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NTD-05 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. INTRODUÇÃO 1

2. OBJETIVO 2

3. CAMPO DE APLICAÇÃO 3

4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4

5. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 8

5.1 Regulamentação 8 5.2 Tensão de Fornecimento 8 5.3 Limites de Fornecimento 8 5.4 Demanda 9 5.5 Entrada de Serviço 9 5.6 Ponto de Entrega 9

5.7 Conservação da Entrada de Serviço 10

5.8 Condições não Permitidas 10

5.9 Oscilações 11

5.10 Acesso às Instalações Consumidoras 11

5.11 Localização da Subestação, Posto, Cabine ou Compartimento 12

5.12 Fator de Potência 12

5.13 Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio 12

6. RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO 14

7. RAMAL DE ENTRADA 15

7.1 Ramal de Entrada Aéreo 15

7.2 Ramal de Entrada Subterrâneo 15

8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SUBESTAÇÕES, POSTOS,

CABINES E COMPARTIMENTOS 17

8.1 Instalação ao Tempo 17

8.2 Instalação Abrigada 18

8.3 Instalação de Transformador Tipo Pedestal 21

9. MEDIÇÃO 22

9.1 Disposições Gerais 22

9.2 Forma de Medição 23

10. PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES 24

10.1 Generalidades 24

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NTD-05 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

10.3 Proteção Geral de Baixa Tensão Contra Sobrecorrentes 25 10.4 Proteção Geral de Alta Tensão Contra Sobretensões 26 10.5 Proteção Geral de Baixa Tensão Contra Sobretensões 27 10.6 Proteção Geral Contra Falta de Fase e Subtensão 27

11. ATERRAMENTO 28

12. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 30

12.1 Especificação de Equipamentos 30

12.2 Transformadores 30

12.3 Barramento da Subestação ou Cabine 31

12.4 Pára-raios 32

12.5 Chaves Fusíveis 32

12.6 Chaves Seccionadoras Tripolares e Chaves Faca 33

12.7 Transformadores de Medição 33

12.8 Disjuntores de Alta Tensão 34

12.9 Caixas para Equipamentos de Medição 35

12.10 Postes 35

12.11 Ferragens 35

12.12 Cubículos 35

13. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 39

13.1 Liberação de Carga 39

13.2 Apresentação do Projeto 39

13.3 Elementos que Deverão Fazer Parte do Projeto 39

14. SEGURANÇA 43

14.1 Execução de Manobras Elétricas 43

14.2 Serviços de Manutenção e Reparos 43

14.3 Cuidados Diversos Referentes ao Recinto das Instalações 44 TABELAS

TABELA 1 CONDUTORES DE ATERRAMENTO DE CIRCUITOS SECUNDÁRIOS 45 TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE ELOS E CHAVES FUSÍVEIS

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

45 TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DE ELOS E CHAVES FUSÍVEIS

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

45 TABELA 4 CONDUTORES E PROTEÇÃO GERAL EM BAIXA TENSÃO 380/220 V 46

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NTD-05 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

TABELA 5 CONDUTORES E PROTEÇÃO GERAL EM BAIXA TENSÃO

220/127 V 46

TABELA 6 DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS DE COBRE EM

SUBESTAÇÕES ABRIGADAS 47

TABELA 7 DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS DE BT 48

TABELA 8 TIRANTE PARA BUCHA DE PASSAGEM 48

TABELA 9 DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO 49

TABELA 10 CONDUTORES E PROTEÇÃO GERAL DE BT - TRANSFORMADOR

MONOFÁSICO 50

TABELA 11 DISTÂNCIA ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES 51 TABELA 12 DISTÂNCIA DO CONDUTOR MAIS BAIXO AO SOLO 51 TABELA 13 DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA ENTRE CONDUTORES DE UM

MESMO CIRCUITO 52

TABELA 14 DISTÂNCIA MÍNIMA DAS PARTES ENERGIZADAS À FASE OU À

TERRA EM PONTOS FIXOS 52

TABELA 15 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRUTURA SINGELA 53 TABELA 16 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRUTURA TIPO PLATAFORMA 53 DESENHOS

DESENHO 1 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIÇO 54 DESENHO 2 ELEMENTOS COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIÇO 55 DESENHO 3 FORNECIMENTO MONOFÁSICO INSTALAÇÃO AO TEMPO ATÉ

37,5 kVA 56

DESENHO 4 FORNECIMENTO TRIFÁSICO - REDE COMPACTA - INSTALAÇÃO AO TEMPO ATÉ 75 kVA - MEDIÇÃO DIRETA 57 DESENHO 5 FORNECIMENTO TRIFÁSICO - REDE COMPACTA - INSTALAÇÃO

AO TEMPO DE 75 kVA A 225 kVA 58

DESENHO 6 FORNECIMENTO TRIFÁSICO - INSTALAÇÃO AO TEMPO DE 75 A 225 kVA, COM DOIS NÍVEIS DE CRUZETAS 59

DESENHO 7 TIPOS DE MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO 61

DESENHO 8 MEDIÇÃO COMPARTILHADA 64

DESENHO 9 FORNECIMENTO TRIFÁSICO INSTALAÇÃO AO TEMPO TIPO

PLATAFORMA DE 300 A 500 kVA 66

DESENHO 10 SUBESTAÇÃO COM MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO 2 TPs E 2 TCs AO TEMPO - 2 TRANSFORMADORES - CLASSE DE TENSÃO

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NTD-05 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO 11 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO, TRÊS NÍVEIS DE

CRUZETAS 72

DESENHO 12 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV, RAMAL AÉREO, INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300 kVA SEM DISJUNTOR DE AT 73 DESENHO 13 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV, RAMAL AÉREO,

INSTALAÇÃO ABRIGADA DE 500 kVA E ACIMA COM DISJUNTOR

DE AT 75

DESENHO 14 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV, RAMAL AÉREO, INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 500 kVA - MEDIÇÃO EM

ALTA TENSÃO 77

DESENHO 15 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV - RAMAL AÉREO, INSTALAÇÃO ABRIGADA P/ MEDIÇÃO E PROTEÇÃO 79 DESENHO 16 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV RAMAL SUBTERRÂNEO

-INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300 kVA - SEM DISJUNTOR DE AT 81 DESENHO 17 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV RAMAL SUBTERRÂNEO

-INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 500 kVA - COM DISJUNTOR DE AT 83 DESENHO 18 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV MEDIÇÃO EM ALTA

TENSÃO - RAMAL SUBTERRÂNEO - INSTALAÇÃO ABRIGADA

ACIMA DE 500 kVA 86

DESENHO 19 FORNECIMENTO EM 13,8 OU 34,5 kV, INSTALAÇÃO AO TEMPO MEDIÇÃO EM BT ATÉ 500 kVA EM BASE DE CONCRETO 89 DESENHO 20 INSTALAÇÃO AO TEMPO ACIMA DE 500 kVA CUBÍCULO

BLINDADO PARA MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO - BASE DE

CONCRETO 95

DESENHO 21 INSTALAÇÃO ABRIGADA - 13,8 OU 34,5 kV RAMAL AÉREO - REDE

COMPACTA - DETALHES DE ENTRADA 97

DESENHO 22 SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE

CORRENTE E DE POTENCIAL 98

DESENHO 23 JANELA DE VENTILAÇÃO 100

DESENHO 24 GRADE DE PROTEÇÃO 101

DESENHO 25 DRENO PARA ÓLEO (SUGESTÃO) 102

DESENHO 26 SUGESTÃO PARA ATERRAMENTO SUBESTAÇÃO ABRIGADA 103

DESENHO 27 CAIXA DE PASSAGEM 104

DESENHO 28 CAIXA DE ATERRAMENTO 105

DESENHO 29 SUPORTE METÁLICO PARA FIXAÇÃO DE TERMINAIS DE AT E

PÁRA-RAIOS 106

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NTD-05 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

DESENHO 31 PLACA DE ADVERTÊNCIA 108

DESENHO 32 CHAPA PARA AS BUCHAS DE PASSAGEM E SUPORTE PARA ISOLADOR PEDESTAL (Subestação Abrigada) 109 DESENHO 33 SUPORTE PARA ELETRODUTO ( Sugestão) 110

DESENHO 34 TERMINAL DE COMPRESSÃO 111

DESENHO 35 DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DE RELÉS (EXEMPLOS) 112 DESENHO 36 SUPORTE PARA TRANSFORMADORES DE CORRENTE

INSTALAÇÃO EM PAREDE 113

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1. INTRODUÇÃO

As instruções contidas nesta norma foram elaboradas observando normas da ABNT, especialmente a NBR 14039, as recomendações dos relatórios da ABRADEE e resoluções da ANEEL.

Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada, por razões de ordem técnica, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a Celg quanto às eventuais modificações.

As prescrições desta norma destinam-se à orientação ao consumidor e não implicam em qualquer responsabilidade da Celg com relação à qualidade da execução e dos materiais empregados nas instalações internas da unidade consumidora.

A aceitação da ligação não implica em qualquer responsabilidade da Celg com relação ao uso e às condições técnicas das instalações após a medição, ou após a proteção geral.

Esta norma aplica-se às condições normais de fornecimento. Os casos omissos e outros de características excepcionais deverão ser previamente submetidos à apreciação da Celg.

Todo e qualquer serviço de instalação elétrica em via pública é privativo da Celg que poderá, a seu critério, delegar a execução a terceiros.

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2. OBJETIVO

A presente norma estabelece diretrizes técnicas para fornecimento de energia elétrica, em tensão primária de distribuição, tensões nominais de 13,8 e 34,5 kV, através de redes aéreas, bem como determina os requisitos técnicos mínimos indispensáveis a que devem satisfazer as instalações das unidades consumidoras em todas as áreas de concessão da Celg.

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3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se às instalações elétricas novas ou a reformar, em edificações de uma única unidade consumidora ou de uso coletivo, que apresentarem uma ou mais das seguintes características:

- carga instalada na unidade consumidora acima de 75 kW e demanda contratada ou estimada pela Celg de até 2.500 kW;

- motor trifásico com mais de 40 cv; - motor monofásico com mais de 7,5 cv;

- aparelho de solda elétrica, a transformador, monofásico, com mais de 9 kVA; - aparelho de solda elétrica, trifásico, a transformador, com mais de 30 kVA;

As condições de fornecimento limitam-se às entradas das instalações consumidoras, para fornecimento de energia elétrica em tensão primária de 13,8 ou 34,5 kV, na frequência de 60 Hz.

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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES Aterramento

Ligação elétrica intencional com a terra.

Alimentador do Quadro Geral de Distribuição (QGD)

Conjunto de condutores e acessórios que interliga a caixa para dispositivo de proteção e o QGD.

Alimentador dos Centros de Medição

Conjunto de condutores e acessórios que interliga o QGD aos centros de medição.

Cabine

Compartimento composto por seis faces com características construtivas de resistência ao fogo, acessível somente a pessoas qualificadas.

Câmara

Compartimento composto por seis faces construído com materiais resistentes ao fogo e à explosão, acessível somente a pessoas qualificadas.

Centro de Medição

Local onde são instalados os medidores de energia, bem como os equipamentos de proteção de cada unidade consumidora.

Caixa para Medidor

Caixa lacrável destinada à instalação de medidor, proteção e seus acessórios.

Caixa de Derivação

Caixa com tampa e dispositivo para lacre, destinada a conter o barramento de baixa tensão que irá derivar para os medidores das unidades consumidoras.

Caixa para Transformador de Corrente

Caixa destinada a instalação de TCs.

Caixa de Passagem

Caixa destinada a facilitar a passagem dos condutores. Deverá ser provida de dispositivo para lacre quando estiver localizada antes da medição.

Caixa para Dispositivo de Proteção

Caixa destinada à instalação da proteção geral da unidade consumidora.

Carga Instalada

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após concluídos os trabalhos de instalação, estejam em condições de entrar em funcionamento.

Compartimento

Área construída dentro da edificação de uso coletivo destinada a receber os equipamentos de transformação ou proteção e manobra.

Consumidor

Entende-se por consumidor, a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, que ajustar com a Celg o fornecimento de energia elétrica e ficar responsável por todas as obrigações regulamentares e/ou contratuais.

Demanda

Média das potências elétricas instantâneas, de cada unidade consumidora, solicitadas durante um período de tempo especificado.

Edificação

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma ou mais unidades consumidoras.

Edificação de Uso Individual

É toda e qualquer construção reconhecida pelos poderes públicos, contendo uma única unidade consumidora.

Edificação de Uso Coletivo

É toda edificação reconhecida pelos poderes públicos que possui mais de uma unidade consumidora, apresentando área comum de circulação.

Entrada de Serviço

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir da rede de distribuição, abrangendo os ramais de ligação e de entrada, proteção e medição.

Limite de Propriedade

São as linhas que separam a propriedade do consumidor, da via pública e dos terrenos adjacentes, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

Ponto de Entrega

Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade do fornecimento.

O ponto de entrega, dependendo do tipo da entrada de serviço, situar-se-á:

a) no limite da via pública com o imóvel em que se localizar a unidade consumidora; b) na conexão da RDAT com o ramal de ligação, quando a entrada for subterrânea;

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c) na conexão do ramal de ligação com o ramal de entrada, quando a entrada da cabine for aérea;

d) na estrutura inicial da rede, quando esta for particular;

Poste Particular

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação aéreo e instalar o ramal de entrada.

Posto de Transformação

Subestação cujos equipamentos estão montados em poste ou em plataforma.

Quadro Geral de Distribuição (QGD)

Caixa destinada à instalação dos equipamentos de proteção dos condutores que alimentam o(s) centro(s) de medição e da ligação do condomínio.

Ramal de Entrada

Conjunto de condutores e acessórios que interliga o ponto de entrega ao ponto de proteção, medição ou transformação.

Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição e o ponto de entrega.

Ramal Subterrâneo

Considera-se como ramal subterrâneo o conjunto de condutores subterrâneos e acessórios, que vão do poste da rede de distribuição da Celg à mufla de AT interna.

Sistema de Aterramento

Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com os quais é constituído um aterramento num dado local.

Subestação

Instalação elétrica destinada a receber energia elétrica em tensão primária de distribuição, com uma ou mais das funções de manobra, proteção, medição e transformação.

Tensão de Fornecimento

Tensão nominal na qual operam os condutores de interligação da rede da Celg, na via pública, com a unidade consumidora.

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Unidade Consumidora

Instalações de um único consumidor, caracterizada pela entrega de energia elétrica em um só ponto, com medição individual.

Via Pública

É toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida e designada por um nome ou número, de acordo com a legislação em vigor.

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5. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 5.1 Regulamentação

a) A ligação pela Celg das obras executadas por terceiros ficará condicionada ao cumprimento das disposições desta norma e das normas complementares, aplicáveis, da ABNT e da Celg, bem como apresentação das ARTs de projeto e execução da obra.

b) A liberação do projeto pela Celg para execução, bem como o atendimento ao pedido de ligação e as vistorias efetuadas na entrada das instalações, não transferem a responsabilidade técnica à Celg quanto ao projeto e sua execução. c) O projeto, a especificação e a construção das instalações internas das unidades

consumidoras deverão obedecer as normas da ABNT. A Celg poderá, sempre que se fizer necessário, vistoriar as instalações elétricas internas, e consequentemente, suspender e/ou não atender o fornecimento de energia elétrica, caso estas normas não sejam atendidas.

d) As vistorias porventura efetuadas pela Celg, nas instalações internas da unidade consumidora, não implicarão em responsabilidade desta, por danos que sobrevierem a pessoas ou bens, resultantes de seu uso.

e) Caso haja a necessidade de obras para atendimento da nova ligação, elas serão tratadas nos termos da legislação vigente, resoluções da Aneel e contrato de concessão da Celg.

f) O fornecimento a qualquer unidade consumidora será através de um só ponto de entrega, com medição também única, exceto nos casos de subestações compartilhadas por mais de uma unidade consumidora, onde a medição deverá ser agrupada.

g) Quando o ponto de entrega situar-se na rede da Celg, condutores, terminais de AT, bem como as obras civis necessárias serão de responsabilidade do consumidor. h) Todas as redes construídas pelo consumidor, em sua propriedade, sejam elas aéreas

ou subterrâneas, em tensão primária ou secundária, deverão obedecer as normas da ABNT e da Celg, aplicáveis.

5.2 Tensão de Fornecimento

O fornecimento em tensão primária de distribuição será feito em 13,8 kV ou 34,5 kV, 60 Hz, a partir da rede aérea de distribuição, em um só ponto de entrega, a uma unidade consumidora ou a um edifício de uso coletivo.

5.3 Limites de Fornecimento

O fornecimento deverá ser efetuado em tensão primária de distribuição quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pela Celg para o fornecimento for igual ou inferior a 2500 kW. Os fornecimentos monofásicos ficam limitados a uma potência de transformação máxima de 37,5 kVA.

Potências superiores a esses limites poderão ser atendidas, em tensão primária de distribuição, em caráter excepcional, a critério da Celg, desde que seja definida a

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viabilidade deste atendimento com base em estudo técnico/econômico.

Entretanto, a adoção de limites diferentes dependerá de autorização específica da Aneel.

5.4 Demanda

A estimativa da demanda para efeito de dimensionamento dos equipamentos das instalações residenciais é baseada no regime de trabalho dos seus aparelhos e equipamentos. Para o cálculo da estimativa deverá ser adotado o disposto na norma NTD-04 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição. No caso de indústrias, comércio e outros deverá ser adotado fator de demanda compatível com o tipo de atividade, determinado conforme o ciclo de funcionamento dos equipamentos.

O fator de demanda determinado será passível de aprovação por parte da Celg, e de inteira responsabilidade do projetista.

5.5 Entrada de Serviço

5.5.1 Materiais e Equipamentos Fornecidos pela Celg

Os equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente e de potencial e chaves de aferição) serão fornecidos pela Celg, de conformidade com a legislação vigente.

5.5.2 Materiais e Equipamentos Fornecidos pelo Consumidor

Os materiais constituintes da entrada de serviço e da subestação (postes, estruturas, transformadores, TP de iluminação, pára-raios, disjuntores, chaves fusíveis, chaves seccionadoras, ferragens, isoladores, condutores do ramal de entrada, eletrodutos, caixas e quadros de proteção geral e individual, caixas de passagem, hastes, condutores de aterramento e iluminação interna) deverão ser providenciados e instalados pelos interessados de acordo com as normas e padrões da Celg, estarão sujeitos a aprovação e poderão ser recusados caso não estejam de conformidade com os referidos padrões.

Também será de responsabilidade do consumidor toda a construção civil necessária à subestação, a partir do ponto de entrega, como ramal subterrâneo, cabine, câmara subterrânea interna e a execução do sistema de aterramento.

5.6 Ponto de Entrega

O ponto de entrega em tensão primária de distribuição será o limite da propriedade do consumidor com a via pública ou a primeira estrutura dentro da propriedade, quando a rede for aérea.

Em locais servidos por rede aérea o ramal de ligação deverá ser preferencialmente aéreo.

Em locais servidos por rede subterrânea o ponto de entrega será sempre no limite da propriedade com a via pública.

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Quando por qualquer razão o consumidor solicitar atendimento por intermédio de ramal de entrada subterrâneo, o ponto de entrega será na conexão com a rede aérea da Celg, neste caso o custo da instalação, manutenção e eventuais modificações, inclusive as decorrentes de alterações na rede de distribuição, bem como a obtenção de autorização do poder público para a execução de obras no passeio, correrá por conta do consumidor.

5.7 Conservação da Entrada de Serviço

O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação todos os materiais e equipamentos da entrada de serviço, a partir do ponto de entrega.

Sempre que for constatada deficiência técnica que ponha em risco a segurança do consumidor e/ou das instalações, a unidade consumidora terá o fornecimento de energia elétrica suspenso, e o consumidor será notificado por escrito das irregularidades existentes.

Deficiências técnicas que não ofereçam riscos iminentes à segurança serão notificadas por escrito, e fixado um prazo durante o qual o consumidor deverá providenciar os reparos necessários.

Caso os reparos não sejam providenciados, será suspenso o fornecimento, observando ainda que o consumidor será responsável por todos os danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da Celg, bem como a terceiros.

5.8 Condições não Permitidas

a) Não será permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema Celg. Para evitar qualquer possibilidade desse paralelismo, os projetos das instalações elétricas deverão apresentar uma das seguintes soluções:

- instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento elétrico ou mecânico, separando os circuitos alimentadores do sistema Celg dos circuitos do quadro particular. Esta chave deverá possibilitar o seccionamento das fases e do neutro e ser provida de dispositivo para lacre, mantendo-se somente o seu comando acessível;

- construção de um circuito de emergência, independente do circuito da instalação normal, alimentado pelo quadro particular, em eletrodutos exclusivos, sendo que este circuito não poderá ser interligado, em hipótese alguma, ao circuito alimentado pela rede da Celg.

Notas:

1) A Celg não se responsabilizará quanto a danos causados por manobras inadequadas e/ou defeitos nos equipamentos de transferência da fonte de energia, ficando o consumidor responsável por quaisquer danos que porventura venham a ser causados em suas redes e/ou equipamentos, funcionários, bem como a terceiros.

2) Os casos de co-geração, pedidos de paralelismo e outros de características excepcionais, deverão ser submetidos a análise prévia por parte da Celg.

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b) É vedado ao consumidor estender suas instalações para fora dos limites de sua propriedade, para uso próprio ou fornecimento de energia a terceiros, ainda que gratuitamente.

c) Não será permitido ao consumidor a utilização dos transformadores de medição, de propriedade da Celg, para acionamento de proteção ou quaisquer outros fins. d) Não será permitido o acesso de pessoas não credenciadas a condutores,

equipamentos e acessórios até a medição, assim como, violar lacres colocados pela Celg, sob pena de suspensão de fornecimento, sem prejuízo das demais sanções previstas pela Aneel. Ao consumidor só será permitido o acionamento dos dispositivos de proteção ou manobra situados no posto de transformação ou após o mesmo.

e) Não será permitido aos consumidores qualquer aumento de carga ou de demanda, além do limite correspondente à categoria de atendimento em que se enquadram, sem prévia autorização da Celg.

Em caso de inobservância por parte do consumidor do disposto neste ítem, a Celg ficará desobrigada de garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento, podendo, inclusive, suspendê-lo se vier a prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.

5.9 Oscilações

Caso haja na unidade consumidora carga susceptível de provocar distúrbios no sistema elétrico da Celg, tais como introdução de harmônicas, desequilíbrio de tensão ou corrente, flutuação de tensão ou frequência, distorção da forma da onda de tensão ou corrente ou qualquer combinação desses efeitos, com valores que ultrapassem os índices estabelecidos, é facultado à Celg exigir desse consumidor o cumprimento de uma das seguintes obrigações:

- a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora;

- pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico da Celg para eliminação dos efeitos desses distúrbios.

5.10 Acesso às Instalações Consumidoras

O consumidor deverá permitir o livre e imediato acesso dos funcionários da Celg ou seus prepostos, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, para fins de levantamento de dados, controle e aferição da medição, etc, e fornecer-lhes todas as informações solicitadas sobre o funcionamento dos aparelhos e instalações que estejam ligados à rede da Celg.

A Celg poderá exigir que o consumidor coloque à sua disposição as chaves da porta de acesso à estação transformadora, ficando as mesmas sob guarda da Celg

Nos casos de estações transformadoras situadas dentro da propriedade particular mas pertencentes à Celg o acesso ficará restrito a seus funcionários ou prepostos devidamente credenciados, ficando vedado ao consumidor qualquer intervenção nesses locais.

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5.11 Localização da Subestação, Posto, Cabine ou Compartimento

Deverá ser localizado, preferencialmente, junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.

5.12 Fator de Potência

O consumidor deverá manter o fator de potência médio de suas instalações o mais próximo possível da unidade. Caso seja constatado com base em medição apropriada, fator de potência inferior ao limite estabelecido pela Aneel, será efetuado o faturamento da energia e da demanda de potência reativa excedente, conforme legislação específica.

5.13 Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

5.13.1 Edificações de Uso Coletivo

a) As normas municipais e do corpo de bombeiros que regulamentam as exigências para as instalações de prevenção e combate a incêndios em edificações de uso coletivo, estabelecem que os conjuntos moto-bombas de recalque devem ser alimentados por circuitos elétricos independentes, de forma a permitir o desligamento de todas as instalações elétricas do condomínio e demais unidades consumidoras, sem prejuízo do fornecimento aos conjuntos moto-bombas.

b) Visando atender a estas exigências a Celg estabelece as seguintes prescrições para a ligação da carga do condomínio das edificações que contenham sistemas hidráulicos de combate a incêndio:

- após a medição do condomínio deve(m) ser instalado(s) quadro(s) de distribuição separando os circuitos de iluminação, elevadores e força dos circuitos dos conjuntos moto-bombas;

- junto à proteção geral da entrada de serviço, bem como junto ao(s) quadros de distribuição do condomínio, devem ser colocadas plaquetas indicativas com instruções para o desligamento das referidas proteções, em caso de emergência/incêndio.

- cada um dos circuitos pertencentes ao sistema de prevenção e combate a incêndios deve ser claramente identificado no(s) quadro(s) de distribuição conforme Desenho 30.

c) Quanto ao dimensionamento da entrada de serviço, deve ser observado que a potência da bomba para incêndio não deve somada às demais cargas e não deve ser computada no cálculo da demanda.

d) O ramal alimentador da instalação de combate a incêndio será dimensionado pelo projetista em função do equipamento a ser instalado.

e) Recomenda-se que não sejam instalados os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das bombas de incêndio.

f) O ramal alimentador da instalação de combate a incêndio deve ser derivado antes da proteção geral da instalação, conforme Desenho 30.

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g) A medição será comum para as instalações normal e de combate a incêndio. 5.13.2 Instalações de Consumidor Único com Fornecimento em AT

O ramal alimentador da instalação de combate a incêndio deverá derivar após o transformador e a medição e antes da proteção geral de BT da instalação.

Junto à proteção geral da entrada de serviço, bem como junto ao(s) quadros de distribuição devem ser colocadas plaquetas indicativas com instruções para o desligamento das proteções em caso de emergência/incêndio.

Cada um dos circuitos pertencentes ao sistema de prevenção e combate a incêndio deve ser claramente identificado no(s) quadro(s) de distribuição.

A medição será comum para as instalações normal e de combate a incêndio.

Nota:

Tendo em vista as peculiaridades de cada caso alternativas diferentes das aqui propostas poderão ser aceitas, desde que previamente submetidas à aprovação da Celg.

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6. RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO

a) Os condutores do ramal de ligação deverão ser cobertos ou isolados, de alumínio, tipo CA.

b) A seção mínima deverá ser 50 mm2 (CA).

c) O comprimento do ramal de ligação não deverá exceder a 30 m.

d) Os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não poderão passar sobre área construída nem sobre terrenos de terceiros.

e) O ramal de ligação não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes, etc, devendo seus condutores distar, horizontalmente, no mínimo 2 m de qualquer destes elementos.

f) Não será permitida a utilização da área sob o ramal aéreo para qualquer finalidade. g) Os condutores do ramal de ligação (inclusive neutro) deverão ser instalados de

forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, a 50°C, medidas na vertical, observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:

- trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis...12,0 m - trilhos de estradas de ferro não eletrificadas...9,0 m - rodovias...7,0 m - ruas, avenidas e entradas de veículos...6,0 m - ruas e vias exclusivas a pedestres...5,0 m

Nota:

No caso de rodovias e ferrovias deverá ser observada também a regulamentação do órgão responsável pela via.

h) Deverão ser evitadas emendas nos condutores do ramal de ligação.

i) Para ancoragem em cabine, os condutores aéreos deverão ter um afastamento mínimo de 50 cm entre fases e de 30 cm entre fase e terra. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidos os afastamentos estabelecidos na NTD-17.

j) É indispensável a instalação de chaves fusíveis na derivação da rede da Celg. A capacidade de interrupção deverá ser definida de acordo com o nível de curto-circuito no local da sua instalação.

k) A distância do ramal de ligação aéreo a qualquer ponto de pontes ou viadutos deve ser, no mínimo, de 5 m em todas as direções.

(22)

7. RAMAL DE ENTRADA 7.1 Ramal de Entrada Aéreo

a) Deverão ser atendidas as disposições do item 6.

b) Nas subestações em alvenaria, a distância mínima da bucha de passagem ao solo deverá ser de 5 m.

c) Sua instalação será efetuada pelo consumidor de conformidade com as normas da Celg.

7.2 Ramal de Entrada Subterrâneo

a) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão ser de cobre ou de alumínio, a campo radial, singelos, bloqueados, isolados com compostos termofixos (90°C), classe de isolamento 8,7/15 kV ou 20/35 kV, para sistemas de 13,8 e 34,5 kV, respectivamente, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade.

b) A seção mínima para condutor de cobre deverá ser de 25 mm2 e 35 mm2 para condutor de alumínio.

c) Somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão localizar-se em caixas de passagem.

d) As extremidades dos cabos deverão ser providas de terminais, de forma e dimensões adequadas

e) Os condutores do ramal deverão ser fisicamente protegidos por eletrodutos aparentes ou dutos subterrâneos, de acordo com as seguintes situações:

e.1) descida dos condutores junto à estrutura de derivação:

os condutores deverão ser instalados em eletrodutos de aço conforme NBR 5597, NBR 5598 ou NBR 5624, zincados por imersão a quente, obedecendo ao padrão construtivo dos Desenhos 3 a 6.

e.2) passagem dos condutores sob locais acessíveis apenas a pedestres:

os condutores deverão ser instalados em eletrodutos de PVC, rígido, pesado, conforme NBR 6l50 ou aço zincado a quente, ou PEAD - polietileno de alta densidade (corrugado), enterrados a uma profundidade mínima de 1,0 m. Deverão ser envolvidos (envelopados) por uma camada de concreto, de no mínimo 5 cm de espessura, traço 1:3:4. Deverá haver duas fitas preta-amarelas, de advertência, uma a 0,20 m de profundidade a partir da superfície do solo e outra a 0,20 m acima do envelopamento.

e.3) passagem dos condutores sob locais acessíveis a veículos

neste caso o padrão de instalação segue o prescrito no item e.2, no entanto, a profundidade deve ser aumentada para 1,20 m.

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igual a 15 vezes o diâmetro externo do cabo. Curvas maiores do que 45° somente deverão ser feitas dentro de caixas de passagem com dimensões internas mínimas de 0,80 x 0,80 x 1,00 m, conforme Desenho 27.

g) Os cabos deverão ser instalados em dutos, canaletas ou galerias. Os dutos deverão ser protegidos contra danos causados por passagem de carga sobre a superfície do terreno. Não será permitida a instalação diretamente no solo.

h) A blindagem metálica dos cabos deverá ser ligada ao sistema de aterramento, em apenas um ponto, conforme recomendações do fabricante e/ou ABNT.

i) Deverá ser prevista para os cabos uma reserva instalada mínima de 2,0 m no interior de uma das caixas de passagem.

j) Dependendo das características construtivas da entrada de serviço, o ramal de entrada poderá ser embutido, aéreo ou subterrâneo conforme Desenhos 1 e 2. k) Não será permitido ramal de entrada subterrâneo atravessando ruas e avenidas. l) Não será permitido que os condutores do ramal subterrâneo:

- sejam enterrados diretamente no solo; - passem sob terreno de terceiros; - apresentem emendas.

m) Todos os condutores vivos devem passar pelo mesmo eletroduto, de maneira a formar circuitos completos.

n) Quando dois ou mais condutores forem ligados em paralelo na mesma fase devem ser tomadas medidas para garantir que a corrente se divida igualmente entre eles. o) Quando uma linha enterrada cruzar com outra linha elétrica enterrada, elas devem,

em princípio, encontrar-se a uma distância mínima de 0,20 m.

p) Quando uma linha elétrica enterrada estiver ao longo ou cruzar com condutos de instalações não elétricas, uma distância mínima de 0,20 m deve existir entre seus pontos mais próximos. Em particular, no caso de linhas de telecomunicações que estejam paralelas às linhas de média tensão, deve ser mantida uma distância mínima de 0,50 m.

Notas:

1) Em condomínio horizontal, com ruas de trânsito local, poderá haver redes ou ramais subterrâneos de AT, atravessando ruas ou avenidas, desde que as condições de instalação atendam o prescrito no item 7.2.e.

2) Quando a temperatura ambiente for superior a 30°C, para linhas não subterrâneas, e 25°C (temperatura do solo) para linhas subterrâneas, as capacidades de condução de corrente dos condutores isolados deverão ser corrigidas conforme previsto na NBR 14039.

3) Deverão ser aplicados também os fatores de correção para agrupamentos de circuitos ou cabos multipolares.

4) Quando os condutores forem instalados num percurso ao longo do qual as condições de resfriamento (dissipação de calor) variam, a capacidade de condução de corrente deve ser determinada para a parte do circuito que apresenta as condições mais desfavoráveis.

(24)

8. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SUBESTAÇÕES, POSTOS, CABINES E COMPARTIMENTOS

a) As subestações, postos ou cabines deverão ter as características descritas a seguir, as figuras, detalhes e os desenhos apresentados nesta norma são orientativos, devendo ser observados nos projetos a disposição e a localização dos equipamentos e as dimensões mínimas apresentadas.

b) Deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e a disposição dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, manutenção e segurança.

c) Todas as ferragens destinadas à utilização na montagem das entradas de serviço de consumidores, deverão ser zincadas por imersão a quente e atender as exigências da NBR 6323.

d) Os postes utilizados na construção dos postos de transformação em estrutura singela ou tipo plataforma, poderão ser de concreto circular, ou duplo "T", com comprimento mínimo de 10 m.

e) Tanto em estruturas singelas quanto em plataforma o transformador deverá ser montado no lado de maior resistência do poste duplo "T".

f) Nas subestações instaladas acima do 1° andar de edifícios não é permitido o emprego de líquido isolante inflamável.

g) Quando a subestação estiver instalada internamente à edificação residencial ou comercial somente será permitido o emprego de transformadores isolados com líquidos não inflamáveis ou a seco e disjuntores a vácuo ou SF6.

8.1 Instalação ao Tempo

Deverão ser construídos a, no mínimo, 4,0 m de distância de centrais de gás, depósitos de combustíveis e assemelhados.

8.1.1 Posto de Transformação em Estrutura Singela, 13,8 kV, com até 225 kVA Deverá ser construído conforme os padrões apresentados nos Desenhos 5 e 6.

Para o transformador de 225 kVA deverá ser prevista estrutura de reforço da sua alça para fixação em poste, conforme NTD-10.

8.1.2 Posto de Transformação em Estrutura Tipo Plataforma

Deverá ser construído conforme o padrão apresentado no Desenho 9.

Utilizado na instalação de transformadores de 300 e 500 kVA em 13,8 kV, 225 e 300 kVA em 34,5 kV.

8.1.3 Subestação de Transformação ao Tempo, em Base de Concreto

(25)

b) Deverá ser construída conforme os padrões apresentados nos Desenhos 10, 10-A, 10-B e 10-C e normas da ABNT.

c) O condutor de aterramento deverá ser de cobre nu de seção mínima 35 mm2 (para transformador, pára-raios e ferragens) e 16 mm2 (para cercas, portões e caixas para medição e proteção) ou cabo de aço cobreado de seção equivalente.

Para transformador acima de 150 kVA, consultar a Tabela 1.

d) Os portões de acesso das subestações deverão ser metálicos, abrir para fora e ter afixadas placas com a indicação: "PERIGO - ALTA TENSÃO", com os símbolos usuais indicadores de tal perigo, conforme Desenho 31. Estas placas também deverão ser instaladas nos outros três lados da cerca.

e) Deverá ser previsto piso com pedra britada e um sistema de drenagem adequado, para o escoamento de líquido isolante do transformador bem como evitar o empoçamento de águas pluviais, conforme Desenho 25.

f) A subestação deverá possuir cerca ou muro com altura mínima de 2 m em relação ao piso externo, a fim de evitar a aproximação de pessoas não qualificadas ou animais. A tela da cerca deverá possuir malha de 50 mm de abertura, no máximo, e ser construída em fio de aço zincado, de 3 mm de diâmetro, no mínimo. Deve-se instalar, na parte superior da cerca ou muro, três ou quatro fios de arame farpado zincado, espaçados de no máximo 15 cm.

g) A subestação deverá possuir sistema de iluminação artificial.

h) Deverá localizar-se no mínimo a cinco metros do limite da propriedade com a via pública e terrenos adjacentes.

8.2 Instalação Abrigada

8.2.1 Cabines, Compartimentos e Câmaras Subterrâneas

a) As cabines e compartimentos deverão ser dimensionados de acordo com os equipamentos a serem instalados, de modo a oferecer facilidades de operação e circulação, bem como as necessárias condições mínimas de segurança. As dimensões indicadas nos desenhos são as mínimas recomendas.

b) Deverão possuir abertura para ventilação conforme indicado nos padrões construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir janelas para ventilação conforme Desenho 23.

No caso de ventilação forçada, quando o ar aspirado contiver em suspensão poeira ou partículas provenientes do processo produtivo, as tomadas de ar devem ser providas de filtros adequados.

c) Deverão possuir iluminação natural, artificial e de segurança, com autonomia mínima de duas horas. As janelas e vidraças utilizadas para esta finalidade deverão ser fixas e protegidas por meio de telas metálicas resistentes, com malha de no máximo 13 e no mínimo 5 mm.

(26)

A fim de evitar a entrada de chuva, enxurrada e corpos estranhos as aberturas para ventilação devem situar-se, no mínimo, 0,30 m acima do piso exterior, e ser construídas em forma de chicana e protegidas externamente por tela metálica de arame de aço, diâmetro mínimo 3 mm e malha mínima 5 e máxima 13 mm.

Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários, no caso de eventual manutenção, devendo ficar afastados 1,50 m, no mínimo, da alta tensão e a uma altura máxima de 2 m do piso da subestação, de modo a possibilitar a troca de lâmpada sem emprego de escada. d) As coberturas deverão ser construídas de modo a não permitir formação de

pingadouros de água de chuva diretamente nos isoladores e condutores aéreos, devendo ser de concreto armado e possuir desnível conforme indicado nos padrões construtivos, e ser impermeabilizadas.

e) As portas das cabines deverão ser metálicas, com veneziana total, em duas folhas, abrindo para fora, com altura mínima de 2,10 m e largura de 1,40 m, providas de trinco e fechadura, e ter placa afixada com a indicação: "PERIGO - ALTA

TENSÃO", com os símbolos usuais indicadores de tal perigo.

Quando derem acesso ao interior da edificação, deverão ser do tipo corta-fogo, com uma resistência mínima de 3 horas ao fogo.

f) As partes energizadas da instalação deverão ser protegidas por anteparos rígidos constituídos de telas metálicas resistentes, de arame de aço galvanizado de 3 mm de diâmetro mínimo, com malha de no máximo 20 mm.

g) A porta de acesso ao compartimento de medição deverá possuir dispositivo para lacre.

h) Deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus operadores e aos funcionários da Celg, podendo ser instaladas em local isolado ou fazer parte integrante da edificação, devendo ser construídas em alvenaria de tijolo maciço ou concreto armado e apresentar características definitivas de construção, não sendo permitido o uso de material combustível. Quando a cabine for parte integrante da edificação, as paredes, piso, teto e portas deverão ser construídas de modo a resistir ao fogo durante um mínimo de 3 horas. Esta condição é atendida se as paredes, piso e teto forem de concreto armado com um mínimo de 15 cm de espessura. Para o caso das paredes, admite-se o uso de tijolos maciços na espessura de um tijolo.

i) Deverão possuir drenagem adequada sob os transformadores de força e sob os disjuntores de alta tensão, quando do tipo volume normal de óleo. Sugere-se principalmente para transformadores de maior potência e em cabines que façam parte integrante da edificação, o sistema de drenagem do óleo do Desenho 25. A(s) porta(s) deverá(ão) possuir uma soleira com altura suficiente para confinar dentro da cabine o óleo oriundo do maior transformador.

j) O piso deverá ser de concreto de modo a resistir ao peso dos equipamentos a serem instalados, devendo possuir drenagem para água, com uma declividade mínima de 2% e cota positiva de 100 mm em relação ao piso externo. O dreno deverá ter as dimensões mínimas de 300x300x300 mm , com um ralo de 100 mm de diâmetro, devidamente interligado ao sistema de drenagem da edificação para escoamento

(27)

natural. Caso esta condição não seja atendida é obrigatório a instalação de bomba com comando automático através de chave bóia.

k) As subestações com entrada de energia subterrânea terão pé-direito mínimo de 3 metros.

l) As subestações com entrada de energia aérea terão pé-direito mínimo de 5,50 m. m) Nas subestações abaixo do nível do solo e semi-enterradas, deverá existir

impermeabilização total e perfeita contra infiltração de água, inclusive pelos condutos, devendo possuir sistema de drenagem.

n) Não poderão passar pela subestação tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc. o) Todos os equipamentos a óleo mineral deverão ser separados entre si e de outros

equipamentos instalados na mesma cabine por paredes resistentes ao fogo e à prova de explosão.

p) Transformadores isolados em óleo mineral só poderão ser instalados no pavimento térreo ou subsolo das edificações.

Caso seja necessária a instalação de transformadores em pavimentos superiores utilizar transformadores a seco, encapsulados em epóxi. Nesses casos é necessária a apresentação dos certificados de ensaios de tipo (realizados em laboratório oficial) e rotina, os quais serão analisados pela setor competente da Celg, ficando este responsável, com base nos ensaios apresentados, pela liberação ou não do equipamento.

q) Deve ser prevista proteção contra incêndio. A fixação dos extintores deve ser feita em local bem visível e de fácil acesso, ficando o seu topo a no máximo a 1,60 m do piso, não devendo ser colocados junto à instalação a proteger. Devem ser instalados de tal forma a possibilitar a entrada na subestação com o extintor na mão.

r) Devem ser utilizados extintores de gás carbônico (CO2), mínimo 6 kg, adequados para a extinção de incêndios em equipamentos elétricos energizados (classe C). s) A unidade extintora deve estar localizada na parte frontal da subestação, próxima à

porta, devidamente protegida das intempéries.

t) A utilização de água dentro de cabines ou câmaras deverá ser evitada tendo em vista a sua condutividade elétrica. Tal sistema pode ser usado entretanto, para resfriamento externo de paredes da subestação ou para a proteção de compartimentos que contenham óleo.

u) Os extintores de pó-químico podem ser usados para a extinção de incêndios em líquidos combustíveis (classe B) sendo portanto adequados ao uso em bacias de captação de óleo e canais de dreno.

v) Deverão ser deixados, no interior da cabine, tapete isolante de borracha, espessura mínima de 6 mm, com dimensões mínimas 1,0 x 1,0 m e luvas isolantes 20 kV, devidamente acondicionadas em suporte apropriado.

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x) Em cabines, os eletrodutos do trecho entre o transformador e a medição ou entre os TPs/TCs e a medição, devem ser aparentes, não sendo admitida instalação embutida.

y) Cabines para atendimento a shopping centers, supermercados e assemelhados, onde existam diversos consumidores, previsão de crescimento de carga ou possibilidade de modificação das características das unidades consumidoras deverão ter no mínimo duas celas na SE como reserva.

w) Para atendimento de unidades consumidoras do grupo A que estejam localizadas em shoppings e assemelhados, onde existam também consumidores do grupo B atendidos por intermédio de subestação pertencente à Celg e localizada no interior da propriedade, deverão ser obedecidas as seguintes prescrições:

- o atendimento será feito através de um único ponto de entrega;

- a derivação para outras SEs deverá ser feita a partir da SE principal utilizando chave seccionadora com abertura sob carga equipada com fusíveis limitadores de corrente ou disjuntor, observando-se os limites máximos de potência para utilização de cada equipamento;

- as subestações para atendimento a consumidores do grupo A deverão ficar física e totalmente separadas das pertencentes à Celg;

- o acesso às instalações de propriedade da Celg ficará a ela restrito, sendo vedada nestas SEs qualquer tipo de intervenção por parte do consumidor.

8.3 Instalação de Transformador Tipo Pedestal

É indicado para locais onde o espaço físico é restrito ou onde a estética é prioritária. Para este tipo de transformador não é necessário a instalação de cercas de proteção. Deve ser instalado numa base de concreto com cota positiva de 200 mm em relação ao solo, com entrada e saída subterrâneas.

Deve ser construída ao redor do transformador calçada de concreto com no mínimo 60 cm de largura e sistema de drenagem adequado de modo a evitar o empoçamento de águas pluviais.

Os compartimentos de AT, BT e caixas de passagem em BT deverão possuir dispositivo para aplicação de lacre pela Celg.

Os cabos de AT deverão ser conectados nos transformadores por intermédio de terminais desconectáveis cotovelo (TDCs).

A proteção contra sobretensões será por meio de pára-raios tipo cotovelo características conforme item 12.4.

As potências nominais e demais características devem ser conforme o padronizado nas normas da ABNT e na NTD-28.

(29)

9. MEDIÇÃO

9.1 Disposições Gerais

a) A medição de energia deve estar situada dentro da propriedade do consumidor, em local de fácil acesso e boa iluminação, o mais próximo possível da divisa com a via pública.

b) Não será permitida medição única a mais de uma unidade consumidora, ou ainda, mais de uma medição a uma única unidade consumidora.

c) No caso de medição em tensão secundária, os condutores de baixa tensão devem ficar inacessíveis, para o consumidor, desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos TCs. Nestes casos o secundário do transformador deverá possuir caixa de blindagem com dispositivo para lacre, excetuando-se as montagens em poste ou plataforma.

d) A medição em BT deve ficar a, no máximo, 10 m da estrutura do transformador. e) Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida, deve

ser lacrada pela Celg, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade. Nestas caixas não poderão passar condutores transportando energia já medida. Quando a caixa de medição for presa diretamente ao poste, deve ser aplicada massa plástica de vedação ou silicone nas junções do eletroduto com ela.

f) Na hipótese de modificação na construção, tornando o local de sua medição inadequado, o consumidor deve apresentar um novo projeto para aprovação, adequando as suas instalações à nova situação.

g) A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdivida ou transformada em edificação de uso coletivo, deve ter suas instalações elétricas internas adaptadas pelos interessados, tendo em vista a adequada medição e proteção de cada unidade consumidora que resultar da subdivisão.

Edificações de uso coletivo, com várias medições, que a qualquer tempo venham a ser unificadas, devem ter suas instalações elétricas adaptadas, pelo interessado, de forma a permitir uma única medição.

h) Nas subestações, postos, cabines ou compartimentos, os aparelhos de medição devem ser instalados em caixas fabricadas de acordo com as características estabelecidas pela norma NTD - 03 - Caixas para Medição, Proteção e Derivação. Quando ocorrer medição em tensão primária, os TPs e TCs devem ser fixados em suportes apropriados, conforme indicado nos Desenhos 22 e 22-A.

i) A face superior da caixa para medidor deve ficar a uma altura de 1,65 ± 0,05 m, em relação ao piso acabado.

j) Estando as caixas do medidor, TCs e proteção embutidas em mureta ou parede, estas deverão estar arrematadas por ocasião da ligação, deixando-as com uma saliência de 2,5±0,5 cm.

k) Nas subestações abrigadas, a medição poderá ser instalada interna ou externamente, nas suas paredes. Caso seja instalada na parte externa deverá ser

(30)

protegida contra a incidência de raios solares, por meio de veneziana de alumínio, conforme indicado no Desenho 37.

Quando a subestação for em cubículo blindado a medição deverá ser instalada no seu corpo, em compartimento apropriado.

l) Os eletrodutos devem ser de PVC rígido, rosqueável, conforme NBR 6150 ou metálico rígido, pesado, pintado, de diâmetro interno mínimo de 21 mm. Quando forem aparentes ou sujeitos a ação corrosiva os eletrodutos metálicos devem ser zincados por imersão a quente conforme NBR 6323.

m) Em casos especiais a medição poderá ser feita em tensão primária, a critério da Celg, para valores de potência iguais ou inferiores aos citados em 9.2.1.

n) Ficará a critério da Celg, a instalação da medição que julgar necessária bem como, sua substituição.

o) Poderá ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo A por intermédio de subestação compartilhada.

p) No caso de medição indireta utilizar condutores flexíveis com as seguintes seções mínimas: 1,5 mm2 para o sinal de tensão e 2,5 mm2 dos secundários dos TCs até a chave de aferição. As extremidades dos condutores devem ser providas de terminais de compressão.

9.2 Forma de Medição

9.2.1 Medição em Tensão Secundária

As tensões secundárias padronizadas para transformador particular são 380/220 V e 220/127 V.

No caso de transformador com potência igual ou inferior a 500 kVA e tensão secundária de 380/220 V, ou 300 kVA com tensão secundária de 220/127 V, a medição deverá ser feita em tensão secundária de distribuição.

Devido à sensibilidade do medidor eletrônico ao calor e à umidade, toda medição para transformador igual ou superior a 75 kVA, deve ser instalada em abrigo, ou protegida por venezianas conforme Desenho 37.

Nota

1) Quando houver previsão de aumento de carga pelo consumidor, a Celg poderá efetuar a medição em alta tensão.

2) Quando a capacidade da subestação for igual ou inferior a 500 kVA e o transformador possuir tensões secundárias diferentes das padronizadas pela Celg, a medição será em AT, devendo o consumidor arcar com todo o ônus de instalação.

9.2.2 Medição em Tensão Primária

Quando a potência de transformação for superior a 500 kVA e tensão secundária 380/220 V ou 300 kVA e tensão secundária 220/127 V, a medição deverá ser feita em tensão primária de distribuição, devendo a medição em AT, em 13,8 kV, ser abrigada. Em 34,5 kV poderá ser ao tempo, ficando o medidor em abrigo, construído junto à estrutura, conforme Desenho 10.

(31)

10. PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES 10.1 Generalidades

a) Toda instalação deverá ter proteção geral individual contra curto-circuito e sobrecarga, adequada e coordenada com a proteção da Celg.

b) Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto-circuito disponíveis no ponto de instalação.

c) A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir seu fechamento pela ação da gravidade, devendo as partes móveis ficarem sem tensão, quando abertas.

d) A proteção geral da instalação, disjuntor de alta tensão, deverá ficar depois da medição, quando esta for feita em AT.

e) Em instalações abrigadas, sendo a proteção por fusíveis, é obrigatória a instalação de chaves seccionadoras com ação simultânea, abertura sob carga, dotadas de alavanca de manobra, equipada com fusíveis limitadores de corrente, não sendo permitido o uso de chave fusível de distribuição em câmaras, cabines ou cubículos. Para maior segurança é recomendável o intertravamento elétrico da seccionadora com o disjuntor de BT.

f) Antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar, com ação simultânea, dotada de alavanca de manobra, exceto quando utilizado disjuntor extraível.

g) No caso de haver mais de um transformador e proteção geral provida de disjuntor, deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes deles, providas ou não de fusíveis tipo limitador de corrente, desde que viável uma coordenação seletiva com o disjuntor de proteção geral, sem prejuízo da coordenação deste último com a proteção da Celg.

h) As chaves seccionadoras que não possuírem características adequadas de operação em carga, deverão ser dotadas de dispositivo que impeça a sua abertura acidental (furação para cadeado) e deverão ter o seguinte aviso colocado de modo bem visível e próximo do dispositivo de operação: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER

MANOBRADA EM CARGA". Este tipo de chave só pode ser instalada quando

houver disjuntor de AT.

i) Havendo capacitores no circuito primário ou geração própria, deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes e após o disjuntor, exceto quando utilizado disjuntor extraível. Neste caso também deverão ser previstos meios para descarregá-los para a terra após a desconexão do sistema.

j) Os equipamentos que são operados manualmente deverão permitir o uso de dispositivo mecânico para evitar o seu religamento.

k) Cada parte de uma instalação que possa ser isolada de outras partes deverá possuir meios que permitam o seu aterramento e curto-circuitamento.

(32)

fusíveis instaladas na estrutura de derivação e com capacidade de interrupção compatível com o nível de curto-circuito no local da instalação.

10.2 Proteção Geral de Alta Tensão Contra Sobrecorrentes

a) A proteção geral da instalação poderá ser feita por intermédio de chaves fusíveis de distribuição (uso externo), chaves seccionadoras com fusíveis limitadores de corrente (uso interno) ou disjuntores, estes últimos, equipados com relés secundários eletrônicos microprocessados.

b) Em instalações abrigadas com potências de transformação até 300 kVA (inclusive) a proteção geral poderá ser feita por intermédio de chave seccionadora tripolar, de ação simultânea, abertura sob carga, equipada com fusíveis limitadores de corrente.

c) Em instalações abrigadas com potências de transformação superiores a 300 kVA é obrigatório a instalação de disjuntor de acionamento automático, com capacidade de interrupção simétrica mínima de 10 kA, corrente nominal mínima de 400 A, dotados de relés de sobrecorrente com, no mínimo, as seguintes funções: 50/51 e 50N/51N.

d) O desligamento automático do disjuntor deverá ser comandado por relés de sobrecorrente eletrônicos microprocessados, ligados aos secundários de transformadores de corrente (relés secundários) não sendo permitida a utilização de relés primários. Para atuação adequada do relé deverá ser providenciada uma fonte auxiliar que mantenha a alimentação dele pelo tempo mínimo para abertura do disjuntor, de forma a não haver interrupção na alimentação do relé. Esta fonte pode ser um no-break ou dispositivo a capacitor (trip capacitivo).

e) O relé de proteção secundária deverá ser instalado em uma caixa metálica, com dispositivo para lacre, localizada na parede oposta à cela do disjuntor principal de AT, devendo ficar selada a parte frontal do relé, por onde é feita a parametrização. O consumidor só deverá ter acesso ao botão de rearme do relé.

Nesta caixa também deverão ser instalados os dispositivos capacitivos ou o no-break para alimentação do relé e do sistema de abertura do disjuntor.

A fiação desde os TCs e TPs de proteção até a caixa onde está instalado o relé, deverá ser instalada em eletroduto de aço, aparente, diâmetro nominal mínimo de 32 mm, passando pelo teto da cabine e parede onde está instalada a caixa.

f) Na instalação de transformador em poste, as chaves fusíveis desta estrutura podem ser dispensadas a critério do projetista, desde que a proteção do transformador seja feita através das chaves fusíveis na derivação e o comprimento do ramal não exceda 100 m.

10.3 Proteção Geral de Baixa Tensão Contra Sobrecorrentes

a) Transformadores com potência nominal até 75 kVA deverão ser protegidos por disjuntores termomagnéticos localizados antes da medição.

b) Transformadores com potência nominal superior a 75 kVA deverão ser protegidos por disjuntores termomagnéticos tripolares localizados após a medição.

(33)

c) O dispositivo de proteção de baixa tensão deverá permitir a sua coordenação seletiva com a proteção geral de alta tensão.

d) O dimensionamento deste dispositivo deverá ser feito de acordo com a NBR 5410, observando-se ainda o determinado nas Tabelas 4 e 5.

e) Caso seja utilizado disjuntor com regulagem de atuação térmica e/ou magnética o acesso a esses ajustes não é mais permitido após a aplicação do lacre na tampa da caixa. Para qualquer novo ajuste desta proteção a Celg deverá ser consultada. f) No caso de subestações compartilhadas entre dois ou mais consumidores de AT,

com medições em BT, deverá ser instalado um quadro geral de distribuição (QGD) onde deverão estar contidas a proteção geral da instalação, a proteção de cada unidade consumidora e o barramento de derivação.

g) Estações transformadoras destinadas ao atendimento de prédios de múltiplas unidades consumidoras, residenciais ou comerciais, que estejam situadas dentro da propriedade particular deverão instalar a proteção geral junto ao poste de sustentação do posto de transformação.

Para instalação do disjuntor geral utilizar caixa apropriada ou QGD, embutidos em mureta de alvenaria, devendo a alimentação do condomínio derivar antes da proteção geral e sua tubulação será exclusiva.

10.4 Proteção Geral de Alta Tensão Contra Sobretensões

a) Para a proteção dos equipamentos elétricos contra sobretensões, originárias de descargas atmosféricas ou do próprio sistema, deverão ser utilizados pára-raios de características conforme item 12.4, instalados nos condutores fase.

b) Nas instalações abrigadas, alimentadas através de ramal aéreo, deverão ser instalados pára-raios em suportes adequados, na sua entrada.

c) Quando a alimentação da instalação abrigada for através de ramal subterrâneo, deverão ser instalados pára-raios na estrutura de derivação do cabo subterrâneo e internamente.

Quando o comprimento do ramal subterrâneo for igual ou inferior a 15 m pode-se dispensar o uso dos pára-raios internos.

d) Quando após a instalação da medição/proteção houver ramal aéreo, em AT, deverão ser instalados pára-raios na entrada e na saída da cabine, e ainda, na estrutura do transformador.

Deve-se instalar pára-raios nos seguintes pontos de um sistema elétrico: - na saída de postos geradores;

- nas entradas e saídas de postos de transformação, medição, controle e utilização;

- nos pontos de mudança de impedância característica das linhas; - nas conexões de linhas aéreas com subterrâneas;

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10.5 Proteção Geral de Baixa Tensão Contra Sobretensões

Devem ser instalados nos condutores fase do barramento de BT pára-raios com as seguintes características: poliméricos, ZnO, sem centelhadores, equipados com desligador automático, corrente nominal de descarga mínima de 40 kA, tensões nominais: 280 V para sistema 380/220 V e 175 V para sistema 220/127 V.

Esses pára-raios deverão estar localizados na caixa para dispositivo de proteção geral e, quando a medição for em AT, na caixa para medidor horosazonal

10.6 Proteção Contra Falta de Fase e Subtensão

Não é recomendável a utilização, por consumidores, de relé instantâneo de subtensão, mesmo na baixa tensão, considerando ser impossível para a Celg evitar seus desligamentos indevidos. Para a proteção contra falta de fase, deverão ser utilizados, preferencialmente, relés de subtensão temporizados.

Contudo, consumidores que possuam em suas instalações equipamentos cujas características próprias não admitam religamentos, poderão utilizar relés de subtensão, instantâneos ou temporizados, dependendo de suas necessidades.

Nesse caso sua localização deverá ser, preferencialmente, junto a esses equipamentos e seu ajuste deverá ser feito em função das necessidades do equipamento protegido.

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11. ATERRAMENTO

a) O valor da resistência de terra deverá ficar em torno de 10 ohms, em qualquer época do ano, caso o valor especificado seja ultrapassado deverá ser providenciada a melhoria do sistema de aterramento até ser atingido o valor estabelecido.

b) Deverá ser providenciado e entregue ao setor da Celg, responsável pela vistoria da unidade consumidora, um relatório contendo a medição da resistência de aterramento da instalação, com o neutro desconectado. Nele devem constar, no mínimo, os seguintes dados:

- tipo de eletrodo de aterramento utilizado, com os respectivos tamanhos, seções e quantidades;

- tipo de solo e suas condições no momento da medição, indicando se ele se encontrava úmido e se houve algum tipo de tratamento químico.

c) Juntamente com o projeto elétrico deverá ser apresentado o projeto completo do sistema de aterramento, desenvolvido em função da corrente de curto-circuito e das características do solo.

d) Durante a vistoria para liberação da ligação a Celg poderá efetuar a medição da resistência da malha de aterramento para verificar se ela atende ao valor especificado e se está de conformidade com os valores apresentados no relatório de medição.

e) Nas malhas de aterramento deverão ser utilizadas preferencialmente hastes cobreadas, com espessura mínima da camada de cobre de 254 µm, diâmetro e comprimento mínimo de 16 mm e 2400 mm, respectivamente, tendo em vista garantir a durabilidade do sistema de aterramento e evitar variações sazonais do valor de resistência em função da umidade do solo. Opcionalmente poderá ser utilizada cantoneira de aço zincada a fogo de dimensões 5x25x25x2400 mm ou eletrodos embutidos na fundação da edificação.

f) No ponto de conexão do condutor de aterramento com a malha de terra deve ser construída uma caixa de alvenaria com tampa de inspeção, conforme Desenho 28. g) O condutor de aterramento deverá ser de cobre nu de seção mínima 35 mm2 (para

transformadores, pára-raios e disjuntores) e 16 mm2 para as partes condutoras normalmente sem tensão (grades, janelas, ferragens, etc). Para as partes removíveis ou móveis, utilizar cordoalha de seção equivalente.

Consultar a Tabela 1 para transformadores acima de 150 kVA.

h) A distância mínima entre os eletrodos é o seu comprimento, devendo ser interligados por meio de condutores de cobre de seção mínima 35 mm2.

i) Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não devem ter em série nenhuma parte metálica da instalação.

j) O condutor de descida deve ser protegido, próximo ao solo, por eletroduto de PVC rígido com 3m de comprimento, conforme NBR 6150, nunca por duto metálico. k) A ligação dos condutores ao sistema de aterramento deve ser feita com conectores

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l) No secundário, o neutro dos transformadores deve ser solidamente aterrado.

A ligação entre ele e o sistema de aterramento deve ser feita com condutor de cobre dimensionado de acordo com a Tabela 1.

m) A ligação entre os pára-raios e o sistema de aterramento deve ser feita através de condutor de cobre nu de seção mínima 35 mm2, devendo este condutor ser tão curto quanto possível, evitando-se curvas e ângulos pronunciados.

n) Quando o neutro da rede da Celg estiver disponível, este deverá ser conectado à malha de terra da instalação consumidora.

o) Pode ser utilizado como eletrodo de aterramento as fundações da edificação desde que ele constitua um anel circundando o perímetro desta.

p) Em todas as instalações deve ser previsto um terminal ou barra de aterramento principal (TAP) conforme previsto nas NBRs 5410 e 14039 e os seguintes condutores devem ser ligados a ele:

- condutor de aterramento;

- condutores de proteção principais;

- condutores de eqüipotencialidade principais; - condutor neutro;

- condutores de eqüipotencialidade ligados a eletrodos de aterramento de outros sistemas (por exemplo SPDA);

- estrutura da edificação.

q) Quando forem utilizados eletrodos de aterramento convencionais deve ser previsto, em local acessível, um dispositivo para desligar o condutor de aterramento. Esse dispositivo deve ser combinado ao TAP de modo a permitir a medição da resistência de aterramento do sistema, ser desmontável somente com o auxílio de ferramenta e garantir a continuidade elétrica.

r) As conexões dos condutores de proteção devem estar acessíveis para inspeção e ensaios.

s) Nenhum dispositivo de proteção ou comando deve ser inserido no condutor de proteção.

t) É vedada a utilização de qualquer tipo de produto que possa comprometer o sistema provocando a corrosão de hastes e condutores.

u) Número mínimo de eletrodos:

- estação transformadora com potência até 150 kVA (inclusive): 4 eletrodos; - estação transformadora com potência maior que 150 kVA: 8 eletrodos;

Referências

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