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INOVAR PARA CONTINUAR COLHENDO OS RESULTADOS. EM 2015, O PRÊMIO ANDEF PASSA A SE CHAMAR PRÊMIO DEFESA VEGETAL.

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No ano de 1998, a Andef lançava o Prêmio Mérito Fitossanitário, com

o objetivo de homenagear profissionais, empresas e entidades pela

utilização correta da tecnologia no campo. Com resultados expressivos e

auxílio dos apoiadores ANDAV, inpEV e OCB, a iniciativa passou a se chamar

Prêmio Andef. Os números alcançados desde a sua criação são significativos:

18 milhões de agricultores, trabalhadores rurais e comunidades beneficiados.

Ao longo destes anos, as entidades realizadoras incorporaram as mudanças,

reforçando temas relacionados à responsabilidade social e ambiental com novas

parcerias – como Esalq/USP, Enactus, UFES, ABMR&A e CCAS.

INOVAR PARA CONTINUAR

COLHENDO OS RESULTADOS.

EM 2015, O PRÊMIO ANDEF PASSA A

SE CHAMAR PRÊMIO DEFESA VEGETAL.

Na 18ª edição do prêmio, as entidades realizadoras reafirmam a importância da educação

para as Boas Práticas Agrícolas, ao mesmo tempo que apresentam um novo desafio:

estimular o engajamento de diversos segmentos do agronegócio e da sociedade. Dessa

forma, a premiação destaca as ações de extensão do Conhecimento aos produtores rurais

para as melhores práticas no uso das tecnologias e o manejo da produção integrado à

utilização consciente dos recursos naturais para a produção de alimentos, fibras e energias

A INICIATIVA

QUE CRESCEU COM O

AGRONEGÓCIO DO BRASIL.

(2)

A

lf

R

ibe

iro

É muito estreita a relação entre a Educação e a qualidade de vida. No meio rural, essa realidade não é diferente. Por este motivo, a temática central escolhida para a edição de 2015 do Prêmio Defesa Vegetal é, justamente, a Educação no campo e aumento da qualidade de vida das pessoas que ali vivem e trabalham. As Boas Práticas Agrícolas e a conscientização socioambiental dos produtores rurais estão na base de todo esse processo que busca, no final das contas, o desenvolvimento sustentável em seu aspecto mais abrangente.

Educando

para cultivar

o futuro

A causa é, antes de tudo, um princípio norteador para todas e quaisquer ações pensadas e desenvolvidas pelas entidades realizadoras do Prêmio: Associação Nacional de Defesa Vegetal, ANDEF, Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ANDAV; Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, inpEV; e Organização das Cooperativas Brasileiras, OCB, além da Enactus Brasil e do Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, CCAS, que além de parceiros atuam também na Comissão Avaliadora do Prêmio.

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CATEgORiA PROfiSSiONAiS

Intitulada Prêmio Marçal Zuppi em homenagem a este engenheiro agrônomo, um dos grandes incentivadores da tarefa de educação e treinamento dos agricultores, a Categoria Profissionais do Prêmio Defesa Vegetal tem por objetivo dar notoriedade aos profissionais que contribuíram, através de suas atividades desempenhadas dentro das empresas em que trabalham, para a melhoria no cenário

da extensão rural no País.

MultiplicadorEs

da sustEntabilidadE

Todos os anos, as empresas mobilizam centenas de equipes de seus profissionais para um amplo conjunto de ações que visam à difusão do conhecimento para as Boas Práticas Agrícolas. Dentre as quais, destacam-se treinamentos para o uso correto e seguro dos defensivos agrícolas, conscientização para a necessidade do uso dos Equipamentos de Proteção Individual, EPIs. E adoção de manejos para o uso responsável dos recursos naturais.

João

s

ca

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Em 2014, o Consultor Técnico de Campo (CTC) Clodoaldo Dutra Flaitt, do Centro de Negócio Cana da Arysta, realizou 26 atividades. Entre os projetos de mais destaque, estão a participação em aulas em Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), em cidades do Estado de São Paulo e no SENAR, e o engajamento no projeto Jovem Agricultor do Futuro, da cidade de Catanduva, SP. O tema principal de suas aulas e palestras é o Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas. Ministrou palestras em clientes da Arysta – Projeto Kenkou. Clodoaldo atua também, no projeto Pescar, ensinando os jovens as melhores práticas agrícolas, e no Projeto Ribeirão de Santa Rita, que recupera APPs (Áreas de Preservação Permanente) em Fernandópolis, SP.

Arysta

Clodoaldo Dutra

Aos 42 anos, o Representante Técnico de Vendas (RTV) da BASF, Alessandro Lopes Costa, que é formado em Engenharia Agronômica pela Universidade de Marília, em São Paulo, atua como responsável pela divulgação do portfólio da BASF para a cultura do café na região de Guaxupé, MG. Dentre suas atividades, é também pelo Programa de EPI da BASF, através do qual faz palestras com temas importantes ligados à produção sustentável, dentre eles Certificações, Uso Correto e Seguro de aplicações de defensivos Agrícolas e Gestão da propriedade. Alessandro participou ainda da construção e implantação do Núcleo de Educação Ambiental Cooxupé (NEA), que acompanha a capacitação de professores sobre a temática da educação ambiental e visitas de alunos de 20 municípios da região, realizando atividades socioeducativas.

BASf

Alessandro

Lopes Costa

João Sc af f O rí pi de s R ibe iro

CATEgORiA PROfiSSiONAiS

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Bayer Cropscience

Daniel Abreu

Daniel Abreu é técnico agrícola e engenheiro agrônomo, formado em 2010 pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Há quase dois anos é Representante Técnico de Vendas (RTV) da Bayer Cropscience na micro região de Uruaçu, GO, onde atende todo o norte e noroeste do estado de Goiás; abrangendo 44 municípios; num raio de 400 km. Atua diretamente com o produtor rural, a quem ajuda a difundir as ações da empresa ligadas aos conceitos das Boas Práticas Agrícolas e Responsabilidade Socioambiental.

Dow AgroSciences

José Antonio

Engenheiro Agrônomo formado pela Faculdade Dr. Francisco Maeda em 1993, José Antonio Palermo está na Dow AgroSciences desde 1997. Atualmente, é Representante Técnico de Vendas (RTV) na região de Assis, SP. Atua na divulgação das Boas Práticas Agrícolas para trabalhadores e produtores rurais no interior de São Paulo. Em 2014, realizou treinamentos para 161 pessoas através do Programa de Aplicação Responsável (PAR). Opera também na desmistificação da molécula do 2,4D através do Programa Iniciativa 2,4D, onde difunde a importância de saber usar e manejar adequadamente os agroquímicos, incentivando o uso racional destes produtos. Sobre esse tema, ministrou ano passado quatro palestras para um público de 434 pessoas nas cidades paulistas de Birigui, Paraguaçú Paulista, Platina, Ribeirão do Sul e Tupã.

Jo ta M ar ce lo A lf R ibe iro

CATEgORiA PROfiSSiONAiS

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Formado pela Faculdade de Agronomia Dr. Francisco Maeda, de Ituverava, SP, Mauricio Lofrano está na FMC na função de Representante Técnico Comercial (RTC) desde 2012. Ele é o idealizador e gestor do Projeto Jovem Florestal. Trata-se de um projeto que consiste no envolvimento dos alunos da APAE do município paulista de Taiaçu. Entre as atividades desenvolvidas, estão a produção de mudas arbóreas e frutíferas para reflorestamento de espécies nativas, áreas de preservação permanente e arborização urbana. Com o envolvimento de diversos parceiros da cadeia agrícola e governamental, o projeto já plantou mais de 5000 mudas em áreas de preservação e em áreas degradadas.

fMC

Mauricio Lofrano

Engenheiro agrônomo natural de Faxinal do Soturno, RS, Heleno Maziero é representante comercial da DuPont do Brasil desde 2011 na região norte do Rio Grande do Sul. Atua há 12 anos na área de defesa fitossanitária, com experiência em pesquisa, desenvolvimento de produtos, marketing e vendas nesse segmento. Em 2014, sua atuação ganhou destaque em função do engajamento em projetos sociais e ambientais proporcionados pela empresa. O foco foi a divulgação das Boas Práticas Agrícolas e promoção da sustentabilidade do agronegócio. Dentre as principais atividades desempenhadas por Heleno, estão a condução de palestras técnicas e dias de campo com mensagens sobre uso correto e seguro para 4.197 pessoas; palestras exclusivas de 1 hora sobre o uso adequado de defensivos agrícolas para 63 pessoas; treinamentos com 292 agricultores sobre uso dos produtos fitossanitários, além de ações para proteção do meio ambiente nas comunidades onde atua.

DuPont

Heleno Maziero

O rí pi de s R ibe iro A da ir S ob cz ak

CATEgORiA PROfiSSiONAiS

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Aos 32 anos de idade, Giovani Jian Piletti, é engenheiro agrônomo formado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Atualmente, integra o time de “Crop Protection” na Monsanto, onde, há três anos, desempenha a função de Representante da Equipe de Manejo (Rc Equipe de Manejo), no sul do estado do Mato Grosso do Sul. Entre suas atividades, é responsável pelo acompanhamento de 60 propriedades dentro da regional, organiza e promove Tour´s e visitas técnicas às áreas em que pratica consultoria de manejo com produtores, técnicos, consultores e estudantes das universidades; promove dias de campos; participa dos treinamentos das outras áreas da companhia, promovendo o controle de plantas daninhas e as boas práticas agronômicas.

Monsanto

giovani Jian

Piletti

Syngenta

filipe Cerqueira

He di o F az an O rí pi de s R ibe iro

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Lavras, UFLA, e representante técnico de vendas da Syngenta há seis anos, Filipe Cerqueira tem 30 anos e é mineiro de Lajinha. Atualmente, é responsável pelas contas das cooperativas de café do Sul de Minas e revendas parceiras. Foi idealizador do projeto “EPI Eu Recomendo”, projeto onde capacitou a maioria dos 2 mil pontos de vendas sobre a importância e responsabilidade de recomendar a utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Em 2014, Felipe Cerqueira esteve à frente de treinamentos específicos e focados em uso e recomendação correta e seguro de defensivos para revendas, mensagens sobre uso correto e seguro em todas as interações com os clientes, palestras para formandos dos cursos de Agronomia e Técnico Agrícola.

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CATEgORiA JORNALiSMO

A Categoria Jornalismo do Prêmio Defesa Vegetal homenageia os profissionais e veículos de imprensa que, através das suas reportagens, cumpriram a missão de difundir as inovações das instituições de Pesquisa e as experiências exitosas dos produtores rurais em sua relação com as modernas tecnologias. Em destaque, os trabalhos que ressaltaram a importância do desenvolvimento sustentável dentro do agronegócio brasileiro.

Duas modalidades são agraciadas: Jornalismo Especializado, que compreende os veículos de Comunicação cujas editorias focalizam as atividades diversas das cadeias produtivas do agronegócio, da produção de alimentos, fibras e energias, e Veículo Nacional, para os veículos de Comunicação com circulação que atingem os públicos e a Opinião Pública em todo o País.

Nesta Categoria, estão sendo premiadas reportagens veiculadas no período de 30 de abril de 2014 a 30 abril de 2015. O Prêmio não faz distinção entre os tipos de mídia: jornal, revista, internet, rádio ou televisão.

a transforMação

EM pauta

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Modalidade - Nacional

Programa globo Repórter

doutorEs

do caMpo

O vencedor da Categoria Jornalismo - Veículo Nacional

é o repórter Fábio Castro, da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, em Goiás, com o programa Globo Repórter intitulado “Doutores do Campo”. A produção é o retrato da estruturação de um novo perfil do trabalhador rural que está em pleno andamento no Brasil.

Exibido em 20 de março deste ano, o Globo Repórter

a mostra, por meio de diversas reportagens, que, aos poucos, o homem do campo vai deixando para trás a tradicional imagem de um brasileiro rústico e desconectado do mundo. Em seu lugar, surge um cidadão que vem superando as barreiras do isolamento e conectando-se; jovens que, com formação acadêmica e revalorizando o campo, alcançam sucesso em suas profissões e excelente qualidade de vida no meio rural.

fiNALiSTAS

Outro finalista indicado na modalidade Veículo Nacional foi Mauro Zafalon, colunista do jornal Folha de S. Paulo, autor da reportagem “Pragas assustam na Copa”. Após a publicação na Folha, dia 8 de junho de 2014; o alerta ganhou repercutiu na imprensa de cerca de cem países.

Classificou-se também entre os finalistas nesta modalidade o jornalista Wendell Rodrigues, da TV Correio, afiliada da TV Record em de João Pessoa, PB, pela série de cinco reportagens intitulada “Valores do Campo”.

CATEgORiA JORNALiSMO

A rq ui vo T V A nh an gu era

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Revista Cultivar

QualidadE

das lavouras

Pelo conjunto da obra, a revista Cultivar de Publicações é o veículo homenageado com o Prêmio Defesa Vegetal na Categoria Jornalismo - Imprensa Especializada na edição de 2015.

Ao longo dos últimos 17 anos, suas três publicações: Cultivar Grandes Culturas, Cultivar Hortaliças e Frutas e Cultivar Máquinas têm contribuído, de forma destacada, ao

vital propósito de transmissão de informações técnicas especializadas em sanidade vegetal e mecanização agrícola

ao produtor rural brasileiro.

O foco dos trabalhos está na ampla cobertura de temas como o controle de pragas, doenças, plantas daninhas, novos métodos de cultivo, irrigação e adubação, além de artigos

e reportagens sobre manutenção e lançamentos de máquinas e

implementos agrícolas.

A revista Cultivar tem buscado, durante a sua trajetória, a efetiva prestação

do serviço de levar o conhecimento técnico

necessário aos produtores, pautada no aumento da produtividade, na melhoria da qualidade do trabalho no campo com observância dos conceitos de sustentabilidade.

fiNALiSTAS

Tobias Ferraz, pelo programa semanal Terra Viva Sustentável, do canal TerraViva, Grupo Band. O destaque levou em conta o importante papel que programa exerce ao discutir práticas que proporcionam melhores resultados na produção sustentável da agropecuária.

Bruno Santos, revista Dinheiro Rural, foi o outro finalista na modalidade Veículo Especializado. Santos foi o autor da reportagem “A prosperidade mora no campo”, que mostrou os impactos positivos das modernas tecnologias na agricultura transferidos para as cidades, refletido no seu IDH, Índice de Desenvolvimento Humano.

Modalidade – Especializado

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CATEgORiA ENSiNO

A Educação no Brasil ainda é considerada um setor com monumentais desafios a serem superados. Porém, a situação torna-se ainda mais complexa ao se olhar para as áreas rurais do país. Segundo o IBGE, o percentual de brasileiros com mais de 15 anos de idade analfabetos no meio rural alcança 23,3%, contra os 9,9% da média nacional, um número também considerado elevado.

É inegável, no entanto, que o Brasil, apesar dos desafios históricos, desfruta de vantagens comparativas que, se convertidas em fatores de competitividade – como a melhoria da qualidade do ensino – podem acenar um futuro de desenvolvimento sustentado.

O Prêmio Defesa Vegetal – Categoria Ensino parte desta premissa ao reconhecer e destacar iniciativas de instituições de ensino e universitários ligadas à sustentabilidade do processo produtivo.

Na modalidade Universitários, que tem a coordenação da Enactus Brasil, o Prêmio visa incentivar estudantes de graduação a desenvolverem projetos relacionados às Boas Práticas Agrícolas e à melhoria da gestão da atividade junto a produtores e comunidades nas quais suas instituições estão inseridas.

Na modalidade Instituição, as entidades organizadoras do Prêmio – ANDEF, ANDAV, inpEV e OCB – reconhecem o trabalho de instituições de ensino e extensão rural; empresas de segmentos diversos; e organizações dos setores público e privado que se destacam no esforço de promover a Educação no campo e as melhores práticas no uso das tecnologias de Defesa Vegetal, por meio de programas próprios, inovação em metodologia e processos e apoio a iniciativas de qualificação junto a públicos em diferentes níveis do conhecimento – elementar, secundário e superior.

Educação rural é

dEsEnvolviMEnto

R ica rd o D ia s

(12)

CATEgORiA ENSiNO

O vencedor na Categoria Ensino, na modalidade Universitários é o Projeto ManiPirão, de autoria da equipe do Time Enactus da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Realizado na comunidade Boa Esperança, localizada a 42 km de Santarém, o projeto beneficia 34 famílias de produtores rurais que integram a Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar da Comunidade Boa Esperança (Coopboa).

A líder do Time é a estudante de Direito Suelen Patrícia Belo Monteiro, de 28 anos, e o Professor Conselheiro do projeto é Eloi Gasparin, Doutor em Engenharia Agrícola.

Além de incentivar o plantio e o uso sustentável da mandioca, a iniciativa visa promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio regional, destacando soluções que minimizam o desperdício de matéria prima (mandioca), que normalmente

Aperfeiçoando as etapas desse processo, o projeto interfere positivamente na renda dos produtores rurais, incrementando-a tanto através da cadeia produtiva (farinha d´água e farinha de tapioca), quanto do reaproveitamento dos resíduos resultantes das fases de processamento da farinha para a produção de subprodutos (sabão e vinagre), passíveis de utilização como defensivo agrícola natural e biofertilizantes.

Ainda como desdobramento do projeto, o fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca, permite melhorias na eficiência do seu processo de beneficiamento, o que culminará no fornecimento de produtos de qualidade ao mercado consumidor.

O projeto prevê ainda a implantação de instalações físicas adequadas ao beneficiamento e armazenamento da produção, reaproveitamento dos resíduos para geração e comercialização de

Modalidade Universitários

Universidade federal do Oeste do Pará

u

fo

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CATEgORiA ENSiNO

Realizar educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável do país. Essa é a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), cumprida através de diversos programas, em diferentes frentes e sob variadas formas. Pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas ao longo de sua criação em 1991, o SENAR é o vencedor da Categoria Ensino, na modalidade Instituição.

Especialmente, a partir do ano de 2011, a entidade ampliou de modo significativo o seu portfólio de programas educativos com vistas à formação profissional rural e a promoção social. Tendo, inclusive, nesse mesmo ano, passado a fazer parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – o PRONATEC. O fato contribuiu para a expansão, a interiorização e a democratização da oferta de cursos para jovens e adultos no Brasil.

Já em 2013, o SENAR sinalizou um novo caminho e passou a oferecer também cursos técnicos, presenciais e à distância, além de dar início à formatação de novos programas. Uma das principais vantagens do SENAR está na sua grande capilaridade, o que eleva a possibilidade de difusão e multiplicação do conhecimento.

Dentre os diversos programas do SENAR, o EPI – Trabalhador Protegido atua na conscientização dos empregadores e trabalhadores rurais quanto à importância do uso correto dos Equipamentos de

Proteção Individual – EPI; destacam-se ainda treinamentos para a melhoria das técnicas de

aplicação dos produtos e o uso consciente dos recursos naturais na atividade agrícola. Nos seus vinte e quatro anos de atuação, o SENAR registra o atendimento, em todo o País, a um público que totaliza 60 milhões

de produtores e trabalhadores rurais.

Modalidade instituição

SERviçO NACiONAL DE

APRENDizAgEM RURAL - SENAR

ai

s

en

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Produtor e Instituição são as duas modalidades agraciadas com o Prêmio Defesa Vegetal na Categoria Produção Rural. A modalidade Produtor reconhece os agricultores que tenham se destacado no uso eficiente de tecnologias; implementação na atividade as melhores práticas agrícolas e manejos integrados de produção. Todos os participantes estão inscritos no Programa Agro+, desenvolvido em parceira entre a ANDEF e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

valorEs

agrEgados

CATEgORiA PRODUçÃO RURAL

A modalidade Instituição ressalta as instituições que desenvolveram e contribuíram, de modo destacado, em pesquisas e transferência de conhecimento e de processos inovadores aos produtores rurais. As Boas Práticas Agrícolas estão na base de todo esse trabalho, que prima pela melhoria da produtividade e da qualidade dos cultivos.

A Categoria Produção Rural, que recebe a denominação Prêmio Cristiano Walter Simon – em homenagem ao engenheiro agrônomo, presidente executivo da ANDEF entre 1990 e 2008 –, destaca os impactos positivos das inovações gerados por ações dentro da propriedade, que repercutiram positivamente nas demais cadeias de valor do agronegócio, desdobrando-se em benefícios a toda a sociedade.

Ta de u V ila ni M ar ce lo C am ar go

(15)

CATEgORiA PRODUçÃO RURAL

A tradição na atividade agrícola está na família de Jarbas Nicole Filho, produtor rural no município capixaba de Jaguaré, desde que seu bisavô, vindo da Itália, se estabeleceu na região serrana do Espírito Santo. Atualmente, morando em uma propriedade no norte do estado, uma das maiores regiões produtoras de café conilon do mundo, Jarbas vive o desafio de consorciar sua lavoura de café com a de mamão.

Jarbas participa do programa Agro+, iniciativa da ANDEF em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo, UFES. Quando avaliado, apresentou nota igual a 88, acima da média do município, que já é considerado o mais sustentável da região com Índice de Sustentabilidade Média de 74.

Em sua lida diária na lavoura, adota cuidados alinhados com o conceito da sustentabilidade, dentre os quais, destacam-se o uso somente de defensivos registrados para cada tipo de cultura, a lavagem e a devolução das embalagens vazias de produtos fitossanitários.

No que diz respeito ao consumo racional dos recursos hídricos e energia, o produtor usa o sistema LEPA (Low Energy Precision Application) que é um ajuste feito no bico de irrigação com o objetivo de economia de água e energia. Atualmente está construindo uma nova represa e o projeto da área de preservação está garantido. Toda sua família, pai, mãe e irmã

Modalidade Produtor

PROgRAMA AgRO+

Jarbas Nicole filho

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A instituição homenageada das entidades organizadoras do Prêmio Defesa Vegetal 2015 na Categoria Produção Rural é o Comitê Estratégico Soja Brasil - CESB. Entidade sem fins lucrativos, o CESB tem a missão de desenvolver estratégias que sejam capazes de mobilizar os agentes da cadeia produtiva, além de buscar incrementar a produtividade necessariamente associada à sustentabilidade econômica, social e ambiental da cultura da soja no Brasil.

Modalidade instituição

COMiTê ESTRATégiCO

SOJA BRASiL - CESB

Ta de u V ila ni A rq ui vo C es b

CATEgORiA PRODUçÃO RURAL

Em outras palavras, seu principal objetivo é associar desenvolvimento produtivo com sustentabilidade. Nesse sentido, atua para que, até o ano de 2020, algo em torno de 10% da área cultivada com soja no Brasil já tenha adotado, de forma consistente, tecnologias que interligam o conceito da preservação a uma eficiência produtiva que possibilite atingir a meta de 90 sacas de soja por hectare.

As ações desenvolvidas pelo CESB vêm contribuindo desde 2009 para consolidar e divulgar pacotes tecnológicos que permitam incrementos substanciais e consistentes de produtividade sustentável. A fonte de toda essa informação tecnológica é obtida através de observações de campo e de pesquisa, validados tecnicamente para serem divulgados.

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CATEgORiA CAMPO LiMPO

A liderança mundial na destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas, com um percentual de 94% das embalagens primárias recolhidas, muito mais do que tornar o Brasil referência, denota a preocupação de toda a cadeia com a sustentabilidade da atividade agrícola e o ambiente que a cerca.

A destinação correta das embalagens de defensivos agrícolas é realizada, em todo o País, pelo Sistema Campo Limpo, gerenciado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Somente a partir das atividades desenvolvidas dentro do Sistema foi possível estimular o descarte consciente de embalagens de defensivos na dimensão alcançada pelo Brasil.

Nesse sentido, prestigiar ações que contribuam efetivamente com a causa sustentável é o objetivo da Categoria Campo Limpo do Prêmio Defesa Vegetal. A premiação destaca o trabalho das Centrais de Recebimento de Embalagens participantes do Programa Implantar, iniciativa de incentivo realizada também pelo inpEV, uma das entidades apoiadoras do Prêmio. O reconhecimento contempla ao todo três Centrais em nível nacional e suas respectivas associações/instituições gerenciadoras.

cEntrais dE

Eficiência

D ec o C ur y

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Em 2014, a central de Prima-vera do Leste, que é cogerenciada pela

Asso-ciação CEARPA registrou um

crescimento de 18% no recebimento de embalagens em relação ao ano anterior. No total, foram recolhidas 1.014 de embalagens vazias. Mesmo com o significativo crescimento, a central manteve o seu custo/tonelada, que é o mais baixo do Brasil. A central atende a produtores de médio e grande porte e trabalha com uma equipe base de apenas nove colaboradores. Além da questão do volume recolhido, as iniciativas para orientação e educação promovidas aos produtores rurais da região refletem também na qualidade das embalagens vazias devolvidas ao Sistema.

O segundo lugar, também é do estado do Mato Grosso. Cogerenciada pela Associação ARDAVA, a central do município de Canarana destacou-se por seus processos eficazes e alta produtividade, recolhendo 878 toneladas destinadas em 2014 e registrando um crescimento de 15% em relação a 2013. Atua com uma equipe de apenas seis colaboradores e ainda assim possui baixa rotatividade de mão de obra. A central de Canarana é dona da maior produtividade por operador do Brasil.

Cogerenciada pela Associação ARDAVVI, a central de Tangará, SC, ficou com o terceiro lugar. Em 2014, recolheu 122 toneladas de embalagens vazias, um crescimento de 24% no recebimento em relação ao ano anterior. Atuando produtores de pequeno e médio porte, a unidade trabalha com apenas 3 colaboradores. O reconhecimento veio Um trabalho pautado pela excelência na gestão

orçamentária e em ações voltadas para a segurança do trabalhador. Foram essas principais razões que asseguraram à central de Primavera do Leste, MT, da CEARPA, uma das unidades do Sistema Campo Limpo, o primeiro lugar na Categoria Campo Limpo da edição 2015 do Prêmio Defesa Vegetal. A unidade obteve a maior pontuação dentre 113 centrais inscritas no Programa Implantar, do inpEV, e que concorreram ao prêmio da categoria este ano.

gEstão

ExEMplar

A rq ui vo C en tr al P ri m av er a d o L es te

CATEgORiA CAMPO LiMPO

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CATEgORiA CANAiS DE DiSTRiBUiçÃO

Dentro do processo de transferência de tecnologia no meio rural, os canais de distribuição de insumos agrícolas e veterinários estão entre um dos mais importantes agentes. Por intermédio das revendas agropecuárias e seus profissionais, o produtor tem acesso a tecnologias, insumos, serviços e informação tecnológica.

Canais de distribuição do setor totalizam 7.200 empresas, que estão presentes em mais de 400 municípios de 23 estados, movimentando 60% do setor de proteção de cultivos. Elas formam um sistema de comércio e logística estratégico; fundamental na tarefa de levar ao campo as inovações e tecnologias desenvolvidas pelos institutos de pesquisa e empresas de diversos segmentos do agronegócio.

À frente desse setor está a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários – ANDAV, uma das entidades apoiadoras do Prêmio Defesa Vegetal e que congrega a maioria das empresas ligadas à atividade de distribuição de insumos no Brasil.

A Categoria Canais de Distribuição tem a finalidade de notabilizar a qualidade do trabalho prestado por essas revendas agropecuárias e seus profissionais, atuando nas áreas comercial e logística como um elo estratégico dentro de um país de proporções continentais.

Muito aléM do balcão

A

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R

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A revenda agropecuária Agrológica, de Primavera do Leste, MT, conquistou o Prêmio Defesa Vegetal na Categoria Canais de Distribuição em função de suas atividades no campo da responsabilidade e conscientização ambiental e social. A empresa encontrou dentro do Espaço Prima Jovem — um projeto da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste, contemplando ensino para 250 crianças, com idades entre 10 e 12 anos — condições favoráveis para desenvolver atividades que pudessem despertar nessas crianças a consciência ambiental e ideias de sustentabilidade e preservação do meio ambiente onde vivem.

Com esse objetivo, aderiu ao projeto da prefeitura e viabilizou um curso de horticultura, com nome de “Pequeno Agrônomo”. Além das aulas ministradas pelos próprios funcionários da empresa, também está sendo mantida uma horta no espaço. A produção obtida é destinada aos alunos carentes do projeto.

No Pequeno Agrônomo, os alunos têm oportunidade de aprender, manusear e conhecer o cultivar de uma horta, este espaço na cidade é reconhecido como referência de ensino mais apoio social para adolescentes carentes da cidade. Quinzenalmente a Coordenadora do Projeto se reúne com equipe da Agrológica, para verificar demanda e melhorias, todo

e qualquer ação dentro da horta é realizada em conjunto entre a Prefeitura e a empresa.

Ao todo, no ano de 2014, foram beneficiadas pelo projeto Pequeno Agrônomo 190 crianças. Atuam hoje no projeto 36 funcionários da empresa e mais 15 funcionários de parceiros provenientes

do comercio local, como as empresas Senior Agropecuaria e Produtividade Rural.

Projeto Pequeno Agrônomo

AgROPECUáRiA AgROLógiCA

ol

óg

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(21)

As 1.597 cooperativas agropecuárias congregam em torno de si, através de seus mais de 1 milhão de associados, 48% da produção nacional. Não é preciso muito esforço para entender a dimensão e a importância do cooperativismo para os destinos do agronegócio brasileiro.

A relevância desse trabalho ganha cores ainda mais expressivas quando, de forma engajada e proativa, é realizado apoiando e incentivando a sustentabilidade do modelo de

negócios. À frente do segmento e de iniciativas pautadas pelos conceitos sustentáveis está a Organização das Cooperativas

Brasileiras (OCB).

As entidades estimulam a produção de seus cooperados por meio de insumos e tecnologias adequadas, assistência técnica, crédito, melhoria da gestão e acesso a mercados, criando ambiente propício para seu desenvolvimento dentro de um contexto de sustentabilidade.

A Categoria Cooperativas do Prêmio Defesa Vegetal tem por objetivo justamente reconhecer e homenagear as cooperativas que, ao longo do último ano, desenvolveram trabalhos destacados dentro desta consciência sustentável.

consciência colEtiva

Ca m ila S ype rr ec k

Categoria Cooperativas

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A homenageada da Categoria Cooperativa do Prêmio Defesa Vegetal foi a Coplana Cooperativa Agroindustrial, da cidade de Guariba, SP. Em 2014, a Coplana, através do Programa MIP - Manejo Integrado de Pragas - na cultura da soja, realizou o monitoramento de mais de 5 mil hectares de lavouras de cooperados, promovendo ações de Boas Práticas Agrícolas e uso correto e seguro de tecnologias. Dentre estas ações estão o combate à prática da “calendarização” das aplicações de defensivos e a adequação de seu uso conforme necessidade efetiva.

O projeto foi implementado em parceria com a Unesp Jaboticabal com o intuito de promover a sustentabilidade da cultura, do produtor e do ambiente em toda a região de atuação da cooperativa. Envolveu, ao todo, 38 produtores rurais nos municípios paulistas de Barretos, Barrinha, Guariba, Santa Enerstina, Ibitinga, Jaboticabal, Araraquara, Matão, Motuca, Rincão, Pirangi, São Lourenço do Turvo. O valor total do investido no projeto foi de R$ 307 mil.

A necessidade do projeto nasceu, em 2013, com a chegada à região da lagarta Helicoverpa armigera, uma praga de difícil controle e grande potencial de ataque às culturas. O conjunto de ações do Projeto MIP da Coplana permitiu identificar de fluxo migratório da praga; criar a rede de monitoramento; elaborar histórico de manejo nas áreas do projeto; reduzir o número de aplicações de produtos e o risco de contaminação ambiental; engajamento dos produtores e engenheiros agrônomos da Coplana, de entidades de pesquisa e extensão. A redução no custo de produção chegou, em alguns casos, a 20%.

fiNALiSTAS

O segundo lugar da Categoria Cooperativas ficou com a Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo – Coplacana, de Piracicaba, SP, que promoveu o Programa Olhar Sustentável, criado para viabilizar a prática da mecanização agrícola na produção de cana-de-açúcar em todas as suas etapas.

A Cocari - Cooperativa Agropecuária e Industrial, Mandaguari, PR, ficou com o terceiro lugar na Categoria com o Projeto Olho D’água. Desenvolvida em parceria com a empresa Nortox, a implantação da iniciativa permitiu que seus cooperados passassem a ter fontes de

água limpa em suas propriedades.

Programa MiP - Manejo integrado

coplana

CATEgORiA COOPERATivAS

A rqu iv o S eng e-Pr

(23)

A transferência de tecnologia é uma das mais importantes etapas do processo produtivo. Através do conhecimento técnico adquirido, o produtor rural implementa mudanças em seu trabalho, em sua propriedade, em sua vida, em sua região. Com o fim da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, Embrater, em 1990, a rede oficial que articulava o serviço de transferência tecnológica em todo o território nacional, capacitando e treinando o produtor,

viu-se desarticulada.

Ao mesmo tempo, o mundo ampliava suas preocupações em torno de modelos para uma agricultura mais

sustentáveis. A Agenda 21 foi um marco nesse sentido. O documento acordado naquele mesmo ano entre 179 países preconizava “a melhoria dos sistemas de

cultivo, o desenvolvimento rural e a promoção de recursos humanos para a agricultura

sustentável”. Algo precisava ser feito.

A partir daquele momento, instituições acadêmicas de Ciências Agrárias, entidades, profissionais e indústrias de defensivos agrícolas assumiram a missão de transferir essas informações a agricultores, trabalhadores rurais e agentes multiplicadores. Assim, a Associação Nacional de Defesa Vegetal, ANDEF, e suas empresas associadas contribuíram, de forma proativa, nos esforços que impactaram positivamente na vida de milhões de pessoas no campo e na cidade.

A Categoria Indústria reconhece e premia as empresas de defensivos agrícolas associadas à ANDEF que herdaram essa missão, através de seus esforços realizando ou apoiando ações dentro do conceito das Boas Práticas Agrícolas e socioambientais. Conceitos que englobam Educação e treinamento para o uso correto e seguro das modernas tecnologias; o manejo da produção integrado ao uso conservacionista dos recursos naturais; e a difusão do papel das inovações e da Defesa Vegetal para a sustentabilidade da atividade agropecuária.

açõEs E

rEsponsabilidadE

A rq ui vo A N D EF

CATEgORiA iNDúSTRiA

A rqu iv o S eng e-Pr

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A preocupação com o uso correto e seguro de tecnologias foi a principal motivação da Arysta LifeScience para, em 2007, dar início ao Programa Aplique Bem. Desde então, dezenas de municípios foram atendidos pelo programa; no ano passado, com destaque para o trabalho desenvolvido no município goiano de Goiatuba, com as culturas de soja, milho e algodão, e em Cascavel, PR, com soja, milho e trigo. A iniciativa orienta produtores e suas equipes nas práticas mais adequadas e sustentáveis para a aplicação de defensivos agrícolas. O objetivo é reduzir perdas na aplicação e evitar contaminação do meio ambiente, do trabalhador rural e de alimentos.

Pautado pelo conceito das Boas Práticas Agrícolas, o programa promove a efetiva utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fundamentais para a segurança dos aplicadores; a adoção de práticas que aperfeiçoem a tecnologia de aplicação; o gerenciamento de riscos inerentes aos usos de defensivos. Em paralelo, incentiva a responsabilidade e a conscientização ambiental em ações, por exemplo, que visam minimizar o consumo de água no preparo de caldas e a contaminação de solo e água, evitando a deriva.

Desde o início do projeto, mais de 1.800 atividades foram realizadas, alcançando um total de 43.783 pessoas nos municípios que receberam o programa. A Arysta mobiliza ainda cerca de 100 funcionários da empresa e quatro parceiros em torno do projeto. O principal destaque da estrutura utilizada são os três veículos equipados, chamados TechMóveis (laboratórios itinerantes) que realizam a avaliação dos mais variados tipos de pulverizadores em todo o Brasil.

Arysta

proJEto prograMa

apliQuE bEM

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A detecção da falta de conscientização para atitudes capazes de melhorar o desenvolvimento social da comunidade foi o que, há dez anos, motivou a BASF a criar o Projeto Química na Vida, aplicado em dezenas de municípios. Em 2014, por exemplo, chegou

às cidades paulistas de Vargem Grande do Sul, Holambra e Espírito Santo do Pinhal, e direcionado a agricultores

ligados às culturas da batata, milho, feijão e café.

O projeto incentiva a responsabilidade e a conscientização ambiental por meio de ações

como palestras técnicas presenciais e demonstração de tecnologias para os

produtores rurais em diferentes tipos de eventos. Também faz parte da iniciativa a educação de crianças

e jovens de colégios das redes municipais de ensino. Entre os temas trabalhados estão: a importância e cuidados em relação aos produtos químicos; cuidados com plantas venenosas; animais peçonhentos e preservação dos inimigos naturais; a importância da água em nosso planeta; o uso de Equipamento de Proteção Individual - EPIs, e a importância da leitura dos rótulos e armazenamento correto dos produtos.

Ao longo dos dez anos de existência do projeto, os investimentos realizados pela empresa em tecnologias e equipamentos totalizou R$ 1,1 milhão. Entre os parceiros e apoiadores do projeto estão revendas de insumos agropecuários, cooperativas, prefeituras e escolas municipais.

Basf

proJEto

QuíMica na vida

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Criado pela Bayer CropScience, o Projeto Stewardship em Foco tem como meta levar conceitos importantes das Boas Práticas Agrícolas aos produtores rurais. Entre os meses de janeiro e dezembro de 2014, a iniciativa impactou 300 agricultores nos municípios goianos de Uruaçu, Padre Bernardo, Niquelândia, Nova Crixás, São Miguel do Araguaia, Porangatu e Goianésia. Foram realizados treinamentos para o uso correto de defensivos agrícolas e suas tecnologias de aplicação nas culturas de soja, milho e sorgo. As atividades envolveram também temáticas ligadas às criações de gado de corte e de leite em sistemas extensivos e intensivos.

A elaboração do projeto teve como ponto de partida a detecção de problemas com relação à capacitação técnica dos produtores, que não raramente apresentam desinformação ou falta de treinamento adequado no que diz respeito às operações de manejo agrícola. A fim de contornar o problema, o projeto promoveu o uso de tecnologias modernas de Defesa

Vegetal, relevantes para a melhoria da produtividade, e a efetiva utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), fundamentais para a segurança dos aplicadores; além de incentivar a adoção de práticas que aperfeiçoem a tecnologia de aplicação.

Na prática, o projeto levou orientações específicas sobre temas relacionados à segurança, saúde e meio ambiente. Com duração de duas horas, pelo menos, e conteúdo programático definido. No total, esses treinamentos somaram oito horas, sendo a primeira metade com aulas teóricas e a segunda com aulas práticas de tecnologia de aplicação de produtos e boas práticas agrícolas.

Bayer CropScience

proJEto

stEwardship

EM foco

CATEgORiA iNDúSTRiA

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Desenvolver e estabelecer as bases técnicas necessárias para um novo modelo de pecuária na Amazônia. Este é o objetivo central do Projeto Pecuária Verde, conduzido, desde 2010, por intermédio da parceria entre a Dow AgroSciences, o Fundo Vale e o Sindicato de Produtores Rurais de Paragominas, no Pará.

As metas do projeto estão alicerçadas nos conceitos das Boas Práticas e Responsabilidade Socioambiental, que enfatizam a maior produtividade com o menor impacto ambiental. Para isso, o projeto difunde informações sobre a implementação de ações que conduzam a um modelo sustentável de fazendas, por meio da recuperação e produção de pastagens economicamente viáveis, da recuperação ambiental, da promoção do bem-estar na fazenda, melhoria de desempenho animal, além de levar em conta questões sociais e ambientais.

Na prática, a difusão das informações se dá através de palestras técnicas presenciais, com demonstração de tecnologias, com mensagem sobre segurança, saúde e meio ambiente e acontecem em oportunidades como dias de campo e outros tipos de eventos que reúnem produtores na região.

O projeto, cujo investimento já chega a R$ 3 milhões, conta ainda com a consultoria de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). As organizações não governamentais Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e a The Nature Conservancy (TNC) são responsáveis por dar apoio técnico à iniciativa.

Dow AgroSciences

proJEto pEcuária vErdE

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Com o intuito de contribuir para melhorias nas questões ambientais e sociais no meio rural, a DuPont do Brasil desenvolve o Programa Segurança e Saúde no Campo, que se desdobra em outros três projetos diretamente relacionados à educação de crianças e jovens.

O Projeto DuPont Escola é dirigido a 122 alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental 1. Voltada para estudantes de escolas rurais, filhos de agricultores da região de Constantina, RS, a iniciativa tem como objetivos fazer essas crianças atuarem como multiplicadores do uso correto e seguro de produtos fitossanitários e Boas Práticas Agrícolas, perante seus familiares e a comunidade onde vivem. A proposta contempla o desenvolvimento da cidadania, mentalidade de preservação do meio ambiente como futuros agricultores e no auxílio do crescimento sustentável da atividade agrícola. Conciliar a recuperação das áreas degradadas com o restabelecimento da vegetação nativa da região, de áreas rurais e urbanas, na tentativa de transformar estes locais em áreas de lazer e de treinamentos para estudantes envolvendo educação ambiental e Boas Práticas Agrícolas. Esses são os objetivos do Projeto DuPont Natureza, também desenvolvido no município gaúcho de Constantina e executado com 30 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental 1. Em 2014, o projeto distribuiu e plantou 200 mudas de árvores nativas da região em terreno da Escola Municipal

Já o Projeto DuPont Universidade envolve 84 alunos de graduação em Agronomia do Instituto Federal Rio Grande do Sul, no Campus de Ibirubá, RS. A proposta é contribuir com a capacitação de acadêmicos dos cursos de ciências agrárias e estudantes de escolas agrotécnicas. Para isso, a iniciativa oferece aprofundamento na formação universitária através de treinamentos relacionados à profissão que está sendo estudada. Manejo integrado de pragas, modo de ação de produtos fitossanitários, tecnologia de aplicação de produtos e também o perfil do profissional que o mercado

exige, são os principais assuntos trabalhados pelo projeto.

Du Pont

prograMa sEgurança

E saúdE no caMpo

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A necessidade de aper-feiçoar etapas do processo do manejo defensivo da lavoura, a percepção de que o conhecimo ento tecnológico dos produtores poderia ser melhorado em alguns aspectos e a possibilidade de integrar tecnologia e infraestrutura através da melhoria de Boas Práticas Agrícolas. Foram essas as principais justificativas do Programa TecnoCalda, da FMC.

Lançado em 2009, o programa consiste na construção e instalação de uma unidade que integra toda a estrutura e processos para o manejo de agroquímicos, dentro da propriedade rural ou usina cliente. As ações contemplam também a gestão do processo de armazenamento, processamento, descarte de embalagens (logística-reversa) e segurança do colaborador. A meta é gerar economia e segurança ambiental, além de servir para fixar a importância do cumprimento de todos os critérios da legislação vigente.

Na prática, o programa envolve a criação sistemas automatizados que minimizam o contato dos profissionais do campo com os defensivos. Realizado nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e

soja, algodão, o TecnoCalda ainda garante o rastreamento de informações importantes para o negócio. Em 2014, trabalharam nas ações do projeto funcionários 162 da FMC e ainda 220 colaboradores de instituições parceiras locais.

Com a evolução do projeto, nos anos seguintes a empresa passou a oferecer também partes específicas de seu complexo como o RodoCalda, TransCalda e o SmartCalda.

RodoCalda: caminhão que garante o transporte e preparo

da calda com total segurança e praticidade, desenvolvido para substituir o preparo manual de calda.

TransCalda: é um pequeno caminhão que pode transportar

produtos, direto do barracão para o RodoCalda ou pulverizador, diminuindo a interação entre o homem e os defensivos.

SmartCalda: central de pré-diluição que, além

de preparar a calda, é também responsável pelo armazenamento e rastreamento das informações, entre as quais, a quantidade de produtos utilizados.

fMC

prograMa

tEcnocalda

(30)

CATEgORiA iNDúSTRiA | MONSANTO

Legislações ambiental e trabalhista no campo: este é o foco do projeto Boas Práticas Socioambientais no Agronegócio, desenvolvido pela Monsanto desde 2013. Seu objetivo principal é apoiar os produtores rurais nesses dois temas, que são fundamentais para o sucesso de seu negócio, mas que, no entanto, vão além das Boas Práticas Agrícolas e não fazem parte normalmente do dia a dia do agricultor. Esta pouca intimidade com o assunto pode impactar o sucesso de seu negócio, colocando sujeito a riscos e custos associados ao não cumprimento da legislação ambiental e trabalhista brasileira.

A forma como esses temas são abordados pelo programa também é inovadora, sendo composta de ações como o Dia de Campo de Sustentabilidade, o Manual de Boas Práticas Socioambientais, o Aplicativo de Boas Práticas Socioambientais e o Tour Virtual Socioambiental. Apenas no ano de 2013, mais de 15.500 pessoas foram alcanças por essas ações.

O projeto leva aos produtores rurais as informações socioambientais em um formato didático e simples para

que eles sintam-se familiarizados com o tema e enxerguem sua importância e necessidade. A iniciativa prevê ainda o compartilhamento do conhecimento socioambiental com o produtor rural, redução dos riscos/custos socioambientais na propriedade rural, qualificação dos produtos do agronegócio para atenderem as demandas globais de produção responsável de alimentos, fibras e biocombustíveis.

Quando implantadas na fazenda, as boas práticas socioambientais promovem a manutenção dos recursos hídricos e da biodiversidade, colaborando assim para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

O projeto faz parte do Programa de Apoio à Agricultura Responsável, conduzido pela área de Responsabilidade Social Corporativa da Monsanto em parceria com os times de campo nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Monsanto

prograMa

dE apoio

a agricultura

rEsponsávEl

CATEgORiA iNDúSTRiA

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Em 2006, a Syngenta Proteção de Cultivos lançou o programa Nucoffee Sustentia com o objetivo de valorizar o café brasileiro, estimular a sua qualidade, implementar Boas Práticas Agrícolas e a transparência nas relações comerciais, aproximando o produtor do mercado externo de cafés diferenciados.

Intimamente ligada à questão do desenvolvimento sustentável da cafeicultura brasileira, a iniciativa atua em todas as partes da cadeia do café nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, promovendo a integração entre seus elos e oferecendo a produtores e cooperativas uma série de serviços para apoiá-los no aprimoramento da qualidade e nas

boas práticas de cultivo, ao mesmo tempo em que ajuda a criar relacionamentos mais próximos entre a demanda e a origem do café.

O Nucoffee é norteado por princípios elementares das Boas Práticas Agrícolas e, dentre os resultados perseguidos, estão o aumento da renda de agricultores familiares e trabalhadores do campo através do emprego mais eficaz da tecnologia, gerenciamento de riscos inerentes aos usos de defensivos e incentivo à fixação do conceito das Boas Práticas Agrícolas. Entre suas ações, o programa promove palestras, treinamentos, visitas técnicas, troca permanente de conhecimento, acesso a ferramentas de rastreabilidade e de melhor gestão da propriedade, dentre mais de 20 serviços customizados.

O Nucoffee Sustentia é a primeira iniciativa do mercado brasileiro para ajudar o pequeno

cafeicultor a se inserir nos segmentos premium do grão. A expectativa é alcançar 10 mil produtores nos

próximos quatro anos.

Syngenta Proteção de Cultivos

prograMa

nucoffEE sustEntia

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