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INFORMATIVO. Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná

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Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná |

www.sindusconpr.com.br

INFORMATIVO

17.MARÇO.2010

Secretário apresenta principais obras e

licitações a serem executadas em 2010

O secretário de Obras Públicas, Julio Araújo Filho, foi o convidado da reunião com associados do

Sinduscon-PR, realizada no dia 9 de março. Ele explanou sobre as realizações da secretaria e

apresentou a projeção de novas licitações para 2010.

Mais detalhes na página 07.

veja

nesta

edição

06

04

e

05

10

e

11

Perspectivas de mercado

Licenciamento

Legislação previdenciária

Setor da Construção civil prevê crescimento de 9% neste ano.

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Diretoria Executiva Gestão 2007/2010 Presidente

Hamilton Pinheiro Franck 1° Vice - presidente Normando Antônio Baú

1° Vice - presidente Administrativo Ubiraitá Antônio Dresch

2° Vice - presidente Administrativo Fredy Henrique Chevalier 1° Vice - presidente Financeiro Sérgio Gugelmin Motter 2° Vice - presidente Financeiro Waldemar Trotta Junior

Vice – presidentes de Áreas Técnicas Política e Relações do Trabalho Euclésio Manoel Finatti Responsabilidade Social Gabriel Raad

Indústria Imobiliária

Hugo Peretti Neto (Relações com o Mercado)

Nelson Luiz Campos Figueiredo (Habitação de Interesse Social)

Obras Públicas

José Eugênio Souza de Bueno Gizzi Tecnologia

Renato Cláudio Keinert Junior Prestação de Serviços Sérgio Buerger Meio Ambiente Tiago Colaço Guetter Conselho Fiscal

Erlon Donovan Rotta Ribeiro Geraldo Vieira

Roberto Damiani Cardoso Hamilton do Vale Pansolin João Carlos Perussolo José Roberto Pegoraro

Delegados representantes junto ao Conselho da FIEP

Hamilton Pinheiro Franck Ramon Andrés Doria Fredy Henrique Chevalier Gustavo Daniel Berman Conselho Consultivo

Julio César de Souza Araújo Filho Ramon Andres Doria

Eliel Lopes Ferreira Júnior Gustavo Daniel Berman José Luiz Schuchovski Sérgio Bromfman Felippe Arns

Hélio Brüggemann de Campos Erlon Donovan Rotta Ribeiro Renato Volpi Júnior Moisés Artur Berger Alcy Vilas Boas Volmir Selig Amilcar Rafael Greca

Sérgio Augusto Campos Figueiredo Carlos Ney Santos Benghi João Cesar Fernandes Pessoa

Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná

Administração:

Rua: João Viana Seiler, 116 – Parolin Fone (41) 3051 4300

CEP 80.220.270 – Curitiba – PR sinduscon@sindusconpr.com.br www.sindusconpr.com.br Edição:

Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PR Jornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004) Diagramação e editoração: Invente Comunicação Impressão: JEDS Comp. Gráfica

INFORMATIVO in fo rm at iv o si n du sc on

CURSOS E EVENTOS

82º Enic debaterá sustentabilidade

em junho

Participe do curso de Gerenciamento

de Obras

Programe-se para o curso de

Orçamento de Obras

Considerado o maior evento do setor na América Latina, o 82º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) será realizado de 9 a 11 de junho, no Centro de Convenções e Exposições Ruth Cardoso, em Alagoas. Promovido pelo Sinduscon-AL, com apoio da Ademi-AL e realização da CBIC, o evento terá como tema central “Inovação Tecnológica, sustentabilidade e engenharia de um grande país”. Participam do Enic grandes nomes do cenário nacional que debaterão os desafios e os caminhos para que o setor da construção se mantenha como forte elemento de estabilidade econômica e social do país. Mais informações pelo telefone (51) 3061-3000 ou e-mail enic@capacita.com. br. Programe-se.

Devido ao sucesso do curso de Gerenciamento de Obras, realizado em fevereiro, o Sinduscon-PR abriu inscrições para uma segunda edição deste treinamento. Ministrado pelo engenheiro, Mestre em Construção Civil pela Universidade Federal do Paraná, Mozart Bezerra da Silva, o curso será nos dias 19 e 20 de março, na sede da entidade localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico. Na sexta-feira, acontece das 18h30 às 22h30 e no sábado, 9h às 13h e das 14h às 18h.

A intenção é treinar engenheiros e arquitetos a gerenciar obras de construção civil, abordando as técnicas de gerenciamento que são utilizadas para garantir que as metas de escopo, prazo e custo das obras exigidas pelo cliente sejam atingidas.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (41) 3079-5909 ou envie um e-mail para info@spazioidea.com.br.

No próximo mês, o Sinduscon-PR irá realizar o curso de Orçamento de Obras, nos dias 23 e 24 de abril, na sede da entidade (Rua da Glória, 175, Centro Cívico). O objetivo do curso é desenvolver as técnicas de elaboração de estimativas detalhadas de custos e do processo de orçamentação de obras de construção civil.

O engenheiro Mozart Bezerra da Silva irá apresentar as técnicas de orçamento tradicionalmente aplicadas nas empresas do setor, enriquecidas com sugestões para a obtenção de maior precisão e rapidez. Independentemente de haver um planejamento detalhado ou um bom gerente para monitorar e controlar o andamento da obra, quase sempre é necessário elaborar ou ajustar um orçamento para propor, contratar e medir os serviços de construção executados.

Mais informações e inscrições pelo telefone (41) 3079-5909 ou pelo email info@spazioidea.com.br.

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in fo rm at iv o s in du sc on 03

MOBILIZAÇÃO DO SETOR

Empresários manifestam posição contrária à

redução da jornada de trabalho

Redução acarreta em

aumento do custo

direto das moradias

Empresários do setor da construção foram recebidos no dia 10 de março no Congresso Nacional, em Brasília, pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer (PMDB-SP), na parte da manhã, e pelos líderes do PSDB, deputado João Almeida (BA), do Bloco PSB/PCdoB/PMN/PRB, Daniel Almeida (BA) e pelo Bloco PMDB/ PTC (RN), deputado Henrique Eduardo Alves, no período da tarde.

O setor manifestou posição contrária à diminuição da jornada semanal de trabalho e ao aumento do valor da hora extra. A CBIC deixou claro que, da forma como o assunto vem sendo discutido na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 231/95, poderá elevar em até 10% o custo com mão de obra nas empresas do setor da construção civil, assim como em toda a indústria nacional.

A PEC reduz a jornada de trabalho semanal das atuais 44 horas para 40 horas e aumenta a remuneração das horas extraordinárias de 50%

para 75%. A CBIC ressaltou que uma das consequências imediatas dessa redução seria o aumento do custo direto das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, calculado em 4,8%. Ou seja, a verba destinada para o programa deixará de financiar aproximadamente 48 mil unidades e pelo menos 240 mil brasileiros continuarão sem casa até que outro programa seja implementado. Além disso, a medida pode representar um novo convite à informalidade no setor. O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, destacou aos parlamentares que a redução nas contratações de trabalhadores seria um retrocesso para o mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2009 o setor da construção foi responsável por 18% dos empregos formais gerados em todo o mercado de trabalho brasileiro.

A CBIC defendeu que a redução da jornada deve ser feita por livre negociação entre as partes, e não por força de lei.

PIB negativo do setor não

reflete a realidade da

Indústria da Construção

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 11 de março o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) questiona os números divulgados pelo IBGE, no que se refere ao PIB da construção civil. O resultado mostra que o setor registrou uma queda de 6,3% em 2009, o que não condiz com a realidade vivenciada pelo segmento.

A entidade defende uma reavaliação da metodologia utilizada pelo órgão. No ano passado, o setor reuniu uma série de dados positivos, como a expansão do emprego e a estabilidade da venda de cimento. O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, concorda que houve uma desaceleração em relação aos anos anteriores em função da crise econômica, mas aposta em um número positivo, diferente do que registrou o IBGE.

Em 2008, o PIB da construção cresceu 8,2%. De acordo com estimativas elaboradas pela FGV Projetos, a expansão setorial em 2009 foi de 1%. A metodologia para cálculo do PIB (valor adicionado) trimestral do setor é realizada com base na produção de materiais de construção, que apresentou os mesmos 6,3% de queda (segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE).

Isso ocorreu porque quando a crise econômica chegou ao comércio, as construtoras, de uma forma geral, possuíam estoques elevados, afinal o mercado vinha em fase de expansão. As indústrias seguraram a fabricação dos insumos, mas o mercado da construção permaneceu aquecido, o que não foi refletido nos cálculos do IBGE. Ainda que esses números sejam ajustados, posteriormente, no resultado das Contas Nacionais (IBGE), a CBIC ressalta que é importante repensar as estimativas de crescimento da construção nos resultados trimestrais do PIB para evitar essa desconexão. Para 2010, a CBIC estima um crescimento de 9% no PIB. A projeção positiva se deve ao andamento dos programas Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além das obras para a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que atrairão investimentos para os segmentos de infraestrutura e imobiliário.

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Alterações passam

a vigorar a partir do

dia 15 de março

A partir do dia 15 de março, a Secretaria Municipal de Urbanismo adotará novos procedimentos para a aprovação de projetos de edificações, com vista à emissão do alvará de construção ou certidão de aprovação, bem como para a liberação do CVCO (Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra). De acordo com

informações da administração pública, a intenção é simplificar e agilizar estes procedimentos licenciatórios.

Em função estas mudanças, a arquiteta Mariane Romeiro, do Plantão Técnico do Sinduscon-PR, alerta sobre a importância de os empresários conhecerem bem a legislação, a fim de desenvolver seus projetos de forma mais completa e elucidativa possível. “Este novo modelo de licenciamento irá beneficiar o setor da construção civil, que carece de maior rapidez nestes

trâmites burocráticos. Porém, este novo processo é de co-responsabilidade — a prefeitura irá agilizar seu trabalho e exigir que o responsável pelo projeto entregue os documentos com todas as informações detalhadas, atendendo integralmente a legislação de uso de solo vigente”, frisa.

Ela explica que autores, responsáveis técnicos e construtores terão de assinar um documento se comprometendo com a retidão do projeto. “Desta forma, só os profissionais responsáveis e sérios terão lugar no mercado da construção civil”, considera.

Conheça as principais

alterações:

• Será obrigatório o preenchimento completo e assinatura do novo requerimento e dos termos constantes no mesmo;

• Deverá ocorrer a anexação dos documentos obrigatórios, constantes na capa do requerimento, para a primeira análise do projeto arquitetônico, • A aprovação dos projetos relativos à construção, ampliação, alteração, reforma e/ou restauro de edificações serão realizadas em relação aos parâmetros construtivos relevantes da legislação em relação ao uso, zoneamento, ocupação do solo e aos aspectos urbanísticos relevantes, sendo responsabilidade do autor do projeto e do responsável técnico o atendimento das demais exigências da legislação e normas técnicas vigentes, sujeitando-se os mesmos à responsabilidade civil, penal e administrativa decorrente de eventuais prejuízos causados a terceiros, e ainda às sanções previstas na legislação municipal.

• As consultas de análise de projetos que não atendam aos parâmetros construtivos relevantes estabelecidos em legislação serão indeferidas, encerradas no sistema e devolvidas ao requerente.

Certificado de Vistoria

de Conclusão de Obras

• Para a solicitação do CVCO (Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras) será necessário o

preenchimento e assinatura do novo requerimento, do termo constante do mesmo e da declaração quanto ao atendimento dos itens obrigatórios para a solicitação do certificado. in fo rm at iv o si n du sc on

LICENCIAMENTO

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in fo rm at iv o s in du sc on 05

Prefeitura adotará novos procedimentos para aprovação de projetos de edificações

• No caso de efetuado a vistoria e constatado que a obra não se encontra concluída ou possua itens em desacordo com o projeto aprovado, serão cobradas taxas adicionais, no mesmo valor das taxas iniciais, referente às novas vistorias que porventura sejam necessárias para comprovação da conclusão da obra de acordo com o projeto aprovado, somente sendo realizada nova vistoria após a quitação da taxa referente à vistoria anterior.

O que é necessário

anexar na primeira

análise

• Guia amarela (consulta para fins de construção)

• Registro de imóveis atualizado (validade de 90 dias)

• Projeto Arquitetônico completo • Diagrama de áreas dos pavimentos (para residências em série, conjunto habitacional e habitação coletiva) • Anexos I e II do Dec. 212/07

assinalados e assinados pelo autor do projeto

• Levantamento topográfico (para casos previstos no anexo II do Dec. 212/07)

• Assinatura do termo de responsabilidade quanto ao dimensionamento de itens das edificações.

As informações contidas no Artigo I e II do Decreto 212/07 estão contidas no CD sobre Legislação Urbana, enviado pelo Sinduscon-PR a todos os associados. Aqueles que não tenham recebido podem entrar em contato com o Plantão Técnico, nas terças-feiras, das 14 às 18 horas, pelo telefone 30514300, ou pelo email urbanismo@sinduscon-pr.com.br.

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in fo rm at iv o si n du sc on

PERSPECTIVAS DE MERCADO

Aquecimento estimulado

pelas obras do Programa

Minha Casa Minha Vida

A expectativa da CBIC para este ano é de que o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil apresente alta de 9%, ficando acima dos 8,2% de 2008. A projeção foi feita pelo presidente da entidade, Paulo Safady Simão. A projeção positiva se deve ao andamento dos programas Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além das obras para a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que atrairão investimentos para os segmentos de infraestrutura e imobiliário.

Paulo Simão acredita que o PMCMV teve como principal objetivo estancar o crescimento do déficit habitacional do país. A idéia agora é erradicar o déficit de 6,273 milhões de moradias (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad/IBGE de 2007). No entanto, esse objetivo só será cumprido se o governo conseguir atacar a questão

fundiária, reservando um percentual mínimo de 10% dos lotes para a habitação de interesse social e também passar a admitir a construção de grandes conjuntos habitacionais. Ainda segundo Paulo Simão, o atual déficit habitacional brasileiro poderá ser erradicado no prazo de 12 anos se forem mantidos o ritmo de obras e o volume de recursos destinado ao PMCMV.

Sondagem da Indústria da

Construção comprova boa fase para

2010

Os empresários da construção civil estão otimistas para os primeiros seis meses de 2010. A percepção consta na Sondagem da Indústria da Construção, divulgada no dia 9 de março pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em conjunto com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as federações das indústrias e os sindicatos da construção civil nos estados.

De acordo com a pesquisa, o nível de atividade do setor permaneceu aquecido em janeiro deste ano, se comparado a dezembro de 2009. Já o índice que mede o nível de atividade efetivo em relação ao usual, recuou, mas se manteve superior ao usual para janeiro, e ficou acima da linha dos 50 pontos (o indicador varia de 0 a 100 e valores acima de 50 indicam expectativa positiva). Para os próximos seis meses, ainda é positiva a expectativa dos empresários do setor quanto ao aumento do nível de atividade, em razão do Programa Minha Casa, Minha Vida. O maior otimismo é percebido nas grandes empresas, seguido pelas médias e pequenas. A pesquisa foi realizada entre os dias 1º de fevereiro e 24 de fevereiro de 2010 entre 335 empresas do setor, sendo 192 pequenas, 106 médias e 37 grandes. Seguindo esta ótica, o presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, solicita que os empresários paranaenses participem mais ativamente deste trabalho, respondendo as questões da sondagem para que ela possa ser estadualizada. “Se um número maior de empresas locais participarem da pesquisa da CNI, que é nacional, a confederação poderá efetuar sondagem focada em nosso Estado, o que seria excelente para nós construtores, que teríamos mais uma ferramenta para conhecer as tendências no Paraná”, frisa.

Abertas as inscrições para o Prêmio

CBIC de Inovação Tecnológica

Estão abertas as inscrições para o 17º Prêmio CBIC de Inovação Tecnológica – Concurso Falcão Bauer. Realizado pela Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) da CBIC, o concurso premiará trabalhos de pesquisa com comprovada eficiência em modernização do processo construtivo; industrialização; aumento da produtividade; redução dos custos; redução do custo homem/hora por metro quadrado; sustentabilidade; racionalização dos recursos naturais, além de redução e reutilização dos resíduos da construção. O regulamento do prêmio está disponível no site da CBIC, na área do prêmio. Mais informações pelo telefone (62) 3095-5183 ou e-mail carlos@sinduscongoias.com.br.

Construção civil prevê crescimento de 9%

em 2010

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in fo rm at iv o s in du sc on 07

Araújo Filho participou

de reunião com associados

do Sinduscon-PR

O secretário de Obras Públicas, Julio Araújo Filho, foi o convidado da reunião com associados do Sinduscon-PR, realizada no dia 9 de março. Ele explanou sobre as realizações da secretaria e apresentou a projeção de novas licitações para 2010.

Desde 2003, a secretaria de Obras Públicas contratou 6.587 obras, que movimentaram mais de R$ 1,4 bilhão em investimentos do Estado. “Hoje, comandamos 886 obras em todas as regiões do Paraná, sendo que a maioria (516), são da Secretaria de Educação”, informou Araújo Filho. Quanto às novas obras a serem licitadas em 2010, o secretário relatou que a Secretaria de Educação tem firmados convênios com o governo federal, que já prevêem a construção de Escolas Indígenas, Centros de Educação Profissional e a ampliação de diversas instituições de ensino, totalizando mais de R$ 137 milhões em investimentos. Ainda para a educação, ele destaca que a SEED já tem concluídos projetos para construção de 42 novas escolas, com investimentos previstos de R$ 119 milhões, além de 22 outras em fase de conclusão de projetos, que totalizam R$ 80 milhões para sua construção. Segundo o secretário, as obras apresentadas somente serão executadas se houver a liberação de recursos do estado, ou seja, dependem da arrecadação. “Mas as secretarias de Obras e de Educação estão prontas para executá-las”, afirmou.

Obras nas áreas de Cultura, Saúde e

Justiça

Na área da Cultura, o secretário falou sobre a construção das bibliotecas cidadãs, “uma obra pequena, mas de um significado extraordinário para os municípios”, frisa. “Já concluímos a construção de 103 bibliotecas e temos outras 175 em execução. Neste ano, ainda iremos licitar a construção de mais 39 bibliotecas cidadãs”, informou o

secretário, relatando que o investimento total do governo Requião para as Bibliotecas Cidadãs chega a R$ 65 milhões somente para a parte civil, sem contar com os investimentos em equipamentos, acervo e pessoal. Na área da Saúde, Julio Araújo Filho informou que a SEOP já contratou mais de 250 obras, entre novos hospitais, reforma e ampliação de hospitais públicos, apresentando as projeções em estudo pela SESA – a construção de dois novos hospitais, em Quedas do Iguaçu e Alvorada do Sul, a ampliação do centro-cirúrgico do Hospital da Lapa, a ampliação do Hospital Municipal de Maringá e a reforma e ampliação do Hospital Municipal de São José dos Pinhais. Para a Justiça, estão em planejamento três novas penitenciárias – a de Jovens e Adultos, em Piraquara, a Penitenciária Feminina, em Foz do Iguaçu e a Penitenciária de Regime Semi-aberto de Londrina.

O presidente do Sinduscon, Hamilton Franck, agradeceu a participação do secretário de Obras na abertura dos trabalhos da entidade ressaltando que “o padrão técnico implantado em sua gestão trouxe mudanças significativas na condução das obras públicas do Estado, e isso nos agrada muito enquanto instituição, pois sabemos da seriedade que podemos encontrar em nossa área de atuação”, afirmou.

Secretário apresenta principais obras

e licitações a serem executadas em 2010

OBRAS PÚBLICAS

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in fo rm at iv o si n du sc on

SEGURANÇA DO TRABALHO

As doenças osteo musculares relacionadas ao trabalho são a segunda causa de afastamento na construção civil (18,5%), perdendo apenas para as lombalgias (47,8%). Elas são definidas como afecções que comprometem músculos, tendões e ligamentos e as principais causas são movimentos repetitivos, posturas inadequadas,

vibrações, necessidade de uso de força com as mãos, trabalho em ambientes frios e fatores emocionais — quanto mais fatores estiverem presentes em uma atividade laborativa maior será a probabilidade de incidência da doença. Pesquisa feita por profissionais da área de saúde e segurança do trabalho na cidade de Goiânia, com trabalhadores da construção civil, mostra que algumas categorias notadamente apresentam queixa de dores em punho, antebraço e região escapular.

Entre elas está a categoria de armadores de ferragens (50% têm dores nos dedos das mãos e punhos), também um número expressivo de carpinteiros pesquisados tem no mínimo dor no punho em função das atividades desenvolvidas.

Boa parte dos pedreiros, segundo a pesquisa, dizem sentir dores nos dedos das mãos, mas a principal queixa é a lombalgia. Já os serventes de pedreiros têm proporcionalmente mais queixa que os pedreiros. Nota-se que na amostra pesquisada, os punhos são a região mais atingida pela dor, seguida por dedos

das mãos e região escapular. Trata-se de articulações e grupos musculares dos quais se exigem esforço devido à manipulação e transporte de peso, bem como o uso constante dos membros durante as atividades laborais.

A conclusão é que na construção civil, por força do tipo de atividade laborativa do setor, podemos encontrar problemas causados por movimentos repetitivos, uso de força com as mãos, vibração e posturas inadequadas.

Tais fatores podem contribuir para a incidência de LER, DORT e outros tipos de lesões. É importante que as empresas atentem para a ergonomia do trabalho em seus canteiros de obras, e através de uma análise ergonômica dos postos do trabalho feita por profissionais especializados encontrem soluções que levem a diminuição dos índices atuais de afastamento.

Roberto Rocha, coordenador de Segurança do Trabalho do Seconci-PR

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in fo rm at iv o s in du sc on 09

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Curso motiva trabalhadores a aprimorar os conhecimentos

Leitura e Interpretação

de Projetos capacita

profissionais da construção

Os alunos que concluíram o curso de Leitura e Interpretação de Projetos, promovido pelo Sinduscon-PR em Parceria com o Sesi/Senai-PR, saíram motivados a não parar mais de estudar. Para alguns, esta foi a primeira capacitação efetuada na área da construção civil — oportunidade ímpar que veio para ampliar a visão dos trabalhadores sobre a importância de investir em conhecimento e qualificação profissional.

O encerramento do curso para esta primeira turma foi realizado no dia 4 de março, na sede do Senai-PR, e contou com a presença do presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck; do diretor executivo da entidade, João Guido Campello, além de representantes do Senai e Sesi. “Aproveito para cumprimentar a todos que participaram deste curso, porque sabemos que o dia-a-dia do

trabalhador da construção civil é bastante puxado e cansativo. Para nós vocês já são vencedores, pois se dedicaram durante três semanas, vindo todas as noites aqui para assistir às aulas. Aproveitem todas as oportunidades que surgirem para aprimorar o conhecimento, pois esta é a maior riqueza que terão”, destaca Franck.

Satisfação

O feitor da Construtora Baú, Gilmar da Paixão, de 38 anos, mostrou-se muito satisfeito com o curso e diz que já pode perceber diferença em suas atividades na empresa. “O conteúdo me abriu a cabeça, me deu mais bagagem, me sinto mais seguro para fazer a leitura de um projeto daqui para frente”, diz, acrescentando que agora tem vontade de participar de um curso de Mestre de Obras. “Agora não paro mais”.

Vilmar de Jesus Quadros, 33 anos, contra-mestre da Construtora Coimbra Pissetti, diz que atua na construção civil desde 1995, e

começou como servente. “Este é o primeiro curso de muitos que desejo participar. Muita coisa eu tinha apenas noção de como fazer, mas agora com este curso me sinto mais preparado. No começo senti dificuldade na parte de cálculo, mas como foi tudo muito bem explicado, agora as coisas estão mais claras”, relata, acrescentando que também quer fazer o curso de Mestre de Obras.

Feitor da Construtora Baú, Gilmar da Paixão, de 38 anos.

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in fo rm at iv o si n du sc on

Tendo em vista a alteração da legislação previdenciária, que introduziu mudanças significativas no Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), ao regulamentar o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e, principalmente, as inúmeras discussões que envolvem a validade jurídica desta sistemática, o SINDUSCON-PR impetrou, em favor de suas associadas, Mandado de Segurança Coletivo, patrocinado pelo escritório de advocacia Riveira & De Paola, contra a majoração de alíquota do SAT, em decorrência da aplicação do FAP.

O referido Mandado de Segurança Coletivo foi autuado sob o nº 5000993-09.2010.404.7000/PR e distribuído à MM. Juíza Federal da 6ª Vara de Curitiba, a qual deferiu a liminar, determinando à Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) em Curitiba que se abstenha de exigir das empresas substituídas pelo SINDUSCON-PR o SAT calculado com base no FAP, devendo continuar a exigir a exação da forma como estava ocorrendo até 31 de dezembro de 2009. Com a concessão da liminar, as empresas localizadas nos municípios que estão sob a jurisdição da DRF em

Curitiba passam a recolher a alíquota SAT (ou RAT) da forma antiga, ou seja, sem a aplicação do FAP. Cabem, no entanto, considerações importantes sobre os efeitos de uma decisão em sede de liminar:

1ª) Até que venha decisão de mérito, transitada em julgado, ou seja, da qual não caiba mais recursos, é possível que a liminar não seja confirmada;

2ª) Em não havendo mais decisão que proteja as associadas, a Receita Federal do Brasil pode vir a realizar a cobrança do montante do FAP, mesmo quanto aos exercícios em que vigia a decisão favorável no mandado de segurança coletivo;

Diante disto, é imprescindível que a empresa que utilizar o benefício deste Mandado de Segurança Coletivo faça a devida provisão e reserva do valor que estará deixando de recolher a título de não aplicação do FAP.

Se a empresa pretender, ao invés da simples provisão e reserva, depositar judicialmente os valores, sugerimos que o faça em ação individual, uma vez que depósitos judiciais na própria

ação coletiva poderão tumultuar o seu andamento e, consequentemente, retardar a sua evolução.

Destacamos, ainda, que a ação coletiva questiona a validade jurídica dos critérios de apuração do FAP, o que não prejudica as contestações e recursos administrativos dos associados que discutem o FAP individual, com base em erros de fato no cômputo de acidentes ou doenças profissionais. Maiores informações com a Assessoria Jurídica do Sinduscon-PR, através do email juridico@sindusconpr.com.br ou através do telefone 3051-4300.

Fator acidentário de

prevenção – FAP – efeito

suspensivo do processo

administrativo

O Governo Federal, por meio do Decreto nº 7.126/2010, publicou no D.O.U. no dia 04 de março de 2010, se alterou o Regulamento da Previdência Social no tocante ao procedimento de contestação do Fator Acidentário de Prevenção –FAP.

Sinduscon-PR consegue liminar para não aplicação do FAP

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in fo rm at iv o s in du sc on 11

Com a edição do novo Decreto, os recursos administrativos decorrentes da contestação de aplicação do FAP, terão efeito suspensivo. De modo que o contribuinte que impugnar a aplicação do FAP atribuído pelo Ministério da Previdência, no prazo de 30 dias a contar de sua divulgação oficial, poderá recolher o SAT pelas alíquotas antes aplicadas (1%, 2% ou 3%, conforme o caso). Isso, até que o Ministério da Previdência se pronuncie definitivamente sobre a contestação. Vale lembrar que, da decisão do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, cabe recurso, também com efeito suspensivo, à Secretaria de Políticas de Previdência Social. Caso a contestação seja acolhida, o FAP daí resultante será aplicado retroativamente; em não sendo acolhida, prevalecerá o FAP inicialmente estabelecido, também de forma retroativa, sem prejuízo da possibilidade de o contribuinte questionar judicialmente os critérios e os dados adotados.

Ressalte-se, por fim, que a alteração promovida pelo Decreto nº 7.126/2010 também se aplica aos processos administrativos em curso na data de sua publicação.

* Leonardo Sperb de Paola: advogado; sócio do escritório Riveira & De Paola; consultor tributário do Sinduscon-PR

Sinduscon-PR consegue liminar para não aplicação do FAP

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Nota fiscal de serviços eletrônica

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e, instituída pela Lei Complementar nº 73/2009 e regulamentada pelo Decreto nº 1.575/2009, deverá ser emitida por ocasião da prestação de serviços. A legislação municipal define a Nota Fiscal Eletrônica como o documento gerado eletronicamente em sistema próprio da Prefeitura Municipal de Curitiba, tendo por objetivo registrar as operações relativas à prestação de serviços.

A emissão da NFS-e é obrigatória para os prestadores de serviços cuja receita bruta anual de serviços no exercício anterior seja igual ou superior a R$ 240.000,00, considerando-se todos os estabelecimentos da pessoa jurídica. Para fins de apuração da receita bruta não serão, no entanto, considerados os valores auferidos pelos estabelecimentos localizados fora do Município de Curitiba.

Para os prestadores de serviços que iniciaram suas atividades durante o ano calendário anterior, o limite para aferição da receita bruta será proporcional ao número de meses em que a empresa houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. Já para aqueles que iniciaram suas atividades após a regulamentação da lei, que se deu em 15 de dezembro de 2009, só estarão obrigados a emitir a NFS-e no exercício subseqüente a sua constituição.

É importante destacar que a obrigatoriedade de emissão da NFS-e não se encerra caso o prestador de serviço venha a auferir, em determinado exercício, receita bruta de serviços inferior ao limite de R$ 240.000,00.

Dentre as atividades obrigadas à emissão de NFS-e, estão previstos os serviços dos itens 7.02, 7.04 e 7.05 do Anexo Único da Portaria SMF nº 18/2009, a qual estabelece o cronograma de implantação. Para estes serviços, relacionados à construção civil, se torna obrigatória a emissão das NFS-e a partir de 5 de abril de 2010. No caso do contribuinte exercer mais de uma atividade, haverá obrigação da emissão da NFS-e para todas elas, a partir da data prevista para a atividade com início mais próximo, conforme definido no Anexo Único da Portaria SMF nº 18/2009.

O Decreto estabelece, ainda, que o contribuinte que emitir a NFS-e terá que fazê-lo para todos os serviços prestados, ficando vedada a emissão de uma mesma NFS-e que englobe serviços enquadrados em mais de um código de atividade.

Para emitir a NFS-e é necessária uma autorização da Secretaria Municipal de Finanças. A Autorização para Impressão de Documento Fiscal – AIDF-e deverá ser solicitada através do Sistema ISS Curitiba no endereço eletrônico www.curitiba.pr.gov.br. Os interessados serão comunicados por e-mail quanto ao deferimento do pedido pela Secretaria Municipal de Finanças.

Os prestadores de serviços estabelecidos no Município de Curitiba iniciarão a emissão da NFS-e até o 1º dia útil

do mês subseqüente ao deferimento da autorização, por meio da internet, mediante a utilização do Sistema ISS Curitiba e Assinatura Eletrônica.

Todos os instrumentos normativos citados podem ser acessados no site do Sinduscon-PR em Jurídico, Legislação, Legislação Municipal.

Flávia Mendes de Moraes e Tais D’Amico Bonet, da Assessoria Jurídica do Sinduscon-PR.

Cidades que vão sediar a Copa de 2014

têm até 3 de junho para assinar contratos

Em razão do ano eleitoral, as cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, têm até o dia 3 de junho para assinar os contratos e convênios de financiamento público. As cidades que não se habilitarem a resgatar os financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção e reforma de estádios e da Caixa Econômica Federal para projetos da mobilidade urbana poderão perder a condição de cidade-sede. A informação foi dada na semana passada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, aos representantes das 12 cidades que sediarão os jogos. São elas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).

Referências

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