ISBN 978-989-752-552-0
www
.lidel.pt
CARDIOLOGIA
A
cardiologia ocupa-se do diagnóstico e tratamento das doenças do coração e do complexo e fundamentalsistema cardiovascular. Nos últimos 50 anos, a evolução da medicina cardiovascular, o conhecimento dos
fatores de risco, a implementação de programas de prevenção, o aprofundamento dos mecanismos das
doenças e o surgimento de novos medicamentos, técnicas e dispositivos para as tratar têm contribuído para
o aumento da longevidade da população mundial.
Este livro conta com um vasto conjunto de autores, que, de forma abrangente e rigorosa, enriquecida pela sua
vasta experiência e saber, apresentam os principais temas da cardiologia, de modo a que possa ser a base
teórica da formação dos internos de especialidade e de médicos de outras áreas com interesse pela medicina
cardiovascular, bem como permitir a médicos especialistas a revisão e atualização em capítulos específicos.
Epidemiologia
Fisiologia do coração e circulação
Patobiologia e mecanismos vasculares da aterosclerose Hipertensão arterial
Diabetes e doença cardíaca Genes em cardiologia
Risco e prevenção cardiovascular Cardiologia clínica
Eletrocardiograma Imagem cardiovascular
Cardiologia de intervenção no século XXI Reabilitação cardíaca
Cardiologia desportiva
Caminhos da investigação cardiovascular Cardiopatia isquémica
Insuficiência cardíaca
Transplantação de órgãos torácicos Doenças do miocárdio
Miocardites e doenças do pericárdio
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Valvulopatias Arritmias Cardiopatias congénitas Hipertensão pulmonarTumores do coração e pericárdio Cardio-Oncologia
Aorta torácica
Cardiologia e doença vascular periférica Tromboembolismo venoso
Coração e rim Cérebro e coração
Doença pulmonar crónica e coração Coração e doenças sistémicas Gravidez e cardiopatia
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C o n t e ú d o s :VICTOR MACHADO GIL
Coordenação
CARDIOLOGIA
9 789897 525520
CARDIOLOGIA
CARDIOLOGIA
VICTOR MACHADO GIL
VICTOR MACHADO GIL
Chefe de Serviço de Cardiologia do Hospital
de Santa Cruz; Coordenador do Centro
Cardiovascular do Hospital Lusíadas Lisboa;
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade
de Medicina da Universidade de Lisboa;
Professor Afilado da Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto; Presidente da
Socie-dade Portuguesa de Cardiologia (2019-2021);
Editor-Consultor da Revista Portuguesa de
Cardiologia e Editor Principal do Círculo
Coronário.
“É (…) essencial a existência de ferramentas pe-dagógicas que possam ajudar à disseminação do conhecimento e à preparação dos profissionais de saúde, em particular dos futuros cardiologistas, mas também de todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos nos cuidados das popula-ções, aos mais variados níveis. O presente livro de cardiologia, organizado sob a batuta mestra do Professor Victor Gil, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é disso um excelente exemplo.”
Fausto J. Pinto, in Prefácio “Este livro pretende ser, e será com certeza, um marco na cardiologia contemporânea portuguesa. Será um instrumento de trabalho indispensável para os jovens internos, ancorado numa estrutura didática, propiciando uma leitura ágil de cada capítulo e matéria clínica em análise. (…)
O facto de, na nossa língua e cultura, não termos por hábito produzir este tipo de instrumento de apoio científico e pedagógico evidencia mais ainda a arrojada atitude que este livro representa.”
Filipe Macedo, in Posfácio
“É (…) essencial a existência de ferramentas pe-dagógicas que possam ajudar à disseminação do conhecimento e à preparação dos profissionais de saúde, em particular dos futuros cardiologistas, mas também de todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos nos cuidados das popula-ções, aos mais variados níveis. O presente livro de cardiologia, organizado sob a batuta mestra do Professor Victor Gil, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é disso um excelente exemplo.”
Fausto J. Pinto, in Prefácio
“Este livro pretende ser, e será com certeza, um marco na cardiologia contemporânea portuguesa. Será um instrumento de trabalho indispensável para os jovens internos, ancorado numa estrutura didática, propiciando uma leitura ágil de cada capítulo e matéria clínica em análise. (…)
O facto de, na nossa língua e cultura, não termos por hábito produzir este tipo de instrumento de apoio científico e pedagógico evidencia mais ainda a arrojada atitude que este livro representa.”
Filipe Macedo, in Posfácio EP
EP
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Grupo LIDEL
LÍDER EM EDIÇÕES DE MEDICINA
60mm 21 x 27,5 cm 21 x 27,5 cm 10 cm C M Y CM MY CY CMY K
CARDIOLOGIA
Coordenação
Victor Machado Gil
Coordenador adjunto
Jorge Ferreira
Autores ... XXVII
Prefácio ... XXXIX
Fausto J. Pinto
Nota Introdutória ... XLI
Victor Machado Gil
Siglas, Abreviaturas e Acrónimos ... XLIII
Extratexto a Cores ... LVII
1.
Epidemiologia
... 1
Carla Araújo, Ana Azevedo 1. Epidemiologia das doenças cardiovasculares ... 3
2. Prevenção e controlo das doenças cardiovasculares ... 6
3. Contexto português ... 8
2.
Fisiologia do coração e circulação
... 13
Fábio Nunes, Mário Santos 1. Introdução ... 15
2. Determinantes fisiológicos da função sistólica e diastólica ... 15
3. Atividade elétrica cardíaca ... 16
4. Fisiologia da circulação ... 16
5. Fisiologia integrativa: resposta cardiovascular ao exercício físico ... 18
3.
Patobiologia e mecanismos vasculares da aterosclerose: do metabolismo lipoproteico
à lesão vascular
... 19
Pedro Marques da Silva 1. Introdução ... 21
2. Uma história que merece ser recordada ... 21
3. Da causalidade aterogénica do colesterol das lipoproteínas de baixa densidade (e das lipoproteínas com apolipoproteína B) ao metabolismo lipídico na prática clínica ... 23
4. Lesões morfológicas na aterosclerose e desenvolvimento sequencial alvitrado ... 35
5. Patobiologia da aterosclerose... 38
Anexos ... 56
4.
Hipertensão arterial
... 75
Jorge Polónia 1. Introdução ... 77
2. Classificação e epidemiologia da hipertensão arterial ... 77
3. Doença hipertensiva ... 80
4. Prevenção e tratamento ... 80
5. Hipertensão arterial secundária ... 84
6. Hipertensão arterial em situações especiais... 86
ÍNDICE
Cardiologia IV
5.
Diabetes e doença cardíaca
... 89
Pedro Matos 1. A diabetes no século xxi ... 91
2. A doença cardiovascular na diabetes: uma associação nefasta ... 91
3. Individualização do risco cardiovascular na diabetes ... 91
4. Rastreio de isquemia na pessoa assintomática ... 92
5. Tratamento da diabetes mellitus e redução do risco cardiovascular: papel dos novos fármacos e controlo dos fatores de risco ... 92
6. Intensidade do controlo glicémico ... 94
7. Hipertensão arterial e dislipidemia ... 94
8. Doença coronária na pessoa com diabetes ... 95
9. Insuficiência cardíaca na diabetes ... 95
10. Questões em aberto e perspetivas futuras ... 96
6.
Genes em cardiologia
... 99
Célia Domingues, João Gameiro, Isabel Marques Carreira, Lino Gonçalves 1. Introdução ... 101
2. Doença cardíaca isquémica e fatores de risco cardiovascular ... 104
3. Miocardiopatias ... 106
4. Hipertensão arterial pulmonar ... 112
5. Cardiopatias congénitas ... 113
6. Doenças da aorta torácica ... 115
7. Arritmias cardíacas ... 117
8. Estudo genético em pacientes ressuscitados de morte súbita cardíaca fora do hospital ... 121
9. Estudo genético post mortem em casos de morte súbita cardíaca ... 121
10. Conclusão ... 122
7.
Risco e prevenção cardiovascular
... 125
Carlos Aguiar 1. Introdução ... 127
2. Avaliação do risco de doença cardiovascular ... 127
3. Intervenções para redução do risco de doença cardiovascular ... 128
4. Antiagregação plaquetária em prevenção primária... 134
8.
Cardiologia clínica
... 137
Victor Machado Gil 1. Introdução ... 139 2. História clínica ... 139 3. Exame do doente ... 143 4. Conclusão ... 147
9.
Eletrocardiograma
... 149
Nuno Cabanelas 1. Introdução ... 151© Lidel – E
dições
Técnicas
Índice V
3. Condução auriculoventricular ... 157
4. Reconhecer o eixo elétrico de uma deflexão no eletrocardiograma... 158
5. Condução intraventricular e seus distúrbios ... 164
6. Repolarização ventricular ... 169
7. Eletrocardiograma do doente com pacemaker ... 191
8. Eletrocardiograma no Serviço de Urgência... 201
9. Eletrocardiograma na patologia extracardíaca... 207
10.
Imagem cardiovascular
... 211
Filipe Macedo 10.1. Ecocardiografia ... 214
1. Introdução ... 214
10.1.1. Princípios físicos dos ultrassons ... 214
Francisco Almeida Sampaio 1. Introdução ... 214
2. Formação da imagem ... 214
3. Resolução ... 215
4. Outros parâmetros de instrumentação ... 216
5. Imagem fundamental e harmónica ... 216
6. Doppler ... 216 10.1.2. Modalidades ecocardiográficas ... 217 Filipe Macedo 1. Introdução ... 217 2. Modo M ... 218 3. Ecocardiografia bidimensional ... 218 4. Técnicas Doppler ... 218 5. Deformação miocárdica ... 219 6. Ecocardiografia transesofágica ... 219 7. Ecocardiografia tridimensional ... 220 8. Ecocardiografia de stress/sobrecarga ... 221
9. Point-of-care cardiac ultrasound ... 222
10. Imagem cardíaca híbrida... 222
10.1.3. Insuficiência cardíaca ... 223
Francisco Almeida Sampaio 1. Introdução ... 223
2. Diagnóstico ... 223
3. Etiologia ... 224
4. Estratificação de risco e orientação terapêutica ... 224
5. Seguimento ... 226
10.1.4. Cardiopatia isquémica... 228
Maria João Andrade 1. Avaliação da função ventricular ... 228
2. Ecocardiografia na doença coronária ... 230
Cardiologia VI
10.1.5. Doença valvular ... 232
Carla de Sousa 1. Introdução ... 232
2. Doença valvular aórtica ... 232
3. Doença valvular mitral ... 235
4. Doença valvular tricúspide ... 236
5. Doença valvular pulmonar ... 237
6. Conclusão ... 237 10.1.6. Miocardiopatias ... 238 Mariana Paiva 1. Miocardiopatia hipertrófica ... 238 2. Miocardiopatia dilatada ... 239 3. Miocardiopatia restritiva/infiltrativa ... 240 10.1.7. Doenças do pericárdio ... 242 Mariana Paiva 1. Anatomia do pericárdio ... 242 2. Fisiopatologia ... 242 3. Derrame pericárdico ... 242 4. Tamponamento cardíaco ... 243 5. Pericardiocentese ecoguiada ... 244 6. Constrição pericárdica ... 244 7. Conclusão ... 244
10.1.8. Tumores e outras massas cardíacas ... 245
Maria João Andrade 1. Introdução ... 245
2. Tumores cardíacos ... 245
3. Outras massas cardíacas ... 246
10.1.9. Ecocardiografia nos adultos com cardiopatia congénita ... 247
Vânia Ribeiro 1. Introdução ... 247
2. Ecocardiograma transtorácico ... 248
3. Ecocardiograma 3D em tempo real ... 249
4. Ecocardiograma transesofágico ... 249
5. Conclusão ... 250
10.2. Ressonância magnética cardíaca ... 251
10.2.1. Introdução ... 251
Ana G. Almeida, Nuno Bettencourt 10.2.2. Ressonância magnética cardíaca na doença coronária ... 251
Nuno Bettencourt 1. Introdução ... 251
2. Caracterização tecidular: deteção de edema, fibrose, cicatriz e viabilidade miocárdica ... 251
3. Deteção de isquemia (ressonância magnética cardíaca de sobrecarga) ... 252
© Lidel – E
dições
Técnicas
Índice VII
10.2.3. Ressonância magnética cardíaca nas doenças do miocárdio ... 255
Ana G. Almeida 1. Introdução ... 255
2. Miocardiopatias ... 255
3. Miocardite ... 258
4. Outras doenças do miocárdio não isquémicas ... 259
10.2.4. Ressonância magnética cardíaca nas doenças do pericárdio ... 260
Mariana Vasconcelos 1. Pericárdio normal ... 260 2. Derrame pericárdico ... 260 3. Pericardite ... 261 4. Neoplasias ... 261 5. Anomalias congénitas ... 262
10.2.5. Ressonância magnética da aorta ... 263
Francisco Alpendurada 1. Introdução ... 263
2. Avaliação da aorta ... 263
3. Patologias específicas da aorta ... 264
4. Conclusão ... 266
10.2.6. Ressonância magnética cardíaca na doença valvular ... 266
Mariana Vasconcelos 1. Avaliação anatómica ... 266
2. Lesões estenóticas ... 266
3. Lesões regurgitantes ... 267
4. Volumes e função ventricular ... 269
10.2.7. Ressonância magnética cardíaca de massas cardíacas ... 269
Francisco Alpendurada 1. Introdução ... 269
2. Avaliação de massas cardíacas ... 269
3. Tumores benignos ... 270
4. Tumores malignos ... 271
5. Tumores metastáticos ... 272
6. Massas não tumorais ... 272
7. Conclusão ... 272
10.2.8. Ressonância magnética cardíaca em cardiopatias congénitas ... 274
Vítor Ramos 1. Introdução ... 274
2. Indicações ... 275
3. Abordagem segmentar na imagem de cardiopatia congénita ... 275
4. Considerações técnicas ... 275
5. Planeamento... 278
Cardiologia VIII
10.3. Tomografia computorizada cardíaca ... 280
10.3.1. Score de cálcio coronário ... 280
António Miguel Ferreira 1. Introdução ... 280
2. Score de cálcio coronário: aquisição e pós-processamento ... 280
3. Score de cálcio coronário: interpretação dos resultados ... 280
10.3.2. Tomografia computorizada cardíaca na avaliação da doença coronária... 283
Pedro de Araújo Gonçalves 1. Tomografia computorizada cardíaca na avaliação da dor torácica ... 283
2. Avaliação funcional por tomografia computorizada cardíaca ... 283
3. Avaliação da carga aterosclerótica coronária e valor prognóstico ... 285
10.3.3. Tomografia computorizada cardíaca na intervenção estrutural ... 287
Nuno Dias Ferreira 1. Introdução ... 287
2. Válvula aórtica percutânea ... 287
3. Ablação percutânea de fibrilhação auricular ... 291
4. Encerramento percutâneo do apêndice auricular esquerdo ... 293
5. Válvula mitral percutânea ... 293
10.4. Cardiologia nuclear ... 296
Victor Machado Gil 1. Introdução ... 296
2. Angiografia de radionuclídeos ... 296
3. Cintigrafia miocárdica de perfusão ... 297
4. Pequena nota sobre tomografia por emissão de positrões... 300
5. Imagiologia nuclear cardíaca em doenças sistémicas ... 300
6. Conclusão ... 302
11.
Cardiologia de intervenção no século
xxi... 303
Henrique Cyrne Carvalho 1. Dos pioneiros à atualidade: uma história de sucesso ... 305
2. Cateterismo diagnóstico: a nova ferramenta do século xx ... 305
3. Intervenção coronária ... 306
4. Stents eluidores de fármacos: a segunda revolução ... 307
5. Plataformas coronárias bioabsorvíveis: a terceira revolução ou a grande desilusão? ... 308
6. Novos horizontes na cardiologia de intervenção ... 309
7. Encerramentos percutâneos ... 313
8. Conclusão ... 314
12.
Reabilitação cardíaca
... 317
Miguel Mendes 1. Definição de programa de reabilitação cardíaca ... 319
2. Composição e organização da equipa multidisciplinar do programa de reabilitação cardíaca . 319 3. Candidatos, indicações e contraindicações ... 320
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dições
Técnicas
Índice IX
5. Controlo dos fatores de risco cardiovascular... 322
6. Avaliação médica pré-admissão e no final de cada fase do programa de reabilitação cardíaca . 322 7. Prescrição individualizada do componente de treino físico ... 323
8. Normalização das atividades de vida diária ... 323
9. Impacto dos programas de reabilitação cardíaca na morbimortalidade ... 323
10. Situação da reabilitação cardíaca em Portugal, na Europa e no Mundo ... 324
11. Barreiras ao desenvolvimento dos programas de reabilitação cardíaca ... 324
13.
Cardiologia desportiva
... 327
Hélder Dores 1. Introdução ... 329
2. “Coração de atleta” ... 329
3. Sintomas cardiovasculares induzidos pelo exercício ... 329
4. Metodologia de avaliação pré-competitiva do atleta ... 330
5. Interpretação do eletrocardiograma do atleta ... 331
6. Diferenciação entre “coração de atleta” e miocardiopatias ... 332
7. Exercício na presença de patologia cardíaca... 333
8. Morte súbita cardíaca no atleta ... 334
9. Efeitos cardiovasculares do exercício extremo ... 335
10. Perspetivas futuras ... 336
14.
Caminhos da investigação cardiovascular
... 339
André P. Lourenço, Ricardo Fontes de Carvalho, Adelino Leite-Moreira 1. Breve resenha histórica ... 341
2. Desafios atuais ... 343
15.
Cardiopatia isquémica
... 347
Jorge Ferreira 1. Introdução ... 349
2. Fisiopatologia ... 349
3. Síndromes coronárias agudas ... 351
4. Síndromes coronárias crónicas ... 362
5. Considerações especiais ... 367
6. Perspetivas futuras ... 370
16.
Insuficiência cardíaca
... 373
José Silva-Cardoso 16.1. Insuficiência cardíaca crónica ... 375
16.1.1. Definição e subtipos ... 375
Hugo Madeira 1. Definição... 375
Cardiologia X
16.1.2. Insuficiência cardíaca: epidemiologia, carga e custos em Portugal ... 376
Cândida Fonseca 1. Introdução ... 376
2. Epidemiologia ... 376
3. Carga e custos ... 377
4. Conclusão ... 377
16.1.3. Etiologia, história natural e prognóstico ... 378
Elisabete Martins, Alexandra Sousa 1. Introdução ... 378
2. Etiologia ... 378
3. História natural e prognóstico ... 378
16.1.4. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca ... 379
Adelino Leite-Moreira 1. Introdução ... 379
2. Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ... 379
3. Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada ... 380
16.1.5. Clínica e exames complementares de diagnóstico ... 381
Aurora Andrade, Marisa Peres 1. Introdução ... 381
2. Sintomas e sinais ... 381
3. Marcha para o diagnóstico ... 381
4. Exames complementares ... 381
16.1.6. Tratamento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ... 383
José Silva-Cardoso, Manuel B. Campelo 1. Estratégias terapêuticas da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ... 383
2. Terapêutica etiológica e dos fatores conducentes à descompensação hemodinâmica ... 383
3. Terapêutica não farmacológica, modificação do estilo de vida e autocuidado ... 383
4. Cuidados preventivos ... 383
5. Terapêutica farmacológica e com dispositivos ... 383
6. Terapêutica de intervenção (intervenção coronária percutânea, MitraClip®, implante percutâneo de válvula aórtica) ... 385
7. Terapêutica cirúrgica (coronária, valvular, assistência ventricular de longa duração, tomografia computorizada)... 385
8. Abordagem multidisciplinar e integrada ... 385
9. Reabilitação cardíaca ... 385
10. Cuidados paliativos ... 385
16.1.7. Terapêutica da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada ... 386
Pedro Morais Sarmento 1. Introdução ... 386
2. Um longo caminho de insucessos ... 386
3. Estado da arte, com os olhos postos no futuro de uma medicina personalizada ... 387
© Lidel – E
dições
Técnicas
Índice XI
16.1.8. Insuficiência cardíaca e disritmias ... 389
João Primo 1. Taquimiocardiopatias ... 389
16.1.9. Insuficiência cardíaca e comorbilidades ... 390
Brenda Moura, Joana Pimenta 1. Introdução ... 390
2. Diabetes mellitus ... 391
3. Doença renal crónica e hipercalemia ... 392
4. Anemia e deficiência de ferro ... 393
16.1.10. Abordagem multidisciplinar ... 394
Dulce Brito, João R. Agostinho 1. Introdução ... 394
2. Clínicas de insuficiência cardíaca ... 394
3. Telemonitorização ... 395
4. Reabilitação cardíaca na insuficiência cardíaca ... 396
5. Cuidados de fim de vida ... 396
16.2. Insuficiência cardíaca aguda ... 398
16.2.1. Insuficiência cardíaca aguda: definição, classificação e subtipos ... 398
Sandra Amorim 1. Definição... 398
2. Classificação ... 398
16.2.2. Insuficiência cardíaca aguda: epidemiologia, etiologia e prognóstico... 399
Mónica Mendes Pedro, Dulce Brito 1. Introdução ... 399
2. Epidemiologia ... 399
3. Etiologia ... 399
4. Evolução e prognóstico ... 400
16.2.3. Insuficiência cardíaca aguda: diagnóstico e monitorização ... 405
Roberto Pinto 16.2.4. Insuficiência cardíaca aguda: abordagem terapêutica ... 408
Rui Terenas Baptista 1. Introdução ... 408
2. Terapêutica ... 408
3. Insuficiência respiratória ... 409
4. Internamento ... 409
5. Alta ... 409
17.
Transplantação de órgãos torácicos
... 411
José Fragata 17.1. Transplantação cardíaca... 413
José Fragata, Valdemar Gomes 1. Introdução ... 413
Cardiologia XII
2. Breve história... 413
3. Indicações ... 413
4. Critérios de exclusão (contraindicações) ... 414
5. Avaliação, seleção e estabelecimento de prioridade dos candidatos a transplante ... 414
6. Otimização pré-operatória ... 415 7. Cirurgia ... 417 8. Imunossupressão ... 417 9. Complicações ... 418 10. Resultados ... 419 11. Novos desenvolvimentos ... 419
17.2. Assistência cardíaca mecânica ... 421
José Fragata 17.3. Transplantação pulmonar ... 423
José Fragata, Paulo Calvinho, Luísa Semedo 1. Introdução ... 423
2. Indicações ... 423
3. Contraindicações absolutas ... 423
4. Contraindicações relativas ... 423
5. Critérios de referenciação por patologia ... 423
6. Exames necessários para avaliação dos candidatos a transplante pulmonar ... 424
7. Abordagem médica perioperatória ... 425
8. Complicações mais frequentes no pós-operatório... 425
9. Profilaxia e tratamento das infeções ... 426
10. Imunossupressão ... 426
11. Tratamento da rejeição aguda ... 426
12. Acompanhamento médico após alta hospitalar ... 426
13. Técnica anestésica e cirúrgica básica ... 427
14. Resultados ... 428
15. Transplantação cardiopulmonar: breve nota ... 428
18.
Doenças do miocárdio
... 431
Nuno Cardim 1. Introdução ... 433
2. Miocardiopatia hipertrófica ... 433
3. Miocardiopatia dilatada ... 435
4. Miocardiopatias restritivas e amiloidose cardíaca... 436
5. Miocardiopatia arritmogénica ... 438
6. Miocardiopatia não compactada ... 440
7. Miocardiopatia de stress ou de Takotsubo ... 441
19.
Miocardites e doenças do pericárdio
... 445
Dulce Brito 19.1. Miocardites ... 447
1. Introdução ... 447
© Lidel – E dições Técnicas Índice XIII 3. Epidemiologia ... 447 4. Etiologias ... 448 5. Patogénese ... 454 6. Apresentações clínicas ... 456
7. História natural, estratificação prognóstica e seguimento ... 463
8. Tratamento ... 463
9. Perspetivas ... 466
19.2. Doenças do pericárdio ... 470
1. Introdução ... 470
2. Breves noções da anatomia e fisiologia do pericárdio ... 470
3. Pericardite aguda ... 470
4. Pericardite recorrente ... 474
5. Miopericardite ... 475
6. Derrame pericárdico e tamponamento ... 475
7. Pericardite constritiva ... 479
8. Pericardite efusiva-constritiva ... 481
9. Causas específicas de doença pericárdica ... 481
20.
Valvulopatias
... 491
Regina Ribeiras 20.1. Introdução ... 493 Regina Ribeiras 1. Introdução ... 493 2. Epidemiologia ... 493 3. Clínica e ecocardiografia ... 4934. Testes de esforço e sobrecarga farmacológica ... 494
5. Angiotomografia computorizada ... 494
6. Ressonância magnética cardíaca ... 494
7. Fluoroscopia ... 494
8. Biomarcadores ... 494
9. Coronariografia invasiva ... 494
10. Cateterismo direito ... 495
11. Estratificação de risco cirúrgico... 495
12. Populações especiais: idosos, grávidas, morbilidades associadas ... 495
13. Doença coronária associada ... 495
14. Fibrilhação auricular ... 495
15. Centros cardíacos valvulares e heart team ... 496
20.2. Valvulopatia aórtica... 500
João Abecasis 1. Insuficiência valvular aórtica ... 500
2. Estenose valvular aórtica ... 507
20.3. Insuficiência mitral ... 530
Ana Galrinho 1. Epidemiologia ... 530
Cardiologia XIV
2. Anatomia (breves noções) ... 530
3. Classificação da insuficiência mitral ... 531
4. Fisiopatologia ... 535
5. Clínica ... 535
6. Avaliação da insuficiência mitral ... 536
7. História natural da insuficiência mitral ... 542
8. Tratamento cirúrgico e percutâneo ... 544
20.4. Estenose mitral ... 551
Regina Ribeiras 1. Introdução ... 551
2. Etiologia e anatomia valvular ... 551
3. Fisiopatologia ... 551
4. Diagnóstico ... 552
5. Terapêutica médica ... 555
6. Intervenção valvular percutânea e cirúrgica ... 556
7. Populações especiais... 559
8. Seguimento e avaliação seriada ... 560
20.5. Valvulopatia tricúspide ... 562 Sofia Cabral 1. Anatomia ... 562 2. Estenose tricúspide ... 562 3. Insuficiência tricúspide ... 563 20.6. Valvulopatia pulmonar ... 566 Sofia Cabral 1. Introdução ... 566 2. Anatomia ... 566 3. Estenose pulmonar ... 566 4. Insuficiência pulmonar ... 567 20.7. Próteses valvulares ... 569 Regina Ribeiras 1. Tipos de próteses e implicações para implantação ... 569
2. Seguimento após implantação ... 575
3. Endocardite ... 589
20.8. Endocardite infeciosa ... 594
Afonso Félix de Oliveira, Marisa Trabulo 1. Introdução ... 594
2. Heart team de endocardite infeciosa ... 594
3. Princípios gerais ... 594
4. Marcha diagnóstica... 594
5. Critérios de diagnóstico ... 595
6. Prognóstico à admissão ... 597
7. Princípios gerais da terapêutica antibiótica ... 597
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dições
Técnicas
Índice XV
9. Terapêutica de ambulatório e o estudo POET ... 600
10. Terapêutica cirúrgica e complicações de endocardite ... 601
11. Complicações de endocardite e terapêutica médica ... 601
12. Seguimento e prognóstico após a alta hospitalar ... 602
13. Particularidades da endocardite de prótese ... 602
14. Particularidades da endocardite associada a dispositivos intracardíacos ... 603
15. Particularidades da endocardite valvular nativa tricúspide e pulmonar ... 603
16. Endocardite trombótica não bacteriana ... 604
17. Ajuste de antibióticos consoante a função renal e dosagem pediátrica ... 604
20.9. Profilaxia de endocardite infeciosa ... 607
Afonso Félix de Oliveira, Marisa Trabulo 1. Introdução ... 607
2. Recomendações ... 607
21.
Arritmias
... 609
21.1. Introdução ... 611
Pedro Adragão, João de Sousa 1. A revolução do ritmo cardíaco ... 611
21.2. Anatomia elétrica do coração ... 612
Francisco Moscoso Costa, Maxim Didenko 1. Introdução ... 612
2. Nódulo sinusal e anatomia elétrica auricular ... 612
3. Nódulo auriculoventricular... 612
4. Feixe de His, ramos direito e esquerdo do feixe de His e rede de Purkinje ... 613
21.3. Mecanismos das arritmias cardíacas ... 614
Guilherme Portugal, Mário Oliveira 1. Introdução ... 614
2. Perturbações da génese do impulso cardíaco ... 614
3. Modulação fisiológica do automatismo ... 614
4. Atividade deflagrada ... 614 5. Pós-despolarizações tardias ... 614 6. Pós-despolarizações precoces ... 615 7. Reentrada ... 615 8. Reentrada anatómica ... 616 9. Reentrada funcional ... 616
21.4. Canalopatias cardíacas hereditárias ... 617
António Fontes, Rui Providência 1. Introdução ... 617
2. Síndrome do QT longo ... 617
3. Síndrome de Brugada ... 618
4. Síndrome do QT curto ... 619
Cardiologia XVI
21.5. Diagnóstico de arritmias cardíacas ... 621
Nuno Cortez-Dias, Joana Brito 1. Introdução ... 621
2. Eletrocardiograma de 12 derivações ... 621
3. Monitorização eletrocardiográfica prolongada não invasiva ... 621
4. Registador de eventos implantável ... 622
5. Recursos m-health: aplicações de smartphone e smartwatch ... 623
6. Eletrocardiograma com prova de esforço ... 624
7. Teste de Tilt ... 624
8. Estudo eletrofisiológico ... 625
9. Abordagem diagnóstica das arritmias cardíacas ... 625
21.6. Terapêutica geral das arritmias cardíacas e drogas antiarrítmicas ... 629
Maria Salomé Carvalho, Daniel Bonhorst 1. Introdução ... 629
2. Generalidades no uso clínico de drogas antiarrítmicas ... 629
3. Drogas antiarrítmicas ... 629
21.7. Técnicas terapêuticas de intervenção: cardioversão elétrica e ablação por cateter ... 644
Luís Adão 21.7.1. Cardioversão elétrica ... 644
Ana Margarida Lebreiro 1. História ... 644
2. Tipos de cardioversão ... 644
3. Fatores determinantes para o sucesso da cardioversão ... 644
4. Seleção da energia para cardioversão/desfibrilhação ... 645
5. Complicações ... 645
21.7.2. Ablação por cateter ... 646
Luís Adão 1. Introdução ... 646
2. Ablação por cateter: radiofrequência ... 646
3. Energias alternativas à radiofrequência ... 648
21.8. Flutter auricular ... 650 Pedro Carmo 1. Introdução ... 650 2. Classificação e etiologia ... 650 3. Apresentação clínica ... 651 4. Diagnóstico ... 652 5. Terapêutica ... 652 21.9. Fibrilhação auricular ... 656
João Carmo, Pedro Adragão 1 Introdução ... 656
2. Epidemiologia e etiologia ... 656
3. Classificação ... 656
© Lidel – E dições Técnicas Índice XVII 5. Clínica ... 656 6. Diagnóstico ... 657 7. Tratamento ... 657
21.10. Taquicardias supraventriculares: reentrada nodal auriculoventricular, síndrome de Wolff -Parkinson-White, taquicardias juncionais ... 665
Gustavo Lima da Silva, João de Sousa 1. Introdução ... 665
2. Epidemiologia ... 665
3. Taquicardias juncionais auriculoventriculares ... 665
4. Síndromes de pré-excitação ventricular e arritmias associadas ... 668
5. Conclusão ... 672
21.11. Morte súbita ... 675
João Primo, Luís Ferreira dos Santos 1. Introdução ... 675
2. Definição e prevalência ... 675
3. Etiologia ... 675
4. Paragem cardíaca recuperada e morte súbita: cadeia de sobrevivência ... 675
5. Avaliação clínica do doente recuperado de morte súbita ... 676
6. Abordagem diagnóstica da paragem cardíaca não explicada ... 677
21.12. Arritmias ventriculares idiopáticas ... 684
Dinis Mesquita, Leonor Parreira 1. Introdução ... 684
2. Classificação ... 684
3. Avaliação do doente para exclusão de doença cardíaca estrutural ... 684
4. Arritmias das câmaras de saída ventriculares ... 684
5. Taquicardias fasciculares idiopáticas ... 687
21.13. Arritmias ventriculares associadas a cardiopatia estrutural ... 692
Diogo Magalhães Cavaco 21.14. Dispositivos para o tratamento da insuficiência cardíaca... 695
Francisco Morgado, Maurício Scanavacca 1. Estimulação cardíaca: terapêutica de ressincronizacão ... 695
2. Modulação da contractilidade cardíaca ... 696
21.15. Bradiarritmias ... 698
António Hipólito Reis 1. Introdução ... 698
2. Avaliação diagnóstica e etiológica ... 698
3. Classificação ... 699
4. Indicação para pacemaker permanente ... 702
21.16. Estimulação elétrica cardíaca: pacing e desfibrilhadores implantáveis ... 704
Victor Sanfins 1. Introdução ... 704
2. Perspetiva histórica ... 704
Cardiologia XVIII
4. Códigos de pacing, cardiodesfibrilhadores implantados e elétrodos ... 706
5. Pacing e cardiodesfibrilhador implantado: principais indicações ... 707
6. Pacing e cardiodesfibrilhador implantado: funções básicas... 711
7. Pacing e cardiodesfibrilhador implantado: principais complicações ... 712
21.17. Síncope e sistema nervoso autónomo ... 713
Katya Reis Santos, Denise Hachul 1. Definição e causas de síncope ... 713
2. Avaliação do doente com síncope ... 713
3. Abordagem do doente com possível síncope no Serviço de Urgência ... 715
4. Síncopes por disfunção autonómica ... 715
5. Síncope reflexa... 717
6. Hipotensão ortostática ... 718
7. Tratamento ... 718
21.18. Monitorização à distância... 721
Mariana Faustino, Francisco Madeira 1. Introdução ... 721
2. Sistemas de monitorização à distância ... 721
3. Informação fornecida pelos sistemas de monitorização à distância ... 721
4. Vantagens e benefícios dos sistemas de monitorização à distância ... 722
5. Limitações/Constrangimentos dos sistemas de monitorização à distância... 723
6. Implementação na prática clínica da monitorização à distância ... 724
7. Conclusão ... 724
22.
Cardiopatias congénitas
... 727
José Diogo Ferreira Martins 22.1. Epidemiologia e genética ... 729
José Diogo Ferreira Martins 1. Epidemiologia ... 729
2. Genética ... 729
22.2. Manifestações clínicas ... 731
José Diogo Ferreira Martins 1. Introdução ... 731
2. Insuficiência cardíaca ... 731
3. Cianose ... 731
4. Sopro ... 731
5. Arritmias ... 731
22.3. Cardiopatias congénitas acianóticas ... 733
Susana Abreu, José Diogo Ferreira Martins 1. Introdução ... 733
2. Cardiopatias congénitas acianóticas com shunt esquerdo-direito ... 733
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dições
Técnicas
Índice XIX
22.4. Cardiopatias congénitas cianóticas ... 749
Catarina Perez Brandão, José Diogo Ferreira Martins 1. Introdução ... 749
2. Cardiopatias congénitas com fluxo pulmonar diminuído ... 749
3. Cardiopatias congénitas com fluxo pulmonar aumentado ... 753
22.5. Morte súbita em idade pediátrica ... 760
Guilherme Lourenço, Sérgio Matoso Laranjo 1. Introdução ... 760
2. Epidemiologia ... 760
3. Causas ... 760
4. Prevenção primária ... 763
5. Cadeia de sobrevivência ... 764
6. Autópsia morfo-histológica e autópsia molecular ... 764
7. Considerações genéticas ... 764
23.
Hipertensão pulmonar
... 767
23.1. Introdução ... 769
Rui Terenas Baptista 23.2. Definições e classificação ... 770
Rui Terenas Baptista 23.3. Epidemiologia, fatores de risco e genética ... 771
Rui Terenas Baptista 23.4. Patologia ... 772
Rui Terenas Baptista 23.5. Diagnóstico de hipertensão pulmonar ... 773
Mário Santos 1. Avaliação inicial ... 773
2. Avaliação diagnóstica subsequente ... 773
3. Estratégia diagnóstica ... 773
23.6. Grupo 1: hipertensão arterial pulmonar ... 774
Maria José Loureiro 1. Introdução ... 774
2. Características clínicas ... 774
3. Avaliação de risco ... 774
4. Terapêutica ... 774
23.7. Subgrupos particulares de hipertensão arterial pulmonar ... 779
23.7.1. Hipertensão arterial pulmonar em idade pediátrica ... 779
Ana Figueiredo Agapito 23.7.2. Hipertensão arterial pulmonar associada a cardiopatias congénitas do adulto ... 779
Cardiologia XX
23.7.3. Hipertensão arterial pulmonar associada a doenças do tecido conjuntivo ... 780
Maria da Graça Castro 23.8. Grupo 2: hipertensão pulmonar secundária a cardiopatia esquerda... 782
Mário Santos 1. Diagnóstico ... 782
2. Terapêutica ... 782
23.9. Grupo 3: hipertensão pulmonar devida a doenças pulmonares ... 783
Maria da Graça Castro 1. Epidemiologia ... 783
2. Fisiopatologia ... 783
3. Diagnóstico ... 783
4. Terapêutica ... 783
23.10. Grupo 4: tromboembolismo pulmonar crónico ... 785
Maria José Loureiro 1. Introdução ... 785
2. Patologia ... 785
3. Epidemiologia e fatores de risco ... 785
4. Diagnóstico ... 785
5. Terapêutica ... 785
24.
Tumores do coração e pericárdio
... 789
Javier Gallego, Rita Marçal 1. Introdução ... 791
2. Epidemiologia ... 791
3. Classificação de tumores cardíacos e do pericárdio ... 791
4. Apresentação clínica ... 800 5. Diagnóstico ... 802 6. Terapêutica cirúrgica ... 803 7. Prognóstico ... 805
25.
Cardio-Oncologia
... 807
Manuela Fiuza 25.1. Introdução ... 809 Manuela Fiuza 25.2. Cardiotoxicidade associada às terapêuticas oncológicas ... 81125.2.1. Farmacológica ... 811
Manuela Fiuza 1. Definição de cardiotoxicidade ... 811
2. Cardioxicidades mais frequentes das terapêuticas farmacológicas ... 811
25.2.2. Radioterapia ... 815
Manuela Fiuza 1. Introdução ... 815
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dições
Técnicas
Índice XXI
2. Novas técnicas de radioterapia ... 815
3. Cardiotoxicidade induzida pela radioterapia torácica ... 816
4. Monitorização cardíaca após radioterapia... 821
25.2.3. Padrões clínicos: cardiopatias associadas à terapêutica oncológica ... 823
Júlia Toste 1. Como se manifesta a cardiotoxicidade? ... 823
2. Cardiotoxicidade aguda ... 824
3. Cardiotoxicidade subaguda associada aos inibidores dos checkpoints imunitários ... 825
4. Cardiotoxicidade crónica ... 826
25.2.4. Diagnóstico e monitorização da cardiotoxicidade ... 827
Andreia Magalhães 1. Introdução ... 827
2. Disfunção sistólica ventricular esquerda ... 827
3. Doença coronária ... 828
4. Doença arterial periférica ... 828
5. Hipertensão pulmonar ... 829
6. Doença pericárdica ... 829
7. Doença valvular ... 829
25.2.5. Prevenção e tratamento da cardiotoxicidade ... 830
Andreia Magalhães 1. Introdução ... 830
2. Disfunção sistólica ventricular esquerda ... 830
3. Doença coronária ... 832
4. Doença arterial periférica ... 833
5. Hipertensão pulmonar ... 833
6. Doença pericárdica ... 833
25.3. Outras complicações cardiovasculares em cardio-oncologia ... 835
25.3.1. Hipertensão arterial ... 835
Andreia Magalhães 1. Introdução ... 835
2. Fármacos implicados no desenvolvimento de hipertensão arterial ... 835
3. Abordagem da hipertensão arterial no doente oncológico ... 836
25.3.2. Trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar ... 837
Miguel Nobre Menezes 1. Introdução ... 837
2. Trombose venosa e cancro: ocorrência, recorrência e impacto prognóstico ... 837
3. Estratégias de tratamento e prevenção: prevenção primária ... 839
4. Estratégias de tratamento e prevenção: prevenção secundária ... 840
5. Limitações específicas ao uso de anticoagulantes orais diretos no doente oncológico ... 843
6. Conclusão ... 844
25.4. Imagiologia em cardio-oncologia ... 846
Rui Plácido 1. Introdução ... 846
Cardiologia XXII
2. Multimodalidade de imagem na estratificação de risco cardiovascular previamente ao início
de terapêuticas antineoplásicas ... 847
3. Multimodalidade de imagem na identificação precoce de lesão cardiovascular durante a terapêutica antineoplásica ... 847
4. Multimodalidade de imagem na deteção de doença cardiovascular a longo prazo nos sobreviventes de neoplasia ... 850
25.5. Cardiologia de intervenção no doente oncológico ... 852
Miguel Nobre Menezes 1. Introdução ... 852
2. A magnitude do problema ... 852
3. O risco específico da doença e das terapêuticas oncológicas ... 852
4. Evidência científica sobre a intervenção coronária percutânea no doente oncológico ... 852
5. Quando proceder a intervenção coronária percutânea no doente oncológico? ... 854
6. Considerações práticas em intervenção coronária percutânea no doente oncológico... 854
7. Intervenção em doença cardíaca estrutural no doente oncológico ... 856
8. Conclusão ... 858
25.6. Arritmias, intervalo QT e dispositivos de ritmo cardíaco ... 860
Nuno Cortez-Dias 1. Introdução ... 860
2. Fibrilhação auricular e cancro: especificidades do doente oncológico ... 860
3. Estratificação do risco tromboembólico e hemorrágico ... 861
4. Anticoagulação oral crónica ... 862
5. Tratamento dos sintomas: controlo do ritmo e frequência cardíaca ... 863
6. Radioterapia em doentes portadores de dispositivos cardíacos implantados ... 864
25.7. Organização e implementação de uma consulta de cardio -oncologia e programa para sobreviventes de cancro ... 866
25.7.1. Organização de uma consulta de cardio-oncologia ... 866
Manuela Fiuza 1. Introdução ... 866 2. Objetivos ... 866 3. Protocolos ... 867 4. Formação em cardio-oncologia ... 867 5. Componente de investigação ... 867
25.7.2. Doença cardiovascular nos sobreviventes de cancro ... 868
Manuela Fiuza, Pedro S. Morais 1. Introdução ... 868
2. Doença coronária ... 868
3. Disfunção ventricular e insuficiência cardíaca ... 868
4. Conclusão ... 871
26.
Aorta torácica
... 873
Álvaro Laranjeira Santos 1. Introdução ... 875
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Técnicas
Índice XXIII
3. Aortopatia da válvula aórtica bicúspide ... 879
4. Doenças genéticas do tecido conjuntivo com envolvimento aórtico ... 884
5. Aneurismas e intervenções no arco aórtico ... 889
6. Aneurismas da aorta descendente e seu tratamento. Tratamento endovascular da aorta torácica ... 898
7. Vasculites inflamatórias e infeciosas, tumores primários da aorta, anéis vasculares ... 899
8. Síndromes aórticas agudas: definições, fisiopatologia, classificações ... 902
9. Dissecção aguda da aorta tipo A (Standford), tipo I (DeBakey) ... 906
10. Dissecção da aorta tipo B (Standford) e nãoA-nãoB ... 915
11. Hematoma intramural, úlcera penetrante da aorta e outros ... 920
12. Reoperações e reintervenções na aorta torácica ... 923
27.
Cardiologia e doença vascular periférica
... 933
J. Pereira Albino 1. Introdução ... 935
2. Doença arterial periférica ... 935
3. Doença arterial dos membros inferiores ... 936
4. Doença carotídea ... 943
5. Patologia aneurismática da aorta abdominal ... 947
28.
Tromboembolismo venoso
... 957
Ana França, Tiago Judas 28.1. Preâmbulo ... 959
Ana França 28.2. Epidemiologia e fatores de risco do tromboembolismo venoso ... 960
José Moura de Meireles 1. Introdução ... 960
2. Incidência ... 960
3. Portugal ... 961
4. Mortalidade ... 961
5. Fatores de risco ... 962
28.3. Fisiopatologia do processo trombótico venoso ... 966
Vilma Laís Grilo 1. Introdução ... 966
2. Hemóstase fisiológica ... 966
3. Fisiopatologia da trombose venosa ... 966
4. Tromboembolismo venoso ... 967 28.4. Tromboprofilaxia ... 969 Carolina Guedes 1. Introdução ... 969 2. Tromboprofilaxia ... 969 3. Avaliação do risco ... 970
Cardiologia XXIV
28.5. Diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda ... 975
Rosa Alves 1. Apresentação clínica ... 975
2. Tratamento de trombose venosa profunda proximal ... 975
3. Tratamento de trombose venosa profunda distal ... 976
4. Tratamento de trombose venosa superficial ... 977
28.6. Diagnóstico do tromboembolismo pulmonar ... 979
Ana Oliveira Gomes 1. Apresentação clínica ... 979
2. Avaliação de probabilidade clínica ... 979
3. Confirmação de diagnóstico de tromboembolismo pulmonar: exames complementares de diagnóstico ... 979
28.7. Estratificação de risco e tratamento no tromboembolismo pulmonar ... 984
Tiago Judas 1. Fase aguda ... 984
2. Equipas multidisciplinares (pulmonary embolism response teams) ... 989
3. Fase subaguda/Tratamento prolongado ... 989
28.8. Trombose venosa em situações especiais ... 992
28.8.1. Tromboembolismo venoso (embolia pulmonar), gravidez e puerpério ... 992
Ana Glória Fonseca 1. Epidemiologia e fatores de risco ... 992
2. Diagnóstico ... 992
3. Tratamento ... 992
4. Prevenção ... 992
28.8.2. Tromboembolismo venoso e o cancro: profilaxia e tratamento ... 993
Sílvia Santos Pereira 1. Introdução ... 993
2. Profilaxia de eventos tromboembólicos venosos em doentes com cancro sob quimioterapia sistémica em ambulatório ... 993
3. Profilaxia de eventos tromboembólicos venosos em doentes com cancro hospitalizados ... 993
4. Profilaxia de eventos tromboembólicos venosos em doentes com cancro no período perioperatório ... 994
5. Tratamento do tromboembolismo venoso em doentes com cancro e prevenção da sua recorrência ... 995
28.8.3. Trombose venosa em locais não habituais ... 996
Ana Glória Fonseca 1. Introdução ... 996
2. Locais não habituais e fatores de risco ... 996
3. Tratamento ... 997
28.9. Investigação etiológica do tromboembolismo venoso ... 998
Melanie Ferreira 1. Introdução ... 998
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Técnicas
Índice XXV
2. Definição do tipo de evento ... 998
3. Estudo de trombofilias ... 998
4. Pesquisa de neoplasia oculta... 999
5. Avaliação adicional a considerar ... 1000
28.10. Complicações/Evolução para doença crónica... 1001
Corinna Lohmann 1. Introdução ... 1001
2. Hipertensão pulmonar tromboembólica crónica ... 1001
3. Síndrome pós-trombótica ... 1006
29.
Coração e rim
... 1011
Rita Calça, Augusta Gaspar, André Weigert 1. Introdução ... 1013
2. O rim na doença cardíaca ... 1013
3. O coração no doente renal crónico em estádios 4-5 ... 1017
4. O coração do doente com doença renal crónica em técnica dialítica ... 1018
5. Transplantação renal e o coração ... 1020
30.
Cérebro e coração
... 1023
João André Sousa, Carolina Sousa Fernandes, Patrícia Rodrigues Marques, Elsa Azevedo, Pedro Miguel Castro, Fernando Alves Silva, Gustavo C. Santo, João Sargento-Freitas 1. Introdução ... 1025
2. Eixo cérebro-coração ... 1025
3. Ligação patológica coração-cérebro ... 1028
4. Integração e conclusões ... 1031
31.
Doença pulmonar crónica e coração
... 1035
José Pedro Boléo-Tomé, Miguel Filipe Guia 1. Interação entre doença pulmonar e doença cardíaca ... 1037
2. Doença pulmonar obstrutiva crónica e coração ... 1037
3. Doenças intersticiais e coração ... 1040
4. Asma e coração ... 1042
5. Insuficiência respiratória e coração ... 1043
32.
Coração e doenças sistémicas
... 1047
Ricardo Paquete Oliveira, Luís Esteves Melo, Joana Azevedo Carvalho, Ricardo Marques, José Delgado Alves 1. Introdução ... 1049
2. Mecanismos de lesão cardíaca na doença sistémica ... 1049
3. Doenças imunomediadas ... 1051
4. Doenças endócrinas ... 1059
5. Doenças metabólicas e infiltrativas ... 1065
6. Doenças infeciosas ... 1070
7. Outras doenças genéticas ... 1073
Cardiologia XXVI
33.
Gravidez e cardiopatia
... 1079
André Viveiros Monteiro, Lídia de Sousa 33.1. Aspetos gerais ... 1081
1. Introdução ... 1081
2. Epidemiologia ... 1081
3. Alterações fisiológicas na gravidez e no parto ... 1081
4. Avaliação cardiovascular na grávida sem cardiopatia ... 1081
5. Aconselhamento preconcecional e estratificação de risco na grávida com cardiopatia ... 1082
6. Recomendações para contraceção, reprodução medicamente assistida e interrupção da gravidez ... 1085
7. Recomendações para o parto ... 1085
8. Endocardite infeciosa ... 1086
9. Fármacos na gravidez e no aleitamento ... 1086
33.2. Doença cardiovascular ... 1088
1. Cardiopatias congénitas ... 1088
2. Doença valvular ... 1090
3. Doenças da aorta ... 1090
4. Miocardiopatias e insuficiência cardíaca ... 1091
5. Doença coronária ... 1092
6. Hipertensão arterial ... 1092
7. Arritmias ... 1093
8. Tromboembolismo venoso ... 1093
9. Hipertensão arterial pulmonar ... 1094
Posfácio ... 1095
Filipe Macedo
Índice Remissivo ... 1097
Em pleno século xxi, as doenças cardiovasculares continuam a representar a principal causa de morbilidade e mortalidade no Mundo, quer em países desenvolvidos quer em países em vias de desenvolvimento, sendo responsáveis por cerca de 18 milhões de mortes por ano. Só em Portugal cerca de 35 000 pessoas morrem anualmente devido a doenças cardiovasculares, o que corresponde a cerca de 35% da mortalidade global, sendo o grupo de patologias que continua a matar mais. Apesar destes números esmagadores, tem-se verificado, globalmente, um declínio muito significativo da mortalidade por doenças cardiovasculares, fruto dos avanços ex-traordinários do conhecimento na área cardiovascular, acompanha-dos por um vertiginoso desenvolvimento tecnológico, que colocou ao serviço da medicina, em geral, e da cardiologia, em particular, um vasto conjunto de novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas que vieram revolucionar a abordagem das doenças cardiovascu-lares. De facto, estes avanços diagnósticos e terapêuticos na área cardiovascular traduzem-se, hoje em dia, num contributo em cerca de 80% no aumento de esperança média de vida da população mundial. Trata-se, pois, de um feito absolutamente excecional. In-felizmente, ao mesmo tempo que assistimos a estes resultados ex-traordinários no tratamento das doenças cardiovasculares, também se tem vindo a verificar um aumento da prevalência dos principais fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento das mesmas, como a obesidade, a hipertensão, a diabetes, a dislipidemia, entre outros. Na realidade, sabemos, hoje, que cerca de 80% das pato-logias cardiovasculares são potencialmente preveníveis. Assim, e apesar dos avanços terapêuticos significativos a que temos assisti-do, medidas preventivas devem ser urgentemente tomadas, nomea-damente no controlo dos fatores de risco e na promoção de estilos de vida saudáveis. A evidência científica sobre a relação entre a imple-mentação de estratégias de prevenção e a correspondente redução de eventos cardiovasculares e mortalidade é cada vez mais robusta. É, pois, este aparente paradoxo que explica a elevada prevalência da patologia cardiovascular, apesar dos extraordinários avanços no diagnóstico e na terapêutica da mesma. Ou seja, somos muito bons a diagnosticar e a tratar, mas somos muito maus a prevenir.
É, neste contexto, que se torna essencial a existência de ferra-mentas pedagógicas que possam ajudar à disseminação do conhe-cimento e à preparação dos profissionais de saúde, em particular dos futuros cardiologistas, mas também de todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos nos cuidados das populações, aos mais variados níveis. O presente livro de cardiologia, organizado sob a batuta mestra do Professor Victor Gil, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é disso um excelente exem-plo. Embora a utilização crescente de ferramentas digitais tenha relativizado a importância dos tratados médicos convencionais, continua a ser muito relevante a existência de fontes credíveis de informação que possam condensar, de forma sistematizada e bem organizada, o que é o estado da arte no tempo presente, ajudando, assim, não só à formação dos futuros especialistas, como também à atualização de todos, quer cardiologistas quer médicos de outras especialidades (e mesmo outros profissionais de saúde). De facto, é impressionante o conjunto de autores que contribuíram para este
livro e que, no seu conjunto, constituem a crème de la créme da car-diologia portuguesa. Foi, assim, possível organizar uma obra em que se associam o detalhe e a atualidade da informação à sua apli-cabilidade prática. De facto, toda a área cardiovascular, do bench
to bedside, está contemplada neste trabalho, o que o transforma
num instrumento de uso obrigatório para quem quer saber mais, aprofundar um tema, independentemente da fase de diferenciação em que se encontre, ou seja, do estudante de medicina, passan-do pelo interno da especialidade, até ao especialista experiente, todos beneficiarão com a leitura aprofundada deste trabalho de excelência. A diversidade e a profundidade dos temas abordados vêm preencher um vazio muitas vezes sentido neste tipo de livros. De facto, é bem visível e percetível o cuidado dos editores e auto-res, no sentido de se conseguir uma harmonia e um equilíbrio na forma como os vários temas são abordados e interligados.
Este livro representa também um contributo ímpar da e à car-diologia portuguesa, o que vem acrescentar um peso ainda maior à relevância desta obra. É, além disso, a primeira vez que é or-ganizado e publicado um livro de cardiologia em Portugal feito exclusivamente por autores portugueses. Tal merece o meu maior aplauso, e é, assim, com enorme prazer e honra que me associo ao lançamento da primeira edição deste compêndio de cardiologia em português. Acredito que a afirmação da lusofonia médica deverá ser uma ambição de todos nós, médicos lusófonos, e o presente livro é, seguramente, um contributo de enorme relevo e significado para essa mesma afirmação. Muitos Parabéns, pois, aos editores, pela excelente iniciativa, e aos vários autores, que, com o seu saber e experiência, tão bem transmitiram o que de mais moderno se sabe e faz em cardiologia, para bem da ciência e da medicina.
Como Sir William Osler nos ensinou há mais de um século, de uma forma muito simples: “The good physician treats the disease; the great physician treats the patient who has the disease”. Tal deve continuar a ser o desígnio do médico, não se deixando deslumbrar pela panóplia absolutamente extraordinária de novos dispositivos e da tecnologia avançada que tem ao seu dispor. Aliás, é em mo-mentos como os que vivemos atualmente, em plena pandemia ao SARS-CoV-2, que as palavras oslerianas e a sua sabedoria intrínseca ressaltam ainda mais e nos devem continuar a guiar como clínicos de base essencial e predominantemente humanista. Estou, assim, certo de que o presente livro ajudará a sedimentar esses conceitos e valores, que devem permanecer inalteráveis para um médico do século xxi, seja qual for a especialidade por que enverede.
Desejo a todos ótimas leituras e muita aprendizagem, espe-rando que este projeto se possa consolidar e afirmar no futuro como um excelente exemplo de divulgação médica científica, ser-vindo as comunidades do espaço lusófono que partilhamos.
Fausto J. Pinto
Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Diretor do Departamento Coração e Vasos do Centro
Hospitalar Universitário Lisboa Norte, EPE Presidente da World Heart Federation (2021-2022) Past-President da European Society of Cardiology
PREFÁCIO
A evolução da medicina cardiovascular nos últimos 50 anos tem sido notável e responsável por grande parte do aumento da sobrevivência que, em paralelo, se tem registado. O conhecimen-to dos faconhecimen-tores de risco, iniciado ainda nos anos 60 do século xx, e a correspondente implementação de programas de prevenção, o aprofundamento progressivo dos mecanismos das doenças e o surgimento de novos medicamentos, técnicas e dispositivos para as tratar permitiram ultrapassar fronteiras além do imaginável. Como exemplo deste extraordinário desenvolvimento, apenas na “dourada” década de 1980, iniciou-se a angioplastia coronária, surgiu o desfibrilhador implantável e começaram a prescrever-se estatinas.
Em paralelo, ocorreu na mesma década um espantoso desen-volvimento das técnicas e da imagem de ecocardiografia e medi-cina nuclear, a que se seguiriam, nas décadas seguintes, a angioto-mografia computorizada cardíaca e a ressonância magnética.
Portugal parte de um sistema com deficiências organizativas, estruturais e tecnológicas, que rapidamente foi confrontado com grandes desafios a que algumas personalidades e grupos com visão e coragem souberam responder. Paralelamente, algum atavismo institucional foi sendo substituído pelo diálogo científico, pela partilha de conhecimentos e pela prática de realizações conjuntas. A geração que iniciou o seu percurso na década de 1980 cresceu, amadureceu e é a grande protagonista desta nova mentalidade, conseguindo secundarizar as rivalidades e os protagonismos in-dividuais e aplicar-se com afinco na tarefa comum de construir presente e lançar as bases do futuro. Esta geração, que é a minha, é feita de gente que se respeita e tem procurado, durante décadas, superar-se e elevar o nível da nossa cardiologia ao patamar de parceira das melhores. Foi desta geração o “pontapé de saída” para esta obra, cuja exequibilidade e sucesso antevi de imediato, após uma primeira ronda de contactos imprescindíveis. As respostas prontas que então tive e as palavras de incentivo e encorajamento que de todos ia recebendo não deixaram margem para dúvidas, receios ou hesitações.
A universalidade do conhecimento científico é, hoje, um fac-to, facilitado pelas plataformas informáticas que nos permitem
assistir em direto à apresentação de resultados científicos a milha-res de quilómetros de distância, com publicação imediata dos ar-tigos respetivos. Além disto, a renovação de conceitos que resulta de novas evidências processa-se a grande velocidade. Daí que os tratados tradicionais perderam algum do seu impacto como re-positório da melhor informação disponível, embora mantenham o enorme interesse de concentrar informação numa obra única.
Tem sido hábito de muitos de nós recorrer sistematicamente a autores de língua estrangeira no percurso formativo, mas em todas as áreas têm emergido autores nacionais de elevado nível, acompanhando o crescimento e a maturação da medicina car-diovascular.
Foi chegado o momento de convocar os autores nacionais para, em conjunto e pela primeira vez, elaborarmos um livro abrangente e rigoroso que possa ser a base da formação teórica dos cardiologistas em treino e de médicos de outras áreas com interesse pela medicina cardiovascular, bem como permitir atua-lizações e refrescar ideias em capítulos específicos.
A escolha da lista de autores recaiu sobre alguns dos melhores, mas necessariamente muitos ficaram de fora. Cada capítulo tem a marca do seu autor ou coordenador, a quem foram dadas indi-cações estruturantes, mas de quem se respeitou a liberdade cria-tiva. Daí que os textos desta obra são evidentemente heterogé-neos, nuns casos mais simplificados e pedagógicos e noutros mais elaborados e académicos; foi uma opção deliberada e assumida, acreditando que o que perdemos é menor do que a vivacidade daquilo que ganhamos. A construção deste “edifício” foi com-plexa e o desafio colocado aos autores foi o de fazer bem e fazer depressa. Temos a consciência de que o conhecimento científico se pode desatualizar com alguma brevidade e daí a preocupação da celeridade.
O livro aqui está, com a atualidade e o rigor científico por que pugnámos, e serão os leitores a ajuizar. Fica um agradecimento profundo ao empenhamento de todos.
Victor Machado Gil
Coordenador
NOTA INTRODUTÓRIA
O presente livro de cardiologia representa o saber de um alar-gado grupo de cardiologistas e outros especialistas com reconhe-cida experiência clínica e científica nas respetivas áreas.
O Professor Victor Gil, personalidade sobejamente reconhe-cida por todos, selecionou os peritos e foi igualmente responsável pela escolha dos temas e coordenação geral da obra.
Este livro pretende ser, e será com certeza, um marco na car-diologia contemporânea portuguesa. Será um instrumento de trabalho indispensável para os jovens internos, ancorado numa estrutura didática, propiciando uma leitura ágil de cada capítulo e matéria clínica em análise.
O livro é composto por diversos capítulos, que compreendem diferentes áreas da cardiologia, como a cardiologia clínica, os vá-rios fatores de risco cardiovascular, as diversas técnicas de ima-gem, a cardiologia de intervenção e a arritmologia. Por sua vez, cada capítulo tem por base e reflete a visão pessoal e experiencial dos respetivos autores, conferindo, deste modo, ao livro um cará-ter multifacetado no tocante a experiência e técnica clínica.
O facto de, na nossa língua e cultura, não termos por hábito produzir este tipo de instrumento de apoio científico e pedagó-gico evidencia mais ainda a arrojada atitude que este livro repre-senta.
Tenho a enorme honra de ter pertencido a este grupo e de conviver assiduamente com grande parte dos envolvidos nos úl-timos 30 anos. Apraz-me especialmente, por este motivo, poder saudar a realização deste livro que agora é dado à estampa e que será, sem dúvida, um marco importante na cardiologia portu-guesa.
Resta-me terminar, agradecendo a amizade e o grande con-tributo que todos, de uma maneira ou de outra, têm dado para que a saúde dos portugueses esteja, hoje, reconhecidamente no patamar europeu mais elevado.
Ao Victor Gil, uma palavra especial de amizade e agradeci-mento, pela confiança e oportunidade de poder escrever estas palavras sinceras.
Filipe Macedo
Assistente Hospitalar Graduado Sénior e Diretor do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário de São João, EPE Professor Associado Convidado com Agregação da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Diretor do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
POSFÁCIO
ISBN 978-989-752-552-0
www
.lidel.pt
CARDIOLOGIA
A
cardiologia ocupa-se do diagnóstico e tratamento das doenças do coração e do complexo e fundamentalsistema cardiovascular. Nos últimos 50 anos, a evolução da medicina cardiovascular, o conhecimento dos
fatores de risco, a implementação de programas de prevenção, o aprofundamento dos mecanismos das
doenças e o surgimento de novos medicamentos, técnicas e dispositivos para as tratar têm contribuído para
o aumento da longevidade da população mundial.
Este livro conta com um vasto conjunto de autores, que, de forma abrangente e rigorosa, enriquecida pela sua
vasta experiência e saber, apresentam os principais temas da cardiologia, de modo a que possa ser a base
teórica da formação dos internos de especialidade e de médicos de outras áreas com interesse pela medicina
cardiovascular, bem como permitir a médicos especialistas a revisão e atualização em capítulos específicos.
Epidemiologia
Fisiologia do coração e circulação
Patobiologia e mecanismos vasculares da aterosclerose Hipertensão arterial
Diabetes e doença cardíaca Genes em cardiologia
Risco e prevenção cardiovascular Cardiologia clínica
Eletrocardiograma Imagem cardiovascular
Cardiologia de intervenção no século XXI Reabilitação cardíaca
Cardiologia desportiva
Caminhos da investigação cardiovascular Cardiopatia isquémica
Insuficiência cardíaca
Transplantação de órgãos torácicos Doenças do miocárdio
Miocardites e doenças do pericárdio
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Valvulopatias Arritmias Cardiopatias congénitas Hipertensão pulmonarTumores do coração e pericárdio Cardio-Oncologia
Aorta torácica
Cardiologia e doença vascular periférica Tromboembolismo venoso
Coração e rim Cérebro e coração
Doença pulmonar crónica e coração Coração e doenças sistémicas Gravidez e cardiopatia
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C o n t e ú d o s :VICTOR MACHADO GIL
Coordenação
CARDIOLOGIA
9 789897 525520
CARDIOLOGIA
CARDIOLOGIA
VICTOR MACHADO GIL
VICTOR MACHADO GIL
Chefe de Serviço de Cardiologia do Hospital
de Santa Cruz; Coordenador do Centro
Cardiovascular do Hospital Lusíadas Lisboa;
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade
de Medicina da Universidade de Lisboa;
Professor Afilado da Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto; Presidente da
Socie-dade Portuguesa de Cardiologia (2019-2021);
Editor-Consultor da Revista Portuguesa de
Cardiologia e Editor Principal do Círculo
Coronário.
“É (…) essencial a existência de ferramentas pe-dagógicas que possam ajudar à disseminação do conhecimento e à preparação dos profissionais de saúde, em particular dos futuros cardiologistas, mas também de todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos nos cuidados das popula-ções, aos mais variados níveis. O presente livro de cardiologia, organizado sob a batuta mestra do Professor Victor Gil, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é disso um excelente exemplo.”
Fausto J. Pinto, in Prefácio “Este livro pretende ser, e será com certeza, um marco na cardiologia contemporânea portuguesa. Será um instrumento de trabalho indispensável para os jovens internos, ancorado numa estrutura didática, propiciando uma leitura ágil de cada capítulo e matéria clínica em análise. (…)
O facto de, na nossa língua e cultura, não termos por hábito produzir este tipo de instrumento de apoio científico e pedagógico evidencia mais ainda a arrojada atitude que este livro representa.”
Filipe Macedo, in Posfácio
“É (…) essencial a existência de ferramentas pe-dagógicas que possam ajudar à disseminação do conhecimento e à preparação dos profissionais de saúde, em particular dos futuros cardiologistas, mas também de todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos nos cuidados das popula-ções, aos mais variados níveis. O presente livro de cardiologia, organizado sob a batuta mestra do Professor Victor Gil, atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, é disso um excelente exemplo.”
Fausto J. Pinto, in Prefácio
“Este livro pretende ser, e será com certeza, um marco na cardiologia contemporânea portuguesa. Será um instrumento de trabalho indispensável para os jovens internos, ancorado numa estrutura didática, propiciando uma leitura ágil de cada capítulo e matéria clínica em análise. (…)
O facto de, na nossa língua e cultura, não termos por hábito produzir este tipo de instrumento de apoio científico e pedagógico evidencia mais ainda a arrojada atitude que este livro representa.”
Filipe Macedo, in Posfácio EP
EP
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