• Nenhum resultado encontrado

Em mensagem ao Congresso Nacional, Bolsonaro propõe uma nova Previdência

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Em mensagem ao Congresso Nacional, Bolsonaro propõe uma nova Previdência"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

R$ 2,00 Terça-feira, 05 de fevereiro de 2019 Ano XVII – Nº 3.802

BOLSAS

O Ibovespa: +0,74% Pontos: 98.588,63 Máxima de +0,74% : 98.589 pontos Mínima de -0,98% : 96.901 pontos Volu-me: R$ 13,91 bilhões Variação em 2019: 12,18% Variação no mês: 1,23% Dow Jones: +0,4% (às 18h29) Pontos: 25.163,31 Nasdaq: +0,99% (às 18h29)

CÂMBIO

Dólar comercial no balcão Com-pra: R$ 3,6694 Venda: R$ 3,6699 Variação: +0,33% - Dólar Paralelo Compra: R$ 3,75 Venda: R$ 3,85 Variação: +0,52% - Dólar Ptax Compra: R$ 3,6750 Venda: R$ 3,6756 Variação: +0,17% - Dó-lar Turismo Compra: R$ 3,6530 Venda: R$ 3,8200 Variação: +0,45% - Dólar Futuro (março)

JUROS

CDB prefi xado de 30 dias, 6,40% ao ano. - Capital de giro, 9,13% ao ano. - Hot money, 1,08% ao mês. - CDI, 6,40% ao ano. - Over a 6,40%.

OURO

Ouro Cotação: US$ 1.319,30 a onça--troy (1 onçaonça--troy equivale a 31,1035 gramas) Variação: -0,21% - Ouro BM&F (à vista) Cotação: 154,800 Variação: +1,18%.

Cotação: R$ 3,6740 Variação: +0,25% - Euro (às 18h29) Compra: US$ 1,1434 Venda: US$ 1,1434 Variação: -0,17% - Euro comercial Compra: R$ 4,1940 Venda: R$ 4,1960 Variação: +0,12% - Euro turismo Compra: R$ 4,1500 Ven-da: R$ 4,3700 Variação: +0,16%. Pontos: 7.335,58 Ibovespa

Futuro: +0,64% Pontos: 98.680 Máxima (pontos): 98.775 Míni-ma (pontos): 96.950. Global 40 Cotação: 845,674 centavos de dólar Variação: -0,9%.

“Não tenha medo

de errar, pois você

aprenderá a não

cometer duas vezes

o mesmo erro”.

Franklin Roosevelt (1882/1945) 32º Presidente dos Estados Unidos

E

m mensagem presi-dencial ao Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem (4) que o grande impulso de um novo ambiente para o país virá com o projeto da nova Previdência. “Estamos concebendo uma proposta moderna e, ao mesmo tem-po, fraterna, que conjuga o equilíbrio atuarial, com o amparo a quem mais preci-sa, separando “previdência” de “assistência”, ao tempo em que combate fraudes e privilégios”.

A nova Previdência propos-ta pelo governo, segundo a mensagem, vai materializar a esperança concreta de que os jovens possam sonhar com o

Em mensagem ao Congresso

Nacional, Bolsonaro propõe

uma nova Previdência

futuro, por meio da Poupança Individual da Aposentadoria, um dos itens que estão sendo formulados.

“É uma iniciativa que procura elevar a taxa da poupança na-cional, criando condições de aumentar os investimentos e o ritmo de crescimento. É um ca-minho consistente para liberar o país do capital internacional. Ao transformar a Previdência, começamos uma grande mu-dança no Brasil. A confi ança sobe, os negócios fluem, o emprego aumenta. E eis que se inicia um círculo virtuoso na economia. Não tenham dú-vida disso! Essa é uma tarefa do governo, do Parlamento e de todos os brasileiros”, disse Bolsonaro na mensagem, lida

pela primeira-secretária da Mesa, deputada Soraya Santos (PR-RJ).

Jair Bolsonaro disse também aos parlamentares, que o gover-no brasileiro declara guerra ao crime organizado. “Não temos pena e nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras. Nosso governo já está trabalhando nessa direção”. As pessoas mais vulneráveis foram as que mais sofreram com a degradação da segu-rança. “Mulheres, crianças, pobres e negros eram objeto de discurso, mas não de políticas consistentes de proteção. Não vamos descansar enquanto o Brasil não for um país mais seguro, em que as pessoas

possam viver em paz com suas famílias”, acrescentou.

O presidente disse ainda que os primeiros passos para a mudança da realidade brasi-leira estão sendo dados, tanto no ambiente interno quanto

no externo. “O Brasil volta a ser olhado pelo mundo como um lugar seguro para investir, repleto de oportunidades. E mais do que isso: nossos empreendedores começam a recuperar coragem para gerar

emprego e renda. Os níveis de confi ança melhoraram, a taxa de investimento parou de cair, os postos de trabalho voltaram a ser criados e a renda real das famílias começou a dar sinais de melhora” (ABr).

Dirigindo-se aos congressistas, Bolsonaro disse que, como a imensa maioria dos brasileiros, rejeita as ditaduras, a opressão, o desrespeito aos direitos humanos.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou ontem (4) seu projeto “anticrime”, que objetiva combater a violência, o crime organizado e a corrup-ção. O texto, primeira iniciativa legislativa do ex-magistrado, propõe alterações em 14 leis, como o Código Penal, o Código Eleitoral, o Código de Proces-so Penal e a Lei de Crimes Hediondos. Antes de divulgar o projeto, Moro discutiu o assunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e com governadores.

Um dos principais pontos é a alteração da lei que defi ne “organização criminosa”, que passaria a ser uma “associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informal-mente, e que tenha objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a prática

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se reuniu com governadores e secretários estaduais de Segurança

Pública para apresentar o Projeto de Lei Anticrime.

Em seu discurso na abertura da sessão legislativa, o presi-dente da Câmara dos Depu-tados, Rodrigo Maia, destacou que o Congresso Nacional teve a maior taxa de renovação desde a Assembleia Nacional Constituinte. Ele afi rmou que a presença de vários partidos exigirá esforço de negociações para a aprovação de reformas, como a da Previdência e a tributária.

“Estou certo de que seremos capazes de realizar as mudan-ças necessárias na legislação e continuar a responder aos anseios da sociedade”, afi rmou, fazendo um pequeno balanço do trabalho da Câmara no ano passado. Para 2019, Maia citou problemas a serem resolvidos como o baixo crescimento do PIB e o desequilíbrio fi scal. Nos estados, Rodrigo Maia ressaltou a necessidade de reformar os regimes próprios de Previdência para enfrentar as difi culdades de caixa dos governos.

Ele ressaltou que a refor-ma deverá ser adequada ao

Maia: é preciso resolver problemas como o baixo crescimento do PIB e o

desequilíbrio fi scal.

O governo pretende econo-mizar R$ 209 milhões por ano com o corte de 21 mil cargos comissionados. Segundo a Secretaria Especial de Des-burocratização do Ministério da Economia, o decreto com a reestruturação de funções e gratifi cações técnicas em toda a Esplanada dos Ministérios será editado ainda este mês. A iniciativa contribuirá para simplifi car a gestão e enxugar a diversidade de cargos e co-missões.

O Ministério da Economia não detalhou a distribuição dos cortes por órgãos nem por tipos de cargos, mas informou que pretende extinguir algu-mas gratifi cações de legislação muito antiga, algumas que não estão sendo ocupadas e outras de baixo valor individual, que não representam função de chefi a. A mudança não neces-sariamente signifi cará que 21 mil pessoas serão demitidas.

Isso porque a maior parte dos cargos em comissão é ocupada por servidores concursados O ministro do STF, Luís

Ro-berto Barroso, enviou ontem (4) para a primeira instância da Justiça Federal, em Brasília, denúncia apresentada em de-zembro do ano passado contra o ex-presidente Michel Temer e mais cinco investigados pe-los crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia foi feita no inqué-rito que investiga o suposto fa-vorecimento da empresa Rodri-mar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos, assinado em maio de 2007 por Temer. Na decisão, Barroso seguiu pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao solicitar que o caso fosse en-viado para a primeira instância da Justiça Federal em função da perda de foro privilegiado do ex-presidente no STF, que terminou no dia 1º de janeiro, quando Temer deixou cargou. Além de Temer, foram denun-ciados os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, sócios da Rodrimar, Carlos Alberto Costa e João Ba-tista Filho, além do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures.

Ministro do STF, Luís Roberto Barroso.

Marcelo Camargo/ABr W ill Shutter/Ag.Câmara Will Shutter/Ag.Câmara Nelson Jr ./SCO/STF

São Paulo - O novo presiden-te do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, afi rmou, em discurso durante sessão solene do Parlamento, que “inúmeros desafi os” serão impostos à nova legislatura. Se-gundo ele, não há como evitar ajustes e reformas necessárias e citou a Previdência como a primeira delas. Alcolumbre ainda destacou as reformas tributária e administrativa.

“Não há como evitar os ajus-tes necessários e a avaliação de propostas sensíveis, sendo a primeira delas, a previdência”, disse ele, citando a superação do desemprego e a garantia do desenvolvimento econômico como objetivos a serem per-seguidos nas matérias votadas pelo Parlamento. O novo presi-dente do Congresso disse que caberá ao Legislativo “harmo-nizar os contrários e diminuir diferenças” para chegar a deci-sões que sejam soberanas, mas justas com a sociedade. “Vamos garantir direitos fundamentais, mas conscientes de que temos também deveres”, apontou.

Ele defendeu a necessidade

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

G1

Direitos Humanos manifestou, por meio de nota, preocupação quanto à elevada incidência de assassina-tos de mulheres no Brasil no início deste ano. Segundo a comissão, 126 mulheres foram mortas em razão de seu gênero no país, além do registro de 67 tentativas de homicídio. E que os casos exigem do Estado a implementação de estratégias abrangentes de preven-ção e reparapreven-ção integral às vítimas

Projeto anticrime, apresentado por Moro,

propõe identifi car e nomear facções criminosas

força intimidadora do vínculo associativo, perseguem escopos correspondentes àqueles das associações de tipo mafi oso”.

“Vamos deixar claro que essas organizações são orga-nizações criminosas”, justifi cou Moro. Pessoas condenadas por ligação com organizações criminosas também não terão direito a progressão de regime nem a benefícios como saídas temporárias. O projeto altera o Código de Processo Penal para permitir a prisão após conde-nação em segunda instância.

Penas determinadas por Tribunal do Júri também serão cumpridas imediatamente. O texto ainda criminaliza a prática do “caixa dois”, ou seja, movimentar valores que não tenham sido declarados à Justiça Eleitoral. Além disso, réus sentenciados por crimes como corrupção e peculato começarão a cumprir a pena em regime fechado (ANSA). de infrações penais”. O projeto

cita nominalmente as maiores organizações criminosas do Brasil, como PCC, Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando Puro e Amigo dos Amigos, além de equipará-las às milícias.

Segundo Moro, esse trecho é claramente inspirado no artigo 416 do Código Penal da Itália, que tipifi ca o conceito de máfi a e cita explicitamente a Camorra, de Nápoles, e a ‘ndrangheta, da Calábria, além de “outras associações que, valendo-se da

Aprovação das reformas

para ‘melhorar contas’

crescimento da economia, mas o texto deverá evitar que os sacrifícios exigidos sejam desproporcionais para a po-pulação. “Levando em conta os diferentes pontos de vista e exercendo o diálogo, temos plena condição de levar adiante essa reforma no ritmo e no tem-po necessários à democracia”, disse (Ag.Câmara).

Barroso envia denúncia contra

Temer para 1ª instância

O ministro do STF Edson Fachin, relator de outras inves-tigações sobre Temer, também enviou para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília processos que foram suspensos em função da imunidade tempo-rária do ex-presidente. Foram remetidas a investigação que trata do suposto pagamento de R$ 10 milhões para caixa dois da campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo em 2014, que teria sido acertado em um jantar no Palácio do Jaburu quando Temer era vice--presidente, em maio daquele ano, e a denúncia feita com base nas delações de ex-diretores do grupo J&F (ABr).

‘Inúmeros desafi os’ serão

impostos à nova legislatura

de harmonização entre os po-deres e citou a renovação do Congresso como um sinal de que a população quer uma “nova postura de seus representan-tes”. Segundo ele, as decisões tomadas pelo Parlamento não podem ser sigilosas. “Não há que se falar em minorias e maiorias, em alto e baixo clero, estamos irmanados na igualdade”, falou. Alcolumbre citou o embate entre ele e o senador Renan Calheiros pela presidência do Senado como exemplo do que não deve ocorrer. “O povo bra-sileiro não quer mais reprisar os acontecimentos do último sábado no Senado”, disse (AE).

Cortando cargos, governo espera

economizar R$ 209 milhões/ano

escolhidos para chefi as ou fun-ções de confi ança. O decreto pretende adequar a estrutura às necessidades da administra-ção pública e evitar, no futuro, a ampliação dos gastos com a ocupação dos cargos que fi ca-ram vagos e as gratifi cações que deixaram de ser pagas.

O maior potencial de redu-ção de cargos comissionados está nos ministérios nascidos da união de pastas antigas. Além da Economia, classifi -cada como superministério, a nova estrutura da Esplana-da dos Ministérios têm três pastas resultantes de fusões. O Ministério da Justiça incor-porou a pasta de Segurança Pública e a secretaria do Mi-nistério do Trabalho que cui-dava dos registros sindicais. O Ministério da Cidadania reuniu as antigas pastas de Desenvolvimento Social, Cul-tura e Esporte. O Ministério do Desenvolvimento Regional nasceu da junção dos antigos ministérios das Cidades e da Integração Nacional (ABr).

(2)

Geral

www.netjen.com.br

O

PINIÃO

Umbrais do

amanhã sob a lama

Carlos Drummond de Andrade, em 1984, já descrevia a cena: “O Rio? É doce. A Vale? Amarga. Ai, antes fosse/Mais leve a carga. Entre estatais/E multinacionais/Quantos ais!”

Q

uando o olhar de es-peranças começava a enxergar os umbrais do futuro, eis que a paisagem devastada por lama e rejeitos de ferro, em um território ador-nado por morros e montanhas, desvia a vista para uma hor-renda fotografi a do passado. O futuro ensaiava ser um misto de harmonia ambiental, de-senvolvimento social, alegria de viver em segurança, com o homem tirando a riqueza da terra para formar seu pibizinho de felicidade.

Era isso que se via pelas frestas do amanhã: um país retornando ao porto seguro, depois de anos de borrascas que sugavam as energias de seu povo, serviços públicos essen-ciais – saúde, educação, segu-rança, mobilidade – resgatando sua efi ciência, um dinheirinho mais gordo no bolso.

Já o passado contém curvas, artimanhas, adereços e aquele jeitinho que nossa gente her-dou desde remotos tempos: a mamata nas tetas do Estado, o nepotismo, a apropriação dos bens públicos por grupos en-castelados nos vãos e desvãos da República, o amaciamento de leis, a devastação da natu-reza, as tragédias anunciadas com a visão de mortos enfi -leirados, o conluio político, a dinheirama jogada no balcão de recompensas, os Poderes constitucionais sob perma-nente tensão, entre outras mazelas.

Até chegamos a confi ar no lema do comandante dessa que se apresentava como empresa-orgulho do Brasil, a Vale: “Mariana nunca mais”. Há 3 anos, o rompimento da barragem de Fundão, a 35 kms do centro de Mariana, conferiu ao Brasil a marca: o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo. A barragem pertence à Samarco, empreendimento de propriedade da brasileira Vale e da anglo-australiana BHP Billiton. O desastre de Mariana se repetiu.

E o que se enxerga a essa al-tura? Desculpas esfarrapadas.

Explicações que davam a bar-ragem do córrego Feijão como segura. Bloqueios de bilhões da empresa. Como se sabe, não vingarão. O caminho longo do Judiciário fará retornar os recursos. Endurecimento da legislação sobre concessão ambiental? O então candidato Jair Bolsonaro e o então candi-dato Romeu Zema, governador de MG, prometeram em cam-panha o contrário: amaciar, fl exibilizar, sob o argumento de desburocratizar. Portanto, o novo governo está numa encruzilhada.

Sob a égide privatista, dentro do imenso guarda-chuva do liberalismo que guiará a equipe econômica, o meio ambiente não deverá ser tão protegido. O agronegócio esticará seus braços sobre as paisagens verdejantes. Pode até se reaver o projeto arquivado no Senado com vistas ao endurecimento das leis ambientais. Receberá endosso das bancadas duras? Difícil.

Não há, então, fresta na janela do amanhã que possa fazer brotar as esperanças? Só se for a janela do ministro Sérgio Moro, da Justiça, de onde descortinaríamos me-lhor visão. Mas ele terá que aguentar o tranco e sustentar a força investigativa do Conse-lho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), este mesmo que está de olho nas contas do senador eleito Flávio Bolsonaro.

Moro parece estar entre a cruz e a caldeirinha. Se o órgão for em frente, fará crescer a montanha de suspeitas sobre o fi lho do presidente e outros protagonistas, ameaçados de fl agra fazendo o jogo da “rachadinha” (uma parte pra lá, outra prá cá). O fato é que o futuro continua preso no cordão do passado.

Por mais que se procure cortar os laços, nossa cultura política se banhará por muito tempo nas águas lamacentas de fontes contaminadas, com chances ainda de fi car soter-rada na lama e em rejeitos que fl uem por todo o território. A assepsia será um exercício de longuíssimo prazo.

Até lá, com paciência e per-sistência e, sobretudo, com fé, poderemos empurrar o balão da política na direção de novos ventos.

(*) - Jornalista, é professor titular da USP, consultor político

e de comunicação Twitter@gaudtorquato. Acesse o blog (www.observatoriopolitico.org).

Gaudêncio Torquato (*)

Editorias

Economia/Política: J. L. Lobato (lobato@netjen.com.br); Ciência/Tec-nologia: Ricardo Souza (ricardosouza@netjen.com.br); Livros: Ralph Peter

(ralphpeter@agenteliterarioralph.com.br); TV: Tony Auad (central-noticia@ bol.com.br).

Colaboradores: Cícero Augusto, Eduardo Shinyashiki, Geraldo Nunes,

José Hamilton Mancuso (1936/2017) Diretora Comercial: Lilian Mancuso (lilian@netjen.com.br)

Webmaster/TI: Ricardo Baboo; Editoração Eletrônica: Ricardo Souza e Walter

Almeida. Impressão: LTJ Gráfi ca Ltda. Serviço informativo: Agências Estado, Brasil, Senado, Câmara, EBC, ANSA.

Artigos e colunas são de inteira rersponsabilidade de seus autores, que não recebem remuneração direta do jornal.

Jornal Empresas & Negócios Ltda

Administração, Publicidade e Redação: Rua Vergueiro, 2949 - 12º andar cjs. 121 e 122 Vila Mariana Cep: 04101300. Tel. 30434171 / 31064171 -E - m a i l : ( n e t j e n @ n e t j e n . c o m . b r ) - S i t e : ( w w w. n e t j e n . c o m . b r ) . CNPJ: 05.687.343/0001-90 - JUCESP, Nire 35218211731 (6/6/2003) - Matriculado no 3º Registro Civil de Pessoa Jurídica sob nº 103.

Heródoto Barbeiro, J. B. Oliveira, Leslie Amendolara, Mario Enzio Belio Junior.

RIO DE JANEIRO: J.C. REPRESENTAÇÕES E PUBLICIDADES EIRELI Av. Rio Branco, 173 / 602 e 603 – Centro - Rio de Janeiro - CEP 20040-007

Tel. (21) 2262-7469 – CNPJ 30.868.129/0001-87 ISSN 2595-8410

ricardosouza@netjen.com.br

Ciência e Tecnologia

News

@

TI

Locaweb abre inscrições para a quarta

edição do Programa Trainee

@

A Locaweb, referência em serviços digitais no País, abre as ins-crições para a quarta edição do Programa Trainee. O objetivo é encontrar jovens talentos que, acima de tudo, queiram aplicar seus conhecimentos acadêmicos e desenvolver competências técnicas, em um espaço que valoriza a inovação, a criatividade e o trabalho em equipe. Voltado para formados desde julho de 2017 e formandos até julho de 2019 nos cursos de Engenharia (todas as áreas), Administração, Ma-rketing, Economia, e todos aqueles vinculados a negócios, as inscrições podem ser feitas até 19 de março pelo site www.traineelocaweb.com. br. Todos os candidatos passarão por um processo seletivo composto por etapas online com análise de currículo, teste de inglês, raciocínio lógico e game de competências e, se aprovados, seguirão para as etapas presenciais com dinâmica de grupo, painel com discussão de cases e entrevista com gestores. A previsão é que os selecionados iniciem os trabalhos em julho deste ano, quando serão alocados nas áreas onde a aptidão do trainee e a necessidade da equipe se encontram. Os pro-fi ssionais ainda terão a oportunidade de participar dos eventos mais importantes promovidos pela empresa, como Hackathon, Locaweb Digital Conference e RubyConf. Nesta edição são esperadas 11 mil inscrições e, à princípio, serão oferecidas cerca de 10 vagas, número que pode variar de acordo com o desempenho dos candidatos.

D

esde o segundo semestre do ano passado, a CI&T, multinacional brasileira com presença global e especializada na transformação digital de grandes marcas, está no Cubo Itaú com um espaço próprio, um "Centro de Design Estratégico". Nele, as startups residentes podem usufruir de mentoria e acesso à expertise em transformação digital da CI&T, incluindo ferramentas Lean (ou enxuto, processo focado no cliente que simplifi ca tarefas e elimina desperdícios, reduzindo o tempo de entrega e aumentando a efetividade da empresa), e metodologias como design thinking, design sprint, analytics e ma-rketing digital.

Agora, a CI&T está anunciando planos para ir além em 2019. A companhia está

CI&T vai conectar startups do Cubo Itaú com projetos

de transformação digital de grandes marcas

-las nos projetos de transformação digital de grandes marcas, atendidas pela CI&T", disse Marcelo Trevisani, CMO da CI&T. "Fizemos um mapeamento para entender potenciais inovações e seus mercados, e constatamos soluções para as áreas de big data, fi ntechs, educação, recursos humanos, saúde, e-commerce, inteligência artifi cial, marketing digital, mobilidade, entre outras, inclusive de impacto social", completou.

Outra iniciativa da CI&T será a realização de eventos exclusivos às startups do Cubo, durante o ano. A agenda de eventos será lançada ainda no primeiro semestre e vai incluir debates de temas voltados às áreas de tecnologia, marketing, experience ma-nagement, transformação digital, analytics, business e RH (https://cubo.network/). envolvida em projetos de transformação

digital de empresas globais, como Coca--Cola, Itaú, Raízen, Cielo dentre outras, e iniciou um processo de identifi car inova-ções dentre as 205 startups do Cubo - maior hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, fundado em conjunto pelo Itaú Unibanco e a Redpoint eventures - para promover a ponte entre as startups e as necessidades de grandes marcas, imersas em processos de trans-formação digital.

"O Cubo é um ecossistema de inova-ção, onde há startups desenvolvedoras de soluções com potencial de escala e já testadas no mercado. Queremos apoiar essas startups para que tenham sucesso em seus negócios disruptivos, enquanto encontramos oportunidades para

inseri-Com espaço próprio no Cubo Itaú, CI&T promoverá agenda de eventos para startups residentes e ponte para inseri-las em projetos de transformação digital de grandes marcas, ao longo do ano.

“D

e lá para cá, tenho

feito acompanha-mento de três em três meses”. O câncer levou a advogada a mudar alguns hábi-tos. “Passei a buscar a prática de esportes, passei a não levar desaforo para casa. Busco estar próxima de pessoas alegres; de pessoas problemáticas eu me afasto”.

Leide esteve presente no Inca ontem (4), ‘Dia Mundial de Combate ao Câncer’ quan-do o instituto divulgou estuquan-do inédito sobre os sobreviventes do câncer e suas necessidades especiais. O estudo revela que, como as taxas de sobrevida da doença são cada vez maiores, milhares de pessoas têm so-brevivido ao câncer em todo o mundo. Muitas, entretanto, fi cam com sequelas, inclusive emocionais. O estudo mostra como lidar com essas pessoas, como elas reagem e adotam hábitos mais saudáveis.

A campanha global ‘Eu Sou e

Anualmente, cerca de 9,6 milhões de pessoas em todo o mundo morrem em decorrência do câncer.

Em um dos momentos mais aguardados da iné-dita visita aos Emirados Árabes Unidos, o papa Francisco fez um apelo ontem (4) para que as religiões do mundo todo se unam para promover a paz e para acabar com violências em nome de Deus. Diante de mais de 700 líderes religiosos, Jorge Mario Bergoglio discursou em Abu Dhabi no encontro “Fraternidade Humana”, promovido pelo Conselho Muçulmano de Anciãos.

“Com ânimo reconhecido pelo Senhor, no 8º centenário do encontro entre São Francisco de Assis e o sultão Al-Malik al-Kamil, aceitei a opor-tunidade de vir aqui como crente sedento de paz, como irmão que procura a paz entre os irmãos. Querer a paz, desejar a paz, ser instrumento de paz: estamos aqui para isso”, disse Francisco, ex-plicando sua visita aos Emirados Árabes Unidos.

No discurso, o Papa usou a história de Noé para fazer uma comparação com a situação atual do mundo. “Segundo o conto bíblico, para preservar a Humanidade da destruição, Deus pediu a Noé para entrar em uma arca com sua família. Nós, hoje, em nome de Deus, estamos aqui também para proteger a paz. Precisamos entrar juntos, como uma única família, em uma arca que possa navegar pelos mares tempestu-osos do mundo: a arma da irmandade”.

Ao fi m do discurso, Francisco assinou o documento conjunto do encontro. A cúpula inter-religiosa era o principal evento da viagem

Papa Francisco discursou em Abu Dhabi, em fórum inter-religioso.

Ravena Rosa/ABr

ANSA

No dia de combate ao

câncer, entidades defendem

rapidez em diagnóstico

A advogada Leide Jane tem 47 anos e descobriu em janeiro de 2017 que tinha câncer de colo de útero. Ela fez o tratamento no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), que incluiu quimioterapia, radioterapia e braquiterapia até setembro de 2017

Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fe-mama), Maira Caleffi , reforça que ações em datas como o Dia Mundial de Combate ao Câncer são fundamentais para que a população e o governo deem mais atenção a projetos com potencial de transforma-ção. “À medida que o acesso à informação, ao diagnóstico e ao tratamento melhora, a chance de sobrevida também cresce; por isso, devemos continuar a fortalecer a luta por uma legislação que permita acesso a diagnóstico ágil do câncer e salve vidas”, afi rma.

Dados da Sociedade Ameri-cana do Câncer (ACS) revelam que nos Estados Unidos as chances de sobrevida após cin-co anos de uma paciente cin-com câncer de colo de útero, por exemplo, que teve diagnóstico nos estágios iniciais, é de 93%, contra 15% nos casos em que o diagnóstico é feito em estágios mais avançados (ABr). Eu Vou’, organizada pela União

Internacional de Controle do Câncer (UICC), coloca cada indivíduo, instituição, empresa, governo ou comunidade como potencial vetor de transfor-mação e redução do impacto do câncer. Anualmente, cerca de 9,6 milhões de pessoas em

todo o mundo morrem em de-corrência do câncer. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) estima que, até 2030, o câncer deve ser a principal causa de morte no mundo.

A presidente voluntária da Federação Brasileira de

Papa pede que lideranças condenem

violência em nome de Deus

do Papa aos Emirados Árabes Unidos, visita que carrega um simbolismo extra por ser a primeira vez que um Pontífi ce pisa na península árabe. Pela manhã, o Papa visitou a Grande Mesquita do Sheik Zayed, considerada um dos locais de culto mais importantes dos Emirados Árabes e uma das maiores mesquitas do mundo, com capacidade para 40 mil fi éis.

No local, o Pontífi ce se encontrou de maneira privada com membros do Conselho Muçulmano de Anciãos. Presidido pelo Grande Imã de Al--Azhar, Ahmed El-Tayyeb, o Conselho é uma organização internacional independente, com sede em Abu Dhabi, e atua na promoção da paz nas comunidades islâmicas. A entidade reúne estudiosos, especialistas, muçulmanos e consultores de justiça e moderação ANSA.

Barreiras instaladas

pela Vale começam a

operar no Paraopeba

A mineradora Vale informou ontem (4) que duas membranas de contenção de rejeito instaladas no Rio Paraopeba já estão em ope-ração. Elas foram colocadas para proteger o sistema de captação de água para abastecimento do mu-nicípio de Pará de Minas, que fi ca a cerca de 40 km de Brumadinho. As duas barreiras foram colocadas neste fi m de semana. A situação do Rio Paraopeba após o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, vem sendo monitora-da pelo Serviço Geológico do Brasil. De acordo com o boletim, há duas plumas que misturam rejeito e água se deslocando, mas ambas registram índices de turbidez da água consi-derados dentro da normalidade. "A pluma 2 está sendo monitorada e a expectativa é que continue se com-portando da mesma forma que pluma 1, diminuindo a concentração ao longo do percurso e que as partículas em suspensão sedimentem no leito", registra a estatal. De acordo com a Vale, a colocação das membranas tem o potencial de reter os sedimentos ultrafi nos. Elas têm 30 metros de comprimento e até 3 metros de profundidade. "A estrutura funciona como um tecido fi ltrante, evitando a dispersão das partículas sólidas (argila, silte, matéria orgânica etc), que provocam a turbidez da água e altera sua transparência", diz nota divulgada pela mineradora (ABr).

(3)

Para veiculação de seus Balanços, Atas, Editais e Leilões neste jornal,

consulte sua agência de confi ança, ou ligue para

Tˎ˕: 3043-4171

Solução brilhante ou

loucura tecnoloógica

www.netjen.com.br

Economia

Dai Wei fundou a Ofo, uma empresa de aluguel de bicicletas, em 2014, quando estudava na Universidade de Pequim

C

idades como Nova York, Londres e Paris já ti-nham programas de alu-guel de bicicletas por períodos curtos, mas os usuários desses programas tinham de devolver as bikes às plataformas fi xas. A Ofo acreditou que, se equipasse bicicletas com GPS e cadeado digital, os usuários poderiam usar celulares para alugá-las e deixá-las em qual-quer ponto da cidade, sem precisar dirigir-se a platafor-mas fi xas, aumentando assim a comodidade e consequente-mente, o número de clientes. A empresa cresceu de for-ma espetacular; choveram investimentos. Gigantes, como Alibaba e Didi Chixing, apos-taram nela; a startup chegou a levantar US$ 2,2 bilhões, segundo o portal Crunchbase. Mas em breve começaram a chegar os problemas: dezenas de imitadores surgiram, co-brando preços menores.

A pressão fi nanceira tam-bém chegou: seu modelo de negócio, o mesmo adotado por muitas empresas de tecnologia chinesas – gastar furiosamente para conquistar clientes e só depois preocupar-se com o lucro – começa a mostrar seus limites.

Já há uma fi la de 12 milhões de clientes usando o aplicativo

da empresa para conseguir de volta os depósitos antecipados que fizeram para poderem usar as bikes; são valores que geralmente oscilam entre US$ 15 e 30. A empresa postou uma mensagem em rede social, dizendo “Tenham um pouco de paciência. Prometemos que os depósitos serão devol-vidos segundo procedimentos apropriados. Pedimos a todos que não se preocupem” - a declaração parece que só fez aumentar as preocupações.

Dai Wei admitiu que a em-presa está em dificuldades fi nanceiras. “Pensei inúmeras vezes em cortar investimentos para pagar dívidas com forne-cedores e parte dos depósitos, e até em pedir falência”, escre-veu em mensagem aos clientes; essa possibilidade parece cada vez mais real, pois a empresa está proibida de levantar em-préstimos.

O caso da Ofo nos leva a perguntar se seu produto seria uma solução não poluente e brilhantemente simples para o problema do congestiona-mento urbano ou mais uma arrogante loucura tecnológica bancada por capitais de risco? Fotos disponíveis na inter-net, mostrando milhares de bikes da Ofo abandonadas em um terreno baldio na província de Henan, contribuem para que acreditemos que a segunda hipótese é verdadeira.

(*) - Doutor em Ciências pela USP, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Vivaldo José Breternitz (*)

A - Adoção de Cães e Gatos

Quem está procurando um bichinho de estimação para fazer parte da família poderá encontrar no próximo sábado (9) um novo amigo no Sho-pping Frei Caneca. Em parceria com o Instituto Luisa Mell será realizado um evento de adoção de cães e gatos, das 10h às 18h, no Piso Térreo do empreendimento. Os interessados deverão ser maiores de idade e apresentar documento com foto e comprovante de residência, além de bater um papinho com os responsáveis pela ONG. Todos os cãezinhos e gatinhos disponíveis para adoção já estarão devidamente castrados, vacinados e vermifugados. A ativista da causa animal e fundadora do Instituto, Luisa Mell estará no evento para coordenar e tirar foto com os fãs. Informações: (11) 3472-2075.

B - Qualidade de Vida

A Lojas Americanas iniciou parceria com a Fundação Amazonas Susten-tável (FAS), ONG brasileira que atua na região amazônica, promovendo o desenvolvimento sustentável, a conservação ambiental e a qualidade de vida dos ribeirinhos. A Americanas terá o direcionamento dos seus investimentos em quatro projetos: educação ambiental voltada para boas práticas em gestão de resíduos sólidos; acesso à conectividade, à inclu-são digital e à capacitação tecnológica; estímulo ao empreendedorismo jovem com oferta de cursos de qualifi cação profi ssional; e melhoria da alfabetização local e fortalecimento do ensino primário fundamental. Os programas desenvolvidos pela FAS alcançam 583 comunidades, benefi ciando cerca de 40 mil moradores da região.

C - Todas as Tribos

Patrocinador ofi cial do Lollapalooza Brasil, o Bradesco lança a promoção “Todos pro Lollapalooza Brasil”, que sorteará pares de ingressos para o festival, que acontece entre 5 e 7 de abril, no autódromo de Interlagos. Para concorrer, basta acessar o site (banco.bradesco/lollabr), e se ca-dastrar, informando nome, CPF, e-mail, data de nascimento e celular. Cada pessoa receberá um número da sorte e correntistas do Bradesco contarão com o dobro de chances de ganhar, recebendo dois números. O período da promoção vai até o próximo dia 24. O Lollapalooza é um evento que une brasileiros de todos os cantos e de todas as tribos, por isso a promoção é aberta para clientes e não clientes, da forma mais inclusiva possível.

D - Os Olhos do Dono

Com imagens de alta qualidade e uma tecnologia de ponta, o Grupo Verzani & Sandrini passou a integrar em sua equipe de segurança pa-trimonial, a utilização de drones para fi scalizar a segurança em áreas rurais e industriais. A tecnologia permite o envio de imagens, em alta resolução, em tempo real e com uma ampla visão dos espaços monito-rados, identifi cando fragilidades e organizando melhor os componentes da operação. Além disso, reduz a exposição a riscos humanos, uma vez que dispensa a colocação de segurança em campo. É possível auxiliar não somente o segurança do perímetro, como identifi car possíveis focos de incêndio. Mais informações: (www.verzani.com.br).

E - Evento de Varejo

Na próxima quinta-feira (7), acontece no Expo Center Norte, o ‘Retail Trends Pós NRF 2019’, realizado pela GS&MD Conteúdo e Relaciona-mento, empresa do Grupo GS& Gouvêa de Souza que foi a Nova York para analisar os conteúdos e novidades do NRF Retail´s Big Show. Além dos especialistas em varejo e consumo, o encontro conta com palestran-tes como Walter Longo, sócio-diretor da Unimark Longo; Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos; e Rony Rodrigues, CEO da BOX 1824. Sergio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública será homenageado na ocasião com o “Prêmio Personalidade do Ano Retail Executive Summit”. Mais informações em:(www.retailtrends.com.br).

F - Credenciamento de Armazéns

Os interessados em armazenar estoques públicos e trabalhar com a Conab já podem solicitar o credenciamento. Está disponível na página da Compa-nhia na internet o edital para realizar a habilitação das unidades a fi m de prestar serviço de armazenagem para guarda e conservação de produtos da propriedade da União, da Conab ou ainda vinculados a programas governamentais. Para estar apto a receber produtos agrícolas, inclusive estoques públicos, o armazém deve respeitar as condições técnicas e ade-quadas ao Sistema Nacional de Certifi cação de Unidades Armazenadoras, além de estar em situação regular junto à Administração Pública, estar isento de irregularidades no Cadin, Sicaf, entre outros. Mais informações: (https://www.conab.gov.br/armazenagem/rede-armazenadora-privada).

G - Moeda de Ouro

Poucos poderiam ter previsto o enorme sucesso e a capacidade de

per-manência da altamente aclamada moeda de barra de ouro com folha de bordo quando ela surgiu, em 1979, como um projeto experimental para transformar o ouro canadense em moedas de investimento de puro ouro, e que registrou até hoje 30 milhões de onças vendidas. Quarenta anos depois, essa é a moeda de barra de ouro preferida do mundo e serve como padrão em vários aspectos, oferecendo pureza insuperável, micrograva-ção a laser e tecnologia antifalsifi camicrograva-ção para comprovamicrograva-ção de moeda de barra de ouro. A Casa da Moeda do Canadá começa a enviar este mês essa moeda de edição especial, de 99,99% de puro ouro e uma onça, aos distribuidores ofi ciais de moedas de ouro. Saiba mais em (www.mint.ca).

H - Artesanato e Renda

Empreendedorismo para artesanato, divulgação em redes sociais e a escolha do público alvo para vendas são temas das palestras gratuitas que o Sebrae SP realiza durante a 19ª edição da Feira Patchwork Design, que acontece entre os próximos dias 13 e 16, no Centro de Convenções Frei Caneca. Além das palestras, dois técnicos farão atendimentos individualizados. Ao todo serão quatro palestras. Vagas limitadas com inscrições no local do evento. Com a crise, o setor de artesanato teve um ótimo crescimento ajudando a sustentar famílias que estão desem-pregadas ou para complementar a renda, segundo pesquisa feita pelo Clube de Artesanato em 2017.

I - Formação para Professores

Até o próximo dia 15, estão abertas as inscrições no curso de formação continuada para professores do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, intitulado “Habilidades sociais na escola mediadas pelo professor” e ofertado pela UFSCar. O curso, que é gratuito e na modalidade a dis-tância, é embasado no campo teórico-prático das Habilidades Sociais. A proposta objetiva aprofundar o desenvolvimento pessoal e interpessoal do professor, bem como seu aperfeiçoamento profi ssional em estraté-gias pedagógicas voltadas para o desenvolvimento socioemocional dos estudantes. O público-alvo é formado por professores do Ensino Fun-damental - 1° ao 5° ano - e são ofertadas 70 vagas. Inscrições: (www. portaldosprofessores.ufscar.br). Informações (www.rihs.ufscar.br).

J - Tecnologias e Educação

Já estão abertas as inscrições para a palestra “Novas tecnologias e educa-ção: como as escolas podem se preparar para o futuro”, com os especia-listas André Dalphorno e Eduardo de Oliveira, que acontece no proximo dia 13,das 19 às 21 horas na unidade Paulista da Fundação Vanzolini. Podem participar gestores educacionais, professores da educação básica ao ensino superior, que desejam conhecer ferramentas de tecnologias educacionais acessíveis que podem auxiliar de forma potente e econômica na modernização de suas instituições de ensino. Estudantes que buscam se atualizar no assunto também podem se inscrever. Inscrição no link (https://www.sympla.com.br/novas-tecnologias-e-educacao-como-as--escolas-podem-se-preparar-para-o-futuro__445907).

A - Adoção de Cães e Gatos

Quem está procurando um bichinho de estimação para fazer parte da

D - Os Olhos do Dono

Com imagens de alta qualidade e uma tecnologia de ponta, o Grupo A infl ação medida pelo Índice de Preços ao

Consumi-dor Semanal (IPC-S) avançou em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV na passagem de dezembro de 2018 para janeiro. A maior alta foi observada em São Paulo: 0,71 ponto percentual, ao subir de 0,11% em dezembro para 0,82% em janeiro. Também tiveram alta as cidades

de Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre. Apenas o Rio de Janeiro teve queda na taxa de infl ação: -0,24 ponto percentual, ao passar de 0,73% em dezembro para 0,49% em janeiro. A média da infl ação nacional, divulgada na última sexta-feira (1º), subiu 0,28 ponto percentual, ao passar de 0,29% para 0,57% (ABr).

A

previsão para a taxa ao fi -nal de 2019 passou de 7% para 6,5% ao ano, atual patamar da Selic. Para 2020, no entanto, o mercado fi nanceiro projeta aumento, com a taxa encerrando o período em 8% ao ano. Essas projeções estão no Boletim Focus, pesquisa se-manal do BC feita a instituições fi nanceiras sobre os principais indicadores econômicos.

A primeira reunião deste ano do Copom do Banco Central, responsável por defi nir a Selic, começa hoje (5). No primeiro dia, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e perspectivas das economias brasileira e mundial e o compor-tamento do mercado fi nanceiro. No segundo, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, defi nem a Selic. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos

A Selic, referência para os juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos

pelo Tesouro Nacional.

Kelman renuncia da

direção do Ibram

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Minera-ção (Ibram), Jerson Kelman, renunciou ao cargo, assumido no dia 19 de janeiro. A renúncia foi confi rmada pela assessoria da organização de natureza privada, sem fi ns lucrativos e que representa mais de 130 associados que, direta ou in-diretamente, têm vínculo com a indústria mineral do país, in-cluindo bancos de investimento e entidades de classe patronais. O anúncio ocorre dez dias após o rompimento da bar-ragem 1 da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadi-nho, a cerca de 50 km de Belo Horizonte. Em nota, a assesso-ria de comunicação do instituto informou, na manhã de ontem (4), que Kelman entregou seu pedido de demissão e que, em breve, o Conselho Diretor do Ibram indicará um profi ssional para a posição.

Engenheiro civil, Kelman foi eleito pelo colegiado para suceder Walter Alvarenga, que passou a atuar na divisão de Assuntos Institucionais do instituto. Nascido no Rio de Janeiro, em 1948, Kelman exerceu cargos de destaque, como a presidência da Agên-cia Nacional de Águas (ANA), da Sabesp e do Grupo Light e a direção-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) (ABr).

A expectativa de crescimen-to da indústria do plástico para 2018 era de 2,2% na produção física. Os dados da pesquisa re-alizada pelo IBGE, mostra que a expansão do setor foi de ape-nas 0,8%. No período, foram produzidas aproximadamente 6,17 milhões de toneladas de produtos transformados.

Esse resultado abaixo das expectativas é explicado em parte pelo desempenho ne-gativo registrado em setores que são grandes demandan-tes de plástico, como o de alimentos (-5,1%) e o de bebidas (-0,1%); bem como a realização da Copa do Mundo e das eleições, momentos que normalmente desaceleram a atividade.

“Com a paralisação logística em maio, houve uma quebra nesse ritmo já lento de recupe-ração. Novembro e dezembro também foram meses muito ruins de desempenho, sendo este último um mês de

retra-Mantendo-se o ritmo atual, a produção só voltará aos níveis pré-crise em 2023.

TNH1/Reprodução

Divulgação/cadworks

Mercado fi nanceiro projeta

Selic em 6,5% ao ano em 2019

Instituições fi nanceiras, consultadas pelo Banco Central (BC), não esperam mais por aumento na taxa básica de juros, a Selic, neste ano

alterações anteriores nos juros básicos sufi cientes para chegar à meta de infl ação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. A meta de infl ação, defi nida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25%, com intervalo de to-lerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado fi nanceiro, a infl ação deve fi car em 3,94% neste ano. Na semana passada, a estimativa estava em 4%. Para 2020, a previsão é que o IPCA fi que na meta, em 4%. O valor para o próximo ano tem intervalo de tolerância de 1,5 ponto per-centual para cima ou para baixo. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 2,50%, em 2019 e 2020. A previsão do mercado fi nanceiro para a cotação do dólar passou de R$ 3,75 para R$ 3,70 no fi nal deste ano, e de R$ 3,78 para R$ 3,75, no fi m de 2020 (ABr). públicos federais – para manter

a taxa de juros próxima ao valor defi nido na reunião.

A Selic, que serve de refe-rência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com

títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diaria-mente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Sua manutenção, como prevê o mercado fi nanceiro, in-dica que o Copom considera as

Indústria do Plástico cresce

abaixo das expectativas

ção para praticamente todas as atividades econômicas”, explicou José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associa-ção Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Para 2019, as expectativas de produção física do setor são um pouco maiores – um crescimento de 2,5% no ano.

“Essa projeção ainda é con-servadora, considerando que

esperamos melhorias estrutu-rais para a economia, como as que vêm sendo anunciadas pelo novo governo. O pior momento para a indústria já fi cou para trás. Acreditamos que 2019 será de continuidade de uma recuperação lenta da indústria”, ressaltou Coelho. Mantendo-se o ritmo atual, a produção só voltará aos níveis pré-crise em 2023 (AI/Abiplast).

IPC-S cresce em seis das sete capitais pesquisadas

A Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) informou hoje (1º) que multou o Opera-dor Nacional do Sistema Elétri-co (ONS) e a Belo Monte Trans-missora de Energia (BMTE) pelo apagão que causou queda de energia em 13 estados das regiões Norte e Nordeste e afe-tou estados do Sul e Sudeste, em março do ano passado. As duas multas somam cerca de R$ 11 milhões.

De acordo com a área técnica da Aneel, no caso da BMTE, foi apurada "falha no processo de manutenção" e "responsabilida-de no "responsabilida-desligamento em função de desempenho inadequado

de sistema de proteção", com multa proposta de R$ 6,184 milhões. Quanto ao ONS, dizem os técnicos que o órgão "deixou de observar procedimentos de rede" e teve "responsabilidade no desligamento em função de desempenho inadequado de sistema de proteção", com multa indicada de R$ 4,912 milhões.

A empresa e o operador terão 10 dias, a contar da data de recebimento do documento, para apresentar recurso que será analisado pela área técnica da Aneel. Depois, a documen-tação será encaminhada para decisão da diretoria da agência reguladora (ABr).

(4)

Política

www.netjen.com.br

VALE: mais que

uma satisfação

O rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, comove o Brasil desde o dia 25 de janeiro e traz à Vale inúmeras obrigações à população, aos seus investidores e, principalmente, às famílias locais

P

arece que os comuni-cados ofi ciais não veem surtindo efeito positivo na crise reputacional da com-panhia gerada por conta do rompimento. Os refl exos estão na queda das ações da Vale, que chegou a registrar baixa de 24,52% e perda de valor de mercado ultrapassando os R$ 72 bilhões.

Enquanto, trabalha no res-gate das vítimas, que até o último domingo (3), contabi-lizou 121 mortos confi rmados e 205 desaparecidos, segundo informações da Defesa Civil de Minas Gerais, a empresa aciona todo um arsenal de comunica-ção para prestar satisfações ao público e gerenciar esta mácula em sua imagem.

Redes sociais, canais ofi ciais e mídia televisiva foram alguns dos meios escolhidos para a marca esclarecer aos quatro ventos sobre o rompimento da barragem, mas ainda é pouco. Como disse acima, a crise é de reputação. Trata-se de perdas humanas, sociais e ambientais. Pede-se mais! Não é um recall automotivo, por exemplo, veiculado por meio de um co-municado de “awareness” no intervalo do Jornal Nacional.

A Vale precisa passar verda-de em seus posicionamentos. As justifi cativas ofi ciais até o momento, entoadas no merca-do, dão a impressão de serem releases corporativos, enalte-cendo uma Vale “consciente” e até sofrida com o acontecido em Brumadinho.

O maior exemplo está no de-poimento de Sérgio Bermudes, um dos advogados da compa-nhia, à Folha de São Paulo, afi r-mando que a “Vale não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade. Não houve negligência, imprudência, imperícia”. Uma declaração incerta no momento errado. Nem Alice iria tão longe se advogasse a favor do País das Maravilhas.

Nestas horas, vestir 100% a camisa da empresa dá a ideia de um posicionamento imputável, pouco crível. Não é preciso denegrir a marca a ponto de se mostrar reincidente ao fato, de ser considerado o cara que pulou do barco, mas também não pode ser presunçoso em se perguntar “por que uma barragem se rompe?” e a res-posta vir dele mesmo, com um gélido “são vários os fatores, e eles agora vão ser objeto de considerações de ordem técnica”.

Técnico, aliás, é a última palavra que deve fazer parte do vocabulário de uma gestão de crise corporativa. Técnico dá a ideia de frio, de insosso. Não é errado. Só não gera a empatia necessária aos olhos da cadeia de stakeholders da companhia nestas horas. A saída é buscar equilíbrio.

Antecipar o pagamento de indenizações às famílias das vítimas é obrigação. Não é diferencial.

Diferente seria uma aborda-gem pessoal com os parentes, um arregaçar de manga in loco do time de executivos e mensagens de apoio mais hu-manizadas por parte do presi-dente. Esqueça as frases feitas. Pelo amor de Deus! As redes sociais estão aí para isso, para se comunicar instantemente nos quatro cantos do mundo a qualquer hora. Iniciativas como estas poderiam impactar um pouco menos a mancha da companhia nesta sua grave crise reputacional.

A ordem prioritária para a Vale é estabelecer um piso de sinceridade, comprovável e fi dedigno aos fatos. Vivemos em tempos intensos de ex-posição da imagem, seja pelo bem ou pelo mal, como é neste caso. Ninguém quer expurgar a Vale da economia brasileira, até porque somos cientes dos impactos fi nanceiros que ela causa na vida de muitas pessoas que moram próximas de suas barragens. O que nós queremos é apenas uma real “satisfação”!

Palavra simples, mas que pode mudar todo o histórico de uma empresa.

(*) - É especialista em Marketing & Branding Strategy, Digital Practises Relacionamento com Clientes e CEO da DOM Strategy Partners, consultoria 100% nacional focada em maximizar geração e proteção de valor real para as empresas. Daniel Domeneghetti (*)

O projeto Anticrime que será enviado Congresso nos próximos dias deverá incluir a proposta de criminalização da prática de caixa 2, inclusive para atos já praticados. A in-formação foi antecipada pelo presidente da Frente Parla-mentar de Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PR-SP), minutos depois de deixar a reunião em que o mi-nistro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro apresen-tou a proposta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

“Não teremos difi culdade de criminalizar daqui para frente. A grande questão é criminalizar ações já ocorridas. Mas, prova-velmente ele [Moro] irá incluir”, afi rmou. Depois de quase uma hora de conversas com Maia na re-sidência ofi cial da Câmara, Moro reuniu-se com governadores e secretários de Segurança Pública e apresentou o mesmo texto.

Amanhã (6), o ministro vai detalhar o texto para a frente liderada pelo Capitão Augusto que é formada por 299

deputa-Deputado Capitão Augusto (PR-SP).

O presidente Jair Bolsona-ro formalizou a indicação do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) como líder do gover-no na Câmara. A indicação foi publicada na edição de ontem (4) do Diário Ofi cial da União. O deputado usou o Twitter para agradecer sua escolha para a liderança. “Força, presidente. Vamos juntos construir uma nova relação entre Executivo e Legislativo. O país precisa avançar nessa direção. Dis-cussões em torno de ideias, independência e harmonia. Muito obrigado pela confi ança”.

A liderança do governo tem como atribuição representar os interesses do Poder Executivo dentro de cada Casa Legislativa para a votação de projetos do Pa-lácio do Planalto. A bancada do PSL já conta com 54 parlamen-tares, dos quais 52 foram eleitos em 2018 e dois já anunciaram a migração: Bia Kicis (eleita pelo

PRP-DF) e Pastor Gildenemyr (eleito pelo PMN-MA).

Apesar de confi rmada pelo partido, a mudança, no entan-to, ainda não foi ofi cializada à Câmara. Com a entrada dos dois parlamentares, a bancada do PSL se iguala à do Partido dos Trabalhadores, que elegeu 54 deputados. Os dois são os maiores partidos da Casa.

Em sua biografi a, o parla-mentar aparece como major da reserva do Exército, consultor da Câmara na área de defesa nacional e segurança pública. Menciona vários cursos na área militar, inclusive com passagens no Maneuver Center of Excel-lence, Exército dos Estados Unidos (Fort Benning, Geórgia, EUA). Na sua página no Face-book, o Major Vitor Hugo é des-crito com “particular interesse no que diz respeito à defesa nacional, ao direito público e às relações internacionais” (ABr).

Deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

A

os 41 anos, Alcolumbre foi eleito para comandar o Senado pelos próximos dois anos e enfrentou uma acir-rada disputa com o veterano Renan Calheiros. Representante do baixo clero, o político é do DEM e cumpre seu primeiro mandato como senador do Ama-pá. Alcolumbre é um aliado do ministro-chefe Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também é fi liado ao DEM e o qual articulou nos bastidores a campanha para a eleição à Presidência do Senado. A esposa de Lorenzoni, Denise Veberling, trabalha no gabinete de Alcolumbre.

Casado e pai de dois fi lhos, Alcolumbre nasceu em Macapá, em 19 de junho de 1977. É o quarto fi lho do mecânico José Tobelem e da empresária Julia Alcolumbre. O novo presidente do Senado começou o curso de Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá,

Davi Alcolumbre, novo presidente do Senado.

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na BR-163.

Durante viagem de vistoria às obras da BR-163/PA, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, avaliou que a Operação Radar, estratégia integrada para es-coamento da safra 2018/2019, está em pleno funcionamento. O ministro percorreu trechos críticos para inspecionar o andamento das ações que irão garantir o transporte de grãos na rodovia, especialmente neste período de maior inten-sidade das chuvas, conhecido como inverno amazônico.

“Percebemos que a operação na BR-163 está funcionando, o fl uxo de carretas já aumentou muito, não temos fi las nem re-tenções, então, a operação está transcorrendo a contento”, afi rmou. “O Governo Federal vai dar toda prioridade a esta rodovia pelo que ela representa para o estado do Pará e para o agronegócio brasileiro”, com-pletou o ministro.

Acompanhado de sua equi-pe, o ministro também

veri-V alter Campanato/ABr Reprodução Marcos Oliveira/Ag.Senado Min.Infraestrutura

Consumidor insatisfeito

poderá cancelar serviços

por assinatura

O consumidor poderá ter reconhecido seu direito à imediata rescisão do contrato de prestação de serviços de execução continuada em que há pagamento antecipado. É o caso dos prestadores de TV por assinatura, jornais e revistas por assinatura, serviços de clu-bes e academias de ginástica, entre outros. O direito é previs-to no projeprevis-to em tramitação na Comissão de Transparência do Senado, onde aguarda relatório. A proposta do senador Edu-ardo Lopes (PRB-RJ) é inspi-rada nas difi culdades que os consumidores encontram em cancelar contratos de prestação continuada de serviços junto a seus prestadores, em especial na modalidade de pagamento ante-cipado. Muitas dessas empresas, inclusive, estão as que mais recebem reclamações junto às entidades de proteção do con-sumidor. A prática usual de mer-cado exige que o prestador de serviço continuado comunique à administradora do cartão de crédito a desistência do usuário do serviço. Entretanto, é comum a recusa do prestador em aceitar o cancelamento requerido pelo consumidor.

“O projeto oferece uma solução clara e legítima para extirpar tal conduta abusiva dos prestadores de serviços: a con-cessão, ao consumidor, de um direito irretratável de obter o cancelamento do pagamento do serviço, sem que seja necessária a prévia anuência do prestador do serviço”, explicou o senador. Lopes também destacou o fato de que o consumidor contrata o serviço e paga antecipadamen-te, mas pode acabar se sentindo frustrado ao longo do contrato. Não são raros os casos de ne-gligência, mal atendimento, fa-lhas, cancelamento de horários ou exposição do contratante a esperas exaustivas.

No entendimento do senador, o projeto garante mais seguran-ça às partes e ainda contribui para o descongestionamento dos órgãos judiciários, princi-palmente os juizados especiais cíveis. “O prestador do serviço, por sua vez, não será de forma alguma lesado pelo exercício regular desse direito, porque poderá, imediatamente, sus-pender a oferta do serviço ao consumidor e, em caso de recusa imotivada, poderá reter valor correspondente à multa de 10% sobre o valor pago antecipada-mente”, destacou (Ag.Senado).

Quem é Davi Alcolumbre,

novo presidente do Senado?

Um nome até então pouco conhecido ganhou fama nacional durante o fi m de semana, com a tensa e tumultuada eleição à Presidência do Senado: Davi Alcolumbre

aprovar, em 2009, um projeto para homenagear um tio - Al-berto Alcolumbre - dando o nome dele ao Aeroporto de Macapá. Em 2013, usou verba de gabinete para abastecer seus carros no posto de gasolina Sa-lomão Alcolumbre e cia LTDA, de sua família.

O senador também colocou seu irmão Josiel Alcolumbre como seu primeiro suplente na Casa. Ele votou pelo impe-achment da presidente Dilma Rousseff, pela reforma traba-lhista de 2017 e, no mesmo ano, pela volta do senador Aécio Neves às atividades parlamen-tares, derrubando uma decisão do STF para afastar o tucano pelos crimes de obstrução de justiça e organização crimino-sa. Alcolumbre também votou, em 2018, pelo reajuste para ministros do STF. Na disputa pela Presidência do Senado, venceu com 42 votos (ANSA). mas não terminou. Sua vida

po-lítica se inicia quando foi eleito vereador de Macapá, cargo que exerceu por dois anos, de 2001 a 2002, pois acabou sendo eleito como deputado federal.

Reelegeu-se duas vezes para a Câmara, totalizando três

mandatos consecutivos. Nas eleições de 2014, foi eleito se-nador para um mandato de oito anos. Em 2018, porém, afastou--se do posto para concorrer ao governo de Amapá. Derrotado, voltou ao mandato de senador. Como deputado, conseguiu

Lei anticrime poderá criminalizar

caixa 2 em ato já praticado

Ministro checa condições de

rodovia para a safra 2918/19

fi cou a preparação e estoque do material para a conclusão da pavimentação do trecho até Miritituba ainda este ano. Dos 707,4 quilômetros da BR-163/PA, faltam 51 km a serem asfaltados, divididos em dois lotes: 3 km, na Vila do Cara-col, sob a responsabilidade da Construtora Agrienge, e 48 km em Moraes de Almeida, sob responsabilidade do Exército.

De acordo com o ministro, as obras no trecho serão re-tomadas no verão e o objetivo é concluir a pavimentação até Miritituba, ainda este ano.

Segundo o caminhoneiro Paulo Orlando, que há três anos trafega na BR, “não tí-nhamos essa assistência que estamos tendo hoje”. Para ele, a conclusão da estrada será muito boa (AC/MI).

dos. Na conversa com o grupo que deverá se debruçar sobre o texto já nos primeiros dias de tramitação no Congresso, fi ca-rão claras as sugestões de mo-dernização de trechos do Código Penal, do Código de Processo Penal, Lei de Execuções Penais e emendas constitucionais.

A ideia do governo é tornar mais rígida a legislação penal. Um ponto que será incluído é o que trata da chamada ‘plea

bargain’ que permite e incentiva o acordo, a negociação, entre o acusado de um crime e o Ministério Público. “Sou extre-mamente favorável e acredito que há chance de passar. As propostas são ótimas. Acre-dito que não haverá nenhuma difi culdade em ser aprovada na Câmara. Esses deputados foram eleitos e reeleitos sob a bandeira da segurança pública”, afi rmou o parlamentar (ABr).

Confi rmado Major

Vitor Hugo como líder

do governo na Câmara

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi empossado como presidente do Senado prometendo trabalhar pelo fi m do voto secreto nas deliberações da Casa. O novo chefe do Poder Legislativo garantiu que valorizará a transparência em todas as práticas do Congresso. “No que depender da minha condução, esta será a derradei-ra sessão do “segredismo”, do conforto enganoso do voto secreto. Não devemos temer a crítica das ruas: devemos ouvi-la com atenção e acolhê-la com humildade”.

Alcolumbre assegurou que promoverá a “democratização do processo legislativo” no Senado, garantindo que todos os sena-dores sejam tratados de forma igualitária. Ele afi rmou que irá dividir a responsabili-dade de comandar a Casa com os demais colegas e pediu o apoio de todos na função. “Precisamos reunifi car o Senado em torno do que lhe deve ser mais caro: a República e o interesse público”.

O novo presidente citou as reformas polí-ticas e econômicas que o Congresso deverá

votar nos próximos meses, classifi cando-as como assuntos de urgência para o futuro do país. “Teremos grandeza e espírito público. Não podemos nos dar ao luxo de falhar”. O novo presidente assegurou que não levará as discordâncias do processo eleitoral para a sua gestão à frente do Senado. “A condição de adversário é passageira, e permanentes são as instituições. Não conduzirei um Sena-do de revanchismo. Meus adversários terão de minha parte disposição para o diálogo, cooperação e deferência”(Ag.Senado).

Referências

Documentos relacionados

• Situação da rede existente: a rede de drenagem que atualmente compõe o sistema, ou seja, um único conduto que chega à bacia de detenção e que recebe toda a rede da

5.3 A manutenção da água de hidratação prévia na cocção da lentilha conserva antocianinas, fenóis simples e totais, atividade antioxidante avaliada pelo método

A Companhia está sujeita a determinadas políticas internas, incluindo (i) um código de ética; (ii) uma política de gestão de riscos; (iii) uma política de negociação de

a) Intervir no acesso e na identificação dos alunos candidatos aos cursos de educação e formação, percursos curriculares alternativos e cursos profissionais, através de um

O pretendente: NILSON LANÇA PEREIRA, profi ssão: ajudante, estado civil: soltei- ro, naturalidade: Guarulhos, SP, data-nascimento: 06/08/1988, residente e domiciliado

Entradas anteriores # $ Depois de avaliar uma expressão, utilize # e $ para ver as entradas anteriores, que estão armazenadas na TI-30X Ö memória (BP) Não pode

R E S U M O A terra sigillata, objecto desta publicação, integra a colecção de materiais arqueológicos de época romana provenientes de meio aquático, do fundão de Tróia,

Ponto de elevação Gasóleo use auscul- tadores Incitamento ao operador para que leia os manuais de segurança, operação e manutenção antes de pôr a máquina a uso.. Aviso