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A importância das teorias higienistas e a formação das instituições de Saúde Pública em São Paulo em Giovana Carla Mastromauro

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Academic year: 2021

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A importância das teorias higienistas e a formação das instituições de Saúde Pública em São Paulo em 1880-1890

Giovana Carla Mastromauro∗∗∗∗ Resumo

Esta comunicação se propõe a analisar os surtos epidêmicos que ocorreram na cidade de São Paulo nas últimas duas décadas do século XIX e as consequentes medidas profiláticas, tomadas pela administração paulista, para a erradicação das doenças. O debate médico do período oscilava entre manter a credibilidade na teoria miasmática ou se pautar na teoria microbiana para orientar suas medidas de prevenção ou cura. As teorias higienistas elaboradas pelos médicos sanitaristas do período estiveram à frente das diversas modificações urbanas aplicadas à cidade de São Paulo. Dessa forma, é possível perceber que as duas teorias médicas (miasmática e microbiana) atuaram concomitantemente e foram responsáveis por uma série de intervenções, não só na higiene pública da cidade, mas também na vida privada.

Palavras-chave: Higienismo, Teoria Miasmática, Teoria Bacteriológica.

Abstract

This communication aims to analyze the epidemic breakouts that occurred in the city of São Paulo in the last two decades of the 19th century and the consequent prophylactic measures, token by the State of São Paulo’s administration, to eradicate the diseases. The medical discussion of the period oscillated between to keep the credibility of the miasmatic theory or to rule in the microbial theory to orientate their measures of prevention or cure. The hygienist theories elaborated by sanitarist doctors of the period had been beyond of many urban modifications applied in the city of São Paulo. Thus, it’s possible to perceive that the two medical theories (miasmatic and microbial) acted in a concomitant way and also they was responsible for a number of interventions as in the city’s public hygiene as in the private life too.

Keywords: Higienism, Miasmatic Theory, Bacteriologic Theory.

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em História na linha de pesquisa História, Memória e Patrimônio da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Financiamento: FAPESP.

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Teoria Miasmática X Teoria Bacteriológica

As décadas de 1880 e 1890 em São Paulo foram decisivas para uma significativa mudança nos assuntos de higiene pública. Nelas é que se forma o Serviço Sanitário de Saúde do Estado, sendo também o período em que o diálogo médico incorpora os novos descobrimentos em suas pesquisas devido ao avanço da bacteriologia.

O Código Sanitário do Estado (e sua elaboração) resultou na criação de instituições biomédicas que contribuíram para que o Brasil tivesse um grande desenvolvimento no campo das ciências, estabelecendo diálogo com pesquisadores europeus e também adaptando conhecimentos de microbiologia em suas pesquisas. Foi o período em que o Estado passava por grandes transformações urbanas devido à numerosa entrada de imigrantes, implantação de indústrias e transferência de barões do café para o centro urbano. A cidade precisava ser um local seguro e limpo para atender o grande contingente de pessoas que ali chegavam diariamente. Além dessa almejada higiene urbana, a cidade carecia de espaços físicos para realizar as novas pesquisas que estavam surgindo – daí, a criação de novos laboratórios.

A palavra “higiene” não só significava polir os espaços urbanos, como a limpeza de ruas e praças; neste termo estavam embutidas ações constrangedoras e disciplinadoras, nas quais se revelavam a moral e a estética requeridas pela elite cafeeira e pelo Estado.

De acordo com George Rosen (1994, p. 245), em meados de 1870 tinha-se chegado a um terreno firme, de conhecimento e técnica, para o estudo ulterior das bactérias e das doenças de que são a causa. Durante as duas décadas seguintes ocorreram avanços em tais pesquisas: enquanto Robert Koch avançou seus estudos sobre as bactérias, Louis Pasteur o fez sobre os mecanismos da infecção. Através dos métodos divulgados por Koch, tornou-se possível estudar os agentes de várias doenças infecciosas e, entre 1877 e 1897, revelavam-se as causas microbianas de algumas doenças humanas e animais. Kock encontrara respostas para a tuberculose (1882) e para a cólera (1883).

As duas doenças que mais preocupavam e que apareciam em forma epidêmica eram a cólera e a febre amarela. Muitos foram os estudos que se iniciaram a favor da descoberta da causa das doenças no final do século XIX no campo da bacteriologia. Todavia, entre os

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pesquisadores da saúde, a sua aceitação não foi imediata. Assim inicia-se em São Paulo um amplo debate na medicina, ora pautando-se na teoria miasmática, ora na teoria bacteriológica, promovendo, ao final, a coexistência das duas teorias.

Em 1894 publica-se o relatório direcionado ao Governo do Estado de São Paulo, escrito pelos médicos higienistas Candido Espinheira e Paulo Bourrol, que propunha medidas profiláticas para combater algumas doenças epidêmicas. Os higienistas iniciam seu discurso defendendo a ação da polícia do Estado sobre a cidade, tendo como premissa a salubridade.

“A hygiene não pode congir-se às leis geraes que regem a sociedade, muitas vezes precisa a bem da salubridade publica, intervir ditatorialmente, praticando mesmo

violências, segundo a gravidade da situação. A interdicção de uma casa, o

desajolamento de uma família, a penetração no lar domestico a titulo de visita sanitária, a designação da forma de enterramento e do cemitério, são actos reclamados pela hygiene publica e que não parecem obedecer a uma lei geral, mas sim a um regulamento sanitário especial” (ESPINHEIRA; BOURROL, 1894).

O sonho que os administradores tinham de ver as cidades livres das epidemias e da insalubridade se traduzia muitas vezes em atitudes extremistas e autoritárias. As palavras “violência” e “desalojamento” são explicitamente palavras de ordem de um governo segregador, com o papel de sua polícia altamente centralizado. Nas entrelinhas desse discurso as populações de classe social inferior estão sendo atacadas, já que os ricos raramente recebiam visitas sanitárias em suas casas por terem acesso a médicos que atendiam em suas residências. Além disso, fica claro no discurso que o código sanitário não previa o remanejamento das pessoas de suas próprias casas, sendo Espinhadeira e Bourrol de opinião contrária.

No mesmo relatório, os higienistas revelam a permanência das concepções miasmáticas quando discorrem sobre a necessidade da cremação de cadáveres:

“È necessário e temos esperanças de um dia ver realisada entre nós, a obrigatoriedade da cremação para os cadáveres de moléstias epidêmicas apesar dos argumentos conhecidos e apresentados contra essa grande medida de hygiene. Nos é agradável dizer que em Bueno Ayres desde 1886 existe um hospital de isolamento com 200 leitos em vários pavilhões separados a um forno crematório, para em tempo de epidemia incinerar todos os cadáveres de indivíduos, que alli falleceram. (...) é um exemplo a seguir não nos importando, que preconceitos

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sociaes venham perturbar a repartição de hygiene publica, na pratica de uma das mais importantes medidas contra o desenvolvimento immediato ou remoto de qualquer epidemia. (...) Será fácil iniciar-se a cremação pelos hospitaes de isolamento e pelos indigentes da cidade, exigindo-se dos demais que falleceram de moléstias transmissíveis, a inhumação em cemitério especial, depois de hermeticamente fechados em caixão de zinco e cercados de substancias fortemente antisepticas. Por essa forma não haverá o menor receio do contagio e

desenvolvimento de uma epidemia pelo revolvimento da terra nos cemitérios municipaes ou pelos acompanhamentos de enterro. A instituição dos cemitérios

está condemnada perante a hygiene e apezar de sua notabilíssima tradicção não poderá certamente deixar de ser attingida pelo progresso e pela sciencia. A

putrefação dos corpos, a pollulação dos germes muitas vezes perniciosos e jamais úteis, a infecção do ar, são factores de valor indiscutível que um dia virão derrocar esta instituição em beneficio da saúde publica.” (ESPINHEIRA; BOURROL, 1894).

A cremação dos cadáveres que faleceram de moléstias epidêmicas nesse momento histórico tem, sem dúvida, sua fundamentação na teoria miasmática. Tal cremação é uma solução para diversos problemas contemporâneos como, por exemplo, a ocupação desnecessária do solo devido ao enorme crescimento das cidades contemporâneas e de outros problemas de higiene. Porém, no século XIX, a ideia era eliminar completamente um dos que se acreditava ser o foco das doenças, ou seja, os cadáveres em putrefação, promovendo desta forma ações baseadas em teorias do século XVIII que ainda eram vigentes. Essa ideia, portanto, ainda encontra repercussões apesar das descobertas científicas divulgadas no Brasil já nesta década. A bacteriologia estava sendo discutida desde a década de 1850, mesmo não tendo sido aceita – ou entendida – como verdade absoluta: havia sim uma comunicação entre os médicos, e em 1894 (momento em que são divulgados esses relatórios) a medicina já estava bastante próxima dessas discussões.

Em fins do séc. XIX, o Estado formou a Polícia Sanitária a fim de detectar tudo o que era considerado insalubre, ameaçador e descartável. A Polícia Sanitária pertencia aos Municípios e seus encarregados eram os inspetores sanitários. O médico Silva Pinto assim chamou a atenção destes inspetores:

“recommendado-lhes toda a actividade e solliettude nas visitas aos domicíllios, velando com verdadeiro zelo por tudo quanto pudesse affetar a sua salubridade, e

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providenciando com energia para que não fossem despresadas as medidas indicadas e que nesse sentido se fizessem precisas” (SILVA PINTO, 1894).

Criada a fim de proteger a população, a Polícia Sanitária dava os frutos que o Estado queria, intervindo e modificando bairros e atacando principalmente os cortiços. Era sua tarefa “sitiar o mal” quando das eclosões das epidemias, e assim:

“Sem outra aspiração que não a satisfação que fica da consciencia do cumprimento de dever, sem outro móvel que o bem estar da população (...) vós os vistes sempre a postos, e sem poupar esforços, nem pesar sacrifícios, sempre promptos a acudir alli onde se fazia sua presença precisa ou onde eram seus serviços reclamados (...). Durante o anno (no caso, 1894) feitas 57.088 visitas domiciliares e 12.265 vaccinações.” (SILVA PINTO, 1894)

A Polícia Sanitária agia junto com a Sessão de Desinfecção criada em 1893. O Desinfetório Central tinha a finalidade de “limpar” ambientes onde houvesse suspeita ou confirmação de doenças maléficas. A desinfecção domiciliar era realizada por um grupo de desinfetores que se apresentava ao domicílio do contagiado junto com a Polícia Sanitária, com uma série de apetrechos (materiais químicos, roupas especiais etc.). Geralmente, quando confirmada a presença de um indivíduo doente, as janelas e as portas dos quartos eram isoladas de modo que os gases (miasmas) existentes no local não se propagassem para a rua, evitando assim o alastramento da doença. Muitas vezes os doentes eram mantidos em casa, no completo isolamento, mas se o caso era muito grave, eram transportados pelo grupo de desinfetores ao Hospital de Isolamento.

O Desinfetório Central foi sem dúvida importantíssimo para toda a operação antimoléstia de São Paulo em fins do séc. XIX e início do XX. Serviu não só para a desinfecção de objetos e de pessoas contaminadas, mas também como um importante aparelho profilático da época. Como consta no relatório da Secretaria de Saúde,

“(...) Verifica-se que muito restricto foi o número das desinfecções determinadas por casos de moléstias transmissíveis, avultando, porém, as desinfecções preventivas nas installações hygienicas dos prédios, sobretudo no districto de Santa Ephigenia e bem assim das galerias dos exgottos.” (SILVA PINTO, 1894).

Outra instituição criada pelo Estado foi o Instituto Butantã em 1899. Sua criação ocorreu devido a uma epidemia de peste bubônica no porto de Santos. Devido ao perigo da

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doença se alastrar, Adolpho Lutz – então diretor do Instituto Bacteriológico – requereu verba ao Estado para construir uma nova dependência do Instituto Bacteriológico para o estudo e a fabricação da vacina e do soro antipestosa. O instituto foi construído numa chácara afastada do centro urbano, medida entendida como profilática para evitar que as pessoas se contaminassem com doenças (ANTUNES, 1992, p. 32).

Uma das maiores apostas do Estado quando da criação destas instituições era o Instituto Bacteriológico, por ser um laboratório onde seria possível fazer exames bacteriológicos nos pacientes acometidos de moléstias. Dessa forma, o Secretário de Negócios do Interior José Cardoso de Almeida declara em 1894:

“A importância que vão de dia em dia adquirindo as pesquizas bacteriológicas na solução de diversas questões de hygiene, a esperança de poder resolver o grande problema da febre amarella que tanto interessa a prosperidade deste Estado, inspiraram ao Governo a creação nesta Capital de um instituto de bacteriologia, sendo convidado para proceder à sua installação e dirigi-lo nos primeiros tempos o Dr Felice de Dantec do Instituto Pasteur.” (ALMEIDA, 1894)

O Estado também criou o Laboratório de Análises Clínicas na virada do séc. XIX para o XX. Essas instituições de saúde foram fundamentais pra que o Estado de São Paulo desse um largo passo em direção à higiene urbana. Enquanto isso, o debate dos médicos sobre causas, profilaxias e cura das doenças oscilava entre as duas teorias médicas, a miasmática e a bacteriológica, promovendo a coexistência de ambas.

Na última década do século XIX, a febre amarela foi o tema principal dos debates médicos do Brasil. Suas formas de propagação e meios de prevenção ocuparam grande parte dos debates voltados à saúde pública nos principais centros urbanos.

Segundo Rodolfo Telarolli Jr., não houve consenso de que a febre amarela era transmitida pelo mosquito até o início da década de XX. De um lado havia adeptos da transmissão hídrica, cujo nome de maior força foi o do médico Pereira Barreto. De outro, havia ainda os que defendiam que a doença se propagava de forma mista; ou seja, combinava-se mecanismos de contágio e infecção, conferindo-lhe uma natureza infecto-contagiosa. (TELAROLLI JR., 1996, p. 5).

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Havia uma crença de que a febre amarela produzia uma toxina responsável por alguns dos sintomas da doença. A historiografia cita diversos nomes de pesquisadores que realizaram seus estudos em território brasileiro: além de Pereira Barreto, temos o nome do médico italiano Dr. Sanarelli, que defendia que a febre amarela era uma doença do sangue. Essa teoria foi apoiada por diversos médicos brasileiros de prestígio, tais como Adolf Lutz, Victor Godinho, Carlos Seidl e Arthur Mendonça (TELAROLLI JR., 1996, p. 110).

Embora o debate sobre a causa da febre amarela fosse efervescente no Brasil, o mérito de sua descoberta ficou a cargo de um médico cubano, Carlos Finlay, que desenvolveu sua teoria em 1881, mas sobre a qual o mundo teve conhecimento somente na entrada do século XX.

Em 1900, os EUA mandaram uma comissão de pesquisadores a Cuba, entre eles Walter Reed (que presidia a comissão), para que a partir da teoria de Finlay desenvolvessem estudos sobre a febre amarela. Os resultados dessa estadia resultaram numa descoberta fantástica para a saúde pública pois, pela primeira vez, Reed e seus colaboradores mostraram que “se a febre amarela tinha, definitivamente, uma natureza transmissível, não era contagiosa, não havia, em suma, transferência da doença por contato direto” (ROSEN, 1994, p. 253).

A comissão de Reed em Cuba refletia em São Paulo porque esclarecia a tão temida doença:

“Só agora percebia-se que as modernas ferrovias faziam transporte insuspeito de mosquito, do litoral para todo o interior do Estado, onde a presença maçiça de indivíduos receptivos totalizava as condições ideais para a deflagração de epidemias, tão logo chegasse a primeira pessoa doente.” (GAMBETA, 1988, p.

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Pela afirmação de Wilson Gambeta (1988) podemos perceber que a bacteriologia estava finalmente instalada no Brasil, e a ideia de contágio, pela primeira vez, fora desbancada não somente por ideias, mas por provas de que era um mosquito o causador do flagelo.

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Destacam-se dois médicos brasileiros que foram responsáveis pela incorporação da bacteriologia no Brasil, desenvolvendo significativas pesquisas. Adolf Lutz (diretor do Instituto Bacteriológico) e Emílio Ribas (diretor do Serviço Sanitário de 1898 a 1917) estavam entre os médicos que incorporaram a teoria de Finlay – a chamada “teoria havanesa” – propondo a profilaxia na exterminação dos focos do mosquito. Assim, Lutz e Ribas repetiram com rigor as experiências realizadas em Cuba, junto a uma comissão presidida por Pereira Barreto. Eles próprios se submeteram às experiências, sendo também cobaias dos estudos (GAMBETA, 1988, p. 69).

Emílio Ribas, desde 1898, mantinha contato com as autoridades de pesquisa cubana, comparando-a com outra experiência realizada em Londres – por Patrick Manson – que também usara um mosquito para explicar a causa da malária. A partir desses dois exemplos, Ribas tentou estudar a febre amarela em São Paulo, acreditando na possibilidade de ser mesmo o mosquito o transmissor da doença. Mas o médico só conseguiu realizar as pesquisas entre os anos de 1902 e 1903, após serem reunidas condições técnicas necessárias para sua execução (além da autorização do então Presidente do Estado, Rodrigues Alves), que devia permitir a experiência em seres humanos, bem como a importação de uma remessa de mosquitos do Rio de Janeiro. (ANTUNES, 1992, p. 34).

A pesquisa de Emílio Ribas trazia realmente uma realização na área da microbiologia: era inovador associar os mosquitos à febre amarela, e não o seu fator mesológico de transmissão (fato este acreditado por todo século XIX). Todavia, apesar da repercussão da teoria de Finlay e sua divulgação pela comissão norte-americana de Reed, era a primeira vez que, no Brasil, se fazia uma experiência empírica relacionada à doença. Os estudos de Ribas e de sua equipe foram conduzidos no Hospital de Isolamento e dispunham de voluntários (em sua maioria, imigrantes italianos) que se deixavam picar pelos mosquitos, enquanto outros conviviam vários dias com as roupas e os objetos dos infectados. Dentre os voluntários estavam o próprio Emílio Ribas e também Adolfo Lutz, que não contraíram a doença (ANTUNES, 1992, p. 34). A partir daí, podemos dizer que se inicia uma nova era na saúde pública paulista, incorporando definitivamente as teorias bacteriológicas como forma de profilaxia e cura de várias doenças epidêmicas.

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Bibliografia:

ALMEIDA, José Cardoso de. Relatório apresentado ao Presidente do Estado de São Paulo pelo secretário dos negócios do interior e da justiça. São Paulo, 31 dez. 1904. (Arquivo histórico do Museu de Saúde Pública Emílio Ribas).

ANTUNES, José Leopoldo Ferreira. Instituto Adolf Lutz: 100 anos do Laboratório de Saúde Pública. São Paulo: Letras e letras, 1992.

BOURROL, Paulo & ESPINHEIRA, Cândido. Relatório apresentado ao Estado de São Paulo que propõe a profilaxia de doenças epidêmicas e compõe as organizações sanitárias do Estado de São Paulo. São Paulo, 1894.

Documento da Secretaria de Estado de Saúde – Cadais – Centro Técnico de Preservação da Memória - Museu de Saúde Pública Emílio Ribas, 1894.

GAMBETA, Wilson. Soldados da saúde: a formação dos serviços sanitários em São Paulo. 1988. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Filosofia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1988.

TELLAROLI JR, Rodolpho. Poder e Saúde: as epidemias e a formação dos serviços de saúde em São Paulo. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1996.

ROSEN, George. Uma história da saúde pública. Rio de Janeiro: Hucitec, 1994.

SILVA PINTO, Joaquim. Relatório da Secretaria da Diretoria do Serviço Sanitário, São Paulo, 1894

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