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Professor: Tainá Disciplina: Arte Turma: 3º ano e Curso

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Academic year: 2021

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Data: 02/10/19

Professor: Tainá

Disciplina: Arte

Turma: 3º ano e Curso

O início do século XX ampliou as conquistas técnicas e o desenvolvimento industrial do século anterior, mas foi marcado também por vários conflitos políticos: A Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, a formação do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha. Na primeira metade do século ocorreu ainda a Segunda Guerra Mundial. Na sociedade, acentuaram-se as diferenças entre as classes mais ricas e as mais pobres. Foi nesse contexto histórico que se desenvolveu a arte da primeira metade do século XX.

FAUVISMO

Durante a

realização do salão de Outono em Paris, em 1905, alguns jovens pintores foram chamados pelos critico Louis Vauxcelles de

fauves (“feras”), pela

intensidade com que

usavam as cores puras, sem misturas ou matizes.

O Fauvismo caracterizou-se pela simplificação das formas e pelo emprego das cores puras. As figuras fauvistas são apenas sugeridas e não representadas de modo realista. Da mesma forma, as cores não são as da realidade: são puras, tal como saem do tubo de tinta; o pintor não as suaviza nem cria gradação de tons. Em resumo, alguns princípios que nortearam essa vanguarda:

 Criação artística não possui relação com o intelecto ou sentimentos.

 Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;

 Exaltação da cor pura. O fauvismo foi um movimento relativamente curto, durando entre 1898 e 1908, mas

revolucionou o conceito de cor na arte moderna. Os fauvistas rejeitaram a paleta impressionista de cores suaves e cintilantes, em favor das cores violentas que já vinham sendo usadas pelos pós-impressionistas Paul Gauguin e Vincent Van Gogh, dando-lhes uma ênfase expressiva. Os artistas deste novo estilo aplicaram ao seu trabalho uma energia poética, através de linhas vigorosas, da simplificação dramática das formas e da aplicação de cores intensas.

ART NAIF (Naive) A arte naïve não

se prende a nenhum movimento artístico específico. Desde o seu surgimento, ou a sua valorização, que se iniciou no final do século XIX com Henri Rousseau,

juntamente com

diversos

movimentos da

história da arte moderna, pode-se afirmar que é a única que se mantém atuante até os dias de hoje. Convencionou-se chamar arte primitiva a que é produzida por artistas não-eruditos, a partir de temas populares geralmente inspirados no meio rural. Já quando o tema é urbano, costuma-se utilizar o termo naïve (“ingênuo”, em

francês), que se pronuncia “naíf”, e ganha especial relevância entre artistas franceses e haitianos para designar os pintores que rejeitam as regras convencionais da pintura ou não tiveram acesso a elas. Têm em comum as cores vivas e uma imaginação, estilização e poder de síntese levados para a tela com uma técnica aparentemente rudimentar. Em linhas gerais, pode-se dizer que a arte naïf brota do inconsciente coletivo, mantém-se em constante renovação e se deixa penetrar por influências eruditas, embora conserve sua natureza própria. Sabedoria e sonho se irmanam em obras difíceis de definir sob uma única catalogação. Para o crítico de arte Américo Pellegrini Filho, a arte popular se caracteriza pelo autodidatismo, por técnicas rudimentares adquiridas de modo empírico, pela espontaneidade e liberdade de expressão, e informalismo (ausência de aspectos formais acadêmicos, como composição, perspectiva e respeito às cores reais). À direita, obra A Banda, de Elisa Martins da Silveira

Disponível em: http://samapa.com.br/o-que-e-arte-naif/ Acesso em 17/03/2019. EXPRESSIONISMO

Esse movimento artístico teve origem entre 1904 e 1905 na Alemanha, com um grupo chamado Die Brücke (“a ponte”). Procurava retratar as inquietações do ser humano do início do século XX.

Ao longo do agitado século XX, o clima de tristeza e inquietação do Expressionismo – historicamente o primeiro grande movimento da pintura moderna – viria a ser muitas vezes abandonado e outras tantas retomado. Eles queriam enfrentar os fatos nus e crus da existência, e expressar sua compaixão pelos deserdados da sorte e pelos feios. Tornou-se quase um ponto de honra dos expressionistas evitar qualquer detalhe que sequer sugerisse beleza e polimento, e chocar o “burguês” em sua complacência real ou imaginada.

O movimento expressionista encontrou seu solo mais fértil na Alemanha. Quando os nazistas chegaram ao poder em 1933, a arte moderna foi banida, e os grandes líderes do movimento foram exilados ou proibidos de trabalhar. Muitos artistas ficaram bastante abalados com a perseguição. Kirchner, por exemplo, suicidou-se em 1938.

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Refere-se a retomada, sobretudo na Alemanha, de certos traços do Expressionismo, a partir de 1970. Ainda que a pauta expressionista ofereça um parâmetro mais geral para a nova produção, os rendimentos que essa matriz vai encontrar nos diferentes centros nacionais - por exemplo na Itália e Estados Unidos, onde reverbera - e nos diversos artistas são flagrantes. As memórias da guerra, as marcas deixadas pelo nazismo no país e a tematização de certa identidade nacional problemática são referências para Baselitz, Penck e Kiefer, ainda que os temas conheçam inflexões distintas, em cada um deles. A obra de Anselm Kiefer, por exemplo, adquire expressão internacional por ocasião da 39ª Bienal de Veneza (1980). Sua produção combina fontes diversas: a história alemã e os símbolos nacionais; o imaginário e a memória; a mitologia e as religiões. O uso livre que faz desses repertórios encontra tradução plástica em telas de grandes dimensões, com o auxílio de materiais díspares: a palha, o chumbo, as pastas de pigmentos, os diversos elementos da natureza. A combinação da matéria natural com um universo mitológico, mágico e espiritual liga diretamente o nome de Kiefer ao de Beuys. (À direita a obra Interior, de Anselm Kiefer).

Disponível em http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3811/neo-expressionismo Acessado em 17/03/2019. ABSTRACIONISMO Em sentido amplo, abstracionismo refere-se às formas de arte não regidas pela figuração e pela imitação do mundo. Em acepção específica, o

termo liga-se às

vanguardas européias das décadas de 1910 e 1920,

que recusam a

representação ilusionista da natureza. A decomposição da figura, a simplificação da forma, os novos usos da cor, o descarte da perspectiva e das técnicas de modelagem e a

rejeição dos jogos

convencionais de sombra e luz,

aparecem como traços

recorrentes das diferentes orientações abrigadas sob esse rótulo. A pintura abstrata caracteriza-se pela ausência de relação imediata entre as formas e as cores representadas e as formas e cores reais. Segundo Mondrian, cada coisa, seja uma casa, seja uma árvore ou uma paisagem, possui uma essência que está por tráz de sua aparência. E as coisas, em sua essência, estão em harmonia no universo. O papel do artista, para ele, seria revelar essa essência oculta e essa harmonia universal. Ele pesquisa e consegue um equilíbrio perfeito da composição, despojado de todo excesso da cor, da linha ou da forma.

Bauhaus

A escola Bauhaus (que significa, em alemão, “Casa da Construção”) foi uma das mais expressivas e influentes instituições de arte do século XX e tinha como eixo central de desenvolvimento artístico o design arquitetônico – agregando a isso as mais variadas expressões artísticas. O idealizador da Bauhaus, o arquiteto Walter Gropius (1883-1969), era fortemente influenciado pelas vanguardas modernistas europeias e ele próprio pretendia que a Bauhaus fosse um dos “carros-chefes” do modernismo.

Gropius fundou a Bauhaus em abril de 1919, na cidade de Weimar, na Alemanha, por meio de um manifesto em que

deixava registrado o seu programa artístico. Sabemos que 1919 foi um dos anos mais duros para os alemães, haja vista

que o país havia acabado de sair arrasado

da Primeira Guerra Mundial, tendo sido obrigado a cumprir as exigências do Tratado de Versalhes. De 1919 até 1933, quando Hitler assumiu o poder, a Alemanha viveu a conturbada República de Weimar. Foi nessa época em que apareceram grandes movimentos artísticos na Alemanha, como o expressionismo, no cinema, e a própria Bauhaus.

No que se refere à estrutura e à concepção de arte, a Bauhaus foi uma das escolas que mais ousaram, como acentua o artista Lary McGinity:“[...] o ensino da Bauhaus refletia uma

visão utópica de uma comunidade de artesãos e artistas que criava objetos simples e benfeitos”.

A proposta de Gropius para a Bauhaus deixa entrever a dimensão estética, social e política de seu projeto. Trata-se de formar novas gerações de artistas de acordo com um ideal de sociedade civilizada e democrática, em que não há hierarquias, mas somente funções complementares. O trabalho conjunto, na escola e na vida, possibilitaria não apenas o desenvolvimento das consciências criadoras e das habilidades manuais como também um contato efetivo com a sociedade urbano-industrial moderna e seus novos meios de produção. CUBISMO

O Cubismo teve sua origem histórica na obra de Cézanne. Para ele, a pintura deveria tratar as formas imutáveis da natureza, cones, esferas e cilindros. Os cubistas foram mais longe representaram os objetos como se estivessem abertos, com todos os seus lados no plano frontal em relação ao observador. Essa decomposição dos objetos significou o abandono da intenção de representá-los em perspectiva e em três dimensões – altura, largura e profundidade.

Com o tempo o Cubismo evoluiu de modos diferentes, até chegar a um ponto em que se tornou impossível reconhecer qualquer figura retratada. Essa tendência está presente, por exemplo, nas obras produzidas entre 1908 e 1911 por Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963).

PICASSO, UM DOS INICIADORES DO CUBISMO

Picasso começou a pintar muito jovem e só parou pouco antes de morrer. Seu trabalho passou por várias fases. São famosas a fase azul (1901-1904), em que representou a tristeza e a melancolia dos mais pobres, e a fase rosa (1905-1907), em que pintou acrobatas e arlequins. Durante todo o século XX, as pessoas ficaram fascinadas ou escandalizadas com a obra de Picasso, sem terem certeza do valor definitivo que ela pudesse ter.

O chamado

período azul (1901-1904) corresponde aos anos iniciais de pobreza após a mudança de Picasso para Paris e suavizou-se num período rosa à medida que, lentamente, o artista foi ganhando eminência. Embora ainda muito jovem quando começou a pintar, Picasso já tinha avassaladora ambição, e sua

Família de saltimbancos fora concebida como um manifesto. É uma

enigmática obra do período rosa que revela aguda sensação de pobreza e tristeza que marcou aqueles primeiros anos. Os cinco acrobatas itinerantes estão constrangidos e sós nessa paisagem árida e desprovida de marcos. A moça solitária parece não pertencer ao mundo deles, embora também seja melancólica e se enquadre em tal mundo pela disposição de espírito. Para Picasso, a arte já era

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um veículo emocional, refletindo os humores e a melancolia do pintor à medida que ele buscava fama.

No período de 1906 a 1907 Picasso entrou em contato com a arte africana e voltou-se para o Cubismo. Aos poucos, interessou-se pelo interessou-ser humano europeu envolvido nos conflitos que desembocaram nas guerras da década seguinte. Em 1937 pintou seu mais famoso mural – Guernica – cujo tema foi o bombardeio da cidade espanhola de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936), no qual morreu grande parte da população.

Os cubistas argumentavam que seus trabalhos buscavam múltiplos pontos de vista, tentando apreender a duração da percepção tridimensional na bidimensionalidade do quadro. A impressão que temos quando observamos retratos cubistas, é da deformação da figura, sua fragmentação em numerosos espaços. Somos convidados a recompor esses fragmentos, visual e mentalmente, examinando o quadro em vez de meramente contemplá-lo.

Algumas outras características da modernidade também se afirmam a partir daí: a fragmentação como valor positivo; e, como consequência, o interesse pela colagem e pela montagem; finalmente, o definitivo investimento em uma forma que não se dá á observação tranquilamente, uma forma difícil, estranha. Colagem é um princípio de construção anterior à montagem, mas pressupõe a ideia de que é possível construir, a partir de fragmentos significativos do real, uma outra perspectiva do mesmo.

É costume dividir o cubismo em duas tendências: o cubismo analítico e o sintético. O Cubismo analítico decompõe a figura em fragmentos, relativizando a perspectiva. Os vários ângulos postos simultaneamente demonstram a relatividade do ponto de vista. Um quadro cubista exige do leitor uma atenção uma atenção minuciosa, quase como se estivesse diante de uma complicada narrativa. Já o Cubismo sintético é uma prática que convoca a própria materialidade do fragmento: pedaços de jornal objetos diversos, etc. comparecem colados no quadro, rompendo os limites de sua bidimensionalidade.

SURREALISMO

O Surrealismo foi um movimento da literatura e das artes plásticas que começou na França, em 1924, sob a liderança do escrito André Breton (1896-1966). Para os surrealistas, a obra de arte não resulta do pensamento racionais e lógicos do artista; ela é, isto sim, resultado de pensamento absurdos e ilógicos, como as imagens dos sonhos. Mesmo quando a obra surrealista representa aspectos da realidade, eles estão associados a elementos inexistentes na natureza, criando conjuntos irreais.

O mais conhecido dos pintores surrealistas é, sem dúvida, o espanhol Salvador Dalí (1904-1989), com obras como O sono, 1937 e Mae West, de 1934, A Persistência da Memória,1931. Além de Dalí, destacam-se na pintura surrealista os artistas Marc Chagall (1887-1985) e Joan Miró (1893-1983).

Os artistas surrealistas davam grande valor aos desenhos feitos por crianças, à arte dos doentes mentais, à pinturas de amadores cuja obra surgia do puro impulso criativo, livre de convenções e regras estéticas. E, geral, o surrealismo assumia a forma de imagens fantásticas, absurdas ou carregadas de poesia. FUTURISMO

O futurismo,

movimento da vanguarda

italiana, foi fundado por

Marinetti em 1909 (quando

publicou o “Manifesto

Futurista”) que pretendia romper com as restrições acadêmicas e celebrar o

dinamismo da tecnologia

moderna e de acontecimentos no mundo. E mais, a velocidade, que na época começava a fazer parte do cotidiano e a ser admirada, graças ao emprego das máquinas nas indústrias e aos primeiros automóveis que começavam a circular. Na visão dos futuristas, os demais artistas deixavam de lado o aspecto mais evidente dos novos tempos: o movimento veloz das máquinas, muito superior ao movimento natural.

Como os futuristas procuravam a expressão do próprio movimento, usavam linhas retas e curvas e cores que sugerissem velocidade. São exemplos do emprego desses princípios as obras do escultor Umberto Boccioni (1882-1916) e do pintor Giacomo Balla (1871-1958).

DADAÍSMO

O Dada foi um movimento de negação. Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de várias nacionalidades, exilados na Suíça, eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra. Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. A palavra

Dada foi descoberta

acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra.

Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra.

A fonte (1917, Museu de Arte Moderna, Nova York), de

Marcel Duchamp, foi uma das primeiras obras dadaístas particularmente influente. Trata-se de um urinol, produzido em massa, que foi transformado em obra de arte simplesmente por ter sido exposto em uma galeria e por ter recebido um novo título.

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Duchamp queria ridicularizar as concepções tradicionais sobre arte, criatividade e beleza.

O artista — apesar de Duchamp ter sempre negado ser um artista — não criava mais obras de perfil estético baseadas em inspiração ou talento, mas selecionava objetos do uso cotidiano pré-fabricados.

E ainda que esses objetos, que Duchamp considerava acabados e prontos para o uso, fossem originalmente funcionais, ele negava sua função utilitária ao inseri-los em um novo contexto — uma galeria ou um museu — e ao mudar seus títulos.

Questões 1. (UEG 2017-2) Um sonho

Eu tive um sonho esta noite que não quero esquecer, por isso o escrevo tal qual se deu:

era que me arrumava para uma festa onde eu ia falar. O meu cabelo limpo refletia vermelhos,

o meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, lindo, o meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se. Todo movimento era de espera e aguardos, sendo que depois de vestida, vesti por cima um casaco e colhi do próprio sonho, pois de parte alguma eu a vira brotar, uma sempre-viva amarela, que me encantou por seu miolo azul, um azul de céu limpo sem as reverberações, de um azul sem o ‘z’, que o ‘z’ nesta palavra tisna. Não digo azul, digo bleu, a ideia exata de sua seca maciez. Pus a flor no casaco

que só para isto existiu, assim como o sonho inteiro. Eu sonhei uma cor.

Agora, sei.

PRADO, Adélia. Bagagem. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 75

DALÍ, Salvador. Dalí, aos seis anos, quando acreditava que era uma

garotinha, levantando a pele da água para ver um cão dormindo na água do mar (1950). Óleo sobre tela.

Tanto o poema quanto a pintura

a) realizam uma leitura de aspectos sociais com base em representações artísticas de viés intimista.

b) distanciam-se de um retrato objetivo da realidade ao se aterem à representação de cenas de teor onírico.

c) utilizam a arte para abordarem questões coletivas nas quais as experiências do presente são ressignificadas.

d) inserem-se no que se pode denominar de arte engajada, na medida em que tematizam ideais de igualdade social.

e) colocam em xeque o papel da memória como matéria de arte, ao se constituírem como formas artísticas que dela prescindem. 2. (UNESP 2017) A partir do início do século XX, na França, alguns artistas vão subverter a concepção que se tinha da pintura. Em vez

de simplesmente representar o que era visto, eles decidem representar aquilo que não podia ser visto. Os rostos de perfil têm dois olhos, a natureza se decompõe em formas geométricas... a realidade se revela em todas as suas facetas, como um cubo achatado.

(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século

XX, 2016. Adaptado.)

Uma obra representativa da estética à qual o texto se refere está reproduzida em:

a) b)

Salvador Dali. Leda Atômica. Roy Lichtenstein. Ohhh... Alright...

c) d)

Pablo Picasso, Mulher Sentada. Marcel Duchamp. LDOOQ

e) Henri Matisse. Greta Prozor.

3. (UEG 2017-2) Notícias de Espanha

Aos navios que regressam marcados de negra viagem, aos homens que neles voltam com cicatrizes no corpo ou de corpo mutilado, peço notícias de Espanha. [...]

Ninguém as dá. O silêncio sobe mil braças e fecha-se entre as substâncias mais duras. Hirto silêncio de muro, de pano abafando boca, de pedra esmagando ramos, é seco e sujo silêncio em que se escuta vazar como no fundo da mina um caldo grosso e vermelho. [...] cansado de vã pergunta, farto de contemplação, quisera fazer do poema não uma flor: uma bomba e com essa bomba romper o muro que envolve Espanha.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://trabalhohistoriagce.blogspot.com.br/p/poesias.html>. Acesso em: 24 mar. 2017.

(5)

Pablo Picasso, Guernica, 1937.

Em 2017, o quadro cubista “Guernica”, obra emblemática da carreira de Pablo Picasso, completa oitenta anos. A estética cubista a) busca retratar o efeito da luz sobre os objetos e as constantes alterações que essa luz provoca nas cores da natureza.

b) representa as figuras em minúsculos fragmentos e pontos, cabendo ao observador percebê-las como um todo organizado. c) objetiva criar uma arte desprovida de sentido para, com isso, apontar para o próprio não sentido do mundo moderno.

d) recusa-se a uma representação realista utilizando-se de linhas e pontilhados que sugerem velocidade e exaltação do futuro. e) fundamenta-se na destruição da harmonia clássica das figuras, na fragmentação da realidade e na distorção dos volumes.

4. (UEG 2017-2) Tanto o poema quanto a pintura

a) constituem relatos de uma experiência vivida em campo de batalha.

b) tematizam aspectos ligados ao universo da fantasia e dos sonhos. c) retratam cenas cujos referentes são os horrores da guerra. d) revelam uma preocupação de cunho subjetivo e individualista. e) denotam um desejo de escapismo e negação do real por parte do artista.

5. (UNESP 2018-2) Expressionismo: Termo aplicado pela crítica e pela história da arte a toda arte em que as ideias tradicionais de naturalismo são abandonadas em favor de distorções ou exageros de forma e cor que expressam, de modo premente, a emoção do artista. Neste sentido mais geral, o termo pode ser aplicado à arte de qualquer período ou lugar que conceda às reações subjetivas um lugar de maior importância que à observação do mundo exterior.

(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.) De acordo com essa definição, pode ser considerada expressionista a obra:

a)

Gustave Courbet. O Encontro, 1854.

b)

Dominique Ingres. Retrato da Condessa d'Haussonville, 1845.

c)

Edward Hopper. O Farol em Duas Luzes, 1929.

d)

Andy Warhol. Campbells, 1962.

e)

Vincent Van Gogh. Auvers-Sur-Oise, 1890.

6. (UNESP 2018-1) Na Europa, os artistas continuam a explorar caminhos traçados pelos primeiros pintores abstratos. Mas a abstração desses artistas não é geométrica: sua pintura não representa nenhuma realidade, tampouco procura reproduzir formas precisas. Cada artista inventa sua própria linguagem. Cores, formas e luz são exploradas, desenvolvidas e invadem as telas. Traços vivos e dinâmicos... Para cada um, uma abstração, um lirismo. (Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.) O comentário do historiador Christian Demilly aplica-se à obra reproduzida em:

a)

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b)

Franz Marc. Cavalo numa paisagem, 1910.

c)

Kazimir Malevich. Quadrado negro, 1923.

d)

Joan Miró. Azul II, 1961.

e)

Sonia Delaunay, Ritmo, 1938. 7. Analise os quadros.

RENOIR, Pierre-Auguste. “As grandes banhistas”, 1887. Museu de Arte da Filadélfia

PICASSO, Pablo. “Les Demoiselles d'Avignon (As damas de Avignon)”, 1907. Museu de Nova Iorque (Moma). A comparação entre as pinturas de Renoir e Picasso revela uma mudança fundamental na concepção artística, no início do século XX. Essa mudança pode ser identificada na

a) ausência de perspectiva, trazendo as figuras representadas para o primeiro plano do quadro.

b) desconsideração da forma, resultando em uma estética degenerada dos corpos.

c) recusa na imitação realística das formas, instituindo a representação abstrata das figuras.

d) utilização do sombreamento, ampliando a percepção acerca dos detalhes pictóricos.

e) escolha temática das obras artísticas, permeadas pela emoção e pela exploração do universo privado.

8. (ENEM)

MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm. Museum Boijmans Van Buningen, Holanda, 1937.

O Surrealismo configurou-se como uma das vanguardas artísticas europeias do início do século XX. René Magritte, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa pintura e o (a)

a) justaposição de elementos díspares, observada na imagem do homem no espelho.

b) crítica ao passadismo exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente.

c) construção da perspectiva, apresentada na sobreposição de planos visuais.

d) processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem.

e) procedimento de colagem, identificado no reflexo do livro no espelho.

9. (UFPE) As artes, com suas vanguardas e seus desafios estatísticos, ganharam espaço históricos no mundo capitalista. Picasso, Van Gogh, Salvador Dali, Miró e tantos outros pertencentes a essas vanguardas

a) mantiveram as tradições culturais do Ocidente, reafirmando o valor da estética do classicismo.

b) romperam com modelos acadêmicos da época, mudando as regras no mercado das artes.

(7)

c) foram muito bem aceitos pelos críticos europeus da época, sendo exaltados pelas suas ousadias.

d) conseguiram espaço imediato nos grandes museus, tendo uma aceitação popular indiscutível e surpreendente.

e) renovaram a forma de fazer arte no Ocidente, mas ficaram restritos ao mundo acadêmico e intelectual do século XX.

10. (UEL)

Henri Matisse, Quatro auto-retratos, 1939. Desenho a crayon (CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 135.) Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre a Arte Moderna, considere as afirmativas a seguir.

I. A preocupação com a representação ideal do personagem condiz com os pressupostos clássicos da arte.

II. Nota-se a repetição de um mesmo tema em busca do aperfeiçoamento técnico do desenho de figura humana.

III. Apesar do mesmo motivo, cada desenho revela uma aparente liberdade no traço e na elaboração.

IV. Embora com diferentes elementos, cada desenho deixa evidente a descrição do mesmo homem.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 11.

ENSOR, J., Intriga, 1890. 0,90 x 1,50 cm. Museu Real de Artes, Antuérpia

Com base na imagem do pintor expressionista James Ensor e nos conhecimentos sobre o Expressionismo, assinale a alternativa correta.

a) A pintura expressionista trabalha com partes de uma mesma imagem, recompondo-as e utilizando-as ao mesmo tempo, a fim de criar várias perspectivas e dar a impressão de que um objeto pode ser visto ao mesmo tempo sob todos os ângulos.

b) Pintando diretamente sobre a tela branca, utilizando somente cores puras justapostas em vez de misturá-las previamente na paleta, os pintores expressionistas buscavam obter a vibração da luz; pesquisavam os cambiantes efeitos da luz na atmosfera e nos objetos a fim de fixá-los na tela.

c) A proposta do Expressionismo é de que a arte flua livremente a partir do inconsciente, da livre associação, com a incorporação de elementos ilógicos do sonho, da fantasia, sem se submeter a qualquer teoria vigente e a nenhuma lógica.

d) O expressionista é inclinado a deformar a realidade de modo cruel, caricatural, muitas vezes hilário; o exagero, a distorção e a dramaticidade das formas, linhas e cores revelam uma atitude

emocional do artista.

e) O movimento expressionista propõe a construção de valores burgueses, utilizando-se do lirismo para afirmar conceitos da sociedade; suas manifestações são intencionalmente ordenadas e objetivam conquistar a crítica.

12. “Poderíamos empregar a palavra “moderno” de forma bastante vaga para significar “do presente”, ou o que é atual. Nesse sentido informal, ela se refere ao que é contemporâneo e é definida por sua diferença em relação ao passado. [...] “Arte moderna” não significa necessariamente o mesmo que “arte do período moderno”, pois nem toda a arte produzida nesse período é julgada “moderna” – considera-se que só certos tipos de arte fazem jus ao título.”

(FRANSCINA, F. (et alii) Modernidade e Modernismo: A pintura francesa do Século XIX. São Paulo: Cosac & Naif, 1998. p. 7.) Com base no texto, na imagem anterior e nos conhecimentos acerca das características formais da pintura européia da segunda metade do século XIX, assinale a alternativa que contém informações sobre um tipo de pintura que, segundo o texto, faz jus ao título de moderna.

a) Nas pinturas desse período nota-se o clima bucólico em pinceladas quase imperceptíveis.

b) É uma pintura que valoriza, sobretudo, os detalhes faciais com certa precisão no tratamento da superfície.

c) Além de ser do presente, o moderno significa, a ordem dos valores pictóricos segundo os padrões de beleza.

d) É uma pintura acadêmica, com ideais clássicos de beleza e simetria, conforme estabelecido na Grécia.

e) As pinturas desse período lidam com imagens contemporâneas, cujos limites das pinceladas não são definidos.

13. (PUC-PR) Observe o quadro de Edvard Munch a seguir e leia o texto:

O Grito, Edvard Munch, 1893. Óleo sobre tela, têmpera e pastel sobre cartão. Galeria Nacional, Oslo.

Trecho do texto As raízes do expressionismo, publicado no jornal Folha de São Paulo (Folha on-line):

“Além de colocar a Noruega no mapa artístico da Europa, a obra de Edvard Munch foi um dos marcos fundadores do Expressionismo, movimento que se caracterizou pela tentativa de passar para a tela o impacto emocional, os sentimentos e as experiências interiores do artista. O pintor não era mais apenas um mero observador das aventuras e desventuras humanas. Era parte integrante e indissociável delas. ‘Assim como Leonardo da Vinci estudou a anatomia humana e dissecou cadáveres, eu procuro dissecar a alma humana’, observou Munch.

A obra mais famosa do artista norueguês, O Grito, sintetizou os principais ingredientes do expressionismo. O cenário tenso, a distorção da forma humana que chega a beirar o caricatural, a agressividade das pinceladas, tudo colabora para compor uma atmosfera dramática, que emana desolação, tragédia e pessimismo. ‘A imagem expressionista tenta impressionar não o olho, mas penetrar, atingir profundamente quem vê’, definiu o crítico italiano Giulio Carlo Argan, autor do já clássico “Arte Moderna”.

(8)

A estética expressionista procurou refletir as angústias e inquietações do homem contemporâneo, um ser atônito, imerso em um mundo povoado pela dúvida, pela alienação e pela incerteza. (...)”

Disponível em: <http://mestres.folha.com.br/pintores/15/contexto_historico.html>. A partir da análise da tela de Edvard Munch e da interpretação do texto, assinale a alternativa CORRETA.

A) A tela representa exclusivamente os conflitos individuais do autor, que era sabidamente uma pessoa com transtornos psíquicos. B) A tela deve ser associada aos problemas políticos e sociais da Noruega nesse período, os quais o autor desejou representar. C) A tela representa o medo, a aflição e as incertezas do ser humano, sentimentos próprios do período histórico contemporâneo, podendo ser associada ao desenvolvimento do individualismo. D) O medo, a angústia e a aflição representados na tela são próprias do período contemporâneo, no qual a inexistência de normas sociais rígidas faz os indivíduos sentirem-se perdidos.

E) A tela representa especificamente o contexto do final do século XIX, quando houve o crescimento dos sentimentos nacionalistas. 14. (ENEM) Texto I

GOELDI, O. Sem título. Bico de pena, 29,4 x 24 cm. Coleção Ary Ferreira Machado, 1940.

Texto II

Na sua produção, Goeldi buscou refletir seu caminho pessoal e político, as melancolia e paixão sobre os intensos aspectos mais latentes em sua obra como: cidades, peixes, urubus, caveiras, abandono, solidão, drama e medo.

ZULIETTI, L. F. Goeldi: da melancolia ao inevitável. Revista de Arte, Mídia e Política. Acesso em 24 abr. 2017 (adaptado). O gravador Oswaldo Goeldi recebeu fortes influências de um movimento artístico europeu do início do século XX, que apresenta as características reveladas nos traços da obra de

a)

Sonho e desarranjo, de Alfred Kubin, representante do Expressionismo.

b)

Bailarina deitada, de Henri Matisse representante do Fauvismo.

c)

Mineiro, de Diego Rivera, representante do muralismo.

d)

Retrato de Igor Stravinsky, de Pablo Picasso, representante do Cubismo.

e)

Os amantes, de René Magritte, representante do Surrealismo. 15. Observe a figura.

Pablo Picasso, Guernica, 1937.

"A Europa já não é a liberdade e a paz, mas a violência e a guerra.Durante a ocupação alemã de Paris, a alguns críticos alemães que virão lhe falar de Guernica, Picasso responderá com amargura: Não fui eu que a fiz, fizeram-na vocês."

(Giulio Carlo Argan. Arte moderna, 1992.) O comentário de Pablo Picasso, em relação à sua obra Guernica, refere-se

a) à separação entre manifestações artísticas e realidade histórica. b) ao bombardeio alemão da cidade basca em apoio ao general Franco.

c) aos massacres cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

(9)

d) à denúncia da anexação do território espanhol pelas tropas nazistas.

e) à aliança dos nazistas com os comunista no início da Segunda Guerra Mundial.

16. (UERJ)

A perspicácia. René Magritte, 1936.

Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.

O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:

(A) destaca a qualidade do traço artístico (B) mostra o pintor no momento da criação (C) implica a valorização da arte tradicional (D) indica a necessidade de inspiração concreta 17. (UERJ)

A perspicácia. René Magritte, 1936.

O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra. Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:

(A) perfeição da obra (B) precisão da forma (C) representação do real (D) importância da técnica

18. Em todas as sociedades, a arte exprime as concepções que predominam em diferentes momentos históricos. As figuras abaixo exemplificam dois momentos da sociedade ocidental: o nascimento da modernidade, representada na obra renascentista (figura I), e a crise dessa modernidade, a partir do início do século XX, expressa na pintura de André Breton (figura II).

Que características dessas figuras as identificam com os dois momentos da sociedade ocidental acima referidos?

a) Figura I: Integração racional dos elementos, sugerindo ordem e harmonia. Figura II: Desconstrução da realidade, expressando perplexidades e incertezas.

b) Figura I Instabilidade e movimento, refletindo as rápidas mudanças sociais. Figura II: Harmonia e ordem dos elementos, copiando a realidade natural.

c) Figura I Desconstrução da ordem racional, expressando amargura e indignação. Figura II: Equilíbrio e harmonia, denunciando os convencionalismos estéticos.

d) Figura I Equilíbrio e ordem, espelhando a desagregação do racionalismo humanista. Figura II: Leveza dos objetos, simbolizando pureza e elevação espiritual.

19. (ENEM)

Picasso, P. Les Demoiselles d’Avignon. Nova York, 1907. O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela A) pintura de modelos em planos irregulares.

B) mulher como temática central da obra. C) cena representada por vários modelos. D) oposição entre tons claros e escuros. E) nudez explorada como objeto de arte. 20. (ENEM)

PICASSO, P. Guernica. Óleo sobre tela. 349 x 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937.

(10)

O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo

A) painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao espectador.

B) horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.

C) uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica.

D) esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro.

E) uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográfica livre de sentimentalismo. 21. (ENEM) Em 1937, Guernica, na Espanha, foi bombardeada sob o comando da força aérea da Alemanha nazista, que apoiou os franquistas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

A pintura-mural de Picasso e a fotografia retratam os efeitos do bombardeio, ressaltando, respectivamente:

a) Crítica social – conformismo político. b) Percepção individual – registro histórico. c) Realismo acrítico – idealização romântica. d) Sofrimento humano – destruição material. e) Objetividade artística – subjetividade jornalística. 22. (ENEM)

Máscara senufo, Mali. Madeira e fibra vegetal. Acervo do MAE/USP. As formas plásticas nas produções africanas conduziram artistas modernos do início do século XX, como Pablo Picasso, a algumas proposições artísticas denominadas vanguardas. A máscara remete a

a) preservação da proporção. b) idealização do movimento. c) estruturação assimétrica. d) sintetização das formas. e) valorização estética.

23. (ENEM) O autor da tira utilizou os princípios de composição de um conhecido movimento artístico para representar a necessidade de um mesmo observador aprender a considerar, simultaneamente, diferentes pontos de vista.

Das obras reproduzidas, todas de autoria do pintor espanhol Pablo Picasso, aquela em cuja composição foi adotado um procedimento semelhante é

(11)

A) B) C) D)

O guitarrista. O ator. Três mulheres. Retrato de Maria Tereza.

E)

Mulher chorando. 24. (FUVEST) Examine este cartaz, cuja finalidade é divulgar uma

exposição de obras de Pablo Picasso. Nas expressões “Mão erudita” e “Olho selvagem”, que compõem o texto do anúncio, os adjetivos “erudita” e “selvagem” sugerem que as obras do referido artista conjugam, respectivamente, a) civilização e barbárie. b) requinte e despojamento. c) modernidade e primitivismo. d) liberdade e autoritarismo. e) tradição e transgressão.

25. (ENEM) venham, então, os alegres incendiários de dedos carbonizados! Vamos! Ateiem fogo às estantes das bibliotecas! Desviem o curso dos canais, para inundar os museus! Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e deitem abaixo sem piedade as cidades veneradas!

MARINETT, F. Manifesto Futurista. Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias correntes artísticas e culturais das primeiras três décadas do século XX está destacado no texto?

a) A tradição é uma força incontornável. b) A arte é expressão da memória coletiva.

c) A modernidade é a superação decisiva da história. d) A realidade cultural é determinada economicamente. e) A memória é um elemento crucial da identidade cultura.

26. Analise a imagem a seguir.

Menina que corre sobre um balcão. Giacomo Balla, 1912. A pintura pertence ao

a) Cubismo, em virtude dos planos geométricos e dos ângulos retos que se interceptam.

b) Futurismo, já que se nota nela uma metáfora da vida moderna. c) Surrealismo, pela referência a elementos do universo onírico e do subconsciente.

d) Dadaísmo, por veicular uma sátira ao mito mercantilista da sociedade capitalista.

27. Leia o poema e observe a imagem para responder às questões 27 e 28.

Era um cavalo todo feito em lavas recoberto de brasas e de espinhos. Pelas tardes amenas ele vinha e lia o mesmo livro que eu folheava. Depois lambia a página, e apagava a memória dos versos mais doridos; então a escuridão cobria o livro, e o cavalo de fogo se encantava.

(12)

Bem se sabia que ele ainda ardia na salsugem do livro subsistido e transformado em vagas sublevadas. Bem se sabia: o livro que ele lia era a loucura do homem agoniado em que o incubo cavalo se nutria.

LIMA, Jorge de. Canto quarto, poemas II e IV. In: Invenção de Orfeu.

DALI, Salvador. Girafas em fogo em marrom.

27. Em termos estéticos e de conteúdo, o poema e a pintura vinculam-se a que movimento de vanguarda artística?

a) Expressionismo b) Surrealismo

c) Dadaísmo d) Futurismo

e) Cubismo

28. Tanto na pintura quanto no soneto apresentados a imagem do fogo configura

a) um eufemismo para a morte, cuja irrupção, muitas vezes inesperada, tem o poder de apagar o fogo da vida.

b) uma elipse cuja caracterização dialoga com a perplexidade humana perante o inusitado da existência.

c) uma prosopopeia, visto que se reveste de um caráter humano para se referir à efemeridade da vida.

d) uma metáfora do trajeto humano em direção a um lugar de aprazimento que jamais é encontrado.

e) um paradoxo, porque ao mesmo tempo em que consome, também aquece, ilumina e protege.

29. (FUVEST 2018) O futurismo de Marinetti e o fascismo de Benito Mussolini têm em comum

A) a constatação da falência cultural da Itália, que se agarrou ao passado romano e ignorou os grandes avanços da Primeira Revolução Industrial.

B) o desejo de proporcionar aos cidadãos italianos o acesso aos bens de consumo e a implantação do Estado de bem estar social. C) o esforço de modernização cultural e a tentativa de demolir as edificações que restaram do passado romano.

D) a valorização e a adoção das bases e dos princípios das teorias revolucionárias anarquistas e socialistas.

E) a glorificação da ideologia da guerra e da velocidade proporcionada pelos avanços técnicos e militares.

30. (ENEM) As vanguardas europeias não devem ser vistas isoladamente, uma vez que elas apresentam alguns conceitos estéticos e visuais que se aproximam. Com base nos conceitos vanguardistas, entre eles o de exploração de formas geometrizadas do Cubismo, no início do século XX, o quadro Soldados jogando cartas explora uma

a) abordagem sentimentalista do homem. b) imagem plana para expressar a industrialização. c) aproximação impossível entre máquina e homem. d) uniformidade de tons como crítica à industrialização. e) mecanização do homem expressa por formas tubulares.

31. (UNB) A obra de Boccioni foi tomada como objeto para recensear a noção de tempo em debate pela sociedade da virada do século XIX. Em 1913, o futurista Umberto Boccioni escrevia para o critico de arte e dono da Galleria Futurista de Roma e Napoles, Giuseppe Sprovieri, sobre sua mais recente escultura, Formas Únicas de Continuidade no Espaço: “é o meu ultimo trabalho, e o mais livre”, e também aquele que, no entendimento do artista, apresentaria todas as características necessárias a uma escultura verdadeiramente moderna. Formas Únicas de Continuidade no Espaço e considerada, desde então, por críticos, além do próprio artista, a síntese máxima da produção escultórica de Boccioni. A figura humana, que parece caminhar, esta representada em diferentes momentos simultaneamente. Apesar de originalmente construída em gesso, suas versões em bronze são as que predominantemente fazem parte de um inconsciente coletivo. O metal, rejeitado por Boccioni como possibilidade plástica, enfatiza a estética da maquina, cara a poética futurista, dando ainda mais suporte a interpretação da figura como uma espécie de soldado, híbrido de maquina e homem. No entanto, e o gesso, aliado a ausência de braços, que torna o corpo mais livre e induz o observador a focar nas saliências dessa figura, levando a uma maior percepção do movimento. A escultura parece atingida por uma ventania, que, fazendo forca na direção contraria a marcha, torna o movimento arrastado, ainda mais continuo. Parte de uma serie de formas humanas produzidas em gesso pelo artista

entre os anos 1912 e 1913, Formas Únicas de Continuidade no Espaço foi a unica dessas esculturas a sobreviver ao tempo.

Marina Barzon Silva. O tempo de formas únicas da continuidade no espaço. In: Boletim do Seminário Internacional de Conservação de Escultura Moderna. São Paulo: MAC/USP, 2012, p.1 (com adaptações).

Formas únicas na continuidade do espaço, Umberto Boccioni, 1913.

Considerando a escultura de Umberto Boccioni, o texto apresentado e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens abaixo. a) Na escultura de Boccioni, foram utilizados recursos que deram a obra ideia de movimento espiralado e ascensional.

b) Boccioni não abdica do referencial natural em sua obra, tendo inovado na forma de representação, como e o caso da representação da figura humana na escultura apresentada.

(13)

c) Enquanto Boccioni se dedicava a expressão de conceitos de tempo e espaço na arte, Einstein mudava a concepção de tempo e espaço, e suas relações na física.

d) A forma de Boccioni situa-se entre a forma real e a forma ideal, entre a forma nova (futurismo) e a concepção tradicional (grega), consistindo em uma forma variável, diversa de qualquer conceito de forma existente ate então: forma em movimento (movimento relativo) e movimento da forma (movimento absoluto).

32. (ENEM 2017) Texto I

RAUSCHENBERG. R. Cama.

Óleo e lápis em travesseiro, colcha e folha em suporte de madeira. 191,1 x 80 x 20,3 cm.

Museu de Arte Moderna de Nova York. 1995 Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 8 Jun 2017. TEXTO II

No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg (n. 1925) criou o termo combine para se referir a suas novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como da escultura.

Em 1958, Cama foi selecionada para ser incluída em uma exposição de jovens artistas americanos e italianos no Festival dos Dois Mundos em Spoleto, na ltália. Os responsáveis pelo festival, entretanto, se recusaram a expor a obra e a removeram para um depósito. Embora o mundo da arte debatesse a inovação de se pendurar uma cama numa parede, Rauschenberg con - siderava sua obra “um dos quadros mais acolhedores que já pintei, mas sempre tive medo de que niguém quisesse se enfiar nela”.

DEMPSEY. A. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna. São Paulo: Cosac & Naify. 2003.

A obra de Rauschenberg chocou o público na época em “que foi feita e recebeu forte influência de um movimento artístico que se caracterizava pela

a) dissolução das tonalidades e dos contornos, revelando uma produção rápida.

b) exploração insólita de elementos do cotidiano, dialogando com os

ready-mades.

c) repetição exaustiva de elementos visuais, levando“ a simplificação máxima da composição.

d) incorporação das transformações tecnológicas, valorizam do o dinamismo da vida moderna.

e) geometrização das formas, diluindo os detalhes sem se preocupar com a fidelidade ao real.

Gabarito:

1-B. 2-C. 3-E. 4-C. 5-E. 6-D. 7-C. 8-A. 9-B. 10-C. 11-D. 12-E. 13-C. 14-A. 15-B. 16-B. 17-C. 18-14-A. 19-14-A. 20-14-A. 21-D. 22-D. 23-E. 24-E. 25-C. 26-B. 27-B. 28-E. 29-E. 30-E. 31-CCCC. 32-B.

Referências

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