Euronext Lisbon, S.A.
Relatório de Gestão e Contas Individuais e Consolidadas
do 1º semestre
de 2015
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Nota
Aplicação do Decreto-Lei nº 185/2009, de 12 de Agosto
A Euronext Lisbon enquanto sociedade gestora de mercados cumpre o regulamento 4/2007
da CMVM em vigor, pelo que apresentou o seu último Relatório sobre a estrutura e as
práticas de governo societário em 30 de junho de 2015, e irá apresentar o próximo Relatório
sobre a estrutura e as práticas de governo societário até 30 de junho de 2016.
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Índice
1. Resumo ... 4
1.1. Mensagem do CEO ... 4
1.2. Destaques ... 5
1.2.1. Destaques Financeiros Consolidados ... 5
1.2.2. Destaques Operacionais da Euronext Lisbon ... 7
2. Enquadramento ... 9
2.1. Enquadramento Económico e Financeiro ... 9
3. A atividade da Euronext Lisbon ... 11
3.1. Ações ... 11
3.1.1. Enquadramento internacional ... 11
3.1.2. Ações portuguesas ... 14
3.2. Obrigações ... 17
3.2.1. Enquadramento internacional ... 17
3.2.2. Obrigações portuguesas ... 17
3.3. Warrants ... 19
3.3.1. Enquadramento internacional ... 19
3.3.2. Warrants portugueses ... 19
3.4. ETFs e Certificados ... 20
3.4.1. Enquadramento internacional ... 20
3.4.2. ETFs e Certificados portuguesas ... 21
3.5. Derivados ... 22
3.5.1. Enquadramento internacional ... 22
3.5.2. Derivados portugueses ... 23
3.6 Membros do Mercado ... 24
3.7. Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários... 25
3.8. Sistemas de Liquidação ... 27
4. Responsabilidade Corporativa ... 29
4.1. Recursos Humanos ... 29
4.2. Comunidade ... 29
4.3. Educação e Literacia Financeira ... 30
5. Análise Económica e Financeira ... 31
5.1. Apreciação Global ... 31
5.2. Proveitos e Ganhos ... 32
5.3. Custos e Perdas ... 33
5.4. Estrutura Patrimonial ... 34
6. Demonstrações Financeiras e Anexos às Contas ... 35
7. Declaração sobre a conformidade da informação financeira apresentada ... 91
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1. Resumo
1.1. Mensagem do CEO
O Grupo Euronext assinalou em junho um ano, após a realização pela ICE do IPO que o
separou do universo ICE/NYSE. Esta nova realidade traduziu-se numa atividade do Grupo
agora mais centrada na Europa, mais focada em soluções de apoio ao financiamento da
economia real, implicando também alguns ajustes operacionais. O Grupo tem apresentado
resultados sólidos, que se têm refletido numa evolução positiva do seu valor em Bolsa.
A Euronext Lisbon geriu a Bolsa portuguesa, no primeiro semestre de 2015, num contexto
económico e financeiro nacional e europeu que mostrou melhorias face a 2014, com a
atividade económica a evoluir positivamente e o desemprego a regredir, num contexto
também de redução das taxas de juro de referência.
Este contexto nacional, e internacional, traduziu-se numa evolução favorável dos índices
bolsistas, e na continuação do recurso ao mercado por diversas empresas, através de
emissões de obrigações. No entanto, a evolução do ano de 2015 continua a estar marcada
pelos acontecimentos relacionados com o Grupo Espírito Santo, e mais recentemente com o
adensar da situação na Grécia.
A Euronext continua a trabalhar ativamente para encontrar soluções que permitam o acesso
de mais empresas ao mercado, e neste âmbito destacaria o Programa TechShare, lançado
em junho, que tem como objetivo ajudar empresas nos vários países em que a Euronext tem
presença, a prepararem-se para encontrar soluções complementares de financiamento,
designadamente através do mercado de capitais.
De registar ainda, positivamente, o reconhecimento crescente da relevância de um
mercado de capitais dinâmico e ativo, para a consolidação do tecido empresarial nacional e
para o crescimento da economia, e nesse contexto a iniciativa da CMVM de lançar o Fórum
CMVM – Mercado de Capitais, na qual a Euronext Lisbon participa. Seria certamente muito
relevante que a ambição deste Fórum se materializasse e contribuisse assim para que o
financiamento pelo mercado de capitais ocupe o espaço necessário e urgente ao serviço das
empresas portuguesas e da economia em geral.
Luís Laginha de Sousa
Presidente do Conselho de Administração da Euronext Lisbon
Membro do Management Committee da Euronext NV
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1.2. Destaques
1.2.1. Destaques Financeiros Consolidados
Proveitos
(€milhões)
Estrutura dos Proveitos
36.6 31.8 34.1 35.7 34.9 33.3 38.5 19.8 18.4 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 1º Sem 2014 1º Sem 2015 -7,1%
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Margem Operacional e Margem Líquida
Resultados Líquidos
(€milhões e var%)
Estrutura da Demonstração da Posição Financeira Consolidada
(10^3 euros) dez-14 Jun-15 Var. Jun15/dez14 Var % Ativo 56,270 56,615 345 1% Passivo 13,732 12,297 -1,435 -10% Capital Próprio 42,537 44,318 1,781 4%7
1.2.2. Destaques Operacionais da Euronext Lisbon
Admissões e Exclusões
No primeiro semestre de 2015 as empresas cotadas na Euronext Lisbon realizaram
aumentos de capital que totalizaram 7,904 milhões de euros, dos quais 7,500
milhões corresponderam a um aumento de capital do Banco Santander. Destaque
ainda para a oferta pública de troca de instrumentos de dívida por ações, realizada
pelo Millennium BCP, que permitiu um aumento de capital ao banco de cerca de
€400 milhões.
Foram admitidas à negociação 24 emissões de obrigações, que totalizaram 18,7 mil
milhões de euros. Deste total, 13,6 mil milhões de euros corresponderam a
Obrigações do Tesouro (OTs). Registaram-se emissões de 7 empresas privadas não
financeiras.
Membros do Mercado
No primeiro semestre foi admitido à Euronext Lisbon no mercado a contado 1 novo
membro: Effective Traders Amsterdam B.V. (Holanda). Solicitaram a perda de
qualidade de membro as seguintes entidades: CHOPPER UK LLP (Reino Unido) e o
GLOBAL EQUITIES SA (França).
Índices
Em maio, e no âmbito das iniciativas Enternext, foi lançado o índice Tech 40 e a Tech
40 Label. O Tech Label destaca as 40 empresas da área tecnológica, cotadas no
Grupo Euronext, passando a estar incluídas num índice dedicado e beneficiando de
um conjunto específico de serviços. Deste grupo fazem parte duas empresas
portuguesas - a Impresa e a Novabase.
Aquando da revisão anual do PSI 20, em março, e também na revisão trimestral de
junho não se verificaram alterações no número de empresas que constituíam este
índice.
Interbolsa
A Interbolsa, detida a 100% pela Euronext Lisbon, continuou o processo de
adaptação dos seus sistemas ao projeto 'Target2Securities' (T2S), encontrando-se
prevista para março de 2016 a data de migração da Interbolsa para o sistema de
liquidação europeu (segunda onda de migração).
Promoção e Desenvolvimento
No primeiro semestre de 2015 a Euronext Lisbon lançou uma task force com o
propósito de dinamizar a capitalização de mais empresas portuguesas através do
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mercado de capitais, na qual envolveu um conjunto de parceiros, incluindo bancos
de investimento e escritórios de advogados.
Ainda neste semestre o Grupo Euronext lançou a iniciativa TechShare, que também
tem como propósito ajudar empresas nos vários países em que a Euronext tem
presença, a prepararem-se para encontrar novas soluções de financiamento,
designadamente através do mercado de capitais.
No final de janeiro, teve lugar a quarta edição dos Euronext Lisbon Awards. Trata-se
de um conjunto de prémios que se destinam a evidenciar o desempenho das
empresas cotadas, a atividade dos intermediários no mercado, bem como as
contribuições individuais e de instituições para o desenvolvimento do mercado de
capitais português.
Entre 1 e 4 de junho foi organizada pela Euronext NV a terceira conferência
pan-Europeia, em parceria com os bancos BPI, ING, KBC Securities e Societé Générale,
que ocorreu em Nova Iorque e Boston. A conferência contou com a participação de
cerca de 60 entidades emitentes (das quais 14 portuguesas), representando uma
capitalização bolsista superior a 400 mil milhões de euros, que reuniram com mais de
350 investidores norte-americanos.
O presidente da Bolsa Portuguesa participou numa sessão de trabalho com os
Comissários Jyrki Katainen
e Carlos Moedas, na qual se debateram o Plano de
Investimento para a Europa e a União dos Mercados de Capitais.
A Euronext Lisbon manteve intensa atividade relacionada com o objetivo de
promover a melhoria do contexto e das condições de atratividade da Bolsa
portuguesa, contribuindo para que se tivessem produzido evoluções,
designadamente nos regimes jurídicos de emissões de obrigações e fundos de
investimento. Este trabalho tem-se ainda materializado no âmbito da participação da
Euronext no Forum CMVM-Mercado de Capitais, uma iniciativa da CMVM relançada
no semestre em análise.
A Euronext Lisbon dedicou uma sessão aos membros da CFA Portugal, sob o tema
“Bolsa: tendências do século XXI”. Estiveram presentes nesta sessão cerca de duas
dezenas de profissionais do setor.
Literacia Financeira
Assinalando a European Money Week, a Euronext e a CMVM organizaram, em
parceria, um conjunto de eventos dedicados à literacia financeira. Foi realizada uma
sessão pública na qual se apresentaram os resultados de um projeto de investigação
que, entre outros temas relacionados com o mercado de capitais, estimou o custo do
capital e a rendibilidade da Bolsa portuguesa desde 1900 a 2013. A Euronext e a
CMVM receberam ainda alunos de uma escola do ensino básico no âmbito desta
iniciativa.
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No primeiro semestre de 2015 realizaram-se mais sete sessões das "Young
Professional Sessions" (YPS), envolvendo 242 participantes, e abordando diversos
temas relacionados com o mercado de capitais. Este programa foi lançado em 2013,
e destina-se a jovens profissionais de instituições financeiras, escritórios de
advogados, consultoras, auditoras, reguladores, associações, académicos, jornalistas
e outros que, de algum modo, tenham interesse nos temas relacionados com a Bolsa.
Durante o 1º semestre, a Euronext Lisbon visitou e foi visitada por 706 alunos,
acompanhados por 55 professores, de 18 escolas e universidades, em ações de
divulgação e promoção da literacia financeira.
Responsabilidade Social
O Dia Internacional da Mulher foi assinalado com o toque simbólico do sino da Bolsa,
pela Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais,
na Assembleia da República, durante uma conferência organizada pela Comissão
para a Cidadania e Igualdade de Género.
Ainda no âmbito das atividades de responsabilidade corporativa da empresa, a
GRACE celebrou na Euronext, o 15º aniversário da associação. A Euronext e a
Interbolsa, aderiram ao programa “ O seu Braço Direito – um dia no teu futuro”,
promovido pela Junior Achievement Portugal, no qual receberam 3 estudantes por
um dia, durante o qual tiveram a oportunidade de conhecer as atividades destas
empresas e fizer uma reflexão sobre as suas escolhas profissionais.
À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a Euronext Lisbon juntou-se
às restantes localizações europeias do Grupo para comemorar o ‘World Wish Day’,
através do toque do sino de encerramento da sessão de bolsa no dia 29 de Abril de
2015. Também de modo coordenado internacionalmente, foi assinalado o dia para a
consciencialização em relação ao Autismo.
2. Enquadramento
2.1. Enquadramento Económico e Financeiro
De acordo com o World Economic Outlook, do FMI, divulgado em abril, o crescimento
global mantem-se moderado, com uma projeção de 3,5% para 2015. Face ao ano
anterior, as perspetivas para 2015 estão a melhorar nas economias avançadas,
enquanto o crescimento nos países emergentes e em desenvolvimento se mantem
limitado.
Em Portugal, o PIB registou um crescimento homólogo em volume de 1,5% durante o
primeiro trimestre de 2015, uma evolução positiva, que compara com a variação do
trimestre anterior, que tinha sido de 0,6%. Esteve na procura interna o motor deste
crescimento.
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No 2º trimestre o desemprego registado em Portugal foi de 11,9%, revelando uma
redução em relação ao trimestre anterior que se situava nos 13,7%.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga mensal
de 0,8% em junho (1,0% em maio), observando-se uma taxa de variação de 0,5% na
componente de bens (0,6% no mês anterior) e de 1,2% na de serviços (1,4% em
maio).
As condições de financiamento à economia continuam a refletir uma contração do
crédito concedido a empresas por bancos residentes, que em maio voltou a recuar
2,9%, em variação anual. O crédito a particulares também continua a regredir,
apresentando em maio uma queda no valor de 2,9%.
As taxas de juro de longo prazo da dívida pública, após a correção registada em 2013
e 2014, verificaram no primeiro semestre de 2015 um período de estabilização à
volta dos 3%, apesar das perturbações mais recentes relacionadas com a crise grega.
Dívida Pública (taxa de juro a 10 anos)
Fonte: Bloomberg 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18%
dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 Alemanha Portugal Espanha Itália
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3. A atividade da Euronext Lisbon
O segmento de ações da Euronext Lisbon foi marcado por uma conjuntura positiva, com o
índice PSI 20 a registar ganhos, pese embora os volumes negociados tenham ficado abaixo
do registado no período homólogo (que havia sido algo atípico, pelos acontecimentos
relacionados com o Grupo BES/GES). No segmento obrigacionista destacou-se a continuação
da procura deste instrumento por empresas financeiras e não financeiras, aproveitando uma
conjuntura de taxas de juro muito favorável, em linha com o que já se observara no ano
anterior.
3.1. Ações
3.1.1. Enquadramento internacional
No 1º semestre de 2015, o número de IPO realizados na Europa aumentou 5,4% face
a igual período do ano anterior, traduzindo-se num crescimento do capital angariado
de 8,5%.
IPO na Europa
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Em junho de 2015, face a dezembro de 2014, nas bolsas internacionais que
integram a World Federation of Exchanges (WFE) registou-se uma alteração
pouco significativa do número de empresas, apresentando no entanto uma
evolução positiva da capitalização bolsista (+10.9%).
Empresas Cotadas e Capitalização Bolsista
Bolsas que integram a WFE
Fonte: World Federation of Exchange
Nas Bolsas membros da WFE o número de negócios em ações evoluiu
positivamente no 1º semestre de 2015, com um aumento de 73,5% em
comparação com o período homólogo do ano anterior, registando-se no mesmo
sentido um aumento no valor da negociação em 61,0%.
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Transações de Ações
Bolsas que integram a WFE
Fonte: World Federation of Exchanges
No primeiro semestre, a evolução dos principais índices bolsistas internacionais foi
positiva, com a maioria dos índices a subirem. A evolução da crise grega traduziu-se,
naturalmente, numa penalização do seu mercado de capitais.
Evolução dos Índices Bolsistas Internacionais
1º Semestre de 2015
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3.1.2. Ações portuguesas
Bolsa Portuguesa em Números
Empresas cotadas, em 30 de junho de 2015 = 63
Empresas cotadas nacionais = 60
Capitalização bolsista doméstica = € 58,3 mil milhões
Valor total negociado em ações, no 1º semestre de 2015 = €15,3 mil milhões
Variação do índice PSI 20, no 1º semestre de 2015 = 14,4%
Variação do Índice PSI Geral, no 1º semestre de 2015 = 18,2%
Mercado primário
No primeiro semestre de 2015 as empresas cotadas na Euronext Lisbon realizaram
aumentos de capital que totalizaram 7,904 milhões de euros, dos quais 7,500
milhões corresponderam a um aumento de capital do Banco Santander.
Destaque ainda para a oferta pública de troca de instrumentos de dívida por ações,
realizada pelo Millennium BCP, que permitiu um aumento de capital ao banco de
cerca de €400 milhões.
Mercado secundário
No primeiro semestre de 2015, e face a idêntico período do ano anterior, verificou-se
uma descida de 10,8% no número de negócios de ações, acompanhada duma
diminuição de 27,2% no valor negociado.
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Ações com Maior Valor Transacionado
No grupo das cinco ações mais transacionadas há três empresas que se têm mantido
sempre presentes desde 2008, ainda que a sua posição relativa se altere: Pharol
(anteriormente designada PT), Galp, e EDP. Mais recentemente a Jerónimo Martins
e o Millennium BCP consolidaram as suas posições neste grupo.
Ações com Maior Valor Transacionado
Variação do Índice PSI 20
Durante o primeiro semestre do ano, o PSI 20 acumulou ganhos até abril, mês em
que registou o máximo do período em análise, começando então a registar perdas,
0 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 1º Sem 2014 1º Sem 2015 € (1 0 ^6 )
16
que se foram prolongando até ao final do mesmo. A evolução do 1º semestre de
2015 acabaria por traduzir-se num ganho de 14,4%, face ao valor de fecho de 2014.
Foram as empresas nos setores dos serviços e bens de consumo que registaram
maiores ganhos.
Evolução dos Índices Setoriais
Cotações das ações da carteira do PSI 20
(variação face a 31 dez 2013)
Durante a primeira metade do ano, registou-se uma elevada dispersão na variação
das cotações das ações individuais que compunham o índice PSI 20, entre +38% da
Jerónimo Martins e -53% da Pharol.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Jun 15/Dez 14 Materiais de Base -32.7% 37.2% 22.3% -20.2% 37.8% 15.5% 6.9% 23.7% Industrial -46.4% 54.6% -22.6% -23.5% -2.7% 7.8% -31.6% 4.0% Bens de Consumo -39.6% 0.5% 4.6% -0.4% 17.7% 9.3% 26.5% 29.5% Serviços -52.3% 67.8% 27.6% -4.4% 20.9% 8.7% -20.8% 34.5% Telecomunicações -32.4% 56.4% 14.2% -32.6% -1.7% -6.5% -65.6% -17.7% Utilities -37.4% 23.3% -20.5% 2.7% -1.3% 10.9% 22.5% 13.2% Setor Financeiro -62.9% 14.7% -29.9% -62.4% 9.8% 0.7% -61.2% 7.9% IT -13.1% 7.3% -31.3% -34.6% -13.1% 4.5% -35.1% 7.7%
17
3.2. Obrigações
3.2.1. Enquadramento internacional
Nas bolsas internacionais associadas da WFE, registou-se um aumento de 3,9% no
número de negócios em obrigações, face ao período homólogo, mas uma redução de
15,3% no valor negociado de obrigações.
Transações de Obrigações
Bolsas membros da WFE
Fonte: World Federation of Exchanges
3.2.2. Obrigações portuguesas
Bolsa Portuguesa em Números
Nº de obrigações cotadas, em 30 de junho de 2015 = 193
Nº de obrigações cotadas de entidades privadas = 177
Capitalização bolsista, em 30 de junho de 2015 = € 112,7 mil milhões
Capitalização bolsista das emissões de dívida pública = € 103,1 mil milhões
Valor total negociado no 1º semestre de 2015 = € 226 milhões
18
Mercado primário
No 1º semestre de 2015 registaram-se 23 emissões de obrigações admitidas à
Euronext Lisbon, a que correspondeu um montante total de € 18,7 mil milhões, valor
que reflete um aumento de 2,7%% face a igual período de 2014.
Obrigações Admitidas à Negociação na Euronext Lisbon
Mercado secundário
O valor e o volume de negócios de obrigações registados na Euronext Lisbon no
primeiro semestre de 2015 foram muito semelhantes aos verificados em idêntico
período do ano anterior.
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3.3. Warrants
3.3.1. Enquadramento internacional
O número de negócios nas Bolsas membros da WFE voltou a crescer no 1º semestre
do período em análise (14,6%). E ao contrário do que se tinha observado no período
homólogo de 2014, este crescimento verificou-se também no valor negociado
(53,8%).
Transações de Warrants
Bolsas membros da WFE
Fonte: World Federation of Exchanges
3.3.2. Warrants portugueses
Bolsa em números
Nº de Warrants admitidos à negociação, em 30 de junho de 2015 = 1.309
Nº de negócios, no 1º semestre de 2015 = 41 mil
Valor negociado, no 1º semestre de 2015 = € 179 milhões
Durante o semestre em análise, os warrants registaram uma evolução positiva de
atividade. Verificou-se uma crescimento de 7,7% no número de negócios e um
aumento de 84,5% no valor negociado.
2009 2010 2011 2012 2013 2014 1º Sem 2014 1º Sem 2015 Valor Negociado (10^9 USD) 858,4 1.142,21.152,6 652,0 609,1 627,5 279,9 430,6 Número de Negócios (10^6) 103,2 133,2 167,7 86,4 91,7 97,2 43,8 50,2 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 Núm e ro de N e góci os V al or N e goci ado
20
Transação de Warrants na Euronext Lisbon
3.4. ETFs e Certificados
3.4.1. Enquadramento internacional
A nível internacional, no mercado de ETFs registou-se um considerável aumento no
número de negócios (23,5%), à semelhança do que aconteceu também com o valor
transacionado, que aumentou 31,8% quando comparado ao seu período homólogo.
21
Transações ETFs
Nas Bolsas membros da FESE
Fonte: FESE
3.4.2. ETFs e Certificados portuguesas
Bolsa Portuguesa em Números
ETFs
Nº de ETFs admitidos à negociação, em 30 de junho de 2015 = 14
ETFs cotados: PSI 20, PSI 20 Leverage; outros 12 relacionados com índices benchmark de
outros mercados
Capitalização Bolsista, em 30 de junho de 2015 = € 2 mil milhões
Valor negociado no 1º semestre de 2015 = € 130 milhões
Certificados
Nº de Certificados admitidos à negociação, em 30 de junho de 2015 = 231
Valor negociado no 1º semestre de 2015 = € 232 milhões
Durante o período de referência, a atividade no segmento dos ETFs conheceu
novamente um significativo incremento em número de negócios (30,9%), no
entanto, o valor negociado recuou (-33,7%), invertendo a evolução positiva
verificada desde 2012.
22
Transação de ETFs na Euronext Lisbon
Nos Certificados, registou-se um decréscimo quer no número de negócios (-48%)
quer no valor negociado (-39,7%), em termos homólogos, ao invés da evolução
registada desde que estes instrumentos foram lançados, em 2009.
Transação de Certificados na Euronext Lisbon
3.5. Derivados
3.5.1. Enquadramento internacional
Nas bolsas internacionais, o semestre verificou uma evolução positiva na negociação
de instrumentos derivados sobre índices e ações individuais, tanto no valor
23
negociado (57,6%) como no número de negócios (7,5%), consolidando a evolução
positiva que se observa desde 2012.
Transação de Derivados
Bolsas membros da WFE
Fonte: World Federation of Exchanges
3.5.2. Derivados portugueses
A Bolsa em números
Nº de Contratos de Futuros cotados, a 30 de junho de 2015 = 16
Nº de Contratos de Futuros cotados sobre Índices = 1 (PSI 20)
Nº de Contratos de Futuros cotados sobre ações individuais = 15
Nº de Contratos de Futuros sobre dividendos = 3
Posições abertas a 30 de junho de 2015 = 19.361
Nº de Contratos Negociados no 1º semestre de 2015 = 136.367
Valor dos Contratos Negociados no 1º semestre de 2015 = € 779 milhões
No mercado de derivados a Euronext Lisbon lançou o segmento de Single Stock
Dividend Futures, com contratos sobre a Galp, Portucel e Semapa.
A negociação de derivados continuou a crescer no primeiro semestre de 2015, na
tendência que já se vinha a verificar em 2013 e 2014, com uma evolução positiva,
quer no número de contratos negociados (31,9%%), quer no valor negociado desses
contratos (3,6%). Esta evolução centrou-se no contrato de Futuros sobre PSI 20,
enquanto que os futuros sobre ações individuais não registaram negociação
expressiva na Euronext Lisbon.
24
Nos contratos de futuros negociados na Euronext Lisbon estavam ativos, a 30 de
junho, 5 market makers: BBVA (Portugal), Banco Santander, DRW Investments, Spire
Europe, e Société Générale.
Transação de Derivados na Euronext Lisbon
3.6 Membros do Mercado
No âmbito do mercado a contado, aderiu à Euronext Lisbon o seguinte novo membro:
-
Effective Traders Amsterdam B.V. (Holanda)
Perderam a qualidade de membro do mercado da Euronext Lisbon as seguintes instituições:
-
CHOPPER UK LLP (Reino Unido) e o
- GLOBAL EQUITIES SA (França).
Foi ainda admitido ao mercado de derivados o DeGiro B.V., tendo perdido a qualidade de
membro nestes produtos o Nomura International. Em consequência, o número dos
membros do mercado a contado que operavam na Bolsa portuguesa no final do primeiro
semestre de 2015 era de 98, com a distribuição geográfica do quadro seguinte.
25
Nº de Membros de Mercado por País
3.7. Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários
1
No final do primeiro semestre de 2015, encontravam-se sob gestão dos Sistemas
Centralizados geridos pela Interbolsa 2.932 emissões de valores mobiliários, com um
valor nominal global de 275 mil milhões de euros, representado um decréscimo
homólogo de 615 emissões e do montante nominal de 4,4%. Refira-se que no
período em análise foram registadas 1.536 emissões para as quais não é considerado
o montante nominal, como sejam unidades de participação, warrants e certificados e
valores estruturados.
Foram simultaneamente processados através da Interbolsa 4.035 operações de
exercício de direitos de conteúdo patrimonial e outros eventos, que compara com
4.463 operações realizadas no primeiro semestre de 2014; o montante nominal
correspondente ao total destas operações apresentou um decréscimo homólogo de
22,5%.
O montante de juros pagos através dos Sistemas Centralizados, no primeiro semestre
de 2015, ascendeu a 2.682,3 milhões de euros, valor que representa um crescimento
de 6,6% em confronto com o mesmo período do ano transato. Por sua vez, no
1
Em Portugal, a gestão dos Sistemas Centralizados de valores mobiliários e dos Sistemas de Liquidação é da competência da INTERBOLSA – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A., uma sociedade anónima cujo capital social é inteiramente detido pela Euronext Lisbon.
Além desta função, à INTERBOLSA, enquanto membro da ANNA – Association of National Numbering Agencies, S.C.R.L., está confiada a gestão e o funcionamento da Agência Nacional de Codificação, entidade responsável pela atribuição de códigos ISIN – International Securities Identification Number e CFI – Classification of Financial Instruments a todos os valores mobiliários emitidos em Portugal, bem como a outros instrumentos financeiros, em conformidade com as normas ISO e as diretrizes da ANNA.
Nos termos legais, a INTERBOLSA no seu relatório semestral faz uma análise detalhada da forma como desenvolveu, no semestre em análise , as atividades que lhe estão cometidas. Assim sendo, e apenas porque este se trata de um relatório “consolidado”, apresenta-se a seguir uma breve resenha da atividade desenvolvida no semestre em apreço no domínio dos Sistemas Centralizados e de Liquidação de valores mobiliários. País Nº Membros Portugal 14 Reino Unido 29 Holanda 24 França 10 Alemanha 8 Irlanda 3 Espanha 4 Bélgica 2 Itália 2 Suécia 1 Suíça 1 Total 98
26
mesmo período, os juros pagos às 1.153 operações referentes ao conjunto da dívida
privada, no total de 1.518,0 milhões de euros, decresceram em termos homólogos
29,6%. Os outros títulos de dívida registaram 109 operações de montante 33,1
milhões de euros, apresentando uma redução homóloga de 33,0% no que concerne
ao número de operações e de 33,0% relativamente ao montante de juros e
rendimentos pagos.
No que diz respeito às amortizações, tanto de dívida pública como de dívida privada,
no semestre em referência foram efetuadas 397 operações. Em termos do valor
envolvido nas operações de dívida privada, verificou-se uma contração de 35,6% face
ao período homólogo.
No que respeita ao pagamento de dividendos/remunerações de ações e de unidades
de participação sob gestão da Interbolsa, nos primeiros seis meses de 2015, foram
processadas 66 operações, menos 8 que no mesmo período de 2014, nas quais
foram movimentados 2.644,5 milhões de euros.
Nos Sistemas Centralizados gerido pela Interbolsa foram ainda efetuadas, no período
em análise, 8 operações de aumento de capital, sendo 1 na modalidade de
subscrição e 7 de incorporação de reservas. O montante resultante de incorporação
de reservas ascendeu a 53,0 milhões euros, que compara com 1,2 milhões euros no
período homólogo, e o capital realizado por subscrição de capital cifrou-se em
1.044,6 milhões de euros.
No tocante às operações de redução de capital, fusão e cisão de empresas e
liquidação de emissões que tiveram lugar na primeira metade de 2015, a Interbolsa
registou 25 operações desta natureza, nas quais, no seu conjunto, foram
movimentados 4.286,6 milhões de euros, valor que compara com 441,6 milhões de
euros registados no primeiro semestre do ano transato.
No primeiro semestre de 2015, a Interbolsa processou 2.253 operações de exercício
de valores mobiliários estruturados - warrants, representando um decréscimo de
9,8% comparativamente a igual período de 2014. Nas operações realizadas em 2015
foram movimentados 56,0 milhões de euros, que compara com 65,3 milhões de
euros registados no período homólogo.
27
Valor das Operações Processadas na Central
3.8. Sistemas de Liquidação
2
O número de operações realizadas nos mercados geridos pela Euronext Lisbon e
garantidas pela LCH.Clearnet, SA liquidadas na primeira metade de 2015 pela
Interbolsa elevou-se a 117.443, a que correspondeu um valor de 11.133,0 milhões de
euros (-28,7% do que em igual período do ano anterior).
Por seu turno, a liquidação de operações realizadas em mercado regulamentado e
não garantidas pela LCH.Clearnet, SA deu origem a 1.452 instruções de liquidação, a
que correspondeu um valor de 14,7 milhões euros, que compara com 4,8 milhões
euros registados no período homólogo do ano anterior.
2
A Interbolsa está incumbida da organização e gestão dos Sistemas de Liquidação de Valores Mobiliários com vista a assegurar, designadamente, a realização de transferências de dinheiro associadas às transferências de valores mobiliários ou a direitos inerentes e a garantias relativas a operações sobre valores mobiliários. São participantes dos Sistemas de Liquidação os intermediários financeiros filiados na Interbolsa e que asseguram a liquidação física e financeira das operações realizadas em todos os mercados geridos pela Euronext Lisbon, bem como as operações realizadas fora de mercado. A Interbolsa gere três Sistemas de Liquidação: o Sistema de Liquidação em Geral, SLrt – Sistema de Liquidação em tempo real e o SLME – Sistema de Liquidação em moeda estrangeira. A LCH.Clearnet, S.A. assume, no mercado de capitais português, as funções de câmara de compensação e de contraparte central.
28
Operações Realizadas nos Sistemas de Liquidação da Interbolsa
Comparando as 13.037 instruções referentes a operações garantidas que, por falha
de liquidação, durante os primeiros seis meses de 2015, foram resubmetidas a novas
tentativas de liquidação com as que, no mesmo período de 2014, foram sujeitas a
idêntico procedimento, registou-se um acréscimo de 0,8%; o correspondente valor,
que se cifrou em 978,7 milhões de euros, incorporou uma variação homóloga
negativa de 27,1%.
No SLrt, que permite a liquidação de instruções FOP (Free Of Payment) e DVP
(Delivery Versus Payment) num ambiente totalmente automatizado, foram
liquidadas 53.775 e 262.584, respetivamente.
O valor global das instruções DVP liquidadas em tempo real ascendeu a 89.410,6
milhões de euros. Em termos homólogos, o número deste tipo de operações
diminuiu 20,4%, enquanto o valor movimentado decresceu 37,4%.
Durante o período em análise, as operações FOP liquidadas através do SLrt
apresentaram um decréscimo de 10,6% no número de instruções, tendo a
quantidade liquidada crescido, em termos homólogos, 112,2%.
Para além das operações atrás referidas, a Interbolsa, através dos seus sistemas,
efetua, por instrução do intermediário financeiro, a movimentação de valores
mobiliários dentro da mesma conta e entre contas de diferentes intermediários
financeiros, tanto para efeito de liquidação física de operações como para a mera
transferência de valores.
Neste domínio, foram realizadas, nos primeiros seis meses do corrente ano, 130.500
operações de transferência de valores mobiliários, a que correspondeu uma
quantidade movimentada de 3.978.315 milhões de unidades de valor mobiliário. Em
termos homólogos, o número destas operações sofreu um decréscimo de 40,6%, e
de 25,0% da quantidade e número de valores mobiliários objeto de transferência,
respetivamente.
Nº Operações Valor Nº Operações Valor
10^6 10^6 Operações Garantidas 142,629 15,603.7 117,443 11,133.0 -28.7% Operações não Garantidas 621 4.8 1452 14.7 208.3% Operações Garantidas Liquidadas SLrt 12,937 1,343.4 13,037 978.7 -27.1%
SLrt - Sistema de Liquidação em Tempo Real
SLrt Total 390,028 142,835.2 316,359 89,410.6 -37.4%
Variação do Valor Homólogo
Jun-14 Jun-15
29
4. Responsabilidade Corporativa
A Responsabilidade Corporativa é um compromisso segundo o qual a Euronext integra, na
sua atuação empresarial e na sua relação com os seus stakeholders, preocupações sociais e
ambientais, numa base voluntária.
4.1. Recursos Humanos
A Euronext Lisbon continuou, em 2015, empenhada em criar um ambiente propício ao
desenvolvimento das potencialidades a nível profissional dos seus colaboradores e, em
simultâneo, proporcionar-lhes oportunidades de formação, desenvolvimento pessoal e
equilíbrio na sua vida profissional e familiar.
A junho de 2015, o número de colaboradores ativos na Euronext Lisbon e na
Interbolsa era de 66, pertencendo 28 à entidade gestora da Bolsa e 38 à instituição
responsável pelos sistemas centralizados de valores mobiliários. A este número
acrescem ainda os colaboradores requisitados (dois).
Em 2015 deu-se continuidade à implemetação de um novo sistema de informação e
gestão de recursos humanos, denominado “Workday”, com o objetivo de fazer
evoluir a gestão de talento no Grupo Euronext.
Os colabopradores da Euronext Lisbon colaboraram num projeto global do Grupo
Euronext, que teve como objetivo refletir sobre e redefinir os valores da empresa,
numa abordagem bottom-up. No âmbito deste trabalho, foi realizado um
questionário a todos os coloboradores, e um conjunto de sessões de discussão, na
sequência das quais se definiram 5 valores de referência: unity, integrity, agility,
energy, accountability.
No primeiro semestre de 2015, a Euronext deu continuidade às iniciativas globais do
programa “Empowering Wellness” reforçando a disponibilização de todas as
ferramentas educacionais e interactivas, passatempos e jogos numa lógica de
bem-estar, bem como a utilização de links para recursos inovadores de bem-estar
centrados no desafio da atividade física, resistência ao stress, prevenção e nutrição.
Ao longo do primeiro semestre de 2015 e no âmbito da política de Wellness já
referida, foi disponibilizado a todos os colaboradores do grupo um programa de EAP
– Employee Assistance Program, em parceria com a PPC Worlwide, com a realização
de sessões denominadas “Lunch & Learn”.
4.2. Comunidade
A Euronext Lisbon mantém um forte envolvimento em causas sociais, em particular apoiando
iniciativas inovadoras que incidam nas raízes dos problemas; voltou a recorrer ao “toque do
sino” para dar visibilidade a vários projetos relevantes para o mercado e para a comunidade.
30
Ao longo do primeiro semestre a Bolsa portuguesa continuou a apoiar a Bolsa de
Valores Sociais, em parceria com os outros fundadores do projeto – a Fundação EDP
e a Fundação Calouste Gulbenkian. Este projeto procura responder a problemas
relacionados com a educação e com o empreendedorismo em populações menos
favorecidas.
A Euronext Lisbon celebrou o Dia Internacional da Mulher (8 de março), que foi
assinalado com o toque simbólico do sino da Bolsa, pela Secretária de Estado dos
Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, na Assembleia da República,
durante uma conferência organizada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de
Género.
Ainda no âmbito das atividades de responsabilidade corporativa da empresa, a
GRACE celebrou na Euronext, o 15º aniversário da associação. A Euronext e a
Interbolsa, aderiram ao programa “ O seu Braço Direito – um dia no teu futuro”,
promovido pela Junior Achievement Portugal, no qual receberam 3 estudantes por
um dia, durante o qual tiveram a oportunidade de conhecer as atividades destas
empresas e fizer uma reflexão sobre as suas escolhas profissionais.
À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a Euronext Lisbon juntou-se
às restantes localizações europeias do Grupo para comemorar o ”World Wish Day”,
através do toque do sino de encerramento da sessão de bolsa no dia 29 de Abril de
2015.
A Euronext Lisbon juntou-se às restantes localizações do Grupo para apoiar a
consciencialização em relação ao Autismo.
4.3. Educação e Literacia Financeira
A Euronext Lisbon manteve a educação e a literacia financeira como uma das suas
prioridades da atuação, promovendo inúmeras ações envolvendo estudantes, professores e o
público em geral.
Assinalando a European Money Week, a Euronext e a CMVM organizaram, em
parceria, um conjunto de eventos dedicados à literacia financeira. Foi realizada uma
sessão pública na qual se apresentaram os resultados de um projeto de investigação
que, entre outros temas relacionados com o mercado de capitais, estimou o custo do
capital e a rendibilidade da Bolsa portuguesa desde 1900 a 2013. A Euronext e a
CMVM receberam ainda alunos de uma escola do ensino básico no âmbito desta
iniciativa.
No primeiro semestre de 2015 realizaram-se mais sete sessões das "Young
Professional Sessions" (YPS), envolvendo 242 participantes, a abordando diversos
temas relacionados com o mercado de capitais. Este programa foi lançado em 2013,
e destina-se a jovens profissionais de instituições financeiras, escritórios de
advogados, consultoras, auditoras, reguladores, associações, académicos, jornalistas
e outros que, de algum modo, tenham interesse nos temas relacionados com a Bolsa.
31
Durante o 1º semestre, a Euronext Lisbon visitou e foi visitada por 706 alunos,
acompanhados por 55 professores, de 18 escolas e universidades, em ações de
divulgação e promoção da literacia financeira.
Em prol da formação para o empreendedorismo e para a literacia financeira, vários
colaboradores da Euronext Lisbon integraram o projeto Junior Achievement –
Aprender e Empreender – apoiando, com o seu conhecimento e experiência, vários
grupos de alunos do ensino secundário em diversas escolas.
Em junho a Euronext voltou a apoiar a conferência anual da European Financial
Management Association, nomeadamente através do patrocínio de um prémio de
investigação relacionada com os mercados de capitais. Foi também apoiado o
International Annual Meeting da EFAMA, que este ano ocorreu em Lisboa.
5. Análise Económica e Financeira
5.1. Apreciação Global
O resultado líquido consolidado da Euronext Lisbon no período de seis meses findo em junho
de 2015 ascendeu a 7,3 milhões de euros, tendo registado uma redução relativamente ao
período homólogo (que totalizou 10,2 milhões de euros). Este resultado consolida os
resultados individuais da Euronext Lisbon e da Interbolsa, no montante de 2,0 milhões de
euros (excluindo os ganhos em subsidiárias no valor de 9,3 milhões de euros) e 5,3 milhões
de euros, respetivamente.
Os proveitos operacionais consolidados totalizaram 18,4 milhões de euros,
resultantes de proveitos operacionais da Euronext Lisbon e da Interbolsa, de 8,2
milhões de euros e 10,2 milhões de euros, respetivamente. A redução dos proveitos
operacionais da Euronext Lisbon em 5,1% e da Interbolsa em 8,6%, originou uma
variação negativa dos proveitos consolidados de 7,1%, em relação ao ano anterior.
Os custos operacionais consolidados, que totalizaram 8,4 milhões de euros,
evidenciaram um aumento de 2,7 milhões de euros (47,6%) face ao período
homólogo, fruto do aumento dos gastos com tecnologias de informação.
No período de seis meses findo em 30 de junho de 2015, a margem líquida foi de
39,7% contra 51,7% em idêntico período de 2014, sendo a margem operacional de
54,2% (71,2% em 2014).
Analisando os indicadores ao nível do balanço, a rendibilidade do ativo situou-se em
12,9% tendo em dezembro de 2014 registado 18,1%, e a autonomia financeira foi de
78,3% um valor superior ao registado em dezembro de 2014 (75,6%).
32
5.2. Proveitos e Ganhos
Os proveitos operacionais consolidados, como referido anteriormente, atingiram o montante
de 18,4 milhões de euros, traduzindo-se num decréscimo de 7,1% face aos 19,8 milhões de
euros registados no período de seis meses findo em 30 de junho de 2014.
Os proveitos decorrentes do mercado a contado registaram um decréscimo em
16,6%, justificado pela redução do número médio de negócios por sessão de 30.697
para 27.307 (-11%), e pela alteração do preço médio por negócio de 0,61€ para
0,57€.
Nº Médio de Negócios e Preço Médio por Negócio
Seguindo a mesma tendência as receitas de admissão e manutenção, registaram um
decréscimo em 120 mil euros (-5,9%), resultado da redução das admissões ao
mercado no decurso do semestre, quando comparado com a atividade realizado no
semestre homólogo.
As receitas provenientes dos serviços de informação apresentaram uma subida de
553 mil euros.
Os proveitos resultantes da liquidação e custódia atingiram o montante de 10,1
milhões de euros, traduzindo um decréscimo de 8,8% face aos 11,1 milhões de euros
registados no período homólogo do ano anterior.
O segmento da liquidação e custódia dominou os proveitos (55% do total), seguido
do de mercado a contado (21%) e dos serviços de informação (12%).
33
Proveitos Consolidados por Segmento de Atividade
5.3. Custos e Perdas
Os custos operacionais consolidados totalizaram 8,4 milhões de euros, que comparam com
5,7 milhões de euros registados no período homólogo, significando um acréscimo de cerca de
47,6% explicado pela partilha de custo de IT e de funcionamento entre as empresas que
constituem o universo Euronext.
Os gastos consolidados com pessoal atingiram o montante de 3,6 milhões de euros,
registando um aumento de 617 mil euros face ao período de seis meses findo em 30
de junho de 2014, essencialmente explicado por custos não recorrentes da
subsidiária Interbolsa. Refira-se, contudo, que foram capitalizados cerca de 435 mil
euros de gastos com o pessoal afetos ao projeto T2S (Target2 Securities),
desenvolvido pelo BCE - Banco Central Europeu, e do qual a Interbolsa é um
participante ativo.
Os encargos consolidados com tecnologias de informação atingiram 2,6 milhões de
euros, que compara com os 901 mil euros registados no semestre homólogo do ano
anterior, fruto da imputação, pela empresa mãe, de custos com tecnologias de
informação em utilização pela Euronext Lisbon.
A despesa com instalações e gastos gerais apresentaram igualmente um acréscimo
face a junho 2014.
Os custos com serviços profissionais, consultadoria e outros, no valor de 623 mil
euros, registaram um acréscimo de 80 mil euros, resultantes de gastos adicionais
verificados em consultoria.
34
Custos Consolidados
5.4. Estrutura Patrimonial
O ativo líquido consolidado da Euronext Lisbon ascendia, em 30 de junho 2015, a
56,6 milhões de euros, representando um aumento face a dezembro de 2013 de 345
mil euros.
O passivo líquido consolidado, no valor de 12,3 milhões de euros, registou uma
descida face a dezembro de 2014 em cerca de 1,4 milhões de euros. Esta variação foi
explicada, essencialmente, pela redução da responsabilidade com Fundos de
Pensões em cerca de 3,0 milhões de euros, fruto da alteração da taxa de desconto.
Contudo, regista-se um aumento da rubrica de impostos a pagar, em cerca de 2.1
milhões de euros, face a dezembro de 2014. Este aumento na rubrica de impostos
está relacionada com o momento no tempo em que se efetuam os pagamentos por
conta de IRC, que só ocorrem no segundo semestre de cada exercício.
O capital próprio consolidado, que ascendia a 42,5 milhões de euros no final de
dezembro de 2014, apresentou um aumento de 1,8 milhões de euros, decorrente
dos movimentos explicados em ponto próprio das Notas às demonstrações
financeiras.
Estrutura do Balanço
(10^3 euros) dez-14 Jun-15 Var. Jun15/dez14 Var % Ativo 56,270 56,615 345 1% Passivo 13,732 12,297 -1,435 -10% Capital Próprio 42,537 44,318 1,781 4%35
6. Demonstrações Financeiras e Anexos às Contas
36
D
EMONSTRAÇÃO DAP
OSIÇÃOF
INANCEIRAC
ONSOLIDADAEM
30
DEJ
UNHO2015
E31
DED
EZEMBRO DE2014
Notas 30-06-2015 31-12-2014 Ativo Ativos tangíveis 13 744.677 685.043 Ativos intangíveis 14 1.445.906 903.445 Outros investimentos 15 266.359 266.359Outros ativos financeiros 16 1.904 1.671
Impostos diferidos ativos 17 15.738 6.133
Total de Ativos Não Correntes 2.474.584 1.862.651
Impostos a receber 221.472 -
Devedores e outros ativos 18 4.698.971 5.045.457
Caixa e depósitos a curto prazo 19 49.219.682 49.361.500
Total de Ativos Correntes 54.140.125 54.406.957
Total do Ativo 56.614.709 56.269.608 Capitais Próprios Capital 21 8.750.000 8.750.000 Prémios de emissão 21 748.195 748.195 Reservas legais 22 14.250.000 14.250.000
Outras reservas – Desvios atuariais 22 (7.432.222) (10.761.880)
Outras variações nos capitais próprios – stock options 21 600.596 628.442
Resultado transitados 20.112.416 13.457.380
Resultado líquido do exercício atribuível
aos accionistas e resultado transitados 7.288.989 15.465.439
Total dos Capitais Próprios 44.317.974 42.537.576
Passivo
Benefícios aos colaboradores 23 4.613.574 7.637.733
Provisões 24 83.275 83.275
Impostos diferidos passivos 17 - -
Total de Passivos Não Correntes 4.696.849 7.721.008
Credores e outros passivos 25 4.934.782 5.441.521
Impostos a pagar 12 2.665.104 569.503
Total de Passivos Correntes 7.599.886 6.011.024
Total do Passivo 12.296.735 13.732.032
37
D
EMONSTRAÇÃO DOSR
ESULTADOS EO
UTROR
ENDIMENTOI
NTEGRALC
ONSOLIDADAPARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM
30
DE JUNHO DE2015
E2014
Notas jun/15 jun/14
Prestações de serviços Mercado a contado 2 3.890.928 4.664.812 Compensação 2 8.898 3.258 Admissão e manutenção 2 1.892.694 2.012.335 Mercado de derivados 2 106.990 88.463 Serviços de informação 2 2.146.206 1.593.363 Liquidação e custódia 2 10.104.447 11.083.062 Outros proveitos 2 216.401 327.089 18.366.564 19.772.382 Gastos e perdas
Gastos com o pessoal 3 3.615.461 2.997.890
Trabalhos para a própria entidade – G. com o pessoal 3/14 (435.416) (247.239)
Amortizações do exercício 4 73.430 107.052
Gastos com tecnologias de informação e comunicação 5 2.647.208 900.963
Serviços profissionais 6 622.926 542.700
Instalações e gastos gerais 7 654.838 556.118
Marketing 8 54.536 122.688
Provisoes ajustamentos e imparidades 18 4.956 560
Outros gastos 9 1.177.637 720.745 8.415.576 5.701.477 Resultado operacional 9.950.988 14.070.905 Resultado financeiro 10 (5.449) 84.439 Ganhos de subsidiárias 11 - -
Resultado antes de impostos 9.945.539 14.155.344
Imposto sobre o Rendimento 12 2.656.550 3.938.789
Resultado do período 7.288.989 10.216.555
Desvios Actuariais 3.329.658 (2.173.779)
Plano de remunerações por ações (27.846) -
Rendimento Integral * 10.590.801 8.042.776
* - Líquido de Imposto sobre o Resultado
38
D
EMONSTRAÇÃO DAP
OSIÇÃOF
INANCEIRAI
NDIVIDUAL EM30
DEJ
UNHO2015
E31
DED
EZEMBRO DE2014
Notas jun/15 dez/14 Ativo Ativos tangíveis 13 533.998 520.722 Ativos intangíveis 14 15.779 - Investimentos em subsidiárias 15 5.500.000 5.500.000 Outros investimentos 15 266.359 266.359
Outros ativos financeiros - -
Impostos diferidos ativos 10.209
Total de Ativos Não Correntes 6.326.345 6.287.081
Impostos a receber 221.472 221.472
Devedores e outros ativos 18 2.213.535 2.698.549
Caixa e depósitos a curto prazo 19 31.327.004 28.120.641
Total de Ativos Correntes 33.762.011 31.040.662
Total do Ativo 40.088.356 37.327.743 Capital 21 8.750.000 8.750.000 Prémios de emissão 21 748.195 748.195 Reservas legais 22 8.750.000 8.750.000
Outros instrumentos de capital 21 606.997 630.380
Outras reservas – Desvios atuariais 22 (5.510.266) (7.926.279)
Outras variações nos capitais próprios – Stock options 21 606.997 630.380
Resultados transitados 7.926.279 2.888.279
Resultado líquido do exercício atribuível
aos accionistas e resultado transitados 11.379.266 13.848.404
Total dos Capitais Próprios 32.650.471 27.688.979
Benefícios aos colaboradores 23 3.286.628 5.527.641
Provisões 24 83.275 83.275
Impostos diferidos passivos 17 - -
Total de Passivos Não Correntes 3.369.903 5.610.916
Credores e outros passivos 25 3.325.981 3.551.956
Impostos a pagar 12 742.001 475.892
Total de Passivos Correntes 4.067.982 4.027.848
Total do Passivo 7.437.885 9.638.764
Total dos Capitais Próprios e Passivo 40.088.356 37.327.743
39
D
EMONSTRAÇÃO DOSR
ESULTADOS EO
UTROR
ENDIMENTOI
NTEGRALI
NDIVIDUALPARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM
30
DE JUNHO DE2015
E2014
Notas jun/15 jun/14 Prestações de serviços Mercado a contado 2 3.890.928 4.664.812 Compensação 2 8.898 3.258 Admissão e manutenção 2 1.892.694 2.012.335 Mercado de derivados 2 106.990 88.463 Serviços de informação 2 2.146.206 1.593.363 Liquidação e custódia 2 - - Outros proveitos 2 135.346 259.121 8.181.062 8.621.352 Gastos e perdas
Gastos com o pessoal 3 1.587.690 1.544.455
Amortizações do exercício 4 34.880 51.074
Gastos com tecnologias de informação e comunicação 5 2.285.777 290.650
Serviços profissionais 6 217.278 104.690
Instalações e gastos gerais 7 351.257 324.369
Marketing 8 54.536 72.688
Provisoes ajustamentos e imparidades 18 (440) (1.386)
Outros gastos 9 879.826 428.623 5.410.804 2.815.163 Resultado operacional 2.770.258 5.806.189 Resultado financeiro 10 (7.798) 25.993 Ganhos de subsidiárias 11 9.348.598 9.619.500
Resultado antes de impostos 12.111.058 15.451.682
Imposto sobre o Rendimento 12 731.792 1.649.541
Resultado do período 11.379.266 13.802.141
Desvios Actuariais 2.416.013 (1.589.843)
Plano de remunerações por ações (23.383) -
Rendimento Integral * 13.771.896 12.212.298
* - Líquido de Imposto sobre o Resultado
40
D
EMONSTRAÇÃO DOSF
LUXOS DEC
AIXAC
ONSOLIDADOPARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM
30
DE JUNHO DE2015
E2014
Notas Jun 15 Jun 14
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimento de clientes 22.061.163 22.795.448
Pagamentos a fornecedores (6.483.077) (4.509.742)
Pagamentos ao pessoal (1.364.817) (1.415.988)
Caixa gerada pelas operações 14.213.269 16.869.718
(Pagamento) / recebimento do imposto sobre rendimento (156.586) (576.482)
Outros recebimentos / (pagamentos) (4.698.603) (4.876.742)
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 9.358.080 11.416.493
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
- Ativos intangíveis (110.313) (42.136)
- Investimentos financeiros (532.482) (371.547)
Recebimentos provenientes de:
- Ativos tangíveis - 141
- Juros e rendimentos similares 3.782 80.805
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (639.013) (333.019)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
- Doações e subsídios 304 -
Pagamentos respeitantes a:
- Juros e gastos similares (10.399) (7.596)
- Dividendos (8.810.404) (11.414.158)
- Outras operações de financiamento (40.387) (26.972)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (8.860.885) (11.448.725)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (141.818) (365.251)
Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 49.361.500 48.270.897
41
D
EMONSTRAÇÃO DOSF
LUXOS DEC
AIXAI
NDIVIDUALPARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM
30
DE JUNHO DE2015
E2014
Notas Jun 15 Jun 14
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimento de clientes 9.855.113 9.492.786
Pagamentos a fornecedores (4.865.938) (2.597.320)
Pagamentos ao pessoal (668.597) (708.909)
Caixa gerada pelas operações 4.320.578 6.186.557
(Pagamento) / recebimento do imposto sobre rendimento 142.528 (216.977)
Outros recebimentos / (pagamentos) (1.723.204) (1.761.313)
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 2.739.902 4.208.267
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
- Ativos intangíveis (63.935) (11.266)
Recebimentos provenientes de:
- Ativos tangíveis - 141
- Juros e rendimentos similares 258 30.903
- Dividendos 9.348.598 9.619.500
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 9.284.921 9.639.278
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
- Outras operações de financiamento - -
Pagamentos respeitantes a:
- Juros e gastos similares (8.056) (4.367)
- Dividendos (8.810.404) (11.414.158)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (8.818.460) (11.418.525)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 3.206.363 2.429.020
Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 28.120.641 27.369.716
Total da
situação Prémios Reserva Outras
Outras
Variações Resultados Resultados
líquida Capital Emissão Legal Reservas
Capital
Próprio transitados Líquidos
Saldos em 31 de dezembro 2013 45.359.971 8.750.000 748.195 14.249.998 (3.889.880) 578.118 10.876.408 14.047.132
Alterações no Período
Resultado líquido do período 15.465.439 - - -
- - 15.465.439
Desvios actuarias (6.924.000) - - - (6.924.000) - - -
Reavaliação de Investimentos - - - -
Plano de remunerações por ações 50.324 - - -
50.324 - -
Reserva legal - - - 2 - (2) -
Resultados transitados - - - - 52.000 - 13.995.132 (14.047.132)
Operações com detentores de capital no período -
Distribuição de dividendos (11.414.158) - - - - (11.414.158) -
Saldos em 31 de dezembro 2014 42.537.576 8.750.000 748.195 14.250.000 (10.761.880) 628.442 13.457.380 15.465.439
Alterações no Período
Resultado líquido do período 7.288.989 - - - 7.288.989
Desvios actuarias 3.329.658 3.329.658
Plano de remunerações por ações (27.844) - - - (27.844) - -
Reserva legal - - - -
Outros instrumentos de capital 1
1
Resultados transitados - - - 15.465.439 (15.465.439)
Operações com detentores de capital no período
Distribuição de dividendos (8.810.404) - - - - (8.810.404) -