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O IMPACTO DOS SINTOMAS CLIMATÉRICOS NA QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL

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Amanda Silva Gama Rocha

O IMPACTO DOS SINTOMAS CLIMATÉRICOS NA QUALIDADE

DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL

Centro Universitário Toledo

Araçatuba

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Amanda Silva Gama Rocha

O impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função

sexual

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Fisioterapia do Centro Universitário Toledo, sob orientação da Prof. Dra. Andréia Moreira de Souza Mitidieri.

Centro Universitário Toledo

Araçatuba

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho,

À Deus, por estar ao meu lado em cada momento no processo deste trabalho e diante de momentos difíceis apresentados no decorrer desse processo.

Aos meus pais José e Aparecida, minha eterna gratidão e orgulho, pela total contribuição na minha formação acadêmica e pessoal, pelo incentivo e por acreditar em mim, sempre me apoiaram na fase de Graduação. Vocês são essenciais na minha vida e foram fundamentais na realização deste sonho, sem vocês nada disso teria sentido. Amo vocês infinitamente.

A minha orientadora Andréia, por ter despertado em mim o interesse pela pesquisa, por ter me incentivado e confiado no meu trabalho. Por todos os ensinamentos, carinho e paciência mesmo nos momentos de maior dificuldade. Você é uma das grandes responsáveis pela realização deste sonho. Obrigada por todas as oportunidades que você me ofereceu, serei eternamente grata.

Aos meus queridos professores: Camila, Carlyle, Fábio, Flávio, e Nataly, por fazerem parte dessa caminhada e na concretização desse sonho. Serei eternamente grata à vocês! Obrigada por tudo!

A minha querida prima Monize, pela parceria, companheirismo, amor e carinho de sempre. Por ser a irmã que nunca tive.

Aos meus tios Félix e Rosângela por todo incentivo durante a vida.

Aos meus avós paternos, Conegundes e Maria (in memorian) que não pude conhece-los, mas que deixaram o exemplo de honestidade, dedicação e carinho.

Aos meus avós maternos Abel (in memorian) e Anita, pelo carinho, incentivo, pelo exemplo de honestidade e dedicação, ao qual colaborou para a minha formação pessoal.

Aos meus pequenos Luís Otávio e Ana Júlia que vieram completar ainda mais a família.

A Emanuelli, tão pequena e tão importante para mim. Obrigada por tornar a minha vida mais divertida e cor de rosa.

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O IMPACTO DOS SINTOMAS CLIMATÉRICOS NA QUALIDADE

DE VIDA E FUNÇÃO SEXUAL

THE IMPACT OF CLIMACTERIC SYMPTOMS ON QUALITY OF LIFE

AND SEXUAL FUNCTION

Amanda Silva Gama Rocha 1- UNITOLEDO Andréia Moreira de Souza Mitidieri 2- UNITOLEDO

RESUMO

O climatério compreende a transição do período reprodutivo para o período não reprodutivo da vida da mulher. A menopausa é definida como a cessação permanente da menstruação, seguido por doze meses consecutivos de amenorréia. A função sexual representa um componente importante na saúde e qualidade de vida feminina. Objetivo: Avaliar o impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função sexual através de questionários específicos. Métodos: As participantes foram recrutadas através de uma abordagem realizada em setores laborais do Centro Universitário Toledo de Araçatuba. Resultados: Foi possível observar um bom estado de saúde nas participantes desse estudo através do SF-36, a média do questionário de função sexual (FSFI) foi de 21,7, sugerindo que as mulheres apresentam risco de disfunção sexual e a média apresentada pelo Índice de Kupperman foi de 29, o que representa sintomatologia climatérica moderada. Conclusão: Quanto maior o impacto dos sintomas climatéricos menor é a qualidade de vida nas mulheres deste estudo e o inverso é verdadeiro.

Palavras chave: Climatério, Menopausa, Função Sexual, Qualidade de Vida ABSTRACT

The climacteric comprises the transition from the reproductive period to the non-reproductive period of the woman's life. Menopause is defined as the permanent cessation of menstruation, followed by twelve consecutive months of amenorrhea. Sexual function represents an important component in women's health and quality of life. Objective: To evaluate the impact of climacteric symptoms on quality of life and sexual function through specific questionnaires. Methods: Participants were recruited through an approach carried out in labor sectors of the Toledo University Center of Araçatuba. Results: It was possible to observe good health status in the participants of this study through the SF-36, the mean of the sexual function questionnaire (FSFI) was 21.7, suggesting that the women present a risk of sexual dysfunction and the average presented by the Kupperman index was 29, which represents moderate climacteric symptomatology. Conclusion: The greater the impact of climacteric symptoms the lower the quality of life in women in this study and the reverse is true.

Keywords: Climacteric, Menopause, Sexual Function, Quality of Life

1

Graduanda do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Toledo de Araçatuba (2017) 2

Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Toledo de Araçatuba (2017) Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / USP (2017) Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / USP (2013)

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1.INTRODUÇÃO

Conforme aumento progressivo populacional nas últimas décadas, o Brasil tem passado pelo processo de transição demográfica, que resultou em aumento da expectativa de vida e da população com mais de 60 anos (DE LORENZI et al, 2006), como consequência nos próximos anos haverá aumento progressivo de mulheres com queixas climatéricas, em busca de serviços de saúde (GALLON e WENDER, 2012).

O climatério é derivado do termo “klimakter” que significa “ponto crítico da vida humana, e compreende um período de alterações que são acompanhadas por deficiência dos hormônios sexuais. Um fenômeno pelo qual todas as mulheres irão passar ao chegar em determinada idade, e que está associado a grandes repercussões sobre a saúde das mulheres (SOUSA et al, 2000). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), climatério é definido por uma fase biológica da vida, não sendo considerado um fator patológico e compreende a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida da mulher (GALLON e WENDER, 2012). Esse período se inicia por volta dos 35 e 40 anos e se estende até os 65 anos, sendo frequentemente acompanhado por sintomas climatéricos característicos, como por exemplo hipoestrogenismo progressivo (DE LORENZI et al, 2006). Essa carência estrogênica pode comprometer a qualidade de vida, por ser acompanhado por diversos sintomas (DEDICAÇÃO, 2012). Tais como, as manifestações neurogênicas, ou seja, fogachos vasomotores, sudorese, calafrios, palpitações, cefaléia, parestesias, insônia e fadiga, além de irritabilidade, alterações dos estados psicológicos e diminuição da resistência no corpo inteiro e baixa calcificação nos ossos, que compromete o sistema musculoesquelético (HALBE e FONSECA, 2000; ZAHAR et al, 2005; GUYTON e HALL, 2006, DEDICAÇÃO, 2012). Os distúrbios musculoesqueléticos se referem aos nervos, tendões, músculos, articulações, coluna, discos vertebrais, onde apresentam fisiopatologias variadas, associadas entre a dor e a diminuição da função física (DEDICAÇÃO, 2012). Por conta das alterações ocasionadas pela queda hormonal, principalmente o estrogênio, a mulher precisará reajustar a sua vida, pois estas mudanças fisiológicas são, geralmente, marcantes (GUYTON e HALL, 2006).

O termo menopausa refere-se à cessação dos ciclos menstruais devido à perda folicular ovariana, no Brasil ocorre geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade (ZAHAR et al, 2005; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Ocorrem variadas alterações na estrutura e função ovariana, como por exemplo, a gradativa diminuição da produção estrogênica e aumento das gonadotrofinas hipofisárias, podendo ser caracterizado como

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um estado de hipogonadismo hipergonadotrófico. O volume médio dos ovários diminui de 8 a 9cm na menacme para 2 a 3cm alguns anos após a menopausa. A produção hormonal de estrogênios e androgênios tende a oscilar significativamente durante os anos que antecedem a cessação dos ciclos e diminui gradativamente com a menopausa. Após a menopausa, uma produção basal de estrona permanece, androstenediona, testosterona e mínima de estradiol e progesterona muitas vezes são suficientes e capazes de manter o equilíbrio endocrinológico e clínico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). Portanto, pode-se dizer que seu diagnóstico é clínico, e realizado após doze meses consecutivos de amenorreia com as devidas alterações citadas anteriormente (DEDICAÇÃO, 2012). Nesta fase, a mulher passa pela experiência de vivenciar seu bem-estar físico comprometido, pelo aparecimento do conjunto de sinais e sintomas que provocam o mal estado físico e emocional denominado “síndrome climatérica” (DEDICAÇÃO, 2012). Por ser uma fase de transição, pode se obter um impacto negativo sobre a qualidade de vida da mulher, pois os sintomas podem estar associados a alterações vasomotores, aumento de risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, atrofia urogenital, infecções, incontinência urinária, diminuição da libido, disfunção sexual, além de dores musculoesqueléticas (PEREZ et al, 2009), ansiedade, irritabilidade, depressão, insônia, problemas de concentração e memória (AMORE et al, 2007).

Os fatores climatéricos e menopáusicos estão diretamente ligados à qualidade de vida da mulher, uma vez que estão diretamente ligados à aceitação dessa fase. Uma percepção negativa poderá ser capaz de gerar sintomas mais severos (DE LORENZI et al, 2009). Dessa forma, é possível notar um processo de alterações emocionais e físicas, que afeta cada mulher de modo diferente, e recebe a influência de múltiplos fatores, como: sua história de vida familiar e pessoal, seu ambiente, cultura, dentre outros (SANTOS et al, 2007). É neste período que há o aparecimento de disfunções sexuais, que não acometem obrigatoriamente todas as mulheres, mas quando presentes provocam diminuição do prazer e da resposta sexual, comprometendo a vida afetiva. As alterações fisiológicas que contribuem para alteração da função sexual podem se apresentar como: lubrificação vaginal mais demorada e menos intensa, hipotrofia genital, que ocorre por conta do hipoestrogenismo, ressecamento vaginal, prurido, irritação, ardência e a sensação de pressão, que podem influenciar especialmente na relação sexual destas mulheres, causando a dispareunia (ANA LÚCIA et al, 2008; DEDICAÇÃO, 2012).

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Frente ao exposto é necessário avaliar o impacto dessas alterações sob a qualidade de vida de mulheres que se encontram nas fases de climatério e menopausa, a fim de contribuir para uma atuação preventiva e educativa por parte dos profissionais da saúde. Tal atuação é importante para que haja melhor aceitação das alterações decorrentes desses períodos, uma vez que este é considerado fase natural da vida das mulheres e não doença, além disso as manifestações podem variar de mulher para mulher em intensidade e diversidade (DEDICAÇÃO, 2012).

2.OBJETIVO

Avaliar o impacto dos sintomas climatéricos na função sexual e qualidade de vida das mulheres, através dos questionários SF-36, Índice de Kupperman e FSFI.

3.HIPÓTESE

Os sintomas climatéricos e menopáusicos podem comprometer na qualidade de vida das mulheres, bem como alterar a função sexual feminina.

4.METODOLOGIA

Este estudo é do tipo transversal, onde as participantes foram selecionadas através de abordagem realizada nos setores laborais do Centro Universitário Unitoledo de Araçatuba.

Critérios de Inclusão

Foram incluídas mulheres entre 35 a 65 anos no período climatérico e/ou menopáusico. Critérios de Exclusão

Mulheres que apresentaram patologias neurológicas que afetam a capacidade de compreensão e análise, como alteração cognitiva, mulheres ooforectomizadas, com câncer de mama e que faziam uso de terapia hormonal. Também foram excluídas aquelas que relataram não ser sexualmente ativas.

Recrutamento

As mulheres foram recrutadas durante o período de trabalho, em suas respectivas funções laborais, na instituição de ensino superior Unitoledo. As mesmas foram convidadas a participar dessa pesquisa através do preenchimento de questionário com objetivo de selecionar as participantes. As que aceitaram participar responderam uma ficha

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com informações que permitissem a caracterização da amostra, através do questionamento de aspectos que envolviam a história clínica e ginecológica das participantes, na qual, haviam perguntas aleatórias que as incluíam ou excluíam deste estudo (Anexo 1). As mulheres que preencheram os critérios de inclusão manifestaram seu consentimento após esclarecimento das informações e dúvidas sobre essa pesquisa e então assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo 2) e foram alocadas para o presente estudo.

Avaliação

Após o consentimento informado, as participantes incluídas na pesquisa foram avaliadas através dos questionários descritos a seguir:

Para avaliar a qualidade de vida, foi utilizado o questionário de avaliação da qualidade de vida Medical Outcomes Study SF-36, de fácil compreensão e aplicação. Este questionário é formado por 36 itens, agrupados em 8 componentes: capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral da saúde, dor, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. O escore final apresenta de 0 a 100, onde zero corresponde o pior estado geral de saúde e 100 o melhor estado de saúde (WARE e SHERBOURNE, 1992; WARE et al, 1993; CICONELLI et al, 1999) (Anexo 3).

Em seguida, para a avaliação dos sintomas climatéricos e menopáusicos foi utilizado o Índice de Kupperman e Blatt, que é composto por onze sintomas climatéricos: ondas de calor, parestesias, insônia, vertigem, nervosismo, depressão, fadiga, artralgia/mialgia, cefaléia, palpitação e zumbidos no ouvido. Esta classificação abrange as categorias leve, moderado e intenso. Sendo considerado leve quando o índice é menor ou igual a 19 pontos, moderado, quando se mostra entre 20-35 pontos, e intenso, quando a soma é maior que 35 pontos, ou seja, quanto maior o escore obtido mais intenso e severo são os sintomas climatéricos (KUPPERMAN e BLATT, 1953) (Anexo 4).

Por último, para a avaliação da função sexual feminina foi utilizado o questionário Female Sexual Function Index (FSFI), desenvolvido por Rosen e colaboradores no ano de 2000, nos Estados Unidos e validado para a versão brasileira sob adaptação dos autores Pacagnella e colaboradores (2009). É um questionário breve, que propõe avaliar a resposta sexual feminina em seis domínios: desejo sexual, lubrificação vaginal, excitação sexual, satisfação sexual, orgasmo e dor. Apresenta 19 questões que avaliam a função sexual feminina nas últimas quatro semanas. Para cada questão existe um padrão de resposta cujas opções recebem pontuação de 0 a 5 de forma crescente em relação à presença da função

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questionada. Apenas nas questões sobre dor a pontuação é definida de forma invertida. Ao final da aplicação, um escore final é apresentado como resultado da soma dos escores de cada domínio multiplicada por um fator que homogeneíza a influência de cada domínio no escore total (ROSEN, 2000; PACAGNELLA et al, 2009) (Figura 1). Escores iguais ou abaixo de 26,5, (considerado este o ponto de corte de acordo com a população de origem do instrumento e mantido pela população brasileira) são indicativo de risco de disfunção sexual (ROSEN et al, 2000; THIEL et al, 2008) (Anexo 5).

Figura 1. Representação para obtenção dos escores por domínio do questionário FSFI

Análise estatística

Os dados obtidos através dos questionários foram calculados através do software GraphPad Prisma 4.0, foram utilizadas média, desvio padrão da média e percentual para as variáveis descritivas. Para as variáveis quantitativas contínuas apresentadas através dos resultados de cada questionário também foi utilizado média e desvio padrão. Ao correlacionar os questionários utilizados os resultados foram obtidos através do teste de Pearson.

5.RESULTADOS

Foram recrutadas para o presente estudo 31 mulheres que preencheram a ficha de coleta de dados e caracterização da amostra, destas, 19 foram excluídas pelos critérios de exclusão dispostos na figura 2. Ao final, foram alocadas 11 participantes.

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Figura 2. Recrutamento e alocação das participantes

n- número.

A tabela 1 apresenta os dados das participantes deste estudo, em que a média de idade foi de 42 anos (±5,8), e 73% das participantes não praticavam qualquer tipo de atividade física. Ao considerar o relato de cirurgias prévias, foi possível observar que 73% das participantes relataram não apresentar qualquer tipo de cirurgias, 64% das mulheres relataram não ter qualquer doença e as demais participantes apresentaram diabetes (18%) e depressão (18%). 91% das participantes encontravam-se no período climatérico, enquanto que o período menopáusico apresentou cerca de 9% das participantes.

Tabela 1: Caracterização da amostra. Dados obtidos através de média, desvio padrão e percentual. Variáveis Média (DP) N (%) Idade 42,72(±5,8) - Atividade Física sedentárias fisicamente ativas - 8 (73%) 3 (27%) Cirurgias Prévias não apresentavam cesárea e apendicite miomectomia e colecistectomia redução de seio - 8 (73%) 1 (9%) 1 (9%) 1 (9%) Doenças Diagnosticadas sem doenças diabetes mellitus - 7 (64%) 2 (18%) Recrutamento: n = 31 Inclusas: n = 11 Alocadas para estudo: n = 11 Excluídas: n = 19 Ooforectomia: n = 2 Terapia Hormonal: n = 5 Câncer de Mama: n =1 Cisto de ovario: 1 Sem prática sexual: n = 5 Não climatérica ou menopausada:

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Recusa em responder questionário: 1

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depressão 2 (18%)

Climatério - 10 (91%)

Menopausa - 1 (9%)

DP – desvio padrão; N – número; % - percentual

Na tabela 2 está representada a média de cada um dos seis domínios avaliados através do questionário FSFI. A média do escore desejo foi de 3,8 (±1,17) representando baixo risco para disfunção sexual relacionada a esse domínio, cujo escore mínimo é de 1,2 e o máximo é 6,0. As médias obtidas através dos domínios “Excitação”, “Lubrificação”, “Orgasmo” e “Dor” foram de: 3,0 (±1,39), 3,4 (±0,38), 3,5 (±0,73) e 5,2 (±1,55), respectivamente, os escores mínimos e máximos para estes domínios são respectivamente de 0,0 à 6,0, representando moderado risco para disfunção sexual relacionado à excitação, baixo risco para os domínios lubrificação, orgasmo e dor. Já a média apresentada ao domínio satisfação foi de 3,0 (±2,6), cujo escore mínimo é de 0,8 e máximo de 6,0, permitindo observar baixo risco para disfunção sexual relacionada à satisfação. Ao observar o escore total obtido neste questionário, o valor foi de 21,7 (±3,79), o que representa algum tipo de disfunção sexual para as participantes desse estudo.

Tabela 2: Média e desvio padrão referente aos domínios do questionário FSFI.

Variáveis Média (DP) Desejo 3,8 (±1,17) Excitação 3,0 (±1,39) Lubrificação 3,4 (±0,38) Orgasmo 3,5 (±0,73) Satisfação 3,0 (±2,6) Dor 5,2 (±1,55) Total 21,7 (±3,79) DP – desvio padrão;

Ao analisar a média e desvio padrão dos aspectos avaliados através do questionário SF-36, obteve-se escore total de 64,05 (±25,8), mostrando que as participantes deste estudo apresentam bom estado de saúde (tabela 3).

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Tabela 3: Média e desvio padrão referente aos aspectos e escore total, avaliados pelo questionário de qualidade de vida SF-36.

Variáveis Média (DP) CP 72,7(±30,6) LAF 70,4(±43) DOR 51,6(±25,9) EGS 68,7(±26,8) VIT 53,6(±24) AS 65,7(±33,1) AE 72,4(±32,8) SM 57(±26,6) TOTAL 64,05(±25,8)

CF- capacidade funcional; LAF- limitação por aspectos físicos; EGS- estado geral de saúde; VIT- vitalidade, AS- aspectos sociais; AE- aspectos emocionais; SM- saúde mental.

De acordo com o Índice de Kupperman, a média obtida foi de 29 (±16,3) mostrando que as participantes do estudo apresentaram sintomatologia de manifestação moderada, como observado na figura 2.

Figura 2. Representação do índice de Kupperman

Ao analisar o índice de Kupperman por meio de classificação dos sintomas observamos que as queixas climatéricas se referiram aos domínios somatovegetativos e psicológicos, como observado na figura 3.

0 10 20 30 40 50 60 0 5 10 15 kuppermann kuppermann

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Figura 3. Representação dos sintomas climatéricos e respectivos domínios

Ao fazer o teste de correlação de Pearson entre os questionários utilizados nessa pesquisa, foi possível observar que houve correlação negativa entre o escore das variáveis de Kupperman e SF-36, conforme apresentado na tabela 4 e figura 4.

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Tabela 4: Correlação entre os questionários utilizados.

Kupperman FSFI SF-36 Kupperman 0,1065279 0,007130542*

FSFI 0,1065279 0,1699292

SF-36 0,007130542* 0,1699292

FSFI- questionário sobre a função sexual feminina; SF-36- questionário da qualidade de vida; *p<0,05; r*0,756

Figura 4. Representação da correlação entre os questionários utilizados

p<0,05; r=0,756

6.ANÁLISE E DISCUSSÃO

Esse estudo avaliou o impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função sexual das mulheres através de questionários específicos. O questionário SF-36 apontou que os aspectos relacionados à qualidade de vida das mulheres avaliadas, apresentaram bom estado de saúde de modo geral, uma vez que a média do escore total obtida foi de 64,05 (±25,8). Em estudo realizado por Silva Filho e colaboradores (2008), o maior impacto em relação à qualidade de vida foi sentido no componente físico (aspectos físicos, dor e estado geral da saúde), embora os aspectos emocionais também tenham apresentado impacto importante, sendo associados ao envelhecimento natural e não à redução estrogênica. Consideramos que essa afirmação corrobora com nossos resultados, pois ao analisarmos a média de idade das mulheres que participaram do nosso estudo podemos observar que foi de 42 (±5,8) anos, enquanto no estudo realizado por Silva e colaboradores a média de idade das participantes foi de 55 (±6,1) anos, com variação de idade entre 40 e 65 anos. Em outro estudo realizado por Cabral e colaboradores (2012), foi

-1 -0,5 0 0,5 1 0 1 2 3 4 kuppermann FSFI SF-36

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observado que em mulheres, a maturidade vem acompanhada de sintomas climatéricos que podem atuar favorecendo o surgimento de disfunção sexual ou acentuar distúrbios preexistentes. Nosso estudo revelou correlação negativa entre os sintomas climatéricos verificados pela escala de Kupperman e o risco de disfunção sexual verificado pelo questionário FSFI. Acreditamos que os sintomas climatéricos podem influenciar na qualidade de vida das mulheres, sendo a satisfação sexual marcador importante ao afetar a sexualidade, pois compromete indiretamente a qualidade de vida feminina.

Na análise do índice de Kupperman, foi possível observar que a sintomatologia relatada apresentou-se de forma moderada onde a média da pontuação de escore total foi de 29 (±16,3). Em estudo realizado por Silva Filho e colaboradores (2008), mulheres no período climatérico, observou-se que quanto maior o aumento dos sintomas de hipoestrogenismo avaliados pelo Índice de Kupperman, pior o estado da saúde geral, contrariando os resultados do nosso estudo. Exclusivamente Silva Filho e colaboradores (2008) avaliaram o comprometimento da qualidade de vida por alterações fisiológicas derivadas da insuficiência estrogênica, cuja intensidade dos sintomas era mais severa em mulheres que perderam seu papel social do que aquelas com baixo nível de escolaridade. Os autores ressaltam que os sintomas perceptíveis e sentimentais desencadeados pelo período climatérico, determinam sua qualidade de vida. Embora em nosso estudo, os valores referentes aos aspectos relacionados à qualidade de vida não tenham representado estado geral de saúde ruim, podemos afirmar que em nenhum aspecto houve valores próximos ao escore que representa excelente estado geral de saúde (pontuação 100).

Os índices avaliados através do questionário FSFI revelaram através da média escore total de 21,7 (±3,79), indicando que as participantes apresentam algum tipo de disfunção sexual. Quando individualmente analisado cada domínio, a lubrificação apresentou risco moderado para disfunção sexual enquanto os demais domínios foram relacionados ao baixo risco de disfunção. Em estudo realizado por Cabral e colaboradores (2012), mulheres com maiores riscos de disfunção sexual apresentaram mais sintomatologia climatérica referente aos domínios somatovegetativos, psicológicos e urogenitais, em relação àquelas mulheres que não apresentaram risco de disfunção sexual, sugerindo que os sintomas climatéricos exercem efeito relativamente significativo na função sexual das mulheres da faixa etária entre 40 a 65 anos. Em nosso estudo não foi possível afirmar se o risco de disfunção sexual avaliado pelo questionário FSFI é consequência dos sintomas climatéricos, ou se representam influência das demais variáveis

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sóciodemográficas avaliadas no estudo. Porém podemos afirmar que as mulheres que participaram dessa pesquisa apresentaram queixas climatéricas referentes tanto aos domínios somatovegetativos quanto aos domínios psicológicos.

A correlação negativa entre os questionários de Kupperman e SF-36 pode ser justificada pelo fato do questionário Kupperman considerar que quanto maior o escore, pior o estado da mulher climatérica, enquanto o SF-36, ao contrário, considera que quanto maior o escore (próximo a 100) melhor ela está quanto à qualidade de vida. Segundo estudo realizado por Laneza e colaboradores (2011), durante o período do climatério os sintomas apresentados estão associados à disfunção sexual e exercem impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. Essa afirmação corrobora com os resultados de correlação entre Kupperman e SF-36. Apesar de não haver correlação entre o questionário de Kupperman e FSFI, foi possível observar a presença do risco de disfunção sexual nas mulheres que participaram desse estudo, como descrito anteriormente.

Nosso estudo apresentou como limitação a impossibilidade de aplicação do questionário com a presença do avaliador, uma vez que as mulheres foram abordadas em horário laboral e muitas vezes o questionário era entregue e recolhido no dia seguinte, o que poderia ter dificultado a compreensão das participantes para as respostas, frente â influencia de diversos fatores ambientais, emocionais e cognitivos.

7. CONCLUSÃO

Foi observado impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função sexual das mulheres que participaram desse estudo.

Quanto maior o impacto dos sintomas climatéricos menor é a qualidade de vida nas mulheres deste estudo e o inverso é verdadeiro.

8. REFERÊNCIAS

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VALADARES; AL, PINTO NETO; AM, CONDE; DM, OSIS; MJ, SOUSA; MH, COSTA-PAIVA; L.; The

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WARE, J.E, SNOW, K.K; KOSINSKI, M et al. SF-36 Health Survey: Manual and Interpretation Guide. The Health Institute, New England Medical Center, Boston, Massachusetts, 1993.

WARE, J.E.J; SHERBOURNE, C.D. The MOS 36-item short-form health survey (SF-36). I. Concepttual

framework and item selection. Med Care, Jun:30(6):473-83, 1992.

ZAHAR, SEV, ALDRIGHI, J.M, NETO, A.M.P ; Qualidade de vida em usuárias e não usuárias de

(18)

Anexo 1:

FICHA DE COLETA DE DADOS

Nome: ________________________________________________________ Data de nascimento: ____________________________________________ Telefone para contato:___________________________________________ Estado civil:

( ) solteira ( ) casada ( ) viúva ( ) divorciada

Escolaridade: ______________________________________ Renda familiar: ____________________________________ Uso de terapia de reposição hormonal?

( ) sim ( ) não

Pratica atividade física?

( ) sim ( ) não / Se sim, qual?_____________________

Quantas vezes por semana?_______________________ Horas:_________________ Cirurgias prévias ou patologias associadas:

Histerectomia? ( ) sim ( ) não Ooforectomia? ( ) sim ( ) não Câncer de mama? ( ) sim ( ) não Câncer de colo de útero? ( ) sim ( ) não Mioma? ( ) sim ( ) não

Outra:_______________________________ Pratica atividade sexual?

( ) sim ( ) não

Menarca:___________ anos Coitarca: ___________anos Doenças diagnosticadas:

( ) Diabetes ( ) Hipertensão arterial ( ) Depressão ( ) Estresse ( ) Endometriose Climatério: ( ) sim ( ) não / Há quanto tempo:__________________

Suas menstruações estão irregulares? ( ) sim ( ) não

Menopausa: ( ) sim ( ) não / Há quanto tempo:__________________ Sua menstruação não ocorre há mais de um ano? ( ) sim ( ) não

(19)

Anexo 2:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título da Pesquisa: “O impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função sexual”

Nome da Pesquisadora: Amanda Silva Gama Rocha Nome da Orientadora: Andréia Moreira de Souza Mitidieri

1. Natureza da Pesquisa: A senhora está sendo convidada a participar desta pesquisa que tem por finalidade avaliar o impacto dos sintomas climatéricos na qualidade de vida e função sexual e propor troca de informações e esclarecimentos.

2. Participantes da Pesquisa: Será composto por mulheres com idade entre 35 a 65 anos, e que estejam no período do climatério ou menopausa.

3. Envolvimento na Pesquisa: ao participar deste estudo você permitirá que a pesquisadora possa utilizar os dados para trabalhos acadêmicos ou pesquisas futuras, comexceção dos seus dados pessoais. Você tem liberdade de se recusar a participar e ainda se recusar a continuar participando em qualquer fase da pesquisa, sem qualquer prejuízo. Sempre que quiser poderá pedir mais informações sobre a pesquisa através do telefone da pesquisadora do projeto e, se necessário através do telefone do Comitê de Ética em Pesquisa que estão citados nesse documento.

4. Sobre as entrevistas: A senhora irá responder a questionários, sendo o primeiro sobre a avaliação de sua qualidade de vida, o segundo será sobre a avaliação dos sintomas climatéricos e menopáusicos e o terceiro irá abordar a avaliação da função sexual.

5. Riscos e desconfortos: A sua participação nesta pesquisa não infringe as normas legais e éticas (porém você poderá sentir algum desconforto emocional por conta de que os questionários aplicados envolverão os aspectos sintomatológicos, o que poderá ser desagradável e gerar algum conflito emocional). Os procedimentos adotados nesta pesquisa obedecem aos Critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos conforme Resolução nº. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Nenhum dos procedimentos usados oferece riscos a sua dignidade.

6. Confidencialidade: Todas as informações coletadas neste estudo são estritamente confidenciais. Somente a pesquisadora e sua orientadora terão conhecimento sobre sua

(20)

identidade e nos comprometemos em mantê-la em sigilo ao publicar os resultados dessa pesquisa.

7. Benefícios: Ao participar desta pesquisa você não receberá qualquer benefício direto, mas poderá passar por tratamento fisioterapêutico, caso necessário, para a minimizar os possíveis sintomas decorrentes do processo climatérico e menopáusico. Nos comprometemos a divulgar os resultados obtidos, respeitando-se o sigilo das informações coletadas, conforme previsto no item anterior.

8. Pagamento: Você não terá nenhum tipo de despesa para participar desta pesquisa, bem como nada será pago por sua participação.

Após estes esclarecimentos, solicitamos o seu consentimento de forma livre para participar desta pesquisa. Portanto preencha, por favor, os itens que se seguem:

Confiro que recebi uma via deste termo de consentimento, e autorizo a execução do trabalho de pesquisa e a divulgação dos dados obtidos neste estudo.

Obs: Não assine esse termo se ainda tiver dúvida a respeito.

Consentimento Livre e Esclarecido

Tendo em vista os itens acima apresentados, eu, de forma livre e esclarecida, manifesto meu consentimento em participar da pesquisa.

___________________________ _______________________________ Nome do Participante da Pesquisa Assinatura do Participante da Pesquisa

__________________________ ___________________________________ Assinatura da Pesquisadora Assinatura da Orientadora

Pesquisadora: Amanda Silva Gama Rocha – (18) 99132-0590

(21)

Anexo3:

QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA SF – 36 PESQUISA EM SAÚDE

Nome:_______________________________________________________________________ Idade:________ Sexo: ___________ Telefone:_______________________________________

Instruções: Esta pesquisa questiona você sobre sua saúde. Estas informações nos manterão informados de como você se sente e quão bem você é capaz de fazer suas atividades de vida diária. Responda cada questão marcando a resposta como indicado. Caso você esteja inseguro em como responder, por favor, tente responder o melhor que puder.

1. Em geral, você diria que sua saúde é: (circule uma)

(1)Excelente (2) Muito Boa (3) Boa (4) Ruim (5) Muito Ruim

2. Comparada a um ano atrás, como você classificaria sua saúde em geral agora?

(1) Muito melhor agora do que a um ano atrás (2) Muito melhor agora do que a um ano atrás (3)Quase a mesma de um ano atrás (4) Um pouco pior agora do que há um ano atrás (5) Muito pior agora do que há um ano atrás

3. Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia comum. Devido a sua saúde , você tem dificuldade para fazer essas atividades? Neste caso, quanto? (circule um número em cada linha)

Atividades Sim. Dificulta

muito

Sim, dificulta um pouco

Não. Não dificulta de modo algum.

A. Atividades vigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar

objetos pesados, participar em esportes árduos.

1 2 3

B. Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de

pó, jogar bola, varrer a casa.

1 2 3

C. Levantar ou carregar

(22)

D. Subir vários lances de escada

1 2 3

E. Subir um lance de escada 1 2 3

F. Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se

1 2 3

G. Andar mais de um quilômetro 1 2 3

H. Andar vários quarteirões 1 2 3

I. Andar um quarteirão 1 2 3

J. Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4. Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com o seu trabalho ou outra atividade regular diária, como consequência de sua saúde física? (circule em cada linha).

SIM NÃO

Você diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu

trabalho ou a outras atividades? 1 2

Realizou menos tarefa do que

gostaria? 1 2

Esteve limitado no seu tipo de

trabalho em outras atividades? 1 2

Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras atividades? (p.ex. Necessitou de um esforço extra)?

1 2

5. Durante as últimas quatro semanas, você teve algum dos seguintes problemas com o seu trabalho ou outra atividade regular diária, como consequência de algum problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso)? (circule uma em cada linha).

SIM NÃO

Você diminuiu a quantidade de tempo que se dedicava ao seu trabalho ou a outras atividades?

1 2

Realizou menos tarefa do que gostaria?

1 2

Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente fez?

(23)

6. Durante as últimas quatro semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação a família, vizinhos, amigos ou em grupo? (circule uma).

(1) De forma nenhuma (2) Ligeiramente (3) Moderadamente (4) Bastante (5) Extremamente

7. Quanta dor no corpo você teve durante as últimas quatro semanas? (circule uma).

(1)Nenhuma (2) Muito Leve (3)Leve (4) Moderada (5) Grave (6) Muito Grave

8. Durante as últimas quatro semanas, quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal (incluindo tanto o trabalho, fora de casa e dentro de casa)? (circule uma).

(1) De maneira alguma (2) Um pouco (3) Moderadamente (4) Bastante (5) Extremamente

9. Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você durante as últimas quatro semanas. Para cada questão, por favor, dê uma resposta que mais se aproxime da maneira como você se sente. Em relação as últimas quatro semanas.

Todo tempo A maior parte do tempo Uma boa parte do tempo Alguma parte do tempo Uma pequena parte do tempo Nunca A. Quanto tempo você tem se sentido cheio de vigor, cheio de vontade, cheio de força? 1 2 3 4 5 6 B. Quanto tempo você tem se 1 2 3 4 5 6

(24)

sentido uma pessoa muito nervosa? C. Quanto tempo você tem se sentido tão deprimido que nada pode animá-lo? 1 2 3 4 5 6 D.Quanto tempo você tem se sentido calmo, ou tranquilo? 1 2 3 4 5 6 E. Quanto tempo você tem se sentido com muita energia? 1 2 3 4 5 6 F. Quanto tempo você tem se sentido desanimado e abatido? 1 2 3 4 5 6 G. Quanto tempo você tem se sentido esgotada? 1 2 3 4 5 6 H. Quanto tempo você tem se sentido uma pessoa feliz? 1 2 3 4 5 6 I. Quanto tempo você 1 2 3 4 5 6

(25)

tem se sentido cansado ?

10. Durante as últimas quatro semanas, quanto do seu tempo a sua saúde física ou problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc) ? (circule uma).

(1) Todo o tempo (2) A maior parte do tempo (3) Alguma parte do tempo (4) Uma pequena parte

do tempo (5) Nenhuma parte do tempo

11. O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você? Definitivamente

verdadeiro

A maioria das vezes

verdadeiro

Não sei A maioria das vezes falsa Definitivamente falsa A. Eu costumo adoecer um pouco mais facilmente que as outras pessoas 1 2 3 4 5 B. Eu sou tão saudável quanto qualquer pessoa que eu conheço. 1 2 3 4 5 C. Eu acho que a minha saúde vai piorar. 1 2 3 4 5 D. A minha saúde é excelente 1 2 3 4 5

(26)

Anexo 4

Índice de Kupperman e Blatt

Sintomas Leves Moderados Intensos

Ondas de Calor 4 8 12 Parestesias 2 4 6 Insônia 2 4 6 Vertigem 2 4 6 Nervosismo 2 4 6 Depressão 1 2 3 Fadiga 1 2 3 Artralgia/Mialgia 1 2 3 Cefaleia 1 2 3 Palpitação 1 2 3 Zumbido no Ouvido 1 2 3 TOTAL

(27)

Anexo 5:

QUESTIONÁRIO DE FUNÇÃO SEXUAL (FSFI)

DESEJO

Desejo Sexual ou interesse sexual é um sentimento que inclui querer ter atividade sexual, sentir‐ se receptiva a uma iniciativa sexual de um parceiro(a) e pensar ou fantasiar sobre sexo.

1‐ Nas últimas 4 semanas com que freqüência (quantas vezes) você sentiu desejo ou interesse sexual?

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

2‐ Nas últimas 4 semanas como você avalia o seu grau de desejo ou interesse sexual? ( ) Muito alto

( ) Alto

( ) Moderado

( ) Baixo

( ) Muito baixo ou absolutamente nenhum

TENHA EM MENTE:

Atividade Sexual pode incluir afagos, carícias preliminares, masturbação e ato sexual.

(28)

Estímulo Sexual inclui situações como carícias preliminares com um parceiro, auto-estimulação (masturbação)ou fantasia sexual (pensamentos).

EXCITAÇÃO SEXUAL

Excitação Sexual é uma sensação que inclui aspectos físicos e mentais. Pode incluir sensações como calor ou inchaço nos genitais, lubrificação (sentir‐ se molhada), ou contrações musculares. CUIDADO COM A PALAVRA “TESÃO” QUE PODE SIGNIFICAR TANTO EXCITAÇÃO COMO PRAZER SEXUAL

3‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você se sentiu sexualmente excitada durante a atividade sexual ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

4‐ Nas últimas 4 semanas, como você classificaria seu grau de excitação sexual durante a atividade ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Muito alto

( ) Alto

( ) Moderado

( ) Baixo

( ) Muito baixo ou absolutamente nenhum

5‐ Nas últimas 4 semanas, como você avalia o seu grau de segurança para ficar sexualmente excitada durante a atividade sexual ou ato sexual?

(29)

( ) Segurança muito alta

( ) Segurança alta

( ) Segurança moderada

( ) Segurança baixa

( ) Segurança muito baixa ou Sem segurança

6‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você ficou satisfeita com sua excitação sexual durante a atividade sexual ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

LUBRIFICAÇÃO

Lubrificação Vaginal é a sensação de umidade vaginal decorrente de estímulo sexual. Pode ter como sinônimos vagina molhada, “ tesão vaginal” entre outros.

7‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você teve lubrificação vaginal (ficou com a “vagina molhada”) durante a atividade sexual ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

(30)

8‐ Nas últimas 4 semanas, como você avalia sua dificuldade em ter lubrificação vaginal (ficar com a “vagina molhada”) durante o ato sexual ou atividades sexuais?

( ) Sem atividade sexual

( ) Extremamente difícil ou impossível

( ) Muito difícil

( ) Difícil

( ) Ligeiramente difícil

( ) Nada difícil

9‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você manteve a

lubrificação vaginal (ficou com a “vagina molhada”) até o final da atividade ou ato sexual? ( ) Sem atividade sexual

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

10‐ Nas últimas 4 semanas, qual foi sua dificuldade em manter a lubrificação vaginal (“vagina molhada”) até o final da atividade ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Extremamente difícil ou impossível

( ) Muito difícil

( ) Difícil

( ) Ligeiramente difícil

(31)

ORGASMO

Orgasmo é uma sensação de prazer intenso que é precedido por uma excitação grande e sucedido por um relaxamento muscular.

11‐ Nas últimas 4 semanas, quando teve estímulo sexual ou ato sexual, com que freqüência (quantas vezes) você atingiu o orgasmo (“gozou”)?

( ) Sem atividade sexual

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

12 ‐ Nas últimas 4 semanas, quando você teve estímulo sexual ou ato sexual, qual foi sua dificuldade em você atingir o orgasmo “(clímax)”?

( ) Sem atividade sexual

( ) Extremamente difícil ou impossível

( ) Muito difícil

( ) Difícil

( ) Ligeiramente difícil

( ) Nada difícil

13‐ Nas últimas 4 semanas, o quanto você ficou satisfeita com sua capacidade de atingir o orgasmo durante atividade ou ato sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Muito satisfeita

(32)

( ) Quase igualmente satisfeita e insatisfeita

( ) Moderadamente insatisfeita

( ) Muito insatisfeita

RELACIONAMENTO SEXUAL

14‐ Nas últimas 4 semanas, o quanto você esteve satisfeita com a proximidade emocional entre você e seu parceiro(a) durante a atividade sexual?

( ) Sem atividade sexual

( ) Muito satisfeita

( ) Moderadamente satisfeita

( ) Quase igualmente satisfeita e insatisfeita

( ) Moderadamente insatisfeita

( ) Muito insatisfeita

15‐ Nas últimas 4 semanas, o quanto você esteve satisfeita com o relacionamento sexual entre você e seu parceiro(a)?

( ) Muito satisfeita

( ) Moderadamente satisfeita

( ) Quase igualmente satisfeita e insatisfeita

( ) Moderadamente insatisfeita

( ) Muito insatisfeita

16‐ Nas últimas 4 semanas, o quanto você esteve satisfeita com sua vida sexual de um modo geral?

( ) Muito satisfeita

( ) Moderadamente satisfeita

(33)

( ) Moderadamente insatisfeita

( ) Muito insatisfeita

DOR

Dor é uma sensação subjetiva. Dor na relação sexual pode ocorrer por vários motivos e em várias localizações como dor na vulva, vagina abdome inferior, ânus, cabeça, etc. Não se preocupe em localizar a dor, somente se a entrevista sente “dor”.

17‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você sentiu desconforto ou dor durante a penetração vaginal?

( ) Não tentei ter relação

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

18‐ Nas últimas 4 semanas, com que freqüência (quantas vezes) você sentiu desconforto ou dor após a penetração vaginal?

( ) Não tentei ter relação

( ) Quase sempre ou sempre

( ) A maioria das vezes (mais do que a metade do tempo)

( ) Algumas vezes (cerca de metade do tempo)

( ) Poucas vezes (menos da metade do tempo)

( ) Quase nunca ou nunca

19‐ Nas últimas 4 semanas, como você classificaria seu grau de desconforto ou dor durante ou após a penetração vaginal?

(34)

( ) Não tentei ter relação

( ) Muito alto

( ) Alto

( ) Moderado

( ) Baixo

Referências

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