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Arte tumular versus visão de morte: a fotografia como ferramenta de análise na paisagem do Cemitério Municipal São Francisco de Paula

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Academic year: 2021

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Arte tumular versus visão de morte: a fotografia como ferramenta de análise na paisagem do Cemitério Municipal São Francisco de Paula

Clarissa Grassi1 Angelo Silva2

Fundado em 1º de dezembro de 1854, o Cemitério Municipal São Francisco de Paula é atualmente o campo santo mais antigo da cidade de Curitiba. Sua abertura ocorreu após um longo período de debates na Câmara Municipal de Vereadores, cujo primeiro registro em ata data de 12 de setembro 1829, quando o camarista Miguel Marques dos Santos apontou a necessidade de construção em um “semiterio afim de senão enterrarem corpos nos templos da mesma para se evitarem os males que disto resultão e que se convidasse ao Reverendo vigário para na seguinte sessão vir tratar deste objecto” (Boletim, 1929: 94-95). As discussões acerca da construção do cemitério extramuros, surgidas em função de mais uma epidemia, persistiram ainda por mais vinte e cinco anos. Nesse ínterim diversas comissões foram constituídas para efetuar a busca de um terreno que se adequasse às demandas de um cemitério.

Mas tão logo as epidemias passavam o assunto era deixado de lado. É provável que a discussão da necessidade de um cemitério extramuros não tenha vindo antes à tona em função de a cidade já contar desde 1815, segundo Carollo (1995), com o cemitério Sitio do Mato, “situado a cerca de meia légua a Leste de Curitiba” e que teria sido aberto por ocasião de uma epidemia de varíola que assolou a cidade. Segundo Livro Tombo da Matriz o Padre José Barbosa Brito, responsável pela benção do campo santo em 1º de julho de 1815, referiu-se ao local como “cemitério dos bexiguentos”.

Com a emancipação do estado, em 28 de agosto de 1853, o então presidente da província Zacarias de Góes e Vasconcellos, que chegou à cidade em 19 de dezembro, questionou a municipalidade sobre a situação dos cemitérios. Diante da persistência na prática de enterros dentro das igrejas do Rosário, Ordem Terceira de São Francisco e na Matriz, o presidente nomeia o cidadão Benedito Enéas de Paula em junho de 1854, para que fique encarregado da obra de construção do cemitério no terreno adquirido do Padre Agostinho

1 Mestranda em Sociologia (PPGS/UFPR), presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais 2 Doutor em História pela UFPR, professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia UFPR, coordenador

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Machado de Lima. Apesar da inauguração do campo santo ter ocorrido em dezembro de 1854, suas obras estavam inacabadas e se mantiveram em andamento até 1866, quando são consideradas concluídas.

Inicialmente o terreno do Cemitério Municipal São Francisco de Paula ocupava uma superfície de 2116 braças quadradas com um perímetro de 186 braças (cada braça equivale a 2,2 metros). Já a partir de 1855 o campo santo começa a receber sepultamentos, sendo neste primeiro ano um número de 11 mortos. Segundo Grassi (2006), ao longo de seus quase 160 anos de existência, o Cemitério Municipal passou por diversas obras e ao menos três ampliações na área de seu terreno. Atualmente conta com uma área de 51.414 m2 divididos em 139 quadras que abrigam 5.792 concessões, onde já foram realizados cerca de 80 mil sepultamentos.

A descoberta de uma paisagem

Os registros fotográficos desse campo santo são poucos e em sua maioria dizem respeito a sepultamentos de cidadãos ilustres, cujas mortes tiveram maior repercussão à sociedade da época como no caso do Coronel João Gualberto Gomes de Sá, morto durante a Guerra do Contestado em 1912, e da chegada dos despojos do músico Brasílio Itiberê da Cunha, morto em Berlim em 1913. As demais imagens, provindas de acervos como as de Júlia Wanderley e da Casa da Memória – órgão vinculado à Fundação Cultural de Curitiba – estampam vistas parciais de conjuntos tumulares.

Essa escassez de fontes representou durante muito tempo um impeditivo para maior compreensão da progressão do campo santo enquanto construção assim como as tipologias de túmulos adotadas ao longo de seu mais de um século e meio de história. Uma pesquisa apurada em relatórios de bens imóveis da Prefeitura Municipal de Curitiba revelou uma imagem, inédita até então, que possui uma visão panorâmica do Cemitério Municipal São Francisco de Paula a partir de seu portão principal. Tal registro foi realizado pelo fotógrafo Arthur Wischral, como ilustração para a “Revisão dos Bens Patrimoniais do Município” procedida na gestão do prefeito Rosaldo Gomes de Melo Leitão e consta sob o título “Fotografia Cemitério Municipal”. Graças às referências encontradas no documento, quanto à autoria das imagens e das informações constantes, é possível empreender em tal imagem uma Análise Técnica e Iconográfica, partindo da metodologia sugerida por Kossoy (2001).

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A tomada da foto, que tem as dimensões de 10 x 15 cm, foi provavelmente realizada no ano de 1940, data que consta como sendo o do ano do relatório. Trata-se de uma foto em preto e branco, ampliada em papel fosco, cuja aplicação foi feita diretamente no volume encadernado do relatório, formado por folhas de papel manteiga datilografadas. O volume é encadernado e traz na capa uma montagem das fotos constantes, assim como as referências dos profissionais envolvidos em sua elaboração, onde consta como colaborador “Artor Wischral – Fot.”. É importante frisar que essa imagem não consta no acervo do fotógrafo, adquirido pela Fundação Cultural de Curitiba e que é formado por 6.750 chapas e 170 fragmentos.

Figura de relevância no cenário fotográfico, Arthur Júlio Wischral é considerado como um dos pioneiros da fotografia no Paraná. Nascido em Curitiba, no ano de 1894, foi apresentado à fotografia por Germano Fleury em 1910, com quem aprendeu o ofício de fotógrafo. Quatro anos depois foi para a Europa buscar aperfeiçoamento em sua técnica e quando retornou à cidade, em 1921, tornou-se repórter fotográfico. Os registros realizados durante seu trabalho na Rede Viação Paraná – Santa Catarina configuram-se como importante fonte de pesquisas sobre as estradas de ferro em ambos os estados. Também realizou trabalhos no Rio de Janeiro e Bahia. Faleceu em Curitiba em 1982 e encontra-se sepultado no Cemitério Municipal São Francisco de Paula.

Pegoraro (2011) classifica o estilo de Wischral como oscilante entre o pictorialismo e a experiência moderna na fotografia. A autora aponta que seguindo a conceituação de Rouillé (2009), “pode-se dizer que Wischral se enquadra na prática da arte dos fotógrafos, ou seja, que ele desenvolveu e defendeu a prática de um procedimento artístico interno ao campo fotográfico”.

Fotografia como instrumento de análise

Partindo do conteúdo documental que as fotografias encerram, Kossoy (2001) as coloca como importante fonte para os estudos históricos concernentes às mais diversas áreas do conhecimento. Segundo o autor,

essas fontes fotográficas, submetidas a um prévio exame técnico-iconográfico e interpretativo, prestam-se definitivamente para a recuperação de informações. [...] Trata-se da fotografia enquanto instrumento de pesquisa, prestando-se à descoberta, análise e interpretação da visa histórica (KOSSOY, 2001, p. 55).

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O registro realizado por Wischral, enquanto instrumento de pesquisa, possibilita analisar as transformações pelas quais a paisagem do Cemitério Municipal São Francisco de Paula passou nos 74 anos decorrentes da tomada da foto, buscando-se através desses elementos, compreender a visão de morte implícita na arte tumular.

A organização do cemitério, com seu traçado de ruas, avenidas e diferentes tipos de habitação, relações de vizinhança e, principalmente, a hierarquização do espaço, segundo Coelho (1991, p. 8) obedece a critérios semelhantes à cidade dos vivos. Nesse sentido, tais espaços podem ser trabalhados como micro-espaços a partir da conceituação que Argan (2010) dá à cidade, como um “grande espaço composto por vários outros micro-espaços e micro-lugares que adquirem significações que se adéquam aos usos que lhes é dado”.

Como necrópoles, os cemitérios ao contrário de serem feitos para os mortos, são, sobretudo, feitos para os vivos, espelhando as cidades que os produzem. Reproduzindo em sua topografia a sociedade global, como um mapa reproduz um relevo ou uma paisagem, o cemitério reúne a todos em um mesmo recinto, segundo Ariès (1982, p. 547). Para o autor, família real, eclesiásticos, assim como categorias de distinção conforme o nascimento, ricos e pobres, ocupam cada um seu lugar devido, já que a finalidade do cemitério é representar um resumo simbólico da sociedade.

Em um cenário onde as pesquisas cemiteriais se multiplicam e a sociedade em geral tem a oportunidade de conhecer de forma mais aprofundada a história de seus cemitérios, o registro fotográfico de túmulos e cemitérios nos traz a oportunidade de preservar e reinterpretar um patrimônio relegado a própria sorte. “A fotografia, que revoluciona a memória: multiplica-a e democratiza-a, dá-lhe uma precisão e uma verdade visuais nunca antes atingidas, permitindo assim guardar a memória do tempo e da evolução cronológica” (LE GOFF, 1994, p.466).

Empreender um estudo sobre cemitérios demanda compreender a morte não apenas como um acontecimento individual, mas como fato social, que acarreta costumes e práticas mortuárias. “A morte e, sobretudo, o destino que se dá ao corpo do morto são capazes de gerar dinâmicas e representações sócio-culturais diversas sobre as quais se apoiam e regulam grupos e atividades humanas” (MOTTA, 2008, p. 29).

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FIGURA 1 – Imagem da “Fotografia Cemitério Municipal de Arthur Wischral” Fonte: Acervo pessoal Clarissa Grassi.

Para realizar a análise comparativa da paisagem do Cemitério Municipal São Francisco de Paula apresentada na foto tomada por Wischral em 1940, foram realizadas fotografias do mesmo local. A tomada do fotógrafo foi feita a partir do antigo portão do cemitério. Como houve uma reforma no portal do campo santo e toda sua estrutura foi modificada, não foi possível realizar uma nova imagem com o mesmo recorte.

O primeiro item que se destaca na imagem de Wischral é a presença de uma capela ao centro da foto. Trata-se do único registro da vista frontal dessa construção, demolida entre os anos de 1955 e 1956. Sua construção, segundo registros do periódico “O Município – Órgão da Municipalidade de Curityba” teve início em janeiro de 1898, quando Julião Becker foi contratado pela Câmara de Vereadores para executar a obra, mas o projeto, de autoria de Gottlieb Wieland, data de 1881. Apesar de a conclusão da obra não ter sido registrada, é possível localizar a edificação em uma foto aérea datada de 1920. O motivo de sua demolição para dar lugar a um largo é desconhecido. Na época uma construção precária, segundo Carollo (1995) teria sido erguida fora do perímetro dos túmulos em área externa para substituir a capela. Levando-se em conta o tempo transcorrido até o efetivo início das obras (17 anos) e o fato de que durante um longo período toda a renda do cemitério foi revertida para essa construção, fica o questionamento se tal demolição seria um sinal da secularização efetiva do espaço ou se houve algum comprometimento da construção que tivesse obrigado sua demolição.

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FIGURA 2 – Imagem atual do CMSFP com foco no lado esquerdo da alameda central Fonte: Acervo pessoal Clarissa Grassi.

Em comparação com a configuração atual do cemitério, a área em cujas mudanças mais ocorreram foi a do lado esquerdo da alameda principal. A arquitetura presente nos túmulos fotógrafos por Wischral traz um conjunto de construções que em sua maioria se caracterizam como sarcófagos estilizados, túmulos com cabeceiras contendo epitáfios e encimados por cruzes ou, na região mais próxima da capela, túmulos verticalizados compostos por estelas adornadas com esculturas talhadas em mármore. A disposição dos túmulos no lado esquerdo é variada, não obedecendo a um alinhamento e sem orientação de cabeceiras. É visível um processo de ocupação desordenado, não planejado, o que provavelmente dificultava o acesso a alguns túmulos.

A atual configuração da área reflete um traçado e construções opostas à da foto de Wischral. Predominam as construções estilo “predinho” que constam de três ou mais carneiras sobrepostas e cujo modismo surgiu na década de 1960. Excetuando dois túmulos, um em formato de oratório e outro nicho de mármore, quase todos os demais túmulos próximos da entrada do cemitério foram demolidos e substituídos por construções mais novas. A divisão espacial de túmulos e quadras também possui uma grande diferença para os dias atuais. A numeração de quadras só foi implantada em 1907, tendo sido demarcado um total de 24 quadras, cujo registro de próprio punho do administrador consta no livro de óbitos.

A motivação para demolição e construção de túmulos provavelmente foi decorrência da abertura de ruas paralelas em toda extensão da quadra durante os anos de 1936 e 1937, quando o traçado de ruas do campo santo foi alterado. É possível encontrar no Livro nº 3 de Contractos da Prefeitura Municipal (que abrange o período de 1935 a 1942), diversos termos

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de permuta de terrenos no Cemitério Municipal em que proprietários de jazigos permutavam suas concessões em troca de terrenos em áreas próximas, sendo em grande parte terrenos localizados na quadra de número 4. Como a numeração de quadras sofreu mais alterações ao longo do tempo, é difícil dar uma localização exata das sepulturas permutadas.

Já ao lado direito da alameda principal, poucas mudanças ocorreram. Excetuando o roubo de algumas esculturas que adornavam pedestais, o traçado das quadras e ruas se manteve. É interessante observar que justamente desse lado do terreno estão inumadas várias personalidades importantes para a história curitibana e paranaense, como Barão do Serro Azul, Padre Agostinho Machado de Lima, José Cândido da Silva Muricy, Mariano Torres entre outros. Essa diferença de traçado e configuração visual pode ser fruto de uma ocupação inicial do lado esquerdo, de forma desorganizada, passando em seguida para o lado direito, já com a delimitação de quadras.

A presença de mausoléus no primeiro plano é destacada e faz uma contraposição com a área que fica ao fundo da capela, do lado esquerdo, região que congrega grande parte dos mausoléus e construções mais suntuosas do campo santo. Tal área foi ocupada de maneira mais efetiva a partir de 1900, sendo grande parte de suas construções datadas entre 1910 e 1930.

Esse tipo de construção de mausoléus familiares, que marca um processo de reagrupamento da família em torno do túmulo é segundo Motta (2008) a ideia do todo sobre as partes, buscando fortalecer laços entre os membros da família. São os túmulos de família edificados em torno do nome do pai, inscrevendo o indivíduo em um passado comum, unindo-o a uma cadeia de gerações.

O que se vê nas versões mais elaboradas desses túmulos é o desejo de unidade e continuidade que se impõe face à segmentação e dispersão depois da morte, com isso, evitando que os sepultamentos fossem realizados separadamente. Neles não importa o indivíduo isolado do seu grupo de filiação, mas o sujeito social genérico, constituído a partir da referência a um antepassado ou herança comum à qual se liga através de relações com seus ascendentes e descendentes. (MOTTA, 2008, p. 111) Tal como a cidade a paisagem do cemitério está em constante mudança. Com o crescimento das cidades e consequente estrangulamento das áreas destinadas aos cemitérios, a carência de jazigos livres para sepultamento forçou famílias concessionárias de túmulos a investirem em reformas com o intuito de aumentar a capacidade de armazenamento dos

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jazigos. Essas reformas muitas vezes descaracterizam completamente o traçado original das construções, daí a importância do registro de Wischral para se compreender melhor a configuração espacial e os elementos mais presentes dentro da arte tumular nos séculos XIX e XX.

Descaracterização dos túmulos

Os cemitérios extramuros sofrem constantemente com a descaracterização dos túmulos, em função de ampliações ou reformas. Com o crescimento das cidades e consequente estrangulamento das áreas destinadas aos cemitérios, a carência de jazigos livres para sepultamento força famílias concessionárias de túmulos a investirem em reformas com o intuito de aumentar a capacidade de armazenamento dos jazigos.

Isso implica em intervir na arquitetura original dos túmulos, muitas vezes abandonada por completo após a reforma. Muitos túmulos são adaptados verticalmente, passando a ter 2 ou 3 carneiras, e têm seu acabamentos alterados para azulejos, granito ou cimento. Além disso, é comum que, durante o processo de reforma, os epitáfios dos túmulos sejam movidos para sua parte lateral. De acordo com Borges (2002) a modernização das áreas mais antigas dos cemitérios tem um impacto negativo na arte tumular. As construções modernas muitas vezes implicam na demolição dos túmulos causando a destruição de peças com grande valor artístico.

É natural que estes jazigos sofram constantes intervenções pelas famílias, sejam elas na busca de ampliação na capacidade de carneiras, assim como adequações estéticas aos gostos de época. Elias (2001) aponta as mudanças no encobrimento e recalcamento da morte, pontuando que o modo de encobrimento antes era dominado por fantasias coletivas de imortalidade e que hoje predomina a individualização cada vez maior. O afastamento dos moribundos e da morte em si parece estar se refletindo na forma de construção dos túmulos. Os jazigos capela repletos de símbolos religiosos, estão cada vez mais raros, sendo frequentemente substituídos por “predinhos” com três carneiras, longe de símbolos religiosos e decorados apenas com epitáfios saudosos.

Concluímos que, como espelho da cidade, a visualidade do cemitério, antes como terreno para se reafirmar crenças através dos símbolos da arte tumular, hoje é cada vez mais

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metrópole, verticalizada, arranjada para um maior aproveitamento de espaço, asséptica tal qual o moribundo que perece solitário em hospitais na mão dos médicos.

Referências bibliográficas

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CAROLLO, Cassiana L.. Boletim Informativo da Casa Romário Martins. Cemitério Municipal São

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COELHO, Antonio Martins. Atitudes perante a morte. Coimbra: Livraria Minerva, 1991. ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

GRASSI, Clarissa. Um olhar... A arte no silêncio. Curitiba: Clarissa Grassi, 2006. KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 2ª ed. rev. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Ed. Da UNICAMP,1994.

MOTTA, Antonio. À flor da pedra: formas tumulares e processos sociais nos cemitérios brasileiros. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed. Massangana, 2008.

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PEGORARO, Éverly. Da fotografia pictorialista aos primeiros ensaios de uma fotografia moderna no

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