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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

GENICLEIDE MARIA DE SOUZA DA ROCHA

OS CONFLITOS NA RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA

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GENICLEIDE MARIA DE SOUZA DA ROCHA

OS CONFLITOS NA RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA

Artigo apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional do Centro Universitário CESMAC, sob a orientação da professora Sônia Helena Costa Galvão de Lima.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus, que foi minha maior força nos momentos de angustia e desespero. Sem ele, nada disso seria possível, pois me ama com amor inexplicável.

Quero agradecer a minha professora orientadora Sônia Helena, pelo empenho dedicado ao meu projeto de pesquisa.

Gostaria de agradecer minha família. Especialmente, meu pai e minha mãe, que juntos enfrentaram tantas dificuldades para que eu pudesse estudar.

Meu eterno agradecimento ao meu amado esposo que sempre me apoiou e deu uma contribuição valiosa para minha jornada acadêmica. Obrigada pelos conselhos, palavras de apoio, puxões de orelha e risadas. Só tenho a agradecer e dizer que esse TCC também é seu.

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RESUMO

O presente trabalho discorre sobre os conflitos que a escola apresenta diante de sua relação conflitante com a família. Infelizmente, muitos pais acreditam que a escola é a única responsável por toda a educação de seu filho, jogando para esta, muitas vezes uma responsabilidade de algo que ela não pode assumir, sabendo que sua função social depende da relação que a família tem em educar seu filho. Por isso, seu objetivo central constituiu em compreender a percepção dos professores frente ao papel da família na educação dos filhos. Em um primeiro momento apresenta-se alguns referenciais com os seguintes itens, a História da Educação, a Educação como Responsabilidade do Estado, o Papel da Família e por fim o Papel da Escola. Nessa busca, as leituras foram constantes e intensas. Os resultados revelaram que as professoras esperam muito mais dos pais, e em seus longos anos de carreira, buscam encontrar pais comprometidos com a educação dos seus filhos e não desistem que um dia irá se cumprir essa tão esperada parceria, para que assim os conflitos ocorram com menos frequência.

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ABSTRACT

This paper discusses the conflicts that the school presents in view of its conflicting relationship with the family. Unfortunately, many parents believe that school is the only responsible for their child's education, many times playing a responsibility for something they cannot take on, knowing that their social function depends on the relationship their family has in educating your son. Therefore, its central objective was to understand teachers' perception of the role of the family in the education of children. At first, some references are presented with the following items: the History of Education, Education as State Responsibility, the Role of the Family and finally the Role of the School. In this search, the readings were constant and intense. The results revealed that teachers expect much more from their parents, and in their long years of career, seek to find parents committed to the education of their children and do not give up that one day this long-awaited partnership will be fulfilled, so that conflicts will occur less often.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...6

1. OS CONFLITOS NA RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA ...8

CONCLUSÃO ...13

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INTRODUÇÃO

Este trabalho de conclusão de curso traz como tema: Os conflitos na relação família escola. O interesse pelo presente estudo, surgiu a partir das experiências vivenciadas em sala de aula e das dificuldades observadas no cotidiano escolar, sabendo que quando trabalhamos em parceria, aumentamos as possibilidades de um melhor desenvolvimento dos nossos alunos, bem como, para melhor entender as mudanças ocorridas nessas duas tão importantes instituições – a família e a escola – e o que as fizeram se afastar uma da outra, além de fixar a importância desta parceria como contribuição para uma melhoria na qualidade de ensino, podendo assim estimular a busca de uma participação mais para assídua e encontrar meios para que as escolas e famílias apoiem uma a outra na educação das crianças.

O estudo foi fundamentado na forma da abordagem do problema como uma pesquisa qualitativa, na qual a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicos. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos foi utilizada a pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de materiais já publicados, constituído principalmente de livros, artigos, e material disponibilizado na internet. Dessa forma, se pode entender o processo de mudanças ao longo do tempo ocorridas nessas duas tão importantes instituições (família-escola) e o que as fizeram se afastar uma da outra, além, de fixar a importância desta parceria como contribuição para uma melhoria na qualidade de ensino, podendo assim, estimular a busca de uma participação mais para assídua e encontrar meios para que as escolas e famílias apoiem uma a outra na educação das crianças.

O presente trabalho tem como objetivo geral analisar as formas pelas quais a relação entre família e escola afetam o desempenho acadêmico dos alunos e buscar meios para facilitar esse convívio, a fim de que possamos com isso, perceber uma melhora significativa no processo de ensino aprendizagem dos alunos. Como objetivos específicos, o presente artigo tem propõe explorar o papel que a família pode exercer dentro do âmbito escolar; buscar estratégias de aproximação entre escola e família; elencar possíveis causados pela não participação da família na escola; e estimular o envolvimento da família em diversas atividades escolares e fazer com que essa interação seja feita de forma prazerosa e lúdica.

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Sendo assim o tema proposto se justifica pelas constantes inquietações das necessidades dessa relação, que enquanto instituições sociais que se relacionam de maneira permanente e dinâmica no processo de desenvolvimento dos indivíduos, devem estabelecer meios de cooperação, para que tal processo ocorra de maneira efetiva em suas diferentes esferas.

Percebe-se a necessidade que uma boa parte da sociedade vem passando e os apelos feitos para as autoridades e comunidades, numa tentativa de resgatar a família e seus valores, como a relação da família no desenvolvimento escolar da criança, que está relacionado com a busca constante em diminuir o número de fracassos escolares, e então, proporcionar um aprendizado completo e dinâmico a todas as crianças em período escolar. A família e a escola devem ser parceiros, pois são fundamentais no desenvolvimento de ações que favorecem o sucesso escolar e social das crianças, formando uma equipe.

É de fundamental importância que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, é preciso que caminhem seguindo a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Diante do exposto, surgem as seguintes indagações: como deve ocorrer a participação da família na escola? E a escola, como pode estimular a participação dos pais? Quais os principais resultados trazidos por essa participação?

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1. OS CONFLITOS NA RELAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA

Quando falamos em educação de crianças, devemos salientar duas instituições de fundamental importância nesse processo: a família e a escola, juntas com um objetivo único de conduzir a criança corretamente para que se torne um adulto responsável com futuro próspero. Pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, afirma que;

Art.2º. A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996. S. p.)

A família é o primeiro espaço para a formação psíquica, moral, social e espiritual da criança, pois desde seu nascimento ocupa um espaço dentro da família. É na família que se encontramos os primeiros professores e ensinamentos, os quais refletirão e perdurarão por toda vida adulta, permitindo que seus membros se desenvolvam em todos os aspectos, de forma integral. Desse modo a família tem papel de extrema relevância na aprendizagem da criança, pois está fortemente ligada ao papel da escola. Segundo Zagury:

Hoje, a aproximação da instituição educativa com a família incita-nos a repensar a especificidade de ambas no desenvolvimento infantil. São ainda muitos os discursos sobre o tema que tratam à família de modo contraditório, considerando – a ora como refúgio da criança, ora como uma ameaça ao seu pleno desenvolvimento(2006, p.175).

Sabendo que a família é a primeira educadora da criança, responsável pelos primeiros passos dados por ela, de acordo com Szymanzki (2003, p.22) “é na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio deles, aprende os modos de existir – seu mundo adquire significado e ela começa a constituir-se como sujeito”.

O cotidiano escolar serve para formar cidadãos críticos, coerentes, amadurecer conhecimentos e inseri-los no processo educacional para que as deficiências se ajustem com a realidade da sociedade em que se encontra, e dessa forma, possibilitar a promoção da inclusão no âmbito escolar, cumprindo, assim os objetivos políticos da educação.

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Não queremos com isso dizer que a escola não possa ensinar valores morais e sociais, mas a escola além desses ensinamentos possui outras especificidades como salienta Szymanzki:

A escola, entretanto, tem uma especificidade – a obrigação de ensinar (bem) conteúdos específicos de áreas do saber, escolhidos como sendo fundamentais para a instrução de novas gerações. O problema de as crianças aprenderem fração é da escola. Família nenhuma tem essa obrigação. (2003 p. 99)

Assim, concluímos que as duas instituições possuem interesses comuns, mas cada uma com sua forma de educar. Desta maneira a família passa a participar da escola de diferentes maneiras, sendo até bem sutil como diz Szymanzki;

“As famílias podem desenvolver práticas que venham a facilitar a aprendizagem na escolar (por exemplo: preparar para a alfabetização) e desenvolver hábitos coerentes com os exigidos pela escola (por exemplo: hábitos de conversação) ou não...”.(2003 p.101)

E é nesse sentido que queremos que a família venha a participar da escola, com pequenas intervenções no processo educacional da criança que a conduz a grandes mudanças no seu comportamento e aprendizado. Sendo assim, a presença dos pais na escola é necessária para que possam observar, identificar e explorar quais as dificuldades que a criança encontra dentro e fora da escola.

A família não deve responsabilizar a escola pelo fracasso escolar de seus filhos, ela deve buscar meios junto a escola para complementar o ensino de seus filhos, deve se interessar pelos problemas que seu filho e interagir junto a escola para que juntas possam encontrar soluções que venham a favorecer seus filhos para que tenham um melhor desempenho nas disciplinas escolares que precisam de ajuda.

Segundo Maranhão (2004), a escola deve priorizar a educação dos filhos, sendo este o seu alvo, mas existem contradições nessa realidade. Muitas vezes os pais não receberam educação quando pequenos e necessitam de ajuda, para desenvolverem atividades juntamente com seus filhos.

Assim sendo, é importante perguntar: Qual é a real importância da relação família-escola no processo educacional? Como a família interfere no processo de aprendizagem da criança? E de que maneira essa relação família-escola pode contribuir para o desenvolvimento da identidade dessa criança. Tudo isso faz parte de um processo que busca encontrar soluções além de procedimentos que permitam

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Com relação à participação ou não dos pais nas atividades da escola Szymanzki afirma que:

[...] sua condição de famílias trabalhadoras dificulta um acompanhamento mais próximo do trabalho acadêmico das crianças. Sua baixa escolaridade também dificulta esse acompanhamento. Mas, mesmo assim, muitas demonstram boa vontade e colaboram [...] (2003, p. 68).

Observando a afirmação do autor podemos afirmar que as dificuldades que a família enfrenta para colaborar com as atividades da escola, vão desde baixa escolaridade dos pais quanto às condições financeiras da família, porém isso não pode servir de motivo pois, essa participação é de fundamental importância, e tem a finalidade de mostrar à criança que a família está preocupada com sua educação, e também, da importância que escola onde ele está a maior parte do tempo tem para sua vida , e que apesar de não estar presente sempre, faz o possível para se inteirar dos acontecimentos de sua vida acadêmica.

No processo de aprendizagem da criança é necessário esse acompanhamento escolar, não somente quando a criança apresenta um mau desempenho, mas no decorrer de todo processo educacional. Percebemos que a maioria dos pais não manifestam o interesse de ir à escola, talvez por não compreenderem como é relevante a participação e acompanhamento escolar de seus filhos. Neste sentido, Reis diz que:

Os pais devem acabar com essa ideia de que a escola não é e nem pode ser um lugar prazeroso, e precisam se conscientizar que sua participação ativa nesta é a garantia da boa qualidade da educação escolar. As crianças são filhos e estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais importantes instituições da sociedade contemporânea, a família e a escola, devem unir esforços em busca de objetivos comuns. E se os pais tiverem uma participação mais assídua efetiva na escola, e comparecerem quando solicitados, saberão das dificuldades e do desempenho escolar de seus filhos, dessa forma poderão ajudar as crianças a se sentirem mais seguras e acolhidas pelas duas maiores instituições a qual fazem parte (2007, p.06). A família presente nas escolas tem muito mais facilidade de cobrar mais empenho de professores, da escola em geral e principalmente de seus filhos. Szymanzki, reforça essa convivência dos pais na escola quando diz que:

Uma condição importante nas relações entre família e escola é a criação de um clima de respeito mútuo – favorecendo sentimentos de confiança e competência -, tendo claramente delimitados os âmbitos de atuação de cada uma. [...] A intermediação da comunidade, com a participação de seus representantes, também abre perspectivas de uma parceria, na qual a troca

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de saberes substitua a imposição e o respeito mútuo possa fazer emergir novos modelos educativos, abertos à contínua mudança(2003, p.75). Sobre a importância dessa relação, e do trabalho conjunto com os pais Mittler afirma:

[...] Inventar modos novos de trazer os professores e os pais para uma relação de trabalho melhor é válida para a própria causa e também beneficia todas as crianças, os pais e professores. Além disso, pode provocar um impacto sobre a aprendizagem das crianças e promover a inclusão social, assim como a inclusão escolar (2003, p.205).

A participação da família no ambiente escolar é fundamental no processo ensino aprendizagem, pois, junto com a escola, são os principais suportes com que a criança pode contar para enfrentar desafios, visto que, integradas e atentas podem detectar dificuldades de aprendizagem que ela possa apresentar, podendo contribuir de maneira eficiente em benefício da mesma. Assim, a família e a escola devem ser parceiras, para juntas oferecerem um trabalho de envolvimento e cumplicidade nos assuntos relacionados ao ambiente escolar.

Apesar da escola ser insubstituível na educação, formação profissional e socialização da criança, por toda sua variedade de ideias e suas diferenças de crenças, culturas e de condições sociais, se torna um espaço de muitos conflitos. É por isso que o diálogo, a compreensão, o compromisso são elementos indispensáveis para que se consiga terra fértil. Assim faz-se necessário o investimento no sentido de se construir boas relações, procurando minimizar a indisciplina.

Historicamente, até o século XIX, havia uma separação das tarefas da família e da escola: a escola cuidada do que se chamava “instrução”, ou seja, a transmissão dos conhecimentos/conteúdos da educação formal e a família se dedicava à educação informal: o que podia-se definir como o ensinamento de valores, atitudes e hábitos. No mundo moderno, a educação passa também a ser objeto de atenção das famílias, que, apesar de ser preocuparem com a qualidade do ensino, transferem à escola competências que deveriam ser suas tão somente. Não vêem a escola como segunda etapa da educação, mas criam nela toda a expectativa de que será responsável, a vida toda, pela educação de seus filhos. E, em muitas vezes, esquecem de fazer sua parte (FREITAS, 2011, p.20).

Conforme Jardim (2006) a relação escola e família vêm sendo muito discutida nos últimos tempos. A grande dúvida é saber os limites entre os deveres da família e os da escola. Como se sabe, não é a escola, e sim, a família que proporciona as

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A família é o berço da formação de regras, princípios e valores, outras instituições assim como a escola, possuem também papel muito importante nesta formação moral, a escola se organizando de forma democrática, oportunizando uma vivência cidadã. Dessa forma, promovem o nascimento crescimento do respeito mútuo e o desenvolvimento da autonomia, ingrediente para formação moral (SANDI,2008, p.34).

Conforme descrito anteriormente, as mudanças socioeconômicas definiram de forma decisiva a relação entre essas duas instituições.

Conforme o modelo Piagetiano, o vínculo escola-família prevê o respeito mútuo, o que significa tornar paralelos os papéis de pais e professores, para que os pais garantam as possibilidades de explorarem suas opiniões, ouvirem os professores sem receio de serem avaliados, criticados, trocarem pontos de vista. (JARDIM, 2006, p.41)

Definidos os papéis dos pais e professores, deve haver este respeito mútuo entre ambas as partes, expondo suas opiniões e ouvindo sugestões, de forma respeitosa, para que assim a própria criança também tenha respeito pelo professor e pela escola.

Tal relação implica em colocar-se no lugar um do outro e não apenas enquanto troca de favores, mas “... a cooperação, em seu sentido mais prodigioso: o de supor afetos, permitir as escolhas, os desejos, o desenvolvimento moral, como construção dos próprios sujeitos, um trabalho constante com estruturas lógicas e as relações de confiança”. (TOGNETTA, 2002, apud JARDIM, 2006, p.20).

É a educação que constrói e orienta a formação do caráter da criança, assim, a educação deve ser desenvolvida de acordo com a realidade social em que a criança está inserida.

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CONCLUSÃO

Quando analisamos a relação existente entre as instituições escola e família e seus conflitos, podemos observar que estas são as principais responsáveis – conforme a Lei de Diretrizes de Bases da Educação – pelo desenvolvimento da criança no que se trata de sua preparação para o exercício de sua cidadania, bem como, sua qualificação para o trabalho. Porém nesta relação são vivenciados no dia-a-dia conflitos que afetam diretamente o desenvolvimento da criança, e, consequentemente, afetam seus direitos educacionais previstos em Lei.

Sendo a família a primeira educadora da criança, esta tem um papel fundamental em seu desenvolvimento, que consequentemente afetará no comportamento e crescimento no âmbito escolar, tanto nas relações interpessoais com colegas e professores, como, também, em seu aprendizado. Ainda, por este mesmo motivo, é que deve-se entender que não apenas a escola deve ser considerada a responsável pelos comportamentos e resultados da criança.

O papel da escola pode ser visto, conforme os autores estudados, também no ensinamento de valores éticos e sociais, mas mais especificamente no ensino das áreas de saber, que são fundamentais para a instrução de novas gerações. Dessa forma, vimos que se faz necessário acompanhamento e intervenção da família para maior sucesso no processo educacional da criança. As instituições família e escola tem deveres e papeis que se complementam, sendo assim necessário uma relação saudável para atingir os objetivos do sistema educacional.

O estudo ressalta ainda que existem, também, questões da realidade individual de cada família que interferem nessa relação, como por exemplo famílias trabalhadoras e/ou de baixa escolaridade que não conseguem fazer um acompanhamento dessas atividades escolares. Também foi destacado neste estudo que a escola, por ser um espaço de variedades de ideias, crenças, cultas e condições sociais, torna-se, por conseguinte, um espaço de muitos conflitos, reforçando ainda mais o papel da família na educação da criança no que refere-se a formação de seus princípios e valores, para assim, promover o respeito mútuo e autonomia.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394. 1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em 20 ago. 2019. FREITAS, Ivete Abbade. Família e Escola: A Parceria Necessária na Educação Infantil. Presidente Prudente: Unoeste, 2011.

JARDIM, A. P. Relação entre Família e Escola: Proposta de Ação no Processo

Ensino Aprendizagem. Presidente Prudente: Unoeste, 2006.

MARANHÃO, Magno de Aguiar. Educação brasileira: resgate, universalização e revolução. Brasília, Plano: 2004.

MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre, Artmed: 2003. REIS, Risolene Pereira. Relação família e escola: uma parceria que dá certo. Mundo

Jovem: um jornal de idéias. p. 06. Ano XLV –n° 373. Fevereiro de 2007.

SZYMANZKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. 1ºreimpressão. Brasília, Plano Editora: 2003.

ZAGURY, Tânia. O professor refém: para pais e professores entenderem por que fracassa a educação no Brasil. Rio de Janeiro, Record: 2006.

Referências

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