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PROVAS FINAIS DE CICLO 6.º E 9.º ANOS DE ESCOLARIDADE

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Academic year: 2021

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PROVAS FINAIS DE CICLO  6.º E 9.º ANOS DE ESCOLARIDADE

INFORMAÇÃO PARA

□ DIRETORES

□ PROFESSORES

□ PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Orientações para a leitura de resultados

Os resultados das Provas Finais de Ciclo de Língua Portuguesa e de Matemática do 6.º e do 9.º ano de escolaridade de 2012 serão afixados no dia 9 de julho, nas escolas de todo o país.

A informação presente nas pautas, para além da classificação da prova (nível global), contempla também informação relativa ao nível de desempenho de cada aluno por domínio, na disciplina de Língua Portuguesa, e por tema, na disciplina de Matemática, conforme a seguir se refere.

Tabela 1 – Domínios (Língua Portuguesa) e Temas (Matemática) – 6.º ano Língua Portuguesa

Domínios Leitura e Escrita Funcionamento da

Língua Escrita Matemática Temas Números e Operações Geometria e Medida Organização e Tratamento de Dados Álgebra

Tabela 2 – Domínios (Língua Portuguesa) e Temas (Matemática) – 9.º ano Língua Portuguesa

Domínios Leitura e Escrita Funcionamento da

Língua Escrita Matemática Temas Estatística e Probabilidades Números e Cálculo Álgebra e Funções Geometria

Esta informação desagregada permite aos professores e aos pais e encarregados de educação um conhecimento mais detalhado do nível de desempenho dos alunos/educandos (doravante designados por aluno(s)), devendo contribuir para uma reflexão tanto individual como coletiva mais sustentada sobre os resultados por eles obtidos.

(2)

Os níveis de desempenho parcelares devem ser entendidos como uma menção, válida em si mesma, que pode ilustrar o grau de consolidação da aprendizagem em cada um dos domínios/temas considerados.

Os resultados deverão, todavia, ser interpretados tendo sempre presente:

 a necessária relação com as informações disponibilizadas pela avaliação interna, realizada pelos professores;

 o valor sempre relativo da informação fornecida por uma única prova de avaliação externa, de duração limitada;

 o facto de as informações parcelares disponibilizadas ilustrarem apenas o desempenho dos alunos na resposta às questões apresentadas em cada uma das provas realizadas. Sendo o número de questões representativas de cada domínio/tema variável, não podem estas informações assumir uma dimensão absoluta e definitiva sobre o real estado da aprendizagem desenvolvida por cada aluno.

A determinação da classificação da prova de cada aluno resulta de uma combinação dos resultados alcançados em cada domínio/tema. Porém, o peso diferenciado de cada domínio/tema, definido na prova de cada disciplina e ano de escolaridade, não permite a determinação da classificação da prova a partir do cálculo de uma média (simples) dos níveis parcelares. Também torna incorretas quaisquer comparações entre o desempenho de diferentes alunos, na medida em que as combinações entre aqueles níveis parcelares são muito variáveis.

Para ajudar a interpretar as possíveis combinações de resultados entre classificação final e níveis parcelares, deve ter-se em atenção a informação a seguir apresentada.

Tabela 3 - Peso relativo dos diferentes domínios/temas na cotação total das provas do 6.º ano Língua Portuguesa Total 100% Leitura e Escrita 50% Funcionamento da Língua 20% Escrita 30% Matemática Total 100% Números e Operações 38% Geometria e Medida 40% Organização e Tratamento de Dados 12% Álgebra 10%

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Tabela 4 - Peso relativo dos diferentes domínios/temas na cotação total das provas do 9.º ano Língua Portuguesa Total 100% Leitura e Escrita 50% Funcionamento da Língua 20% Escrita 30% Matemática Total 100% Estatística e Probabilidades 15% Números e Cálculo 16% Álgebra e Funções 32% Geometria 37%

Tabela 5 - Intervalos de percentagem

Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1

90% a 100% 70% a 89% 50% a 69% 20% a 49% 0% a 19%

Considere-se os exemplos a seguir apresentados:

Exemplo 1 - Língua Portuguesa – 6.º ou 9.º anos

Nível global Leitura e Escrita Funcionamento da

Língua Escrita

5 5 3 5

Exemplo 2 – Matemática – 6.º ano Nível global Números e Operações Geometria e

Medida Organização e Tratamento de Dados Álgebra 3 4 2 1 3

No primeiro caso (exemplo 1), o aluno apresenta, globalmente, um nível muito bom, embora num dos domínios (Funcionamento da Língua) apresente um desempenho inferior. No segundo caso (exemplo 2), o aluno apresenta, globalmente, um desempenho satisfatório. Revela, contudo, fragilidades de aprendizagem em dois temas  Geometria e Medida e Organização e Tratamento de Dados  e um bom desempenho num outro  Números e Operações. Os casos apresentados nos exemplos 1 e 2 ilustram a grande diversidade de combinações possíveis entre a classificação da prova (nível global) e os níveis parcelares obtidos em cada domínio/tema.

Note-se que, embora com combinações de resultados parcelares afetos a temas com outras designações (as que constam da tabela 4), o exemplo 2 é também ilustrativo de situações que podem ocorrer relativamente aos resultados de Matemática do 9.º ano.

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Assim, um aluno com um nível global médio, por exemplo 3, pode revelar um desempenho uniforme nas várias componentes que integram cada uma das disciplinas, mas pode, também, apresentar significativas disparidades: tomando como exemplo a disciplina de Língua Portuguesa, um aluno com nível global 3 pode evidenciar um excelente domínio da Leitura e Escrita (nível 5) e graves dificuldades ao nível do conhecimento da gramática (Funcionamento da Língua), onde poderá apresentar um nível 2 ou mesmo 1. O mesmo se aplica ao conhecimento específico do desempenho inerente aos diferentes temas na disciplina de Matemática.

Um conhecimento do nível global alcançado por cada aluno, combinado com o conhecimento dos resultados parcelares, permite aos pais/encarregados de educação e aos professores do ciclo de estudos subsequente delinear futuras estratégias de acompanhamento dos alunos dirigidas especificamente para as áreas (domínios/temas) que evidenciam maiores fragilidades de aprendizagem, com as evidentes vantagens para todos os intervenientes.

Pode também detetar-se a existência de domínios/temas em que cada aluno já revela um desempenho acima do obtido em termos globais, o que pode constituir um estímulo positivo de grande importância e uma motivação acrescida na procura de resultados de nível mais elevado em todos os domínios/temas de cada uma das disciplinas.

Chama-se ainda a atenção para algumas situações que podem suscitar dúvida, ou causar alguma perplexidade:

Exemplo 3 - Língua Portuguesa  6.º e 9.º anos

Nível global Leitura e Escrita Funcionamento da

Língua Escrita

3 3 3 4

4 3 3 4

Exemplo 4 – Língua Portuguesa  6.º e 9.º anos

Nível global Leitura e Escrita Funcionamento da

Língua Escrita

4 4 5 5

4 4 5 3

No exemplo 3, os níveis parcelares são iguais, mas o nível global da prova é diferente. No exemplo 4, o nível global da prova é igual, sendo diferentes os níveis parcelares. Combinações deste tipo são possíveis uma vez que o nível global, como atrás se referiu, não resulta de uma média (simples) dos níveis parcelares.

(5)

Uma vez que o peso das cotações dos itens relativos a cada domínio/tema para o total da cotação de cada prova é diferente (cf. tabelas 3 e 4), e ainda devido ao facto de os níveis (‘1’ a ‘5’) não obedecerem aos mesmos intervalos, oscilando entre 10 e 30 pontos (cf. tabela 5), a classificação da prova (nível global) é o resultado de uma média ponderada que combina os resultados parcelares obtidos em cada domínio/tema.

Como notas finais, salienta-se que:

● as informações desagregadas por domínio/tema devem ser lidas em contexto e devem ser interpretadas em conjunto com todos os outros instrumentos de avaliação de que os pais, os encarregados de educação, os professores e as escolas dispõem;

● é essencial assegurar a transmissão desta informação aos professores que, no próximo ano letivo, irão lecionar as disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, no 7.º ano de escolaridade, e aos professores que, no próximo ano letivo, irão lecionar as disciplinas de Português e, caso se aplique, de Matemática, no 10.º ano de escolaridade, de modo a que sejam tomadas as medidas necessárias e conducentes à desejada melhoria da aprendizagem. O envolvimento dos pais e encarregados de educação neste processo, a par de outros intervenientes, como as direções das escolas, é também muito importante para atingir aquele propósito.

 

       O Diretor 

 

Referências

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