Você poderia acertar todas as questões com a leitura de meu livro (exceto a questão 10).

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Caros Alunos,

Disponibilizo, a seguir, a prova comentada de

ORÇAMENTO PÚBLICO, ADMINISTRAÇÃO FINANC/ORÇAM e LRF do concurso Auditor Federal de Controle Externo – TCU/2011

Você poderia acertar todas as questões com a leitura de meu livro (exceto a questão 10). Acerca de aspectos relacionados com as funções de governo, julgue os itens que se seguem.

1. A adequação entre o montante global de despesas e o volume previsto para a arrecadação não deve ser a única preocupação dos formuladores da política fiscal do governo federal.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Fácil. O candidato nem precisava ter grandes conhecimentos sobre a matéria, bastava o bom senso. É claro que o equilíbrio entre Despesas & Receitas não deve ser a única preocupação, quando se trata de políticas governamentais.

Basta lembrar que o objetivo principal do Estado é promover o bem-comum da coletividade: para alcançar esse objetivo, o equilíbrio fiscal (embora deva ser perseguido) pode ser quebrado, quando for justificável e necessário.

Outro forte argumento vem da política Keynesiana, que apregoa maiores gastos do Estado na Economia em períodos de recessão, com vistas a promover o crescimento/desenvolvimento econômico - gastos esses que seriam compensados em períodos de crescimento.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg. 1a3.

2. Bens públicos são aqueles que, embora passíveis de exploração pelo setor privado, têm sua produção assumida pelo Estado, porque constituem uma necessidade coletiva ou estão associados a benefícios sociais importantes.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Apenas os bens semi-públicos (ou meritórios) é que podem ser explorados pelo setor privado (sem excluir a atuação do Estado). Os bens públicos puros não são passíveis de exploração pelo setor privado, devido suas duas características principais: indivisibilidade e não-exclusão.

Exemplo, bem público puro “segurança”: é possível dividir a segurança e dar a cada cidadão “um pedaço, uma parte” dela ?; o fato de um cidadão usufruir da segurança impede outros cidadãos de usufruir também ? É claro que não! Assim, os bens públicos puros são oferecidos diretamente pelo Estado, pois, além de sua importância fundamental, não são passíveis de comércio pela iniciativa privada.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.2-3.

Considerando que o orçamento público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue os itens subsequentes.

3. A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média. A compatibilidade entre o PPA e a LOA (e também a LDO) deve existir de forma contínua e permanente, e nada tem a ver com início/fim de mandato. O que existe nesses instrumentos, é o fato de que - no primeiro ano do mandato - o chefe do Poder Executivo utiliza o PPA, a LDO e a LOA elaborados e aprovados pelo seu antecessor.

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Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, em vários capítulos (LOA, LDO, PPA e CICLO), e especificamente na pg. 80.

4. A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média. LOA pode consignar auxílio para investimentos a empresas privadas que atuem nas áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Meio Ambiente (entre outras) desde que elas tenham finalidade não-lucrativa.

Às empresas que têm finalidade lucrativa estão impedidas de receber esses auxílios.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg. 260a265. 5. Se a LOA de determinado município previr receitas e fixar despesas no total de R$ 90 milhões, mas a administração pública verificar, no último trimestre do ano, que a arrecadação de receitas somente atingirá R$ 89 milhões, as despesas desse ente federado terão de ser cortadas para que seu montante total corresponda ao da receita.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Difícil. A pegadinha dessa questão era bem sutil e fácil de confundir o candidato, pois a LRF exige equilíbrio entre Receitas & Despesas e veda a inscrição em Restos a Pagar sem que haja suficiente disponibilidade de caixa.

No entanto, a verificação das despesas para fins de limitação é feita em periodicidade bimestral: assim, nesses 30 dias que separam - o trimestre do bimestre - poderia ser verificado um novo crescimento da arrecadação da ordem de R$ 1 milhão. Nesse caso a arrecadação alcançaria os R$ 90 milhões previstos e assim não haveria necessidade de “cortar” despesas.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg. 251a253. 6. O poder Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA, se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Nesse caso, a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Difícil. A primeira parte da questão está perfeita: segundo artigo 12, § 1º, da LRF, o executivo pode sim alterar a previsão da receita se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

O erro da questão está na segunda parte, pois essa diferença a maior da receita não pode ser utilizada como fonte para despesas oriundas de emendas parlamentares; essas emendas somente podem ter como fonte a anulação de outra despesa em valor equivalente - mas essa anulação não pode incidir sobre transferências constitucionais tributárias, serviços da dívida e despesas com pessoal.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg 301(primeira parte(alterar previsão da receita)) 65-66(segunda parte(emendas)).

Tendo em vista que, para atingir seus objetivos, o orçamento deve recorrer a determinadas técnicas de classificação das receitas e despesas, bem como percorrer um rito de elaboração, discussão, aprovação e execução bem delimitado, julgue os itens seguintes, a respeito desse tema.

7. A escolha das fontes de recursos que estarão vinculadas a cada programa de trabalho estabelecido no projeto de LOA é feita durante a fase de definição das macrodiretrizes. Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Diretrizes são orientações básicas; são um conjunto de instruções; são linhas norteadoras que orientam o processo de elaboração e execução do orçamento anual - macrodiretrizes são diretrizes num nível mais amplo/geral.

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Portanto, essas macrodiretrizes antecedem o processo de elaboração - enquanto que a vinculação de fontes de recursos aos programas é feita na fase de elaboração da Proposta Orçamentária Anual e continua na fase de execução da despesa orçamentária.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg. 52-54. 8. A despesa orçamentária não efetiva é definida como aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Média. A classificação Efetiva X Não-Efetiva realmente analisa qual o impacto da realização das despesas no Patrimônio Líquido da entidade.

As despesas Efetivas dão origem a fatos modificativos que importam em diminuição do PL, enquanto que as Não-Efetivas originam apenas fatos contábeis permutativos: constituem simples troca de elementos patrimoniais, sem reduzir a situação líquida.

Exemplo de fato modificativo: pagamento de diárias - diminui o Ativo Circulante pela saída de recursos e diminui automaticamente o montante do PL. Exemplo de fato permutativo: aquisição de um veículo novo - diminui o Ativo Circulante pela saída de recursos e aumenta o Ativo Permanente pela entrada do veículo adquirido: houve apenas troca de valores entre elementos patrimoniais, sem qualquer alteração em relação à situação líquida.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.168-169. Julgue os itens a seguir, a respeito dos sistemas de planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal, de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo federal.

9. O órgão central do sistema de contabilidade federal também exerce as funções de órgão central do sistema de administração financeira federal.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Fácil. Bastava ter lido a lei 10.180 ou ter um mínimo de conhecimento prático na área: o Órgão Central de Contabilidade e de Administração Financeira é o mesmo sim: é a STN-Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.257.

10. O sistema de administração financeira federal não tem por objetivo examinar a pertinência dos gastos ou a sua compatibilidade com os objetivos e metas gerais estabelecidos para o governo federal.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Média. Embora o texto induzisse o candidato a considerar errada a afirmação, na verdade, está se falando do Objetivo do sistema de administração financeira, que é, principalmente, zelar pelo equilíbrio financeiro da União - e não “examinar a pertinência dos gastos ou a sua compatibilidade com os objetivos e metas gerais estabelecidos para o governo federal.”

Com relação às normas gerais estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal — Lei Complementar n.º 101/2000 —, julgue os itens que se seguem.

11. Para reduzir a alíquota do imposto sobre produtos industrializados com a finalidade de incentivar determinado setor produtivo, não é necessário que o Poder Executivo observe as regras legais definidas para os casos de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Difícil. A LRF estabelece regras para a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária (da qual decorra renúncia de receita).

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Dentre elas está à exigência medidas de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

No entanto, o artigo 14, § 3º, da LRF, diz que a regra não se aplica “às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º.” O inciso IV refere-se a “produtos industrializados” e § 1º faculta ao Poder Executivo “alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V”.

Portanto, no caso de impostos sobre produtos industrializados, não é necessário que o Poder Executivo observe as regras legais definidas para os casos de concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária.

12. O município estará proibido de receber transferências voluntárias da União caso aprove lei que institua isenção integral da taxa de licença para funcionamento de estabelecimento de comércio.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média. Essa é uma das pegadinhas clássicas: misturar tributos com suas espécies ou misturar as espécies entre elas: impostos, taxas e contribuições. A LRF considera requisitos de responsabilidade na gestão fiscal: a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência do ente da Federação. No entanto, a vedação relacionada às transferências voluntárias refere-se apenas ao ente que não cumprir esses requisitos no que se refere aos impostos.

Assim, a isenção de taxa não gera impedimento para o recebimento de transferências voluntárias, ao passo que, se fosse o caso de impostos, geraria impedimento.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.300-301. O orçamento público é baseado em conceitos doutrinários próprios e bem distintos dos orçamentos elaborados por instituições privadas. A respeito desse tema, julgue os itens seguintes.

13. Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra. Gabarito NULO

Segundo a banca “A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo”.

COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Certamente que a questão deveria ter sido anulada, pois a contradição provém do próprio texto constitucional.

Vejamos os incisos VIII e XI, do artigo 167 da CF/88; é vedado:

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

Assim, a regra expressa no inciso XI veda expressamente a utilização desses recursos em finalidade distinta do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social (nesse caso, lei ordinária não poderia autorizar sua utilização), mas o inciso VIII permite a utilização dos recursos do orçamento da seguridade social (nele estão contidas contribuições sociais) desde que mediante autorização legislativa específica (nesse caso, lei ordinária pode autorizar sua utilização).

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14. Se o governo federal homologar o resultado de determinado concurso público em setembro de determinado ano, prevendo a nomeação dos aprovados para janeiro do ano subsequente, mas descobrir-se depois que os recursos necessários para o pagamento dos salários dos novos servidores não foi previsto na lei orçamentária, o órgão encarregado das nomeações poderá pedir a abertura de um crédito extraordinário.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Fácil. Bastava saber a finalidade a que se destinam os créditos adicionais. O crédito extraordinário tem sua finalidade expressa no artigo 167, § 3º da CF/88: “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.” O artigo 62 permite a abertura de créditos extraordinários diretamente através de Medida Provisória.

Assim, é evidente que despesas com a contratação de novos servidores não são “decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”, e portanto, não poderiam ser custeadas por créditos extraordinários.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.45-46, 220-222.

15. Se determinado município precisar urgentemente aprovar a autorização legal para a contratação de determinado empréstimo destinado a reformar as escolas locais antes do início do período letivo, tal autorização não poderá ser incluída na LOA, pois essa lei não pode conter dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação das despesas.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média. Bastava ter conhecimento dos artigos constitucionais sobre o orçamento público e/ou sobre as exceções ao princípio da exclusividade.

O artigo 165, § 8º, da CF/88 estabelece que “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

Portanto, vemos que a autorização para contratar operações de créditos (empréstimos) pode constar na própria Lei Orçamentária Anual, como, de fato, vem ocorrendo nas LOA’s.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg 17-18, 41. Julgue os itens que se seguem, a respeito dos princípios orçamentários.

16. O princípio orçamentário da programação não poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-programa.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Difícil. Esta questão certamente confundiu muitos candidatos, e até os mais bem preparados.

O termo “programação” tem mais de um sentido; quando trata de programação orçamentária ou programação financeira refere-se apenas ao “ato de programar”, no entanto, a questão quer saber o sentido de “programação” como princípio orçamentário, e neste sentido, realmente, sua origem ocorreu a partir da instituição do orçamento-programa.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.21-22. 17. Como parte integrante do processo orçamentário, o PPA deve obedecer ao princípio da universalidade.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Difícil. Esta questão também confundiu muitos candidatos.

O princípio da Universalidade tem a seguinte síntese: todas as receitas e despesas devem constar do orçamento anual (artigos 3º e 4º da lei 4.320/64).

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No PPA, no entanto, nem todas as despesas encontram-se incluídas. Exemplo disso são os programas do tipo Operações Especiais, que não integram o PPA e constam apenas nos Orçamentos Anuais.

18. Entre as três leis ordinárias previstas pela CF para dispor sobre orçamento, somente a LOA é obrigada a observar o princípio da especificação.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Difícil. Mais uma questão que confundiu muitos candidatos.

Vejamos: o PPA trabalha com valores globais, em nível de programa e ações (a partir de 2012, em nível de programas e iniciativas); a LDO, por sua vez, não trabalha com valores específicos, mas com percentuais e orientações gerais.

Assim, resta apenas a LOA, que deve atender ao princípio da especificação/discriminação, que exige a programação detalhada das despesas, não admitindo dotações globais (exceto § único do art. 20 da lei 4.320/64 e a Reserva de Contingência).

A CF introduziu no ordenamento jurídico brasileiro um documento, a LDO, com características inéditas no mundo, que depois chegou a ser copiado em vários países. Acerca da LDO, julgue os itens subsequentes.

19. Um tributo pode ser criado, majorado ou diminuído, ainda que sua criação ou alteração não esteja prevista na LDO.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Média. Bastava um pouco de conhecimento para saber o significado do conceito da LDO, no que se refere a “dispor sobre as alterações na legislação tributária”: essa competência contida no conceito da LDO não implica criar, extinguir ou alterar impostos, taxas ou contribuições.

A LDO apenas considera as eventuais possíveis alterações e seus possíveis impactos na arrecadação de recursos para o exercício seguinte.

Assim, fica claro que, a criação, majoração ou extinção de tributos independe da LDO.

20. A LOA é uma lei posterior à LDO e de mesma hierarquia. Apesar disso, a LOA não pode revogar dispositivos da LDO.

Gabarito C

COMENTÁRIO: Questão Média. Para quem estudou, ainda que pouco, essa matéria, saberia que mesmo tratando-se de leis ordinárias, entre elas, a LOA ocupa papel inferior e deve necessariamente obedecer ao contido na LDO e PPA (e também na lei 4.320/64, na Lrf e na CF/88).

Destaco esse ponto - com gráfico e explicação - em meu livro e em sala de aula.

21. Os critérios para limitação de empenho nos casos em que a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal somente são aplicáveis ao Poder Executivo, devendo os órgãos dos demais poderes instituir seus próprios critérios.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Fácil/Média. Bastava uma leitura atenta da LRF, artigo 9º para responder a questão: “Art. 9º, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de

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empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.”

Assim, todos os Poderes e o Ministério Público sujeitam-se a limitação de empenho, e não apenas o Poder Executivo como a questão afirma.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, pg.252-253. 22. Os parâmetros para os poderes e órgãos destinados a orientar a fixação dos montantes relativos a despesas com pessoal devem incluir os serviços de terceiros.

Gabarito E

COMENTÁRIO: Questão Média/Difícil. Quando se trata de despesas que compõe o montante total das despesas com pessoal, além das despesas com pessoal ativos, inativos e pensionistas em geral e dos encargos previdenciários - incluem-se as referentes à terceirização de mão-de-obra se for o caso de substituição de servidores/empregados públicos (se não for o caso de substituição, não integram as despesas de pessoal).

Assim, a expressão “serviços de terceiros” é bem mais ampla que as terceirizações de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e/ou empregados públicos, comportando diversas despesas que não são incluídas no cálculo do montante total das despesas com pessoal.

Você responderia essa questão mediante leitura/estudo do meu livro, p.307-308. A leitura completa do meu livro ajudaria você a fixar melhor os conceitos, obter as demais informações para a resolução de provas, e compreender aspectos práticos do funcionamento e do interrelacionamento - na Administração Pública Federal - do Orçamento Público, da Administração Financeira e Orçamentária e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Forte abraço a todos e bons estudos!

Prof. Augustinho Vicente Paludo

Formado em Administração - Pós-Graduado em Administração Pública - com MBA em Gestão Pública.

Analista Administrativo do TRE-Pr - Ex-diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Justiça Federal do Paraná e Ex-Analista de Finanças e Controle da CGU-Rs.

Professor de Orçamento, Afo e Administração Pública e Planejamento Governamental - em cursinhos e, eventualmente, em nível de Pós-Graduação - e Tutor da ESAF (Pr, Sc e Sp).

Autor do livro: Orçamento Público, AFO e LRF, 3.ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, jan/2012. Livro completo sobre Orçamento, AFO e LRF, suficiente para responder questões dessa matéria em qualquer concurso.

Autor do livro: Administração Pública, 2.ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, Jan/2012. Abrange 100%

do edital de AFRF e mais diversos assuntos cobrados em concursos. Com novo capítulo:

Gestão de Projetos, Gestão de Processos e Gestão de Contratos.

Autor do livro: Planejamento Governamental. São Paulo: ATLAS, Jun/2011. Mais direcionado para profissionais públicos e meio acadêmico. No entanto, poderá ser utilizado para concursos, especialmente os do MPOG, TCU, CGU e Agências.

Conquistar uma vaga no serviço público só depende de você: se você estiver disposto a

estudar com dedicação e perseverança, então a vaga já é sua, trata-se apenas de uma questão de tempo!