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TEMA: EFICIÊNCIA DA PRIMEIRA INSTÂNCIA DO PODER JUDICIÁRIO 1. ORÇAMENTO PARTICIPATIVO Justificativa: Seria de grande utilidade que Magistrados e

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Academic year: 2021

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TEMA: EFICIÊNCIA DA PRIMEIRA INSTÂNCIA DO PODER JUDICIÁRIO 1. ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

Justificativa: Seria de grande utilidade que Magistrados e servidores fossem ouvidos acerca das prioridades para composição do orçamento. Nesse sentido, propõe-se que a Administração do Tribunal estimule os diretores de fóruns a fazer reuniões setoriais com Juízes/Servidores para em seguida, em plenárias regionais com todos os diretores de fóruns e representantes de servidores, definirem-se as prioridades de cada região e setores do Poder Judiciário.

2. SERVIDORES CEDIDOS

Justificativa: Um dos grandes problemas enfrentados pelos juízes de primeiro grau para administrarem suas unidades judiciárias e também para o cumprimento de metas é a falta de servidores nos cartórios. Na maioria das vezes, esse problema é acarretado pela retirada de servidores da primeira instância para serem alocados nos gabinetes dos tribunais. Como é de domínio público, os tribunais enfrentam problemas de orçamento para nomeação de servidores concursados. Pois bem, uma das soluções plausíveis, sem comprometimento de verba orçamentária, é a do retorno dos servidores cedidos aos seus postos de trabalhos nos cartórios. São vários os servidores cedidos a outras instituições públicas e outros levados para os tribunais, desfalcando sobremaneira a primeira instância.

3. JUÍZES NAS SUAS FUNÇÕES TÍPICAS

Justificativa: É bem certo que a idealização e participação em projetos sociais é uma atividade louvável para o Poder Judiciário. No entanto, não é admissível que tenhamos magistrados deslocados de sua função típica – julgar- para se empenhar em projetos sociais. É necessário que antes se faça o trabalho jurisdicional para, só após, empreender projetos sociais. Não é aceitável que tenhamos unidades judiciárias superlotadas de processos enquanto o juiz é deslocado para feitura de projetos sociais.

4. NÚMERO DE ASSESSORES – VINCULAÇÃO COM O NÚMERO DE PROCESSOS DISTRIBUÍDOS

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Justificativa:

Estabelecer e garantir estrutura mínima de assessores, com, no

mínimo, 2(dois)

assessores para cada magistrado, de acordo com o acervo,

complexidade e distribuição, adotando critérios semelhantes para o suporte dos

Órgãos de 2º grau.

5. NÚMERO DE SERVIDORES – VINCULAÇÃO COM O NÚMERO DE PROCESSOS DISTRIBUÍDOS

Justificativa

: Estabelecer e garantir estrutura mínima de funcionários para o

suporte das secretarias, ofícios de justiça, cartórios e varas dos Juízos de 1º grau,

com, no mínimo, 4(quatro) servidores para cada unidade judiciária, de acordo

com o acervo, complexidade e distribuição. A análise da distribuição de

servidores segundo a demanda real de cada vara, aferida pela média de feitos

distribuídos em 1 ano.

6. NÚMERO DE SERVIDORES – VINCULAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE SERVIDORES DO TRIBUNAL COM O NÚMERO DE SERVIDORES DA VARAS/COMARCAS

Justificativa: É um fato inconteste que o trabalho desenvolvido em um processo na primeira instância é bem mais complexo do que o trabalho realizado no mesmo processo em segunda instância. Na primeira instância a toda a administração do processo, com recepção pela distribuição, recolhimento das custas, encaminhamento para as varas, autuação, conclusões, citações, intimações, oportunidade de conciliação, instrução e colheita de provas, análise da petição inicial, contestação, sentença, recepção de recurso, processamento e encaminhamento a segunda instância. Some-se a isso o fato de que a Justiça de Primeiro Grau administra 100% dos processos, enquanto os tribunais recepcionam pouco mais que 25% do acerco distribuídos em primeiro grau. No entanto, o que se apresenta é a existência de mais servidores em segunda instância do que na primeira instância. Destaque-se ainda que os vencimentos dos servidores de segunda instância são muito superiores aos de primeira instância.

Por isso, é preciso adequar essa desproporcionalidade, estabelecendo que o número de servidores deverá ser proporcional com o número de

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processo distribuídos e garantir a igualdade entre GABINETES DE DESEMBARGORES/VARAS/COMARCAS.

7. RELATÓRIOS DO CNJ

Justificativa: O CNJ deveria criar um sistema que colhesse os relatórios hoje exigidos unicamente do juiz. A exigência de confecção dos referidos relatórios toma tempo. O juiz que perde seu tempo respondendo formulários e elaborando relatórios poderia está elaborando sentenças e demais atos. Muitas vezes, tais informações encontram-se disponíveis em sistemas e os juízes fazem mero trabalho manual de replicar tais dados. O Magistrado/Servidor tem deixado seu trabalho fim para se dedicar a elaboração de relatórios, quando se poderia ser captado pelo próprio CNJ ou pelas Corregedorias nos Sistemas de Informática.

Por isso, se faz necessária a unificação dos cadastros do CNJ e colheita direta dos dados de produtividade pelo próprio CNJ.

8. RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA

Justificativa: O Poder Judiciário é, por tradição, hermético para a sociedade. Isso contribui para o desconhecimento das suas ações e funções. Seria louvável que houvesse seminários ou encontros dos juízes das Comarcas com os setores da imprensa, visando à criação de um melhor canal de diálogo com a imprensa e, via de consequência, com a opinião pública.

9. CRIAÇÃO DE CARTÓRIOS MODELOS:

Justificativa: A atividade jurisdicional se complementa com a atividade cartorária (ou de secretaria). Para que tenhamos efetividade na prestação de jurisdição é necessário, também, que o trabalho desenvolvido pelo cartório seja célere e eficiente. A padronização é uma ferramenta crucial para o gerenciamento de processos. A busca pela eficiência exige a padronização dos atos cartorários. Precisamos agora adotar modelos de atos cartorários e unificar o trabalho desenvolvidos pelos vários cartórios judiciais, respeitando o quanto possível a peculiaridade da unidade.

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Para fins de sistematização do trabalho em todo Estado, seria criado um “Cartório Modelo”, que teria a incumbência de realizar treinamentos nos cartórios únicos, nos cartórios mistos e especializados. Para tanto, deveriam ser destacados uma equipe com juízes, analistas, técnicos, oficiais de justiça e assessores, compondo o que denomino Cartório Modelo, que percorria o Estado treinando os cartórios e adotando modelos únicos de atos cartorários.

10. PADRONIZAÇÃO DOS ATOS CARTORÁRIOS

Justificativa: Vejamos esse depoimento da presidente do TJ do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargadora Leila Ribeiro, que apontou algumas boas práticas que estão contribuindo para os bons resultados de gestão. “Padronizamos atribuições, cargos, mapeamos e documentamos os processos, a fim de simplificarmos os trabalhos. Temos um quadro de 601 rotinas administrativas e certificamos as unidades jurisdicionais e administrativas, de acordo com o ISO 9001” A padronização (modelos) dos atos cartorários é uma necessidade e pode ser feita de forma simples e setorizada. Varas criminais, varas de fazenda, varas de família, varas cíveis e juizados teriam modelos únicos e próprios para a prática dos atos cartorários.

11. INVESTIMENTOS EM AUTOMAÇÃO

Investimentos em automação com padronização mínima do número de equipamentos e recursos de conexão compatíveis com os sistemas on line que estão sendo criados.

TEMA: APERFEIÇOAMENTO LEGISLATIVO VOLTADO AO PODER JUDICIÁRIO

1. COMPETÊNCIA DELEGADA DA JUSTIÇA FEDERAL

Justificativa: Um dos grandes entraves para o bom andamento da Justiça Estadual é a existência de grande número de processos de

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competência da Justiça Federal, especialmente Execuções Fiscais e causas contra o INSS.

Por isso, seria oportuno que o Conselho da Justiça Federal autorizasse, por meio de Resolução, a abrangência da competência das Varas Federais para a região polarizada pela Comarca e não apenas na sede, nos moldes que ocorre com a Justiça do Trabalho.

2. DESJUDICIALIZAÇÃO DAS EXECUÇÕES FISCAIS

Justificativa: Tais demandas executivas poderiam ser desjudicializadas, transferindo-se o ônus para os Municípios, Estados e União. Caberia aos referidos entes realizar os processos executivos de cobrança, sem qualquer intervenção judicial. Esta somente se daria na hipótese do contribuinte insurgir-se contra a pretensão estatal e para garantir direitos do contribuinte.

3. FIM DA JURISDIÇÃO DELEGADA

Justificativa: Término da justiça delegada em matéria previdenciária: com o processo digital e a interiorização da Justiça Federal não mais se justifica o exercício da justiça delegada pela Justiça Estadual. Eventuais depoimentos ou mesmo perícias poderiam ser realizados via precatória. Frise-se ainda que há uma escandalosa e usual prática de reiteração da mesma causa, inclusive já julgada, em Justiças diferentes. Ora se peticiona na Justiça Federal e, quando improcedente, aciona-se a Justiça Estadual e vice-versa. Isso acontece por que os sistemas de distribuição não se comunicam.

4. ESTATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS EXTRAJUDICIAIS

Justificativa: Trata-se de um serviço público essencial à Administração Pública e aos interesses de diversos negócios jurídicos e da vida civil dos brasileiros. Tenho por convicção que esses serviços deveriam ser públicos e geridos pelo Poder Público e não delegado a particulares. Há de se analisar ainda que se trata de um serviço monopolizado e obrigatório, chegando a ser antirrepublicano o modelo adotado pela Constituição de 1988. Somem-se a isso os vultosos ganhos auferidos

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por um serviço público e canalizados para poucas pessoas e sem a devida destinação aos interesses do povo brasileiro. Por isso, posiciono-me pela estatização dos serviços, nos moldes realizados pela posiciono-mesma Constituição com os Cartórios Judiciais.

5. JUSTIÇA ELEITORAL

Justificativa: Talvez seja um dos ramos de Justiça com maior grau de eficiência do Poder Judiciário Nacional. Por isso, a manutenção do formato atual é importante, com a participação localizada dos Juízes Estaduais e dos Tribunais Regionais Eleitorais formados por integrantes que conhecem a realidade regional e estadual.

6. ELEIÇÕES DIRETAS

Justificativa: Nenhuma das medidas acima sugeridas terá eficácia sem que exista a possibilidade de uma gestão participativa e isso só se concretizará com a adoção de ELEIÇÕES DIRETAS para o Poder Judiciário. É inconcebível, sobretudo no atual grau de evolução democrática do estado brasileiro, que um juiz de primeiro grau não possa votar para a eleição do Presidente do respectivo Tribunal. Na realidade, essa ausência de direito ao voto faz com que os dirigentes se preocupem muito mais em realizar uma administração que agrade os interesses do segundo grau do que os de primeiro. É um paradoxo concluir que um juiz de primeiro grau possa realizar eleições para os mais altos cargos políticos dessa nobre nação, mas não possa sequer ter o direito de votar na eleição para dirigente do seu respectivo tribunal. Nunca é demais lembrar que ao próprio Ministério Público é assegurado esse direito político-democrático!

Referências

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