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Reunião Matinal. Análise Análise XP. Índice. Abertura

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Academic year: 2021

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Análise

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Mercado reage ao Datafolha, que mostrou Dilma mantendo liderança, enquanto indecisos encolhem, dentro da margem de erro, e melhor avaliação sobre economia. Moody’s rebaixa Petrobras por endividamento, câmbio e queda do petróleo. Agenda traz fluxo cambial e presidente da Sabesp em CPI, inflação nos EUA e PMIs na China e Japão à noite. Juros dos treasuries e títulos europeus caem antes de CPI americano. S&P 500 futuro recua com balanços em foco nos EUA. Bolsas asiáticas avançam, em sequência do rali de ontem. Metais sobem. Petróleo estável antes de dado de estoques.

Fechamento

Ibovespa cai pelo 2º dia seguido, rumo ao menor patamar desde junho, com Petrobras e bancos entre destaques de baixa, enquanto dólar e DI avançam após Datafolha e Vox Populi mostrarem Dilma numericamente à frente de Aécio.

Painel Corporativo

(=) Abril Educação (ABRE3): Bovespa aprova migração da companhia.

(=) Pesquisas Eleitorais: Amanhã tem Datafolha e Ibope. Até dia 26/10, data das eleições, serão 12 pesquisas.

(-) Petrobras (PETR4): Moody’s rebaixa rating da companhia.

(=) Minério: Produção de minério da BHP Billiton aumenta no 1º trimestre do ano fiscal. (-) Souza Cruz (CRUZ3): 3T14 abaixo do esperado.

(+) Medicamentos: Genéricos crescem 10% no trimestre. (+) Voos: Demanda por voos sobe 3%.

Agenda do Dia

Fontes dos textos: AE, Bloomberg, InfoMoney e Reuters.

Índice

Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer Ricardo Kim Analista, CNPI

Hora Local Indicador Data Exp. Ant.

09:00 EUA MBA-Solicitações de empréstimos hipotecários Out 17 -- 5.6%

10:30 EUA IPC (a.m.) Set 0.0% -0.2%

10:30 EUA Índice IPC NSA Set 238029 237852

10:30 EUA IPC exc alimentos e energia (a.m.) Set 0.2% 0.0% 10:30 EUA Índice principal IPC Saz Set 238625 238345

12:30 BRA Currency Flow s Weekly -- --

--23:45 CHI PMI Manufatura China HSBC Out 50.2 50.2

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Cotações

Mercado de Ações

Mercado de Commodities

Ibovespa Brasil 52.432 -5,9 -3,1 11,5x Soja 964 2,1 1,3 5,6 -15,9

Dow Jones EUA 16.615 1,4 -2,5 14,5x Milho 356 2,2 2,3 11,0 -21,1

S&P 500 EUA 1.941 2,9 -1,6 16,2x Trigo 519 1,1 0,6 8,7 -18,4

MEXBOL México 43.631 0,8 -3,0 21,5x Açucar 16 -1,4 -1,1 -0,1 -7,1

FTSE 100 Reino Unido 6.372 1,0 -3,8 13,3x Algodão 63 0,8 -0,3 2,3 -19,5

CAC 40 França 4.081 1,2 -7,6 14,2x Café 200 0,1 -5,2 3,2 61,2

DAX Alemanha 8.887 0,4 -6,2 12,4x Petróleo (WTI) 82 0,7 -0,3 -9,5 -12,0

IBEX Espanha 10.152 2,0 -6,2 16,4x RBOB Gasolina 220 0,1 -1,4 -9,7 -16,0

NIKKEI 225 Japão 14.804 1,9 -8,5 16,3x Ouro 1.252 0,6 1,0 3,3 3,7

SHASHR Shangai 23.089 0,3 0,7 10,6x Prata 251 1,1 0,6 -5,2 -15,9

HANG SENG Hong Kong 2.449 -0,1 -1,0 9,4x Cobre 220 0,1 -1,4 -9,7 -16,0

Mercado de Ações - Índices

Mercado de Câmbio

IBX 21.562 -3,3 -5,7 -3,2 1,3 Dólar/Real 2,48 0,8 2,0 1,5 5,2 SMLL 1.128 -2,7 -4,3 -5,9 -13,9 Euro/Real 3,16 0,2 1,6 2,0 -3,0 IMOB 591 -3,9 -6,1 -6,9 -12,5 Euro/Dolar 1,27 -0,7 -0,4 0,7 -7,9 ICON 2.520 -2,9 -4,5 -3,3 5,2 Yuan/Dólar 0,16 0,0 0,0 0,3 -1,0 INDX 11.469 -2,1 -3,2 -3,2 -8,5 Yen/Dólar 0,01 -0,1 -0,1 2,5 -1,7 IGBR3 13,5 BAUH4 -11,0 MILS3 13,5 CRDE3 -10,7 CCHI3 12,5 TEKA4 -9,4 LUPA3 11,1 BSEV3 -8,9 PETR4 10,9 INEP4 -8,9 PETR3 10,5 PLAS3 -5,6 PDGR3 10,0 TCNO3 -5,4 VIVR3 9,9 ESTR4 -5,3 PETROBRAS-PREF PETROBRAS ESTRELA SA-PREF -INEPAR-PREF

-PLASCAR PART Bens de Capital

TECNOSOLO

-BIOSEV SA

-CR2 EMPREENDIMEN

IGB ELETRONICA

MILLS ESTRUTURAS Contrução Civil

P/L Índice -Contrução Civil -Ticker Semana ∆% -Contrução Civil -Bens de Capital Petróleo & Gás PDG REALTY VIVER INCORPORAD CHIARELLI SA LUPATECH SA Ano ∆%

Divisa Ratio Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆% Ano ∆% Commodity Cotação Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

TEKA-PREF

-Pontos Dia ∆% Semana

∆% Mês ∆%

Mercado de Ações - Maiores Altas

Setor Empresa

Ano ∆%

Mercado de Ações - Maiores Baixas

Empresa Ticker Setor Semana

∆% EXCELSIOR-PREF

Bolsa Origem Pontos Semana

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Macroeconomia

Faltando apenas quatro dias para o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, os mercados domésticos devem manter as atenções concentradas no noticiário político.

Ásia: O banco central da China deve resistir a um eventual corte de juros mesmo diante da desaceleração do crescimento, com a política de reformas influenciando

a condução da política monetária, afirmaram fontes do governo envolvidas nas discussões. O BC chinês enfrenta crescente pressão para cortar as taxas de juros com o objetivo de estimular o crescimento, mas temores de que isso poderia alimentar uma bolha imobiliária e da dívida ao mesmo tempo em que afeta as credenciais reformistas do governo reduziram as chances de qualquer medida rápida, de acordo com fontes.

Europa: As principais bolsas europeias exibem perdas nesta manhã, em linha com o sinal negativo vindo de Nova York e em meio à safra de balanços na região,

com alguns resultados abaixo do esperado. Os investidores se mostram mais cautelosos após as especulações da véspera sobre o BCE estimularem os negócios.

EUA: Nos EUA, antes da abertura dos negócios, Boeing, Dow Chemical, Iberdrola e GlaxoSmithKline apresentam seus resultados. Após o fechamento, é a vez da

AT&T. Para General Motors, não há horário previsto. Os dados norte-americanos previstos para o dia são: índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro (10h30) e estoques semanais de petróleo bruto (12h30). Às 17h30, conselheiros do Federal Reserve fazem reunião aberta sobre riscos do crédito e proteção ao consumidor.

Brasil: A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e o adversário Aécio Neves (PSDB) continuam em empate técnico no segundo turno da corrida

presidencial, com vantagem numérica para a petista (52 por cento) sobre o tucano, com 48 por cento dos votos válidos, revelou nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira.

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Painel Corporativo

(=) Abril Educação (ABRE3): Bovespa aprova migração da companhia.

A Abril Educação comunicou ontem (21/10) que foi aprovado, pela BM&FBOVESPA, o processo de migração da companhia para o segmento Novo Mercado. A partir de 23 de outubro, as ações de emissão da Companhia passam a ser negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA sob o código “ABRE3” e estará concluída a migração com o efetivo ingresso da Abril Educação no Novo Mercado.

(=) Pesquisas Eleitorais: Amanhã tem Datafolha e Ibope. Até dia 26/10, data das eleições, serão 12 pesquisas.

Ibope – Pesquisa com 3000 respondentes, divulgação prevista para o dia 23/10, quinta-feira no Jornal Nacional.

Datafolha dia 23/10 - Pesquisa com 9.978 respondentes contratada pela Folha e Rede Globo, deve ser divulgada no site da Folha às 18 horas e depois no Jornal Nacional.

Instituto Veritá dia 23/10 MDA dia 23/10

Sensus – Divulgação dia 24/10. Vox dia 25/10

Sensus dia 25/10 Ibope dia 25/10 MDA dia 25/10 Instituto Veritá dia 25/10 Datafolha dia 25/10 Vox dia 26/10

A Pesquisa Datafolha divulgada hoje pela Folha mostrou que Dilma Roussef ganhou 1 p.p. e atingiu 47% do total de votos. Na pesquisa anterior, segunda-feira, Dilma tinha 46%. Aécio permaneceu com 43%. Esse aumento de Dilma foi decorrente da redução de intenções de votos dos indecisos que era de 6% e foi para 4%. Já os eleitores que indicaram votos em branco ou nulo subiram de 5% para 6%.

Em relação aos votos válidos, nada mudou, permanece a diferença de 4 p.p., com Dilma 52% e Aécio 48%, eleição totalmente aberta e o debate na próxima sexta na Rede Globo pode ser peça chave para a disputa. Dilma segue com favoritismo e o mercado demonstra isso.

O que pode pesar, além do debate? Quantidade de indecisos ainda é elevada, um possível aumento da abstenção, pois em diversos Estados já não ocorrerá eleições no 2º turno para governador.

Em nossa Pesquisa XP Sentimento do Investidor, os investidores acreditam que uma eventual vitória de Dilma o Ibovespa pode atingir 44.600 pontos, já uma vitória de Aécio Neves o Ibovespa poderia atingir 66.200 pontos. Com o Ibovespa a 52.400 pontos, o índice já demonstra o favoritismo da presidente Dilma.

(-) Petrobras (PETR4): Moody’s rebaixa rating da companhia.

A agência de classificação de risco rebaixou o rating global em moeda estrangeira e local da Petrobras de Baa1 para Baa2 e manteve a perspectiva negativa.

Segundo a agência, o rebaixamento reflete a alta alavancagem financeira da Petrobras e a visão de que ela vai diminuir significativamente apenas depois de 2016, tendo em vista as pressões negativas sobre os preços do petróleo e sobre a moeda local, bem como os altos compromissos de investimentos.

Na visão da Moody´s, ainda que a Petrobras tenha sido relativamente bem sucedida na execução de seu programa de investimentos e nas suas metas de produção, o aumento do endividamento como consequência da desvalorização do real, perdas no segmento de downstream (Abastecimento) relacionadas com a defasagem entre os preços internacionais e domésticos e o aumento da necessidade de financiamento, são fatores que pesam na avaliação.

Ainda segundo a agência, os menores preços internacionais de petróleo, se mantidos em longo prazo, poderão ser benéficos para o segmento de downstream, mas afetarão negativamente as operações de upstream (Exploração e Produção). Em relação aos investimentos da companhia, a Moody’s acredita que, ainda que haja uma redução em 2015, ela não deverá ser suficiente para uma redução acelerada do endividamento, em um ambiente de depreciação do real. Neste ambiente, segundo a agência, a desalavancagem ocorreria em um ritmo mais lento do que o inicialmente antecipado.

De acordo com a Moody’s, o rating de Baa2 da Petrobras é embasado por sua larga base de reservas e dominância na indústria do petróleo no Brasil, com uma posição de liderança, descobertas significativas no pré-sal, produção crescente e expertise tecnológico. O rating da Petrobras considera também o suporte extraordinário do Governo Federal num cenário de estresse.

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Painel Corporativo

(=) Minério: Produção de minério da BHP Billiton aumenta no 1º trimestre do ano fiscal.

A BHP Billiton disse que aumentou a produção de minério de ferro no primeiro trimestre do ano fiscal. A empresa informou que a produção de minério de ferro subiu para 57,1 MM de toneladas nos 3 meses até setembro. Embora o montante tenha representado uma mera melhoria de 1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, o resultado foi 17% maior do que no mesmo período do ano anterior.

A produção de cobre caiu 17% em relação ao trimestre imediatamente anterior para 389.400 toneladas. Analistas previam uma queda na produção de cobre, após a BHP indicar em julho que suas operações seriam prejudicadas por falhas de energia no norte do Chile e uma parada para manutenção em uma instalação de processamento na mina de cobre chilena Escondida

(-) Souza Cruz (CRUZ3): 3T14 abaixo do esperado.

A Souza Cruz reportou um resultado abaixo das expectativas, devido, principalmente, a maiores despesas operacionais na linha tabaco, devido a maiores gastos em função do aumento da área plantada de tabaco e gastos não recorrentes com o fechamento da operação de tabaco oriental na região Nordeste.

Mesmo com a forte queda das ações da companhia no mês de outubro, não recomendamos exposição as ações. Hoje as ações da Souza Cruz negociam a 17x P/ E 2014E. O dividend yield vem apresentando queda, devido aos lucros menores, e acreditamos que devido a renúncia fiscal do governo este ano, a companhia tende a ser uma das mais afetadas, independente de quem ganhe as eleições, pois deve ocorrer aumento, novamente, da carga tributária.

(+) Varejo: Flytour quer usar varejo para dobrar de tamanho.

O grupo Flytour, operadora turística que gerou volume de negócios de R$ 4 bilhões em 2013 no setor de viagens corporativas, quer mais que dobrar de tamanho até 2018 e gerar vendas da ordem de R$ 9,4 bilhões, crescendo agora no segmento de lazer, onde a empresa tem participação praticamente nula. Dos R$ 4 bilhões que o Grupo Flytour movimentou, a empresa capturou receita operacional de R$ 198,34 milhões e fez um lucro líquido de R$ 7,4 milhões, com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 11,9%.

O plano da empresa, que completa 40 anos em novembro, é investir R$ 100 milhões em tecnologia e marketing para suportar uma rede de 426 lojas e conquistar a vice-liderança no segmento de varejo, hoje dominado pela CVC. Os recursos serão gerados pelo caixa da própria empresa. "Esse mercado [de varejo] tem uma líder, de R$ 4 bilhões. A segunda colocada fatura R$ 500 milhões. Tem uma grande oportunidade aqui", disse o presidente do Grupo Flytour, Eloi D'Avila de Oliveira, referindo-se à CVC, que registrou R$ 4,07 bilhões em volume de negócios em 2013. Mas para enfrentar a CVC, a Flytour vai ter que praticamente criar

uma nova empresa. Afinal, a quase totalidade de sua receita vem do segmento corporativo, por meio das unidades Flytour Serviços e Viagens - que inclui os franqueados - e a Flytour American Express.

Hoje, essas duas unidades atendem empresas e executivos em viagens e eventos de negócios por meio de uma rede de 132 lojas. Essas unidades serão ampliadas e convertidas em atendimento ao público de pessoas físicas, diz o presidente do grupo. "Esse processo começou há dois anos, quando desenhamos o projeto. Ano passado, criamos a operadora, que monta e vende pacotes, para atender nossa rede."

O plano é chegar a uma rede de 426 pontos de atendimento até 2018, com 5 mil funcionários. Serão 100 lojas próprias do grupo - com participação majoritária ou minoritária - e mais 326 lojas abertas no sistema de franquia. "Estamos investindo 13% de nossa receita bruta em TI e marketing", disse D'Avila.

A empresa tem uma unidade consolidadora, que atua como distribuidora - comprando passagens aéreas, diárias de hotéis, seguros e outros serviços de turismo para revender a um universo de 4 mil agências de varejo. "Vamos atrair 10% dessas agências para que se tornem franqueados da Flytour", disse o presidente da Flytour.

O executivo diz que a decisão de focar a expansão no varejo não tem relação com a conjuntura de crise por que passou o setor de viagens de negócios em 2014. "A indústria do turismo no Brasil ainda tem uma participação muito baixa no PIB [Produto Interno Bruto] do país", afirma.

No começo de 2014, a Flytour tinha como meta elevar o faturamento bruto em 16% nominais ante o desempenho apurado no ano passado. "Mas se crescermos

CRUZ 3T14 3T14E Δ% 3T13 Δ% Recei ta Líqui da 1.584 1.561 1,4% 1.462 8,3% EBITDA 586 630 -6,9% 643 -8,8% Ma rgem EBITDA 37,0% 40,3% -3,3p.p. 44,0% -7,0p.p. Lucro Líqui do 375,5 403 -6,8% 412,4 -8,9% Ma rgem Líqui da 23,7% 25,8% -2,1p.p. 28,2% -4,5p.p.

Fonte: Bloomberg, Broadcast e Análise XP 1. Médias das estimativas de mercado

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Painel Corporativo

(+) Medicamentos: Genéricos crescem 10% no trimestre.

Em um momento de fraco crescimento econômico, os medicamentos genéricos seguem registrando expansão de dois dígitos nas vendas e puxando a média do setor farmacêutico no país, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), com base em dados da consultoria IMS Health.

Esse avanço, que se dá também sobre o mercado de outras categorias - remédios de marca ou referência e similares -, conforme a entidade, deve persistir até o fim do ano, elevando a pelo menos 30% o market share dos genéricos no varejo, ante 28% nos três meses encerrados em setembro e 27,3% em igual intervalo de 2013.

"Com certeza, vai atingir a marca de 30% até o fim do ano. Essa fatia poderia ser ainda maior se houvesse, por exemplo, mais velocidade na liberação de medicamentos pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], o que vale também para outras categorias de medicamentos", disse a presidente executiva da PróGenéricos, Telma Salles. Considerando-se vendas hospitalares e compras públicas, porém, a participação de mercado já superou esse índice.

No terceiro trimestre, os fabricantes de genéricos venderam 229,8 milhões de unidades no varejo, alta de 10,1% na comparação anual. A receita, por sua vez, atingiu R$ 1,9 bilhão, 18,8% acima do valor apurado um ano antes. Esse desempenho, conforme a executiva, reduziu o impacto negativo do cenário macroeconômico nos negócios da indústria farmacêutica como um todo no Brasil.

Desconsiderando-se a participação dos genéricos, foram vendidas no país 591,6 milhões de unidades de medicamentos entre julho e setembro, com alta de 6% na comparação anual. Em receita, as vendas somaram R$ 13,04 bilhões, com expansão de 10,9%.

Em períodos de "recessão técnica" e incertezas quanto ao futuro, explica Telma, os genéricos avançam na preferência dos consumidores - por lei, esses remédios devem custar 35% menos que os de referência e, devido à forte concorrência entre os fabricantes, os descontos podem alcançar 50%. Além disso, há uma grande concentração dessa indústria em medicamentos de uso contínuo, que não deixam de ser usados mesmo em momentos de crise.

No ano até setembro, as vendas de genéricos no país somaram 645,9 milhões de unidades, com crescimento de 11%. Já as receitas totalizaram R$ 11,9 bilhões, o equivalente a alta de 9,2%. "O mercado de genéricos está consolidado no país. Portfólio e eficiência criaram mais uma opção ao consumidor", afirmou.

Conforme a entidade, os medicamentos genéricos correspondem a 24,5% da produção total de nove das dez maiores farmacêuticas no país e representam quase 22% do faturamento dessas companhias.

(+) Voos: Demanda por voos sobe 3%.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, disse ontem que, apesar de considerar positivos os números do transporte aéreo de passageiros, a demanda menor do que o esperado no segmento corporativo após a Copa do Mundo tem preocupado as companhias aéreas.

A demanda pelo transporte aéreo aumentou 3% em setembro e no terceiro trimestre como um todo, na comparação com iguais períodos do ano passado. Grande parte do crescimento foi garantido por viagens de lazer, menos rentáveis do que aquelas de negócios.

Para o presidente da associação, a "economia andando de lado" e o período eleitoral afetam o segmento de negócios, fazendo com que empresas adiem viagens. "É possível que daqui a 10, 15 dias [passadas as eleições], a gente comece a sentir retomada", afirmou. Como a demanda corporativa está praticamente estável, as empresas investiram em marketing para impulsionar as viagens a lazer no trimestre. O clima quente e seco também ajudou.

A oferta de voos domésticos aumentou 1,3% em setembro. A taxa de ocupação das aeronaves subiu 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado, para 78,67%. Os dados foram divulgados ontem pela Abear, que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca.

A demanda do transporte aéreo internacional aumentou 8,7% em setembro, na comparação anual. A taxa de ocupação dos voos internacionais subiu 5,5 pontos percentuais no período, para 86,72%.

(7)

Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.

AMBEV SA ABEV3 28/10/2014 13/11/2014 0,22 0,22 Dividendo Quadrimestral 1,4% 3,5% AREZZO INDUSTRIA ARZZ3 17/12/2014 30/12/2014 0,09 0,11 JCP Irregular 0,4% 2,4% BANESTES BEES3 03/11/2014 01/12/2014 0,00 0,00 JCP Anual 0,3% 5,2% BRADESCO SA BBDC3 04/11/2014 01/12/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,0% 2,7% BRADESCO SA-PREF BBDC4 04/11/2014 01/12/2014 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 2,9% ITAU UNIBANCO ITUB3 03/11/2014 01/12/2014 0,02 0,02 Dividendo Mensal 0,0% 3,8% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 03/11/2014 01/12/2014 0,02 0,02 Dividendo Mensal 0,0% 3,4% RESTOQUE COM LLIS3 22/10/2014 00/01/1900 0,91 0,91 Dividendo Irregular 10,6%

TELEF BRASIL VIVT3 03/11/2014 00/01/1900 0,22 0,26 JCP Irregular 0,6% 8,9% TELEF BRASI-PREF VIVT4 03/11/2014 00/01/1900 0,24 0,28 JCP Irregular 0,5% 7,9% VALID SA VLID3 22/10/2014 07/11/2014 0,15 0,15 Dividendo Quadrimestral 0,4% 2,3%

Tipo Frequência Yield do Provento

Dividend Yield (12m)

Próximos Proventos

Empresa Código Data Ex Data de

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Carteiras Recomendadas

Carteira XP 2,7 -2,8 37,5 -12,1 15,9 76,5 4,7 4,6 137,1 dif. p.p. 0,9 p.p. 12,7 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 9,3 p.p. 12,7 p.p. 126,2 p.p. Carteira XP Dividendos 3,7 14,1 16,4 3,6 29,3 41,8 2,2 26,3 145,2 dif. p.p. 1,9 p.p. 29,6 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 5,6 p.p. 34,4 p.p. 111,8 p.p. Carteira XP Small Caps -18,3 -8,0 26,6 -18,9 - - -20,0 -22,6 -22,9 dif. p.p. -20,1 p.p. 7,5 p.p. 19,2 p.p. 0,0 p.p. - - -16,6 p.p. -14,5 p.p. 2,2 p.p. Carteira XP Alpha -16,4 -3,3 - - - -19,1 dif. p.p. -18,2 p.p. -11,8 p.p. - - - - - - -29,6 p.p. Ibovespa 1,8 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 -4,6 -8,1 10,9 Carteira XP -6,5 2,5 3,7 3,7 -0,1 4,7 2,3 11,3 -12,5 - - -dif. p.p. 1,0 p.p. 3,7 p.p. -3,3 p.p. 1,3 p.p. 0,7 p.p. 0,9 p.p. -2,7 p.p. 1,5 p.p. -0,8 p.p. - - -Carteira XP Dividendos -4,1 0,0 6,0 2,8 2,7 5,6 0,9 8,6 -12,4 - - -dif. p.p. 3,4 p.p. 1,1 p.p. -1,1 p.p. 0,4 p.p. 3,5 p.p. 1,9 p.p. -4,1 p.p. -1,2 p.p. -0,7 p.p. - - -Carteira XP Small Caps -9,6 -1,4 -3,4 0,4 2,4 0,7 -2,9 5,1 -8,0 - - -dif. p.p. -2,1 p.p. -0,2 p.p. -10,4 p.p. -2,0 p.p. 3,2 p.p. -3,1 p.p. -7,9 p.p. -4,7 p.p. 3,7 p.p. - - -Carteira XP Alpha -9,3 2,5 8,9 -5,3 -5,3 4,5 -1,5 9,1 -13,0 - - -dif. p.p. -1,8 p.p. 3,6 p.p. 1,8 p.p. -7,7 p.p. -4,5 p.p. 0,8 p.p. -6,5 p.p. -0,7 p.p. -1,3 p.p. - -

-Ibovespa -7,5 -1,1 7,1 2,4 -0,8 3,8 5,0 9,8 -11,7 - -

-*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

Performance: Carteiras XP

Portfólio 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos

12 m

Últimos

24 m Inicial*

Portfólio jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14

DESEMPENHO ANUAL

(9)

Disclaimer

1. O atendimento de nossos clientes pessoas físicas e jurídicas (não institucionais) é realizado por agentes de investimento. Todos os agentes de investimento que atuam através da XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos Corretora”) encontram-se devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários. A relação completa de agentes de investimento da XP Investimentos Corretora pode ser consultada no site http:// www.cvm.gov.br > Agentes Autônomos > Relação dos Agentes Autônomos contratados por uma Instituição Financeira > Corretoras > XP Investimentos e no site http://www.xpi.com.br, da XP Investimentos. Na forma da legislação da CVM, o agente autônomo de investimento não pode administrar ou gerir o patrimônio de investidores. O agente de investimento é um intermediário e depende da autorização prévia do cliente para realizar operações no mercado financeiro.

2. Este relatório foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (´XP Investimentos Corretora´) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar sua decisão de investimento. Este relatório não constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis.

3. O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 17, I, da Instrução Normativa CVM n. 483/10, declara que as recomendações expressas neste relatório refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à pessoa ou a instituição à qual está vinculado.

4. O analista de investimento está indiretamente envolvido na intermediação dos valores mobiliários objeto deste relatório, em conformidade ao artigo 17, II, c, da Instrução Normativa CVM n. 483/10.

5. A remuneração do analista de investimento responsável por este relatório é indiretamente influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela pessoa a que esteja vinculado, em conformidade ao artigo 17, II, e, da Instrução Normativa CVM n, 483/10.

6. Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de cada investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação a desempenhos futuros. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

7. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Investimentos Corretora. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

8. A Ouvidoria da XP Investimentos Corretora tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. Para contato, ligue 0800 722 3710.

9. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da Corretora: www.xpi.com.br.

10. Inexistem situações de conflitos de interesses entre a XP Investimentos e a utilização desse produto.

11. Este relatório é baseado na avaliação dos fundamentos de determinadas empresas e dos diferentes setores da economia. A análise do ativo objeto do relatório utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento.

12. Este produto é indicado, sobretudo, a investidores cujo perfil haja sido definido como Moderado, Moderado-agressivo, Agressivo, de acordo com a Política de Suitability empregada pela XP Investimentos.

13. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, dependendo das cotações nos mercados. O investimento em ações é um investimento de risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.

Referências

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