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BANCO ABC BRASIL S.A.

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Academic year: 2021

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CNPJ nº 28.195.667/0001-06

Sede do Banco ABC Brasil São Paulo:

Avenida Cidade Jardim, 803

Relatório da

Administração

DESEMPENHO NO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018 do Banco ABC BRASIL S.A.

BANCO ABC BRASIL S.A.

O Banco ABC Brasil S.A. é um banco múltiplo, especializado na concessão de crédito e serviços para empresas de médio a grande porte, um dos únicos do país a contar com suporte de um controlador internacional e autonomia local.

O Banco é administrado por uma equipe de executivos altamente qualificados, com longa experiência no mercado financeiro, que também são acionistas do banco e contam com ampla autonomia na tomada de decisões, sendo capazes de detectar e explorar oportunidades setoriais e conjunturais da economia brasileira.

O Banco está presente no Brasil desde 1989, quando iniciou a construção de uma base sólida de clientes corporativos, oferecendo um amplo portfólio de produtos e serviços financeiros de alto valor agregado. É reconhecido no mercado pela profunda expertise na análise e concessão de crédito.

O Banco ABC BRASIL S.A. (ABCB4) está listado no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão).

ESTRUTURA ACIONÁRIA

A estrutura acionária do Banco ABC Brasil S.A. era a seguinte em 31 de dezembro de 2018: Bank ABC 59,89%; Mercado: 33,73%; Administradores e Conselheiros: 5,19%; e Ações em Tesouraria: 1,19%.

RENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS

O Banco ABC BRASIL S.A. apresentou um lucro líquido de R$ 418,1 milhões no ano de 2018 (R$ 418,7 milhões no ano de 2017), representando uma rentabilidade sobre o patrimônio médio de 12,0% no ano de 2018 (13,5% no ano de 2017).

O resultado do banco se manteve estável em relação ao ano anterior, refletindo, principalmente, a redução da margem bruta de intermediação financeira, a redução das despesas com provisão para devedores duvidosos, o aumento das receitas de prestação de serviços, o aumento das despesas de pessoal e outras administrativas e o aumento da eficiência fiscal.

Foi destinado aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio, o valor bruto total de R$ 220,5 milhões, o que representa um valor bruto de R$ 1,06 por cada ação ordinária e cada ação preferencial, observadas as disposições legais atinentes à retenção de impostos, sendo os juros relativos ao ano de 2018. O Banco ofereceu aos acionistas a possibilidade de reinvestir os juros sobre o capital próprio distribuídos através da emissão de novas ações (Nota Explicativa 25 b/c).

CARTEIRA DE CRÉDITO

A carteira de crédito incluindo garantias prestadas atingiu R$ 23.630 milhões ao final de dezembro de 2018 (R$ 22.144 milhões ao final do ano de 2017). Em relação à qualidade da carteira, 94,7% das operações com empréstimos e 98,4% das operações com garantias prestadas estavam classificadas entre AA e C ao final de dezembro de 2018, de acordo com a Resolução 2.682/99 do Banco Central. Considerando as duas carteiras, o índice foi de 96,4%. O saldo de provisão para devedores duvidosos representou 2,92% do total da carteira de empréstimos ao final de dezembro de 2018 (3,27% ao final de dezembro de 2017).

IN CVM 381/03

Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14 de janeiro de 2003, que dispõe sobre a necessidade da divulgação, pelas entidades auditadas, de informações sobre a prestação de serviços pelo auditor independente, o BANCO ABC BRASIL S.A., informa que os serviços de auditoria independente das demonstrações financeiras do Banco e suas controladas são prestados pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S.

Durante o exercício também foram prestados serviços não relacionados à auditoria, e os honorários pagos por esses serviços representaram menos de 5% dos honorários pagos pelos serviços de auditoria externa realizados no mesmo período.

A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos. Estes princípios consistem em: 1) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; 2) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; e 3) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.

CARTEIRA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Ao final do período, o Banco ABC BRASIL S.A. possuía R$ 836,8 milhões em títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Mantidos até o vencimento”, conforme Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil. O Banco tem capacidade financeira e intenção de mantê-los até o vencimento.

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM

O Banco ABC BRASIL S.A. está vinculado à arbitragem na câmara de arbitragem do mercado, conforme cláusula compromissória constante do seu estatuto social.

GESTÃO DE RISCO 1 - Risco corporativo

Para o Banco ABC Brasil a gestão de risco é um processo que visa à criação e preservação do valor da instituição, propiciando garantia razoável de que eventos que possam afetá-la sejam identificados e, de modo contínuo, geridos de acordo com seu apetite de risco. Para tanto, em atendimento às Resoluções nºs 4.557/17 e 4.327/14 do Banco Central do Brasil, mantém estruturas específicas de gerenciamento de riscos, de gerenciamento de capital e de responsabilidade socioambiental, respectivamente. Em atendimento às resoluções mencionadas anteriormente e à Circular nº 3.678/13 do Banco Central do Brasil, as informações referentes ao processo de gestão de risco do Banco ABC Brasil estão disponíveis no sítio da instituição na internet, acessíveis através do seguinte endereço: www.abcbrasil.com.br > Relações com Investidores > Serviços RI > Fatores de risco > Estrutura de gestão de risco - Banco ABC Brasil.

A Gestão do Risco Corporativo é responsabilidade de todas as áreas e colaboradores, que, além de executar suas atividades, devem informar tempestivamente os riscos, as falhas e as deficiências de controle às áreas com condições de tratá-los. Apesar de ser responsabilidade de todas as áreas e colaboradores, a gestão é exercida de forma centralizada, na Diretoria de Gestão de Riscos, que atua como segunda linha de defesa. A estrutura de governança do Banco ABC Brasil considera que a empresa deve ser gerida com foco principal na geração de valor aos acionistas, sem ferir o direito das partes interessadas e respeitando as leis que regulam os mercados, dentro dos padrões éticos aceitos e recomendados. Essa estrutura atende à regulação da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil, contando com órgãos definidos pela regulação vigente, tais como o Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria, suportados por colegiados internos, o Comitê de Risco do Conselho e Diretoria Colegiada, além de outros comitês operacionais, tais como o Comitê de Crédito, o Comitê Financeiro e o Comitê de Risco Operacional e Compliance.

O Conselho de Administração é responsável pela definição do apetite a risco da instituição, pela aprovação das estratégias de negócio e pela manutenção de padrões elevados de governança. Deve garantir, ainda, a efetividade do arcabouço de gestão de risco, provendo independência e recursos para seu bom funcionamento. Recebe, para isso, o suporte dos órgãos e comitês criados para este fim.

À Diretoria Executiva cabe a execução das definições do Conselho de Administração e gestão das atividades da instituição.

2 - Risco operacional

O Banco reconhece que o risco operacional constitui uma categoria específica de risco, e como tal deve ser gerenciado. Sua gestão deve abranger toda a instituição, envolvendo todos seus colaboradores, incluindo serviços prestados por terceiros, levando em consideração todos os seus processos, atividades, sistemas, produtos e estrutura física. A gestão do risco operacional contempla também os riscos legais.

A gestão de riscos operacionais está organizada em três linhas de defesa: 1) os gestores das diversas áreas; 2) a área de Gestão de Riscos e o Comitê de Risco Operacional; e 3) a Auditoria Interna.

A gestão baseia-se na contínua identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação dos riscos por meio de ferramentas específicas. A efetividade das ações é reforçada pela comunicação tempestiva à Administração, pelo envolvimento dos colaboradores e pelos esforços de disseminação da cultura de gestão de risco. O Comitê de Risco Operacional, Compliance e Segurança da Informação (CROCS) é o órgão colegiado interno que discute os assuntos de risco operacional, continuidade de negócios, Compliance, segurança da informação e controles internos.

3 - Risco de mercado e liquidez

A gestão dos riscos de mercado e liquidez é exercida utilizando-se de informações internas e de ferramentas operadas pela Área de Gestão de Riscos, que centraliza as atividades de controle, monitorando a exposição das carteiras e os níveis aceitáveis de liquidez corrente e futura.

A Tesouraria executa as determinações do Comitê Financeiro e administra posições proprietárias dentro dos limites determinados para sua atuação, gerindo também a captação e aplicação de recursos do caixa e os descasamentos de prazo de juros e moedas. O Comitê Financeiro discute formalmente as exposições em suas reuniões semanais e traça a estratégia para o período seguinte.

A Área de Gestão de Riscos provê informações diárias à Administração, à Tesouraria e aos membros do Comitê Financeiro, além de elaborar periodicamente relatórios específicos para o Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria. Adicionalmente, deve divulgar o apetite à risco do Banco às áreas envolvidas na gestão da liquidez e do risco de mercado, bem como na criação de novos produtos ou atividades relacionadas.

4 - Risco de crédito

A gestão de risco de crédito abrange as atividades de autorização, execução, controle e monitoramento do Banco. Isso inclui tanto a visão individual por grupo econômico, cliente e operação, quanto a agregada por fatores de risco da carteira, como concentração por setor, produto ou região.

A aprovação do relacionamento com os clientes e da concessão de linhas de crédito é de responsabilidade do Comitê de Crédito, até os limites da alçada da Administração. Acima disso, a aprovação é responsabilidade exclusiva do Comitê de Risco do Conselho.

O processo de gestão ocorre de forma dinâmica e compartilhada, notadamente nas áreas de Análise, Administração e Gerenciamento de Risco de Crédito, que fazem parte da estrutura da Vice-Presidência de Gestão de Riscos e Crédito. Visa, com isto, garantir que os riscos estejam dentro dos limites estipulados e que a cobertura de garantias requerida esteja nos níveis desejados, com a qualidade esperada e acessível ao Banco em caso de inadimplemento.

Também é responsabilidade da área de Gestão de Risco de Crédito o monitoramento da carteira de crédito. Isso inclui o acompanhamento da qualidade das carteiras e a execução de testes de estresse, além do desenvolvimento e desempenho dos modelos de atribuição de classificação de risco de contraparte e operação. A área também monitora as concentrações de risco e avalia os impactos de cenários adversos.

5 - Responsabilidade socioambiental

A política de Responsabilidade Socioambiental traça as diretrizes para a identificação, avaliação, monitoramento, mitigação e controle do risco socioambiental, em aderência à Resolução nº 4.327/14 do Banco Central do Brasil.

O Banco ABC Brasil dispõe de ferramentas de pesquisa, processos internos de análise e estrutura de governança que propiciam o gerenciamento desses riscos. O Banco também aplica, de acordo com critérios internos de elegibilidade, questionários socioambientais junto aos clientes.

6 - Gestão de capital

A gestão de capital é conduzida em conjunto pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração, com base em atividades coordenadas pela Área de Planejamento e Controle Financeiro, que é também responsável pela estruturação do plano estratégico anual e pelo acompanhamento do orçamento. Trata-se de um processo integrado com as áreas de Gestão de Riscos e de Controladoria. Em atendimento à Resolução nº 4.557/17 do Banco Central do Brasil, as informações referentes ao processo de gestão de capital estão disponíveis no sítio da instituição na internet, acessíveis através do seguinte endereço: www.abcbrasil.com.br > Relações com Investidores > Serviços RI > Fatores de Risco > Estrutura de gestão de capital - Banco ABC Brasil).

7 - Comitê de remuneração

O Banco conta com um Comitê de Remuneração constituído na assembleia geral ordinária ocorrida dia 30/04/2012, e tem como atribuições: (i) elaborar a política de remuneração de administradores do Banco, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento; (ii) supervisionar a implementação e operacionalização da política de remuneração de administradores da instituição; (iii) revisar anualmente a política de remuneração de administradores da instituição, recomendando ao Conselho de Administração a sua correção ou aprimoramento; (iv) propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos administradores a ser submetido à assembleia geral, na forma do art. 152 da Lei das sociedades por ações; (v) avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política de remuneração de administradores; (vi) analisar a política de remuneração de administradores da instituição em relação às práticas de mercado, com vistas a identificar discrepâncias significativas em relação a empresas congêneres, propondo os ajustes necessários; (vii) zelar para que a política de remuneração de administradores esteja permanentemente compatível com a política de gestão de riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada da instituição e com a regulamentação aplicável; e (viii) elaborar anualmente, no prazo de noventa dias a contar de 31 de dezembro de cada ano, documento denominado Relatório do Comitê de Remuneração, na forma prevista na Resolução nº 3.921/10 do Conselho Monetário Nacional.

8 - Risco de conformidade

O Banco ABC Brasil através de sua área de Compliance busca assegurar a existência de políticas corporativas, processos, controles e monitoramento contínuo para atender às exigências normativas dos órgãos reguladores e entidades de classe, como também prevenir e combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Atuando na orientação e conscientização, visando coibir atividades e condutas que possam causar danos à imagem da instituição e empregar seus melhores esforços na disseminação das práticas exigidas pela Lei nº 12.846/13 de Anticorrupção. A área de Compliance também é composta pela área de Segurança da Informação que é responsável por definir as políticas e estratégias de Segurança da Informação e assegurar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.

São Paulo, 05 de fevereiro de 2019 A Administração

Banco Consolidado Notas 2018 2017 2018 2017 Ativo Circulante 24.807.633 22.524.244 25.015.503 22.727.704 Disponibilidades 3 29.378 18.176 29.378 18.176 Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 7.522.655 6.762.989 7.522.655 6.762.989 Aplicações no mercado aberto 5.817.015 4.713.838 5.817.015 4.713.838 Aplicações em depósitos interfinanceiros 981.720 1.481.125 981.720 1.481.125 Aplicações em moedas estrangeiras 723.920 568.026 723.920 568.026 Títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos 5.276.093 5.776.149 5.481.605 5.977.356 Carteira própria 5.a 4.617.117 5.193.047 4.822.629 5.394.254 Vinculados a prestação de garantias 5.a 271.963 264.903 271.963 264.903 Vinculados a operações compromissadas 5.a 84.072 90.742 84.072 90.742 Instrumentos financeiros derivativos 5.b 302.941 227.457 302.941 227.457 Operações de crédito 7.152.926 6.399.464 7.152.926 6.399.464 Operações de crédito - setor público 6 82.450 82.364 82.450 82.364 Operações de crédito - setor privado 6 7.209.948 6.525.513 7.209.948 6.525.513 Provisão para operações de crédito

de liquidação duvidosa 7 (139.472) (208.413) (139.472) (208.413) Outros créditos 4.530.000 3.212.440 4.532.358 3.214.693 Créditos por avais e fianças honrados 94.330 613 94.330 613 Carteira de câmbio 8 3.188.369 2.001.490 3.188.369 2.001.490 Rendas a receber 23.800 14.299 23.800 14.299 Negociação e intermediação de valores 9.a 276.228 89.553 276.228 89.553 Diversos 9.b 1.078.831 1.190.107 1.081.189 1.192.360 Provisão para outros créditos de

liquidação duvidosa 7 (131.558) (83.622) (131.558) (83.622) Outros valores e bens 296.581 355.026 296.581 355.026 Outros valores e bens 288.886 348.987 288.886 348.987 Despesas antecipadas 7.695 6.039 7.695 6.039 Ativo Realizável a longo prazo 7.663.339 5.990.881 7.663.339 5.990.892 Títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos 3.349.445 1.730.531 3.349.445 1.730.531 Carteira própria 5.a 1.479.673 966.482 1.479.673 966.482 Vinculados à prestação de garantias 5.a 706.864 584.432 706.864 584.432 Vinculados a operações compromissadas 5.a 357.499 165.379 357.499 165.379 Instrumentos financeiros derivativos 5.b 805.409 14.238 805.409 14.238 Operações de crédito 4.030.239 4.072.074 4.030.239 4.072.074 Operações de crédito - setor público 6 26.276 – 26.276 – Operações de crédito - setor privado 6 4.092.111 4.171.757 4.092.111 4.171.757 Provisão para operações de crédito

de liquidação duvidosa 7 (88.148) (99.683) (88.148) (99.683) Outros créditos 281.299 186.616 281.299 186.627 Carteira de câmbio 8 3.056 – 3.056 – Rendas a receber 3.280 5.662 3.280 5.662 Diversos 9.b 295.142 184.164 295.142 184.175 Provisão para outros créditos de

liquidação duvidosa 7 (20.179) (3.210) (20.179) (3.210) Outros valores e bens 2.356 1.660 2.356 1.660 Despesas antecipadas 2.356 1.660 2.356 1.660 Permanente 253.342 245.412 49.933 49.189 Investimentos 10 204.460 196.837 1.051 614 Participações em controladas - No País 203.409 196.223 – – Outros investimentos 1.051 614 1.051 614 Imobilizado de uso 11 23.793 27.025 23.793 27.025 Outras imobilizações de uso 54.284 52.076 54.284 52.076 Depreciações acumuladas (30.491) (25.051) (30.491) (25.051) Intangível 11 25.089 21.550 25.089 21.550 Ativos intangíveis 58.491 48.416 58.491 48.416 Amortizações acumuladas (33.402) (26.866) (33.402) (26.866) Total do Ativo 32.724.314 28.760.537 32.728.775 28.767.785 Banco Consolidado Notas 2018 2017 2018 2017 Passivo Circulante 20.617.360 19.085.375 20.621.821 19.092.623 Depósitos 12 5.874.213 5.831.360 5.874.013 5.831.263 Depósitos à vista 249.972 40.015 249.772 39.918 Depósitos interfinanceiros 723.532 681.429 723.532 681.429 Depósitos a prazo 4.900.709 5.109.916 4.900.709 5.109.916 Captações no mercado aberto 12 717.527 1.432.166 717.527 1.432.166 Carteira própria 438.858 259.112 438.858 259.112 Carteira de terceiros – 700.084 – 700.084 Carteira de livre movimentação 278.669 472.970 278.669 472.970 Recursos de aceites e emissão de títulos 13 4.771.145 4.407.245 4.771.145 4.407.245 Recursos de letras imobiliárias,

hipotecárias, de créditos e similares 4.741.906 4.397.501 4.741.906 4.397.501 Certificados de operações estruturadas 29.239 9.744 29.239 9.744 Relações interdependências 28.235 28.447 28.235 28.447 Recursos em trânsito de terceiros 28.235 28.447 28.235 28.447 Obrigações por empréstimos 14 4.377.368 3.120.169 4.377.368 3.120.169 Empréstimos no exterior 4.377.368 3.120.169 4.377.368 3.120.169 Obrigações por repasses do País

Instituições oficiais 14 598.146 772.371 598.146 772.371 BNDES 178.893 395.093 178.893 395.093 FINAME 140.721 172.095 140.721 172.095 Outras instituições 278.532 205.183 278.532 205.183 Repasses no exterior 14 833.485 1.227.969 833.485 1.227.969 Obrigações por repasses no exterior 833.485 1.227.969 833.485 1.227.969 Instrumentos financeiros derivativos 5.b 313.289 183.696 313.289 183.696 Instrumentos financeiros derivativos 313.289 183.696 313.289 183.696 Outras obrigações 3.103.952 2.081.952 3.108.613 2.089.297 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.694 1.900 1.694 1.900 Carteira de câmbio 8 2.603.292 1.585.177 2.603.292 1.585.177 Sociais e estatutárias 96.526 88.421 96.526 88.421 Fiscais e previdenciárias 15.a 96.871 233.400 101.478 240.707 Negociação e intermediação de valores 149.707 38.778 149.707 38.778 Dívidas subordinadas 15.b 11.845 3.894 11.845 3.894 Diversas 15.c 144.017 130.382 144.071 130.420 Passivo Exigível a longo prazo 8.410.529 6.358.195 8.410.529 6.358.195 Depósitos 12 317.769 218.981 317.769 218.981 Depósitos a prazo 317.769 218.981 317.769 218.981 Recursos de aceites e emissão de títulos 13 4.259.039 3.589.488 4.259.039 3.589.488 Recursos de letras imobiliárias,

hipotecárias, de créditos e similares 4.236.593 3.589.488 4.236.593 3.589.488 Certificados de operações estruturadas 22.446 – 22.446 – Obrigações por empréstimos 14 310.983 165.459 310.983 165.459 Empréstimos no exterior 310.983 165.459 310.983 165.459 Obrigações por repasses do País

Instituições oficiais 14 708.187 818.963 708.187 818.963 BNDES 301.906 426.931 301.906 426.931 FINAME 352.578 376.974 352.578 376.974 Outras Instituições 53.703 15.058 53.703 15.058 Repasses no exterior 14 291.350 287.508 291.350 287.508 Obrigações por repasses no exterior 291.350 287.508 291.350 287.508 Instrumentos financeiros derivativos 5.b 658.520 44.226 658.520 44.226 Instrumentos financeiros derivativos 658.520 44.226 658.520 44.226 Outras obrigações 1.864.681 1.233.570 1.864.681 1.233.570 Carteira de câmbio 8 2.841 – 2.841 – Sociais e estatutárias 315 315 315 315 Fiscais e previdenciárias 15.a 42.090 40.116 42.090 40.116 Dívidas subordinadas 15.b 1.798.937 1.172.239 1.798.937 1.172.239 Diversas 15.c 20.498 20.900 20.498 20.900 Resultado de exercícios futuros 30.915 32.635 30.915 32.635 Resultado de exercícios futuros 30.915 32.635 30.915 32.635 Patrimônio líquido 25 3.665.510 3.284.332 3.665.510 3.284.332 Capital social: 2.470.313 2.291.065 2.470.313 2.291.065 De domiciliados no País 411.103 380.980 411.103 380.980 De domiciliados no exterior 2.059.210 1.910.085 2.059.210 1.910.085 Reserva de capital 45.466 35.196 45.466 35.196 Reserva de lucros 1.195.015 997.376 1.195.015 997.376 Ajustes de avaliação patrimonial (9.715) (2.510) (9.715) (2.510) Ações em tesouraria (35.569) (36.795) (35.569) (36.795) Total do passivo 32.724.314 28.760.537 32.728.775 28.767.785 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Balanços

Patrimoniais

31 de dezembro de 2018 e 2017

(Em milhares de reais)

Demonstrações do

Resultado

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 e semestre findo em 31 de dezembro de 2018

(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação)

Demonstrações dos

Fluxos de Caixa - Método Indireto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 e semestre findo em 31 de dezembro de 2018

(Em milhares de reais)

Demonstrações do

Valor Adicionado

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 e semestre findo em 31 de dezembro de 2018

(Em milhares de reais) Banco Consolidado 2º Semestre Ano Ano Notas 2018 2018 2017 2018 2017 Receitas da intermediação

financeira 1.229.553 3.241.782 2.500.739 3.254.375 2.520.915 Operações de crédito 570.626 1.513.797 1.354.219 1.513.797 1.354.219 Resultado de operações com

títulos e valores mobiliários 661.981 1.523.898 1.221.267 1.536.491 1.240.668 Resultado com instrumentos

financeiros derivativos 5.b 30.320 62.125 (140.544) 62.125 (139.769) Resultado de operações de câmbio (33.374) 141.962 65.774 141.962 65.774 Resultado de operações

de venda ou de transferência

de ativos financeiros – – 23 – 23 Despesas da intermediação financeira (904.677) (2.739.187) (1.860.979) (2.739.187) (1.860.979) Operações de captação no mercado (595.836) (1.245.987) (1.322.039) (1.245.987) (1.322.039) Operações de empréstimos e repasses (246.220) (1.374.978) (371.194) (1.374.978) (371.194) Constituição de provisão para

créditos de liquidação duvidosa 7 (62.183) (116.477) (163.793) (116.477) (163.793) Constituição de provisão

para créditos de liquidação duvidosa - Variação

cambial sobre câmbio (437) (1.734) (283) (1.734) (283) Resultado de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (1) (11) (3.670) (11) (3.670) Resultado bruto da intermediação financeira 324.876 502.595 639.760 515.188 659.936 Outras receitas (Despesas) operacionais (7.551) (22.742) (46.723) (30.765) (59.626) Receitas de prestação de serviços 16 191.208 361.072 306.906 361.072 306.906 Despesas de pessoal (106.906) (210.716) (201.867) (210.716) (201.867) Outras despesas administrativas 17 (60.462) (115.716) (106.325) (115.917) (106.760) Despesas tributárias (38.205) (64.123) (70.570) (64.759) (71.552) Resultado de participações

em controladas 10 3.611 7.186 11.486 – – Outras receitas operacionais 18 6.914 11.238 29.897 11.238 29.897 Outras despesas operacionais 19 (3.711) (11.683) (16.250) (11.683) (16.250) Resultado operacional 317.325 479.853 593.037 484.423 600.310 Resultado não operacional (1.127) (21.411) (36.896) (21.411) (36.896) Resultado antes da tributação

sobre o lucro e participações 316.198 458.442 556.141 463.012 563.414 Imposto de renda

e contribuição social 20 (46.087) 102.870 (12.509) 98.300 (19.782) Provisão para imposto de renda 88.691 49.761 36.554 46.878 32.009 Provisão para contribuição social 49.100 12.224 7.807 10.547 5.101 Ativo fiscal diferido (183.878) 40.885 (56.870) 40.875 (56.892) Participações nos lucros e resultados (72.226) (143.226) (124.899) (143.226) (124.899) Lucro líquido do semestre/exercício 197.885 418.086 418.733 418.086 418.733 Lucro líquido por ação em circulação

208.618.415 ações em

2018 (186.496.733 em 2017) 0,95 2,00 2,17 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Banco Consolidado 2º Semestre Ano Ano Notas 2018 2018 2017 2018 2017 Atividades operacionais

Lucro líquido ajustado

do semestre/exercício 285.572 553.815 604.679 561.001 616.165 Lucro líquido do semestre/exercício 197.885 418.086 418.733 418.086 418.733 Ajustes ao lucro líquido: 87.687 135.729 185.946 142.915 197.432 Depreciações e amortizações 6.194 12.181 11.008 12.181 11.008 Resultado de participação

em controladas (3.611) (7.186) (11.486) – – Resultado na alienação

de bens não de uso (660) 6.315 25.808 6.315 25.808 Resultado na alienação de

imobilizado de uso e intangível (85) (85) (8) (85) (8) Provisão para desvalorização

de bens não de uso 1.896 16.682 12.121 16.682 12.121 Provisão para créditos

de liquidação duvidosa 62.620 118.211 164.076 118.211 164.076 Provisão para passivos contingentes

e garantias financeiras prestadas (3.723) (3.184) (12.821) (3.184) (12.821) Ajuste ao valor de mercado - TVM 25.056 (7.205) (2.752) (7.205) (2.752) Variação de ativos e passivos 1.208.715 200.134 (4.178.708) 193.051 (4.190.353) Aplicações interfinanceiras de liquidez 956.656 1.140.805 (2.326.225) 1.140.805 (2.326.225) Títulos e valores mobiliários e

instrumentos financeiros derivativos 494.286 (374.971) (665.647) (379.276) (676.302) Operações de crédito (310.831) (829.838) (483.145) (829.838) (483.145) Outros créditos e outros valores e bens 259.100 (1.390.225) (1.579.401) (1.390.319) (1.578.841) Relações interfinanceiras 22.726 – 1.388 – 1.388 Relações interdependências (54.886) (212) 16.684 (212) 16.684 Outras obrigações (156.417) 1.656.295 859.077 1.653.611 857.527 Resultados de exercícios futuros (1.919) (1.720) (1.439) (1.720) (1.439) Caixa líquido (aplicado)/proveniente

nas atividades operacionais 1.494.287 753.949 (3.574.029) 754.052 (3.574.188) Atividades de investimento

Aquisição de investimentos (437) (437) – (437) – Aquisição de imobilizado

de uso e intangível (7.753) (12.620) (12.839) (12.620) (12.839) Aquisição de bens não de uso próprio (40.778) (63.831) (289.279) (63.831) (289.279) Alienação de imobilizado

de uso e intangível 108 132 294 132 294 Alienação de bens não de uso próprio 28.366 76.650 54.170 76.650 54.170 Constituição de reserva de capital 2.913 10.270 2.774 10.270 2.774 Caixa líquido (aplicado)/proveniente

nas atividades de investimento (17.581) 10.164 (244.880) 10.164 (244.880) Atividades de financiamento

Depósitos 777.288 141.641 709.986 141.538 710.145 Captações no mercado aberto (75.873) (714.639) 1.426.367 (714.639) 1.426.367 Obrigações por empréstimos e repasses 356.575 727.080 (1.460.217) 727.080 (1.460.217) Recursos de aceites e emissão de títulos 388.134 1.033.451 1.838.891 1.033.451 1.838.891 Ações em tesouraria 14.338 1.226 9.255 1.226 9.255 Aumento de capital 91.802 179.248 169.300 179.248 169.300 Juros sobre o capital

próprio provisionados 25.b (112.445) (220.447) (206.196) (220.447) (206.196) Caixa líquido (aplicado)/proveniente

nas atividades de financiamento 1.439.819 1.147.560 2.487.386 1.147.457 2.487.545 Aumento/(redução) de caixa

e equivalentes de caixa 2.916.525 1.911.673 (1.331.523) 1.911.673 (1.331.523) No início do semestre/exercício 2.032.794 3.037.646 4.369.169 3.037.646 4.369.169 No final do semestre/exercício 4.949.319 4.949.319 3.037.646 4.949.319 3.037.646 Variações nos saldos de caixa

e equivalentes de caixa 2.916.525 1.911.673 (1.331.523) 1.911.673 (1.331.523) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Banco Consolidado 2º Semestre Ano Ano Notas 2018 2018 2017 2018 2017 Apuração do valor adicionado

Receitas 1.365.055 3.495.881 2.673.466 3.508.474 2.693.642 Receitas da intermediação financeira 1.229.553 3.241.782 2.500.739 3.254.375 2.520.915 Receitas de prestação

de serviços 16 191.208 361.072 306.906 361.072 306.906 Constituição de provisão para

créditos de liquidação duvidosa (62.620) (118.211) (164.076) (118.211) (164.076) Outras receitas operacionais 18 6.914 11.238 29.897 11.238 29.897 Despesas de

intermediação financeira (842.057) (2.620.976) (1.696.903) (2.620.976) (1.696.903) Insumos adquiridos de terceiros (52.529) (123.861) (136.162) (124.062) (136.597) Processamento de dados

e telecomunicações 17 (9.167) (16.852) (14.510) (16.852) (14.510) Serviços de terceiros 17 (5.067) (9.386) (7.673) (9.386) (7.673) Serviços do sistema financeiro 17 (10.802) (20.423) (17.124) (20.448) (17.175) Serviços técnicos

especializados 17 (7.120) (13.879) (14.309) (13.971) (14.407) Despesas de viagem 17 (3.925) (7.660) (6.610) (7.660) (6.610) Promoções e relações públicas 17 (656) (1.063) (1.243) (1.063) (1.243) Outras despesas operacionais 19 (3.711) (11.683) (16.250) (11.683) (16.250) Resultado não operacional (1.127) (21.411) (36.896) (21.411) (36.896) Outras despesas

administrativas 17 (10.954) (21.504) (21.547) (21.588) (21.833) Valor adicionado bruto 470.469 751.044 840.401 763.436 860.142 Retenções (6.194) (12.181) (11.008) (12.181) (11.008) Depreciação e amortização 17 (6.194) (12.181) (11.008) (12.181) (11.008) Valor adicionado líquido produzido 464.275 738.863 829.393 751.255 849.134 Valor adicionado recebido

em transferência 3.611 7.186 11.486 Resultado de participações em controladas 3.611 7.186 11.486 – – Valor adicionado total a distribuir 467.886 746.049 840.879 751.255 849.134 Distribuição do valor adicionado 467.886 746.049 840.879 751.255 849.134 Pessoal 155.895 306.165 281.164 306.165 281.164 Remuneração direta 62.388 123.042 120.097 123.042 120.097 Benefícios 13.949 26.255 23.458 26.255 23.458 Encargos sociais - FGTS 5.972 11.120 10.993 11.120 10.993 Treinamentos 1.360 2.522 1.717 2.522 1.717 Participações nos lucros e resultados 72.226 143.226 124.899 143.226 124.899 Impostos, Taxas e Contribuições 107.529 9.030 128.681 14.236 136.936 Federais 97.238 (10.367) 112.162 (5.161) 120.416 Estaduais – 11 11 11 11 Municipais 10.291 19.386 16.508 19.386 16.509 Remuneração de capitais de terceiros 6.577 12.768 12.301 12.768 12.301 Aluguéis 17 6.577 12.768 12.301 12.768 12.301 Remuneração dos acionistas 197.885 418.086 418.733 418.086 418.733 Juros sobre o capital próprio 25.b 112.445 220.447 206.196 220.447 206.196 Lucros retidos 85.440 197.639 212.537 197.639 212.537

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras RESERVADO POR NATUREZA

(2)

Notas Explicativas às

Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2018 e 2017

(Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Banco é uma sociedade anônima de capital aberto controlada do Bank ABC que tem sede em Bahrain. No Brasil, o Banco tem como objetivo a prática de operações ativas e passivas inerentes às atividades de banco múltiplo, estando autorizado a operar com as carteiras: comercial, inclusive de câmbio, de investimento, de crédito, financiamento e investimento e de crédito imobiliário.

O Banco opera através das dependências instaladas no País e no exterior através de sua dependência localizada em Georgetown, Ilhas Cayman (Nota 22). 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS i) Apresentação das demonstrações financeiras e critérios de consolidação

As demonstrações financeiras (individuais e consolidadas) foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, além das normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e Comissão de Valores Mobiliários - CVM. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras individuais do Banco ABC Brasil S.A. e das empresas controladas ABC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e ABC Brasil Administração e Participações Ltda., cuja participação direta e indireta em 31 de dezembro de 2018, corresponde a aproximadamente 100%.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 05 de fevereiro de 2019.

As práticas contábeis adotadas no registro das operações e na avaliação dos elementos patrimoniais pelo Banco, incluindo as operações realizadas pela dependência no exterior e empresas controladas incluídas na consolidação foram uniformemente aplicadas, sendo que os investimentos, os direitos, as obrigações e os resultados entre as empresas consolidadas foram eliminados.

ii) Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em Reais (R$) que é a moeda funcional e de apresentação do Banco ABC Brasil S.A. e de suas empresas controladas, definidas conforme previsto na Resolução nº 4.524/16 do Banco Central do Brasil.

iii) Conversão de moedas estrangeiras

Os ativos e passivos das subsidiárias são convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Os pronunciamentos contábeis já aprovados são:

Resolução nº 3.566/08 - Redução ao valor recuperável de ativos; Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do fluxo de caixa; Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre partes relacionadas;

Resolução nº 3.823/09 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes; Resolução nº 3.973/11 - Evento subsequente;

Resolução nº 3.989/11 - Pagamento baseado em ações;

Resolução nº 4.007/11 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro; Resolução nº 4.144/12 - Pronunciamento conceitual básico;

Resolução nº 4.424/15 - Benefícios a empregados;

Resolução nº 4.524/16 - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis; Resolução nº 4.534/16 - Ativo intangível; e

Resolução nº 4.535/16 - Ativo imobilizado de uso.

A elaboração das demonstrações financeiras (individuais e consolidadas) de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, requer que a Administração se utilize de premissas e julgamentos na determinação do valor e registro de estimativas contábeis, como provisão para créditos de liquidação duvidosa, imposto de renda diferido, provisão para contingências e valorização de instrumentos financeiros e derivativos ativos e passivos. A liquidação dessas transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

As principais práticas contábeis são assim resumidas: a) Critérios de avaliação dos ativos

As aplicações interfinanceiras, as operações de crédito e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados pelo custo de aquisição, de aplicação ou de liberação, acrescidos de variações cambiais, monetárias e juros contratualmente pactuados. Quando o valor de mercado for inferior, é efetuada provisão para ajuste do ativo ao valor de realização.

Os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, no tocante à sua manutenção em carteira ou disponibilidade para negociação, e são registrados como segue:

Títulos para negociação: são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados e são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.

Títulos mantidos até o vencimento: são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até os respectivos vencimentos e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Perdas de caráter permanente são reconhecidas no resultado do período.

Títulos disponíveis para venda: são aqueles que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento, e são ajustados ao valor de mercado, sendo a diferença entre os valores atualizados pela curva do papel e os valores de mercado, registrada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários, sendo transferida para o resultado do período em que houver a sua efetiva realização.

Os instrumentos financeiros derivativos são ajustados para o valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.

As operações a termo são registradas pelo valor final contratado deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, sendo essa diferença reconhecida como receita ou despesa em razão do prazo de fluência dos contratos.

As operações com opções são registradas pelo valor dos prêmios pagos ou recebidos até o efetivo exercício da opção, quando então é baixado como redução, ajustado ao valor de mercado ou aumento do custo do bem ou direito, pelo efetivo exercício, ou como receita ou despesa, no caso de não exercício.

As operações de futuro são registradas pelo valor dos ajustes diários, apropriados como receita ou despesa.

As operações de “swap” são registradas pelo diferencial a receber ou a pagar, diferencial esse apropriado como receita ou despesa. As operações com outros instrumentos financeiros derivativos, são registradas de acordo com as características do contrato.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente para absorver eventuais prejuízos na sua realização e sua constituição leva em conta, além da experiência passada, a avaliação de riscos dos devedores e seus garantidores, bem como características específicas das operações realizadas, consoante os requerimentos da Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil.

A provisão para garantias financeiras prestadas é constituída baseada na avaliação das perdas associadas à probabilidade de desembolsos futuros vinculados as garantias, bem como características específicas das operações realizadas, consoante os requerimentos da Resolução nº 4.512/16 do Banco Central do Brasil. É constituída em montante considerado suficiente para cobertura das perdas prováveis durante todo o prazo da garantia prestada. As classificações das operações estão consoantes aos requerimentos aplicados da Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil.

Os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial e os demais investimentos são demonstrados pelo custo de aquisição deduzido, quando aplicável, de provisão para perdas permanentes.

Os bens e direitos, classificados no imobilizado de uso, são demonstrados pelo custo de aquisição deduzido, quando aplicável, dos saldos da respectiva conta de depreciação, calculados pelo método linear, com base em taxas que levam em conta a vida útil econômica dos bens.

Os ativos intangíveis são registrados pelo custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada, a partir da data da sua disponibilidade para uso. b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08 inclui dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento original igual ou inferior a 90 dias.

c) Critérios de avaliação dos passivos

As obrigações, encargos e riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos tributários calculados com base no resultado do período são demonstrados pelo valor atualizado até a data do balanço.

As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço, divulgadas pelo Banco Central do Brasil e as obrigações sujeitas às atualizações monetárias com base em cláusulas contratuais são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço. d) Hedge Accounting

Considerando o risco da exposição cambial bem como condições de mercado de captação no exterior através de instrumentos de dívida subordinada de longo prazo e obrigações por repasses no exterior, o Banco designou instrumentos financeiros derivativos para proteção total (“hedge” de valor justo) dos valores do principal captados e correspondentes juros devidos. Visando equalizar os efeitos da marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos designados como proteção, o valor do principal protegido, acrescido dos juros devidos, é demonstrado pelo valor justo e também marcado a mercado.

A variação no valor justo dos derivativos designados para proteção é reconhecida na demonstração do resultado. Entretanto, a variação do valor justo do item objeto de proteção atribuído ao risco que é protegido é registrada como parte do seu valor contábil e é também reconhecida na demonstração do resultado do período. Se o instrumento de proteção vence ou é vendido, cancelado ou exercido, ou quando a posição de proteção não se enquadra nas condições de “hedge accounting”, a relação de proteção é terminada.

Os objetivos da gestão de risco dessa operação, bem como a estratégia de proteção de tais riscos durante toda a operação estão devidamente documentados, assim como também são documentadas a avaliação, tanto no início da operação de proteção como de forma contínua, de que os instrumentos financeiros derivativos na operação de proteção são altamente efetivos na compensação de variações no valor justo (marcação a mercado) do item protegido. Um hedge é esperado a ser altamente efetivo se a variação no valor justo ou fluxo de caixa atribuído ao risco que está sendo coberto durante o período na relação de hedge anular de 80% a 125% da variação do risco.

O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos usados como proteção bem como o valor da marcação a mercado da captação objeto de proteção estão divulgados nas Notas 5.b, 14.b e 15.b respectivamente.

Os demais instrumentos financeiros e exposições das carteiras de negociação (“Trading Book”) e das carteiras de não negociação (“Banking Book”) não possuem política específica para proteção (“Hedge Accounting”). Os riscos de tais carteiras são mitigadas por instrumentos financeiros diversos (Nota 5.b).

e) Classificação dos ativos e passivos circulantes e a longo prazo

Os ativos e passivos operacionais, cujos vencimentos ou possibilidade efetiva de liquidação ocorram até o prazo de 1 ano da data do balanço, estão classificados no circulante e aqueles, cujos vencimentos ou possibilidade efetiva de liquidação ocorram após esse prazo são classificados no longo prazo.

f) Apuração das receitas e despesas

As receitas e despesas são reconhecidas no resultado com base no regime de competência de exercícios, incluindo os rendimentos, encargos, variações monetárias ou cambiais a índices oficiais, incidentes sobre os ativos e passivos circulantes e a longo prazo. Inclui também os efeitos dos ajustes dos ativos para valor de mercado ou de realização. As rendas sobre operações de crédito vencidas há mais de 60 dias somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas.

Também são reconhecidos com base no regime de competência de exercícios, o imposto de renda e a contribuição social, cujos valores diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias decorrentes de receitas e despesas ainda não tributáveis ou dedutíveis para fins fiscais, cujas adições ou exclusões futuras são autorizadas pela legislação tributária.

g) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes são efetuados de acordo com os critérios descritos a seguir:

• Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos; e

• Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

h) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Perdas por

impairment são reconhecidas no resultado do período.

i) Imposto de Renda e Contribuição Social

As provisões para imposto de renda e contribuição social, quando devidas, são constituídas com base no lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuição social diferida são calculadas sobre o valor das diferenças temporárias, sempre que a realização desses montantes for julgada provável.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Os componentes de caixa e equivalentes de caixa estão assim demonstrados:

Banco e Consolidado 2018 2017

Disponibilidades 29.378 18.176

Aplicações financeiras de liquidez 4.249.550 3.019.470 Aplicações em moedas estrangeiras 723.920 568.026 Outras operações com vencimentos de até 90 dias 3.525.630 2.451.444 Saldo de caixa e equivalentes de caixa 4.278.928 3.037.646 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

O saldo de aplicações interfinanceiras de liquidez é composto por aplicações no mercado aberto lastreadas por títulos públicos federais e têm prazos de vencimento até junho de 2019, no montante de R$ 5.817.015 (R$ 4.713.838 em 2017), aplicações em moedas estrangeiras de um dia útil, no montante de R$ 723.920 (R$ 568.026 em 2017) e aplicações em depósitos interfinanceiros com vencimentos até novembro de 2019, no montante de R$ 981.720 (R$ 1.481.125 em 2017). 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e valores mobiliários

As classificações dos títulos, em 31 de dezembro de 2018 e 2017, são demonstradas como segue:

2018 2017

Banco Consolidado Banco Consolidado Custo Mercado/ Contábil Custo Mercado/ Contábil Mercado/ Contábil Mercado/ Contábil Títulos para negociação (c)

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 1.611.413 1.611.351 1.816.925 1.816.863 1.191.491 1.392.698

Eurobônus – – – – 32.221 32.221

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B 231.406 235.254 231.406 235.254 224.359 224.359 Letras do Tesouro Nacional - LTN 398.680 399.165 398.680 399.165 1.509.079 1.509.079 Certificado de Depósitos Bancários - CDB 5.106 5.106 5.106 5.106 – – Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI – – – – 100.979 100.979 Debêntures 149.516 160.711 149.516 160.711 285.689 285.689 Títulos públicos emitidos em outros países 808.715 807.350 808.715 807.350 647.053 647.053 Subtotal - Títulos para negociação 3.204.836 3.218.937 3.410.348 3.424.449 3.990.871 4.192.078 Títulos disponíveis para venda (b)

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 148.030 148.048 148.030 148.048 – – Eurobônus 15.043 15.043 15.043 15.043 7.164 7.164 Notas do Tesouro Nacional - NTN - B 13.575 13.909 13.575 13.909 21.375 21.375 Notas do Tesouro Nacional - NTN - A 97.216 97.318 97.216 97.318 85.515 85.515 Debêntures 726.597 696.814 726.597 696.814 786.293 786.293 Notas Promissórias - NP 294.556 294.583 294.556 294.583 442.527 442.527 Cédula do Produtor Rural - CPR 1.128.005 1.140.654 1.128.005 1.140.654 693.774 693.774 Títulos públicos emitidos em outros países 757.096 757.463 757.096 757.463 697.658 697.658 Letras Financeiras - LF 62.247 62.032 62.247 62.032 – – Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA 86.973 86.973 86.973 86.973 37.422 37.422 Fixed Rate Notes - FRN 148.281 148.591 148.281 148.591 – – Subtotal - Títulos disponíveis para venda 3.477.619 3.461.428 3.477.619 3.461.428 2.771.728 2.771.728 Títulos mantidos até o vencimento (a)

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B 66.903 66.903 66.903 66.903 – – Letras do Tesouro Nacional - LTN 769.920 769.920 769.920 769.920 502.386 502.386 Subtotal - Mantidos até o vencimento 836.823 836.823 836.823 836.823 502.386 502.386 Total 7.519.278 7.517.188 7.724.790 7.722.700 7.264.985 7.466.192 (a) Os títulos classificados como mantidos até o vencimento são avaliados pelo custo amortizado. Caso fossem avaliados a valor de mercado, apresentariam em 31 de dezembro de 2018, ajuste positivo de R$ 17.224 (ajuste positivo de R$ 39.487 em 2017).

(b) O valor de mercado é apresentado líquido da provisão para perdas dos títulos, no montante de R$ 82.029 em 31 de dezembro de 2018 (R$ 113.418 em 2017). (c) Conforme a circular nº 3.068 do BACEN, a Administração decidiu reclassificar os títulos no montante de R$ 160.711 em 31 de dezembro de 2018 da categoria títulos disponíveis para venda para a categoria títulos para negociação. Os ganhos não realizados registrados como componente destacado no patrimônio líquido no valor de R$ 11.195, foram reconhecidos no resultado do período na data da reclassificação.

Em 31 de dezembro de 2018, os resultados não realizados dos títulos classificados na categoria disponíveis para venda totalizavam perda de R$ 16.191 (R$ 8.407 de perda em 2017), os quais estão registrados no patrimônio líquido na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” líquido do efeito tributário, no montante de perda em R$ 9.715 (R$ 4.624 de perda em 2017).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de títulos e valores mobiliários não cotados é de R$ 3.254.636 (R$ 2.918.303 em 2017). As mensurações de valor justo dos títulos e valores mobiliários não cotados são obtidas através de técnicas de avaliação que incluem dados para os ativos que não são baseados em variáveis observáveis de mercado.

As composições da carteira em 31 de dezembro de 2018, considerando o prazo de vencimento, são demonstradas como segue: Banco

2018 Até 1

Mês De 1 a 3 Meses De 3 a 6 Meses De 6 a 12 Meses 3 anosDe 1 a Acima de 3 anos Total Títulos para negociação

Letras Financeiras do Tesouro - LFT – 290.327 – – 1.321.024 – 1.611.351 Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – 18.337 – 37.539 179.378 235.254 Letras do Tesouro Nacional - LTN 349.912 – 49.245 – 8 – 399.165 Certificado de Depósitos Bancários - CDB – – – – 5.106 – 5.106

Debêntures – – – – – 160.711 160.711

Títulos públicos emitidos em outros países – – – 807.350 – – 807.350 Subtotal - Títulos para negociação 349.912 290.327 67.582 807.350 1.363.677 340.089 3.218.937 Títulos disponíveis para venda

Letras Financeiras do Tesouro - LFT – – – – – 148.048 148.048

Eurobônus – – – – 6.842 8.201 15.043

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – 8.364 – – 5.545 13.909 Notas do Tesouro Nacional - NTN - A – – – – – 97.318 97.318 Debêntures 17.276 – – 29.479 62.943 587.116 696.814 Notas Promissórias - NP 6.825 16.579 50.268 100.956 114.764 5.191 294.583 Cédula do Produtor Rural - CPR 47.964 27.046 42.685 191.391 579.010 252.558 1.140.654 Títulos públicos emitidos em outros países – – – 757.463 – – 757.463 Letras Financeiras - LF – – – – 62.032 – 62.032 Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA – – – – 86.973 – 86.973 Fixed Rate Notes - FRN – – – 108.060 40.531 – 148.591 Subtotal - Títulos disponíveis para venda 72.065 43.625 101.317 1.187.349 953.095 1.103.977 3.461.428 Títulos mantidos até o vencimento

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – – – – 66.903 66.903 Letras do Tesouro Nacional - LTN 349.859 – – – 345.870 74.191 769.920 Subtotal - Títulos mantidos até o vencimento 349.859 345.870 141.094 836.823 Total - 2018 771.836 333.952 168.899 1.994.699 2.662.642 1.585.160 7.517.188 Total - 2017 18.285 163.551 75.302 3.107.248 2.876.254 1.024.345 7.264.985

Consolidado 2018

Títulos para negociação Até 1 Mês De 1 a 3 Meses De 3 a 6 Meses De 6 a 12 Meses 3 anosDe 1 a Acima de 3 anos Total Letras Financeiras do Tesouro - LFT – 473.164 – – 1.343.699 – 1.816.863 Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – 18.337 – 37.539 179.378 235.254 Letras do Tesouro Nacional - LTN 349.912 – 49.245 – 8 – 399.165 Certificado de Depósitos Bancários - CDB – – – – 5.106 – 5.106

Debêntures – – – – – 160.711 160.711

Títulos públicos emitidos em outros países – – – 807.350 – – 807.350 Subtotal - Títulos para negociação 349.912 473.164 67.582 807.350 1.386.352 340.089 3.424.449 Títulos disponíveis para venda

Letras Financeiras do Tesouro - LFT – – – – – 148.048 148.048

Eurobônus – – – – 6.842 8.201 15.043

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – 8.364 – – 5.545 13.909 Notas do Tesouro Nacional - NTN - A – – – – – 97.318 97.318 Debêntures 17.276 – – 29.479 62.943 587.116 696.814 Notas Promissórias - NP 6.825 16.579 50.268 100.956 114.764 5.191 294.583 Cédula do Produtor Rural - CPR 47.964 27.046 42.685 191.391 579.010 252.558 1.140.654 Títulos públicos emitidos em outros países – – – 757.463 – – 757.463 Letras Financeiras - LF – – – – 62.032 – 62.032 Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA – – – – 86.973 – 86.973 Fixed Rate Notes - FRN – – – 108.060 40.531 – 148.591 Subtotal - Títulos disponíveis para venda 72.065 43.625 101.317 1.187.349 953.095 1.103.977 3.461.428 Títulos mantidos até o vencimento

Notas do Tesouro Nacional - NTN - B – – – – – 66.903 66.903 Letras do Tesouro Nacional - LTN 349.859 – – – 345.870 74.191 769.920 Subtotal - Títulos mantidos até o vencimento 349.859 345.870 141.094 836.823 Total - 2018 771.836 516.789 168.899 1.994.699 2.685.317 1.585.160 7.722.700 Total - 2017 18.285 163.551 75.302 3.107.248 3.077.461 1.024.345 7.466.192 O Banco possui “Títulos vinculados à garantias” de suas operações que são demonstradas a seguir:

Banco e Consolidado Valor de mercado

2018 2017

Tipo de operação Títulos vinculados

Derivativos - B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão e CBLC LTN/NTN/CDB/LFT 131.812 133.592 Câmbio - B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão LTN 98.586 132.649 Captações em Letras de Crédito do Agronegócio Cédula do Produtor Rural/Debênture 748.429 583.094

Total 978.827 849.335

b) Instrumentos financeiros derivativos

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos visando à proteção das variações de preços de mercado e diluição de riscos de moedas e de taxas de juros de seus ativos e passivos e fluxos de caixa contratados por prazos, taxas e montantes compatíveis.

Os derivativos são usados como ferramenta de transferência de risco com o objetivo de cobertura das posições das carteiras de não negociação (Banking Book) e de negociação (Trading Book). Adicionalmente, os derivativos de alta liquidez transacionados em bolsa são usados, dentro de limites estreitos e periodicamente revistos, com o objetivo de gerenciar exposições na carteira de negociação.

Visando administrar os riscos decorrentes, foram determinados limites internos para exposição global e por carteiras. Estes limites são acompanhados diariamente. Considerando a eventual possibilidade de existência de limites excedidos em decorrência de situações não previstas, a administração definiu políticas internas que implicam na imediata definição das condições de realinhamento. Esses riscos são monitorados por área independente das áreas operacionais e são diariamente reportados à Administração.

A medição da exposição fundamenta-se no cálculo do valor a risco (VaR) com horizonte de um ano por meio de simulação histórica com nível de confiança de 99% e períodos de retenção de um dia para a carteira de negociação e vinte e um dias para a carteira de não negociação. Além dos controles de exposição e VaR, o Banco também realiza testes de análise de sensibilidade para avaliar os impactos das mudanças nas taxas de juros sobre o portfólio.

Operações de derivativos compõem limite de crédito de contraparte, definido em função do perfil do cliente, e são revistas periodicamente em comitês de crédito com a presença da alta administração. As operações são custodiadas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão e na Bolsa de Valores de Chicago.

A determinação dos valores de mercado de tais instrumentos financeiros derivativos é baseada nas cotações divulgadas pelas bolsas especializadas, e em alguns casos, quando da inexistência de liquidez ou mesmo de cotações, são utilizadas estimativas de valores presentes e outras técnicas de apreçamento.

As bases adotadas para determinar os preços de mercado são as seguintes: - Futuros: cotações em Bolsas;

- Opções: determinadas com base em critérios estabelecidos em contratos e calculadas de acordo com modelos conhecidos amplamente utilizados pelo mercado;

- Swaps: o fluxo de caixa de cada uma de suas partes é descontado a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nas taxas de

juros da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão ajustados ao risco de crédito das contrapartes; e

- Termos: o valor futuro da operação descontado a valor presente, conforme taxas obtidas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão ou bolsas de referência, ajustado pelo

risco de crédito das contrapartes.

Os valores diferenciais e ajustes dos instrumentos financeiros derivativos ativos e passivos são registrados em contas patrimoniais, tendo como contrapartida as respectivas contas de resultado. Encontram-se ajustados ao seu valor de mercado e seus valores referenciais estão registrados em contas de compensação, conforme demonstrados a seguir:

2018 2017

Banco e Consolidado Banco e Consolidado Valor referencial

dos contratos (a receber/a pagar)Custo - Valor Ajuste ao valor de mercado mercadoValor de Valor referencial dos contratos mercadoValor de

Contratos de futuros 6.547.676 12.048.014 Compromisso de compra 1.689.774 2.776.628 Mercado interfinanceiro 1.637.755 – – – 2.164.392 – Moeda estrangeira – – – – 603.710 – Outros 52.019 – – – 8.526 – Compromisso de venda 4.857.902 9.271.386 Mercado interfinanceiro 4.656.964 – – – 8.806.355 – Moeda estrangeira 194.769 – – – 465.031 – Outros 6.169 – – – – – Posição ativa 14.632.840 1.053.459 21.532 1.074.991 8.494.881 238.172 Contratos de “Swap” 2.322.021 73.103 16.810 89.913 2.196.200 29.140 Mercado interfinanceiro 686.848 10.192 2.051 12.243 682.796 18.322 Moeda estrangeira 496.016 54.997 8.241 63.238 290.375 8.620 Prefixado 1.138.437 7.878 6.509 14.387 1.223.029 2.198 Outros 720 36 9 45 – – Contratos de opções 10.704.477 915.731 (33.522) 882.209 3.603.272 179.738 Compromisso de compra 5.199.520 434.503 (104.954) 329.549 1.785.553 36.363 Moeda estrangeira 5.199.520 434.503 (104.954) 329.549 1.784.439 36.320 Outros ativos financeiros – – – – 1.114 43 Compromisso de venda 5.504.957 481.228 71.432 552.660 1.817.719 143.375 Moeda estrangeira 5.156.996 468.959 65.433 534.392 1.804.036 143.186 Outros ativos financeiros 347.961 12.269 5.999 18.268 13.683 189 Outros instrumentos financeiros 1.606.342 64.625 38.244 102.869 2.695.409 29.294 Moeda estrangeira 1.187.078 37.263 4.601 41.864 1.390.546 19.036 Outros ativos financeiros 419.264 27.362 33.643 61.005 1.304.863 10.258

2018 2017

Banco e Consolidado Banco e Consolidado Valor referencial

dos contratos (a receber/a pagar)Custo - Valor Ajuste ao valor de mercado mercadoValor de Valor referencial dos contratos mercadoValor de Posição passiva 17.745.629 (806.967) (164.842) (971.809) 6.075.509 (205.033) Contratos de “Swap” 1.656.267 (68.384) (10.237) (78.621) 1.265.852 (31.375) Mercado interfinanceiro 113.907 (4.124) 382 (3.742) 404.173 (15.689) Moeda estrangeira 732.822 (54.388) 1.320 (53.068) 440.678 (9.030) Prefixado 792.456 (8.286) (10.486) (18.772) 404.788 (5.497) Outros 17.082 (1.586) (1.453) (3.039) 16.213 (1.159) Contratos de opções 10.815.871 (688.745) (119.201) (807.946) 3.740.555 (154.229) Compromisso de compra 5.541.683 (322.605) 18.999 (303.606) 1.895.740 (29.792) Moeda estrangeira 5.308.266 (296.839) 5.109 (291.730) 1.886.910 (28.698) Outros ativos financeiros 233.417 (25.766) 13.890 (11.876) 8.830 (1.094) Compromisso de venda 5.274.188 (366.140) (138.200) (504.340) 1.844.815 (124.437) Moeda estrangeira 5.242.457 (363.427) (138.822) (502.249) 1.840.300 (124.254) Outros ativos financeiros 31.731 (2.713) 622 (2.091) 4.515 (183) Outros instrumentos financeiros 5.273.491 (49.838) (35.404) (85.242) 1.069.102 (19.429) Moeda estrangeira 1.284.911 (21.114) (918) (22.032) 834.796 (15.656) Outros ativos financeiros 3.988.580 (28.724) (34.486) (63.210) 234.306 (3.773) Visando mitigar os riscos das operações de captação da dívida subordinada no valor de US$ 69,3 milhões (US$ 69,3 milhões em 2017) (Nota 15.b) e obrigações por repasses do exterior no valor de US$ 24,6 milhões (US$ 64,1 milhões em 2017) (Nota 14.b), a Administração decidiu designar os instrumentos financeiros abaixo demonstrados para proteção cambial de parcela do valor do principal bem como de parcela de valor dos juros contratuais.

Demonstrações das

Mutações do Patrimônio Líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 e semestre findo em 31 de dezembro de 2018

(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação) Reservas de lucros

Total Capital social Reserva de capital Reserva legal Equalização de dividendos Recompra de ações Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados Ações em tesouraria

Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.121.765 32.422 142.532 587.307 55.000 242 (46.050) 2.893.218

Ajuste ao valor de mercado - TVM – – – – – (2.752) – – (2.752)

Aquisição/distribuição de ações próprias – – – – – – – 9.255 9.255

Aumento de capital 169.300 – – – – – – – 169.300

Lucro líquido do exercício – – – – – – 418.733 – 418.733

Juros sobre o capital próprio – – – – – – (206.196) – (206.196)

Destinação - Reserva legal – – 20.937 – – – (20.937) – –

Constituição de reservas – – – 191.600 – – (191.600) – –

Constituição de reserva - Remuneração da Administração – 2.774 – – – – – – 2.774

Saldos em 31 de dezembro de 2017 2.291.065 35.196 163.469 778.907 55.000 (2.510) (36.795) 3.284.332

Ajuste ao valor de mercado - TVM – – – – – (7.205) – – (7.205)

Aquisição/distribuição de ações próprias – – – – – – – 1.226 1.226

Aumento de capital 179.248 – – – – – – – 179.248

Lucro líquido do exercício – – – – – – 418.086 – 418.086

Juros sobre o capital próprio – – – – – – (220.447) – (220.447)

Destinação - Reserva legal – – 20.904 – – – (20.904) – –

Constituição de reservas – – – 176.735 – – (176.735) – –

Constituição de reserva - Remuneração da Administração – 10.270 – – – – – – 10.270

Saldos em 31 de dezembro de 2018 2.470.313 45.466 184.373 955.642 55.000 (9.715) (35.569) 3.665.510

Saldos em 30 de junho de 2018 2.378.511 42.553 174.479 778.907 55.000 (34.771) 101.189 (49.907) 3.445.961

Ajuste ao valor de mercado - TVM – – – – – 25.056 – – 25.056

Aquisição/distribuição de ações próprias – – – – – – – 14.338 14.338

Aumento de capital 91.802 – – – – – – – 91.802

Lucro líquido do semestre – – – – – – 197.885 – 197.885

Juros sobre o capital próprio – – – – – – (112.445) – (112.445)

Destinação - Reserva legal – – 9.894 – – – (9.894) – –

Constituição de reservas – – – 176.735 – – (176.735) – –

Constituição de reserva - Remuneração da Administração – 2.913 – – – – – – 2.913

Saldos em 31 de dezembro de 2018 2.470.313 45.466 184.373 955.642 55.000 (9.715) (35.569) 3.665.510

Referências

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