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PROCTER & GAMBLE SA
PROCESSO SMA nº66077/2006
TCRA nº32996/2009
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO
Razão social : PRÓ-AMBIENTE ASSESSORIA AMBIENTAL LTDA
CNPJ: 05.492.205/0001-55 Inscrição Municipal: 95.323-7 CRBio: 0177-01-01 Cadastro no IBAMA
Nº 272.943 – Consultoria Ambiental – classe 6
Endereço: Rua Otávio Machado, 120, Taquaral Campinas SP CEP: 13076-160 Fone/Fax: (19) 3253-6896 Email: proambiente@terra.com.br
Responsável técnico pelo projeto:
Bióloga Maria de Fátima Tonon CRBio 35901/01-D
Especialista em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais
DADOS DO CLIENTE
Nome: PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA. CNPJ: 59.476.770/0022-82.
Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra, 2.405, Bairro Estiva, Louveira, SP.
Fone: (19) 3878-8227
LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Local: Loteamento Residencial Colinas do Atibaia – Estrada Municipal Souzas/Pedreira, Km 07, Distrito de Souza, Campinas – SP.
Responsável pela implantação: PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA
CNPJ: 59.476.770/0022-82.
Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra, 2.405, Bairro Estiva, Louveira, SP.
Nome do Responsável: Márcia Rodrigues – Segurança e Meio Ambiente
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1 - OBJETIVO
Apresentar a CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo o presente relatório, com o objetivo de demonstrar que a PROCTER & GAMBLE DO BRASIL S.A. cumpriu o TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental) nº 32996/09, referente à implantação de PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL em área de 3,2ha, constante do Processo SMA nº 66.077/06.
2 - LEVANTAMENTOS DA ÁREA DE EXECUÇÃO DO PLANTIO
2.1 – Localizações das áreas
Foram necessárias três áreas para compor a área total, de 3,2 ha, destinadas ao plantio, estando às mesmas localizadas dentro do Residencial Colinas do Atibaia, que fica situado na Estrada Municipal Souzas/Pedreira, Km 07, Distrito de Souzas, Campinas – SP.
Como relatado no projeto de revegetação, as três áreas foram escolhidas de modo estratégico para a reconstituir a mata ciliar do Rio Atibaia e propiciar também a formação de um corredor de vegetação por onde a fauna local poderá circular entre a mata ciliar do Rio Atibaia e a mata Ribeirão Cachoeira, além de ajudar a proteger todas as estruturas de drenagem presentes nesses locais.
2.2 – Coordenadas geográficas
Coordenadas Geográficas em sistema Datum SAD- 69 em UTM Coordenadas Geográficas :
local X Y
Àrea 1 Coordenadas da Área 1 301.015 7.474.681 Àrea 2 Coordenadas da Área 2 301.215 7.474.611
Área 3 Coordenadas da Área 3 301.529 7.475.106
FOTO 01: vista geral da área 1 depois do plantio. 01
IMAGEM 01: vista geral da área do Residencial Colinas do Atibaia, contemplando as três áreas de plantio. Detalhe para as áreas delimitadas em verde, onde foram plantadas as mudas nativas.
ÁREA 01
ÁREA 02
FOTO 03: vista geral da área 3 depois do plantio. 03
FOTO 02: vista geral da área 2 depois do plantio. 02
3 – IMPLANTAÇÕES DO PLANTIO
3.1 – Épocas da execução
O planejamento e execução de plantio ocorreram entre os meses de setembro e outubro de 2009. Nesse período foram realizados os trabalhos de aquisição das mudas, locação das covas, aberturas das covas, adubação, plantio das mudas e irrigação.
3.2 - Composição
O projeto de recuperação implantado, obedecendo à legislação, contempla um número de 81 espécies diferentes por hectare, para que se possa encontrar mudas de qualidade em diversos viveiros para a sua implantação.
No final do 2º ano da implantação do projeto, deverá estar presentes no local, um mínimo de 80 espécies.
O número de espécies a serem plantadas e as proporções de cada grupo ecológico obedeceram ao discriminado na Resolução SMA 08 de 07 de março de 2007.
Seguindo a orientação da Resolução 08/07, no seu Art. 6º:
Artigo 6º
§ 1º - em relação ao número de espécies a ser utilizado nas situações de plantio:
a. devem ser utilizadas, no mínimo, 20% de espécies zoocóricas nativas da vegetação regional; b. devem ser utilizadas, no mínimo, 5% de espécies nativas da vegetação regional, enquadradas em alguma das categorias de ameaça (vulnerável, em perigo, criticamente em perigo ou presumivelmente extinta);
c. nos plantios em área total, as espécies escolhidas deverão contemplar os dois grupos ecológicos: pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e climácicas), considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos, exceto para a savana florestada (cerradão).
§ 2º - em relação ao número de indivíduos a ser utilizado nas situações de plantio:
a. O total dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo ecológico (pioneiro e não pioneiro) não pode exceder 60% do total dos indivíduos do plantio;
b. nenhuma espécie pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 20% de indivíduos do total do plantio;
c. nenhuma espécie não pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 10% de indivíduos do total do plantio;
d. dez por cento (10%) das espécies implantadas, no máximo, podem ter menos de doze (12) indivíduos por projeto.
3.3 - Recomendação de espécies arbóreas e arbustivas
Levando-se em consideração a utilização futura e o entorno do local, seguindo a orientação da resolução, são indicadas espécies para plantio:
Levando-se em consideração a utilização futura e o entorno do local, seguindo a orientação da resolução, são indicadas espécies para plantio:
que contemplem um enriquecimento da vegetação local (indicadas 81 espécies, distribuídas em 34 famílias diferentes);
que sirvam de atrativo para a fauna, com o objetivo de dispersão de propágulos;
que permitam a permeabilidade, servindo ao deslocamento da fauna da região;
que sejam ornamentais, possibilitando a melhoria da qualidade ambiental do local;
que sejam passíveis de serem encontradas nos viveiros da região
3.3.1 - Descrição e quantificação do processo
Proporção de mudas para plantio: P = 40%; SI = 20%; ST = 20%; C = 20% Área total a ser recuperada : 32.000,00 m²
Nº de árvores nativas a serem plantadas: 5334 MUDAS Espaçamento: 3m x 2m
Tipo de mudas a serem plantadas no projeto área de 32.000m²
Número total de mudas Mudas de plantas nativas pioneiras e secundárias iniciais 3201 Mudas de plantas nativas secundárias tardias e climácicas 2133
Total de mudas a serem plantadas 5334
3.3.2 - Relação das espécies plantadas
Das espécies originais relatadas no projeto de revegetação, algumas não foram encontradas nos viveiros da região sendo assim trocadas por outras espécies nativas equivalentes ou optou-se em distribuir o número de indivíduos relatados entre as outras espécies presentes na listagem. Segue abaixo a listagem de espécies utilizadas, portanto, neste plantio, de acordo com a proporção de espécies e estágio sucessional para plantio estipulados por área na descrição e quantificação do processo.
BIOMAS / ECOSSISTEMAS: FES – Floresta Estacional Semidecidual; MC - Mata Ciliar; REGIÕES ECOLÓGICAS: CE – Centro
CLASSE SUCESSIONAL: P – pioneira; SI – secundária inicial; ST – secundária tardia; C – Clímax
CLASSE INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS FOD MC FES NOME POPULAR NOME
CIENTÍFICO FAMÍLIA BOTÂNICA
N º m u d a s CE
PIONEIRAS (Pioneiras e Secundárias iniciais)
1 Aldrago Pterocarpus violaceus FABACEAE-FABOIDEAE 70 x Madeira Ornamental
2 Açoita cavalo Luehea
grandiflora MALVACEAE 65 x x Madeira Arborização Urbana 3 Araribá Centrolobium tomentosum FABACEAE-FABOIDEAE 59 x x Madeira 4 Araçá Psidium myrtoides MYRTACEAE 90 x x Atrativa fauna Consumo humano
5 Angico branco Anadenanthera colubrina FABACEAE-MIMOSACEAE 80 x Madeira Ornamental Atrativa fauna
6 Araticum cagão Anona cacans ANNONACEAE 35 x Frutífera Madeira
7 Aroeira-mansa Schinus
terebinthifolius ANACARDIACEAE 50 x x
Ornamental Consumo humano
8 Aroeira brava Lithraea
molleoides ANACARDIACEAE 55 x x
Madeira Atrativa fauna
Medicinal
9 Capitãozinho Terminalia
argenta COMBRETACEAE 59 x Ornamental
10 Canafistula Peltophorum dubium FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 70 x Ornamental 11 Cambará Gochnatia polymorpha ASTERACEAE 77 x Madeira Ornamental
12 Capixingui Senna multijuga
FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 70 x x Melifera
13 Capororoca Rapanea
ferruginea MYRCINACEAE 75 x x
Atrativa fauna Melifera
14 Chuva de ouro Cassia ferruginea
FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 36 x x Fortemente ornamental
15 Coração de negro Poecilanthe parviflora FABACEAE-FABOIDEAE 70 x x Ornamental Madeira
16 Café de bugre Cordia
ecalyculata BORAGINACEAE 37 x x Atrativa de fauna
17 Canudo de pito Cassia
bicapsularis EUPHORBIACEAE 45 x x Ornamental
18 Dedaleiro Lafoencia pacari LYTHRACEAE 76 x Ornamental Madeira
19 Embaúba Cecropia sp CECROPIACEAE 65 x x Atrativa de fauna
20 Embira de sapo Lonchocarpus muehlbergianus FABACEAE-FABOIDEAE 100 x x Ornamental 21 Embiruçu Pseudobombax
grandiflo BOMBACACEAE 20 x x Ornamental
22 Guaçatonga Casearia
sylvestris FLACOURTIACEAE 13 x x
Madeira Atrativa fauna
23 Goiaba Psidium guajava MYRTACEAE 110 x Consumo humano Atrativa de fauna
24 Guapuruvu Schizolobium parahyba
FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 110 x x Ornamental
25 Ingá branco Inga laurina
FABACEAE-MIMOSACEAE 20 x x Atrativa de fauna
26 Ipê amarelo Tabebuia
crysothricha BIGNONIACEAE 80 x x
Ornamental Madeira
27 Louro pardo Cordia
trichotoma BORAGINACEAE 90 x x
Atrativa de avifauna Ornamental
28 Maricá Mimosa sepiaria
FABACEAE-MIMOSACEAE 140 x x Madeira Ornamental 29 Monjoleiro Acacia polyphilla FABACEAE-MIMOSACEAE 120 x Madeira Ornamental 30 Mulungu Erythrina speciosa FABACEAE-FABOIDEAE 130 x x Ornamental Atrativa de avifauna 31 Mutamba Guazuma ulmifolia STERCULIACEAE 85 x x
Frutos atraem fauna (macacos) 32 Mamica de porca Zanthoxyllum riedelianum RUTACEAE 109 x Madeira Risco extinção
33 Maria mole Dendropanax
cuneatum ARALIACEAE 59 x x Atrativa de fauna e avifauna
34 Paineira Ceiba (Chorisia)
speciosa BOMBACACEAE 120 x x Ornamental
35 Pau jangada Apeiba
tibourbou TILIACEAE 59 x
Ornamental Madeira
36 Pau-viola Cytharexyllum
myrianthum VERBENACEAE 130 x Frutos atraem tucanos
37 Pata de vaca Bauhinia forficata
FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 72 x Ornamental
38 Pau de formiga Triplaris
brasiliensis POLYGONACEAE 90 x Ornamental
39 Peito de pomba
Tapirira
guianensis ANACARDIACEAE 59 x x
Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna
40 Sangra d’água Cróton
urucurana EUPHORBIACEAE 100 x x melífera
41 Suinã Erithrina crista-galli FABACEAE-FABOIDEAE 100 x Ornamental Atrativa beija-flores 42 Tamanqueiro Aegiphila klotshiana VERBENACEAE 90 x x Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna
43 Tarumã Vitex
montevidensis VERBENACEAE 76 x x
Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna
NÃO PIONEIRAS (Secundárias tardias e Climácicas) 44 Angico preto Anadenanthera
macrocarpa
FABACEAE-MIMOSACEAE 56 x Madeira
45 Agulheiro Seguieira
langsdorffii PHYTOLACCACEAE 40 x x Arborização rural
46 Babosa-branca Cordia superba BORAGINACEAE 40 x Ornamental
47 Bacupari Rheedia
gardneriana CLUSIACEAE 20 x Frutos atrativos de fauna
48 Cambuí Myrciaria tenella MYRTACEAE 51 x Consumo humano Atrativa de fauna
49 Cabreúva Myroxilon peruiferum FABACEAE-FABOIDEAE 51 x Madeira 50 Canelinha Nectranda megapotamica LAURACEAE 40 x Madeira Sombra 51 Canjerana Cabralea canjerana MELIACEAE 40 x Madeira Risco de extinção 52 Caroba Jacaranda
cuspidifolia BIGNONIACEAE 54 x x Ornamental
53 Chal chal Allophylus
edulis SAPINDACEAE 50 x x
Atrativa fauna Ornamental
Madeira
54 Cedro rosa Cedrela fissilis MELIACEAE 40 Madeira
55 Copaíba Copaifera langsdorfii
FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 55 x x
Madeira Fornece óleo de copaíba
56 Espinheira santa Maytenus ilicifolia CELASTRACEAE 60 x Atrativa fauna Medicinal Ornamental 57 Gabiroba Campomanesia xanthocarpa MYRTACEAE 70 x x Madeira Frutífera Ornamental 58 Grumixama Eugenia brasiliensis MYRTACEAE 81 x Atrativa de fauna Consumo humano 59 Guaxupita Esembeckia
grandiflora RUTACEAE 61 x x Madeira
60 Guarantã Esenbeckia
leiocarpa RUTACEAE 51 x Ornamental
61 Guanandi Calophyllum brasiliensis CLUSIACEAE 70 x x Madeira Risco de extinção 62 Guatambu vermelho Aspidosperma
parvifolium APOCYNACEAE 46 x Ornamental
63 Ingá Inga uruguensis
FABACEAE-FABOIDEAE 61 x x
Atrativa de fauna Consumo humano
64 Ingá feijão Inga marginata
FABACEAE-MIMOSACEAE 50 x x
Madeira Ornamental Atrativa fauna
65 Ipê-roxo Tabebuia
heptaphylla BIGNONIACEAE 70 x x Fortemente ornamental
66 Jenipapo Genipa
americana RUBIACEAE 50 x x
Consumo humano Atrativa de fauna e avifauna
67 Jaboticaba Myrciaria
cauliflora MYRTACEAE 61 x
Atrativa de fauna Consumo humano
68 Jequitibá rosa Cariniana legalis LECYTHIDACEAE 62 x Atrativa de fauna Madeira
69 Jequitibá branco Cariniana estrellensis LECYTHIDACEAE 62 x Madeira Atrativa de fauna 70 Jatobá Hymeneaea courbaril FABACEAE-CAESALPINOIDEAE 40 x x Madeira Atrativa de fauna Frutos comestíveis 71 Orelha de negro Enterolobium contortisiliquum FABACEAE-MIMOSACEAE 61 x x Madeira
72 Olho de cabra Ormosia arborea
FABACEAE-FABOIDEAE 70 x
Ornamental Madeira
73 Pessegueiro do
mato Prunus sellowii MYRTACEAE 46 x
Consumo humano Atrativa de fauna
74 Pitanga Eugenia uniflora MYRTACEAE 60 x Frutos comestíveis Atrativa de fauna
75 Pinha do bréjo Talauna ovata MAGNOLIACEAE 45 x x Ornamental Madeira
76 Uvaia Eugenia
pyriformis MYRTACEAE 30 x
Frutos comestíveis Atrativa de fauna
77 Palmito jussara Euterpe edulis PALMAE 74 x x Risco de extinção Flores melíferas Frutos atraem avifauna –
psitacídeos
78 Pau-marfim Balfourodendron
riedelianum RUTACEAE 70 x x
Madeira Ornamental
79 Peroba poca Aspidosperma
cylindrocarpon APOCYNACEAE 60 x x
Ornamental Madeira
80 Sete capotes Campomanesia
guazumifolia MYRTACEAE 55 x x Madeira Atrativa fauna Ornamental 81 Timbó Lonchocarpus subglaucescens FABACEAE-FABOIDEAE 65 x x Madeira Ornamental
Total de mudas plantadas = 5.334
3.4 - PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO
3.4.1 – Roçamento inicial
Para o preparo da área de plantio foi realizada a roçada da área a ser plantada, com manejo da braquiária e outras gramíneas invasoras, onde foi necessário. A maior parte das áreas, apresentavam-se com esse tipo de vegetação. As áreas que se situam parte em APP (Área 1 por estar situada na margem direita do Rio Atibaia e por possuir um afluente do Rio Atibaia, e Área 2 por também possuir um afluente do Rio Atibaia) mudas de espécies nativas tolerantes à sobra foram introduzidas no sub-bosque das respectivas matas presentes nessas áreas, sendo assim feito um plantio de enriquecimento dessas matas.
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FOTOS 04 e 05: equipe fazendo a primeira roçada em áreas abertas para o plantio.
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FOTOS 06 e 07: detalhe das mudas
introduzidas no sub-bosque da mata ciliar do Rio Atibaia na Área 1. O Rio está ao fundo e a direita das fotos.
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3.4.2 – Controle de formigas
O controle de formigas cortadeiras tem inicio quando as condições de campo determinam o risco à sobrevivência das mudas.
Foi utilizada isca formicida granulada, sendo distribuída de forma sistemática nas áreas de plantio, e também de forma direta, a um palmo de distância dos olheiros visualizados, ao lado dos carreadores visualizados e nas áreas vizinhas onde for detectada a presença de formigas cortadeiras.
Os repasses no controle de formigas cortadeiras foram realizados de forma direta, nos olheiros e carreadores visualizados.
Foi utilizada isca formicida da marca comercial Attamex-S (Sulfluramida), a granel e/ou “mipis”, conforme a necessidade.
3.5 – AQUISIÇÕES DAS MUDAS
Qualidade das mudas é um dos principais fatores para garantir o sucesso do plantio. A qualidade morfo-fisiológica da muda pode garantir a sua sobrevivência e crescimento inicial ou, por outro lado, pode ser responsável pela alta mortalidade e elevar o custo de implantação, além de comprometer o crescimento florestal.
Devido principalmente à inconstância de floradas viáveis e porque as sementes, em sua maioria, não podem ser conservadas por longo tempo, por perderem seu poder germinativo em poucos meses, há uma inconstância no número de plantas por espécie encontradas nos viveiros de produção de mudas nativas.
Dessa forma, as mudas foram adquiridas em viveiros credenciados junto a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo.
3.6 - PROCESSOS DE PLANTIO
3.6.1 – Alinhamento
O arranjo consistiu em plantar as pioneiras (P) e secundárias iniciais (SI) em sulcos alternados com as secundárias tardias (ST) e climácicas (C), conforme projeto, procurando manter o espaçamento mínimo de 6m² por muda.
3.6.2 – Espaçamento
O espaçamento recomendado visa uma densidade condizente com as perdas que ocorrem no campo.
A recomendação é de um espaçamento de 3 m x 2 m, com uma densidade de 1667 mudas por hectare, o que deverá permitir uma recomposição rápida da mata nas áreas verdes e na maior parte da APP.
Foram plantadas 5.334 mudas de plantas nativas da região correspondendo a 3,2 ha.
FOTO 10: detalhe das mudas em área de espera sombreada, para o plantio. 10
3.6.3 – Marcação das covas
As covas foram marcadas com uma estaca de bambu com 1 m de altura, para servir de tutor das mudas e para facilitar a sua localização quando do processo de manutenção ou replantio.
3.6.4 – Abertura das covas
As covas foram abertas com trado manual até a profundidade de 30 a 50 cm, com um diâmetro de 20 a 30 cm.
FOTO 11 e 12: detalhe do processo de balizamento sendo feito.
11 12
FOTO 13: detalhe da área de plantio já tutorada. 13
As covas foram abertas no dia do plantio, para não ressecar o solo e não se encherem de água em caso de chuva.
3.6.5 – Coroamento
O coroamento foi realizado com cerca de 50 com ao redor das covas.
FOTOS 14 a 16: detalhe do processo de coveamento.
14 15 16
FOTOS 17 e 18: detalhe das covas abertas e coroadas (FOTO 17) e detalhe do coroamento sendo feito (FOTO 18).
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3.6.6 – Substrato e aplicação de substrato para plantio na cova
A correção de fertilidade do solo foi feita nas covas abertas para o plantio das mudas e essa correção se deu através da aplicação do substrato na cova.
O substrato empregado no preenchimento das covas foi composto por adubo organomineral N-P-K 03-16-06 + micro-elementos, na quantidade de 300 g por covae solo original da cova.
3.6.7 – Irrigação com Biogel
A irrigação tem o objetivo de garantir o pegamento das mudas quando o plantio é realizado fora da estação das chuvas, para superar eventuais veranicos durante a estação das águas, em regiões muito secas ou em áreas muito degradadas. A irrigação é feita para repor a umidade do solo fornecendo a planta condições favoráveis ao seu desenvolvimento e sobrevivência em situações que o solo apresente déficit hídrico, por isso foi misturado o Biogel, um polímero biodegradável de alta absorção de água que retém a umidade no solo por meses,
FOTOS 15 e 16: detalhe da aplicação de adubo nas covas.
Rua Otávio Machado, 120, Taquaral, Campinas - SP CEP 13076-160
21
diminuindo o risco de uma mortalidade excessiva por longos períodos de estiagem.
3.6.6 – Plantio
A muda foi plantada em uma profundidade tal para que o colo fique no mesmo nível do solo ou um pouco abaixo, conforme o esquema abaixo.
FOTOS 17 e 18: detalhe da cova com o substrato já misturado com o Biogel (FOTO 17) e detalhe de muda com o Biogel presente em sua coroa (FOTO 18).
17
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6 – CONCLUSÃO
Considero cumprido pela PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA, o TCRA 32996/09 de plantio de 5334 mudas nativas.
Entretanto, a manutenção do plantio por 24 meses deverá ser realizada para cumprimento total do termo.
Campinas, 19 de NOVEMBRO de 2009
RESPONSÁVEL TÉCNICO
MARIA DE FÁTIMA TONON
Bióloga CRBio 35.901/01-D
PRÓ PRÓ PRÓ
PRÓ----AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE AMBIENTE
ASSESSORIA AMBIENTAL ASSESSORIA AMBIENTAL ASSESSORIA AMBIENTAL ASSESSORIA AMBIENTAL
LAUDO FOTOGRÁFICO
FOTO 20 e 21: detalhe de muda devidamente plantada, sendo tutorada na Área 1. FOTO 22: muda de mulungu (Erythrina speciosa), Área 1.
FOTO 23: muda de pau viola (Cytharexyllum myrianthum), Área 1.
20 21
24 25
26 27
FOTO 24: detalhe do plantio no sub bosque da mata ciliar da Área 1.
FOTO 25: detalhe de muda plantada no sub bosque da mata ciliar da Área 1. Note que o rio está ao fundo da imagem, em marrom.
FOTO 26: fileira de mudas na Área 1. FOTO 27: vista geral do plantio na Área 1.
28 29
30 31
FOTO 28: muda de quaresmeira (Tibouchina granulosa), Área 2.
FOTO 29: detalhe do plantio no sub bosque de mata em APP da Área 2. FOTO 30: muda de dedaleiro (Lafoencia pacari), Área 2.
32 33
FOTO 32: muda de goiaba (Psidium guajava), Área 3. FOTO 33: fileiras do plantio na Área 3.
FOTO 34: muda de açoita cavalo (Luehea grandiflora), Área 3. FOTO 35: muda de cedro (Cedrela fissilis), Área 3.
37 38
39 40
FOTO 37: muda de ipê roxo (Tabebuia heptaphylla), Área 3. FOTO 38: vista geral do plantio na Área 3.
FOTO 39: muda de capixingui (Senna multijuga), Área 3. FOTO 40: vista geral da área do plantio Área 3.