Hipertensão pulmonar
tromboembólica crônica:
do diagnóstico ao tratamento
Gr
Roberta Pulcheri Ramos
TEP Agudo
Alteração da fibrinólise Fatores
TEP Agudo Alteração da fibrinólise Fatores Clínicos Inflamação Fernandes et al AnnalsATS 2016
Defeitos perfusionais persistentes 30%
4% Hipertensão Pulmonar
TEP Agudo Alteração da fibrinólise Fatores Clínicos Inflamação Fernandes et al AnnalsATS 2016 30%
Doença tromboembólica crônica
HP ao esforço
Alterações de trocas gasosas
Lang et al AnnalsATS 2016
Valorizar sintomas após TEP agudo
100 pacientes com TEP agudo:
40% com capacidade aeróbica reduzida (VO2 PICO < 80%)
- Associação com sintomas e qualidade de vida
.
Feminino, 31 anos
Dispneia após TEP agudo há 4 anos
Ecocardiograma: VRT 2,9 ; PSAP 39mmHg; VD 28mm Espirometria normal
DISPNEIA?
CATETERISMO CARDÍACO DIREITO PAP (mmHg) 53 x 22 / 32 PoAP (mmHg) 13 AD (mmHg) 6 IC (L/min/m2) 2,64 RVP (dinas.s.cm-3) 269 VSi (mL/m2) 30 CAP (mL/mmHg) 2,10
Eur Respir J 2019; 53: 1801915
Feminino, 46 anos
TEP agudo – iniciada anticoagulação Após 3 meses: mantém dispneia
Ecocardiograma: PSAP 76mmHg; VRT 4,0 Cintilografia:
Manometria PAP (mmHg) 75 x 23 / 45 PoAP (mmHg) 8 AD (mmHg) 17 Cálculos IC (L/min/m2) 1,4 RVP (dinas.s.cm-3) 1184
Crit ério clínico Classe funcional NYHA II, III ou IV Crit ério anat ômico Lesões acessíveis
Crit ério hemodinâmico RVP > 300 dinas·s-1·cm-5 Cont ra- indicações
Comorbidades graves, doenças parenquimatosas pulmonares
Sugimura et al. Cir J 2012
Angioplastia?
Masculino, 55 anos
-Dispneia progressiva há 1 ano - 2 episódios de síncope
Ecocardiograma: PSAP 80mmHg Cintilografia:
Tomografia:
Pepke-Zaba et al. Circulation 2011.
Inacessibilidade (n = 118 – 47%) RVP desproporcional (n = 25)
RVP > 1500 (n = 6) Idade (n = 5)
Comorbidades (n = 33)
Sildenafil Placebo -30 -12 6 24 42 60
Pre-treatment 6 weeks 12 weeks
C hang e in 6M W D p > 0.05 Pré 6 semanas 12 semanas Muda nç a da DC6M
J Suntharalingam et al. Chest 2008
157 pacientes
Melhora hemodinâmica Sem melhora da DC6M
Tratamento concluído n=83 (94%) Evento adverso 2 (2,3%) Óbito 2 (2,3%) Falta de eficácia 1 (1,1%) Tratamento concluído n=160 (92%) Evento adverso 4 (2,3%) Óbito 2 (1,2%) Falta de eficácia 2 (1,2%) Não adesão 1 (0,6%) Violação do protocolo 2 (1,2%) Retirada de consentimento 2 (1,2%) Randomizados e tratados n=261 Riociguat titulação individual n=173 Não concluído n=13 (8%) Não concluído n=5 (6%) Placebo n=88 Evento adverso 1 (0,2%) Óbito 4 (0,9%) Não elegível 165 (37%) Retirada de consentimento 15 (3,4%) 1 óbito durante o acompanhamentoa Triados n=446
Tratamento concluído n=83 (94%) Evento adverso 2 (2,3%) Óbito 2 (2,3%) Falta de eficácia 1 (1,1%) Tratamento concluído n=160 (92%) Evento adverso 4 (2,3%) Óbito 2 (1,2%) Falta de eficácia 2 (1,2%) Não adesão 1 (0,6%) Violação do protocolo 2 (1,2%) Retirada de consentimento 2 (1,2%) Randomizados e tratados n=261 Riociguat titulação individual n=173 Não concluído n=13 (8%) Não concluído n=5 (6%) Placebo n=88 Evento adverso 1 (0,2%) Óbito 4 (0,9%) Não elegível 165 (37%) Retirada de consentimento 15 (3,4%) 1 óbito durante o acompanhamentoa Triados n=446
Ghofrani HA, et al. N Engl J Med 2013;369:319-29
Comitê de avaliação de operabilidade: UCSD, Cambridge, Pavia/Italia Viena
+46 m p<0,0001
(IC de 95%: 25–67 m)
Tecnicamente inoperáveis x HP residual
Ghofrani HA et al. Lancet Respir Med 2017
Ghofrani HA et al. Lancet Respir Med 2017
Cirurgia sempre deve ser avaliada
Benefício funcional
DC6M: pré 288(250-362)m; pós 385(320-450)m Pepke-Zaba et al. Circulation 2011
Cirurgia sempre deve ser avaliada
Dr Carlos Teles - UNIFESP
Cirurgia sempre deve ser avaliada
Benefício funcional
DC6M: pré 288(250-362)m; pós 385(320-450)m Pepke-Zaba et al. Circulation 2011
Tratamento clínico
Tecnicamente inoperáveis
TEP Agudo Alteração da fibrinólise Fatores Clínicos Inflamação Fernandes et al AnnalsATS 2016 30%
Doença tromboembólica crônica
HP ao esforço
Alterações de trocas gasosas
Lang et al AnnalsATS 2016
Feminino, 30 anos
CF NYHA II, Eco normal TEP há 6 meses CATETERISMO DIREITO AD (mmHg) 9 TP (mmHg) 33 / 20 / 24 PoAP (mmHg) 12 RVP (dinas.s.cm-3) 200 IC (L/min) 4,8 VSI (mL) 75 CAP (mL/mmHg) 5,8
V̇O2 PICO = 1635mL/min (94%)
Limiar de lactato normal
Pulso de oxigênio normal
ΔV̇E/ΔV̇CO2 = 42
SpO2 PICO: 84%
TECR incremental
Feminino, 40 anos, VO2 PICO 79%, ECO sem HP
ΔPAPm/ΔDC = 2,0
ΔVE/ΔVCO2 = 35
Platô no pulso de O2
Feminino, 53 anos, sintomática
Feminino, 53 anos
Investigação de DAC TT disfunção diastólica
Masculino, 49 anos
Masculino, 33 anos
Dispneia aos esforços há 1 ano, após episódio de TEP agudo
Ecocardiograma normal Cintilografia pulmonar normal
FP normal; VO2 reduzido
VENTILAÇÃO DISFUNCIONAL Distúrbios psquiátricos Bennett et al., 2016 Noble et al., 2014
Ansiedade, sintomas de stress pós-traumático
Medo de recorrência Hipervigilância
Alterações de trocas gasosas HP de esforço HP de repouso Distúrbio periférico Ventilação disfuncional Outras causas
HPTEC DTEC “Falhas residuais”
TT clínico Angioplastia
Investigar em todos os pacientes sintomáticos após TEP agudo
Baixo limiar de suspeita: valorização de sintomas
Anticoagulação e avaliação de endarterectomia em todos os pacientes com HPTEC e DTEC
Tratamento com fármacos: tecnicamente
inoperáveis e HP residual após cirurgia; DTEC: não indicado