• Nenhum resultado encontrado

O QUE É DEPRESSÃO? A depressão maior pode se apresentar como (Rush, 2007):

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O QUE É DEPRESSÃO? A depressão maior pode se apresentar como (Rush, 2007):"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)
(2)

SUMÁRIO

O que é depressão? ...3

Diagnóstico ...4

Sintomas e riscos associados ...5

Depressão e outras doenças: comorbidades ...6

Depressão na infância e adolescência ...6

Tratamento clínico ...7

Estigma e depressão ...9

Apoio dos familiares e amigos ...9

ABRATA - Informação e Apoio à pessoa com transtorno bipolar, depressão e aos seus familiares ...10

APRESENTAÇÃO

O conteúdo deste livreto foi elaborado pela ABRATA - Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos, com o apoio do trabalho voluntário da Dra. Rosilda Antonio, presidente do Conselho Científico - Gestão 2015/2017 e Dra. Sônia M. Palma, vice-presidente, e dos membros do Conselho Científico, especialistas na área de saúde mental, Dra. Alexandrina Meleiro, Dra. Aline Valente Chaves, Dra. Elisabeth Sene-Costa, Dr. Luís Felipe de Oliveira Costa, Dr. Luis Pereira Justo, Dra. Sheila Caetano, Dr.Teng Chei Tung e das psicólogas Denise Petresco e Yara Garzuzi.

(3)

O QUE É DEPRESSÃO?

A alusão ao fato de a depressão tratar-se de um mal dos novos tempos é muito frequente, inclusive nos meios de comunicação. Entretanto, o sofrimento do homem pela dor que dilacera a alma, tem origem remota, mas é no século XIX que surge o termo depressão (Goodwin, Jamison, 2010).

Distinguir entre uma “reação normal de tristeza” e depressão não é fácil. A tristeza é um sentimen-to universal, natural e fisiológico que expressa dor ou sofrimento e, ao contrário da depressão, não compromete significativamente as outras funções mentais nem o fun-cionamento global do indivíduo. A Associação Psiquiá-trica Americana (DSM-5, 2013) fala de vários transtornos depressivos, sendo que serão mencionadas aqui, a depres-são maior e a depresdepres-são bipolar. Para o diagnóstico de um episódio de depressão maior é necessário que os sintomas durem, pelo menos, 14 dias e apareçam na maior parte dos dias e na maior parte do tempo, sendo que um deles deve ser, obrigatoriamente, (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer (Lacerda et al, 2009).

A depressão maior pode se apresentar como (Rush, 2007):

a) características melancólicas - em que predominam a perda de prazer, a falta de reação a estímulos habitualmente agradáveis, o despertar matinal precoce, a piora da depressão pela manhã, a culpa excessiva ou inadequada, a falta de apetite ou a perda de peso significativa.

b) características atípicas - o portador consegue reagir positivamente a estímulos bons, tem aumento de apetite e peso, fadiga, aumento do sono, sensação de peso nas pernas ou braços (paralisia de chumbo) e sentimentos excessivos de rejeição.

A depressão pode ser sazonal, marcada pelo aparecimento em uma época específica do ano, outono-inverno (sazonal de inverno), primavera-verão (sazonal de verão) e pós-parto (ocorre após o parto).

Ainda, com base na quantidade e qualidade dos sintomas (DSM-5, 2013), a depres-são pode ser classificada em graus: leve, moderado e grave.

(4)

A depressão pode se manifestar com muitos sintomas físicos e ser comum na po-pulação idosa, o que pode, em algumas situações, dificultar o diagnóstico. Nesses casos, ela é conhecida como depressão mascarada (Lacerda et al, 2009).

Quando a depressão se torna recorrente e o indivíduo nunca manifesta a mania (estado de exaltação do humor eufórico, expansivo ou irritável, com aumento de energia, pensamento acelerado, com muitas ideias, ideias de grandeza, otimismo exagerado e aumento da autoestima) ou a hipomania (forma mais leve de mania com sintomas mais brandos e breves), ela é denominada “depressão unipolar”, que caracteriza o transtorno depressivo recorrente (DSM-5, 2013). Quando o indivíduo tem episódios de depressão e também de mania, hipomania ou estado misto (quan-do estão presentes ao mesmo tempo sintomas de depressão e mania), o diagnóstico passa a ser de transtorno de humor bipolar (DSM-5, 2013).

DIAGNÓSTICO

Na depressão ocorre rebaixamento do humor, redução da energia, diminuição da atividade e da capacidade para o prazer, interesse e da concentração e queixas de cansaço. O sono pode estar diminuído ou em excesso e com a sensação de não ter sido repousante. Há

ini-bição geral das funções, lentidão, pobreza da fala e dos movimentos, ombros caídos e andar com sacri-fício, desleixo pessoal, au-toestima reduzida e, mui-tas vezes, com ideias de culpa ou inutilidade (La-cerda et al, 2009). O humor depressivo varia pouco de dia para dia, é indiferente às circunstâncias e pode ser acompanhado de perda de interesse ou prazer, lentidão psi-comotora pela manhã, agitação, per-da ou aumento de apetite, de peso e per-da libido. O indivíduo deprimido apresenta grande

sofrimento e suas vivências são sentidas como um grande peso e marcadas pelo pessimismo (CID 10; Juruena et al, 2011).

A depressão pode também afetar crianças e adolescentes e, nesses casos, os sinto-mas são atípicos como, por exemplo, aumento da irritabilidade e do sono.

(5)

SINTOMAS E RISCOS ASSOCIADOS

As manifestações não são iguais para todos os indivíduos, mas os sintomas mais comuns são (Lacerda et al, 2009; Juruena et al, 2011):

sensação persistente de tristeza, angústia e/ou vazio; desânimo e choro;

desesperança e pessimismo; perda da capacidade de sentir prazer; inquietação, ansiedade ou irritabilidade; falta de sentido na vida;

insegurança, medos e indecisões; baixa autoestima;

diminuição da libido;

perda ou aumento do apetite e do peso; insônia ou sonolência excessiva;

dores crônicas ou sintomas físicos difusos e persistentes; preocupação com doenças;

delírios e alucinações em casos graves; pensamentos sobre morte ou suicídio; plano ou tentativa de suicídio.

Os principais riscos associados à depressão são (Lecrubier, 2000):

Falta de reconhecimento da doença ou a dificuldade de bus-car um auxílio profissional.

Busca incessante por causas, por outras doenças ou explicações orgânicas para o mal-estar, desencade-ando uma sequência de consultas e exames comple-mentares.

O inverso também ocorre, que é a busca contínua de justificativas psicológicas para os sintomas depressivos e a negação de que os sintomas possam ter origem orgânica.

A ideia equivocada de que o suicídio é a única saída para o problema e o apro-fundamento desses pensamentos em planos estruturados, tentativas ou mesmo o suicídio consumado.

(6)

DEPRESSÃO E OUTRAS DOENÇAS: COMORBIDADES

No Brasil, cerca de 56% dos portadores de depressão apresentam outras doenças mentais, um risco 8,1 vezes maior que a população geral (Lacerda et al, 2009). As doenças mentais mais comuns associadas à depressão são os transtornos ansiosos, seguidos de abuso de substâncias, sendo que essas comorbidades são mais encon-tradas em pessoas com depressão de menos de 50 anos (Rush, 2007).

A depressão também está associada a uma maior comorbidade com doenças físicas (clínicas). Elas ocorrem em 72% dos casos e são mais comuns entre os portadores deprimidos com mais de 50 anos (Rush , 2007).

DEPRESSÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Apesar de acharmos estranho, as crianças também sofrem

de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos, pode afetar 2% das crianças e 8% dos adolescentes no mundo. Porém, é mais difícil diagnosticar em crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com falta de educação, birra, mau humor, tristeza e agressividade. A criança tem grande dificuldade para expressar que está deprimida e, muitas vezes, não sabe nomear as pró-prias emoções. O que diferencia a depres-são das tristezas do dia a dia é a inten-sidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança. A depressão pode ocorrer após a criança vivenciar uma situação traumática como: separação dos pais, mudança de co-légio, morte de pessoa querida ou animal de estimação e violência (Lacerda et al, 2009).

Os sintomas são:

dificuldade de concentração; angústia;

pessimismo; agressividade;

aumento ou diminuição do apetite; isolamento;

apatia, alteração do sono; queixas físicas;

baixa autoestima e sentimento de in-ferioridade;

sentimento de culpa;

(7)

Os adolescentes deprimidos sentem-se cansados, sonolentos, exaustos e tendem a dormir horas a fio. Durante a crise depressiva o jovem tende a irritar-se com facili-dade, isola-se de todos, tem dificuldade de concentração, perde o interesse por tudo, perde o prazer de viver, de realizar atividade que antes eram de seu interesse. Em geral apresentam um declínio escolar e apresentam baixa autoestima e sentimento de inferioridade, além de ideia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte. Importante lembrar também que a psicoterapia e a orientação aos pais são funda-mentais no tratamento da depressão na infância e adolescência. A psicoterapia terá como objetivo auxiliar as crianças no reconhecimento e nomeação de seus senti-mentos, na busca de alternativas às situações desencadeadoras destas emoções e como lidar com a depressão. Nos adolescentes, também será estimulada a mudança comportamental e auxílio na melhora da qualidade dos relacionamentos caracte-rísticos desta fase.

Na orientação aos pais deve-se promover o esclarecimento do diagnóstico e seus sintomas, auxiliar os pais para que esti-mulem a adesão ao tratamento de seu(s) filho(s), bem como fazê-los entender que parte do tratamento inclui mudanças de comportamento deles mesmos. Os diagnósticos de quadros depressivos

são feitos por profissionais médicos, mas outros profissionais de saúde e leigos esclare-cidos podem solicitar confirmação da depressão pelo médico competente ou psiquia-tra. Não há exames laboratoriais para diagnóstico definitivo da doença (Rush, 2007).

TRATAMENTO CLÍNICO

Algumas formas de depressão surgem espontaneamente e outras são consequência de certas doenças ou do uso de diversas substâncias. Essa diferença é importante para o tratamento, pois, conforme o caso, será necessário o uso de antidepressivos ou não. A depressão está entre os principais fatores de risco para o suicídio e, por isso, a importância do reconhecimento precoce da depressão.

Quando não há quadros de mania ou hipomania e quando não há história de bipo-laridade na família, para que o paciente não tenha risco de virada maníaca, a ten-dência é que a depressão seja unipolar e que o tratamento seja feito com antidepres-sivos e psicoterapia (Geddes, Miklowitz, 2013). A psicoterapia é parte fundamental no tratamento da depressão, sendo indicada tanto para quadros leves, em que os antidepressivos podem não ter uma indicação necessária, como em quadros graves, junto da farmacoterapia (Miklowitz, 1996).

(8)

No tratamento da depressão moderada e grave se faz necessário o uso de

antide-pressivos. Deve-se optar por antidepres-sivo com tolerabilidade e eficácia, além de baixo perfil de efeitos colaterais e interações medicamentosas. No final de 1980, a introdução dos inibidores seleti-vos de receptação da serotonina (ISRS),

com o seu melhor perfil de segurança e facilidade de administração geral,

fa-voreceu o tratamento da depressão dentro de um cuidado primário, no qual médicos de todas as especia-lidades puderam prescrever com tranquilidade, para benefício dos pacientes. Entretanto a escolha do antidepressivo depende do subtipo de depressão, dos ante-cedentes pessoais e familiares de boa resposta prévia a determina-do antidepressivo, da presença de comorbidades clínicas e psiquiátricas e das características farmacológicas das substâncias. Atualmente, são mais co-mumente prescritos os antidepressivos da classe ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina), por seu perfil de eficácia e tolerância. Os ISRSs, desde então, tornaram-se a terapia de primeira linha para o tratamento do transtorno depressivo unipolar (Trivedi et al, 2006).

É fundamental seguir todas as recomendações feitas pelo seu médico, fazer o uso adequado da medicação prescrita, bem como tempo correto, indepen-dente da escolha que seu médico optou. A adesão ao tratamento é necessária para a remissão do quadro. As taxas de recaída são estimadas de três a seis vezes maiores em pacientes com sintomas residuais, em comparação com aqueles que experimentam a remissão sintomática completa (Nierenberg, DeCocco, 2001).

Ao longo da evolução histórica a depressão apresenta uma etiologia multifa-torial: fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais, suporte social, trauma, adaptações no desenvolvimento e variações hormonais. Há muito a ser estuda-do e pesquisaestuda-do ainda, entretanto há evidências significativas de que as pesso-as acometidpesso-as por depressão beneficiam-se de uma abordagem global.

(9)

ESTIGMA E DEPRESSÃO

A palavra “estigma” refere-se originalmente às marcas feitas em escravos, na Grécia antiga, claramente separando-os dos homens livres. É uma atitude discriminatória, de desqualificação do valor de um indivíduo ou grupo, relacionada a alguma característi-ca determinada. O estigma na depressão pode ser: estigma público (da sociedade em relação ao indivíduo com depressão) e autoestigma (do indivíduo em relação a si mes-mo). Os efeitos do autoestigma na autoestima, bem-estar psicológico e capacitação, por sua vez, produzem importantes impactos comportamentais como o enfraqueci-mento da aderência aos trataenfraqueci-mentos propostos, por exemplo, tomar antidepressivos. O estigma público pode causar baixas taxas de procura por ajuda, dificultar o acesso ao tratamento, subtratamento, pobreza material e marginalização social (Sartorius, 2002). O estigma ainda impede a recuperação dos indivíduos ao corroer a rede de rela-cionamentos interpessoais e autoestima, os quais contribuem para resultados pobres, incluindo o desemprego, isolamento, atraso na procura de tratamento, sintomas resis-tentes, duração prolongada da doença e hospitalizações evitáveis.

O estigma intrafamiliar revela sentimentos de culpa, vergonha, inferioridade e de-sejo de segregação. Acaba por favorecer ruptura nas relações familiares e reduz interações sociais normais, inclusive para aqueles que convivem com seu próprio transtorno mental.

Portanto, é fundamental conversar a respeito deste tema, com ajuda de profissio-nais com experiência na área de transtorno depressivo, para esclarecer e educar tan-to o público em geral como os pacientes e portadores de depressão. Desta forma, au-menta-se consideravelmente a chance destas pessoas aderirem de forma adequada aos tratamentos, conviverem em paz com o respectivo diagnóstico e serem aceitas pela sociedade (Moreno et al, 2005).

O APOIO DOS FAMILIARES E AMIGOS

Familiares e amigos próximos precisam ajudar a pessoa depressiva a seguir as orientações médicas e psicoterápicas e, quando percebem sinais de que a depressão está recomeçando, devem intervir para evitar o agravamento de uma recaída e a

interrup-ção do tratamento (Roso, Moreno, 2008). Durante a crise depressiva deve-se evitar críticas e cobranças que só agravam o quadro do indivíduo deprimido. Para estimular a pessoa com depressão, deve-se convidá-la para participar de atividades prazerosas, porém sem cobrança excessiva. Pala-vras de incentivo são fundamentais.

(10)

ABRATA - INFORMAÇÃO E APOIO À PESSOA COM

TRANSTORNO BIPOLAR, DEPRESSÃO E AOS SEUS

FAMILIARES

A Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos - ABRATA tem como objetivo oferecer apoio psicosso-cial a todas as pessoas que apresentam de-pressão ou transtorno bipolar, bem como aos seus familiares e amigos. Foi fundada em 1999, por um grupo de pessoas com transtor-no bipolar e depressão, familiares e profissio-nais do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (ProGRUDA) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo (Moreno, An-drade, 1997; Moreno et al, 2005).

As atividades psicossociais oferecidas pela ABRATA são as seguintes:

Atendimento Eletrônico - O público interessado poderá contatar-nos através do site, blog e Facebook, enviando as suas perguntas e sugestões. A equipe de voluntários do atendimento eletrônico responderá a cada contato de forma per-sonalizada.

Atendimento telefônico - Através de uma rede de serviços de voluntários, de segunda a sexta feira, das 13h30 às 17h, a ABRATA oferece atendimento telefô-nico especializado. No contato telefôtelefô-nico, o voluntário informa sobre atividades da organização, dos eventos programados, realiza inscrição para as atividades programadas como também acolhe aquela pessoa que está à procura de um caminho através dessas informações.

Grupos de Acolhimento e Integração - Reuniões abertas ao público interessado nas atividades da ABRATA. Durante a reunião os interessados recebem infor-mações institucionais sobre a Associação e conhecem a dinâmica de participa-ção da pessoa com depressão e transtorno bipolar e dos familiares nos Grupos de Apoio Mútuo. É condição para a participação nos Grupos de Apoio Mútuo e para o exercício do voluntariado.

Grupos de Apoio Mútuo - São grupos constituídos por pessoas com transtorno de humor (depressão e bipolaridade) e de familiares, em salas separadas, que apresentam problemas em comum, cuja finalidade fundamental é trocar expe-riências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, dando suporte, apoio e conforto uns aos outros, possibilitando o desenvolvi-mento do sentidesenvolvi-mento de pertencidesenvolvi-mento, favorecendo assim a recuperação e a reintegração social.

(11)

Grupo de Adolescente - Grupos constituídos por jovens com transtorno bipolar ou depressão, a partir dos 14 anos, com a finalidade de trocar experiências, com-partilhar vivências, buscar soluções e ajudar-se de forma solidária, desenvolven-do o sentimento de pertencimento, favorecendesenvolven-do o fortalecimento desenvolven-dos vínculos familiares e a reintegração social.

Encontros Psicoeducacionais - Palestras ministradas uma vez por mês, por mé-dico psiquiatra ou psicólogo, sobre temas de interesse das pessoas com depres-são ou transtorno bipolar, seus familiares e amigos, bem como da população em geral. Tem como objetivo informar e esclarecer sobre os sintomas, tratamentos, dificuldades e mais temas relativos à depressão e ao transtorno bipolar.

Grupo Interatividade - Grupo vivencial com a participação conjunta de pessoas com transtorno bipolar e depressão e familiares, que visa o conhecimento e a identificação de disparadores de sintomas da doença nas relações interpessoais, promovendo o desenvolvimento de relações mais saudáveis.

Distribuição de Material Informativo e Educacional - Todo o material científico desenvolvido e divulgado pela Associação tem a colaboração e o aval do seu Conselho Científico. O material também é veiculado pela Internet e distribuído ao público em geral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Association American Psychiatry - APA Force APAD-5T. Diagnostic and Statistical manual of mental disorders: DSM-5. Washington, DC.: Ameriacan Psychiatric Association; 2013.

• Geddes JR, Miklowitz DJ. Treatment of bipolar disorder. Lancet. 2013; 381 (9878): 1672-82. • Goodwin FK, Jamison KB. Doença maníaco-depressiva: transtorno bipolar e e depressão

recorren-te. 2ªEd. Porto Alegre: Artmed; 2010.

• Juruena MF, Calil HM, Fleck MP, Del Porto JA. Melancholia in Latin American studies: a distinct mood disorder for the ICD-11. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2011; 33:S48-S58.

• Lacerda ALT, Quarantini LC, Miranda-Scippa AMA, Del Porto JA. Depressão do neurônio ao funcio-namento social. São Paulo: Artmed, 2009.

• Lecrubier Y. Depressive illness and disability. Eur Neuropsychopharmacol. 2000; 10 (Suppl. 4): S439-S443.

• Miklowitz DJ. Psychotherapy in combination with drug treatment for bipolar disorder. J Clin Psycho-ph. 1996; 16(2): 565-665.

• Moreno RA, Stefanelli MC, Souza MG, Oliveira KC, Taveira AC, Gentil V. Psychoeducation program for bipolar patients and their families. Bipolar disorders. 2005; 7 (Suppl 2): 27-117.

• Nierenberg A A, DeCocco L M. Definitions of antidepressant treatment response, remission, non--response, partial response, and other relevant outcomes: a focus on treatment-resistant depres-sion. J Clin Psychiatry. 2001; 62 (Suppl. 16): 5–9.

• Roso MC, Moreno RA. Aspectos Psicossociais da terapeutica. In: Moreno RA, Moreno DH. Da Psi-cose Maníaco Depressiva ao espectro bipolar. 3 ªEd. São Paulo, Segmentofarma, 2008. P:455-78. • Rush AJ. The varied clinical presentations of major depressive disorder. J Clin Psychiatry. 2007; 68

(Suppl 8):4–10.

• Sartorius N. Iatrogenic stigma of mental illness. BMJ. 2002; 324 (7352):1470-1.

• Trivedi M H, Rush A J, Wisniewski S R, Warden D, McKinney W, Downing M, Berman S R, Farabau-gh A, Luther J F, Nierenberg A A, Callan J A, Sackeim H A. Evaluation of outcomes with citalopram

(12)

0 0. 12 23 - M AR /1 6

Referências

Documentos relacionados

Os resultados obtidos mostram que há relação entre o índice de evasão e as tecnologias utilizadas, pois como visto, entre os dados analisados a tecnologia de informação

O número de aplicações varia de acordo com a infestação podendo ser no máximo de 4 (quatro) aplicações durante o ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.. Realizar no

Foi possível perceber que os estudantes aceitaram a forma que os cursos se apresentaram, pois tanto a organização curricular como as metodologias que estão sendo

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

Neste capítulo aborda-se o tema do reforço de solos com geossintéticos, a questão da interacção solo- -geossintético e os ensaios mais relevantes que permitem caracterizar

(coord.) Introdução ao estudo da administração. Síntese do tema da primeira oficina de trabalho: processo de produção em saúde. In: Seminário de redirecionamento da prática

Neste relato descreve-se um caso de endoftalmite secundária à endocardite infecciosa, enfatizando-se a importância de considerar a endoftalmite sem antecedente de cirurgia ou