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PROJETO IDENTIDADE GRUPO DE TEATRO: CULTURA E ARTE NAS

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Academic year: 2021

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PROJETO IDENTIDADE – GRUPO DE TEATRO: CULTURA E ARTE NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS E NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS/MS EM 2011

CAZULA, Leandro Pansonato1; AVELINO JÚNIOR, Francisco José 2; BRAMBILLA, Roberta Aguiar 3; GOMES, Amanda Rodrigues4.

Palavras-chave: Cultura, arte, teatro, conhecimento. Introdução

O Projeto Identidade – Grupo de Teatro é desenvolvido desde 2005 na UFMS/CPTL e surgiu para efetivar um projeto de extensão com atividades teatrais no âmbito acadêmico, direcionado para a comunidade em geral. O Projeto formou um grupo de teatro, com a participação em 2011 de aproximadamente setenta pessoas, dentre elas, acadêmicos, estudantes de escolas do município e pessoas da comunidade, presentes nos encontros, oficinas e ensaios. As atividades visam desenvolver as habilidades do teatro entre os participantes, estimulando-os para que cada qual explore sua potencialidade, e posteriormente colocando em prática com o grupo, identificando sua capacidade corporal, vocal e interpretativa direcionadas ao teatro. O projeto promove a inserção da universidade no processo de desenvolvimento cultural dos participantes com a implementação de oficinas e jogos teatrais direcionadas à integração dos mesmos, à produção artístico-cultural com a promoção da interação/integração dos integrantes e, posteriormente, com as apresentações artísticas para a comunidade. O principal fundamento do Projeto Identidade é de trabalhar fluentemente para a elaboração de Espetáculos e Esquetes Teatrais, que tragam alguma reflexão sobre um assunto vigente, para serem apresentados à comunidade em geral, Atividades Culturais e Recreativas, Eventos do Setor Cultural, para serem destinados e desenvolvidos à comunidade em geral.

Resumo revisado por: Francisco José Avelino Júnior. Projeto Identidade VIII – Grupo

de Teatro; PROCESSO N°: 23104.001119/2012-89

1 Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – e-mail: leandrocazula@gmail.com 2 Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – e-mail: chinaufms@hotmail.com 3 Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – e-mail: robertaa.brambilla@gmail.com 4 Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – e-mail:

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Metodologia

A partir do desenvolvimento dos trabalhos do “Projeto Identidade” obtém-se um caminho pelo qual poderemos conduzir os participantes para descobertas a respeito de si, do outro e do espaço que ele ocupa no grupo e na sociedade, bem como desenvolver sua capacidade de expressão e criação. Aos espectadores proporcionamos cultura através de um universo que pode ser explorado de infinitas maneiras, seja pelo uso de apresentações fictícias ou retratando a vida real, comédias ou dramas, tragédias ou absurdos, literaturas ou histórias, Histórias ou Causos, Diversão ou Interação, Abordagens Lúdicas ou Recreação. O Teatro é compromisso, fala sobre a vida, sobre o homem, toca a sensibilidade e faz pensar. Quer discutir com as pessoas as perguntas que fazem parte do seu cotidiano (O que fazer? Como? Por quê? Para quê?). O teatro atua como repetição daquilo que não se repete e se demonstra diretamente aos olhos do espectador, colocando-os na realidade do espetáculo, fazendo com que a platéia vivencie os acontecimentos apresentados. Causam impactos que, tanto podem ser positivos ou negativos ao cotidiano ou ao comportamento pessoal do espectador em relação ao que está sendo discutido na peça. Não importa qual o estilo da apresentação, ela sempre trará a discussão de fatos vividos pela humanidade dentro de um sistema que pode não ser justo e democrático a todos.

As apresentações levaram uma exagerada quantidade de informações, questionamentos, críticas de todos os estilos, idéias, comicidade, etc. aos espectadores, enquanto público e platéia, para os quais o público necessitou vivenciar todo o enredo para não perder nenhum detalhe do que está sendo apresentado, e essa é a essência do teatro, é nisso que o difere das outras artes.

Resultados e discussão

A parte vista como resultados do projeto tiveram como enfoque as apresentações ao público, mediante todas as atividades desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Identidade, trabalhadas no decorrer dos encontros. Perante os processos

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teatrais, os esquetes foram gradativamente produzidas para atender aos anseios de eventos ocorrentes no decorrer do ano na universidade e fora dela, como por exemplo, os espetáculos: A LENDA DA CIDADE SEM LEI, O JULGAMENTO DA ÁRVORE; A

MORTE DA NOITE; CADÊ MEU SORRISO; ENQUANTO FÁBRICA; O LEILÃO; SEGURE O COMPORTAMENTO; SE SEGURE NUM TRÂNSITO SEGURO; além da

disposição do espetáculo “A FLORESTA DO RAIO VERMELHO”, “CONTAROLAR” que percorreram diversas localidades e eventos para destinar uma representação cênica à diversos tipos de público. Em grande proporção, o Anfiteatro da universidade foi utilizado para as apresentações teatrais, mas, sempre que solicitada ou agendada alguma encenação, ela também foi levada a outros espaços. Isto é assim possível, e até necessário – levar os espetáculos onde o público estiver. Sob esse aspecto, foram feitas apresentações que visaram atender a um público variado, que tanto pode ser da própria universidade como da comunidade, e para os quais foram adotados métodos para as devidas divulgações em todos os meios acessíveis.

Ressalta-se, no ano de 2011, a concepção do Espetáculo “NAVALHA NA

CARNE”, que foi concebido e apresentado em espaço alternativo no município de Três

Lagoas, sendo que houve o amplo apoio de todos os parceiros do Projeto Identidade para a concepção deste espetáculo, tanto da UFMS bem como do poder público municipal de Três Lagoas, que empenharam esforços para garantir a assessoria almejada para o espetáculo e a adequação do espaço cênico utilizado, no caso o Galpão da Antiga N.O.B. Os resultados obtidos com este espetáculo alcançaram dimensões amplas para o cenário teatral no município, sendo que a repercussão do texto do autor Plínio Marcos e do trabalho cênico tomaram dimensões grandiosas e positivas para a crítica artística. Valorizou-se também, com este espetáculo, a utilização de um espaço que anteriormente se encontrava abandonado e sem uso, sendo que a aceitação do público ao local foi grandiosa.

Denota-se também a criação da ESCOLA MUNICIPAL DE TEATRO sob a infraestrutura e recursos humanos do PROJETO IDENTIDADE, que concebeu os Núcleos de Formação e Inserção ao universo teatral a todos os interessados.

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Formou-se três núcleos cênicos, para diferentes turmas conforme a idade dos interessados, sendo um Núcleo para Crianças e Adolescentes de 8 a 13 anos; um Núcleo de Jovens de 14 a 20 anos e outro Núcleo para Adultos com idade acima de 20 anos. As atividades do Grupo de Teatro foram desenvolvidas no Anfiteatro da UFMS, Unidade I, próximo do Exército, com horários diferenciados para os respectivos Núcleos. Através destes núcleos resultaram os processos teatrais de criação dos espetáculos: O

COELHO ENGENHOSO; CASAMENTO DE SANGUE; e RETIRANTES.

As atividades interativas e de recreação, bem como de animação de festas, permearam todo o ano de 2011 em diversos seguimentos da sociedade e com vários objetivos de inserção artística. As atividades de “Contações de Histórias” foram idealizadas pelos integrantes do Projeto Identidade VII – Grupo de Teatro, e perduraram por todo o ano de 2011, sendo apresentadas em diversas localidades, principalmente nas escolas do município de Três Lagoas, para as crianças de 1 à 12 anos de idade.

A busca de parcerias com departamentos e cursos da universidade, escolas e entidades públicas e privadas do município de Três Lagoas, Instituições Públicas do Estado de Mato Grosso do Sul e de outras localidades, Empresas Privadas dos mais distintos lugares, foi uma questão alcançada e conquistada para atingir melhores resultados, principalmente em termos de público.

Conclusões

O teatro só se concretiza com essa inter-relação com o público e é, portanto, de fundamental importância para a compreensão do teatro como linguagem artística que motiva os participantes do projeto a darem continuidade à metodologia teatral, transmitindo seus conhecimentos e experiências vivenciadas em suas atividades cotidianas, podendo, talvez, serem novos idealizadores para a formação de futuros grupos teatrais. Ao público, proporciona-se uma atividade cultural que cada vez mais se escasseia da rotina das pessoas, que não têm acesso e nem condições de participarem

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desses momentos em seu dia-a-dia, levando a eles todas as possibilidades de viagens por esse universo do mundo teatral.

Visibilidade, gesticulação, expressão, absorção e energia são o que há de mais importante na expressão dos atores em cena, vindo posteriormente a preocupação com o diálogo, ou seja, a fala, que tem de ser dita de maneira clara para o entendimento da platéia.

Referências Bibliográficas

BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras práticas políticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

CHAUI, Marilena. Cultura e democracia. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1989. KOUDELA, Ingrid Dormiem. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo, 1965.

NIESTZCHE, Friedrich. A origem da tragédia. São Paulo: Centauro, 2004.

NOVELLY, Maria C. Jogos teatrais para grupos e salas de aula / Maria C. Novelly, tradução de Fabiano Antonio de Oliveira. Campinas, SP: Papirus, 1996.

PRADO, Décio de Almeida. Teatro em progresso: crítica teatral (1955-1964). São Paulo: Livraria Martins Editora, 1964.

SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 10ª ed. São Paulo: Difel, 1982.

STANISLAVSKI, Contatins. Preparação para o Ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.

TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1964.

VIEIRA, Cesar. Em busca de um teatro popular. São Paulo: Grupo Educacional Equipe, 1977.

Referências

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