nós na realidade. Por onde ocorre que nos atrevemos a nutrir maior esperança quanto ao futuro; Por onde ocorre que nos atrevemos a nutrir maior esperança quanto ao futuro; pois a verdade de Deus, conhecida pela experiência, é crida mais plenamente pois a verdade de Deus, conhecida pela experiência, é crida mais plenamente por nós. Por isso, Paulo ensina que por meio de tal provação, ou seja, por tal por nós. Por isso, Paulo ensina que por meio de tal provação, ou seja, por tal experiência da graça divina, é produzida a esperança; não que a esperança só experiência da graça divina, é produzida a esperança; não que a esperança só comece aí, mas que ela aumenta e é confirmada. Mas ambos querem dizer comece aí, mas que ela aumenta e é confirmada. Mas ambos querem dizer que a tribulação é o meio pelo qual a paciência é produzida.

que a tribulação é o meio pelo qual a paciência é produzida.

Além disso, os espíritos dos homens não são formados pela natureza de tal Além disso, os espíritos dos homens não são formados pela natureza de tal modo que a aflição em si produza a paciência neles. Mas Paulo e Pedro não modo que a aflição em si produza a paciência neles. Mas Paulo e Pedro não consideram tanto a natureza dos homens quanto a providência de Deus consideram tanto a natureza dos homens quanto a providência de Deus atra-vés da qual ela vem, que os fiéis aprendam a paciência atraatra-vés das vés da qual ela vem, que os fiéis aprendam a paciência através das dificulda-des; pois os infiéis são, por meio delas, provocados mais e mais à loucura, des; pois os infiéis são, por meio delas, provocados mais e mais à loucura, co-mo prova o exemplo do

mo prova o exemplo do Faraó.Faraó.33 4.

4. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita.Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita. Como a ousadia e a coragemComo a ousadia e a coragem geralmente aparecem em nós e logo falham, por isso ele pede a perseverança. geralmente aparecem em nós e logo falham, por isso ele pede a perseverança. “A verdadeira paciência”, diz, “é aquela que sofre até o fim”. Pois

“A verdadeira paciência”, diz, “é aquela que sofre até o fim”. Pois obraobra aqui sig-aqui sig-nifica o esforço, não apenas para vencer em uma única disputa, mas para nifica o esforço, não apenas para vencer em uma única disputa, mas para per-severar por toda a vida. Sua perfeição também pode estar relacionada à severar por toda a vida. Sua perfeição também pode estar relacionada à since-ridade da alma – que os homens devem de boa vontade, e não fingidamente, ridade da alma – que os homens devem de boa vontade, e não fingidamente, se submeterem a Deus; mas, como é acrescentada a palavra

se submeterem a Deus; mas, como é acrescentada a palavra obra,obra, prefiro ex- prefiro ex-plicá-la no sentido da

plicá-la no sentido da constância. Pois existem muitos, conforme dissemos, constância. Pois existem muitos, conforme dissemos, queque a princípio mostram uma grandeza heróica, e logo depois se cansam e a princípio mostram uma grandeza heróica, e logo depois se cansam e desfa- desfa-lecem. Portanto, ele manda àqueles que queriam ser

lecem. Portanto, ele manda àqueles que queriam ser perfeitosperfeitos ee completos completos 44 33 A palavra usada por Tiago é A palavra usada por Tiago é  o o ato de testar; ato de testar;  e, por Paulo, e, por Paulo, , o, o resultado do teste,

resultado do teste, a a experiência.experiência. da através dela.

da através dela.

44 “Perfeitos, “Perfeitos, plenamente desenvolvidos, maduros; plenamente desenvolvidos, maduros;  “completos, “completos, in- in- 

δδ οο χ χ  ί ί µµ οο νν   ,, prova,prova,

 Tiago fala da provação, e Paulo da experiência  Tiago fala da provação, e Paulo da experiência

obti-δδ οο χχ ιιµµ   ὴ ὴ 

τ τ  έ έ  λλ εε ιιοο ”,”,

teiros, não faltando nenhuma parte. teiros, não faltando nenhuma parte.

ὁ ὁ  λ λ  ό ό  χχ λλ ηη ζζ οο ιι”,”,

 O primeiro se refere à maturidade da graça; e o  O primeiro se refere à maturidade da graça; e o

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Epístolas Gerais – Tiago

Epístolas Gerais – Tiago 55

que perseverassem até o fim. Mas, o que quer dizer com estas duas palavras, que perseverassem até o fim. Mas, o que quer dizer com estas duas palavras, depois ele explica com respeito àqueles que não fracassam nem se cansam; depois ele explica com respeito àqueles que não fracassam nem se cansam; pois os que, sendo vencidos quanto à paciência, se abatem, necessariamente pois os que, sendo vencidos quanto à paciência, se abatem, necessariamente se enfraquecerão aos poucos, e finalmente f

se enfraquecerão aos poucos, e finalmente fracassarão por completo.racassarão por completo. T

TIAGOIAGO 1:5-81:5-8 5.

5. E, se algum de vós tem falta de sabe-E, se algum de vós tem falta de

sabe-doria, peça-a a Deus, que a todos dá doria, peça-a a Deus, que a todos dá libe-ralmente, e o não lança em rosto, e ralmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.

lhe-á dada.

5.

5.Porro si quis autem vestrum destituiturPorro si quis autem vestrum destituitur

sapientia, postulet a Deo, qui dat omnibus sapientia, postulet a Deo, qui dat omnibus simpliciter, nec exprobrat; et dabitur ei. simpliciter, nec exprobrat; et dabitur ei.

6.

6. Peça-a, porém, com fé, em nada duvi-Peça-a, porém, com fé, em nada

duvi-dando; porque o que duvida é dando; porque o que duvida é semelhan-te à onda do mar, que é levada pelo te à onda do mar, que é levada pelo ven-to, e lançada de uma para outra parte. to, e lançada de uma para outra parte.

6.

6.Postulet autem in fide, nihil haesitans;Postulet autem in fide, nihil haesitans;

nam qui haesitat similis est fluctui maris, nam qui haesitat similis est fluctui maris, qui a vento agitur et circumfertur.

qui a vento agitur et circumfertur.

7.

7. Não pense tal homem que receberá doNão pense tal homem que receberá do

Senhor alguma coisa. Senhor alguma coisa.

7.

7.Non ergo existimet homo ille quod sitNon ergo existimet homo ille quod sit

quicquam accepturus a Domino. quicquam accepturus a Domino.

8.

8. O homem de coração dobre é incons-O homem de coração dobre é

incons-tante em todos os seus caminhos. tante em todos os seus caminhos.

8.

8.Vir duplici animo, instabilis est in omni-Vir duplici animo, instabilis est in

omni-bus viis suis. bus viis suis. 5.

5. Se algum de vós tem falta de sabedoria.Se algum de vós tem falta de sabedoria. Como a nossa razão, e todos osComo a nossa razão, e todos os nossos sentimentos, são avessos ao pensamento de que podemos ser felizes nossos sentimentos, são avessos ao pensamento de que podemos ser felizes em meio aos infortúnios, ele nos manda pedirmos ao Senhor que nos dê em meio aos infortúnios, ele nos manda pedirmos ao Senhor que nos dê sabe-doria. Pois

doria. Pois sabedoriasabedoria aqui eu limito aqui eu limito ao assunto da passagem – como se tivesseao assunto da passagem – como se tivesse dito: “Se esta doutrina é mais alta do que vossas mentes possam alcançar, dito: “Se esta doutrina é mais alta do que vossas mentes possam alcançar, pe-di ao Senhor que vos ilumine pelo seu Espírito; pois, assim como somente esta di ao Senhor que vos ilumine pelo seu Espírito; pois, assim como somente esta consolação é suficiente para mitigar todas as amarguras dos infortúnios – que consolação é suficiente para mitigar todas as amarguras dos infortúnios – que aquilo que é doloroso para a carne é salutar para nós; do mesmo modo, aquilo que é doloroso para a carne é salutar para nós; do mesmo modo, sere-mos necessariamente vencidos pela impaciência, a menos que sejasere-mos mos necessariamente vencidos pela impaciência, a menos que sejamos sus-tentados por esta espécie de conforto”. Como sabemos que o Senhor não tentados por esta espécie de conforto”. Como sabemos que o Senhor não exi-ge tanto de nós o que esteja acima da nossa força, mas que ele está pronto a ge tanto de nós o que esteja acima da nossa força, mas que ele está pronto a nos ajudar, desde que peçamos; portanto, sempre que nos comanda alguma nos ajudar, desde que peçamos; portanto, sempre que nos comanda alguma coisa, aprendamos a pedir dele o poder para cumpri-lo.

coisa, aprendamos a pedir dele o poder para cumpri-lo.

Embora, nesta passagem, ser sábio seja submeter-se a Deus na resignação Embora, nesta passagem, ser sábio seja submeter-se a Deus na resignação dos males, sob a devida convicção de que ele ordena todas as coisas de tal dos males, sob a devida convicção de que ele ordena todas as coisas de tal modo a promover a nossa salvação; por outro lado, a sentença pode ser modo a promover a nossa salvação; por outro lado, a sentença pode ser apli-cada em geral a

cada em geral a todos os ramos do verdadeiro conhecimento.todos os ramos do verdadeiro conhecimento. Mas, por que ele diz:

Mas, por que ele diz: Se algum de vós,Se algum de vós, como se todos eles não como se todos eles não precisassem deprecisassem de sabedoria? A isto respondo que todos estão, por natureza, sem ela; mas que sabedoria? A isto respondo que todos estão, por natureza, sem ela; mas que alguns são dotados com o espírito de sabedoria, enquanto outros estão sem. alguns são dotados com o espírito de sabedoria, enquanto outros estão sem. Como, então, nem todos tivessem feito progresso tal para se regozijarem na Como, então, nem todos tivessem feito progresso tal para se regozijarem na aflição, mas havia poucos a quem isto havia sido concedido; Tiago se referia a aflição, mas havia poucos a quem isto havia sido concedido; Tiago se referia a casos como estes; e ele lembrava àqueles que ainda não estavam plenamente casos como estes; e ele lembrava àqueles que ainda não estavam plenamente convencidos de que, através da cruz, sua salvação fora promovida pelo convencidos de que, através da cruz, sua salvação fora promovida pelo

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Comentários de Calvino Comentários de Calvino 66

longe do alvo. Mas, pedir o incremento da sabedoria é algo diferente de pedi-la longe do alvo. Mas, pedir o incremento da sabedoria é algo diferente de pedi-la pela primeira vez.

pela primeira vez. Quando nos manda

Quando nos manda pedirmos ao Senhor,pedirmos ao Senhor, ele nos sugere que somente ele podeele nos sugere que somente ele pode curar as nossas enfermidades e aliviar

curar as nossas enfermidades e aliviar as nossas necessidades.as nossas necessidades. Que a todos dá liberalmente.

Que a todos dá liberalmente. PorPor todos,todos, ele se refere aos que pedem; pois a-ele se refere aos que pedem; pois a-queles que não buscam remédio para as suas necessidades, merecem queles que não buscam remédio para as suas necessidades, merecem consu-mir-se nelas. Contudo, esta declaração universal, pela qual todos nós somos mir-se nelas. Contudo, esta declaração universal, pela qual todos nós somos convidados a pedir, sem exceção, é muito importante; por isso, nenhum convidados a pedir, sem exceção, é muito importante; por isso, nenhum ho-mem deve privar-se de tão grande privilégio.

mem deve privar-se de tão grande privilégio.

Tem o mesmo propósito a promessa que vem logo em seguida; pois, assim Tem o mesmo propósito a promessa que vem logo em seguida; pois, assim como, por meio desta ordem, ele mostra qual é o dever de todos; do mesmo como, por meio desta ordem, ele mostra qual é o dever de todos; do mesmo modo afirma que eles não fariam em vão o que ele comanda; conforme aquilo modo afirma que eles não fariam em vão o que ele comanda; conforme aquilo que é dito por Cristo:

que é dito por Cristo: “Batei, e abrir-se-vos-ᔓBatei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7:7; Lc 11:9).(Mt 7:7; Lc 11:9). A palavra

A palavra liberalmente,liberalmente, ouou gratuitamente,gratuitamente, denota prontidão em dar. Assim tam-denota prontidão em dar. Assim tam-bém Paulo, em Rm 12:8, requer simplicidade nos diáconos. E, em 2 Co 8 e 9, bém Paulo, em Rm 12:8, requer simplicidade nos diáconos. E, em 2 Co 8 e 9, quando fala da caridade, ou amor, ele repete a mesma palavra diversas vezes. quando fala da caridade, ou amor, ele repete a mesma palavra diversas vezes. O sentido, então, é de que Deus está tão disposto e pronto a dar, que ele não O sentido, então, é de que Deus está tão disposto e pronto a dar, que ele não rejeita ninguém, nem usa arrogantemente de evasivas para com eles, não rejeita ninguém, nem usa arrogantemente de evasivas para com eles, não sen-do como os mesquinhos e sôfregos que, ou, com mão fechada, dão do como os mesquinhos e sôfregos que, ou, com mão fechada, dão escassa-mente pouco; ou dão apenas uma parte do que estavam para dar; ou discutem mente pouco; ou dão apenas uma parte do que estavam para dar; ou discutem por longo tempo consigo mesmos se

por longo tempo consigo mesmos se devem dar ou não.devem dar ou não.55 E não lança em rosto.

E não lança em rosto. Isto é acrescentado para que ninguém temesse se a-Isto é acrescentado para que ninguém temesse se a-chegar muitas vezes a Deus. Aqueles que são os mais liberais entre os chegar muitas vezes a Deus. Aqueles que são os mais liberais entre os ho-mens, quando alguém pede para ser ajudado muitas vezes, mencionam seus mens, quando alguém pede para ser ajudado muitas vezes, mencionam seus atos formais de bondade, e assim se escusam quanto ao futuro. Por isso, atos formais de bondade, e assim se escusam quanto ao futuro. Por isso, te-mos vergonha de cansar um homem mortal, por mais generoso que possa ser, mos vergonha de cansar um homem mortal, por mais generoso que possa ser, pedindo demasiadas vezes. Mas Tiago nos lembra de que não há nada pedindo demasiadas vezes. Mas Tiago nos lembra de que não há nada seme-lhante a isto em Deus; pois ele sempre está pronto para acrescentar novas lhante a isto em Deus; pois ele sempre está pronto para acrescentar novas bênçãos às anteriores, sem fim ou limitação.

bênçãos às anteriores, sem fim ou limitação. 6.

6. Peça-a, porém, com fé.Peça-a, porém, com fé. Ele mostra aqui, primeiro, o modo correto de orar;Ele mostra aqui, primeiro, o modo correto de orar; pois, assim como não podemos orar sem a palavra, por assim dizer, mostrando pois, assim como não podemos orar sem a palavra, por assim dizer, mostrando o caminho, do mesmo modo devemos crer antes de orarmos; pois testificamos o caminho, do mesmo modo devemos crer antes de orarmos; pois testificamos pela oração que esperamos alcançar de Deus a graça que ele tem prometido. pela oração que esperamos alcançar de Deus a graça que ele tem prometido. Assim, todo aquele que não tem fé nas promessas ora dissimuladamente. Por Assim, todo aquele que não tem fé nas promessas ora dissimuladamente. Por onde também aprendemos o que é a verdadeira fé; pois Tiago, após ter nos onde também aprendemos o que é a verdadeira fé; pois Tiago, após ter nos mandado pedir com fé, acrescenta esta explicação:

mandado pedir com fé, acrescenta esta explicação: não vacilando,não vacilando, ouou em nadaem nada duvidando.

duvidando. Então, a fé é aquilo que se apóia nas promessas de Deus, e nosEntão, a fé é aquilo que se apóia nas promessas de Deus, e nos torna seguros de alcançar o que pedimos. Por onde segue-se que ela está torna seguros de alcançar o que pedimos. Por onde segue-se que ela está co-nectada à confiança e certeza quanto ao amor de Deus para conosco. O verbo nectada à confiança e certeza quanto ao amor de Deus para conosco. O verbo 55  O sentido literal de  O sentido literal de  é simplesmente sem qualquer mistura;  é simplesmente sem qualquer mistura;   o substantivo  o substantivo

 é usado no sentido de

 é usado no sentido de sinceridade,sinceridade, que não tem nenhuma mistura de fraude que não tem nenhuma mistura de fraude ou hipocrisia (2 Co 1:12), e no sentido de

ou hipocrisia (2 Co 1:12), e no sentido de liberalidade,liberalidade,   ou disposição livre do que é  ou disposição livre do que é

ἁ ἁ  ππ λ λ  ῶ ῶ  ς ς  ἁ ἁ  ππ λ λ  ό ό  ττ ηη ς ς 

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Epístolas Gerais – Tiago

Epístolas Gerais – Tiago 77

διακρ

διακρίίνεσθαι, que ele usa, significa propriamente indagar de ambos os ladosνεσθαι, que ele usa, significa propriamente indagar de ambos os lados uma questão, à maneira de litigantes. Ele queria então que estivéssemos de tal uma questão, à maneira de litigantes. Ele queria então que estivéssemos de tal modo convencidos do que Deus outrora prometeu, que não admitíssemos modo convencidos do que Deus outrora prometeu, que não admitíssemos dú-vida quanto a se

vida quanto a se seremos ouvidos ou não.seremos ouvidos ou não. Aquele que vacila,

Aquele que vacila, ouou duvida.duvida. Por meio desta comparação ele expressa admi-Por meio desta comparação ele expressa admi-ravelmente como Deus castiga a

ravelmente como Deus castiga a incredulidade daqueles que duvidam das suasincredulidade daqueles que duvidam das suas promessas; pois, através da sua própria inquietação, eles se atormentam promessas; pois, através da sua própria inquietação, eles se atormentam inte-riormente; pois nunca há calma para as nossas almas,

riormente; pois nunca há calma para as nossas almas, a não ser que repousema não ser que repousem na verdade de Deus. Finalmente, ele conclui que os tais são indignos de na verdade de Deus. Finalmente, ele conclui que os tais são indignos de rece-ber qualquer coisa de Deus.

ber qualquer coisa de Deus.

Esta é uma passagem notável, adequada para contestar aquele dogma ímpio Esta é uma passagem notável, adequada para contestar aquele dogma ímpio que é reputado como um oráculo sob todo o Papado – ou seja, de que que é reputado como um oráculo sob todo o Papado – ou seja, de que deve-mos orar duvidando, e com incerteza quanto ao nosso sucesso. Este princípio, mos orar duvidando, e com incerteza quanto ao nosso sucesso. Este princípio, então, defendemos, que nossas orações não são ouvidas pelo Senhor, exceto então, defendemos, que nossas orações não são ouvidas pelo Senhor, exceto quando temos uma confiança de que alcançaremos. De fato, não pode ser de quando temos uma confiança de que alcançaremos. De fato, não pode ser de outro modo, senão que, pela fraqueza da nossa carne, devamos ser sacudidos outro modo, senão que, pela fraqueza da nossa carne, devamos ser sacudidos por várias tentações, as quais são como meios empregados para abalar a por várias tentações, as quais são como meios empregados para abalar a nos-sa confiança; de modo que não há ninguém que não vacile e trema segundo o sa confiança; de modo que não há ninguém que não vacile e trema segundo o sentimento da sua carne; mas tentações desta natureza devem ser finalmente sentimento da sua carne; mas tentações desta natureza devem ser finalmente vencidas pela fé. É o mesmo caso de uma árvore que lançou raízes firmes; ela vencidas pela fé. É o mesmo caso de uma árvore que lançou raízes firmes; ela balança, de fato, pelo sopro do vento, mas não é desarraigada; pelo contrário, balança, de fato, pelo sopro do vento, mas não é desarraigada; pelo contrário, permanece firme em seu lugar.

permanece firme em seu lugar. 8.

8. O homem de coração dobre,O homem de coração dobre, ou,ou, o homem de espírito dobre.o homem de espírito dobre. Esta sentençaEsta sentença pode ser lida por si mesma, uma vez que ele f

pode ser lida por si mesma, uma vez que ele fala genericamente dos hipócritas.ala genericamente dos hipócritas. Contudo, parece-me antes ser a conclusão da doutrina precedente; e, assim, Contudo, parece-me antes ser a conclusão da doutrina precedente; e, assim, há um contraste implícito entre a simplicidade ou liberalidade de Deus, há um contraste implícito entre a simplicidade ou liberalidade de Deus, mencio-nada antes, e a dobreza de coração do homem; pois, assim como Deus nos dá nada antes, e a dobreza de coração do homem; pois, assim como Deus nos dá com mão estendida, do mesmo modo nos convém abrir, em troca, o âmago do com mão estendida, do mesmo modo nos convém abrir, em troca, o âmago do nosso coração. Então, ele diz que os incrédulos, que possuem recessos nosso coração. Então, ele diz que os incrédulos, que possuem recessos tortuo-sos, são

sos, são inconstantes,inconstantes, porque nunca estão firmes ou fixos, mas a um momentoporque nunca estão firmes ou fixos, mas a um momento incham com a confiança da carne, e em outro afundam nas profundezas do incham com a confiança da carne, e em outro afundam nas profundezas do desespero.

desespero.66

T

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Comentários de Calvino Comentários de Calvino 88

rência do seu aspecto perece; assim se rência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus murchará também o rico em seus cami-nhos.

nhos.

cor aspectus ejus periit; sic et dives in suis cor aspectus ejus periit; sic et dives in suis viis (

viis (vel, copiis vel, copiis ) marcescet.) marcescet. 9.

9. O irmão abatido.O irmão abatido. Assim como Paulo, exortando os servos a suportaremAssim como Paulo, exortando os servos a suportarem submissamente a sua sorte, apresenta diante deles esta consolação – de que submissamente a sua sorte, apresenta diante deles esta consolação – de que eram livres de Deus, tendo sido libertados pela sua graça do cativeiro mais eram livres de Deus, tendo sido libertados pela sua graça do cativeiro mais mi-serável de Satanás – e os lembra de que, embora livres, eram servos de Deus; serável de Satanás – e os lembra de que, embora livres, eram servos de Deus; do mesmo modo Tiago aqui manda que os abatidos se gloriem nisto, em que do mesmo modo Tiago aqui manda que os abatidos se gloriem nisto, em que haviam sido adotados pelo Senhor como seus filhos; e os ricos, porque haviam haviam sido adotados pelo Senhor como seus filhos; e os ricos, porque haviam sido abatidos à mesma condição, a vaidade do mundo tendo se tornado sido abatidos à mesma condição, a vaidade do mundo tendo se tornado evi-dente para eles. Assim, a primeira coisa que deviam fazer era contentar-se dente para eles. Assim, a primeira coisa que deviam fazer era contentar-se com o seu estado abatido e humilde; e ele proíbe os ricos de serem com o seu estado abatido e humilde; e ele proíbe os ricos de serem orgulho-sos. Visto como é incomparavelmente a maior dignidade ser introduzido na sos. Visto como é incomparavelmente a maior dignidade ser introduzido na companhia dos anjos; não somente isto, mas ser feito associado de Cristo; companhia dos anjos; não somente isto, mas ser feito associado de Cristo; a-quele que estima devidamente este favor de Deus considerará todas as

quele que estima devidamente este favor de Deus considerará todas as demaisdemais coisas como indignas. Então, nem a pobreza, nem o desprezo, nem a nudez, coisas como indignas. Então, nem a pobreza, nem o desprezo, nem a nudez, nem a fome, nem a sede, deixarão seu espírito tão ansioso que ele não se nem a fome, nem a sede, deixarão seu espírito tão ansioso que ele não se mantenha com esta consolação. “Como o Senhor me concedeu a coisa mantenha com esta consolação. “Como o Senhor me concedeu a coisa princi-pal, convém que eu suporte pacientemente a perda das demais coisas, as pal, convém que eu suporte pacientemente a perda das demais coisas, as quais são inferiores”.

quais são inferiores”.

Vede, como um irmão abatido deve se gloriar na sua elevação ou exaltação; Vede, como um irmão abatido deve se gloriar na sua elevação ou exaltação; pois, se ele é aceito por Deus, tem consolação suficiente apenas na sua pois, se ele é aceito por Deus, tem consolação suficiente apenas na sua ado-ção, não se afligindo

ção, não se afligindo excessivamente por um estado de vida menos próspero.excessivamente por um estado de vida menos próspero. 10.

10. E o rico em que seja abatido,E o rico em que seja abatido, ou,ou, em seu abatimento.em seu abatimento. Ele mencionara oEle mencionara o particular pelo geral; pois esta admoestação diz respeito a todos aqueles que particular pelo geral; pois esta admoestação diz respeito a todos aqueles que se sobressaem em honra, ou em dignidade, ou em qualquer outra coisa se sobressaem em honra, ou em dignidade, ou em qualquer outra coisa exteri-or. Ele manda que se gloriem em seu abatimento ou insignificânica, a fim de or. Ele manda que se gloriem em seu abatimento ou insignificânica, a fim de reprimir a altivez daqueles que normalmente se incham com a prosperidade. reprimir a altivez daqueles que normalmente se incham com a prosperidade. Mas chama isto de

Mas chama isto de abatimento,abatimento, porque o reino de Deus manifestado deve nosporque o reino de Deus manifestado deve nos levar a desprezar o mundo, uma vez que sabemos que todas as coisas que levar a desprezar o mundo, uma vez que sabemos que todas as coisas que antes admirávamos grandemente, ou não são nada, ou são coisas muito antes admirávamos grandemente, ou não são nada, ou são coisas muito pe-quenas. Pois Cristo, que não é mestre senão de bebês, refreia pela sua quenas. Pois Cristo, que não é mestre senão de bebês, refreia pela sua doutri-na toda a altivez da carne. Então, para que a vã alegria do mundo não cative na toda a altivez da carne. Então, para que a vã alegria do mundo não cative os ricos, eles devem se habituar a gloriar-se no abatimento da sua excelência os ricos, eles devem se habituar a gloriar-se no abatimento da sua excelência carnal.

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Epístolas Gerais – Tiago

Epístolas Gerais – Tiago 99

do é de que o gloriar-se nas riquezas é absurdo e insensato, porque elas do é de que o gloriar-se nas riquezas é absurdo e insensato, porque elas pas-sam em um momento. Os filósofos ensinam a mesma coisa; mas a canção é sam em um momento. Os filósofos ensinam a mesma coisa; mas a canção é entoada para surdos, enquanto os ouvidos não são abertos pelo Senhor, para entoada para surdos, enquanto os ouvidos não são abertos pelo Senhor, para que ouçam a verdade concernente à eternidade do reino celestial. Por isso ele que ouçam a verdade concernente à eternidade do reino celestial. Por isso ele menciona

menciona irmão –irmão – sugerindo que não há lugar para sugerindo que não há lugar para esta verdade, enquanto nãoesta verdade, enquanto não somos admitidos na ordem dos filhos

somos admitidos na ordem dos filhos de Deus.de Deus. Embora a leitura aceita seja

Embora a leitura aceita seja ἐἐνν τατα ῖ  ῖ ςς πορεπορείίαιςαις, concordo com Erasmo, e leio a, concordo com Erasmo, e leio a última palavra,

última palavra, πορπορίίαιςαις, sem o ditongo: “em suas riquezas”, ou, com suas ri-, sem o ditongo: “em suas riquezas”, ou, com suas ri-quezas; e eu prefiro este último.

quezas; e eu prefiro este último.88 T

TIAGOIAGO 1:12-151:12-15 12.

12. Bem-aventurado o Bem-aventurado o homem que supor-homem que

supor-ta a tensupor-tação; porque, quando for ta a tentação; porque, quando for prova-do, receberá a coroa da vida, a qual o do, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Senhor tem prometido aos que o amam.

12

12 Beatus vir qui suffert temptationem;Beatus vir qui suffert temptationem;

quod quum probatus fuerit, accipiet quod quum probatus fuerit, accipiet coro-nam vitae, quam promisit Deus nam vitae, quam promisit Deus diligenti-bus ipsum.

bus ipsum.

13.

13. Ninguém, sendo tentado, diga: DeNinguém, sendo tentado, diga: De

Deus sou tentado; porque Deus

Deus sou tentado; porque Deus não podenão pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.

13

13 Nemo quum tentatur dicat, a Deo ten-Nemo quum tentatur dicat, a Deo

ten-tor; Deus enim nec tentari malis potest, tor; Deus enim nec tentari malis potest, nec quenquam tentat.

nec quenquam tentat.

14.

14. Mas cada um é tentado, quando atra-Mas cada um é tentado, quando

atra-ído e engodado pela sua própria ído e engodado pela sua própria concu-piscência.

piscência.

14

14 Sed unusquisque tentatur, dum a suaSed unusquisque tentatur, dum a sua

concupiscentia abstrahitur, et

concupiscentia abstrahitur, et inescatur.inescatur.

15.

15. Depois, havendo a concupiscênciaDepois, havendo a concupiscência

concebido, dá à luz o pecado; e o concebido, dá à luz o pecado; e o peca-do, sendo consumapeca-do, gera a morte. do, sendo consumado, gera a morte.

15

15 Postquam antum concupiscentia con-Postquam antum concupiscentia

con-ceperit, parit peccatum vero perfectum ceperit, parit peccatum vero perfectum generat mortem.

generat mortem. 12.

12. Bem-aventurado o homem.Bem-aventurado o homem. Após ter aplicado a consolação, ele moderou aApós ter aplicado a consolação, ele moderou a tristeza daqueles que eram duramente tratados neste mundo, e novamente tristeza daqueles que eram duramente tratados neste mundo, e novamente humilhou a arrogância dos grandes. Agora ele tira esta conclusão – de que são humilhou a arrogância dos grandes. Agora ele tira esta conclusão – de que são felizes aqueles que suportam magnanimamente as dificuldades e outras felizes aqueles que suportam magnanimamente as dificuldades e outras pro-vas, elevando-se acima delas. A palavra tentação pode ser, de fato, entendida vas, elevando-se acima delas. A palavra tentação pode ser, de fato, entendida de outro modo – no sentido dos aguilhões das paixões que incomodam de outro modo – no sentido dos aguilhões das paixões que incomodam interi-ormente a alma; mas o que é recomendado aqui, conforme penso, é a firmeza ormente a alma; mas o que é recomendado aqui, conforme penso, é a firmeza de espírito em suportar as adversidades. Contudo, é um paradoxo que não de espírito em suportar as adversidades. Contudo, é um paradoxo que não se- jam felizes

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Comentários de Calvino Comentários de Calvino 10

10

Mas raciocinam absurdamente aqueles, que a partir daqui, inferem que, Mas raciocinam absurdamente aqueles, que a partir daqui, inferem que, atra-vés da luta, merecemos a coroa; pois, como Deus a designou gratuitamente vés da luta, merecemos a coroa; pois, como Deus a designou gratuitamente para nós, nossa luta apenas nos

para nós, nossa luta apenas nos tornará aptos para recebê-la.tornará aptos para recebê-la. Ele acrescenta que ela está

Ele acrescenta que ela está prometidaprometida para aqueles quepara aqueles que amamamam a Deus. Falan-a Deus. Falan-do assim, não quer dizer que o amor Falan-do homem é a causa de ele alcançar a do assim, não quer dizer que o amor do homem é a causa de ele alcançar a coroa (pois Deus se antecipa a nós pelo seu amor gratuito); mas apenas coroa (pois Deus se antecipa a nós pelo seu amor gratuito); mas apenas suge-re que os eleitos, os quais o amam, são os únicos aprovados por Deus. Então, re que os eleitos, os quais o amam, são os únicos aprovados por Deus. Então, ele nos lembra que os vencedores de todas as tentações são aqueles que ele nos lembra que os vencedores de todas as tentações são aqueles que a-mam a Deus; e que, quando somos provados, não falhamos em coragem por mam a Deus; e que, quando somos provados, não falhamos em coragem por qualquer outra causa, senão porque o amor

qualquer outra causa, senão porque o amor do mundo prevalece em nós.do mundo prevalece em nós. 13.

13. Ninguém, sendo tentado. Aqui, sem dúvida, ele fala de outro tipo de tenta-Ninguém, sendo tentado. Aqui, sem dúvida, ele fala de outro tipo de tenta-ção. É abundantemente evidente que as tentações exteriores, até aqui ção. É abundantemente evidente que as tentações exteriores, até aqui mencio-nadas, são enviadas a nós por Deus. Deste modo, Deus tentou a Abraão (Gn nadas, são enviadas a nós por Deus. Deste modo, Deus tentou a Abraão (Gn 22:1), e diariamente nos tenta – ou seja, ele nos prova quanto ao que somos, 22:1), e diariamente nos tenta – ou seja, ele nos prova quanto ao que somos, pondo diante de nós uma oportunidade pela qual nossos corações possam se pondo diante de nós uma oportunidade pela qual nossos corações possam se manifestar. Mas extrair o que está oculto em nossos corações é algo bem manifestar. Mas extrair o que está oculto em nossos corações é algo bem dife-rente de seduzir interiormente os nossos corações através de paixões rente de seduzir interiormente os nossos corações através de paixões perver-sas.

sas.

Então, ele trata aqui de tentações interiores, as quais não são nada mais do Então, ele trata aqui de tentações interiores, as quais não são nada mais do que desejos desordenados que incitam ao pecado. Ele nega justamente que que desejos desordenados que incitam ao pecado. Ele nega justamente que Deus seja o autor destas, porque elas decorrem da corrupção da nossa Deus seja o autor destas, porque elas decorrem da corrupção da nossa nature-za.

za.

Este aviso é mui necessário, pois nada é mais comum entre os homens do que Este aviso é mui necessário, pois nada é mais comum entre os homens do que transferir para outro a culpa dos males que cometem; e, então, eles parecem transferir para outro a culpa dos males que cometem; e, então, eles parecem especialmente se livrar quando atribuem isto ao próprio Deus. Imitamos especialmente se livrar quando atribuem isto ao próprio Deus. Imitamos cons-tantemente este tipo de evasiva, transmitida a nós, de alguma forma, desde o tantemente este tipo de evasiva, transmitida a nós, de alguma forma, desde o primeiro homem. Por esta razão, Tiago nos convida a confessarmos a nossa primeiro homem. Por esta razão, Tiago nos convida a confessarmos a nossa própria culpa, e a não comprometermos Deus, como se ele nos compelisse a própria culpa, e a não comprometermos Deus, como se ele nos compelisse a pecar.

pecar.

Mas toda a doutrina da Escritura parece ser inconsistente com esta passagem; Mas toda a doutrina da Escritura parece ser inconsistente com esta passagem; pois ela nos ensina que os homens são cegados por Deus, são entregues a pois ela nos ensina que os homens são cegados por Deus, são entregues a uma mente réproba, e abandonados às paixões vergonhosas e imundas. A isto uma mente réproba, e abandonados às paixões vergonhosas e imundas. A isto eu respondo que Tiago fora induzido a negar que somos tentados por Deus eu respondo que Tiago fora induzido a negar que somos tentados por Deus provavelmente pela seguinte razão – porque os infiéis, a fim de criarem uma provavelmente pela seguinte razão – porque os infiéis, a fim de criarem uma

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