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PLANO DE ÁREA BAÍA DE ARATU E ENTORNO REGIMENTO INTERNO

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PLANO DE ÁREA BAÍA DE ARATU E ENTORNO

REGIMENTO INTERNO

N0. Revisão: 6 Data: 17/09/15 Código do Sistema: Total de Páginas: 8 Revisão atendendo recomendações do IBAMA

Palavras-chave: Plano de Área Baía de Aratu

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REGIMENTO INTERNO DO PLANO DE ÁREA DA BAÍA DE ARATU E ENTORNO

Objetivo

Este documento tem a finalidade de estabelecer as regras para a implantação, execução e manutenção do Plano de Área da Baía de Aratu e Entorno– PA -BAAR, que passa a vigorar na data da assinatura do PA-BAAR e sua aprovação, em atendimento ao Decreto Federal No 4.871 de 06 de

Novembro de 2003 que dispõe sobre a elaboração dos Planos de Área, alterado pelo Decreto Federal No 8.127/2013 no Art. 30 e pela Lei Federal No 9.966, de 28 de abril de 2000.

Termos Utilizados

PA – BAAR: Plano de Área Baía de Aratu

CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente INEMA: Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis CPBA: Capitânia dos Portos do Estado da Bahia

BNA: Base Naval de Aratu

PEI: Plano de Emergência Individual GT: Grupos de Trabalho

Capitulo 1

Art. 1º - A área de abrangência, bem como os critérios e procedimentos de acionamento do Plano estão definidas no conteúdo do documento do PA-BAAR.

Art. 2º - O comitê do PA-BAAR é formado por representantes das seguintes instalações:

- Dow Brasil Indústria e Comercio de Produtos Químicos Ltda. - Transpetro – Petrobras Transporte S/A

- Petrobras – RLAM Refinaria Landulpho Alves de Mataripe - Braskem S/A

- Ultracargo – Terminal Químico de Aratu S/A – TEQUIMAR

- Vopak Brasil S/A

- Terminal Portuário Miguel de Oliveira (Ford Motor Company Brasil Ltda) - Terminal Portuário Cotegipe

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- Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA - BNA - Base Naval de Aratu

- Belov Engenharia

- Petrobras – FAFEN - Aratu Iate Clube

- Marina e Estaleiros Aratu Ltda - MFX do Brasil

- Ocema Iate Clube

Paragrafo Único – Outras instalações com atuação na área de concentração do PA-BAAR, ou

novas instalações que venham a se instalar na área de concentração do PA-BAAR poderão fazer parte deste comitê do PA-BAAR, a partir da aprovação do respectivo PEI e após convocação pelo órgão ambiental Estadual e/ou Federal, sendo que esta nova instalação arcará com os custos de revisão do PA-BAAR, simulados e outras despesas que se façam necessárias.

Art. 3º - Além das instalações citadas no artigo 2º participam também do comitê do PA-BAAR representantes das seguintes instituições de acordo com as respectivas atribuições definidas no artigo 27 da Lei Federal No 9.966 de 28 de abril de 2000.

- INEMA - IBAMA - CPBA

Paragrafo Único – Demais instituições afins poderão ser convidadas a colaborar com o comitê do

PA-BAAR conforme demanda deste comitê.

Capitulo 2

Comitê do PA-BAAR Competência e atribuições

Competência do Comitê do PA-BAAR

Art. 4º - O Comitê do PA-BAAR tem caráter deliberativo e é composto por representantes das instalações e instituições integrantes, sendo um membro titular e um suplente de cada uma.

Paragrafo Primeiro – As nomeações do titular e do suplente deverão ser formalmente

encaminhadas pelo dirigente das instalações aos órgãos ambientais por meio de Oficio/Carta devidamente protocolada.

Paragrafo Segundo – O titular e suplente devem ter vinculo empregatício ou contratual com a

instalação que representem neste PA-BAAR.

I – No caso de desvinculação, rescisão contratual ou outros casos, cabe ao representante legal da instalação comunicar o fato por escrito aos órgãos ambientais e ao coordenador do PA-BAAR.

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REGIMENTO INTERNO DO PLANO DE ÁREA DA BAÍA DE ARATU E ENTORNO II – Caberá a instalação indicar novo representante em prazo não superior a 20 dias úteis, contados a partir da desvinculação do representante anterior.

Parágrafo terceiro: Cada representante terá direito a um voto nas deliberações do Comitê.

Coordenação do Comitê do PA-BAAR

Art. 5º - O Comitê do PA-BAAR será coordenado por representante de uma das instalações integrantes citadas no Artigo 2º,eleito pela maioria simples dos integrantes do Comitê indicado por consenso no âmbito deste Comitê com devido registro em ata de reunião.

Art. 6º - O exercício de coordenação do Comitê PA-BAAR terá vigência de 02 (dois) anos sendo o sucessor indicado por votação de maioria simples ou consenso na reunião do Comitê a ser realizada no final do período estabelecido.

Paragrafo Único – A Coordenação poderá ser prorrogada por mais 02 (dois) anos após votação ou

consenso do Comitê em reunião ordinária ou extraordinária.

Secretaria do Comitê do PA-BAAR

Art. 7º - O Comitê do PA-BAAR será secretariado por representante de uma das instalações integrantes citadas no Artigo 2º, escolhido por votação de maioria simples, ou consenso no âmbito deste Comitê, com devido registro em ata de reunião.

Art. 8º - O exercício da Secretaria do Comitê do PA-BAAR terá vigência de 02 (dois) anos sendo a instalação sucessora esolhida na reunião do Comitê do PA-BAAR a ser realizada no final do período estabelecido, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

Grupo de Trabalho - GT

Art. 9º - Poderão ser criados pelo Comitê do PA-BAAR, Grupos de Trabalho com fins específicos, sendo que para cada GT será nomeado um Coordenador Técnico e um substituto por consenso ou votação, com devido registro em ata de reunião do Comitê do PA-BAAR.

Atribuições do Comitê do PA-BAAR

Art. 10- São atribuições do Comitê do PA-BAAR:

I – elaborar o seu regimento interno e revisá-lo a cada 02 (dois) anos, conforme mudança na coordenação, ou quando se fizer necessária a qualquer tempo alguma alteração em

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função de acionamento do PABAAR, de simulado, inclusão de novas instalações, quando da alteração nos Planos de Emergência Individual ou conforme deliberação do Comitê; II – submeter o plano de área à aprovação do órgão ambiental competente;

III – definir as atribuições e responsabilidades dos seus componentes;

VI – elaborar anualmente o Plano de Trabalho do Comitê do PA-BAAR, com análise critica ao termino do ano;

V – garantir que ocorram as reuniões conforme estabelecido no Capitulo 3;

VI – garantir que sejam atendidos oselementos mínimos que devem conter o plano de área e que estão listados no art. 4 do Decreto no 4.871/2003;

VII – garantir que o plano de área esteja em conformidade com o plano nacional de contingencia;

VIII – aprovar o conteúdo da ata de reunião anterior;

IX – garantir que os PEI´s sejam consolidados, por consultoria especializada e os custos rateados igualmente entre os integrantes do Plano de Área.

X – Aprovar a consolidação dos PEI´s, eventualmente, elaborada pela consultoria especializada.

XI – garantir o atendimento a incidentes com manchas de origem desconhecida, conforme preconiza o PA-BAAR;

XII – garantir o atendimento aos cenários acidentais na área de abrangência, de acordo com o capítulo referente aos critérios e procedimentos para acionamento do PA-BAAR;

XIII – avaliar e definir em conjunto com o Coordenador do Comitê do PA-BAAR, os procedimentos mais adequados para a mobilização dos recursos humanos e materiais, necessários para o atendimento ao incidente de poluição por óleo, uma vez solicitados pela instalação em emergência;

XVI – avaliar, em conjunto com o Coordenador do PA-BAAR, procedimentos a serem adotados para o atendimento a cenários acidentais na área de abrangência resultantes de desastres naturais, vazamentos de óleo de origem desconhecida, vazamentos oriundos de embarcações e instalações não integrantes do PA-BAAR, e outros cenários não descritos no Plano de Área;

XV – promover a integração com demais planos de contingencia conforme descrito no conteúdo do PA-BAAR;

XVI – definir as informações que deverão constar no relatório final de custos da ação de resposta, considerando as exigências contidas nesse regimento e o quanto previsto no anexo ao Decreto Federal nº 4.871/2003;

XVII – aprovar o relatório final de custos da ação de resposta;

XVIII – estabelecer previamente critérios previstos no capitulo 5 mutuamente acordados para o pagamento dos serviços prestados pela instalação cedente nas ações de resposta e para o ressarcimento por perdas e danos em materiais e equipamentos;

XIX – avaliar o PA-BAAR após seu acionamento, quando da realização de exercícios simulados, caso ocorra a integração de nova instalação ou a alteração dos Planos de Emergência Individual das instalações que o integram, alterando-o, se necessário;

XX – enviar ao IBAMA e INEMA, o relatório de desempenho do PA-BAAR, em até sessenta (60) dias após o encerramento das operações de resposta a um incidente/acidente,

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contendo a avaliação de desempenho do Plano, conforme Anexo do Decreto Federal No 4.871/2003;

XXI – disponibilizar aos órgãos ambientais competentes, quando solicitado, outras informações referentes à resposta aos incidentes nos quais o PA-BAAR tenha sido acionado;

XXII – definir sobre a possibilidade da função de Coordenação e Secretaria ser da mesma instalação;

XXIII – deliberar sobre os casos omissos nopresente Regimento Interno.

Parágrafo único: Observado o disposto no artigo 27, as deliberações do Comitê serão

tomadas pela maioria simples dos seus membros presentes às reuniões onde estejam sendo votadas as matérias submetidas a deliberação, devidamente convocadas para tal finalidade. Art. 11 - São atribuições das instalações:

I – indicar na primeira reunião ordinária do Comitê do PA-BAAR, os representantes titulares e suplentes membros do Plano de Área. Caso ocorram mudanças, a instalação deverá enviar oficio ao Coordenador do Comitê do PA-BAAR com cópia ao Secretário Executivo;

II – participar por intermédio de representantes oficialmente designados das reuniões do PA-BAAR e dos Grupos de Trabalho;

III – indicar técnicos para participar do Comitê do PA-BAAR e dos Grupos de Trabalho do PA-BAAR;

IV – cumprir o que determina o Regimento Interno do Comitê do PA-BAAR; V – garantir o cumprimento do que determina o conteúdo do PA-BAAR;

VI – auxiliar a instalação em emergência integrante do PA-BAAR quando esse plano for acionado.

VII – informar ao Coordenador do Comitê do PA-BAAR a necessidade de acionamento do PA-BAAR, indicando, por meio de formulários de cessão de recursos, a quantidade de profissionais (equipe) e recursos materiais necessários ao atendimento da emergência. VIII – informar imediatamente ao Coordenador do Comitê do PA-BAAR a retomada da capacidade de resposta do PEI da instalação.

Parágrafo 1º - A participação dos titulares e suplentes não é atividade remunerada;

Parágrafo 2° - É possível apresentar nova indicação do titular e/ou suplente aos órgãos ambientais e ao Coordenador do Comitê do PABAAR, com cópia ao Secretário Executivo, por escrito, em até 15 dias antes da próxima reunião ordinária do PABAAR.

Art. 12 - São atribuições das instituições:

I – indicar na primeira reunião ordinária do Comitê do PA-BAAR, os representantes titulares e suplentes membros do Plano de Área. Caso ocorram mudanças, a instituição

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deverá enviar oficio imediatamente ao Coordenador do Comitê do PA-BAAR com cópia ao Secretário Executivo;

II – participar por intermédio de representantes oficialmente designados das reuniões do PA-BAAR;

III – promover e incentivar a participação dos integrantes no Comitê do PA-BAAR e nos Grupos de Trabalho do PA-BAAR;

IV – Garantir o cumprimento do que determina o Regimento Interno do Comitê do PA-BAAR;

V – garantir o cumprimento do que determina o conteúdo do PA-BAAR de acordo com suas atribuições legais em consonância com o PNC – Plano Nacional de Contingencia. Art. 13 - Atribuições conferidas ao Coordenador:

I – assumir a coordenação do Plano de Área conforme definido no PA-BAAR;

II – articular as providências necessárias para mobilização do PA-BAAR quando acionado por instituição ou uma instalação em emergência;

III – garantir a execução do PA-BAAR em situações emergenciais que envolvam outros cenários acidentais descritos no Plano de Área. No caso da ocorrência de cenários acidentais resultantes de desastres naturais, vazamentos de óleo de origem desconhecida, vazamentos causados por embarcações e instalações não integrantes do PA-BAAR ou outros cenários não descritos no Plano de Área , avaliar em conjunto com o Comitê do PA-BAAR procedimentos a serem adotados para o atendimento;

IV – avaliar e definir em conjunto com o Comitê do PA-BAAR os procedimentos mais adequados para mobilização dos recursos humanos e materiais necessários para o atendimento ao incidente de poluição por óleo, uma vez solicitados pela instalação em emergência;

V – promover a integração com demais planos de contingencia conforme descrito no conteúdo do PA-BAAR;

VI – garantir a elaboração e cumprimento do Plano de Trabalho do PA-BAAR;

VII – coordenar as reuniões ordinárias do PA-BAAR convocando-as com antecedência mínima de dez (10) dias e/ou de acordo com o estabelecido no Plano de Trabalho anual; VIII – convocar as reuniões extraordinárias sempre que houver necessidade;

IX – nomear os Grupos de Trabalho/Comissão de apuração para elaboração de trabalhos e revisões de documentos do PA-BAAR;

X – viabilizar os recursos necessários de infraestrutura para a realização das reuniões do Comitê do PA-BAAR, de seus Grupos de Trabalho e encontros técnicos;

XI – representar ou indicar substituto do PA-BAAR em solenidades oficiais e eventos; XII – divulgar o PA-BAAR em eventos externos quando convidado;

XIII – atender ou designar um membro do Comitê e/ou profissional da Assessoria de Comunicação das instalações e das instituições do PA-BAAR para tratativas com a imprensa;

XIV – consolidar as solicitações encaminhadas pelas instalações e instituições integrantes para eventual revisão do Regimento Interno e do Plano de Área, bem como encaminhá-las para deliberação do Comitê do PA-BAAR;

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REGIMENTO INTERNO DO PLANO DE ÁREA DA BAÍA DE ARATU E ENTORNO

XV – Participar e promover eventos de divulgação do Plano PA-BAAR e de atividades de educação e treinamentos das práticas envolvidas.

Art.14 - Atribuições conferidas ao Secretário Executivo:

I – divulgar e manter atualizado o Plano de Trabalho anual de atividades do PA-BAAR conforme deliberações do Comitê do PA-BAAR;

II – atualizar semestralmente ou quando necessário, o cadastro dos membros do Comitê do PA-BAAR e seus Grupos/Comissões de trabalho;

III – elaborar as atas das reuniões, as quais deverão ser enviadas a todos os integrantes do Comitê do PA-BAAR, no máximo 7 dias após a realização das mesmas;

IV – disponibilizar via e-mail aos membros do comitê as listas de presença de todas as reuniões, eventos e encontros técnicos no âmbito do PA-BAAR;

V – organizar e manter o arquivo técnico e administrativo do Comitê, inclusive referente às reuniões, acidentes e elaboração/revisão dos documentos gerados no âmbito do PA-BAAR; VI – acompanhar e expor as eventuais pendências geradas nas reuniões do PA-BAAR; VII – auxiliar o coordenador do Comitê do PA-BAAR nos contatos com os órgãos públicos, privados, entidades de classe e associações;

VIII – apoiar o Coordenador e o Comitê do PA-BAAR na organização de eventos e encontros técnicos externos.

IX -substituir o coordenador em sua ausência ou sempre que designado;

X - divulgar as convocações das reuniões ordinárias do PA-BAAR com pelo menos dez (10) dias de antecedência.

Capitulo 3

Das Reuniões e do Plano de Trabalho

Art. 15 - Deverão ser considerados os seguintes itens para as reuniões do Comitê do PA-BAAR:

I – deverão ser realizadas no mínimo seis(06) reuniões ordinárias por ano;

II – as reuniões ordinárias serão realizadas bimestralmente na primeira quarta-feira do mês. No caso de feriados, a reunião será realizada na quarta-feira subsequente a esta data. Caso haja necessidade de alteração da data da reunião, esta deverá ser informada com pelo menos 7 (sete) dias de antecedência;

III – atas deverão ser elaboradas após as reuniões ordinárias e extraordinárias e encaminhadas no prazo máximo de 7 (sete) dias.

IV – poderão a qualquer momento ser convocadas pelo Coordenador do Comitê do PA-BAAR, com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, reuniões extraordinárias para discussão de assuntos relevantes ao interesse de todos e/ou avaliação do PA-BAAR;

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V – solicitações de alterações das atas de reuniões deverão ser encaminhadas por e-mail ao secretario Executivo do Comitê do PA-BAAR, em até 5 (cinco) dias antes da próxima reunião ordinária.

Parágrafo único: As convocações poderão ser feitas por qualquer meio de comunicação

escrito, inclusive por e-mail, desde que assegure o efetivo conhecimento da convocação pelo integrante do Comitê.

Art. 16 - O Plano de Trabalho deverá abordar minimamente o calendário anual de reuniões ordinárias, de treinamentos, exercícios simulados teóricos e práticos, eventos e encontros técnicos.

Paragrafo único: o Plano de Trabalho deverá ser elaborado por ocasião da ultima reunião ordinária anual do Comitê do PA-BAAR.

Capitulo 4

Da operacionalização do PA-BAAR

Art. 17 - Em função do cenário acidental e tendência de deriva de mancha de óleo, no qual o PA-BAAR for acionado, a instalação em emergência deverá por meio de formulários de cessão de recursos, informar o Coordenador do Comitê do PA-BAAR, a quantidade de profissionais (equipe) e recursos materiais necessários para o atendimento à operação de emergência.

Art. 18 - O Coordenador do Comitê do PA-BAAR, a partir das informações do formulário de cessão de recursos, deverá consultar o ANEXO X – Ficha de Controle para Empréstimo de Recursos do documento do PA-BAAR e entrar em contato com o(s) representante(s) da(s) instalação (ões) que poderá (ão) ceder equipamentos.

Art. 19 - Os recursos do Plano de Área são classificados como disponibilizáveis e consumíveis.

Paragrafo 1º - Os recursos disponibilizáveis, são aqueles que após a sua cessão deverão ser devolvidos. Caso sejam danificados e/ou extraviados devem ser ressarcidos conforme CAPITULO 5 do PA-BAAR: Do Ressarcimento de Recursos.

Paragrafo 2º - Os recursos consumíveis serão aqueles que após sua cessão e utilização devem ser ressarcidos conforme CAPÍTULO 5 do PA-BAAR: Critérios para encerramento das ações. Caso não sejam utilizados poderão ser devolvidos com anuência da instalação cedente.

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REGIMENTO INTERNO DO PLANO DE ÁREA DA BAÍA DE ARATU E ENTORNO

Paragrafo 3º - Em situações em que seja necessária a utilização de equipamentos, tais como embarcações, empilhadeiras, máquinas de carga e equipamentos recolhedores, a sua operação deverá ser realizada por um profissional habilitado da instalação cedente.

Paragrafo 4º - Em situações emergenciais em que haja necessidade da utilização de outros recursos, além dos já existentes no Plano de Área, caberá ao Coordenador do Comitê em conjunto com o Comitê avaliar os meios para a sua disponibilização.

Parágrafo 5º - Todos os custos incorridos, diretos ou indiretos, e demais despesas necessárias ao atendimento de tais eventos serão integralmente suportados e/ou ressarcidos pela instalação em emergência.

Parágrafo 6º - Todos os custos incorridos, diretos ou indiretos, de situações emergenciais que envolvam cenários acidentais resultantes de desastres naturais, vazamento de óleo de origem desconhecida, serão rateados de forma igualitária entre as instalações integrantes do PA-BAAR.

Art. 20 - Caberá à instalação que solicitou os recursos, providenciar a retirada na instalação cedente, com exceção dos equipamentos a que se referem ao parágrafo 3º do artigo 19. Paragrafo Único: Em caso de situações emergenciais que envolvam cenários acidentais resultantes de desastres naturais, vazamento de óleo de origem desconhecida, vazamentos causados por embarcações e instalações não integrantes do PA-BAAR ou outros cenários não descritos no Plano de Área caberá à Coordenação do PA-BAAR ou outro por ela indicado, providenciar a retirada dos recursos solicitados na instalação cedente, bem como coordenar as ações de resposta.

Art. 21 - Será elaborado pelo Coordenador do PA-BAAR, o relatório de levantamento de recursos utilizados a partir de informações dos participantes que disponibilizaram os recursos (instalações cedentes). A empresa integrante do Plano de Área em emergência validará ou se manifestará sobre divergências do relatório.

Paragrafo Primeiro: Caso haja divergência entre as instalações, será constituída uma Comissão de Apuração de cessão de recursos, formada por representantes de cada instalação integrante do BAAR que apresentará parecer validando o relatório do PA-BAAR ou decisão com os devidos ajustes no prazo de até 15 dias do conhecimento da divergência.

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Paragrafo Segundo: Nas hipóteses em que o acionamento do PA-BAAR se deu em razão de situações emergenciais resultantes de desastres naturais, vazamentos de óleo de origem desconhecida, vazamentos causados por embarcações e instalações não integrantes do PA-BAAR ou outros cenários não descritos no Plano de Área, o relatório de que trata o caput deverá ser avaliado pelo Coordenador do Comitê do PA-BAAR, ou qualquer outro por ele indicado.

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Capitulo 5

Do Ressarcimento de Recursos

Art. 22 - A devolução dos equipamentos para a instalação cedente deverá ser realizada em até 3 (três) dias corridos contados após a desmobilização do Plano de Área, pelo representante da instalação ou instituição em emergência, no caso de recursos disponibilizáveis, à exceção de embarcações e veículos, cuja devolução se dará imediatamente após a desmobilização do Plano de Área.

Art. 23 - Para a formalização dos ressarcimentos nos casos em que ocorram despesas pela instalação cedente em prol da instalação em emergência serão emitidos recibos ou outro documento comprobatório equivalente, as quais devem ser comprovados por meio de relatórios, específicos quanto a utilização de bens e serviços.

Art. 24 - Os recursos disponibilizáveis deverão ser devolvidos descontaminados. Caso ocorram danos nestes equipamentos, deverá ser realizado reparo pela instalação em emergência. Em caso de extravio, ou inutilização, a instalação cedente poderá optar por receber equipamento com as mesmas especificações técnicas do cedido ou ressarcimento pecuniário equivalente ao custo de um equipamento novo com as mesmas especificações técnicas.

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Art. 25 - Os recursos consumíveis durante o atendimento da instalação em emergência, que constem do relatório de levantamento de recursos e sem que tenha havido divergências, deverão ser ressarcidos para a instalação cedente mediante apresentação de nota de debito, em no máximo 180 (cento e oitenta) dias a contar do termino do atendimento à emergência..

Art. 26 - As emissões de recibos ou outro documento comprobatório equivalente, deverão ser acompanhadas de relatório detalhado de despesas e respectivos comprovantes.

Parágrafo 1º - Nas eventuais cobranças referentes aos ressarcimentos, frutos da cessão de recursos não poderão ser acrescidos quaisquer taxas administrativas ou margem de lucro. Parágrafo 2º - Por ocasião das emissões de recibos ou outro documento comprobatório equivalente, para a formalização das cobranças de ressarcimentos das despesas com combustíveis, material consumível e equipamentos serão utilizados como referência os valores de mercado.

Parágrafo 3º - Para o ressarcimento de custos com recursos consumíveis, disponibilização de mão de obra e despesas com equipamentos, veículos e embarcações, serão aplicados os valores de referencia aplicáveis do mercado.

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REGIMENTO INTERNO DO PLANO DE ÁREA DA BAÍA DE ARATU E ENTORNO

Parágrafo 4º - Os reajustes dos valores no parágrafo anterior serão realizados anualmente de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor IPC/FIPE ou a qualquer tempo desde que aprovado pelo Comitê do PA-BAAR.

Parágrafo 5º - A referência de valores a serem considerados no PA em relação às horas homem (HH) das equipes de emergência, incluindo tripulantes de embarcações, será especifica de cada instalação.

Capitulo 6

Disposições Finais

Deliberações do Comitê

Art. 27 - As deliberações do Comitê do PA/BAAR deverão ser preferencialmente por meio de consenso e alternativamente por meio de votação, cabendo ao Coordenador do Comitê o voto decisivo em caso de empate.

Art. 28 - Os documentos pertinentes ao PA/BAAR devem estar disponíveis na instalação que esteja em exercício da coordenação do Plano de Área.

Parágrafo único – Os casos omissos serão resolvidos por deliberação do Comitê do PA-BAAR.

O presente Regimento Interno foi aprovado na 15a reunião ordinária do Comitê do PA/BAAR em 10 de junho de 2015, entrando em vigor na data de sua aprovação pelo órgão ambiental e poderá ser modificado a qualquer tempo, mediante deliberação deste Comitê.

Salvador, 11 de junho de 2015.

Assinatura dos representantes legais das instalações.

- Dow Brasil Indústria e Comercio de Produtos Químicos Ltda. - Transpetro – Petrobras Transporte S/A

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- Braskem S/A

- Terminal Químico de Aratu S/A - TEQUIMAR - Vopak S/A

- Terminal Portuário Miguel de Oliveira (Ford Motor Company Brasil Ltda) - Terminal Portuário de Cotegipe

- Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA - BNA - Base Naval de Aratu

- Belov Engenharia - Saga Estaleiros

Referências

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