Dossier de Imprensa
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2010
Hist
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História da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
ória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
ória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
ória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
Com o objectivo de dignificar e valorizar o vasto património vitivinícola da região, foi criada, em Setembro de 1997, a Comissão Vitivinícola Regional do Ribatejo (CVRR).
As actividades desta entidade consistiam na promoção e divulgação da marca Ribatejo, desencadeando mecanismos que permitissem aos vinhos da região acompanharem a evolução dos mercados, assim como garantir a certificação de qualidade dos vinhos do Ribatejo junto do consumidor.
A Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) Ribatejo estava, assim, em condições de ser criada. Desta forma, os V.Q.P.R.D (Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Determinada) de Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar passaram a ter acesso à D.O.C Ribatejo na rotulagem dos seus vinhos, de forma adicional e facultativa.
Em 2006, surge o despacho nº 22522/2006 com os requisitos de ordem técnica e organizacional, para as entidades certificadoras. Como consequência, a direcção da CVRR entendeu que, de forma a estar totalmente alinhada com os novos requisitos legais, deveria ser feita a constituição de uma nova entidade. Assim, em 2008, a CVRR foi extinta passando a constituir-se a Comissão
Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo). Na prática, as duas entidades são
a mesma – a segunda representa a evolução da primeira.
A CVR Tejo constitui-se enquanto organismo de natureza associativa de direito privado sem fins lucrativos e com carácter inter-profissional assegurando todos os interesses profissionais, de produção e de comércio ligados ao sector. As suas funções são, como já se disse, as de controlo, certificação, fiscalização e promoção dos vinhos sujeitos a Indicação Geográfica (D.O. e I.G).
Para reforçar e uniformizar a identidade da marca, a Indicação Geográfica dos vinhos da região foi alterada em Abril de 2009, passando de Ribatejano para Tejo, numa transformação que foi complementada com a alteração da denominação de origem dos seus vinhos, consolidada em Março de 2010, que passou de DOC “Ribatejo” para DO “DoTejo”.
A
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A Região
Região
Região
Região Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
O rio Tejo marca a região, na qual existem 3 zonas vitivinícolas distintas:
Bairro, situado na margem direita do rio, apresenta dois tipos de solos:
argilo-calcários, em ondulados irregulares onde domina a vinha e a oliveira; e solos de xisto numa pequena área a norte de Tomar.
Charneca, localizada na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e
medianamente férteis. Se por um lado apresenta rendimentos abaixo da média da Região, por outro lado induz a um afinamento, quer de vinhos brancos quer de vinhos tintos.
Lezíria, com as suas extensas planícies, adjacente ao Rio Tejo, sujeita a
inundações periódicas as quais são responsáveis pela maior fertilidade dos solos de aluvião.
No Ribatejo existem actualmente cerca de 20 000 hectares plantados de vinha (representam cerca de 8.5% do total nacional), dos quais 12 000 ha são de castas brancas (60% da produção) e 8 000 ha são de castas tintas (40% da produção), que produzem anualmente, no total, cerca de 600.000 hls de vinho (representam cerca de 12% do total nacional). Destes 600.000 hls são certificados cerca de 85.000 hls, dos quais 80% são vinho regional e 20% são vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC).
Da produção dos vinhos da região do Tejo (DOC e Regional) 30% destinam-se à exportação (União Europeia e países terceiros).
Produção e
Produção e
Produção e
Produção e Certificação
Certificação
Certificação
Certificação
A produção declarada de vinho atingiu no ano passado os 54,5 milhões de litros, valor que consolida um aumento na ordem dos três milhões de litros, comparativamente a 2008.
Para 2010, as estimativas apontam para um aumento na produção global na ordem dos 25%.
Enquanto entidade certificadora, a CVR Tejo autenticou em 2009 mais de meio milhão de garrafas do que em 2008, ultrapassando os 10 milhões de selos fornecidos, o que se traduziu num aumento da taxa de certificação na ordem dos 7%.
No primeiro semestre de 2010, a CVR Tejo atingiu já os seis milhões de garrafas certificadas no primeiro semestre do ano, tendo registado um aumento de 6% na taxa de certificação face ao período homólogo de 2009.
Exportação
Exportação
Exportação
Exportação
Em 2009, o desempenho global ao nível das exportações de vinhos do Tejo para o mercado internacional (União Europeia e países terceiros) ultrapassou os 2,5 milhões de litros, consubstanciando um aumento face ao desempenho do ano anterior.
É de destacar o aumento de 162% registado nas exportações para Angola, mercado que adquiriu em 2009 um volume superior a 772.000 litros de vinho, face aos aproximadamente 295.000 litros alcançados em 2008.
Na primeira metade de 2010, as exportações de vinhos da região do Tejo ultrapassaram um milhão de litros.
Fora do perímetro da União Europeia, países como Angola, China, Brasil, Canadá, Suíça e E.U.A. surgem como os principais clientes, tendo já adquirido cerca de 562.000 litros de vinho da região.
Entre os países da União Europeia, que importaram no primeiro semestre um total de 440.000 litros de vinhos do Tejo, os mercados mais activos foram o inglês e o francês (responsáveis por mais de 50% das importações), bem como
Prémios
Prémios
Prémios
Prémios
Em matéria de prémios e reconhecimento, tanto no plano nacional como no plano internacional, 2010 tem-se revelado um ano marcante para os vinhos do Tejo.
Produzido pelo Centro Agrícola de Tramagal, o vinho ‘Casal da Coelheira Rosé 2009’ foi considerado pelo Concurso Mundial de Bruxelas como o melhor vinho rosé do mundo, ao receber o mais honroso galardão atribuído na competição – o Best Wine Trophy – título reservado aos vinhos que obtêm a mais alta pontuação na sua categoria.
Além desta distinção, o ‘Casal da Coelheira Rosé 2009’ arrecadou também uma ‘Grande Medalha de Ouro’, feito alcançado por menos de 1% dos quase 7000 vinhos presentes a concurso.
No Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados, um outro vinho do Tejo esteve em grande destaque.
Produzido na Azambuja, pela Agrovia, o tinto ‘Quinta da Lapa Reserva 2008’ conquistou o prémio IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), galardão que distingue o melhor vinho português, isto é, aquele que entre todos os presentes na competição obtém a mais alta pontuação.
Nota de destaque também para o concurso ‘Best Buy China 2010’, onde o vinho ‘Cabeça de Toiro Reserva Tinto 2007’ foi o único vinho português distinguido na 11ª edição desta prova internacional dirigida a importadores e compradores, e que visa premiar os vinhos que apresentem a melhor relação qualidade/preço.
No ‘International Wine Challenge 2010’, o mais mediático concurso de vinhos a nível mundial, os vinhos do Tejo alcançaram pela primeira vez o ouro.
Estas distinções foram entregues a três vinhos da região, todos tintos, nomeadamente o ‘Vale D’ Algares “D” Tinto 2007’ e o ‘Vale D’ Algares “Selection” Tinto 2008’, ambos do produtor Quatro Âncoras, bem como o vinho ‘Tributo Tinto 2008’, produzido por Rui Reguinga Enologia.
Este último foi mesmo distinguido com o ‘Trophy’, galardão de nível mais elevado atribuído pelo júri numa segunda fase da prova, passando a integrar o restrito lote dos 52 vinhos tintos agraciados com esta distinção.
Por fim, no Mundus Vini, concurso alemão reconhecido como a maior ‘prova cega’ internacional de vinhos, os néctares do Tejo voltaram a evidenciar-se, com a conquista de mais sete medalhas de ouro e nove medalhas de prata.
Direcção
Direcção
Direcção
Direcção
A presidência da CVR Tejo é exercida, desde 2008, por José Pinto Gaspar. Licenciado em Engenharia Agrónoma, em 1974, pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), construiu um percurso profissional relacionado com a vinha e o vinho, acumulando diversas experiências, quer no sector público, quer no sector privado.
Depois de iniciar, em 1981, os trabalhos práticos de suporte à Tese de Doutoramento subordinada ao tema “Hábitos de Vegetação e Frutificação de alguns Clones de Vitis Vinífera”, desempenhou, até final de 1986, a função de ‘Assistente’ no ISA.
No sector privado, após a aquisição das Caves Raposeira pelo Grupo Seagram, em 1980, foi, enquanto Director de Produção, responsável pelo desenvolvimento e execução do Projecto de Reestruturação Global da empresa.
Ainda na década de 80, passou pela Direcção de Produção de mais duas empresas do Grupo Seagram (Sandeman e Macieira), tendo integrado, em 1987, o Conselho de Administração das empresas deste grupo empresarial. Na década de 90, assinala-se a passagem pela presidência do Conselho de Administração do Grupo Internacional Bavaria, bem como pelo Conselho de Administração das Caves Dom Teodósio, onde foi Director-Geral.
Em 2004, foi convidado oficial do Governador de Macau para integrar uma missão de carácter técnico, tendo como finalidade a avaliação das