Ultrapar Participações S.A.

Este documento pode conter previsões acerca de eventos futuros. Tais

previsões refletem apenas expectativas dos administradores da

Companhia. Palavras como “acredita”, “espera”, “planeja”, “estratégia”,

“prospecta”, “prevê”, “estima”, “projeta”, “antecipa”, “pode” e outras

palavras com significado semelhante são entendidas como declarações

preliminares sobre expectativas e projeções futuras. Tais declarações

estão sujeitas a riscos e incertezas previstos ou não pela Companhia, e

podem fazer com que os resultados reais sejam significativamente

diferentes daqueles projetados. Portanto o leitor não deve fundamentar

suas decisões apenas com base nestas estimativas.

Índice



Ultrapar………. p. 04

9

Visão Geral da Empresa

9

Resultados Correntes



Ultragaz………. p. 12



Oxiteno……….. p. 16



Ultracargo……… p. 24

Ultrapar - Posição de liderança em suas áreas de atuação

Líder em soluções logísticas integradas para granéis

especiais Líder de mercado na

distribuição de GLP no Brasil

43% do EBITDA1 _{7% do EBITDA}1

Composição balanceada de negócios

Único produtor de óxido de eteno e seus principais

derivados no Mercosul

50% do EBITDA1

Nota:

1 média 2002 – 2006

 Valor de mercado (novembro/06): R$ 4,0 bilhões  Mais de R$ 1,6 bilhões em caixa, sem dívida líquida

 Classificação de risco S&P local brAA+ (equivalente ao rating soberano) e global BB+ (um

degrau abaixo do Investment Grade)

 Padrões diferenciados de governança corporativa

Criação de valor – nossa razão de ser

4

Performance diferenciada dos negócios

9 Liderança nos mercados de atuação 9 Foco em crescimento e rentabilidade 9 Desenvolvimento de pessoas

4

Governança corporativa (exemplos)

9 Alinhamento de interesses – ADR Nível III, tag along, etc 9 Principais executivos com participação relevante na empresa

9 Gestão profissional, com remuneração variável atrelada às metas de EVA® (ver página 07)

Ultrapar – Histórico consistente de crescimento e rentabilidade

4Ultragaz – investimentos contínuos 9 UltraSystem

9 Expansão geográfica 9 ShellGás

4Oxiteno – otimização contínua 9 Foco em excelência operacional 9 Novos produtos

9 Canamex

4Ultracargo – ampliação dos negócios 9 Expansão dos terminais

9 Expansão da frota Ultragaz Oxiteno Ultracargo

1998 173 1999 337 2000 304 2001 373 2002 487 2003 498 2004 737 2005 546 CAGR = 18 % 44 1998 88 1999 128 2000 132 2001 222 2002 246 2003 414 2004 299 2005 CAGR = 31 % EBITDA(R$ milhões)

Lucro Líquido (R$ milhões)

Ultrapar 2005 – Cenário macroeconômico inédito e desafiador

se instalou em 2005, influenciando negativamente o EBITDA

 A economia brasileira, a taxa de câmbio,

o preço do petróleo e dos produtos petroquímicos se comportaram

simultaneamente de forma desfavorável à companhia ...

9 Preço do petróleo subiu 42%1

9 Preço do glicol caiu 22%1

9 Real se valorizou em 17%1

9 PIB cresceu apenas 2,3%

 ... interrompendo um ciclo de

crescimento anual de 27% no EBITDA desde o IPO.

EBITDA (R$ milhões)

1 _{Variação entre a média dos períodos}

173 1998 337 1999 304 2000 373 2001 487 2002 498 2003 737 2004 546 2005 1998 -2004 CAGR = 27%

 Ultragaz – Otimização contínua

 Oxiteno

– Expandir capacidade de produção de especialidades químicas – Brasil: óxido de eteno e seus derivados, álcoois graxos – América Latina: aquisições

– Garantir acesso a matéria-prima a custos competitivos para próxima década – COMPERJ

– Estudo de matérias-primas renováveis – Outras fontes

Ultrapar – Iniciativas estratégicas anunciadas para enfrentar o

novo do cenário operacional

 Ultragaz

– Gestão dos canais de vendas

– Programa de redução de custos/despesas

 Oxiteno

– Otimizar mix

– Acelerar a introdução de produtos de maior valor agregado

Curto

Prazo

2006-7

Médio/Longo

prazo

2007 +

Ultrapar 3T06 – EBITDA consolidado e lucro líquido cresceram

25% e 32% em relação ao 3T05, respectivamente

Ultragaz Oxiteno Ultracargo

EBITDA (R$ milhões)

 Ultragaz

9 Programa de revisão da estrutura de distribuição 9 Mercado mais favorável

 Oxiteno

9 Estratégia comercial adaptada para cenário atual de taxa de câmbio, petróleo e preços de glicol 9 Ligeira melhora nos preços internacionais de glicol durante o trimestre

Lucro líquido (R$ milhões)

62 87 2T05 165 78 46 2T06 136 53 60 3T05 127 34 42 4T05 87 55 40 1T06 107 45 111 1T05 168 89 59 3T06 158 90 2T05 88 2T06 67 3T05 42 4T05 57 1T06 101 1T05 89 3T06

Ultragaz - Desempenho no 3T06

EBITDA (R$/ton)

Volume (mil tons)

4 Volumes estáveis

9 Melhoria de renda da população brasileira

9 Incertezas relacionadas ao fornecimento do gás natural boliviano anteciparam demanda no 2T06

Granel Envasado

EBITDA (R$ milhões)

4 Crescimento de EBITDA

9 Programa de revisão da estrutura de distribuição 13 APIMEC 2006 122 271 2T06 393 281 3T06 408 127 281 3T05 409 128 219 3T06 130 3T05 197 2T06 89 3T06 53 3T05 78 2T06

4

Principais iniciativas

9 Reposicionamento geográfico

− Foco em recuperação de lucratividade em determinados mercados

9 Gerenciamento dos canais de venda

− Implantação de sistema para avaliação contínua da estrutura ótima de canais de vendas em cada subdivisão regional

− Aplicado a vendas diretas e indiretas (aumento da eficiência dos revendedores)

9 Infraestrutura logística

− Readequação dos ativos de acordo com a evolução dos canais de vendas − Otimização da estrutura de produção

− Ganhos de escala na contratação de fretes

4

Benefícios em 2006/7

Ultragaz – Programa de revisão da estrutura de distribuição

continuará em implementação em 2007

15

Ultragaz – Crescer EBITDA e maximizar fluxo de caixa

EBITDA e CAPEX (R$ milhões)

9 Programa de revisão da estrutura de

distribuição: > R$ 100 milhões adicionais no EBITDA em 2006/7

9 Mercado de GLP mais favorável

− Aumento na renda da população brasileira − Incertezas relacionadas ao fornecimento

de gás natural da Bolívia

9 Menor necessidade de investimentos, levando a um fluxo de caixa livre significativo

APIMEC 2006

EBITDA Capex (ex-aquisições)

*9M06 anualizado 50 100 150 200 250 300 350 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* EBITDA - CAPEX

Oxiteno – Desempenho no 3T06

17 APIMEC 2006

... que levou à melhor composição geográfica de vendas ...

... ao aumento de vendas de especialidades químicas ... ... e compensou o maior custo do eteno e apreciação do Real

Especialidades Commodities 66% 34% 3T05 73% 27% 3T06 74% 26% 2T06 Mercado Externo Mercado Interno 69% 31% 3T05 73% 27% 3T06 70% 30% 2T06 Estratégia comercial gerou crescimento de 8% no volume ...

Mercado Interno (mil tons)

EBITDA (R$ milhões) EBITDA (R$/ton)

60 403 3T05 59 393 3T06 2T06 46 345 101 3T05 94 2T06 109 3T06

Oxiteno – Matriz de desenvolvimento de negócios

Produtos Geografia existente Nova geografia Novos Buscar excelência operacional Ênfase em P&D e/ou aquisições Aquisições Investimentos diretos Nova cultura organiz. Estrutura da organiz.

Competências

Aquisições

Investimentos diretos Nova cultura organiz. Estrutura da organiz.

Competências Novas tecnologias

Estratégias de crescimento da Oxiteno no Brasil

APIMEC 2006

4

Objetivos

9 Capturar ganhos de escala

9 Enriquecer mix de produtos e de mercados 9 Preservar mercados e produtos conquistados

4

Iniciativas

9 Expansão do negócio de OE e derivados 9 Expansão de produtos correlatos

9 Acesso a matérias-primas competitivas

– COMPERJ – Biorefinaria

19

(ver página 20) (ver página 21)

Oxiteno – Expansões orgânicas em andamento garantem

liderança na América Latina, com crescimento significativo de

volume e EBITDA

Camaçari Mauá

Investimento (OE + downstream) US$ 130 milhões 65

Expansão da produção de óxido de eteno

US$ 70 milhões 90 Kton / 2009 38 Kton / 2008 ∆ Capacidade produtiva OE / Start-up

US$ 170 milhões US$ 100 milhões ∆ Receita (plena capacidade)

Acordo sobre disponibilidade adicional de eteno com Braskem e PQU proporcionará matéria-prima

para expansão

Aumento de 40% na capacidade de produção de óxido de eteno até 2009

Capacidade adicional suficiente para suportar crescimento de demanda no mercado interno pelos

próximos anos

Barreiras de entrada reforçadas – manutenção da capacidade produtiva acima da demanda local Total

US$ 200 milhões 128 Kton

US$ 270 milhões 135 Kton / 2007-9 81 Kton / 2007

21

A construção da primeira planta de álcoois graxos da América

Latina, além de adicionar volume, proporciona barreira de

entrada adicional

Álcoois graxos são utilizados na produção de

especialidades químicas para produtos de higiene pessoal, limpeza doméstica, agroquímicos e têxteis

5 maiores produtores mundiais – Sasol, Shell,

Cognis, KAO e P&G – porém nenhum possui plantas na América Latina

América Latina é atualmente suprida por

importações – essa será a primeira planta na região

Planta de escala mundial com matérias primas de

fontes renováveis – óleo vegetal de palmiste e coco Planta de álcoois graxos

APIMEC 2006

Investimento US$ 120 milhões

Receita (plena capacidade)

100 Kton Volume US$ 80 milhões Start-up 2007 Palmiste Palma

Cosméticos Detergentes _{Agroquímico Têxtil}

Oxiteno – Os processos de fragmentação e consolidação estão

redesenhando a indústria química mundial

09/2005 12/2005 03/2006 06/2006 Orica adquire Dyno Nobel Lonza adquire USB Bio-products

BASF adquire divisão química de construção da Degussa Altana Chemie adquire Eckart BASF adquire Engelhardt Ashland adquire negócio de tratamento de água da Degussa Croda adquire Uniqema Cargill Inc. adquire divisão

de ingredientes alimentícios da Degussa Hexion Chemicals adquire divisão de resinas adesivas da Akzo Nobel Altana Chemie adquire Kelstar Intl. RAG adquire

Degussa Linde adquire BOC Bayer adquire Schering Soquimich adquire DSM Minera

4

Desmembramentos

9 Split up da Akzo Nobel 9 Split up da ICI

9 Split up da Hoechst AG

4

Spin-off de ativos químicos

9 Arkema da Total 9 Cognis da Henkel 9 Lanxess da Bayer

Fragmentação

23

Oxiteno – Estratégia de expansão internacional

APIMEC 2006

4

Visão: expandir a posição no mercado de óxido de eteno para outras

geografias, com foco em especialidades químicas

9 Oxiteno domina tecnologia em múltiplos produtos e mercados na área de derivados de óxido de eteno 9 A especialização da Oxiteno levou à criação de tecnologia diferenciada e relacionamento com clientes

que pode ser aplicada em outras geografias

9 Aquisições permitirão fertilização cruzada comercial e tecnológica entre Oxiteno e empresas adquiridas

4

Caminho para execução: aquisições

9 Aproximação pró-ativa

9 Banco de dados com dezenas de companhias em revisão constante

4

Parâmetros para aquisições

9 Familiaridade com as tecnologias

9 Conhecimento dos mercados e/ou aplicações 9 Potencial para geração significativa de valor

4

Aceleração via abertura de escritórios comerciais na Europa, Argentina,

Estados Unidos e Ásia

Ultracargo - Desempenho no 3T06

25

4 Aumento na utilização do TIS

4 Descontinuação de certas operações de menor valor agregado Kilômetros Rodados(em milhões)

10,0 3T06 11,4 2T06 13,5 3T05 EBITDA (R$ milhões) 13 3T05 9 3T06 11 2T06 233 3T05 235 2T06 247 3T06

Ocupação em m³ (em milhares)

Ultracargo – Caminho para o crescimento

REPOSICIONAMENTO ESTRATÉGICO NOVA PROPOSTA MERCADOLÓGICA AMPLIAÇÃO DO ESCOPO DE ATUAÇÃO

27

Ultracargo - Preparação da organização para o crescimento

APIMEC 2006 Troca de Executivos Diretrizes Estratégicas BSC Estudos & Pesquisas Preparação para o crescimento Implantação do Integra – sistema de gestão (2006-7) Criação da Área de Projetos Reestruturação das Área de Apoio Programa de Trainees Ajustes da estrutura e consolidação de processos TIS TIT, TIM Entrega dos projetos em andamento 2006 2005 2004 2003

Ultracargo – Caminho para o crescimento

Transporte Armazenagem Serviços de Valor Agregado Gestão Integrada

C

o

m

p

le

xi

d

ad

e

% Cresc. (03-05) 3% 8% 17% 15%

29

Ultracargo - Os embarcadores estão buscando soluções

alternativas ao transporte rodoviário

APIMEC 2006

Participação por modal no volume de carga transportada

Fonte: Ministério dos Transportes; IBGE

* Para o segmento químico (granel líquido), Transporte Rodoviário de cargas ainda continua com alto grau de utilização (em média 53%)

43% 59% 29% 21% 21% 17% 7% 3% 2000 2004 Outros T. Aquaviário T. Ferroviário T. Rodoviário de Cargas*

Ultracargo – Há uma importante correlação entre a rentabilidade

em transporte e o nível de serviços agregados (SVA) e inovação

Rentabilidade vs SVA

Volume relativo da receita no cliente

Baixo Nível de SVA Alto Baixo Nível de Inovação Alto

Rentabilidade vs Inovação Baixa Alta R en ta b ilid ad e ( b as e 100 ) -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 1 2 3 4 B C C D E F G H I H J K L M N O P P 100 110 120 140 150 160 170 180 130 190 200 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 1 2 Maior que 3 A B C C D E G G F H I J J K L M N O P 100 110 120 140 150 160 170 180 130 190 200 Baixa Alta R en ta b ilid ad e ( b as e 100 ) A

Ultracargo – Principais diretrizes de crescimento

APIMEC 2006 • Melhor valor (benefício/custo) • Ampla cobertura geográfica • Posse de ativos estratégicos • Segurança, confiabilidade e inovação superiores ...para empresas de

grande porte que precisam movimentar granéis que requerem manuseio especial Desenho, operação &

gestão de serviços logísticos integrados... Proposta de valor Diferenciais Para quem O quê Implicações 31

 Focar no fornecimento integrado de serviços logísticos  Desenvolver novos modais, serviços e mercados

 Contemplar aquisições como parte essencial da estratégia de

33

Ultrapar consolidado – Perspectivas



Iniciativas recentes já começam a gerar resultados…

9 Ultragaz – Programa de revisão da estrutura de distribuição

9 Oxiteno – Estratégia comercial adaptada para cenário operacional atual de taxa de câmbio, petróleo e preços de glicol



…e novos investimentos estão a caminho…

9 Expansão da capacidade de óxido de eteno e especialidades químicas em Mauá e Camaçari 9 Planta de álcoois graxos

9 Novo posicionamento estratégico da Ultracargo



…viabilizando aumento significativo de EBITDA nos próximos anos



Aquisições poderão gerar crescimento e criação de valor ainda maiores