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TERRITÓRIO EM (DES)CONSTRUÇÃO: a agricultura familiar na comunidade rural Bananal em Pires do Rio (GO) Rafael de Melo Monteiro Marcelo Venâncio

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TERRITÓRIO EM (DES)CONSTRUÇÃO: a agricultura familiar na comunidade rural Bananal em Pires do Rio (GO)

Rafael de Melo Monteiro Marcelo Venâncio Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Pires do Rio.

rafaeldmlmntr@gmail.com

Universidade Estadual de Goiás – Unidade Universitária de Pires do Rio.

venâncio.marcelo@gmail.com

INTRODUÇÃO

Este trabalho teve como objetivo compreender como sobrevivem os agricultores familiares da comunidade rural Bananal em Pires do Rio (GO) frente ao contexto de modernização agrícola ocorrida no município a partir dos anos de 1980, com a implantação da agroindústria de frangos NUTRIZA analisando como a agricultura familiar piresina se desenvolve e os fatores interferentes nesta (re)produção, as características culturais do segmento e o sentido do território para estes agricultores enquanto espaço de trabalho, produção, significações e representações, de heranças culturais, enfim, enquanto suporte de vida.

O município de Pires do Rio – GO está localizado na Microrregião Geográfica de Pires do Rio, que integra-se ao Sudeste Goiano, limitando-se com os municípios goianos de Orizona, Urutaí, Caldas Novas, Santa Cruz de Goiás, Palmelo, Cristianópolis, Vianópolis e Ipameri, estando distante de Brasília (Capital Federal) 238 km, cujo acesso se dá pelas rodovias BR-040, da GO-010 e GO-330 e 142 km de Goiânia (Capital do Estado), cujo acesso se dá pela GO-020 (SILVA, 2002). Está entre os meridianos 17° 17’ 53” Latitude Sul e 48° 16’ 37” Longitude Oeste, com uma estimativa de 27.928 habitantes e área territorial de 1.073 km² (IBGE, 2009). A comunidade rural Bananal encontra-se situada na rodovia GO-230, saída para Orizona, a nordeste do município de Pires do Rio.

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Figura 1: Localização da comunidade rural Bananal no município de Pires do Rio (GO). Autor: DIAS, C. 2009.

Para a realização desse trabalho fez-se necessário entender o conceito de agricultura familiar, que se caracteriza como uma forma de produção onde os agricultores detém os meios de produção e aplicam sua mão-de-obra no trabalho, sendo responsáveis ainda por atividades de gerência e administração do patrimônio familiar havendo dessa forma

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uma íntima relação entre trabalho, terra e família rural (LAMARCHE, 1993; SOARES, 2001; GRAZIANO DA SILVA, 2003; MENDES, 2005; ABRAMOVAY, 2007; VENÂNCIO, 2008; CAZELLA, BONNAL E MALUF, 2009).

Nessa linha de raciocínio, Saquet (2003) analisando a agricultura familiar brasileira acrescenta que o nível técnico e tecnológico encontrado nas unidades de produção familiar, na maioria das vezes, é baixo, sem produção intensiva para o mercado e sem contratação de trabalho assalariado, havendo apenas comercialização de excedentes nos comércios locais/regionais.

No Brasil o segmento dos agricultores familiares foi historicamente marginalizado e desprotegido estatalmente, enquanto nos países avançados é o próprio Estado que, através de suas políticas específicas, garante o dinamismo do setor, através da manutenção da estabilidade dos preços e da renda do grupo em um patamar institucionalmente definido, o que é suficiente para assegurar produção abundante (MENDES, 2005; ABRAMOVAY, 2007; VENÂNCIO, 2008).

A agricultura familiar acontece em um espaço específico e delimitado (pode-se dizer até em espaços periféricos ou herdados) que são apropriados e construídos pelos agricultores e suas famílias, ou seja, acontece em um território, já que conforme ressalta Saquet (2003) o território está no espaço, mas o espaço também está no território.

É por isso que a discussão do conceito de território é importante para entender essas tramas da agricultura familiar. Para Santos (2009), território é o chão e a população, adicionalmente, ou seja, a identidade, o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence, não podendo ser pensado apenas como uma superposição de sistemas naturais e sistemas de coisas criadas pelo homem. É ainda, e fundamentalmente, a base do trabalho, das trocas materiais, da residência, das trocas espirituais e da vida, sobre os quais ele influi. Por isso, arremata ressaltando que mais do que um recurso físico, o território constitui um abrigo em constante metamorfose.

Para Saquet (2003) e Cazella, Bonnal e Maluf (2009) o território é um processo de produção, apropriação e domínio de um espaço por relações econômicas e de poder que são inerentes às relações sociais, mas também produto de imaterialidades e simbolismos por parte dos grupos sociais que o habitam, uma vez que o que cria o território é o conjunto dos atores locais.

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Portanto, neste trabalho, buscou-se estudar a agricultura familiar desenvolvida na comunidade rural Bananal, que se caracteriza como um território.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário recursos materiais que deram suporte à mesma, como bibliografias específicas, mapas e cartas, xerox (reprodução de material), câmera fotográfica, computador e complementos, veículo de transporte, combustível, gravador de áudio, entre outros.

Quanto aos procedimentos metodológicos adotados, inicialmente foi feito um levantamento de bibliografias referentes ao assunto para posterior revisão literária por parte dos pesquisadores para elaboração do corpo teórico-conceitual sobre os principais paradigmas da agricultura familiar respaldando a análise num contexto nacional e regional.

De acordo com Mendes e Pessoa (2009), a formulação do corpo teórico-conceitual auxilia e orienta a análise empírica e contextualiza o fenômeno no tempo e no espaço, atuando como suporte e subsídio para o entendimento e a interpretação dos resultados colhidos. Ainda para as mesmas autoras, o referencial teórico permite que se elabore representações do mundo real, sendo a teoria o caminho para a compreensão dos mundos manifestos e suas representações.

Foi feito também a busca de dados de fontes secundárias no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – Posto Pires do Rio) e dados da Agenciarural de Pires do Rio e da Secretaria do Desenvolvimento do Território, da Prefeitura Municipal de Pires do Rio.

Posteriormente, foi realizada uma visita exploratória na comunidade rural Bananal com intuito de estabelecer um primeiro contato com os moradores da comunidade e obter informações iniciais.

Na seqüência, foram elaborados os roteiros de entrevista para os produtores rurais presentes ali. Como parcela amostral, foram escolhidas aleatoriamente dez propriedades a serem visitadas, num universo de 20.

O roteiro de entrevista com os produtores rurais continha 29 questões divididas em cinco partes, sendo a primeira de identificação do produtor, a segunda sobre dados da

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produção e comercialização, a terceira dados sobre assistência técnica, a quarta parte eram questões a respeito de associativismo e a última parte dizia respeito a perguntas sobre cultura.

Após a coleta dos dados, iniciou-se a fase de organização e sistematização dos dados para a redação final do trabalho visando dessa forma a discussão dos dados da pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O espaço agrário do município de Pires do Rio – GO passou por grandes transformações socioespaciais a partir da década de 1980, mediante a modernização da agricultura. Essas transformações, de acordo com Silva (2002) se deram com a chegada de famílias paulistas e paranaenses que se instalaram nas áreas de chapadas e, contando com o apoio do Estado, acessaram créditos que facilitaram o processo de mecanização da região.

Hoje, o espaço rural piresino conta também com a agroindústria de beneficiamento de soja e do frigorífico de frangos, comandado pelo grupo Tomazini. A inserção dessas novas atividades no município ocasionou a crescente expulsão das famílias de pequenos produtores para a cidade e outras exercem atividades ligadas à agroindústria.

Grande parte das propriedades na comunidade rural Bananal foi adquirida através da compra ou por meio da herança, repassadas de pai para filho, sendo esta uma questão cultural que garante a reprodução da agricultura familiar (WOORTMANN, 1995; WANDERLEY, 2001).

É possível considerar a agricultura desenvolvida na comunidade como familiar pelo fato de que observou-se que o nível técnico e tecnológico dos produtores é baixo, não há produção intensiva para o mercado, com comercialização nos comércios locais ou venda dos produtos a agroindústrias, pouca mão-de-obra assalariada e porque os agricultores são gestores de suas propriedades e da sua produção, detendo os meios de produção e aplicando sua força de trabalho na lida com a terra (LAMARCHE, 1993; SOARES, 2001; GRAZIANO DA SILVA, 2003; SAQUET, 2003; MENDES, 2005; ABRAMOVAY, 2007; VENÂNCIO, 2008; CAZELLA, BONNAL E MALUF, 2009).

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As propriedades até 25 hectares somam-se 10% (uma propriedade da amostra); as propriedades de 26 a 50 hectares somam-se 30% (três propriedades); as propriedades entre 51 e 75 hectares têm 40% da amostra (quatro propriedades), representando um percentual maior na amostra coletada. As que estão acima de 75 hectares representam 20% da amostra (duas propriedades, uma de 125 hectares e outra de 208 hectares).

Quanto a situação dos produtores entrevistados, 50% são proprietários de suas terras e os outros 50% são empregados nas propriedades, ou seja, a mão-de-obra utilizada na produção agropecuária da comunidade do Bananal é parcialmente familiar e parcialmente contratada para ajudar no plantio e em outros serviços como feitura de cercas, colheita e limpeza do pasto. Mesmo assim, ressalta-se que cada unidade de produção visitada não contém mais do que dois trabalhadores assalariados, o que classifica-se como baixo nível de mão-de-obra contratada.

Sobre o tempo de moradia na propriedade, seis dos entrevistados (60%) residem em suas terras à menos de 10 anos enquanto quatro (40%) estão há mais de 35 anos em suas propriedades, ou seja, são herdeiros da terra.

Pode-se pensar a comunidade rural Bananal como um território que mantém traços culturais tradicionais ao mesmo tempo que se moderniza, principalmente no que tange à produção agrícola.

No seio de um mesmo território existem moradores que se vêem como parte integrante do ambiente onde estão inseridos e com o qual construíram um modo de vida, fixaram raízes históricas e se reproduziram biológica e economicamente, formando assim uma memória do passado da comunidade e há também moradores que não possuem ligação “umbilical” com a terra onde se assentam, com o ambiente que habitam, já que algumas delas trabalham na propriedade mas retornam para suas casas na cidade no fim do dia, ou seja, enxergam a terra apenas como substrato de produção de mercadorias, produtos e geração de renda.

Quanto aos aspectos produtivos, a comunidade do Bananal possui uma parte de seus moradores dedicados atualmente a avicultura de corte para abastecer o frigorífico de frangos NUTRIZA, instalado em Pires do Rio desde os anos de 1980 e outra parte envolvida com pecuária de leite para venda no comercio piresino ou a cooperativas de municípios vizinhos, como Caldas Novas e Orizona.

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Além dessas atividades predominantes, dos dez produtores entrevistados, nove deles (90%) cultivam o milho para fazer a silagem para alimentar os bovinos, suínos e galináceos. Há também os que plantam mandioca (20%), feijão (20%), cana-de-açúcar (20%) para fazer rapadura, frutas (10%) e hortaliças (30%), produtos para o consumo familiar.

A respeito do funcionamento da criação de frangos e posterior venda à NUTRIZA, descobriu-se que é a própria empresa que fornece aos seus produtores subordinados os frangos para engorda, os remédios para serem aplicados nas aves, a ração e a assistência técnica e veterinária. Também constroem e equipam as granjas com poços artesianos e aquecedores a lenha. Cada barracão tem em média 100 metros de comprimento e acomodam cerca de 30 mil cabeças de frangos, sendo que o prazo para engorda das aves é de 45 dias e a meta exigida pela NUTRIZA aos produtores é que cada ave, no momento da compra, pese no mínimo 2 quilos e 700 gramas, caso contrário não são comprados, o que ocasiona queda na renda do produtor.

Essa situação de subordinação de alguns produtores da comunidade Bananal à NUTRIZA ou à ITAMBÉ vem de encontro ao que Graziano da Silva (2003) discute ao argumentar que a subordinação às agroindústrias e cooperativas se dá através do financiamento dos insumos e da assistência técnica, criando no pequeno produtor uma dependência e forçando-o à adoção de novas tecnologias, o que observamos no caso da NUTRIZA citado acima, ou seja, a empresa dita a forma de produção dos agricultores assim como impõe regras de comercialização.

Esses produtores salientam que o motivo pelo qual subordinam-se às agroindústrias é a obtenção de renda que assegura a sobrevivência da família, mesmo considerando o preço pago pelo seu produto como baixo.

Sobre assistência técnica recebida pelos agricultores, cinco dos entrevistados (50%) disseram contar com apoio de órgãos como Agênciarural e Nutriza, sendo que um desses quatro conta com os serviços de um veterinário particular. Os outros cinco (50%) ressaltam que já receberam apoio técnico de órgãos como Emater, Agrodefesa e Sebrae, mas que atualmente não desfrutam mais de tal benefício. Lembram que recebiam orientações desses órgãos quanto ao plantio da mandioca e criação de gado, bem como sobre doenças dos animais e parto de bezerros.

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A respeito da questão cultural, a comunidade rural Bananal apresenta uma peculiaridade: diferentemente do que acontece na maior parte das comunidades rurais do Brasil onde predomina o catolicismo, nesta a maioria dos moradores é evangélica. Inclusive há na comunidade uma igreja protestante presente ali há cerca de 30 anos, de acordo com relatos dos moradores. As pessoas católicas que vivem no Bananal participam de missas na igreja católica presente na comunidade do Baú, comunidade rural vizinha.

Cabe, aqui, alguns apontamentos, a partir da análise dos resultados obtidos, onde podemos salientar que os fatores que interferem na produção e (re)produção da agricultura familiar em Pires do Rio são: a) a modernização agrícola ocorrida no município a partir dos anos de 1980, com a instalação da agroindústria de frangos NUTRIZA, o que acarretou a expulsão de muitos agricultores para a cidade e o enfraquecimento da produção familiar piresina; b) a entrada das granjas na comunidade do Bananal, que ocasionou a segmentação da produção, pois várias famílias residentes na comunidade passaram a subordinar-se à agroindústria, anulando a sua pluriatividade e c) as dificuldades de acesso ao mercado por parte dos que não estão subordinados à agroindústria, que produzem e comercializam apenas em feiras e comércios locais, ou seja, possuem uma integração parcial com o mercado.

Quanto às principais características socioculturais da comunidade, ressalta-se o fato de grande parte dos moradores tradicionais serem negros, por descendência de Chico Crioulo, ex-escravo e fundador do Bananal e curiosamente não há por parte dessas pessoas uma afirmação dessa negritude. Ainda, outro fato peculiar é a presença do protestantismo na comunidade, onde a maioria das famílias são evangélicas, desde 30 anos atrás, quando há a territorialização da igreja protestante.

Por fim, a agroindústria de frangos mostra-se importante por ser uma fonte de renda para os produtores rurais vinculados a ela, de forma que, caso não houvesse essa subordinação, muitos já teriam migrado para a cidade, por falta de condições financeiras de sobreviver no campo e manter a família.

Nesse sentido, consideramos que o território da comunidade rural Bananal não se apresenta homogêneo, pois se mostra carregado de peculiaridades. Cabe, então, reforçar que a dinâmica territorial da agricultura familiar, na comunidade do Bananal, é constituída de forças políticas, econômicas e culturais. Mesmo com todas as transformações ocorridas no espaço agrário piresino a partir dos anos de 1980, os agricultores familiares ainda resistem: é

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a partir do trabalho efetuado por esses agricultores que sai parte dos produtos que alimentam os piresinos (leite, arroz, feijão, ovos, frangos, hortaliças, etc). Por tudo isso que foi discutido aqui é que considera-se o fortalecimento da agricultura familiar como instrumento para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pudemos constatar que na comunidade Bananal existem ainda moradores tradicionais que receberam suas terras como herança e outros moradores que adquiriram suas propriedades e moram há pouco tempo na comunidade. Produzem para o autoconsumo e comercializam os excedentes em feiras e comércios locais ou se subordinam às agroindústrias de frangos e leite para sobreviverem nas suas terras e obterem renda. Adotam inovações tecnológicas como máquinas e implementos agrícolas, fertilizantes e insumos químicos até mesmo por pressão do mercado e das agroindústrias e são adeptos do protestantismo, em sua maioria. Compõem o universo do rural piresino, tão parecido com o rural brasileiro, mas tão singular, tão próprio daquele território.

Por tamanha importância, a agricultura familiar piresina, assim como a nacional, precisa ser fortalecida por políticas públicas e por isso esse trabalho se propõe a ser também um documento público de auxílio à elaboração dessas políticas.

Por fim, vale ressaltar que essa pesquisa foi apenas o início de uma reflexão que por conta do pouco tempo não pôde ser aprofundada tanto quanto gostaríamos. Pretende ser uma semente para que futuros pesquisadores possam continuar o nosso trabalho e por isso apresentamos algumas sugestões para pesquisas futuras, como, por exemplo, um estudo sobre o impacto da instalação das granjas na comunidade do Bananal; o impacto e a mudança cultural ocasionada com a territorialização da igreja evangélica na comunidade rural Bananal; um estudo sobre os moradores tradicionais que ainda residem na comunidade ou ainda um projeto de desenvolvimento e incentivo de práticas agroecológicas na comunidade do Bananal.

São questões interessantes que merecem ser tomadas como objetos de estudos por parte de estudantes/pesquisadores, responsáveis por trazer à tona discussões de interesse

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público e social, podendo contribuir com a melhoria da vida de segmentos da sociedade marginalizados, como os agricultores familiares.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 3 ed. São Paulo: Edusp, 2007.

CAZELLA, A. A.; BONNAL, P.; MALUF, R. S. (Org.). Agricultura familiar: multifuncionalidade e desenvolvimento territorial no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 2009. GRAZIANO DA SILVA, J. Tecnologia e agricultura familiar. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003.

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2010.

Disponível em:http://www.ibge.gov.br, acesso em 14 de fevereiro de 2010.

LAMARCHE, H. (Coord.). Agricultura familiar: comparação internacional. Tradução de A. M. N. Tijiwa. Campinas: Unicamp, 1993, v. 1 (Coleção Repertórios).

MENDES, E. de P. P. A produção rural familiar em Goiás: as comunidades rurais no município de Catalão (GO). 294 f. Tese. (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2005.

MENDES, E. P. P.; PESSÔA, V. L. S. Técnicas de investigação e estudos agrários: entrevistas, registros de observações e aplicação de roteiros de entrevistas. In: RAMIRES, J. C. de L.; PESSÔA, V. L. S. (Org.) Geografia e pesquisa qualitativa: nas trilhas da investigação. Uberlândia: Assis, 2009.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 18. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.

SAQUET, M. A. Os tempos e os territórios da colonização italiana: o desenvolvimento econômico da Colônia Silveira Martins (RS). Porto Alegre: Edições EST, 2003.

SILVA, C. M. A agroindústria e a reorganização do território em Pires do Rio. 95 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Estudos Sócio-Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2002.

SOARES, A. C. A multifuncionalidade da agricultura familiar. Proposta, Rio de Janeiro, n. 87, p. 40-49, dez. 2000/fev./ 2001.

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VENÂNCIO, M. Território de esperança: tramas territoriais da agricultura familiar na comunidade rural São Domingos em Catalão (GO). 178 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, 2008.

WANDERLEY, M. N. B. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: TEDESCO, J. C. (Org.). Agricultura familiar: realidades e perspectivas. 3. ed. Passo Fundo: UPF, 2001. WOORTMANN, E. F. Herdeiros, parentes e compadres: herdeiros do sul e sitiantes do nordeste. São Paulo: HUCITEC, 1995.

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