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O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister e o Transtorno Obsessivo Compulsivo

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018

O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister e o Transtorno Obsessivo

Compulsivo

Maria Darlene Batista Chagas - darlychagas@gmail.com Avaliação Psicológica

IPOG Instituto de Pós-Graduação & Graduação Salvador, BA, 09 de setembro de 2017.

Resumo

O Transtorno obsessisso compulsivo acomete 3% da população em geral. A distinção entre vários tipos de conteúdos das obsessões e compulsões do TOC é um desafio de grande importancia para o processo de avaliação e do tratamento psicoterapêutico. O Pfister é um método projetivo que visa à compreensão da dinâmica emocional e alguns aspectos relativos a habilidades cognitivas da pessoa avaliada. O objetivo desse trabalho é pesquisar qual a contribuição do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister para o diagnóstico do TOC. Sobre a composição de amostra e material, os artigos foram obtidos por meio de uma busca pelo termo Pirâmides Coloridas de Pfister e TOC no Google Acadêmico. Trinta artigos cientificos sobre o instrumento foram encontrados e desses nove mostraram-se pertinentes ao objetivo deste trabalho. O teste de Pfister apresenta três variáveis que podem contribuir para o diagnóstico do TOC: o aumento da cor marron, o aumento da formação simétrica e a diminuição das estruturas simétricas. Esses resultados permitiram afirmar a adequação do teste de Pfister enquanto instrumento de avaliação de caracterísitcas psicológicas, visto que os principais sintomas do TOC descritos na literatura foram expressos significativamente nesse teste.

Palavras-chave: Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. TOC.

1. Introdução

As alterações do pensamento expressas por obsessões e consequentes compulsões são relatadas na história desde a Idade Antiga. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) caracteriza-se pela presença de obsessões e /ou compulsões. O diagnóstico é feito por meio de avaliação psiquiátrica e psicológica. O principal critério é a presença de obsessões ou compulsões que consomem tempo ou interferem de forma significativa nas rotinas diárias do individuo, no seu trabalho, na vida familiar ou social, e causam acentuado sofrimento. O TOC acomete cerca de 3% da população em geral. Seu curso geralmente é crônico, com os sintomas variando em intensidade e, por vários motivos, é considerado um transtorno mental grave. (REPPOLD, GURGEL & HUTZ, 2015).

Obsessões são definidas como impulsos, pensamentos, ideias que aparecem na mente de forma intrusiva e incontrolável e assumem no plano mnêmico a forma de palavras, falas, números, músicas, medo de contaminação, verificação, moralidade, religiosidade e

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sexualidade. As obsessões diferem de preocupações lógicas e excessivas relacionadas a problemas do dia a dia, e são normalmente consideradas egodistônicas. Assim, em razão da ansiedade que evocam, os sujeitos procuram intensamente ignorar, suprimir ou neutralizar esses pensamentos invasivos por outros pensamentos ou ações, denominados compulsões. (CORDIOLI, 2014:15).

De acordo com Reppold et al., (2015), as compulsões são definidas como comportamentos repetitivos, ou atos mentais voluntários executados, como contar, rezar, repetir palavras ou frases mentalmente, substituir imagens ou pensamentos ruins por imagens e pensamentos bons, em que a pessoa se sente compelida a executar em resposta a obsessão. Por terem um objetivo definido, ainda que inexistencial, e por não terem o propósito de atingir um prazer, e sim de atenuar um desconforto emocional, as compulsões diferem também de outros comportamentos repetitivos, como os transtornos de tique, a tricotilomania ou o jogo patológico, conforme classificação da American Psychiatric Association (APA, 2002). No caso da compulsão, o sujeito engaja-se nesse padrão de comportamento para atenuar sua ansiedade. Em contrapartida, gradualmente sente-se mais frustrado e estressado em função do tempo que leva para completar sua compulsão, podendo ser incapacitante para até 10% dos seus portadores.

Até pouco tempo atrás, o TOC era considerado um transtorno de difícil identificação, haja vista que outras doenças psicossomáticas também apresentam sintomas semelhantes quando não estudadas a fundo. Este cenário mudou radicalmente nas últimas quatro décadas com a introdução de critério efetivo de diagnóstico. Para Souza e Cordioli (2008), existem diversos estudos que apontam instrumentos que auxiliam no rastreamento do TOC. A avaliação psicológica é um processo amplo e complexo no qual são usadas diferentes técnicas para obter informações e compreender a dinâmica psicológica do individuo avaliado. (SILVA, CARDOSO, 2012).

Os instrumentos de avaliação psicológica são utilizados em grande escala por psicólogos que precisam obter informações sobre os comportamentos e tendências espontâneas, ou seja, as manifestações psicodinâmicas do indivíduo.

Os instrumentos psicológicos se distiguem entre si, podendo ser objetivos ou projetivos. Os testes objetivos acessam informaçãoes que visam obter uma avaliação padronizada dos traços de personalidade, entretanto considera-se um problema o fato do avaliado poder apresentar respostas consideradas socialmente desejáveis ou aceitas pela sociedade. Os projetivos, atualmente conhecidos como expressivos (VILLEMOR-AMARAL et.al., 2015), as respostas são livres, o analisando irá ter um estímulo seja uma imagem, uma frase, algo que o faça criar respostas inconsciente ou consciente para o estímulo dado.

Para Souza e Cordioli (2008), existem diversos estudos que apontam instrumentos objetivos auxiliares ao rastreamento do TOC. Entre os instrumentos existentes para auxiliar na avaliação, encontra-se a versão revisada do OCI: Obsessive \c\ompulsive Inventory Revised (OCI-R) – Inventário de Obsessões e Compulsões Revisado. É um instrumento de autoavaliação com 18 questões utilizadas para avaliar a progressão do tratamento, podendo enfrentar uma série de limitações, a saber: os instrumentos de autoavaliação dependem da resposta consciente do avaliado, são propensos a estratagemas cognitivas de respostas. Outra questão a ser avaliada é que nem todos os pacientes elencados em um estudo tem consciência

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dos sintomas da psicopatologia em questão. É um instrumento que auxilia os profissionais de saúde, não sendo restrito ao psicólogo. Uma dificuldade enfrentada no diagnóstico do TOC, baseado na autoavaliação, é a omissão dos sintomas. Alguns pacientes os escondem, temendo serem discriminados. (VTORIA E FONTONELLE, 2010).

Contrapondo a percepção dos estudiosos Souza e Cordioli, que defendem o uso de instrumentos objetivos para diagnósticos do TOC citados no paragrafo acima, Miguel (2014) afirma que o termo objetivo pode suscitar falhas de comprenssão. Podendo levar à falsa definição de objetividade e segurança dos escores obtidos, os inventários dependem grandemente de uma pertinente percepção do indivíduo sobre si mesmo, o que pesquisas vêm mostrando que nem sempre acontece. Ao passo que as técnicas projetivas automaticamente seriam identificadas no outro extremo, isto é, como não objetivas ou subjetivas, uma atribuição comum que não corresponde com a realidade. Algumas técnicas foram concebidas

com a finalidade de evitar a variação de interpretações entre psicólogos, permitindo

procedimentos claros e inequívocos de codificação e transformação do desempenho do teste em número, como o sistema compreensivo do Rorschach e o Zulliger ou a frequência de cores no Pfister.

No que se refere aos instrumentos de psicodiagnósticos, as técnicas projetivas são bastante utilizadas e indicadas, pois, geralmente, os estímulos oferecidos são poucos estruturados, o que permite uma ampla variedade de resposta, e ainda possibilita que aspectos subjetivos do avaliado sejam projetados, aparecendo conteúdos internos reprimidos. Essa forma de compreender o indivíduo favorece um diagnóstico completo, pois reflete a maneira como o mesmo se organiza mentalmente e emocionalmente, diferenciando-se de diagnóstico comuns a determinados grupos (VILLEMOR-AMARAL, 2015).

Entre as técnicas existe o teste das Pirâmides Coloridas de Pfister (Teste Pfister), que é um instrumento padronizado construído cientificamente, sendo uma técnica expressiva que faculta precipuamente a avaliação da dinâmica emocional e afetiva, auxiliando na compreensão de diversos aspectos do funcionamento psíquico e cognitivos da personalidade do indivíduo. O Teste Pfister foi desenvolvido pelo coreógrafo, arquiteto e psicólogo Max Pfister em 1951, sendo um instrumento usado em diagnóstico principalmente nas áreas de clínica e saúde mental. (SILVA; CARDOSO, 2012). Qual a contribuição do teste das Pirâmides Coloridas de Pfister para o dignóstico do TOC? Essa é a problemática a ser discutida por este artigo.

O Teste Pfister é um instrumento que por suas especifidades, enquanto tarefa proposta ao analisando, possibilita superar as limitações, seja de provas verbais, seja de provas que precisem de habilidades ou familiaridade com material gráfico, independe de nível cultural e de instrução, é de fácil aplicação e realizável a partir dos sete anos de idade, além de ser rápido e lúdico, tornando-se geralmente uma atividade agradável, mostrando-se assim adequado às condições de pacientes com transtornos mentais e com limitações específicas à patologia ou ao tratamento, constituindo-se em um instrumento rico em suas análises interpretativas. (VILLEMOR-AMARAL; PRIMI, 2002).

Grande parte dos instrumentos de avaliação do TOC consideram as peculiaridades existentes entre os diferentes sintomas que constituem esse transtorno. A distinção entre variados tipos de conteúdos das obsessões e compulsões do TOC é um desafio de grande importância para o

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processo de avaliação e do tratamento psicoterapêutico. O objetivo desse trabalho é pesquisar o Teste Pirâmides Coloridas de Pfister e sua contribuição para o diagnóstico do TOC.

2. Método e Procedimento

Sobre a composição de amostra e material, os artigos foram obtidos por meio de uma busca pelo termo “Piramides Coloridas de Pfister” e “TOC”, no Google Acadêmico. Na busca, surgiram algumas produções não relacionadas à técnica de Pfister. Trinta artigos científicos sobre o instrumento foram encontrados e desses, nove mostraram-se pertinentes ao objetivo deste trabalho, e foram efetivamente utilizados no estudo para a escrita aqui desenvolvida. Como citado anteriormente, após a seleção dos trinta artigos, verificou-se que os treze efetivamente utilizados foram publicados no período entre 2002 e 2016.

Silva e Cardoso (2012) enfatizam que na última década, a produção científica na área de Avaliação Psicológica praticamente triplicou em relação à década de 1980. No âmbito nacional, a extensa produção científica com técnicas projetivas tem apresentado estudos que atestam serem compatíveis às características psicométricas de validade e precisão dos

instrumentos. Igualmente, é possível encontrar pesquisas aferindo características psicológicas que vão além das tradicionais correlações entre conceitos teóricos não observáveis e aspectos de vida, que podem acrescentar informações importantes na qualificação do trabalho do psicólogo (MIGUEL, 2014).

Considerando esse contexto, Miguel (2014), apresenta alguns estudos com as Pirâmides Coloridas de Pfister, que além de avaliar e identificar o paciente com transtorno obsessivo compulsivo pode ser usado em outros campos de pesquisa como: alcoolismo (publicado por Villemor-Amaral, Silva, & Primi 2003), Transtorno de pânico (Villemor-Amaral, Farah & Primi, 2004), ideação suicida (Patutti, 2004), depressão (Villemor-Amaral, Primi e cols., 2004), esquizofrenia (Villemor-Amaral e cols., 2005), organização cognitiva de crianças surdas (Cardoso & Capitão, 2007), compulsão alimentar (Machado, Zilberstein, Cecconello, & Monteiro, 2008), estresse ocupacional de policiais militares (Aguiar, 2007), funções executivas em idosos (Formighieri, 2007), transtorno dissociativo de identidade (Faria, 2008), irritabilidade e agressividade em motoristas (Tawamoto & Capitão, 2010), toxicomania (Franco & Villemor-Amaral, 2012), obsessões e compulsões em adolescentes (Reppod, Gurgel, Hutz, 2015), e ainda a formúla cromática no teste das Pirâmides Coloridas de Pfister em diferentes faixas etárias (Villemor-Amaral, Biasi, Pavan, Tavella, Cardo 2016). Os exemplos acima citados e organizados no gráfico abaixo (Fig.1), não constituem a totalidade de pesquisas nos últimos anos, mas sim um recorte de algumas entre diversas características psicológicas suscetíveis de serem avaliadas por meio dessa técnica.

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018 Figura 1 – Grafico progressivo de estudos de transtornos utilizando-se as Pirâmides Coloridas de Pfister (2017)

Fonte: Dados produzidos pelo autor (2017).

Os instrumentos de avaliação psicológica são utilizados em grande escala por psicólogos que necessitam obter informações sobre os comportamentos e tendências espontâneas, aspectos mais subjetivos, e as manifestações psicodinâmicas do indivíduo. A avaliação psicológica é um processo amplo e complexo no qual são usadas diferentes técnicas para obter informações e compreender a dinâmica psicológica do individuo avaliado (SILVA, CARDOSO, 2012).

O Teste Pfister é uma técnica expressiva1, usado há mais de 50 anos na clínica e em pesquisa

(Villemor-Amaral et al, 2016). O Teste Pfister é composto de: jogo com quadrículos coloridos com dez cores, subdividida em 24 tonalidades, havendo quarenta e cinco unidades de cada tom e a mesma quantidade para todos os tons, além de três cartelas contendo o esquema de uma pirâmide. Na aplicação é solicitado que o avaliado preencha um esquema de pirâmide com quadrículos coloridos de diferentes tonalidades. Após o preenchimento da primeira pirâmide, é solicitado que ele preencha outra e depois mais outra pirâmide. Ao término da terceira pirâmide preenchida, é solicitado que o sujeito verbalize sua preferência. (VILLEMOR-AMARAL et al., 2015).

Na análise de resultados é necessário que seja considerado o processo de execução. Quanto à forma de dispor as cores sobre o esquema, o indivíduo demonstra o modo de colocação, que pode ser Colocação Ascendente ou Colocação Descendente. Na colocação ascendente o indivíduo inicia o processo da base em direção ao topo, o que caracteriza maturidade. Enquanto a colocação partindo de cima do esquema para baixo, classificado como descendente indica aspectos de instabilidade ou insegurança. Outras colocações também podem ser identificadas. Por meio do desempenho, é possível perceber outras características da personalidade como introversão, rebaixamento do nível intelectual, insegurança, medo, entre outras nuances da personalidade. (VILLEMOR-AMARAL et al., 2015).

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O aspecto formal das pirâmides pode ser classificado em três grupos – tapete, formações e estruturas – “que se distinguem entre si conforme o nível de eleboração da forma e suas interpretações correspondem a níveis distintos de maturidade emocional e desenvolvimento cognitivo” (VILLEMOR-AMARAL, 2016:58) Os Tapetes constituem arranjos de cores para o sujeito que realiza a tarefa. O preponderante é cor, não existindo qualquer intenção com o resultado.

Conforme já mencionado, verifica-se que o nível de elaboração resulta na classificação e interpretação das pirâmides, que são elementos cruciais na configuração final: Tapete puro - disposição das cores de modo aleatório, mas harmonioso, pode indicar manejo relativamente mais estável das emoções e sentimentos; Tapete Desequilibrado- disposição aleatória das cores, mais contrastante e descontínua, pertubação emocional mais grave, turbulência afetiva pela presença de conflitos acentuados, comum em esquizofrênicos; Tapetes Furados ou Rasgados – uso do branco em uma ou mais área do esquema, (noção de furos ou ragados), pertubações mais grave proviniente de dissociações no curso do pensamento, comum em esquizofrênicos; Tapetes com Início de Ordem – são tapetes puros, nos quais são observados um ou mais tons repetidos em posições simétricas, que pode ser interpretada como melhores

possibilidade de adaptação e busca de equilibrio (VILLEMOR-AMARAL, 2016:60-71).

A maneira como se estrutura o estímulo cor sobre o esquema da pirâmide é uma demonstração do modo como se soluciona problemas e enfrenta situações.

Verifica-se, assim, que a forma está relacionada com o funcionamento cognitivo e as funções de atenção e concentração. Definir uma forma e delinear contornos de modo preciso é uma tarefa cognitiva complexa e implica habilidade para identificar os fatos valendo-se de um bom nível racional. A precisão da forma equivale à precisão da percepção e do pensamento que dependem tanto da capacidade intelectual quanto do bom controle emocional, ambos aliados para uma identificação precisa e realística dos fenômenos circundantes. (VILLEMOR –AMARAL, 2016:57).

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As Formações representam uma organização intermediária nas quais será observada a disposição das cores por camadas. As cores que formam camadas multicromáticas, monotonais e monocromáticas podem indicar vulnerabilidade e inconstância, sugerindo características da personalidade em formação, sendo mais frequente em crianças e adolescentes. A Formação simétrica que se caracteriza pela distribuição das cores em pares na horizontal, sem integração entre as camadas, sinaliza insegurança e instabilidade interna, demonstrando busca de equilíbrio por meio de um comportamento cauteloso e prudente. A Formação alternada, em que as cores são dispostas alternadamente, sendo composta de duas cores ou dois tons, denota indivíduo com problema de adaptação ao ambiente, tensões e/ou conflitos. Em relação ao aspecto formal das Estruturas simétricas (escada - manto – manto fechado- assimétrica dinâmica- mosaico flor – matização), é o resultado da combinação do estímulo num nível diferenciado, em que colunas e camadas se compõem para formar uma imagem mais bem elaborada, que pode aparecer tanto na vertical como na horizontal, constituindo uma tarefa cognitiva complexa, podendo apontar níveis intelectuais superiores. Nesse sentido, a precisão da forma equivale à precisão da percepção e do pensamento, que

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dependem tanto da capacidade intelectual quanto do bom controle emocional. (VILLEMOR-AMARAL, 2016:63-66).

[...] a presença ou ausência das cores nas três piramides, sua constância ou variância no decorrer do teste, possibilita a interpretação da formula cromática, que se refere à estabilidade emocional do sujeito, fornecendo dados sobre à receptividade e retraimento em relação aos contatos interpessoais, mais também sobre a estabilidade das disposições emocionais. (Villemor-Amaral et al., 2016).

Em linhas gerais, diferentes estados emocionais são provocados ou exprimidos por meio das cores. Villemor-Amaral (2016:76), refere-se à impressão psicológica das cores e os diferentes estados emocionais evocados. Para Villemor-Amaral et al., (2015) as respostas à cor possibilitam uma compreensão a cerca da vida emocional do sujeito, bem como sua capacidade de contato afetivo e estilo de interação com o meio, sendo que cada cor tem sua representatividade. E algumas delas se apresetam com variações em maior quantidade de tonalidades e outras tendem a aparecer pouco, mas seus significados interpretativos apresentam maior número de estudos de validade. Por exemplo, a cor marrom, ligada a extroversão, a esfera mais primitiva dos impulsos e a uma inclinação a descargas intensas, indica energia, ação e dinamismo. Contudo, pode significar também produtividade ou destruição, conforme aptidões do sujeito.

As Fórmulas cromáticas possibilitam a interpretação dessas cores, informando amplitude e constância das escolhas nas três pirâmides. Para Villemor-Amaral (2016:95) “a fórmula cromática é um dos elementos mais estáveis do Pfister, tendendo a manter-se em casos de reteste, e as interpretações que lhe são atribuídas costumam ser bastante fiéis à realidade do sujeito”.

Essa formula é composta de quatro algarismos: o primeiro se refere à quantidade de cores que foram utilizadas nas três pirâmides, denominado de algarismo de constância absoluta ou CA; o segundo indica quantas cores foram empregadas em duas das três pirâmides não importando quais, é chamada de constância relativa ou CR; o terceiro representa a quantidade de cores usada em apenas uma das pirâmides chamado variabilidade ou V; e o último é o algarismo de ausência ou AUS, que indica a quantidade de cores omitidas, ou seja, não utilizadas pelo sujeito em nemhuma das três pirâmmides (CA: CR: V: AUS).

A amplitude cromática refere-se ao grau de abertura aos estímulos que uma pessoa apresenta, de modo que, quando seu valor é elevado, indica pessoa bastante receptiva e aceessível, mas pode denotar também forte labilidade e instabilidade, dependendo da distribuição dos algarismos. O aumento de cores omitidas, ou seja, um valor aumentado do algarismo de ausência, implica, ao contrário, diminuição da receptividade aos estímulos, constrição e retraimento. (Villemor-Amaral, 2016:95).

Para uma precisa classificação da fórmula cromática é fundamental considerar a quantidade de cores utilizadas na execução do teste, sua amplitude, sua maior ou menor constância e o grau de estabilidade. Desse modo, observando-se o algarismo de ausência possibilita-se

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considerar uma fórmula ampla, aquela cujos valores variam entre 0 e 1, moderada se os valores estiverem entre 2 e 4, e, por fim, restrita quando os valores forem iguais ou superiores a 5. Qunato à estabilidade é fundamental observar os tês primeiros algarismo da fórmula, verificando-se se os valores mais altos estão mais concentrado à esquerda (CA) ou à direita (V). Em casos de o CR ser o valor mais alto, é possível verificar se a soma de CR +V é maior ou menor que a soma de CR+CA, definindo-se desse modo sua direção. As fórmulas desviadas para esquerda significam maior estabilidade que as deviadas para a direita.

Assim o autor Villemor-Amarl, (2016:96), apresenta alguns exemplos para facilitar a interpretação:

Tabela 1 – tipos de formulas e hipóteses selecionadas. Fonte:Anna Elisa de Villemor – Amaral (2016).

Para Villemor-Amaral (2016:118), “Dentre as váriaveis obtidas no Pfiater, destacamos duas consideradas centrais: a freqência e constância na utilazação das cores e a configuração das pirâmides”.

CA: CR: V: AUS:

8: 0: 1: 1:

Amplas e estáveis com predominio do algarismo CA. Fórmulas desse tipo indicam grande receptividade, ao mesmo tempo, inclinação à estabilidade nas escolhas, mas, por serem muitas as cores constantes, podem sugerir comodismo.

4: 3: 2: 1: Amplas e flexiveis essa fórmula um equilíbrio entre CA e CR, indicando capacidade de ação e realização, e maturidade.

2: 2: 5: 1:

Amplas e instáveis o que se verifica é um aumento na soma dos algarismos centrais, sendo o algarismo V maior que CA. A inconstância nas escolhas das cores começa a ter um papel importante, havendocomo resultante uma instabilidade, sugerindo um esforço de adaptação.

4: 2: 1: 3: Moderadas estáveis, fórmula mais equilibrada, segurança e capacidade de adaptação.

0: 3: 3: 4:

Moderadas e flexíveis aumento de algarismos centrais em detrimento do rebaixamento de CA. Quanto a isso se observa tendência à instabilidade e vulnerabilidade, moderação de atitude e controle.

1: 0: 5: 4: Moderadas e instáveis indica tendência à instabilidade.

5: 0: 0: 5:

Restritas estéveis, essa fórmula constitui um exemplo de predominancia de constância absoluta, sugerindo ação bastante limitada e circunscrita, sendo a pessoa estável, mas pouco criativa e empobrecida, com tendencia a comportamento estereotipado.

0: 3: 0: 7:

Restritas flexíveis, nessa fórmula o algarismo de ausência é muito elevado, indicando pessoas cautelosas e inibidas, mas com capacidade de adaptação ao ambiente.

0: 0: 4: 6:

Restritas instáveis, observa-se nessa fórmula o predominio do V, indicando um sentimento de instabilidade controlado por mecanismos inibitórios que inibem a ação ou mesmo o campo de interesse. São fórmulas, mas encontradas em casos patológicos.

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Com objetivo de atualizar as expectativas de desempenho na técnica de Pfister, Villemor-Amaral, Pianowski e Gonçalves (2008), buscaram identificar possíveis divergências de desempenho de indivíduos de diferentes regiões do Brasil. Os autores investigaram se diferenças de comportamento determinado pela cultura, poderiam alterar o desempenho esperado no Pfister. Até então as pesquisas estavam concentradas na região Sudeste, o que levaria supor que alguns indicadores estivessem sob influência dessa cultura. A comparação entre o desempenho do Pfister foi feita com base de amostra normativa do manual, com 111 sujeitos não pacientes da região sudeste do Brasil. (A.E. Villemo-Amaral, 2005), e uma amostra composta por 83 indivíduos não pacientes, de estados nordestinos, com escolaridade mínima de ensino médio, faixa etária entre, 18 e 50 anos, ambos os sexos. Os pesquisadores demostraram empiricamente, que a média esperada para a frequência das cores quase não divergiam de seus dados. A tabela 1 apresenta a análise descritiva das médias encontradas do nordeste referente à categoria Frequência de cores, para cada cor presente no teste.

Tabela 2 – Estatística(s) descritiva(s) para frequência das cores da região nordeste. Fonte: Estudo normativo com Pfister: Uma amostra da região nordeste brasileira (2008).

Verificou-se no resultado que a média mais alta encontrada foi da cor verde, para os autores esse resultado já era esperado, sabe-se através de pesquisas mais antigas, quanto nas mais recentes que é a cor mais empregada no teste. O verde aparece no Pfister em quatro tonalidades, sendo Vd1 a mais clara, impregnada de branco, e Vd4 a mais escura dentre elas, impregnada de preto, e Vd3 a tonalidade padrão, ou seja, aquela que mais propriamente representa as interpretações relativas a essa cor. O verde é considerada a cor do trato afetivo e social. O aumento do verde não sinaliza como facilmente se poderia pensar uma excelente aptidão para contato ou capacidade de insight. Ao contrário, essa cor em grande quantidade indica sobrecarga de estimulação que pode gerar ansiedade, e provocar a ruptura do equilibrio interno, se não houver outros fatores reguladores e indicadores de maturidade.

Segundo Villemor-Amaral (2016:78;79), a diminuição da cor verde tem significado negativo, pois pode revelar certa instabilidade emocional diminuindo a abertura para os

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relacionamentos e levando para uma retração social. Se a diminuição for muito acentuada, ou se estiver ausente pode sinalizar uma dificuldade de adaptação ao ambiente que assumiria proporções patológicas, seja pelo enrijecimento afetivo, ou pela atitude esteriotipada de colocar-se no mundo, sem maturidade ou autenticidade.

Nesse estudo os autores apresentaram ainda resultados relativos aos aspectos formais, as formações tiveram frequência rebaixada na região nordeste em relação à região sudeste. Pode-se perceber que a maior média foi referente ao tapete furado e desequilibrado, e a menor Formação Alternada e Formação tendendo a estrutura, não havendo ocorrência da categoria formal Estrutura Escada.

Tabela 3 – Estátistica descritiva das categorias de aspecto formal para região Nordeste. Fonte: Estudo normativo com Pfister: Uma amostra da região nordeste brasileira (2008).

Os autores Villemor-Amaral; Pianowski; Gonçalves (2008), verificaram que os resultados não se diferenciam significativamente, quando se compara o desempenho de amostras das regiões nordeste e sudeste brasileiras, no teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. Entretanto no que diz respeito ao aspecto formal, notadamente a diferença significativa entre as médias encontrada foi na categoria Formação, diminuida para o grupo nordeste, e a tendência ao aumento de tapete nesse grupo que pode ser entendida em parte devido a diferenças educacionais, uma vez que na amostra normativa do sudeste há alguns sujeitos com nível superior completo, diferentimente da amostra nordestina, que ficou restrita ao Ensino Médio. Outros estudos, de fato, já evidenciaram que o aspecto formal é sensível a diferenças intelectuais e educacionais, considerando que está relacionada com o funcionamento cognitivo.

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018 Tabela 4 – Comparação de frenquencia de Tapetes, Formações e Estruturas nas regiões Nordeste e Sudeste.

Fonte: Estudo normativo com Pfister: Uma amostra da região nordeste brasileira (2008).

Segundo os autores acima citados, o resultado da pesquisa ratifica que o teste das pirâmides coloridas de Pfister se enquadra como um intrumento que apreende aspectos mais profundos e estruturais, referentes ao recurso básico de processamento de estímulos que não sofre influências significativa da cultura, facultando enquadrar o teste das Pirâmides Coloridas na categoria de instrumento projetivo apto para avaliar o modo como a pessoa processa estímulos afetivos, seu nível de maturidade emocional e o maior ou menor nível de controle quando exposto a situações estimulantes.

Na mesma diretriz investigativa, Villemor-Amaral; Silva; Primi (2002), publicaram uma pesquisa com objetivo de contribuir para evidências de validade do teste Pfister no diagnóstico psicopatológico do TOC. Esses pesquisadores destacaram em seu trabalho que o Pfister faculta inúmeras variáveis ligadas basicamente a duas vertentes: a frequência de utilização das cores e a configuração das pirâmides. A proposta apresentada pelos autores foi testar quais variáveis seriam capazes de prever a existência de uma ou mais variável/ variáveis fixa (s) ao grupo clínico ou não. A proposta prevê ainda identificar quais variáveis eram mais típicas em razão da frequência aumentada ou diminuída nos grupos clínicos comparados aos não-clínicos. Tiveram como amostra um total de 30 pessoas. Dentre elas, participaram 12 pessoas com diagnóstico de TOC compondo o grupo experimental e 18 pessoas não pacientes. Os resultados apontaram que 58% do grupo experimental foram classificados corretamente, ao mesmo tempo em que o grupo conntrole foi 88,9%. Os pesquisadores constataram que três variáveis podem contribuir para o diagnóstico, são elas: o aumento da proporção da cor marrom, o aumento da formação simétrica e a diminuição das estruturas simétricas. Essa informação é altamente relevante, uma vez que sua presença faz alusão à relação das cores com estados ou reações emocionais próprio desse quadro, como a falta de estabilidade emocional, controle psíqico, sinais de rigidez, acompanhados dos sentimentos de angústia, e ansiedade. Para Villemor-Amaral (2016:135), “o aumento significativo da formação simétrica, nesse estudo, leva à hipótese de uma forte necessidade de manutenção do controle sobre os pensamentos e atitudes desse paciente”.

Villemor-Amaral et al., (2002), considera ainda que o aumento da formação simétrica pode identificar, nesses pacientes, uma necessidade de controle isto é, um forte desejo de manutenção do controle sobre os pensamentos e comportamentos, ou uma tentativa pelo controle interno. Entretanto, identifica-se uma dificuldade de conseguir um equilibrio, o que pode dá origem a um comportamento metódico e sistemático de controle, a fim de dimiuir a

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ansiedade, tipica da compulsão presente nesse transtorno. Entende-se queo cerne da ansiedade é a necessidade de controle que as pessoas com TOC viveciam.

[...] o aparecimento desse modo de disposição das cores liga-se a uma insegurança, à instabilidade interna, à busca de euqilíbrio externo, através de uma atitude cautelosa, tímida e muito prudente. Essa atitude pode estender-se de maneira compulsiva, obstinada e esteriotipada, principalmente quando ocorre na compulsão (Villemor-Amaral; Primi, 2002).

Para o referido autor, costuma-se atribuir ao marrom aumentado a aparente firmeza e

independência, quando efetivamente se traduz uma atitude reativa que aponta uma

necessidade de amparo, proteção e sentimento de inferioridade.

Hammer Rorschach contrapõe a leitura da cor marrom de Pfister, identificando-a como cor que denota segurança, em detrimento da vulnerabilidade identificada pelo autor que estamos defendendo (Hermam Rorschach, 1989 apud Villemor-Amaral, 2016: 74).

Em um estudo recente, os pesquisadores Villemor-Amaral, Biasi, Pavan, Tavella e Cardoso (2016), corroboram com o indicador de que a fórmula cromática possibilita descrever níveis de maturidade emocional da pessoa avaliada, e os aspectos do funcionamento psíquico. Nesse indicador, é analisado em que medida a pessoa emprega a variedade de cores que o teste apresenta, e o quanto ela é constante na execução das três pirâmides.Como se trata das fórmulas cromáticas reforça-se assim a ideia defendida de que a variável de cores utilizadas está diretamente relacionada à maturidade emocional do analisado.

3. Conclusão

Em função do difícil dignóstico do TOC, percebe-se a ampla possibilidade de aplicação do Teste de Pfister para este tipo de psicopatologia. Este artigo buscou também evidenciar a possibilidade de utilização deste teste para o diagnóstico de outras psicopatologias (ver Fig.1). Tendo como base todo o contexto referencial aqui adotado, o diálogo teórico com autores, o estudo e análise do Teste de Pfister, conclui-se, a partir dos resultados aqui propostos, a adequação do Teste de Pfister enquanto instrumento de avaliação de características psicológicas, visto que ele identifica os principais sintomas do TOC.

Como destaque na literatura estudada e pesquisada, pode-se salientar a relação entre as variáveis de cores utilizadas com a faixa etária, o que possibilita interpretar maturidade ou imaturidade emocional do sujeito. Vale resaltar que cada cor não pode ser tomada isoladamente, que na dinamica da análise deverão ser levados em conta outros elementos, assim como a situação emocional do sujeito no processo de avaliação.

Portanto, este estudo se apresentou relevante na medida em que existe uma alta prevalência de pessoas na sociedade, que sofrem com o TOC, além da existência da demanda relativa a instrumentos práticos na compreensão da sintomatologia desse transtorno.

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Referências

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