D
IÁRIO
O
FICIAL
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ANO V
. II
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Nº 01053
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Prefeitura Municipal Mairi-BA
ANO. 2017
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE
MAIRI-
BAHIA
A Prefeitura Municipal de Mairi, Estado da Bahia,
visando a transparência dos seus atos vem PUBLICAR.
1
PODER EXECUTIVO
Gestor: José Bonifacio Pereira da Silva
Sec. de Governo:
Editor: Ass. de Comunicação Mairi - BA
Leia o Diário Oficial do
Município na Internet
ACESSE
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PREFEITURA MUNICIPAL DEMAIRI
ESTADO DA BAHIATRANSPARÊNCIA
MUNICIPAL
DECRETO Nº 0401, DE 05 DE OUTUBRO DE 2017
INSTITUTO ASSOCIACAO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO:1450 5177000154Assinado de forma digital por INSTITUTO ASSOCIACAO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO:14505177000154 DN: c=BR, st=BA, l=FEIRA DE SANTANA, o=ICP-Brasil, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CNPJ A3, ou=AR COMPROVA, cn=INSTITUTO ASSOCIACAO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO:14505177000154 Dados: 2017.10.05 16:44:52 -03'00'
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DECRETO Nº 0401, DE 05 DE OUTUBRO DE 2017.
DISPÕE SOBRE MEDIDAS DESTINADAS
AO AJUSTE FISCAL DE CONTENÇÃO DE
GASTOS, AO RESTABELECIMENTO DO
EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO
NO
ÂMBITO
DA
ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL,
FIXA
DIRETRIZES
E
RESTRIÇÕES
PARA
A
REDUÇÃO
E
OTIMIZAÇÃO
DAS
DESPESAS
E
DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MAIRI, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
atribuições legais e institucionais com amparo nas regras e princípios estabelecidos
na Constituição Federal, na Constituição Estadual e na Lei Orgânica do Município,
bem como:
CONSIDERANDO a política de austeridade com o erário e a necessidade de
ação planejada e transparente, prevenindo riscos e corrigindo desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas, a fim de alcançar responsabilidade na gestão
fiscal;
CONSIDERANDO a grave crise fiscal e financeira instalada no país,
caracterizada por recessão econômica e queda de receitas transferidas da União e
dos Estados para os Municípios;
CONSIDERANDO os princípios e normas que norteiam a conduta
administrativa pautada pela responsabilidade na gestão fiscal, controle de despesas
e, em especial, aqueles contidos na Constituição da República Federativa do Brasil,
Lei Complementar Nacional nº 101, de 04 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade
Fiscal - e na Lei Nacional nº 4.320, de 17 de março de 1964;
CONSIDERANDO a obrigação contínua de planejar, acompanhar e avaliar as
ações do Poder Executivo no tocante à gestão orçamentária, financeira e
administrativa;
CONIDERANDO que o Município depende de repasses oriundos do Fundo de
Participação dos Municípios para manter as ações administrativas em prol de toda
coletividade;
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no Município com vistas à contenção de despesas, otimização dos recursos
existentes e qualificação do gasto público, primando pela eficiência na gestão pública;
CONSIDERANDO que o Município não possui receita própria capaz de suprir
os déficits do orçamento municipal e que, a bruta redução dos repasses de recursos
federais e estaduais compromete a receita do Município obrigando-o a tomar medidas
compensatórias para contenção de despesas e manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro;
CONSIDERANDO o imperativo para que o gestor público Municipal busque
medidas de contenção de gastos, cuja escolha das medidas a serem implementadas
está dentro do poder discricionário do Administrador;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer diretrizes para os órgãos e as
entidades do Poder Executivo Municipal adotarem medidas efetivas de controle,
contenção e redução das despesas;
CONSIDERANDO que a adoção de medidas de contenção deverá ser de
caráter obrigatório, atingindo todas as Secretarias, entidades e dependências
municipais, de forma a compatibilizar o equilíbrio econômico entre receitas e
despesas;
CONSIDERANDO a necessidade de promover a racionalização dos gastos,
limitando-os ao essencial para o funcionamento dos órgãos e entidades da
Administração Pública Municipal, objetivando não haver descontinuidade na execução
dos programas sociais e demais despesas prioritárias da Administração;
CONSIDERANDO a necessidade de dotação orçamentária e capacidade
financeira para atendimento das despesas de caráter contínuo, tais como folha de
pagamento e encargos dela decorrentes;
CONSIDERANDO o compromisso de manter rigorosamente em dia o
pagamento dos servidores municipais;
CONSIDERANDO a necessidade de se manter os investimentos públicos
indispensáveis à continuidade dos serviços públicos essenciais;
CONSIDERANDO a importância de envolver todo o funcionalismo municipal
nesse objetivo comum, conscientizando e orientando para tornar a economia e a
racionalização dos recursos um hábito, que deve ser praticado e observado todos os
dias;
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CONSIDERANDO a legalidade, a transparência, o controle, o equilíbrio fiscal,
como requisitos próprios de governabilidade democrática;
FINALMENTE, considerando que compete ao Administrador Público, no
exercício do seu poder discricionário e, atendendo aos princípios da legalidade e
transparência administrativa, bem como observando o controle e equilíbrio fiscal,
buscar a adoção e implementação de medidas de contenção de gastos;
DECRETA:
Art. 1º - Este Decreto estabelece as diretrizes para a contenção de despesas
que deverão ser observadas pelos Órgãos do Poder Executivo Municipal.
Art. 2º - Ficam estabelecidas as seguintes medidas de contenção de gastos até
31 de janeiro de 2018:
I - Suspender:
a) o pagamento de diárias aos servidores;
b) a participação de servidores em cursos, congressos, seminários e outros eventos
congêneres dentro e fora do Estado;
c) a celebração de aditivos em contratos administrativos que representem aumento de
quantitativo anteriormente contratado e que impliquem em acréscimo no valor do
contrato, exceto os que visam à manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do
contrato, conforme garantia prevista no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, e
no art. 65, inciso II, alínea “d”, da Lei n° 8.666/93, desde que atendidos os demais
requisitos legais exigidos para a revisão contratual;
d) as ligações de telefone fixo para telefone móvel e ligações interurbanas, exceto as
ligações realizadas pelos Gabinetes dos titulares dos órgãos e Secretarias;
e) a realização de eventos que envolvam a contratação de serviços de buffet, locação
de espaço, iluminação, sonorização, equipamentos de palcos e palanques e demais
despesas afins;
f) contratações pelo Regime Especial de Direito Administrativo – REDA, exceto nos
casos de necessidades excepcionais e inadiáveis e previamente autorizados pelo
Chefe do Poder Executivo Municipal;
g) nomeações para cargos em comissão que estejam vagos ou vagarem, a partir da
publicação deste Decreto;
h) reestruturações de órgãos e entidades que impliquem em aumento de despesas;
i) concessão de novas gratificações e adicionais ou alterações das existentes que
impliquem em aumento de despesa;
j) gozo de férias, com exceção dos servidores que se encontram com mais de 02
(duas) férias vencidas, concessão de férias coletivas e aquelas que já estejam
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programadas de acordo com
o cronograma elaborado
pela Secretaria
correspondente;
k) compra de férias;
l) concessão de licença-prêmio;
m) novas licenças para tratar de interesse particular, quando implicarem em
nomeações para substituição;
n) pagamento de horas extras;
o) aquisição de imóveis por meio de desapropriação;
p) pagamento de abono de permanência;
q) despesas com passagens, sendo concedidas somente em caráter excepcional e
autorizadas expressamente pelo Prefeito Municipal;
II - Reduzir em, no mínimo, 10% (dez por cento):
a) o quantitativo de servidores contratados temporariamente;
b) o quantitativo de veículos locados.
III - Buscar a redução das despesas com:
a) impressão, suprimentos de informática e material de expediente;
b) telefonia fixa e móvel;
c) energia elétrica;
d) combustível;
e) consumo de água.
IV - Reduzir em:
a) 20% (vinte por cento) o subsídio mensal do Prefeito Municipal;
b) 10% (dez por cento) o subsídio mensal do Vice-Prefeito, Secretários Municipais,
Controlador Interno e Gestores Escolares Portes II e III;
c) 5% (cinco por cento) o subsídio mensal de Gestores de Educação do Campo e
Gestores Escolares Porte I, com exceção dos Gestores das Escolas Evaristo Lopes,
João Augusto de Oliveira, João Soares Ferreira e José Fernandes da Silva que
perceberão os subsídios mensais correspondentes a carga horária de 20 (vinte) horas
semanais.
§ 1º - As medidas previstas neste Artigo não se aplicam às despesas a serem
realizadas com recursos vinculados.
§ 2º - Quanto à suspensão do pagamento de diárias previsto na alínea a do
inciso I, ficam excetuadas as diárias devidas aos motoristas que realizarem
acompanhamento de pacientes para tratamento em outros Municípios.
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§ 3º - Quanto à redução de despesa com pessoal, prevista no inciso II, alínea
“a”, fica determinado aos órgãos e Secretarias que procedam à revisão imediata do
quantitativo de servidores temporários, com vistas à redução das despesas com
pessoal.
§ 4º - Quanto à redução de gasto com impressão, suprimentos de informática e
material de expediente, prevista no inciso III, alínea “a”, fica determinado a cada
Secretário Municipal ou detentor de cargo equivalente, a adoção de medidas para
evitar o desperdício, restringindo-se as cópias e demais insumos de escritório, ao uso
estritamente relacionado ao trabalho dos servidores no exercício de suas funções,
além de limitar-se à quantidade absolutamente necessária.
§ 5º - Quanto à redução do uso do serviço de telefonia, previsto no inciso III,
alínea “b”, fica determinado a cada Secretário Municipal ou detentor de cargo
equivalente, a adoção de medidas para verificar a eventual existência de linhas
excedentes e solicitar a sua inativação, bem como adotar medidas de conscientização
dos servidores para adoção da prática de comunicação via correio eletrônico, intranet
ou outras tecnologias que não gerem despesas ou tarifação por parte das operadoras
de telefonia móvel e fixa.
I – Fica excepcionado o uso do telefone do setor de marcação de exames da
Secretaria de Saúde.
§ 6º - Quanto à redução no consumo de energia elétrica, previsto no inciso III,
alínea “c”, fica determinado a cada Secretário Municipal ou detentor de cargo
equivalente, a adoção de medidas para determinar o desligamento de lâmpadas e
equipamentos elétricos em todas as dependências da Administração Municipal que
não são necessárias as atividades normais, bem como após o término do expediente,
limitando a utilização dos mesmos ao horário de funcionamento da unidade.
Art. 3º - Fica determinada a redução do horário de expediente de 40 horas
semanais para 30 horas semanais, em turnos únicos e ininterruptos de 6 horas/dia,
em todas as Secretarias e órgãos do Poder Executivo Municipal, exceto as
Secretarias de Saúde, Educação, Finanças e Obras e Infraestrutura.
Parágrafo único – Ficam excepcionados os órgãos e/ou programas que, por
determinação legal, tenham horário de funcionamento diferenciado.
Art. 4º - A observância e cumprimento das disposições e diretrizes
disciplinadas por este Decreto são da responsabilidade dos Secretários, Controladoria
Interna, Superintendentes, Dirigentes e assemelhados.
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