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PROSPECTO COMPLETO. Patris VALORIZAÇÃO

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PROSPECTO COMPLETO

“Patris VALORIZAÇÃO

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”

23 de Fevereiro de 2015

A autorização do Fundo pela CMVM baseia-se em critérios de legalidade, não envolvendo por parte desta qualquer garantia quanto à suficiência, à veracidade, à objectividade ou à actualidade da informação prestada pela entidade gestora neste prospecto, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o património do Fundo.

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PARTE I

REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO

CAPÍTULO I

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE GESTORA E

OUTRAS ENTIDADES

1. O FUNDO

a) A denominação do FUNDO é “Patris Valorização – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”, anteriormente designado por PATRIS Valorização - Fundo de Investimento Aberto Misto de Acções, adiante designado neste Prospecto apenas por FUNDO.

b) O FUNDO visa a valorização do capital numa perspectiva de médio e longo prazo, através do investimento em acções até um máximo de 70% e um mínimo de 1/3 da carteira, cotadas maioritariamente em países da União Europeia, EUA e Japão, e através do investimento em obrigações – emitidas por entidades públicas ou privadas, com o limite mínimo de 10% da carteira.

c) A constituição do FUNDO foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 22 de Julho de 1999 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 3 de Setembro de 1999.

d) A data da última actualização do Prospecto foi 15 de Maio de 2014.

e) O número de participantes do FUNDO em 31 de Dezembro de 2014 era de 12.

2. A Entidade Gestora

a) O FUNDO é gerido pela Patris Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., com sede na Rua Duque de Palmela nº 37 3º, 1250 – 097 Lisboa.

b) A Entidade Gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 1.500.000,00 Euros. c) A Entidade Gestora constituiu-se em 12 de Setembro de 1991 e encontra-se registada na CMVM como

intermediário financeiro autorizado desde 30 de Outubro de 1991.

d) São obrigações e funções da Entidade Gestora, além de outras que lhe sejam impostas pela lei, as seguintes:  Praticar os actos e operações necessários à boa concretização da política de investimento, em especial:

i. Seleccionar os activos para integrar o FUNDO;

ii. Adquirir e alienar os activos do FUNDO, cumprindo as formalidades necessárias para a válida e regular transmissão dos mesmos;

iii. Exercer os direitos relacionados com os activos do FUNDO. Administrar os activos do FUNDO, em especial:

i. Prestar serviços jurídicos e de contabilidade necessários à gestão do FUNDO, sem prejuízo da legislação específica aplicável a estas actividades;

ii. Esclarecer e analisar as reclamações dos participantes do FUNDO;

iii. Avaliar a carteira e determinar o valor das unidades de participação e emitir declarações fiscais;

iv. Observar e controlar a observância das normas aplicáveis, dos documentos constitutivos do FUNDO e dos contratos celebrados no âmbito do FUNDO;

v. Proceder ao registo dos participantes; vi. Emitir e resgatar unidades de participação;

vii. Efectuar os procedimentos de liquidação e compensação, incluindo enviar certificados; viii. Conservar os documentos.

e) Compete ainda à Entidade Gestora os seguintes deveres da informação:

i. As contas do FUNDO encerram-se em 31 de Dezembro de cada ano e serão publicadas no prazo de 4 meses seguintes a essa data;

ii. O FUNDO publicará as suas contas semestrais, referentes a 30 de Junho de cada ano, nos 2 meses seguintes a essa data;

iii. Os relatórios referidos nos pontos anteriores deverão estar à disposição do público na sede da Entidade Gestora, no Depositário e junto das entidades comercializadoras, podendo ser distribuídos sem quaisquer encargos aos participantes que os solicitem;

iv. Divulgar mensalmente através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, a discriminação dos valores que integram o FUNDO, bem como o respectivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação, com referência ao último dia do mês imediatamente anterior.

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f) A Entidade Gestora e o Depositário respondem solidariamente, perante os participantes, pelo incumprimento ou cumprimento defeituoso dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes dos documentos constitutivos do FUNDO.

3. Entidades Subcontratadas

Não existem entidades subcontratadas pela Entidade Gestora para qualquer tipo de prestação de serviços a este FUNDO.

4. O Depositário

a) O depositário dos activos do FUNDO é o Banco Invest S.A., com sede social na Av. Eng. Duarte Pacheco, torre 1, 11º andar, 1070-101 Lisboa e encontra-se registado na CMVM como intermediário financeiro desde 07 de Agosto de 1997.

b) São obrigações e funções do Depositário, além de outras previstas na lei ou neste Prospecto, as seguintes: i. Cumprir a lei, os regulamentos, os documentos constitutivos do FUNDO e os contratos celebrados no

âmbito do FUNDO;

ii. Guardar os activos do FUNDO;

iii. Receber em depósito ou inscrever em registo os activos do FUNDO;

iv. Efectuar todas as aquisições, alienações ou exercício de direitos relacionados com os activos do FUNDO de que a Entidade Gestora o incumba, salvo se forem contrários à lei, aos regulamentos ou aos documentos constitutivos;

v. Assegurar que nas operações relativas aos activos que integram o FUNDO a contrapartida lhe é entregue nos prazos conformes à prática do mercado;

vi. Verificar a conformidade da situação e de todas as operações sobre os activos do FUNDO com a lei, os regulamentos e os documentos constitutivos;

vii. Pagar aos participantes o valor do resgate, reembolso ou produto da liquidação;

viii. Elaborar e manter actualizada a relação cronológica de todas as operações realizadas para o FUNDO; ix. Elaborar mensalmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda e dos passivos do FUNDO; x. Fiscalizar e garantir perante os participantes o cumprimento da lei, dos regulamentos e dos documentos

constitutivos do FUNDO, designadamente em relação à política de investimentos, à aplicação dos rendimentos do FUNDO, ao cálculo do valor, à emissão, ao resgate e ao reembolso das unidades de participação.

c) O Depositário, no exercício das suas funções, age de modo independente e no exclusivo interesse dos participantes.

d) O Depositário e a Entidade Gestora respondem solidariamente, perante os participantes, pelo cumprimento dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes dos documentos constitutivos do FUNDO.

e) O Depositário deve ainda emitir um relatório anual sobre o fundo que inclui uma descrição pormenorizada da fiscalização desenvolvida nos termos do artigo nº 79 do Regulamento 5/2013 da CMVM.

f) O Depositário deve informar imediatamente a entidade responsável pela gestão de qualquer alteração dos membros do seu órgão de administração.

5. As Entidades Comercializadoras

a) A entidade responsável pela colocação das unidades de participação do FUNDO junto dos investidores é a Fincor – Sociedade Corretora, S.A..

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CAPÍTULO II

POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO/POLÍTICA DE

RENDIMENTOS

1. Política de Investimentodo FUNDO 1.1. Política de investimento

a) O FUNDO constitui-se como Fundo de Investimento Mobiliário Aberto, visando a valorização do capital numa perspectiva de médio e longo prazo, através do investimento em acções até um máximo de 70% e um mínimo de 1/3 da carteira, cotadas maioritariamente em países da União Europeia, EUA e Japão, e através do investimento em obrigações – emitidas por entidades públicas ou privadas, com o limite mínimo de 10% da carteira.

b) No que diz respeito às obrigações – emitidas por entidades públicas e privadas - o FUNDO poderá investir tanto em obrigações de taxa fixa, como de taxa variável, com qualquer maturidade, em função das perspectivas de evolução dos respectivos mercados.

c) O FUNDO poderá investir ainda em unidades de participação de outros organismos de investimento colectivo (até um máximo de 10%), em valores não cotados, em processo de admissão à cotação e em meios líquidos. d) O FUNDO investirá até um máximo de 10% da carteira em títulos de participação.

e) A Entidade Gestora poderá manter, a título acessório, uma percentagem do FUNDO em liquidez, que poderá ser aplicada em numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários e certificados de depósito na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente do FUNDO, tendo em conta a sua política de investimentos.

1.2. Mercados

O fundo Patris Valorização, na concretização da sua política de investimentos, irá investir em valores mobiliários admitidos à cotação oficial em Bolsas de Valores de países da União Europeia, da Suíça (Bourse de Zurich), dos Estados Unidos da América (New York Stock Exchange, National Assoc. of Securities Dealers Automatic Quotations e American Stock Exchange), do Canadá (Toronto Stock Exchange), do Japão (Tokyo Stock Exchange, Osaka Stock Exchange), da Austrália (Australian Stock Exchange), do México (Bolsa de Valores Mexicana) e do Brasil (Bolsa de Valores de São Paulo).

O FUNDO poderá a título residual investir em valores mobiliários admitidos à cotação oficial nas Bolsas da Turquia (Istambul Stock Exchange), da Rússia (Moscow Stock Exchange), Bulgária (Bulgarian Stock Exchange), Roménia (Romanian Stock Exchange) e outros mercados regulamentados considerados elegíveis pela CMVM.

1.3. Benchmark (parâmetro de referência)

O FUNDO não se encontra referenciado a um índice do mercado monetário ou de capitais.

1.4. Política de execução de operações e da política de transmissão de ordens

a) A tomada de decisões de execução de operações inicia-se no Comité de Investimentos, realizado pela entidade responsável pela gestão, com periodicidade mensal. Todas as decisões de investimento são analisadas e discutidas previamente e são formalizadas em acta. Poderão ser tomadas decisões de investimentos diariamente, mas apenas serão executadas após a autorização do Administrador responsável pelo pelouro dos investimentos.

b) A entidade responsável pela gestão não executa ordens directamente pelo que todas as ordens são executadas por intermediários financeiros seleccionados de forma a garantir a melhor execução. Os intermediários financeiros escolhidos serão aqueles que poderão garantir a melhor execução considerando o preço do instrumento financeiro, a execução atempada, a liquidez do mercado, a dimensão da ordem, os custos de transacção e a própria natureza da transacção, considerando se a ordem é executada num Mercado Regulamentado, num Sistema de Negociação Multilateral ou em Mercado de Balcão. Na selecção desses intermediários financeiros é também avaliada a política de execução de ordens de cada um.

1.5. Limites legais ao investimento 1.5.1. Operações proibidas ao Fundo

1 – O Fundo não pode adquirir mais de:

a) 10% das ações sem direito de voto de um mesmo emitente; b) 10% dos títulos de dívida de um mesmo emitente;

c) 25% das unidades de participação de um mesmo OIC ou OIAVM; d) 10% dos instrumentos do mercado monetário de um mesmo emitente.

2 – Os limites previstos nas alíneas b), c) e d) do número anterior podem não ser respeitados no momento da aquisição se, nesse momento, o montante bruto dos títulos de dívida ou dos instrumentos do mercado monetário ou o montante líquido dos títulos emitidos não puder ser calculado.

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3 – O disposto no n.º 1 não se aplica no caso de valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado-Membro, pelas suas autoridades locais ou regionais, por instituições internacionais de carácter público a que pertençam um ou mais Estados-Membros ou por um país terceiro. 4 – A entidade responsável pela gestão não pode, por conta do Fundo:

a) Onerar por qualquer forma os activos do Fundo, salvo para a realização das operações previstas nos artigos 138.º e 140.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo;

b) Adquirir qualquer activo objecto de garantias reais, penhora ou procedimentos cautelares;

c) Efectuar vendas a descoberto de valores mobiliários, instrumentos do mercado monetário ou outros instrumentos referidos nas alíneas c), e) e f) do no 1 do artigo 137.º do Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo;

d) Conceder créditos ou garantias.

5 – O disposto na alínea d) do número anterior não obsta à aquisição dos instrumentos financeiros referidos na alínea c) do mesmo número, não inteiramente realizados.

1.5.2. Limites por entidade

1 – O Fundo não pode investir mais de:

a) 10% do seu valor líquido global em valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos por uma mesma entidade, sem prejuízo do disposto no n.º 3;

b) 20% do seu valor líquido global em depósitos constituídos junto de uma mesma entidade.

2 – A exposição do Fundo ao risco de contraparte numa transacção de instrumentos derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral não pode ser superior a:

a) 10% do seu valor líquido global quando a contraparte for uma instituição de crédito coma sua sede estatutária num Estado-Membro ou, caso tenha a sua sede estatutária num país terceiro, estar sujeita a normas prudenciais que a CMVM considere equivalentes às previstas na legislação da União Europeia; b) 5% do seu valor líquido global, nos outros casos.

3 – O conjunto dos valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário que, por emitente, representem mais de 5% do valor líquido global do OICVM não pode ultrapassar 40% deste valor.

4 – O limite referido no número anterior não é aplicável a depósitos e a transacções sobre instrumentos financeiros derivados realizadas fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral quando a contraparte for uma instituição sujeita a supervisão prudencial.

5 – O limite referido na alínea a) do n.º 1 é elevado para 35% no caso de valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado-Membro, pelas suas autoridades locais ou regionais, por um terceiro Estado ou por instituições internacionais de caráter público a que pertençam um ou mais Estados-Membros.

6 – Sem prejuízo do disposto no n.ºs 5 um OICVM não pode acumular um valor superior a 20% do seu valor líquido global em valores mobiliários, instrumentos do mercado monetário, depósitos e exposição a instrumentos financeiros derivados negociados fora de mercado regulamentado e sistema de negociação multilateral junto da mesma entidade.

7 – Os valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário referidos no n.ºs 5 não são considerados para aplicação do limite de 40% estabelecido no n.º 3.

8 – Os limites previstos nos números anteriores não podem ser acumulados e, por conseguinte, os investimentos em valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário emitidos pela mesma entidade, ou em depósitos ou instrumentos derivados constituídos junto desta mesma entidade nos termos dos n.ºs 1 a 5, não podem exceder, na sua totalidade, 35% dos ativos do OICVM.

9 – Um OICVM pode investir até 20% do seu valor líquido global em valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos por entidades que se encontrem em relação de grupo.

10 – No caso de investimento em instrumentos financeiros derivados baseados num índice, os valores que o integram não contam para efeitos dos limites por entidade.

1.5.3. Limites por Fundo

1 – O Fundo não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global em unidades de participação de um único OIC previstas na alínea c) do n.º 1 do artigo 137º do RJOIC.

2 – O Fundo não pode investir, no total, mais de 30 % do seu valor líquido global em unidades de participação de outros OIC, estabelecidos ou não em território nacional, previstos na subalínea ii) da alínea c) do no 1 do artigo 137º do RJOIC.

3 – Quando o Fundo detiver unidades de participação de OIC, os activos que integram estes últimos não contam para efeitos dos limites por entidade referidos no alínea anterior.

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1.5.4 Limites do Fundo para Índices

1 – O Fundo pode investir até ao máximo de 20% do seu valor líquido global em acções ou instrumentos representativos de dívida emitidos pela mesma entidade, quando o objectivo da sua política de investimentos for a reprodução da composição de um determinado índice de acções ou de instrumentos representativos de dívida, reconhecido pela CMVM.

2 – Entende-se por reprodução da composição de um determinado índice de acções ou de instrumentos representativos de dívida a reprodução da composição dos activos subjacentes do índice, incluindo a utilização de derivados ou outras técnicas e instrumentos de gestão referidos no artigo 138.do º.

3 – Os índices financeiros mencionados no n.º 1:

a) Têm uma composição suficientemente diversificada respeitando os limites previstos no presente artigo, sem prejuízo do disposto no número anterior;

b) Representam um padrão de referência adequado em relação aos mercados a que dizem respeito, entendidos estes como índices cujo fornecedor usa uma metodologia reconhecida, que, de forma geral, não resulta na exclusão de um emitente importante dos mercados a que dizem respeito; e

c) São fornecidos por entidade independente do OICVM que reproduz os índices.

4 – A alínea c) do número anterior não exclui a situação em que o fornecedor do índice e o OICVM fazem parte do mesmo grupo económico, desde que existam disposições efetivas para a gestão de conflitos de interesse. 5 – O limite referido no n.º 1 é elevado para 35%, apenas em relação a uma única entidade, se tal for justificado

por condições excecionais verificadas nos mercados regulamentados em que predominem determinados valores mobiliários ou instrumentos do mercado monetário.

1.5.5. Limites de endividamento

As entidades responsáveis pela gestão podem contrair empréstimos por conta dos OICVM que gerem, com a duração máxima de 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano e até ao limite de 10% do valor líquido global do OICVM, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários.

1.6. Características especiais do FUNDO

a) Trata-se dum FUNDO vocacionado para o investimento em acções pelo que encontra-se fundamentalmente exposto ao risco de preço.

b) O FUNDO investe também em títulos de dívida pelo que está exposto aos riscos de crédito e de variação das taxas de juro.

c) O FUNDO estará exposto a risco cambial, através do investimento em mercados externos à Zona EURO. d) Poderá utilizar instrumentos derivados para cobertura de riscos de preço de acções e para a gestão eficiente

do FUNDO.

e) A utilização de instrumentos derivados para gestão eficiente expõe o FUNDO ao risco de variação de preço dos mesmos instrumentos. Desta utilização pode advir um acréscimo de risco.

2. Instrumentos Derivados, Reportes e Empréstimos 2.1. Derivados

O FUNDO poderá recorrer às técnicas e instrumentos de gestão, nos termos dos números seguintes:

(i) Para a cobertura do risco de variação do preço dos valores mobiliários detidos pelo FUNDO pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre valores mobiliários de natureza real ou teórica, incluindo designadamente as acções de empresas que integram a política de investimentos do FUNDO;

b) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre índices de valores mobiliários representativos de mercados e títulos que integram a política de investimentos do FUNDO;

(ii) Para a gestão eficiente do FUNDO pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre valores mobiliários de natureza real ou teórica, incluindo designadamente as acções de empresas que integram a política de investimentos do FUNDO;

b) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre índices de valores mobiliários representativos de mercados e títulos que integram a política de investimentos do FUNDO;

(iii) Na prossecução do objectivo de protecção do risco cambial o FUNDO poderá contratar compras ou vendas de moeda a prazo, operações de swaps de moedas, bem como a compra e venda de futuros cambiais.

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a) Na Euronext Lisboa S.A. ou em bolsa de valores de um outro Estado membro da União Europeia e nos seguintes mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia: MATIF-Marché à Terme de Instruments Financiers de France, Meff Renta Variable de Madrid e Mercato Italiano de Futuros;

b) e ainda na Eurex Echange.

(v) A exposição total do FUNDO, incluído derivados medidos pelo valor nocional, não poderá exceder 100% do seu valor líquido global.

2.2. Método de cálculo da exposição global a instrumentos financeiros derivados O método de cálculo adoptado é baseado na abordagem nos compromissos.

2.3. Reportes e empréstimos

O FUNDO não realiza operações de empréstimo e de reporte de valores mobiliários. 3. Valorização dos activos

3.1. Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis, e determina-se pela divisão do valor líquido global do FUNDO pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do FUNDO é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

b) O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos instrumentos financeiros de derivados utilizados exclusivamente para cobertura cambial será o das 13 horas e 15 minutos, hora de Lisboa (momento adiante designado como “momento de referência”).

c) O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos restantes activos que integram o património do FUNDO corresponde às 17 horas de Lisboa (momento adiante designado como “momento de referência”). A determinação da composição da carteira tem em conta todas as transacções efectuadas até esse momento. d) Os activos do FUNDO expressos em moeda estrangeira, serão valorizados diariamente tendo por base as

cotações indicativas divulgadas pelo Banco de Portugal, ou, na inexistência destas, pela utilização das cotações fornecidas por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como sejam a Reuters, Bloomberg ou Moneyline Telerate.

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

3.2.1. Avaliação de instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado

1 - O valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado corresponde ao preço no momento de referência nos mercados em que se encontrem admitidos à negociação, de acordo com o disposto nos números seguintes.

2 - Encontrando-se negociados em mais do que um mercado, o valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros reflecte o preço praticado no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão.

3 - Os critérios adoptados para a avaliação dos instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado, são os seguintes:

a) O último preço verificado no momento de referência;

b) O preço de fecho ou preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação.

4 - Caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos, são aplicados os preços resultantes da aplicação dos seguintes critérios, mediante autorização da CMVM no que respeita a instrumentos financeiros não representativos de dívida.

a) O valor das ofertas de compra firmes, desde que sejam de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários com a entidade responsável pela gestão; ou na impossibilidade da sua obtenção.

b) O valor médio das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas, desde que essas médias não incluam valores resultantes de ofertas de entidades em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a entidade responsável pela gestão, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.

3.2.2. Avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado

1 - A data de referência considerada para efeitos de avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado não dista mais de 15 dias da data de cálculo do valor das unidades de participação do OIC.

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2 - Os critérios de avaliação de instrumentos financeiros não negociados em mercado regulamentado, a fixar pela entidade responsável pela gestão, consideram toda a informação relevante sobre o emitente e as condições de mercado vigentes no momento de referência da avaliação e têm em conta o justo valor desses instrumentos. 3 - Para efeitos do número anterior, a entidade responsável pela gestão adopta critérios que tenham por base o

valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas.

4 - Apenas são elegíveis para efeitos do número anterior:

a) As ofertas de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a entidade responsável pela gestão;

b) As médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas na alínea anterior ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.

5 - Na impossibilidade de aplicação do n.º 3, a entidade responsável pela gestão recorre a modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

6 - A avaliação nos termos do número anterior de instrumentos financeiros estruturados é efectuada tendo em consideração cada componente integrante desse instrumento.

7 - A avaliação, nos termos do n.º 5, pode ser efectuada por entidade subcontratada pela entidade responsável pela gestão, desde que:

a) Tal situação se encontre prevista no regulamento de gestão do OIC;

b) A entidade responsável pela gestão defina e examine periodicamente os pressupostos dos modelos de avaliação utilizados.

8 - Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão adoptar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

4. Política de exercício de direitos de voto

O FUNDO não procurará, por norma, exercer os direitos de votos relativos às acções nacionais ou estrangeiras que detenha em carteira sempre que, relativamente ao conjunto de fundos de investimento geridos pela Entidade Gestora, sejam inferiores a 0,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da sociedade emitente.

Contudo, pode a Entidade Gestora decidir, quando entender que a sua participação é importante para a definição de alterações estratégicas significativas para o futuro da entidade emitente, fazer-se representar nas assembleias gerais e exercer os direitos de voto acima mencionados mesmo quando não esteja ultrapassado o limite acima referido. No caso em que os direitos de voto das acções do conjunto de fundos de investimento geridos ultrapassem 0,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da sociedade emitente, o FUNDO far-se-á sempre representar nas assembleias gerais das entidades emitentes através de representante devidamente vinculado a instruções escritas emitidas pela Entidade Gestora.

No exercício dos direitos de voto, a Entidade Gestora terá sempre por objectivo a maximização do valor das acções da empresa no médio prazo, de acordo com os interesses dos subscritores do FUNDO.

5. Comissões e encargos a suportar pelo FUNDO

Tabela Custos a 31 de Dezembro de 2014 Rotação média

da carteira em

2014

Tabela de Custos actual

Custos

imputados ao FUNDO Valor (€)

% VLGF

(1)

Custos imputados directamente ao

Participante Comissão Custos imputados ao Fundo Comissão Comissão de Gestão 16,281 1.400% Transacções: Volume de 10,414,289 Comissão de Subscrição 0% Comissão de Gestão (taxa nominal) 1.40%/ano

Componente Fixa 16,281 1.400% Componente Fixa 1.40%/ano

Componente Variável - 0.000% Componente Variável 0%

Comissão de Depósito

1,163 0.100% Valor médio da Carteira:

1,162,854 Comissão de Transferência 0% Comissão de Depósito (taxa nominal) 0.10%/ano Taxa de Supervisão 1,200 0.103% Taxa de Supervisão 0.0133‰/m ês Custos de Auditoria 2,558 0.220% Outros Custos - 0.000% Rotação média da carteira (%): 895.5802% Comissão de Resgate Até 90 dias >91 e <=180 dias >181 e <=365 dias >366 dias 1.000% 0.500% 0.125% 0.000% Outros Custos - Total 21,202 1.823%

Taxa Global de Custos 1.823% (1) Média relativa ao período de referência (ano 2014)

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5.1. Comissão de gestão

a) O FUNDO pagará uma comissão de gestão de 1.4% ao ano, incidente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões, a título de remuneração dos serviços prestados pela Entidade Gestora. Por valor líquido global do FUNDO antes de comissões entende-se o total das aplicações, mais os juros a receber, mais outros activos e menos os empréstimos, os juros a pagar, as provisões para encargos e outros passivos.

b) Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões. c) A referida comissão é liquidada mensalmente.

d) O valor da unidade de participação apurado é líquido desta comissão. 5.2. Comissão de depósito

a) O FUNDO pagará uma comissão de depósito de 0.1% ao ano, incidente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões, a título de remuneração dos serviços prestados pelo Depositário. Por valor líquido global do FUNDO antes de comissões entende-se o total das aplicações, mais os juros a receber, mais outros activos e menos os empréstimos, os juros a pagar, as provisões para encargos e outros passivos.

b) Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões. c) A referida comissão é liquidada mensalmente.

d) O valor da unidade de participação apurado é líquido desta comissão.

5.3. Outros encargos

Para além dos encargos acima referidos, o FUNDO suportará ainda todas as despesas decorrentes da compra e venda de títulos.

Constituirão igualmente encargos do FUNDO a taxa mensal de supervisão de 0.0133‰ a pagar à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e os custos da auditoria obrigatória.

6. Política de rendimentos

Por se tratar de um fundo de capitalização, não haverá lugar à distribuição dos rendimentos provenientes dos proveitos líquidos das suas aplicações, os quais são incorporados no valor da unidade de participação.

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CAPÍTULO III

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO,

TRANSFERENCIA, RESGATE OU REEMBOLSO

1. Características gerais das unidades de participação 1.1. Definição

O património do FUNDO é representado por partes de conteúdo idêntico, sem valor nominal, que se designam unidades de participação.

1.2. Forma de representação

As unidades de participação podem ser representadas por certificados de uma ou mais unidades de participação ou adoptar a forma escritural, sendo admitido o seu fraccionamento para efeitos de subscrição, transferência, resgate ou reembolso. As unidades de participação são fraccionadas até à quinta casa decimal.

2. Valor da unidade de participação 2.1. Valor inicial

O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do FUNDO foi de 1.000$00, ou o seu correspondente em Euros (4,988 euros).

2.2. Valor para efeitos de subscrição

O valor da unidade de participação para efeitos de subscrição é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de subscrição, sendo o pedido feito a preço desconhecido.

2.3. Valor para efeitos de resgate

O valor da unidade de participação para efeitos de resgate é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de resgate, sendo o pedido feito a preço desconhecido.

3. Condições de subscrição e de resgate 3.1. Períodos de subscrição e resgate

Subscrições e resgates do FUNDO através de quaisquer dos canais de comercialização terão de ser efectuadas até às 17h00 de Lisboa para efeitos do processamento da operação nesse dia. Todos os pedidos que derem entrada depois das 17h00 serão considerados como efectuados no dia útil seguinte a esse pedido.

3.2. Subscrições e resgates em espécie ou numerário As subscrições e resgates são sempre efectuados em numerário.

4. Condições de subscrição 4.1. Mínimos de subscrição

O mínimo de subscrição para efeitos de aplicação inicial é de 500 Euros e, para as aplicações seguintes, é de 250 Euros.

4.2. Comissões de subscrição

Os investidores no FUNDO estão isentos do pagamento de qualquer comissão de subscrição.

4.3. Data da subscrição efectiva

A subscrição faz-se pelo valor da unidade de participação calculado na primeira avaliação subsequente à data do pedido, pelo que o pedido é feito a preço desconhecido. A avaliação do FUNDO é efectuada com uma periodicidade diária. O débito na conta do subscritor do valor das unidades de participação subscritas será efectuado no dia da apresentação do pedido de subscrição. Só após a integração da importância correspondente ao preço de emissão ser integrada no activo do OIC, se realiza a emissão da unidade de participação

(11)

5. Condições de resgate 5.1. Comissão de resgate

O resgate faz-se pelo valor da unidade de participação calculado na primeira avaliação subsequente ao dia do pedido, pelo que o mesmo é efectuado a preço desconhecido. A este montante é deduzida a comissão de resgate, sempre que aplicável.

A comissão de resgate, calculada sobre o valor unitário de resgate das unidades de participação é degressiva em função do período de permanência no FUNDO, ou seja:

 1 % até 90 dias após a data da subscrição

 0.5 % entre 91 e 180 dias após a data da subscrição  0.125 % entre 181 e 365 dias após a data da subscrição  0 % a partir do 366º dia

A selecção das unidades de participação objecto de resgate em função da antiguidade de subscrição utiliza como critério valorimétrico o FIFO. Perante este critério, as primeiras unidades de participação subscritas serão as primeiras Up’s a serem resgatadas, o que implica que no momento do resgate, sejam consideradas em primeiro lugar, respectivamente, as Up’s que, pela sua antiguidade, já não estão sujeitas a qualquer comissão de resgate e, em seguida, aquelas cuja comissão é menor e assim sucessivamente, com o intuito de proteger sempre o interesse dos participantes.

O aumento das comissões de resgate ou de transferência ou o agravamento das suas condições de cálculo só podem ser aplicados em relação às unidades de participação subscritas após a entrada em vigor das respectivas alterações.

5.2. Pré-aviso

O pagamento, por crédito em conta ao participante, será realizado até 5 dias úteis após a data do pedido.

5.3. Condições de transferência

Os resgates que tenham por objectivo a transferência do investimento para um dos fundos mobiliários geridos pela Patris Gestão de Activos indicados no Prospecto Completo, estão isentos de comissão de resgate, com excepção do Patris Tesouraria – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto.

6. Condições de suspensão das operações de subscrição e resgate das unidades de participação

A informação sobre as condições de suspensão das operações de subscrição e resgate das unidades de participação está descrita no ponto 2 da Parte I do Capítulo V- Condições de liquidação do fundo e de suspensão da emissão e resgate das unidades de participação deste prospecto.

7. Admissão à negociação

A informação sobre a admissão à negociação das unidades de participação está descrita no ponto 2 da Parte II do Capítulo II – Divulgação de informação deste prospecto.

(12)

CAPÍTULO IV

DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Sem prejuízo de outros direitos que lhes sejam conferidos pela lei ou por este Prospecto, os participantes têm os seguintes direitos:

a) Obter, com suficiente antecedência relativamente à subscrição, o documento sucinto com as informações fundamentais destinadas aos investidores (IFI), qualquer que seja a modalidade de comercialização do mesmo. b) Obter, num suporte duradouro ou através de um sítio na Internet, o prospecto , e os relatórios e contas anual e

semestral, gratuitamente, junto da Entidade Gestora e das entidades comercializadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do FUNDO , que serão facultados, gratuitamente, em papel aos participantes que o requeiram;

c) Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da lei e das condições constantes dos documentos constitutivos do OIC; se existir um aumento global das comissões de gestão e de depósito a suportar pelo OIC ou uma modificação significativa da política de investimentos e da política de distribuição de rendimentos, os participantes podem proceder ao resgate das unidades de participação sem pagar a respectiva comissão de resgate até à entrada em vigor das alterações;

d) Receber o montante correspondente ao valor do resgate, do reembolso ou do produto da liquidação das unidades de participação;

e) A ser ressarcidos pela Entidade Gestora dos prejuízos sofridos, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito, sempre que:

i. Em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação:

 a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis no momento do cálculo do valor da unidade de participação e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,5 % do valor corrigido da unidade de participação; ou

 o valor acumulado do erro for, em termos absolutos, igual ou superior a 0.5 % do valor corrigido da unidade de participação apurado no dia da respectiva regularização, e que

 o prejuízo sofrido, por participante seja superior a cinco euros

ii. Ocorram erros na imputação das operações de subscrição e resgate ao património do FUNDO, designadamente pelo intempestivo processamento das mesmas.

Sem prejuízo de outras obrigações que lhe sejam atribuídas pela lei, os participantes com o acto de subscrição e aceitação do prospecto mandatam a Entidade Gestora para realizar os actos de gestão e administração do FUNDO, aceitando as condições expressas nos documentos constitutivos do Fundo.

(13)

CAPÍTULO V

CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA

EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

1. Liquidação do Fundo

a) Quando o interesse dos participantes o recomendar, a Entidade Gestora, poderá proceder à liquidação e partilha do FUNDO, mediante comunicação à CMVM, individualmente a cada participante e providenciará para que seja divulgado um aviso com essa informação em todos os locais e meios utilizados para a comercialização e divulgação do valor das unidades de participação. O prazo de liquidação será de 5 dias úteis, acrescido do prazo normal de resgate.

b) A decisão de liquidação determina a imediata suspensão das subscrições e resgates do FUNDO. c) Os participantes não poderão exigir a liquidação ou partilha do Fundo.

2. Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação

a) A suspensão de operações de emissão e de resgate rege-se pela lei e em especial pelas disposições seguintes: i. Esgotados os meios líquidos detidos pelo FUNDO e o recurso ao endividamento, nos termos legal e

regulamentarmente estabelecidos, quando os pedidos de resgate de unidades de participação excederem num período não superior a 5 dias, em 10% do valor líquido global do FUNDO, a Entidade Gestora poderá mandar suspender as operações de resgate;

ii. Sempre que o interesse dos participantes o recomende, mesmo que se não verifiquem as condições previstas na alínea anterior, a Entidade Gestora poderá mandar suspender temporariamente as operações de resgate ou de subscrição;

iii. A suspensão dos resgates não determina a suspensão simultânea das subscrições, embora a subscrição só seja possível mediante declaração escrita do participante de que tomou prévio conhecimento da suspensão dos resgates;

iv. Sempre que seja decidida a suspensão, a Entidade Gestora promoverá a aplicação, nas instalações do Depositário e em todos os outros locais em que haja divulgação ecomercialização de unidades de participação do FUNDO, em local bem visível, de um aviso destinado a informar o público sobre a situação de suspensão e, logo que possível, a sua duração.

b) A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por sua iniciativa ou por solicitação da Entidade Gestora, pode, em circunstâncias excepcionais susceptíveis de perturbarem o normal funcionamento das operações do FUNDO ou de porém em risco os legítimos interesses dos investidores, determinar a suspensão da emissão ou do resgate das respectivas unidades de participação.

(14)

PARTE II

INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO I, ESQUEMA A,

PREVISTA NO NÚMERO 2 DO ARTIGO 124.º DO REGIME

JURÍDICO DOS FUNDOS.

CAPÍTULO I

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS

ENTIDADES

1. Outras informações sobre a Entidade Gestora

a) Órgãos sociais:

Conselho de Administração:

Presidente: Dr. Gonçalo Pereira Coutinho

Presidente do Conselho de Administração de: Patris Investimentos, S.G.P.S., S.A. Fincor – Sociedade Corretora, S.A. Real Vida Seguros, S.A.

Vogais: Dr. João Manuel Pereira de Lima Freitas e Costa Vogal do Conselho de Administração de:

Patris Investimentos, S.G.P.S., S.A. Fincor – Sociedade Corretora, S.A. Real Vida Seguros, S.A.

Dra. Carla Andreia Duarte Silva

Vogal do Conselho de Administração de: Fincor – Sociedade Corretora, S.A.

Fiscal Único: Efectivo:

Oliveira Reis & Associados, SROC, Lda, com sede na Av. da Liberdade, 245, 8º A/B/C em Lisboa, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 23, pessoa colectiva nº 501 266 256 representada pelo Dr. Carlos Manuel Grenha, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 1266.

Suplente:

Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 362.

Mesa da Assembleia Geral: Presidente

Dr. Luis de Gouveia Gomes Fernandes Secretário

Dra. Ana Leonor do Carmo Carlos Monteiro

b) Relações de grupo com outras entidades

(15)

c) Fundos geridos pela Entidade Gestora

Fundos geridos pela Entidade Gestora a 31 de Dezembro de 2014:

Denominação Tipo Política de investimento VLGF em Euros N.º

participantes

Patris Tesouraria a) Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

Valores mobiliários e depósitos bancários: mínimo 35% e máximo 85%; depósitos bancários não podem exceder 50%

6 463 480 45

Patris Valorização a) Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

Acções: mínimo de 10% e

máximo de 70% 1 625 168 12

Patris Acções Europa a) Fundo de Investimento

Mobiliário Aberto de Acções Acções: mínimo de 80% 1 523 629 11

Imopatris a) Fundo Especial de Investimento Imobiliário

Aplicações no mercado

imobiliário 3 736 121 1

Patris Capital Partners

a) Fundo de Capital de Risco

Adquire participações em sociedades com potencial elevado de crescimento e valorização

2 693 623 2

Real Capital a) Fundo de Capital de Risco

Adquire participações em sociedades com potencial elevado de crescimento e valorização

25 567 589 1

n.º total de fundos 6 41 609 610 72

a) Contas ainda em processo de auditoria

2. Consultores de Investimento

Não há recurso a Consultores de Investimento.

3. Auditor do FUNDO

As contas do Fundo são encerradas em 31 de Dezembro de cada ano e serão objecto de relatório elaborado por auditor externo registado na CMVM: “Oliveira Reis & Associados, SROC, Lda”, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 23, com sede na Av. da Liberdade, 245, 8º A/B/C em Lisboa, representada por Dr. Carlos Manuel Grenha, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 1266.

4. Autoridade de Supervisão

(16)

CAPÍTULO II

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

1. Valor da unidade de participação

A Entidade Gestora procede à divulgação do valor diário da unidade de participação diariamente nas suas instalações, a quem o solicitar, junto das Agências das entidades comercializadoras e do site de Internet

http://www.patris.pt/pt/patris-gestao-activos . O valor da unidade de participação do FUNDO será também divulgado diariamente através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM www.cmvm.pt.

2. Admissão à negociação

Não está prevista a admissão à cotação das unidades de participação do FUNDO em causa.

3. Consulta da carteira do FUNDO

De acordo com as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Entidade Gestora publicará mensalmente através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, a discriminação dos valores que integram o FUNDO, bem como o respectivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação.

4. Documentação do FUNDO

Este Prospecto contém apenas informações essenciais sobre o FUNDO. A sua consulta não exclui a necessidade de análise de informação mais detalhada que poderá ser obtida, sem quaisquer encargos, através dos relatórios anual e semestral, que se encontram à disposição dos interessados junto da Entidade Gestora e das entidades comercializadoras.

5. Relatórios e Contas do FUNDO

O FUNDO encerra as suas contas no dia 31 de Dezembro de cada ano, sendo no prazo de quatro meses contados do termo do exercício anterior, publicado no Sistema de Difusão de Informação da CMVM um aviso informando que o conjunto de documentos integrantes do Relatório e Contas do FUNDO, se encontram à disposição do público em todos os locais de comercialização.

O FUNDO encerra as suas contas no dia 30 de Junho de cada ano, sendo no prazo de dois meses contados do termo do semestre do exercício, publicado no Sistema de Difusão de Informação da CMVM um aviso informando que o conjunto de documentos integrantes do Relatório e Contas do FUNDO, se encontram à disposição do público em todos os locais de comercialização.

(17)

CAPÍTULO III

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO

a) Rendibilidade e Risco Histórico (últimos 10 anos)

Anos Rendibilidade Risco % Nível 2000 -5.41% 9.65% 3 2001 -9.24% 9.04% 3 2002 -10.98% 9.99% 3 2003 14.13% 7.37% 3 2004 4.41% 6.28% 3 2005 6.56% 5.56% 3 2006 8.41% 6.77% 3 2007 0.22% 8.03% 3 2008 -34.66% 27.27% 5 2009 25.34% 17.72% 6 2010 3.65% 12.24% 6 2011 -14.76% 17.67% 6 2012 16.48% 10.06% 6 2013 10.93% 7.98% 5 2014 -14.56% 11.93% 3

b) As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

c) Indicador sintético de risco e remuneração

(18)

CAPÍTULO IV

PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO

O FUNDO destina-se a investidores que assumam uma perspectiva de valorização do seu capital no médio e longo prazo e, como tal, estejam na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de 1 ano, suportando as variações no valor da unidade de participação características neste tipo de fundo.

CAPÍTULO V

REGIME FISCAL

1. Tributação na esfera do fundo - Imposto sobre os rendimentos 1

1.1. Rendimentos obtidos em território português que não sejam considerados mais-valias, são tributados autonomamente:

a. por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse; b. às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete;

c. ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor liquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

Para os efeitos considerados nos antecedentes pontos a) e b), a taxa aplicável em 2015 é de 28%2.

1.2. Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam considerados mais-valias:

Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento, bem como os decorrentes de lucros distribuídos, são tributados autonomamente à taxa de 20%.

Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados autonomamente à taxa de 25%, a qual incide sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

1.3. Rendimentos, obtidos em território português ou fora dele, qualificados como mais-valias:

As mais-valias obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente, a taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e menos-valias obtidas em cada ano, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes em Portugal.

2. Tributação na esfera dos participantes - Imposto sobre os rendimentos 2.1. Participantes residentes em território português

Os rendimentos, incluindo resgates, respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRS, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola estão isentos, podendo, no entanto, ser englobados, caso em que o imposto retido ou devido ao nível do próprio fundo tem a natureza de imposto por conta. Se os titulares dos rendimentos, pessoas singulares, optarem pelo englobamento dos rendimentos, têm direito a deduzir 50% dos rendimentos correspondentes a lucros colocados à disposição do fundo por sujeitos passivos não isentos de IRC, por

1

Estas alterações não contemplam o regime fiscal decorrente do Decreto-lei nº 7/2015, de 13 de Janeiro que produz efeitos a partir de 1 de Julho de 2015. 2

Alteração decorrente da publicação Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, Orçamento do Estado para 2013, que modificou, através do seu artigo 186.º, as taxas de retenção na fonte, aplicáveis à generalidade dos rendimentos de origem nacional, de 26.5% para 28%. Com a Lei n.º 82-E/2014 (Reforma do IRS), de 31 de Dezembro, o n.º 1 do artigo 71.º “Taxas liberatórias” do CIRS passou a ter a seguinte redacção:

“Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 28%:

a. Os rendimentos de capitais obtidos em território português, por residentes ou não residentes, pagos por ou através de enti dades que aqui tenham sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável a que deva imputar – se o pagamento e que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada;

b. Os rendimentos de valores mobiliários pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, residentes em território português, devidos por entidades que não tenham aqui domicílio a que possa imputar -se o pagamento, por intermédio de entidades que estejam mandatadas por devedores ou titulares ou ajam por conta de uns ou outros.

c. (Revogada) d. (Revogada)”

(19)

entidades residentes em Estado membro a que seja aplicável a Directiva nº 2011/96/EU do Conselho de 30 de Novembro ou residentes num Estado membro do Espaço Económico Europeu (EEE) que esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da Fiscalidade3.

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRC ou por sujeitos passivos de IRS, no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola não estão sujeitos a retenção na fonte, sendo considerados como proveitos ou ganhos para efeitos do apuramento do lucro tributável e o montante de imposto retido ou devido na esfera do fundo tem a natureza de imposto por conta. No caso de sujeitos passivos de IRC isentos e que estejam dispensados da entrega da declaração de rendimentos Modelo 22, o imposto retido ou devido na esfera no fundo, correspondente aos rendimentos das unidades de participação que aqueles tenham subscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente com os rendimentos respeitantes a essas unidades.

O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da transmissão onerosa de unidades de participação é tributado em IRS à taxa de 28%, sem prejuízo do titular poder optar pelo respectivo englobamento. Em sede de IRC, o referido saldo concorre para a formação do lucro tributável do sujeito passivo.

2.2. Participantes não residentes em território português

Os rendimentos de capitais respeitantes a unidades de participação estão isentos de IRS e de IRC. As mais-valias realizadas com a sua transmissão onerosa beneficiam de idêntica isenção, a qual, porem, não tem aplicação designadamente quando o beneficiário esteja domiciliado em pais, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças.

3. Em sede de Imposto de Selo

Não são sujeitas a imposto de selo as transmissões gratuitas de valores aplicados em Fundos.

Nota: A descrição do regime fiscal na esfera do FUNDO e dos seus participantes acima efectuada, não dispensa a consulta da

legislação em vigor sobre a matéria nem constitui garantia de que tal informação se mantenha inalterada.

3

Referências

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