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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

EQUILÍBRIO POSTURAL EM ATLETAS DE MIXED MARTIAL

ARTS SUBMETIDOS A GOLPES SUBCONCUSSIVOS

Otávio de Souza Marinho Neto

NATAL – RN 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

EQUILÍBRIO POSTURAL EM ATLETAS DE MIXED MARTIAL

ARTS SUBMETIDOS A GOLPES SUBCONCUSSIVOS

Otávio de Souza Marinho Neto

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da UFRN, como pré-requisito para obtenção de grau de FISIOTERAPEUTA.

Orientadora: Profa. Dra. Karyna Myrelly O. B. de Figueiredo Ribeiro.

Co-orientador: Ms. Nelson Marinho de Lima Filho

NATAL – RN 2019

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AGRADECIMENTOS

Ao fim desse grande ciclo, a gratidão e o reconhecimento às pessoas que ajudaram e fortaleceram essa caminhada. Primeiramente, agradeço aos meus pais, Beto e Fátima, que sempre me apoiaram, realizando todos os esforços possíveis para que eu tenha acesso a tudo de melhor que eles podem oferecer. Serei eternamente grato por todos os ensinamentos, vocês são minha inspiração.

Aos meus familiares, que durante a minha graduação sempre demonstraram orgulho por minhas conquistas e por todas as dificuldades enfrentadas. Foram 5 anos de muitas perdas marcantes, avós e tios importantes foram embora, mas sei que de onde estiverem estão felizes nesse momento, honrar a memória de vocês é uma fonte inesgotável.

Aos meus amigos do Salesiano Dom Bosco, que são como membros da minha família. Acompanhar e crescer junto com vocês é um sentimento especial, ver que a quase 10 anos estamos sempre um ajudando e apoiando o outro, pois a realização do sonho de um, é motivo de felicidade de todos. Vinicius Dias, Gabriel Felipe, Menezes, Vinicius Damasceno, Matheus Lucena, Atila Caetano, Allan Medeiros e Andre Luis, não tenho palavras para agradecer.

Aos membros da Seleção de Futebol da UFRN, todos os atletas e comissão, vocês fazem parte dessa caminhada. Fazer parte dessa família é gratificante, toda minha dedicação foi empenhada em fazer o melhor para todos. Entrei no projeto como estagiário da Fisioterapia, e hoje, devido à confiança de todos, assumi a gestão administrativa. Desafio importante, mas que faço com muito amor. Guilherme Tavares, Raul Menezes, Jukassio Diniz, Leonardo Fonseca, Rannyel Felipe, Bernardo Neto entre outros, obrigado pela confiança, são amigos que o mundo do futebol me deu.

A todos que fazem parte da SINFO, em especial a galera do Suporte de Sistemas, onde passei 3 anos durante a graduação, todos os dias da semana a serviço da UFRN. Andre Jadson, Alexandre Dantas e Iury Araujo, serei sempre grato pela paciência e confiança depositada em mim. Vocês não tem noção o quanto foram importantes para meu crescimento pessoal, o trabalho que vocês fazem é de imensa importância, e por muitas vezes não recebem o devido valor. Com toda certeza, todos que passaram pela bancada sabem o tamanho e a importância de vocês. Muito obrigado.

Aos amigos que fiz no departamento de fisioterapia, pessoas que convivi diariamente por todo o curso. Onde compartilhamos as alegrias e preocupações, mas sempre com a positividade que é marca da turma. Escutar o “Vai dar certo!” de vocês

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estará marcado pára sempre. Em especial, agradeço a Lucas Menescal, Fernanda Elizabeth, “Rafisio” Gomes, Jalyson Caio, Marcus Felipe, Jonatas Eduardo e Tatiana Camila, serei eternamente grato por todos os momentos que vivemos, amizades que levarei para toda a vida.

Por fim, agradeço a Professora Karyna, minha orientadora. Agradeço por todos os ensinamentos e pela paciência comigo, a senhora faz jus ao cargo de professora que exerce. A preocupação e atenção com o aluno marcam a vida acadêmica dos alunos. Muito obrigado.

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SUMÁRIO RESUMO ...6 LISTA DE TABELAS ...8 1.INTRODUÇÃO ...9 2. OBJETIVOS ... 12 2.1 GERAL ... 12 2.2 ESPECÍFICOS ... 12 3. MATERIAIS E MÉTODOS ... 13 3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO ... 13 3.2 LOCAL DO ESTUDO ... 13 3.3 PERÍODO DO ESTUDO ... 13 3.4 POPULAÇÃO DO ESTUDO... 13

3.5 AMOSTRAGEM E ALOCAÇÃO DOS PARTICIPANTES ... 13

3.6 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE... 13

3.6.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ... 13

3.6.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ... 14

3.7 ASPECTOS ÉTICOS ... 14

3.8 INSTRUMENTOS DE COLETA ... 14

3.8.1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO... 14

3.8.2 AVALIAÇÃO CLÍNICA DA CONCUSSÃO ... 14

3.8.3 AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO ... 14

3.8.4 CONTAGEM DO NÚMERO DE GOLPES SOFRIDOS ... 16

3.9 PROCEDIMENTOS DA COLETA ... 16

3.10 ANÁLISE DOS DADOS ... 17

4. RESULTADOS ... 18

5. DISCUSSÃO ... 22

6. CONCLUSÃO ... 24

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ... 25

8. APÊNDICES ... 27

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RESUMO

Introdução: A subconcussão é definida como “um impacto craniano que não resulta em uma concussão sabida ou diagnosticada no campo clínico”. Mesmo sendo menos grave do que uma concussão, os sintomas são avaliados da mesma forma. Dor de cabeça pós-traumática, tontura e problemas de equilíbrio são frequentes após eventos subconcusivos. Assim, faz-se necessário estudos para avaliar o equilíbrio postural em populações expostas diariamente a eventos subconcusivos, como os atletas de Mixed Martial Arts (MMA).Objetivo: avaliar o equilíbrio postural após repetidos golpes subconcussivos na cabeça em atletas de MMA e verificar a relação entre o número de golpes na cabeça sofridos pelos atletas e o equilíbrio postural. Métodos: trata-se de um estudo observacional transversal, o qual avaliou o equilíbrio postural, utilizando o BESS test, em três grupos igualmente divididos, totalizando trinta voluntários. Os grupos foram divididos entre atletas de MMA, saudáveis ativos praticantes de musculação e saudáveis sedentários, tendo os atletas sido avaliados antes da luta, imediatamente após e 72h após a luta. Já os demais participantes, foram avaliados uma única vez. Resultados: não houve diferença significativa no equilíbrio postural entre os grupos de atletas de MMA, saudáveis ativos praticantes de musculação e saudáveis sedentários (p=0,16), bem como, nos atletas nos diferentes tempos (p=0,25). E ainda, não houve correlação entre o número de golpes na cabeça e o equilíbrio postural (p=0,92) Conclusão: não foram encontradas alterações no equilíbrio postural comparando-se atletas de MMA e indivíduos praticantes de musculação e sedentários, bem como nos atletas antes e após a luta. Além disto, o número de golpes na cabeça sofrido pelos atletas não influenciou no equilíbrio postural.

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ABSTRACT

Introduction:Subconcussion is defined as "a cranial impact that does not result in a known or diagnosed concussion in the clinical field." Although less severe than a concussion, symptoms are evaluated in the same way. Posttraumatic headache, dizziness, and balance problems are common after subconscious events. Thus, studies are necessary to evaluate the postural balance in populations exposed daily to subconscious events, as Mixed Martial Arts Athletes. Objective: To evaluate postural balance after repeated subconcussive head hits in MMA athletes and also to verify the relation between the number of head hits. Methods: A cross-sectional observational study was conducted to assess postural balance, thought the BESS test, in three equally divided groups composed by thirty volunteers in total. The groups were divided as MMA athletes, healthy individuals that practice muscle training, and healthy sedentary. The athletes were assessed before, immediately after, and 72h after training. The other participants were assessed once. Results: There was no significant difference in postural balance between MMA athletes, muscle training practitioners and healthy sedentary (p=0,16), as well as in athletes at different times (p = 0.25). Additionally, no correlation between the number of head hits and the postural balance was verified (p=0,92) Conclusion: No changes in postural balance were found when comparing MMA athletes, healthy active practice muscle training practitioners and sedentary healthy groups. Moreover, there was no influence of the number of head strike in postural balance.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Caracterização da amostra

Tabela 2 Equilíbrio postural nos atletas de MMA na avaliação inicial, imediatamente após e 72h após o treinamento

Tabela 3 Equilíbrio postural entre atletas de MMA, saudáveis praticantes de musculação e indivíduos sedentários,mensurado pelo BESS teste Tabela 4 Correlação entre o número de golpes na cabeça e resultado do BESS

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1.INTRODUÇÃO

A concussão cerebral foi definida na terceira Conferência Internacional sobre Concussão no Esporte como um processo fisiopatológico complexo que afeta o cérebro induzido por forças biomecânicas traumáticas.(Aubry et al. 2002)(McCrory et al. 2005). Também conhecido traumatismo craniano leve, pode ser definido como um golpe na cabeça que resulta em pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: perda de consciência por mais de 30 minutos, amnésia pós-traumática maior que 24 horas, período de confusão, desorientação ou consciência prejudicada, ou comprometimentos neurológicos, como convulsão após o evento traumático, hemiplegia ou diplopia (Puvenna et al. 2014). Dor de cabeça pós-traumática, tontura e problemas de equilíbrio são sintomas frequentes das concussões (Alsalaheen et al. 2016)

A concussão e os danos cerebrais gerados por esse evento são amplamente pesquisados, no entanto, pouco é investigado os impactos de eventos subconcussivos. (Gysland et al. 2012) A subconcussão é definida como “um impacto craniano que não resulta em uma concussão sabida ou diagnosticada no campo clínico” (Bailes et al. 2013). Uma subconcussão é menos grave que uma concussão, assim, normalmente não resulta em um diagnóstico clínico, também não são comumente identificadas por exames de imagem, por meio de ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada ou tomografia por emissão de prótons (PET) (Díaz-Rodríguez and Salvatore 2019)

Os profissionais de medicina esportiva costumam empregar uma abordagem de avaliação multifacetada, incluindo neurocognição, sintomatologia, exame clínico e teste de equilíbrio (McCrory et al. 2005). Portanto, existem ferramentas para avaliação dessas alterações clinicas como o SPORT CONCUSSION ASSESSMENT TOOL — 5TH EDITION (SCAT5), o qual é um questionário padronizado de avaliação de atletas acometidos por concussão, podendo ser usado para avaliar atletas a partir dos 13 anos de idade (Echemendia et al. 2017).

Segundo Carvalho e Almeida 2009,o equilíbrio postural é referente a habilidade de manter a posição do corpo dentro dos limites de estabilidade pela inter-relação das várias forças que atuam sobre o corpo, incluindo a força da gravidade, dos músculos e da inércia. Assim, pode-se considerar como tarefa básica do equilíbrio, a manutenção da estabilidade corporal nas condições estáticas ou dinâmicas. Alterações no equilíbrio postural do individuo, devido aos inúmeros traumas repetitivos ao longo do tempo, podem estar relacionadas às lesões cerebrais

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e/ou alterações vestibulares(Vidal et al. 2012).Vários testes foram desenvolvidos para avaliar a disfunção do equilíbrio em indivíduos com concussões. As avaliações de equilíbrio variam de simples testes clínicos secundários a testes laboratoriais complexos. As avaliações mais comuns discutidas na literatura relacionadas ao equilíbrio postural pós concussão são o Teste Clínico de Organização Sensorial e Equilíbrio (CTSIB), o Teste de Organização Sensorial (SOT), o “BALANCE EXAMINATION” Modified Balance Error Scoring System (mBESS) testing (é a última das seis etapas de avaliação do SCAT5) e ainda, o Sistema de Pontuação de Erros de Equilíbrio (BESS) e o teste ou escala de Romberg (Kevin, Scott, and Stephen 2001), Por ser um método clinico de baixo custo, acessível e objetivo de avaliação da estabilidade postural estática, o BESS vem sendo amplamente utilizado.

Na ausência de instrumentos para avaliação de estabilidade postural sofisticada, o BESS pode ser usado para avaliar os efeitos do traumatismo craniano leve na estabilidade postural estática. As informações obtidas com essa ferramenta de equilíbrio clínico podem ser usadas para ajudar nas decisões médicas em relação ao retorno competitivo após lesão leve na cabeça. O teste foi desenvolvido por pesquisadores e clínicos do Laboratório de Pesquisa em Medicina Esportiva da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, NC.

Nos Estados Unidos, estima-se 1,6 a 3,8 milhões de concussões relacionadas ao esporte a cada ano, resultando em aproximadamente 1,1 milhões de visitas ao departamento de emergência, 235.000 hospitalizações, e 50.000 mortes por ano (Langlois, Rutland-Brown, and Wald 2006). A concussão é uma lesão comum em esportes de contato como o futebol e o futebol norte-americano (Langlois, Rutland-Brown, and Wald 2006), mas existem poucos estudo analisando os danos nos praticantes de Mixed Martial Arts (MMA).

O MMA é um esporte que vem em uma crescente nos últimos anos, em termos de popularidade e consequentemente de praticantes. É um esporte de alta intensidade, onde os oponentes devem utilizar técnicas de várias artes marciais como Boxe, Muay Thay e Jiu-Jitsu, a fim de derrotar o adversário. O resultado é baseado na avaliação de juízes especializados, que vão determinar o vencedor através da analise do repertorio de golpes. Mas, a luta pode ser interrompida pelo juiz de tatame, quando algum atleta sofrer um nocaute técnico e não ter mais condições de luta. Devido a isso, o MMA tem mostrado altos índices de lesão, principalmente, lesões na região da cabeça (Hutchison et al. 2014).

Em um dos estudos realizados com o MMA, encontrou-se que aproximadamente 28% de todas as lutas televisionadas, em um período de mais de 10 anos, foram paradas devido a vários traumas na cabeça, sendo eles com perda total ou parcial de consciência (Buse 2006).

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Assim, faz-se necessários estudos para analisar os impactos e danos gerados aos atletas que são submetidos, quase que diariamente a eventos traumáticos na cabeça. Esse estudo tem como objetivo analisar o equilíbrio postural após repetidos golpes subconcussivos na cabeça em atletas de MMA.

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2. OBJETIVOS 2.1 Geral

Avaliar o equilíbrio postural após repetidos golpes subconcussivos na cabeça em atletas de MMA.

2.2 Específicos

Comparar o equilíbrio postural entre os atletas de MMA, indivíduos praticantes de musculação e sedentários.

Avaliar se existe correlação entre o equilíbrio postural e o número de golpes subconcussivos na cabeça em atletas de MMA.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Delineamento do estudo

Trata-se de um estudo observacional transversal sobre a avaliação do equilíbrio postural de atletas de MMA, em nível competitivo, após repetidos golpes subconcussivos, no treinamento de sparing.

3.2 Local do estudo

A pesquisa foi desenvolvida em três academias de MMA e no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na cidade de Natal/RN.

3.3 Período do estudo

A pesquisa foi conduzida entre o período de março de 2019 a agosto de 2019. 3.4 População do estudo

A população deste estudo foi composta por atletas de MMA em nível competitivo e adultos saudáveis (praticantes de musculação e sedentários), entre 18 e 35 anos, da cidade de Natal/RN.

3.5 Amostragem e alocação dos participantes

O processo de amostragem foi do tipo não probabilístico por conveniência, no qual atletas de três academias de MMA e adultos saudáveis (praticantes de musculação e sedentários) aceitaram participar de forma voluntária e fizeram parte da amostra da pesquisa.

3.6 Critérios de elegibilidade 3.6.1 Critérios de inclusão

Participaram da pesquisa os atletas que atenderam aos seguintes requisitos: (1) tinham entre 18 e 35 anos; (2) atletas de MMA em nível competitivo; (3) capazes de compreender os comandos e atividades exigidas pelos testes aplicados; (4) não apresentaram problemas ortopédicos que poderiam influenciar na avaliação do equilíbrio; (5) não apresentaram doenças neurológicas; (6) aceitaram participar da pesquisa de forma voluntária e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para os grupos controle, participaram da pesquisa os indivíduos que: (1) tinham tente 18 e 35 anos; (2) saudáveis; (3) indivíduos ativos (praticantes de academia três ou mais vezes por semana, de acordo com o IPAQ (Internacional 2012) ou sedentários (270 minutos ou mais, por dia, gastos em comportamento sedentário, de acordo com a versão brasileira do questionário de comportamento sedentário (Mielke et al. 2014)); (4) IMC normal ou sobrepeso; (5) capazes de compreender os comandos e atividades exigidas pelos testes aplicados; (6) não apresentaram problemas ortopédicos que poderiam influenciar na avaliação do equilíbrio; (7) não apresentaram

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doenças neurológicas; (8) aceitaram participar da pesquisa de forma voluntária e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

3.6.2 Critérios de Exclusão

Foram excluídos desta pesquisa os atletas que: (1) não conseguiram finalizar os testes por quaisquer motivos; (2) não realizaram a segunda ou a terceira avaliação; (3) treinaram com equipamentos protetivos ou de modo distinto aos demais participantes.

3.7 Aspectos éticos

Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos da UFRN e aprovado sob o parecer 3.246.228. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e foi respeitado e garantido o anonimato dos participantes, assegurando a privacidade dos mesmos quanto aos dados coletados durante a pesquisa, como rege a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os participantes que desejassem sair do estudo poderiam tê-lo feito a qualquer momento.

3.8 Instrumentos de coleta

Foram utilizados os seguintes instrumentos: 3.8.1 Ficha de identificação e avaliação

A ficha de avaliação e identificação continha dados sociodemográficos (idade, estado civil, escolaridade), dados antropométricos (peso, altura e Índice de Massa Corporal – IMC), bem como antecedentes clínicos e teve como objetivo caracterizar a amostra (Apêndice A).

3.8.2 Avaliação clínica da concussão

Para avaliação clínica da concussão, foi utilizada a avaliação para consultório ou fora de campo do questionário Sport Concussion Assessment Tool na sua quinta edição (SCAT5), que é um questionário padronizado de avaliação de atletas acometidos por concussão, podendo ser usado para avaliar atletas a partir dos 13 anos de idade (Anexo 01) (By et al. 2017). O SCAT5 foi utilizado com o objetivo de verificar se os atletas apresentaram algum sintoma de concussão nos momentos de avaliação.

3.8.3 Avaliação de Equilíbrio

Para a avaliação de equilíbrio, foi utilizado o BESS Test (University of North Carolina’s Sports Medicine Research Laboratory n.d.), que consiste em avaliar três posturas: Bipodal (postura de perna dupla (mãos nos quadris e pés juntos)),Unipodal ( postura de perna única (em pé na perna não dominante com as mãos nos quadris)) e uma postura em tandem (pé não dominante, atrás do pé dominante). As posturas são realizadas em uma superfície firme e em uma superfície de espuma com os olhos fechados, com os erros contados a cada tentativa de

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20 segundos. É considerado o número de erros ou desvios da postura correta acumulada pelo sujeito durante a realização do teste. Cada erro é igual a um ponto, e uma pontuação mais alta indica desempenho ruim. Os erros começaram a ser contabilizados somente depois que o indivíduo tivesse assumido a posição inicial indicada. Assim, os erros foram computados quando ocorreu:

 Afastamento das mãos das cristas ilíacas  Abertura dos olhos

 Pisada fora da superfície de teste, tropeço ou queda  Abdução ou flexão do quadril além de 30 graus

 Levantamento do antepé ou o calcanhar da superfície de teste

 Permanência em uma posição não adequada no teste por mais de 5 segundos

O número máximo de erros para cada posição é dez, mas quando vários erros ocorrem simultaneamente, são contados apenas como um. Se um sujeito não puder manter o posicionamento do teste por um período mínimo de cinco segundos, receberá a pontuação máxima (dez) para essa posição. A pontuação total máxima é de 60 (dez erros para cada um dos seis testes).

Figura1. Posturas usadas no sistema de pontuação de erros de equilíbrio: A, postura bipodal; B, postura unipodal (em pé sobre o membro não dominante); C, postura em tandem; D, postura bipodal na

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espuma; E, postura unipodal na espuma; F, postura em tandem na espuma.

3.8.4 Contagem do número de golpes sofridos

Para a contagem do número de golpes sofridos pelo atleta, foi necessário realizar a filmagem dos treinos, utilizando câmeras de filmagens portáteis. A contabilização foi realizada por dois avaliadores, pela visualização dos vídeos e de forma manual, sem ajuda de aplicativos. Em caso de divergência no número total de golpes, um terceiro avaliador seria consultado. Não foi considerada a intensidade do golpe, mas se houve contato entre o golpe aplicado e a cabeça do adversário.

3.9 Procedimentos da coleta

Nos dias de coleta, os atletas foram informados sobre a pesquisa. Os indivíduos que se enquadraram nos critérios de inclusão, foram convidados a participar do estudo. Os que aceitaram, assinaram TCLE. Os indivíduos saudáveis praticantes de musculação e saudáveis sedentários foram recrutados por meio de avisos em meios eletrônicos e redes sociais. Aqueles que entraram em contato foram convidados a participar do estudo. Com os atletas, nossas coletas foram feitas em ambiente controlado, durante treinos de sparing, que são treinos de luta envolvendo dois indivíduos sob a supervisão de um treinador ou técnico experiente com o propósito de aperfeiçoar as habilidades e a aptidão do atleta (Stiller et al. 2014), com duração de 3-4 rounds de 5 minutos cada. Já com os indivíduos saudáveis praticantes de musculação e saudáveis sedentários, foi agendado um dia para avaliação e esclarecimento do estudo. Após triagem, leitura e assinatura do TCLE os participantes foram avaliados em um ambiente reservado no local de admissão, em que as informações sobre os dados sóciodemográficos e antropométricos, equilíbrio postural, questionário de comportamento sedentário (para os indivíduos sedentários) foram coletadas. Os indivíduos praticantes de musculação foram categorizados de acordo com o IPAQ – atividades físicas vigorosas com duração de 20 minutos ou mais por dia, três ou mais dias por semana (Internacional 2012). As avaliações (BESS test) nos atletas foram feitas em três momentos: antes do treinamento, imediatamente após o treinamento e 72 horas após o treinamento para os atletas, com a realização do SCAT5 apenas na primeira avaliação. (Figura 2). Nos indivíduos ativos praticantes de musculação e saudáveis sedentários a avaliação foi realizada único momento.

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Figura 2- Linha do tempo dos momentos de avaliação no grupo de atletas.

3.10 Análise dos dados

Foi utilizado o programa GraphpadPrism na versão 8.2 para análise estatística e criação dos gráficos e tabelas. As variáveis quantitativas (idade, peso, altura e IMC) estão apresentadas por medidas de tendência central e de dispersão (média e desvio padrão), enquanto as categóricas (sexo, escolaridade, situação conjugal, hábitos de vida (tabagismo e consumo de álcool) e número e severidade dos sintomas) estão apresentadas em frequências absolutas e relativas. Para a análise da normalidade dos dados, o teste de Shapiro-Wilk foi empregado.

Na comparação entre os grupos, foi utilizado a ANOVA para análise dos resultados do BESS test.

Para os resultados entre os momentos antes do treinamento, imediatamente após o treinamento e após 72hrs do treinamento, foi utilizado a ANOVA oneway para medidas repetidas.

Para correlacionar o número de golpes na cabeça com os resultados do BESS, foi utilizada a Correlação de Pearson.

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4. RESULTADOS

A amostra foi composta por indivíduos do sexo masculino (n=30), com idade entre 18 e 32 (25,4 ± 3,8) anos, peso entre 54 e 101 (73,9 ± 9,9) kg, altura entre 164 e 191 (173,2 ± 6,0) cm e IMC entre 19,4 e 30,3 (24,4 ± 2,3) Kg/m², não havendo diferenças entre os grupos para essas variáveis. A maioria dos participantes era de solteiros (n=29), não tabagista (n=28) e que fazia consumo de álcool de forma social, ou seja, uma vez por semana (n=23). Para a variável escolaridade, houve diferença entre o grupo de atletas e os grupos controle ativo (saudáveis praticantes de musculação) e controle sedentário (saudáveis sedentários), sendo esses os mais escolarizados. A frequência de atividade física foi utilizada apenas para caracterização dos grupos atleta e saudáveis ativos, apresentando uma média de 13,4 ± 2,5 vezes por semana para os indivíduos do grupo atleta e 4,6 ± 0,9 vezes por semana para os indivíduos do grupo controle ativo, havendo diferença entre os grupos. A caracterização dos participantes do estudo é apresentada na Tabela 1.

Tabela 1 – Caracterização da amostra

Saudáveis Saudáveis Atletas ativos sedentários

n=10 n=10 n=10 p valor Idade 24,20 (4,5) 27 (2,6) 25,10 (3,8) 0,25 Peso (Kg) 76,30 (11,2) 72 (8,5) 73,60 (10,4) 0,64 Altura (cm) 173,80 (7,6) 174,30 (5,3) 171,50 (5,0) 0,56 IMC (Kg/m²) 24,85 (1,8) 23,66 (2,2) 24,94 (2,8) 0,41 Estado civil 0,35 Solteiro 100% 90% 100% Casado - 10% - Escolaridade 0,03 Ens. Médio 70% 10% 20% Ens. Superior 30% 50% 50% Pós Graduação - 40% 30% Tabagismo 0,58 Sim 10% 10% - Não 90% 90% 100%

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19 Consumo de 0,47 Álcool Sim 70% 90% 70% Não 30% 10% 30% Frequência de atividade física 13,4 (0,8) 4,6 (0,4) - <0,0001* Média (σ), Quilogramas (Kg), Quilogramas por metro quadrado (Kg/m²).

*Escolaridade: existe diferença entre o grupo atletas e os demais grupos; Frequência de atividade física: existe diferença entre os grupos atletas e saudáveis ativos

Não houve diferença significativa entre o número de sintomas (p= 0,86 ) e a severidade dos sintomas (p= 0,92) no SCAT5 nos momentos antes do e imediatamente após o treinamento.

A Tabela 2 apresenta a média dos resultados do BESS test nos atletas em cada momento de avaliação (inicial, imediatamente após e após 72 horas). Os resultados foram divididos nos seis momentos totais, sendo três na superfície firme e outros três na superfície de espuma. Podemos verificar que o momento imediatamente após o treinamento apresentou as maiores médias de erros em relação aos outros momentos, tendo na etapa unipodal na superfície de espuma a maior média de erros (6,4± 2,2), mas sem significância estatística. Após analise dos dados, foi observado que não existe diferença significativa entre os momentos de avaliação.

Tabela 2 – Equilíbrio postural nos atletas de MMA na avaliação inicial, imediatamente após e 72h após o treinamento

Momentos de Avaliação

Inicial Imediatamente Após

Após 72 horas

Superficie Firme p valor

Bipodal 0,1 (0,3) 0,1 (0,3) 0 (0) 0,34 Unipodal 1,7(1,4) 2 (1,9) 1,1 (1,7) 0,41 Tandem 1 (1,4) 0,9 (1,6) 0,6 (0,7) 0,56 Momentos de Avaliação Inicial Imediatamente Após Após 72 horas Superficie de Espuma p valor Bipodal 0,2 (0,6) 0,3 (0,4) 0,1 (0,3) 0,36 Unipodal 5,2 (2,8) 6,4 (2,2) 5,2 (1,9) 0,25 Tandem 4,7 (3,9) 4 (2,2) 4,2 (2,2) 0,64

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A tabela 3 apresenta a média dos resultados do BESS Test na Avaliação Inicial de todos os grupos (atletas, saudáveis ativos praticantes de musculação e saudáveis sedentários), nas seis etapas que constituem o BESS. Foi observado que o grupo saudáveis ativos praticantes de musculação apresentou a maior média de erros em todas as etapas de avaliação, destacando para o momento unipodal na superfície de espuma (5,6 ± 2,7), mas sem significância estatística. Após analise dos dados, foi observado que não existe diferença significativa entre os grupos avaliados.

Tabela 3 – Equilíbrio postural entre atletas de MMA, saudáveis praticantes de musculação e indivíduos sedentários, mensurado pelo BESS Test

Grupos

Atletas Saudáveis ativos Saudáveis sendentarios

Superficie Firme p valor

Bipodal 0,1 (0,3) 0 (0) 0 (0) 0,38

Unipodal 1,7 (1,4) 0,9 (1,2) 2,1 (1,3) 0,15

Tandem 1 (1,4) 0,1 (0,3) 0,8 (1,3) 0,12

Grupos

Atletas Saudáveis ativos Saudáveis sendentarios

Superficie de Espuma p valor

Bipodal 0,2 (0,6) 0 (0) 0 (0) 0,38

Unipodal 5,2 (2,8) 5,6 (2,7) 5,6 (2,7) 0,66

Tandem 4,7 (3,9) 3,2 (2,7) 2,4 (1,7) 0,22

A tabela 4 apresenta os dados da correlação entre o número de golpes contabilizadas pelos avaliadores e Resultado total do BESS Test no momento “Imediatamente Após” por atleta. Podemos destacar o “Atleta 1” que sofreu a maior quantidade de golpes (50), mas apresentou a menor quantidade erros (8) na avaliação do equilíbrio. Também podemos destacar os resultados dos atletas “Atleta 3’, “Atleta 6”, “Atleta 9” e “Atleta 10”, que mesmo sofrendo o mesmo número de golpes contabilizados (16), tiveram resultados discrepantes na totalização do erros (22, 9, 10 e 13, respectivamente). Após analise estatística, foi observado que não existe correlação significativa (p valor= 0,92) entre o número de golpes contabilizadas e a totalização de erros o BESS Test no momento imediatamente após.

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Tabela 4 – Correlação entre o número de golpes e resultado do BESS por atleta

Resultado do BESS Número de Golpes Imediatamente Após Atletas Atleta 1 50 8 Atleta 2 31 29 Atleta 3 16 22 Atleta 4 15 9 Atleta 5 9 13 Atleta 6 5 16 Atleta 7 16 9 Atleta 8 15 8 Atleta 9 16 10 Atleta 10 16 13 p valor 0,92

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5. DISCUSSÃO

A avaliação dos efeitos de repetidos golpes subconcussivos no equilíbrio postural em atletas de MMA, utilizando o BESS test como ferramenta de avaliação, constatou que não houve alterações posturais relevantes, mesmo comparando os momentos iniciais entre os grupos.

Nós não encontramos diferenças entre o número de sintomas e a severidade dos sintomas no SCAT5 nos momentos antes treinamento e imediatamente após o treinamento. Nós acreditamos que nosso resultado está ligado ao fato de nossa variável desfecho ser um evento subconcussivo e não uma concussão.

Comparando-se o primeiro momento de avaliação entre os atletas e os grupos de sujeitos saudáveis observou-se que não houve diferença no equilíbrio postural entre os grupos, mesmo os atletas lutadores de MMA serem constantemente submetidos a golpes subconcussivos em sua rotina de treinamento e/ou competição. Podemos relacionar os dados com o estudo de Parrington et al. 2019, no qual atletas com concussão diagnosticada foram comparados a atletas ativos, sendo submetidos a uma avaliação pelo BESS test inicial, antes de ingressarem em um programa de reabilitação para retorno ao esporte. Mas não houve diferença nos resultados da avaliação inicial e nem final, mostrando que não existem diferenças basais no equilíbrio postural entre atletas que são expostos a eventos concussivos e atletas que não são expostos.

Já na comparação intragrupo dos atletas, nos diferentes momentos de avaliação,foi notado um aumento no score médio em apenas duas etapas do BESS Test, sendo ambas na posição unipodal (sem e com espuma) no momento imediatamente após o treinamento de sparring. Sem alterações nas avaliações realizadas 72horas após o treinamento, corroborando com Bell et al. 2011, que relatou que distúrbios do equilíbrio retornam ao normal dentro de 72 horas; no entanto, danos prolongados podem durar mais de 7 dias após a lesão inicial.

Em outro estudo, avaliaram a estabilidade postural em 36 atletas universitários que sofreram uma concussão durante o treinamento ou competição, apresentando aumento no resultado do BESS após 24 horas do evento concussivo, mas com retorno ao resultado basal após 3 e 5 dias do evento concussivo. O estudo de Parrington et al. 2019, também teve a mesma analise dos resultados, onde o número de erros do BESS diminuiu à medida que o tempo de lesão aumentou,sugerindo que o equilíbrio melhorou ao decorrer do tempo. (Kevin, Scott, and Stephen 2001)

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Em nosso estudo, não realizamos avaliações após 24 horas como os estudos de Parrington e Kevin realizaram, onde normalmente constaram as alterações posturais avaliadas, mas realizamos uma avaliação imediatamente após o treinamento, na expectativa de mensurar o equilíbrio postural dos atletas em um momento imediato à exposição de eventos concussivos. Nenhum de nossos voluntários teve um episodio concussivo constatado através do SCAT5, portanto podemos afirmar que foram submetidos a eventos subconcussivos de repetição. Portanto, podemos justificar a baixa quantidade de erros no durante o teste com esse fato. Não poderíamos esperar valores altos no BESS test em nosso estudo, se compararmos a estudos que possuem atletas com concussão diagnosticada, devido a diferença de intensidade dos golpes e da lesão cerebral que foram expostos.

Curiosamente, não houve correlação entre o número de golpes na cabeça e os resultados do BESS test nos atletas de MMA. O alto número de golpes sofridos não justificou um rendimento ruim na avaliação de equilíbrio postural. Podemos sugerir que os atletas estão adaptados ao contato físico repetitivo que são expostos quase que diariamente devido aos treinos de luta, mas seriam necessários mais estudos com analise dos treinos e competições, para afirmar que devido ao grande histórico de golpes sofridos o atleta teve uma pequena alteração de equilíbrio devido uma adaptação.

Uma das limitações do nosso estudo, é o fato de apesar de que o BESS test tenha grande popularidade e tenha sido clinicamente validado para atletas que sofrem de concussão, apresenta baixa sensibilidade e restrição em detectar disfunção do equilíbrio até o7º dia após uma concussão inicial. Ainda tem o fato do BESS depender muito da interpretação dos avaliadores, resultando em menor confiabilidade entre avaliadores(Murray et al. 2014).

A contabilização do número de golpes também pode ter sido um viés em nosso trabalho, uma vez que não foi utilizado programas ou aplicativos para auxiliar na contagem, ficando inteiramente da interpretação dos avaliadores. Portanto, pode influenciar negativamente na correlação que realizamos.

No entanto, como ponto positivo, podemos ressaltar que há poucos estudos avaliando o equilíbrio postural em lutadores e não encontramos na literatura estudos voltados a atletas de MMA com esse desfecho, nem tampouco investigando os efeitos subconcussivos nesse grupo de atletas, apesar da crescente ascensão e procura do esporte.

Assim, faz-se necessário estudos com um maior número amostral dentro do programa de treinamento que os atletas de MMA são submetidos, analisando as possíveis conseqüências das exposições a golpes repetidos na cabeça a médio e longo prazo.

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6. CONCLUSÃO

Em nosso estudo, concluímos que não foram encontradas alterações no equilíbrio postural comparando-se atletas de MMA e indivíduos praticantes de musculação e sedentários, bem como nos atletas antes e após a luta. Além disto, o número de golpes na cabeça sofrido pelos atletas não influenciou no equilíbrio postural.

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7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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8. APÊNDICES

APÊNDICE A - FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE

CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

FICHA DE AVALIAÇÃO EIDENTIFICAÇÃO

DATA: / / ENTREVISTADOR: LOCAL: A) DADOSSÓCIO-DEMOGRÁFICOS 1) NOME:

2)IDADE: 3) DATADE NASCIMENTO: / /

4) NATURALIDADE: 5) ENDEREÇO: 6) CONTATO

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28

7) ESCOLARIDADE: (a) Sem estudo

(b) Ens.Fundamental

(c) Ens. Médio Completo /Incompleto (d) Ens. Superior Completo /Incompleto (e) Pós-Graduação

8) SITUAÇÃO CONJUGAL: (a) Solteiro(a)

(b) Casado(a) / relação estável (c) Viúvo(a)

(d) Divorciado(a) / Separado(a)

B) DADOS CLÍNICOS EANTROPOMÉTRICOS

9) PESO: ALTURA: IMC:

10) ANTECEDENTESPESSOAIS: 11) MEDICAMENTOS:

C) HÁBITOS DEVIDA:

12) FUMA? ( ) SIM () NÃO 13) BEBE? ( ) SIM ( )NÃO 14) NÍVEL DE ATIVIDADEFÍSICA:

(a) Ativida de física regular: vezes/semana

Qual? Tempo:Há ( )

semanas ( ) meses ( ) anos

Referências

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