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Habilidades Socioemocionais e Ensino Integral do Aluno

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Academic year: 2021

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Habilidades Socioemocionais

e Ensino Integral do Aluno

Educação socioemocional é uma prática pedagógica que tem como propósito desenvolver e envolver os alunos de maneira integral, de forma intencional, regular e dentro da grade curricular.

Além das disciplinas acadêmicas clássicas, é necessário desenvolver outras habilidades que nos são exigidas para assegurar sucesso, bem-estar e estabilidade emocional, tais como: empatia, confiança, colaboração, autoconhecimento e comunicação. Habilidades essas que não só auxiliam na formação humana, como também influenciam diretamente o desempenho acadêmico.

Como Paul Tough explica, “as habilidades socioemocionais podem ser ensinadas, aprendidas e praticadas”. Portanto, precisamos dedicar um tempo para que esta prática ocorra de forma estruturada e contínua, compreendendo que o desenvolvimento socioemocional é tão importante quanto o cognitivo e, mais ainda, que eles estão relacionados.

A partir de uma bibliografia que conversa com diferentes campos de conhecimento, como psicologia, neurociências, pedagogia, psicanálise, artes, e outras áreas do conhecimento, construímos um currículo socioemocional intencional e não intuitivo. Em outras palavras, passamos a compreender aonde queremos e aonde podemos chegar para auxiliar, de forma prática, no desenvolvimento dos nossos alunos segundo as demandas de sua faixa etária, etapa de desenvolvimento e, principalmente, na linguagem adequada.

A educação socioemocional na Escola Eleva tem como objetivo o aluno seja protagonista, responsável e ativo no seu desenvolvimento. Ou seja, os alunos precisam se enxergar como

Elev

a

Con

ec

ta

Habilidades Socioemocionais na Escola - Tendências

no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência

de vida

únicos e se interessar por si próprios. Além de compreender a sua responsabilidade pelas relações com sua escola, sua família, sua turma e todos aqueles que estão a sua volta. Isso acontece quando os professores, a escola, os alunos e as famílias estão preocupados com o que é fundamental para um currículo socioemocional: o vínculo.

Nosso objetivo é criar um ambiente onde perguntar é valorizado, onde colocar sua opinião é aceito, onde errar faz parte de aprender, onde esforço é necessário para se desenvolver, e escutar outras pessoas promove nosso crescimento pessoal. Assim, certamente teremos alunos mais confiantes, mais empáticos, colaborativos e mais participantes e atuantes no seu desenvolvimento. Serão sujeitos com o poder de escolha na hora de perguntar e não mais com medo de tirar dúvidas.

Portanto, a educação socioemocional é responsabilidade de todos os sujeitos que se relacionam com a aprendizagem e o desenvolvimento emocional dos estudantes e, por isso, é fundamental a união de três pilares: Escola, aluno e família.

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ta Habilidades Socioemocionais na Escola - Tendências

no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência de vida

Educação socioemocional é uma prática pedagógica que tem como propósito desenvolver e envolver os alunos de maneira integral, de forma intencional, regular e dentro da grade curricular.

Além das disciplinas acadêmicas clássicas, é necessário desenvolver outras habilidades que nos são exigidas para assegurar sucesso, bem-estar e estabilidade emocional, tais como: empatia, confiança, colaboração, autoconhecimento e comunicação. Habilidades essas que não só auxiliam na formação humana, como também influenciam diretamente o desempenho acadêmico.

Como Paul Tough explica, “as habilidades socioemocionais podem ser ensinadas, aprendidas e praticadas”. Portanto, precisamos dedicar um tempo para que esta prática ocorra de forma estruturada e contínua, compreendendo que o desenvolvimento socioemocional é tão importante quanto o cognitivo e, mais ainda, que eles estão relacionados.

A partir de uma bibliografia que conversa com diferentes campos de conhecimento, como psicologia, neurociências, pedagogia, psicanálise, artes, e outras áreas do conhecimento, construímos um currículo socioemocional intencional e não intuitivo. Em outras palavras, passamos a compreender aonde queremos e aonde podemos chegar para auxiliar, de forma prática, no desenvolvimento dos nossos alunos segundo as demandas de sua faixa etária, etapa de desenvolvimento e, principalmente, na linguagem adequada.

A educação socioemocional na Escola Eleva tem como objetivo o aluno seja protagonista, responsável e ativo no seu desenvolvimento. Ou seja, os alunos precisam se enxergar como

únicos e se interessar por si próprios. Além de compreender a sua responsabilidade pelas relações com sua escola, sua família, sua turma e todos aqueles que estão a sua volta. Isso acontece quando os professores, a escola, os alunos e as famílias estão preocupados com o que é fundamental para um currículo socioemocional: o vínculo.

Nosso objetivo é criar um ambiente onde perguntar é valorizado, onde colocar sua opinião é aceito, onde errar faz parte de aprender, onde esforço é necessário para se desenvolver, e escutar outras pessoas promove nosso crescimento pessoal. Assim, certamente teremos alunos mais confiantes, mais empáticos, colaborativos e mais participantes e atuantes no seu desenvolvimento. Serão sujeitos com o poder de escolha na hora de perguntar e não mais com medo de tirar dúvidas.

Portanto, a educação socioemocional é responsabilidade de todos os sujeitos que se relacionam com a aprendizagem e o desenvolvimento emocional dos estudantes e, por isso, é fundamental a união de três pilares: Escola, aluno e família.

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trabalhamos com temáticas e ferramentas conectadas com a linguagem dos alunos. As aulas se dividem em jogos, projetos e séries audiovisuais, engajando-os ainda mais no desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

Ensino Médio

Ao entrar no Ensino Médio, o adolescente é convidado pela sociedade a tomar decisões pessoais e profissionais, gerando uma enorme ansiedade e, em alguns casos, trazendo uma série de angústias. A educação passa a ser uma oportunidade central para prepará-lo para essa etapa, transformando todo o seu potencial em possibilidades. Nesse sentido, ajudamos os alunos a buscar informações, a refletir e a trocar ideias com o grupo, repensando tanto as suas escolhas pessoais em um processo de autoconhecimento quanto as possíveis escolhas profissionais, tornando o processo de decisão mais consciente. O material do LIV para esse segmento se baseia nas principais referências internacionais na área, como o relatório Jaques Delors, organizado pela Unesco, sobre adolescência e educação, que incentiva a colocação da pessoa no centro de seu próprio processo de desenvolvimento. Com isso, o LIV traça o objetivo de ajudar o jovem na compreensão de que ele é responsável por suas escolhas; que toda escolha tem consequências; e que mesmo a não escolha é também uma escolha.

Quer saber mais? Conheça algumas das nossas bases teóricas:

Eleva

Con

ec

ta Habilidades Socioemocionais na Escola - Tendências

no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência de vida

Como juntamos todo um vasto campo de conhecimento, objetivos de aprendizagem, técnicas e estratégias para desenvolvimento socioemocional? Adequando currículo à linguagem dos alunos. Não só o currículo tem que compreender essa linguagem, como os professores e as famílias também.

Os nossos materiais promovem a reflexão, o debate, a escuta, a investigação e o questionamento, não existindo respostas “corretas” ou “esperadas”. A partir de um planejamento pedagógico estruturado, o LIV tem a preocupação de sempre dialogar com a linguagem e os interesses dos alunos, com um currículo desenvolvido pensando nas particularidades de cada faixa etária.

Educação Infantil

Na Educação Infantil, ajudamos crianças a partir de 3 anos de idade a iniciarem suas jornadas rumo ao desenvolvimento da inteligência emocional, incentivando o reconhecimento de sentimentos e emoções básicas como medo, alegria, tristeza, raiva e amor. Ao longo das aulas, os professores usam como ponto de partida histórias e músicas infantis encantadoras, que abordam o tema de maneira lúdica. Nosso material é pensado de maneira completa, feito para atender o aluno, os professores e as famílias. Para criar o material da Educação Infantil, buscamos referências teóricas clássicas já conhecidas de muitos educadores, como os psicólogos Jean Piaget e Donald Winnicott, e também referências contemporâneas, como Paul Ekman, psicólogo americano pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais. Assim, elaboramos um currículo único que

Currículo Socioemocional

e Linguagem do Aluno

oferece às escolas a possibilidade de incentivar a inteligência emocional de maneira estruturada.

Fundamental Anos Iniciais

No Fundamental Anos Iniciais, a inteligência emocional continua sendo nosso foco. Porém, além do autoconhecimento, trabalhamos três outros importantes pilares da teoria do psicólogo Daniel Goleman: autorregulação, relacionamento e empatia. Nesse momento, diversificamos a abordagem, pois entendemos que os alunos já são capazes de reconhecer e nomear sentimentos mais complexos, como: ciúme, frustração, animação e arrependimento.

O trabalho é realizado por meio de livros exclusivos da autora Blandina Franco e do ilustrador Carlos Lollo, ganhadores do Prêmio Jabuti. Em cada capítulo, os protagonistas vivenciam situações semelhantes às dos alunos, o que os ajuda na reflexão de cada experiência. O material para os responsáveis também foi feito em conjunto com Blandina e Lollo, e promove uma extensão do conteúdo para o ambiente familiar.

Fundamental Anos Finais

No Fundamental Anos Finais, os alunos são apresentados a diferentes disciplinas e professores, iniciando um processo de maior cobrança em relação ao estudo formal. Em paralelo, vivenciam um momento repleto de transformações: a adolescência. Nesse contexto, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais se torna ainda mais indispensável, facilitando a relação interpessoal, a intrapessoal e a vivência de novos desafios do século XXI. O currículo para essa faixa etária é pautado em seis habilidades principais, são elas: perseverança, criatividade, comunicação, proatividade, pensamento crítico e colaboração. Para auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades,

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trabalhamos com temáticas e ferramentas conectadas com a linguagem dos alunos. As aulas se dividem em jogos, projetos e séries audiovisuais, engajando-os ainda mais no desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

Ensino Médio

Ao entrar no Ensino Médio, o adolescente é convidado pela sociedade a tomar decisões pessoais e profissionais, gerando uma enorme ansiedade e, em alguns casos, trazendo uma série de angústias. A educação passa a ser uma oportunidade central para prepará-lo para essa etapa, transformando todo o seu potencial em possibilidades. Nesse sentido, ajudamos os alunos a buscar informações, a refletir e a trocar ideias com o grupo, repensando tanto as suas escolhas pessoais em um processo de autoconhecimento quanto as possíveis escolhas profissionais, tornando o processo de decisão mais consciente. O material do LIV para esse segmento se baseia nas principais referências internacionais na área, como o relatório Jaques Delors, organizado pela Unesco, sobre adolescência e educação, que incentiva a colocação da pessoa no centro de seu próprio processo de desenvolvimento. Com isso, o LIV traça o objetivo de ajudar o jovem na compreensão de que ele é responsável por suas escolhas; que toda escolha tem consequências; e que mesmo a não escolha é também uma escolha.

Quer saber mais? Conheça algumas das nossas bases teóricas:

Eleva

Con

ec

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no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência de vida

Como juntamos todo um vasto campo de conhecimento, objetivos de aprendizagem, técnicas e estratégias para desenvolvimento socioemocional? Adequando currículo à linguagem dos alunos. Não só o currículo tem que compreender essa linguagem, como os professores e as famílias também.

Os nossos materiais promovem a reflexão, o debate, a escuta, a investigação e o questionamento, não existindo respostas “corretas” ou “esperadas”. A partir de um planejamento pedagógico estruturado, o LIV tem a preocupação de sempre dialogar com a linguagem e os interesses dos alunos, com um currículo desenvolvido pensando nas particularidades de cada faixa etária.

Educação Infantil

Na Educação Infantil, ajudamos crianças a partir de 3 anos de idade a iniciarem suas jornadas rumo ao desenvolvimento da inteligência emocional, incentivando o reconhecimento de sentimentos e emoções básicas como medo, alegria, tristeza, raiva e amor. Ao longo das aulas, os professores usam como ponto de partida histórias e músicas infantis encantadoras, que abordam o tema de maneira lúdica. Nosso material é pensado de maneira completa, feito para atender o aluno, os professores e as famílias. Para criar o material da Educação Infantil, buscamos referências teóricas clássicas já conhecidas de muitos educadores, como os psicólogos Jean Piaget e Donald Winnicott, e também referências contemporâneas, como Paul Ekman, psicólogo americano pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais. Assim, elaboramos um currículo único que

oferece às escolas a possibilidade de incentivar a inteligência emocional de maneira estruturada.

Fundamental Anos Iniciais

No Fundamental Anos Iniciais, a inteligência emocional continua sendo nosso foco. Porém, além do autoconhecimento, trabalhamos três outros importantes pilares da teoria do psicólogo Daniel Goleman: autorregulação, relacionamento e empatia. Nesse momento, diversificamos a abordagem, pois entendemos que os alunos já são capazes de reconhecer e nomear sentimentos mais complexos, como: ciúme, frustração, animação e arrependimento.

O trabalho é realizado por meio de livros exclusivos da autora Blandina Franco e do ilustrador Carlos Lollo, ganhadores do Prêmio Jabuti. Em cada capítulo, os protagonistas vivenciam situações semelhantes às dos alunos, o que os ajuda na reflexão de cada experiência. O material para os responsáveis também foi feito em conjunto com Blandina e Lollo, e promove uma extensão do conteúdo para o ambiente familiar.

Fundamental Anos Finais

No Fundamental Anos Finais, os alunos são apresentados a diferentes disciplinas e professores, iniciando um processo de maior cobrança em relação ao estudo formal. Em paralelo, vivenciam um momento repleto de transformações: a adolescência. Nesse contexto, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais se torna ainda mais indispensável, facilitando a relação interpessoal, a intrapessoal e a vivência de novos desafios do século XXI. O currículo para essa faixa etária é pautado em seis habilidades principais, são elas: perseverança, criatividade, comunicação, proatividade, pensamento crítico e colaboração. Para auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades,

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inteligência de vida

trabalhamos com temáticas e ferramentas conectadas com a linguagem dos alunos. As aulas se dividem em jogos, projetos e séries audiovisuais, engajando-os ainda mais no desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

Ensino Médio

Ao entrar no Ensino Médio, o adolescente é convidado pela sociedade a tomar decisões pessoais e profissionais, gerando uma enorme ansiedade e, em alguns casos, trazendo uma série de angústias. A educação passa a ser uma oportunidade central para prepará-lo para essa etapa, transformando todo o seu potencial em possibilidades. Nesse sentido, ajudamos os alunos a buscar informações, a refletir e a trocar ideias com o grupo, repensando tanto as suas escolhas pessoais em um processo de autoconhecimento quanto as possíveis escolhas profissionais, tornando o processo de decisão mais consciente. O material do LIV para esse segmento se baseia nas principais referências internacionais na área, como o relatório Jaques Delors, organizado pela Unesco, sobre adolescência e educação, que incentiva a colocação da pessoa no centro de seu próprio processo de desenvolvimento. Com isso, o LIV traça o objetivo de ajudar o jovem na compreensão de que ele é responsável por suas escolhas; que toda escolha tem consequências; e que mesmo a não escolha é também uma escolha.

Quer saber mais? Conheça algumas das nossas bases teóricas:

Como juntamos todo um vasto campo de conhecimento, objetivos de aprendizagem, técnicas e estratégias para desenvolvimento socioemocional? Adequando currículo à linguagem dos alunos. Não só o currículo tem que compreender essa linguagem, como os professores e as famílias também.

Os nossos materiais promovem a reflexão, o debate, a escuta, a investigação e o questionamento, não existindo respostas “corretas” ou “esperadas”. A partir de um planejamento pedagógico estruturado, o LIV tem a preocupação de sempre dialogar com a linguagem e os interesses dos alunos, com um currículo desenvolvido pensando nas particularidades de cada faixa etária.

Educação Infantil

Na Educação Infantil, ajudamos crianças a partir de 3 anos de idade a iniciarem suas jornadas rumo ao desenvolvimento da inteligência emocional, incentivando o reconhecimento de sentimentos e emoções básicas como medo, alegria, tristeza, raiva e amor. Ao longo das aulas, os professores usam como ponto de partida histórias e músicas infantis encantadoras, que abordam o tema de maneira lúdica. Nosso material é pensado de maneira completa, feito para atender o aluno, os professores e as famílias. Para criar o material da Educação Infantil, buscamos referências teóricas clássicas já conhecidas de muitos educadores, como os psicólogos Jean Piaget e Donald Winnicott, e também referências contemporâneas, como Paul Ekman, psicólogo americano pioneiro no estudo das emoções e expressões faciais. Assim, elaboramos um currículo único que

oferece às escolas a possibilidade de incentivar a inteligência emocional de maneira estruturada.

Fundamental Anos Iniciais

No Fundamental Anos Iniciais, a inteligência emocional continua sendo nosso foco. Porém, além do autoconhecimento, trabalhamos três outros importantes pilares da teoria do psicólogo Daniel Goleman: autorregulação, relacionamento e empatia. Nesse momento, diversificamos a abordagem, pois entendemos que os alunos já são capazes de reconhecer e nomear sentimentos mais complexos, como: ciúme, frustração, animação e arrependimento.

O trabalho é realizado por meio de livros exclusivos da autora Blandina Franco e do ilustrador Carlos Lollo, ganhadores do Prêmio Jabuti. Em cada capítulo, os protagonistas vivenciam situações semelhantes às dos alunos, o que os ajuda na reflexão de cada experiência. O material para os responsáveis também foi feito em conjunto com Blandina e Lollo, e promove uma extensão do conteúdo para o ambiente familiar.

Fundamental Anos Finais

No Fundamental Anos Finais, os alunos são apresentados a diferentes disciplinas e professores, iniciando um processo de maior cobrança em relação ao estudo formal. Em paralelo, vivenciam um momento repleto de transformações: a adolescência. Nesse contexto, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais se torna ainda mais indispensável, facilitando a relação interpessoal, a intrapessoal e a vivência de novos desafios do século XXI. O currículo para essa faixa etária é pautado em seis habilidades principais, são elas: perseverança, criatividade, comunicação, proatividade, pensamento crítico e colaboração. Para auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades,

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no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência de vida

O Departamento de Apoio ao Aluno tem o compromisso de promover o diálogo, buscando o equilíbrio sócio emocional do tripé escola-família-aluno visando tornar o ambiente escolar seguro e acolhedor, favorecendo, sempre, o desenvolvimento integral e a melhor aprendizagem dos alunos.

O Departamento consiste em Coordenadores de Atendimento por segmento, trabalhando em parceria com a coordenação de Segmento e o Student Services e seus assistentes (psicopedagogos e mediadores), para planos de ação específicos às eventuais necessidades de aprendizagem ou comportamentais de alunos.

O trabalho da Psicologia Escolar (Counseling/ Coordenação de Atendimento) tem o compromisso ético de:

Promover o diálogo buscando o equilíbrio sócio emocional do tripé escola-família-aluno.

Ajudar a tornar o ambiente escolar seguro e acolhedor. Ajudar na manutenção de um ambiente sócio moral.

Favorecer o desenvolvimento integral e aprendizagem dos alunos.

Acolher e respeitar as diferenças individuais de cada estudante contribuindo para a formação de um ambiente

O Departamento de

Apoio ao Aluno

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Para compreender a importância do socioemocional no desenvolvimento integral dos alunos, façamos um exercício:

Reflita sobre as seguintes perguntas: Eleva

Con

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no Brasil e no mundo e práticas na Escola Eleva

inteligência de vida

diverso e inclusivo.

Quando uma atuação individual de orientação se faz presente no universo escolar e quais os benefícios trazidos para o aluno?

Uma orientação/atendimento individual é oferecido para alunos que estejam experimentando dificuldades de relacionamento interpessoal, problemas pessoais ou acadêmicos maiores. Conversas individuais, num ambiente seguro e acolhedor, ajudam os alunos a lidar com questões que porventura estejam impactando sua vida acadêmica e tem sempre o foco de ajudar o aluno a identificar causas, possíveis consequências e estruturar estratégias para resolução das questões. Destacamos que esses encontros são curtos e não configuram, em hipótese alguma, um trabalho clínico. Quando um trabalho terapêutico mais longo se faz necessário o profissional escolar faz um encaminhamento para especialistas fora desse universo e começa uma atuação em parceria de cuidado.

Atuação em Crises na Comunidade Escolar

Em situações emergências o coordenador de Atendimento/ counselor promove uma intervenção de suporte para alunos, famílias e membros da comunidade em geral que estejam lidando com situações de crise. Esse tipo de atuação pode ser individual ou em pequenos grupos visando a solução da crise e

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Para compreender a importância do socioemocional no desenvolvimento integral dos alunos, façamos um exercício:

Reflita sobre as seguintes perguntas: Eleva

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acolhimento dos envolvidos. Destacamos que dependendo da situação uma mediação de conflitos externa pode ser fazer necessária, assim como um encaminhamento para profissionais externos.

Transições

É, também, responsabilidade da coordenação de atendimento/counselor pensar nas transições que acontecem na vida de um aluno ( seja mudança de turma, segmento ou até de cidade).Destacamos que quando a transição envolve segmentos que os coordenadores de atendimento envolvidos nessa transição trabalham um semestre junto com esses alunos e famílias para que essa passagem seja mais integrada e sutil.

LIV

Você não pode mudar o que sente, mas pode aprender o que fazer com seus sentimentos. Esse é o caminho que construímos e no qual acreditamos no nosso programa de educação socioemocional, o LIV, que ajuda os alunos a conhecerem seus sentimentos e a desenvolverem habilidades para a vida.

No LIV, o aluno desenvolve o seu pensamento crítico, entende que, com a ajuda de outros, é possível ir mais longe e que errar faz parte do processo.

diverso e inclusivo.

Quando uma atuação individual de orientação se faz presente no universo escolar e quais os benefícios trazidos para o aluno?

Uma orientação/atendimento individual é oferecido para alunos que estejam experimentando dificuldades de relacionamento interpessoal, problemas pessoais ou acadêmicos maiores. Conversas individuais, num ambiente seguro e acolhedor, ajudam os alunos a lidar com questões que porventura estejam impactando sua vida acadêmica e tem sempre o foco de ajudar o aluno a identificar causas, possíveis consequências e estruturar estratégias para resolução das questões. Destacamos que esses encontros são curtos e não configuram, em hipótese alguma, um trabalho clínico. Quando um trabalho terapêutico mais longo se faz necessário o profissional escolar faz um encaminhamento para especialistas fora desse universo e começa uma atuação em parceria de cuidado.

Atuação em Crises na Comunidade Escolar

Em situações emergências o coordenador de Atendimento/ counselor promove uma intervenção de suporte para alunos, famílias e membros da comunidade em geral que estejam lidando com situações de crise. Esse tipo de atuação pode ser individual ou em pequenos grupos visando a solução da crise e

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Para compreender a importância do socioemocional no desenvolvimento integral dos alunos, façamos um exercício:

Reflita sobre as seguintes perguntas:

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diverso e inclusivo.

Quando uma atuação individual de orientação se faz presente no universo escolar e quais os benefícios trazidos para o aluno?

Uma orientação/atendimento individual é oferecido para alunos que estejam experimentando dificuldades de relacionamento interpessoal, problemas pessoais ou acadêmicos maiores. Conversas individuais, num ambiente seguro e acolhedor, ajudam os alunos a lidar com questões que porventura estejam impactando sua vida acadêmica e tem sempre o foco de ajudar o aluno a identificar causas, possíveis consequências e estruturar estratégias para resolução das questões. Destacamos que esses encontros são curtos e não configuram, em hipótese alguma, um trabalho clínico. Quando um trabalho terapêutico mais longo se faz necessário o profissional escolar faz um encaminhamento para especialistas fora desse universo e começa uma atuação em parceria de cuidado.

Atuação em Crises na Comunidade Escolar

Em situações emergências o coordenador de Atendimento/ counselor promove uma intervenção de suporte para alunos, famílias e membros da comunidade em geral que estejam lidando com situações de crise. Esse tipo de atuação pode ser individual ou em pequenos grupos visando a solução da crise e

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Alguma vez, enquanto aluno(a), você já deixou de tirar uma dúvida por vergonha ou medo de ser julgado(a)? Ou então, você já deixou de tirar uma dúvida por não se achar bom o suficiente para entender?

O quanto você considera esse medo/vergonha prejudicial para a sua aprendizagem ou para aprendizagem de outras pessoas?

Quais são as estratégias concretas e possíveis para que essas barreiras sejam superadas pelos próprios alunos?

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Educar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção e construção.” Paulo Freire

Matéria por Lais Fontenelle, psicóloga da Escola Eleva Botafogo.

Fechemos os olhos e pensemos na escola, na qual a maioria de nós frequentou. Imagino que o que deve ter vindo à mente de vocês é a datada imagem de fileiras de alunos, sentados quietos em suas carteiras individuais, em frente a um conteúdo estanque no quadro negro, enquanto um professor, provavelmente, em cima de um palanque, passava o conhecimento sem questionamento. Acertei? Ou a lembrança pode ter sido, também, de um sinal ensurdecedor tocando seguido pelo som de passos, aflitos, correndo para um pátio cinza onde se daria o momento de recreio- exclusivo de 30 minutos de movimento amplo- que esses corpos aprendizes eram destinados ao longo do dia. Triste é pensar que esse ainda é o retrato da maioria das escolas ao redor do mundo e, principalmente, em nosso país- que ocupa o 63º lugar em educação no mundo, segundo Pisa recente.

Porém, essa realidade não só precisa como já está mudando para que possamos ter uma educação que faça sentido para nossas crianças e jovens e que, principalmente, extrapole os muros da escola

e as mesas individuais. A escola precisa ser essencial e verdadeira, além de oferecer riscos, calculados, aos alunos. Precisa ser espaço de encontro, troca, inventividade, criatividade e, mais do que tudo, de olhar e conexão com o outro - segundo Lourdes Atié - professora que trabalha com formação de educadores pelo Brasil que esteve com nossa equipe no treinamento de Julho.

E já é consenso, também, que a escola do século XXI é aquela que prepara a vida e isso requer uma formação integral de ser humano focada, não somente, em competência formais, mas em habilidades socioemocionais. Uma escola que tenha o aluno como centro do conhecimento- que respeite seus ritmos e processos e, mais do que isso, seus interesses. Uma escola que tenha como ponto de partida e chegada o exercício da autonomia no campus de aprendizagem. E é essa escola que estamos construindo, diariamente, com toda dor e delícia inerentes ao crescimento, aqui em nossa casa e junto à comunidade Eleva.

Dentro de uma sociedade cada vez mais conectada e globalizada é urgente formarmos cidadãos para trabalhar em equipe de maneira colaborativa, pensar criticamente e, mais do que tudo, que saibam reconhecer e lidar com suas emoções no mundo real e virtual. Essas são competências/habilidades essenciais para a

Confira o artigo da nossa Psicóloga da

Escola Eleva de Botafogo, Lais Fontenelle:

A escola do séc XXI e importância das habilidades socioemocionais na formação de nossas crianças e adolescentes.

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vida em sociedade e para o sucesso nas profissões contemporâneas. Por isso o LIV (Laboratório de Inteligência de Vida) é não só uma aula específica em nossa escola, mas um pilar que sustenta nossa missão de formar líderes de futuro. Com um currículo desenhado, especialmente, para cada segmento, o LIV inclui na sala de aula um tempo e espaço para entendermos, nomearmos e dialogarmos sobre nossas emoções, que atravessam todo o processo de ensino aprendizagem, além de suscitar debates sobre questões urgentes e importantes que permeiam o universo infantil e adolescente contemporâneos.

Nesse final de semana, que antecedeu o dia do Psicólogo, o evento do LIV 2018, iniciativa do Grupo Eleva, reuniu mais de mil professores de todo nosso país, com intuito de trocar informações e repensar sua prática diária no chão da escola- refletindo sobre uma educação que tem em sua centralidade formar sujeitos críticos, responsáveis, bondosos e, acima de tudo, comprometidos com a construção de uma sociedade pautada na ética.

No evento tivemos a chance de nos inspirar com as emocionadas palavras de Lino Macedo, doutor em Psicologia pela USP, que discorreu sobre o que é inteligência nos levando a etimologia da palavra que vem do latim intelligentia- capacidade de aprender; ou intelligere, formada por inter (entre) e legere (que significa escolher, ler). Portanto, podemos dizer que inteligente é aquele que compreende, percebe, sabe ler e escolher no mundo. E, segundo o mesmo pensador, não podemos esquecer que nós, humanos, somos seres da complementaridade e que as crianças são seres dependentes dos

adultos-cuidadores que os conduzirão a liberdade e autonomia.

A função da educação é, portanto, na visão dele, ajudar a criança a tornar-se adulto e, assim, gestor de si mesmo com autocuidado e gestor do seu mundo a partir do cuidado com o outro. A escola, sendo, espaço de exercício primeiro da cidadania, deve ser o local onde a criança e o adolescente se entendam como parte de um todo e onde deverão aprender mais do que fazer contas, dados históricos ou a tabela periódica. A escola deve ser o espaço para aprender a ser, a conviver e a cuidar de si, do outro e do bem comum.

E para fechar o evento do LIV tivemos a honra de receber o Prof de Harvard Dr. Howard Gardner, que deflagrou a existência das múltiplas inteligências – espacial, lógica, interpessoal, intrapessoal, musical, cinestésica, naturalista e linguística, há duas décadas, e que hoje se debruça sobre um projeto nomeado Projeto do Bem que cuida de como com as mudanças do nosso tempo, que envolvem tecnologia, mercado, pode formar um cidadão responsável somando mais duas inteligências que seriam filosóficas - arte de fazer perguntas e pedagógica, focada na arte de ensinar.

Todas as colocações dos especialistas, das quais corroboro, falaram, em suma, sobre como o valor de nossos filhos e alunos não deveria nunca ser medido, exclusivamente, pelas suas competências acadêmicas. Conteúdos afetivos devem ser tão importantes quando os matemáticos, físicos ou linguísticos. Fica então a reflexão de que, para garantirmos o bem-estar infantil e adolescente, é preciso fortalecermos,

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inteligência de vida

psicologicamente, as crianças e jovens os preparando para encarar as dificuldades emocionais e interpessoais que acompanham, de maneira intrínseca, a vida cotidiana, e futuramente as frustrações e pressões profissionais e para que possam, sempre, tomar decisões pautadas na ética.

Essa árdua tarefa começa em casa, claro, mas deve se desdobrar na escola, local onde vão experimentar, pela primeira vez, regras de convivência comunitária: a compartilhar, a se inscrever no mundo e lidar com conflitos- sem a mediação da família. E dentro de nossa escola me orgulho em dizer que a equipe de Psicologia exerce, em sua prática diária, o acolhimento aos alunos, oferecendo olhar e escuta atenta e, mais do que tudo, ajudando-os no seu exercício de autonomia e mediação de conflitos para que possam ser sujeitos mais éticos, sustentáveis e responsáveis no futuro. Nossa parceria com as famílias é, extremamente, importante para que possamos juntos e em sintonia, trabalhar os valores que tanto prezamos em nossa escola como responsabilidade, bondade, respeito, entusiasmo e excelência em tudo que nos propomos a fazer. Seguimos acreditando em utopias de um mundo melhor, pois elas nos fazem seguir caminhando em tempos difíceis.

- Tendências

psicologicamente, as crianças e jovens os preparando para encarar as dificuldades emocionais e interpessoais que acompanham, de maneira intrínseca, a vida cotidiana, e futuramente as frustrações e pressões profissionais e para que possam, sempre, tomar decisões pautadas na ética.

Essa árdua tarefa começa em casa, claro, mas deve se desdobrar na escola, local onde vão experimentar, pela primeira vez, regras de convivência comunitária: a compartilhar, a se inscrever no mundo e lidar com conflitos- sem a mediação da família. E dentro de nossa escola me orgulho em dizer que a equipe de Psicologia exerce, em sua prática diária, o acolhimento aos alunos, oferecendo olhar e escuta atenta e, mais do que tudo, ajudando-os no seu exercício de autonomia e mediação de conflitos para que possam ser sujeitos mais éticos, sustentáveis e responsáveis no futuro. Nossa parceria com as famílias é, extremamente, importante para que possamos juntos e em sintonia, trabalhar os valores que tanto prezamos em nossa escola como responsabilidade, bondade, respeito, entusiasmo e excelência em tudo que nos propomos a fazer. Seguimos acreditando em utopias de um mundo melhor, pois elas nos fazem seguir

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