DATA: 14 de outubro de 2013. 3
Aos quatorze dias do mês de outubro de dois mil e treze reuniram-se sob a Presidência
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do Sr. João Virgílio de Almeida Garcia e os seguintes CONSELHEIROS DA SOCIEDADE
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CIVIL: João Virgílio de Almeida Garcia (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 6
Presidente do CMAS; Patrícia Lane Araújo Reis (T) – Associação Beneficente Amurt-7
Amurtel; Carmem Maria Gimenes Pacheco (T) - Associação Clínica Psicopedagógica 8
Especializada – CLIPE; Maria Lúcia Gomes da Silva (T) - CORAS Glória; Paulo 9
Francisco da Silva (T) – CORAS Partenon; Nídia Maria A. Albuquerque (S) - CORAS
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Restinga; João de Deus Pawlak (T) – CORAS Nordeste; Iamara Soares Santana (S) – 11
CORAS Eixo Baltazar; Leopoldino Subeldia Monteiro (T) – CORAS Noroeste; Ilca Souza 12
Daniel (T) – CORAS Sul; e Maria Verônica Dariva (T) – CORAS Humaitá Navegantes.
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REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS: Adriana Vieira Lara (T) – DEMHAB; Marcelo 14
Soares (T) e Cátia Lara Martins (T) – FASC; Cristiane Sain (S) – SMACIS; Manoela Alves
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Rodrigues (T) – SMA; Juciane Afrausino Ferreira (T) – SME; Marlene Jardim de Melo (T),
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Joice Eliane Lopes Da Silva (T) e Daniela Souza Pereira (S) – SMED; Otília Henz de
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Abreu (S) – SMF; Paulo Valentim Saldanha Fernandez (S) – SMIC; e Débora Regina
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Brizola Caselli (T) – SMJ. FALTAS JUSTIFICADAS: Maria do Carmo A. Hernandorena
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(T) - CORAS Centro. Os trabalhos da Mesa foram conduzidos pelo presidente. JOÃO
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VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 21
Presidente do CMAS: Boa tarde a todos. Assembleia Ordinária do dia 14 de outubro, 22
segunda-feira, às 16h27min. Nós estamos com o quorum de 20 conselheiros, o que
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podemos fazer agora são informes, votação de ata e assuntos gerais. Vamos começar
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dando os parabéns aos professores, porque hoje é o dia deles... MARIA VERÔNICA
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DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes: Não, amanhã é o dia deles. JOÃO VIRGÍLIO 26
DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do 27
CMAS: Mas estão de férias hoje. (Risos da plenária). Anteciparam, né, mas mesmo assim 28
a SMED está aqui presente com três representantes. MARIA VERÔNICA DARIVA –
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CORAS Humaitá Navegantes: Elas são trabalhadoras, não têm folga. (Risos da 30
plenária). JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto
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Alegre e Presidente do CMAS: Então, parabéns a todos os professores aqui presentes e 32
de todo o nosso Brasil. Informes: Hoje tivemos uma reunião com os delegados da
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estadual, nós convocamos para discutir o que o CMAS gostaria que fosse levado para a
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estadual. A Verônica participou com o Marcelo, representando a Executiva. Então, por
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favor, passe. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes: Nós tivemos
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a presença, com exceção da Leila, da sociedade civil, que está em um congresso, e o
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Marcelo representou todos os representantes do Governo, por impossibilidade de tirar
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todo mundo do trabalho. Então, ele é responsável de passar o que nós discutimos lá. Os
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demais estavam presentes. Eu e a Diva fizemos uma seleção das proposições em que a
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gente entendia que eram de competência estadual e/ou nacional, não necessariamente
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só do município. Algumas que são mais incisivas, como defesa de recursos, que a gente
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fez algumas questões. Outras nós vimos que melhorando a redação fica mais claro. O
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Marcelo pré-agendou uma reunião com os delegados no hotel, segunda-feira, vai estar
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toda delegação, para afinar as proposições. Levamos uma hora e pouco de fala.
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MARCELO SOARES (T) – FASC: Foi bem produtivo, porque o Conselho passou para os 46
delegados de forma organizada, para que cada um possa ser instrumentalizado. Esta é
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uma semana para que cada um possa dar uma estudada, para que a gente possa levar
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os interesses do Município, independente de ser gestão. A viagem está toda organizada,
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Presidente. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de
Porto Alegre e Presidente do CMAS: Eu queria fazer um agradecimento. Sei que é uma 51
questão de obrigação do Município de dar as condições aos delegados, está em lei, mas
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a FASC fez um esforço tremendo, isso tem que ser reconhecido. Nunca foi fora do
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município, agora foi em Santa Maria. Então, pegou um pouco despreparado, mas a FASC
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se empenhou e buscou o recurso. MARCELO SOARES (T) – FASC: Não foi fácil, a
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Prefeitura vive um momento complicado, a gente vive um momento muito atípico, de
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liberação de PL, não é algo simples, os recursos estão cada vez menores. Na última
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executiva estávamos muito preocupados, achávamos que não ia dar tempo, mas
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conseguimos a liberação quase na totalidade, para os 12 delegados. Nós vamos na
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segunda-feira de avião. É a primeira vez, a passagem é mais barata de avião do que de
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ônibus. Eu disse para a Verônica que tínhamos que contemplar um cenário que
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contemplasse a todos, governo ou não ser governo, senão seria muito desconfortável,
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vamos e voltamos todos juntos. Há uma questão também muito importante, normalmente
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isso é em Porto Alegre, é a primeira vez que estamos saindo com uma delegação para
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fora de Porto Alegre. O Governo do estado não dá nada, nada, fica a cargo do Município.
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A questão das diárias, desses 12 delegados, cinco colegas não são da sociedade civil. E
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tem um decreto nós Município. As pessoas com nível superior a diária é um valor, as
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pessoas de nível médio tem outro valor. Nível fundamental o valor é menor ainda. Nós
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temos duas pessoas com nível fundamental. Então, a gente teve que fazer uma
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organização para que hotel, alimentação, tudo tem que ser da mesma forma, mas está
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bem encaminhado. O retorno, nós vamos voltar de carro, temos três carros da Fundação
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que vão buscar as 12 pessoas, porque não tem voo para ajustar o retorno, de ônibus é
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mais caro e cada um teria que comprar a sua passagem, depois fazer o processo de
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reembolso. Isso atrapalha um pouquinho, principalmente para quem é da sociedade civil.
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JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 75
Presidente do CMAS: Está garantido também o coquetel para sexta-feira, que quase não 76
saiu. O Kevin em uma reunião com o Prefeito brincou: “O senhor vai estar lá e vai ter
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bolacha e água”. MARCELO SOARES (T) – FASC: Está confirmada a presença do
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Prefeito, do Presidente Kevin e temos a organização do coquetel da posse. JOÃO
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VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 80
Presidente do CMAS: Hoje temos quatro colegas que estão entrando. MARCELO 81
SOARES (T) – FASC: Quais são os novos e quantos se mantêm? Temos dez. está bem. 82
JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 83
Presidente do CMAS: Nós temos a Denise da Fazenda, Tiago da aqui Extremo Sul. 84
Sejam vindos. Eu sempre coloco que aqui somos uma grande família, sejam
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vindos. Vamos agora para a votação da ata. Ata nº 15, todos receberam? MARIA
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VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes: Recebi e passei as correções 87
para a Patrícia. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de
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Porto Alegre e Presidente do CMAS: Mais alguma correção? Em votação a Ata nº 15, 89
quem concorda levante a mão: 19 votos. Quem se abstém? Quem não aprova?
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APROVADA. Algum informe, seu João? JOÃO DE DEUS PAWLAK (T) – CORAS 91
Nordeste: Amanhã teria a reunião da CORAS Nordeste. Porém, eu estava pensando, 92
fazer uma CORAS e dali três dias entregar o cargo, não é justo, até para os novos
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conselheiros. Então, acho que quem deve fazer este reunião são os novos conselheiros.
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Até porque se surgir qualquer assunto, não posso fazer mais nada. Então, gostaria de
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comunicar aqui. Agora é tocar o barco, considero que já fiz a minha parte e já fiz bastante.
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Eu saio tranquilo, com a consciência limpa, fiquei quatro anos, assim como a Ilca. Eu vou
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seguir meu destino, minha vida, hoje sou conselheiro estadual de saúde, estou
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trabalhando de carteira assinada. Eu não fiz nada que não achasse certo. Então, pessoal,
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seguirei meu caminho, se um dia eu achar que algo está errado, eu sei, porque nós os
usuários somos o controle social. Eu tenho mágoas, guardo-as para mim, mas me
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considero que lutei, porque como um ex-morador de rua consegui chegar aqui, consegui a
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minha inserção. Pretendo ir para o Conselho Nacional de Assistência Social onde
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pretendo continuar ano que vem, na mesma luta. Eu me despeço deste Conselho, as
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pessoas achavam que eu era muito contundente nas minhas ideias e ações, mas eu saí
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da sarjeta para estar aqui, é o exemplo que eu passo, luto pelos meus direitos, porque
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quem apanha não esquece. Eu não esqueço quando apanhei da policia porque era
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morador de rua, o meu crime era a pobreza. Isso eu guardo no meu corpo. Então,
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pessoal, vai vir o Richard, é morador também, além de tudo tem deficiência, é um menino
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que merece respeito e espero que ele tenha o respeito que eu tive aqui dentro. Tivemos
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discussões, mas sempre no respeito. E até a próxima. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA
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GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Muito 112
obrigado. E acredito que o senhor indo para o Conselho Nacional estaremos bem
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representados lá, todos usuários da assistência. Nós estamos aguardando ter quorum.
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Nós temos a questão das metas da Crescendo Juntos, que tinha aquela situação
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complicada, tiveram nova reunião, estão em outro espaço. Não vai ser mais a Mitra
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Aparecida e sim para a Mitra Capela Operário, 60 metas, 40 metas para outra entidade.
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As crianças estão sendo atendidas, tem 30 dias para ficar nesse espaço, uns 20 dias, até
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passarem as metas para a Operário. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá
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Navegantes: Não temos quorum para votar isso. A próxima plenária seria dia 28. 120
ALMADIVA GOMES DO VALLE – Assessora Técnica do CMAS: Dia do servidor 121
público. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto
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Alegre e Presidente do CMAS: Puxa, tem folga. É uma situação muito delicada e eu não 123
vou me sentir á vontade para fazer ad referendum. Dia 28 é feriado. Vai ter que aguardar.
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Se aqui indicar que é necessário a gente vê outra forma. MARIA VERÔNICA DARIVA –
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CORAS Humaitá Navegantes: E não podemos fazer na próxima segunda-feira, porque 126
tem o pessoal indo para Santa Maria. PATRÍCIA LANE ARAÚJO REIS (T) – Associação
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Beneficente Amurt-Amurtel: Assim, uma coisa que aconteceu muito no Extremo Sul é 128
que os conselheiros não estavam em condições, as coisas aconteceram de última hora. A
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gente precisa ter prazo, organizar, não tem outras instituições que queiram abraçar
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também, só a Mitra quis e essa outra instituição. Não teve mais nenhuma. A gente precisa
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ter um tempo, fazer as coisas mais organizadas, vendo estruturas. Vão colocar as
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crianças em outro espaço, mas a política precisa ser mais organizada no território. É
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sempre tudo de última hora. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da
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Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Isso acontece em todas as 135
regiões. MARCELO SOARES (T) – FASC: E entendo esse processo, isso acontece onde
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não existe a participação dos responsáveis. PATRÍCIA LANE ARAÚJO REIS (T) –
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Associação Beneficente Amurt-Amurtel: Então, nós temos que fazer alguma coisa da 138
nossa parte, nós como coletivo temos que estudar, senão geram vários problemas. JOÃO
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VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 140
Presidente do CMAS: Mas a conselheira não trouxe quando aconteceu. Veio de última 141
hora. MARCELO SOARES (T) – FASC: Na ata ficamos em dúvida no início, havia o
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relato de outras pessoas, mas com o passar fomos fazendo a interpretação, no final veio
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a informação dela enquanto conselheira. PATRÍCIA LANE ARAÚJO REIS (T) –
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Associação Beneficente Amurt-Amurtel: É necessário o processo de
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comprometimento, para que dentro dos territórios possa se dividir, trazer formação,
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porque a pessoa não sabe, o Cristiano no território faz o seu papel, o controle social, não
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é de um ou de outro, mas de todos. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra
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da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Vamos ver o que fazer e 149
trago o retorno. Quero agradecer, é a última assembleia como Presidente nesta gestão.
Então, queria agradecer a todos, de certa forma em especial pelo carinho, a confiança, a
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credibilidade de todos, não é uma função fácil estar aqui como Presidente e tomar
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decisões. Às vezes é difícil, como esta agora, que não temos quorum, é difícil, complicado
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e temos que saber como tomar decisões, sempre em favor do bem comum, do próximo,
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de forma justa e legítima. Queria agradecer e dizer que me sinto muito feliz. Meu grande
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abraço a todos, um por um. Aprendi muito, claro, não conseguimos fazer tudo que
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almejávamos, mas o que foi feito, foi feito com carinho e dedicação, muito amor e respeito
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a todos. Muito obrigado! (Aplausos da plenária). ILCA SOUZA DANIEL (T) – CORAS Sul:
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Bom, quatro anos com vocês. Nós somos os dinossauros, não é, seu João? Para quem
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está entrando, não foi fácil. Eu entrei sem conhecimento nenhum, mas já sabia do
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trabalho do Presidente da Fundação, o trabalho dele com crianças, e isso me encantava,
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e continua. Não estou puxando o saco de ninguém, mas é um trabalho que está
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cumprido. Brigamos muito, mas crescemos muito... Olha, temos quorum! (Aplausos da
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plenária). Já estávamos dando tchau, Cátia. A gente pegou junto, muitos mutirões no
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sábado para tentar ajudar. E dizer que cansamos de entrar sábados aqui sem ter nada
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para comer, com a passagem no bolso e boa vontade para empurrar o CMAS. Eu gostaria
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que os novos fizessem o que fizemos, o exemplo positivo mínimo, que é vestir a camiseta
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por este Conselho. Neste tempo que convivemos, e eu não pretendo abandonar aqui, eu
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vi como falta diálogo entre nós enquanto Conselho, a gente precisa ter mais reuniões
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entre nós da sociedade civil, para que explique nas outras regiões o que precisa dentro de
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uma CORAS. Nós temos um articular que representa um mini governo, mas ele não pode
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fazer mais do que pode, não pode, uma CORAS precisa de estrutura. Gente, é o nosso
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papel enquanto comunidade, enquanto morador da região, enquanto CMAS, que é pior
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ainda, porque é o nosso CPF que representa. Quando sai a nossa foto, o nosso nome no
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Diário Oficial, todo mundo acha lindo, mas ali diz que tu representas a organização Porto
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Alegre, representa várias regiões. Então, participem das comissões, perguntem, venham
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sugar, perguntem para a Diva, que é o nosso cabeção, ela tem uma bagagem enorme de
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conhecimento técnico, mas não está aqui para trabalhar por nós, nós temos que trabalhar.
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Temos que pensar que estamos lidando com gente, gente lá na ponta que precisa que o
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conselheiro vá lá e saiba o que está acontecendo, faça o controle social, como fizemos
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muito na zona sul. Nós entramos este ano em um acolhimento de idosos, onde eles
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estavam podres, chegamos aqui e dissemos. O conselheiro jurou que não era verdade,
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que era tudo mentira. Nós fotografamos e provamos no Ministério Público que era
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verdade, porque a conselheira nunca entrou, ela tinha medo. Então, a gente precisa que
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quem assuma, que vista a camiseta. E quando dizem que a gente tem que se capacitar,
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não tem noção do que está dizendo. Já trabalha na região, já está capacitada, só precisa
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ter boa vontade de ler e aprender, sair da arrogância de achar que sabe. Tá, gente?
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Ajudem a manter o CMAS e é isso. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra
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da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: É isso. Então, vamos, temos 189
quorum, a Cátia chegou atrasada. E que fique registrado que chegou atrasada. (Risos da 190
plenária). Muito obrigado, Cátia! Então, está aqui a questão da Crescendo Juntos, onde
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solicita o desconveniamento de 100 metas da Associação Comunitária Crescendo Juntos,
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que compreende dois convênios, 60 metas do Beco da Vitoria e 40 metas no Lami.
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Primeiro vamos passar o desconveniamento. Quem aprova o desconveniamento de 100
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metas da Crescendo Juntos, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos,
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levante a mão: 23 votos. Quem se abstém? Quem não aprova? APROVADO o
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desconveniamento. As 100 metas, conforme consta, 60 metas a CORAS decidiu que
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fosse para a Mitra Igreja São José Operário, do Padre Fernando, no Lami, e 40 metas
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para o Clube de Mães Idalina Vargas. Sendo que a Idalina Vargas entrou com inscrição
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aqui, está em tramitação. Então, vamos votar só as 60 metas. Então, quem aprova as 60
metas para a Mitra Capela São José Operário, levante a mão: 22 votos. Quem se
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abstém? Uma abstenção. Quem não aprova? APROVADO. Lar Maurício Seligmann,
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Sociedade Israelita Rio-grandense, cancelamento de inscrição. Vou passar para a
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Comissão de Normas. MARIA VERÔNICA DARIVA – CORAS Humaitá Navegantes: A
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Comissão de Normas realizou a visita em 08/10/13, com conselheiros Daniela Souza,
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Leopoldino, eu e o Aderbal. Segue o relato: “No dia 08/10/13 a equipe realizou a visita
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técnica ao lar Maurício Seligmann, oportunidade em que fomos atendidos pela assistente
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social a Suzi. A visita tinha como objetivo averiguar se a instituição realmente atende o
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público alvo da política da assistência social, se os serviços prestados estão em
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consonância à legislação específica. O grupo efetuou inúmeros questionamentos e todos
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foram prontamente respondidos pela técnica. A Sra. Suzi informa que o ingresso ao lar se
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dá através de procura espontânea da comunidade em geral. E a idade a partir dos 60
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anos. No momento inexiste usuário que receba o benefício da prestação continuada.
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Fomos informados que a instituição cobra mensalidade que varia entre R$ 4.500,00 a R$
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6.200,00 de cada idoso. Os idosos que não tem recursos financeiros podem fazer a
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inscrição e a situação é avaliada pela diretoria. Na verdade, nenhum usuário pode
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ingressar de forma gratuita. Aqueles que não possuem a totalidade do valor mínimo, da
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mensalidade exigida, a diretoria recorre a parceiros para completar o valor (geralmente
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empresas ou pessoas com recursos financeiros). Esses idosos são denominados como
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sociais, hoje perfazem um grupo de 11 usuários, aproximadamente. A Sra. Suzi fez a
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leitura da listagem e revelou que ainda não conseguiu finalizar um levantamento preciso
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desse número de atendimentos. A capacidade de atendimento do lar é de 93 idosos, mas
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hoje residem 62 idosos, maioria mulheres, com renda de um a vinte salários mínimos. O
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lar apresenta estrutura física privilegiada e quadro de funcionários para oferecer serviço
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de qualidade aos idosos. Os usuários contam com uma gama de atividades e serviços,
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compreendendo psiquiatra (três vezes por semana), geriatra (quatro vezes por semana),
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dentista (conforme necessidade), fisioterapeuta (diário), fonodióloga (diário), terapeuta
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ocupacional (diário), enfermagem (24 horas por dia), massoterapeuta e educação física.
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Os idosos fazem saídas sistemáticas a bibliotecas, museus, passeios e vão ao
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supermercado. Os que fazem algum tratamento externo são conduzidos pela própria
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família. Os ditos sociais são conduzidos pelo lar, em veículo institucional. Os idosos são
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divididos nas instalações conforme renda e condição física. Os que pagam a mensalidade
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mais elevada têm direito a serem instalados em suítes, onde ficam sozinhos, pois, a rigor,
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têm maior autonomia. Aqueles com condição financeira menos favorável vivem em
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quartos coletivos, bem montados, com espaço coletivo amplo (poltronas, TV, banheiros
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adaptados), dois dormitórios com quatro camas, geladeira, microondas e capacidade de
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até oito idosos. Aqueles com menor independência permanecem em uma unidade de
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atendimento intensivo, denominada UNIDESP, com atendimento 24 horas. Há um grupo
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de idosos com problemas de ordem mental, que são agrupados em uma unidade. Segue
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a divisão: INIDESP: 06 idosos; Unidade 2: 07 idosos (com algum problema de ordem
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mental); Unidade 3: 05 (idosas); Unidade 04: 05 (idosos); Unidade 05: 08 (Idosas);
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Unidade 06: 04 (idosas); e 27 suítes ocupadas. Parecer desfavorável à manutenção da
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inscrição da entidade, tendo em vista que a mesma presta serviços oferecidos mediante
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cobrança de mensalidade e não atende o público da assistência social”. Cancela tudo.
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JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 245
Presidente do CMAS: Bom, nós somos humanos e erramos, aqui temos 246
responsabilidades. Esta entidade foi aprovada como entidade de assistência social pura.
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Talvez tenhamos errado em outras entidades. Cabe ficar este alerta, porque nós temos a
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responsabilidade de votar. Cabe este alerta para os que ficam. PATRÍCIA LANE
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ARAÚJO REIS (T) – Associação Beneficente Amurt-Amurtel: Eu acho que nós temos 250
que ter um procedimento diferenciado na aprovação de instituições vinculadas ao
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atendimento do idoso, não pode ser o mesmo procedimento na análise de outras
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instituições. Tem que ter uma visita in loco mesmo pela Comissão de Normas. Vê a
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documentação tudo ok, mas na região é outra situação e temos que ter critérios. JOÃO
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VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) – Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e 255
Presidente do CMAS: Ok, fica registrado. Vamos para a votação? CÁTIA LARA 256
MARTINS (T) – FASC: Mas a Comissão de Normas tem que se ater à documentação do 257
processo, a gente não tem como adivinhar. JOÃO VIRGÍLIO DE ALMEIDA GARCIA (T) –
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Mitra da Arquidiocese de Porto Alegre e Presidente do CMAS: Então, vamos colocar 259
em votação, quem concorda com o parecer, desfavorável à manutenção levante a mão:
260
22 votos. Quem se abstém? Uma abstenção. Quem não aprova? Está APROVADO o
261
cancelamento da inscrição. Então, mais uma vez, muito obrigado e encerramos por hoje.
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Até a posse dos novos conselheiros.
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Encerram-se os trabalhos e os registros taquigráficos às 17h23min.
265 266
Taquígrafa: Patrícia Costa da Silva
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Registro nº 225257/2003 - FEPLAM
268
TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07.