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Os gémeos
seguem
um tigre
TIAGO TÂNIA PROFESSOR PAULO PROFESSORA PENÉLOPE PAI MÃE ANA ARTURGÉMEOS MAIS NOVOS GÉMEOS MAIS VELHOS
AS A V EN T U RAS D OS GÉMEOS P IN H EI RO-BRA V O
AS AVENTURAS
DOS GÉMEOS PINHEIRO-BRAVO
APRESENTAMOS A
FAMÍLIA PINHEIRO-BRAVO
A família Pinheiro-Bravo inventou uma máquina do tempoque também consegue viajar debaixo de água, pela neve e pelo gelo, através da selva e das planícies para estudar
animais incríveis, tanto no presente como no passado. Junta-te a eles nestas aventuras!
PT
A McDonald’s visa estimular e promover o gosto pela leitura e permitir momentos de convívio no seio das famílias.
Ao tornar o ato da leitura um momento de diversão, é possível desenvolver nas crianças um amor pela leitura
que durará toda a vida. Agora, podes escolher um livro com o teu Happy MealTM.
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Neste livro, existem cinco ratos-canguru. Consegues encontrá-los todos? Os gémeos seguem
um tigre
Cressida Cowell
Hodder Children’s Books
Carmelite House, 50 Victoria Embankment, London EC4Y 0DZ Texto © Cressida Cowell 2020
Capa e ilustrações no interior por Artful Doodlers © Hodder and Stoughton Ltd 2020 Esta é uma obra de ficção. Quaisquer factos relacionados com os animais
ou com a época estão corretos à data de impressão.
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sem autorização prévia do proprietário dos direitos de autor.
ISBN 9781444956214 PT
Impresso na China THH SA88
Hodder Children’s Books is a division of Hachette Children’s Group An Hachette UK Company
www.hachette.co.uk
Tung Pak Printing (Shenzhen) Co., Ltd., Guangdong, China
FPO
AS AVENTURAS
A lua brilhava nas planícies
sombrias e ouvia-se o zumbido de insetos atarefados por entre as ervas. A família Pinheiro-Bravo recuou três mil anos com a sua máquina do tempo até à Austrália.
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Atravessaram os prados quando o sol se pôs, seguindo as pegadas do que eles esperavam ser um tigre-da-tasmânia, aproximando-se agora de uma floresta.
Durante uma semana inteira, andaram a seguir o rasto das pegadas. Mas ainda não tinham encontrado nenhum tigre e no dia seguinte teriam de ir para casa.
Tinham visto lindas cacatuas negras de cauda amarela. Tinham visto pequenos ratos-canguru da Tasmânia a saltarem ao seu lado. Tinham visto o gambá-pigmeu
bebé mais fofo, tão pequeno que estava enrolado dentro de uma folha enorme.
Mas, por mais que tivessem procurado, não conseguiram encontrar um tigre-da-tasmânia.
“Não acredito que viemos até aqui e não encontramos um tigre”, disse o Artur.
“E eu perdi o meu cristal da
sorte”, disse a Tânia tristemente, meio sonolenta. A Tânia tinha uma pedrinha de cristal de que gostava muito e que desaparecera há três dias. Revistaram a casa dos Pinheiro-Bravo de cima a baixo, mas ainda não a tinham encontrado. “Eu sabia que nunca encontraríamos um tigre-da-tasmânia assim que perdi o meu cristal.”
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“Isso não é muito científico, Tânia!”, exclamou a Ana a rir-se. “Tenho a certeza de que não tem nada a ver com o teu cristal – é apenas azar...”
“Ainda pode aparecer”, disse a Professora Penélope. “Às vezes, só quando deixas de procurar é que acabas por encontrar as coisas. Tudo parecerá melhor de manhã.”
Mas a família Pinheiro-Bravo ficou um pouco triste quando regressou à sua casa na árvore e foi dormir sob as estrelas brilhantes do céu noturno australiano.
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No entanto, quando o Professor Paulo estava a fechar os olhos, escutou um som estranho.
Era um estranho “yip-yap”, um pouco como uma tosse e um pouco como um latido.
“Tigres-da-tasmânia!”, exclamou o Professor Paulo, abrindo os olhos e sentando-se na cama.
“Não, Paulo”, respondeu a Professora Penélope, sonolenta. “Olhem! Está um
pássaro-construtor malhado a fazer o ninho nos ramos acima de nós.
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Os pássaros-construtores imitam os sons de outras criaturas.
Estamos a perturbar o pássaro-construtor, por isso, está a fazer esse barulho para nos assustar.”
“É verdade”, disse o Professor Paulo, desiludido. “Eu achei que o
som estava um pouco perto demais.” Mas, quando estava quase a adormecer novamente, ouviu-se aquele barulho estranho de novo, só que parecia longe desta vez...
“Yip-yap...”
O Professor Paulo pegou nos seus binóculos.
E não havia dúvida... Seis tigres-da-tasmânia vinham da floresta densa a caminhar em direção à árvore onde a família Pinheiro-Bravo estava a dormir!
“Acordem todos!”, sussurrou o Professor Paulo.
À luz da lua, podiam ver claramente as criaturas.
Pareciam cães grandes ou lobos, com riscas no dorso e nas firmes caudas.
Os tigres ficaram debaixo da árvore durante horas, dando à família Pinheiro-Bravo muito tempo para tirar fotografias e tomar notas.
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Conseguiram todas as
informações necessárias antes que os tigres finalmente regressassem à escuridão.
“Foi incrível!”, exclamou o Tiago. “Foi quase como se os tigres
soubessem que esta era a nossa última noite...”
Então, adormeceram todos, cansados, mas felizes. Tinham visto os tigres-da-tasmânia.
E até a Tânia se sentiu um pouco menos triste por ter perdido o seu cristal da sorte. Tudo parecerá melhor de manhã.
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Caía a noite na floresta australiana, há muito, muito tempo.
No seu ninho lá em cima, onde a família Pinheiro-Bravo estava a dormir, a fêmea do
pássaro-construtor malhado estava a pousar sobre três ovos iguais. No chão lá em baixo, um pequeno objeto brilhava ao luar. Um objeto que, três dias antes, o pássaro-construtor malhado tinha apanhado quando andava à
procura de coisas brilhantes para decorar o seu ninho.
Era o cristal desaparecido da
Tânia. O pássaro-construtor deixou-o cair no chão.
Seria a primeira coisa que ela veria quando descesse da casa da árvore de manhã.
NÃO FOI uma sorte?
Às vezes, só quando deixas de procurar é que acabas por
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Então, de baixo, ouviu-se um familiar “Yip Yap!”
FACTOS DA ANA SOBRE OS TIGRES-DA-TASMÂNIA
Pareciam mais cães, ou lobos, do que tigres, mas eram conhecidos como tigres
por causa das suas riscas. Eles viveram até à
década de 30 do século XX.
Os tigres-da-tasmânia viviam por toda a Austrália, assim como
na Tasmânia.
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