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ABES recebe missão indiana no Rio

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Academic year: 2021

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ABES recebe missão indiana no Rio

Dante defende viabilização do Plansab

O Brasil precisa rever seus modelos e criar as condições para que o se-tor de saneamento consiga cumprir as metas de uni-versalização dos serviços de água e esgoto até 2033, conforme prevê o Plano Na-cional de Saneamento Bási-co (Plansab), que entrou em vigor no ano passado.

Esta é uma das conclu-sões dos especialistas que participam em Curitiba, no final de janeiro, do Fó-rum Horizontes do

Sane-A Sane-ABES vai receber no Rio de Janeiro a visita de uma missão de técnicos de sanea-mento de diversas regiões da Índia, que vêm ao Brasil por sugestão do Banco Mundial para conhecer as soluções de saneamento aqui aplicadas, especialmente na área rural. A ABES, devido à longa experiência no setor, foi escolhida pelo Banco Mundial para ser difusora de conhecimentos sobre saneamento para países emergentes.

Os 12 integrantes da missão indiana vão trocar informações com os técnicos bra-sileiros também no Ceará. Estão previstas

PROJETO DO BANCO MUNDIAL

UNIVERSALIZAÇÃO EM DEBATE

mais de 600 especialistas

do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas, (Leia mais na página 3). palestras sobre o setor de saneamento no Brasil, inclusive sobre o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e também regulação no Ceará.

Haverá ainda uma palestra no Rio sobre a Copanor, uma empresa criada pela esta-tal mineira Copasa para gerenciar proje-tos de saneamento rural. No Ceará, os in-dianos vão conhecer o Sisar, administrado pela Cagece, que implantou e gerencia um programa extenso de saneamento em pe-quenas comunidades. A visita deve durar uma semana.

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A soma de nossos esforços

A ABES vem, há muitos anos,

bus-cando ampliar sua participação nos

organismos colegiados públicos e

pri-vados do país. Nosso interesse é de,

como representantes da sociedade

ci-vil, contribuir de forma

decisiva na construção

das normas e

legis-lações que regem as

questões ambientais

no Brasil.

A cada dia vimos

no-tando que essa

contri-buição surge aqui e ali,

de forma positiva, como

sustentáculo técnico de

legislações vitais para

alimentar os esforços

no rumo da

universali-zação dos serviços

bá-sicos de saneamento,

sem os quais os conceitos de

sustenta-bilidade seriam impraticáveis.

A representatividade da ABES se

am-plia a cada dia. Nossa entidade acaba

de ser pré-indicada para assumir

par-ticipação em área decisiva e

importan-te, agora no Grupo de Trabalho

Inte-rinstitucional de Acompanhamento do

Plansab, o Plano Nacional de

Sanea-mento Básico recentemente aprovado.

Essa participação

deriva de nossa

pre-sença no Conselho

Nacional de Meio

Ambiente – Conama,

onde damos nossa

contribuição técnica,

onde

introduzimos

nossa visão do

sane-amento básico no

pa-ís, razão do trabalho

da ABES de quase 50

anos.

Temos como meta

mudar o cenário das

condições sanitárias

do país. Cada representante nosso é

responsável, em nome da Associação,

por assentar um tijolo nessa

constru-ção que estamos tocando.

Dante Ragazzi Pauli

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Dante: déficit alcança 50% das companhias

O presidente da ABES, Dante Ragazzi Pauli, disse durante o Fórum Horizontes do Saneamento, promovido em Curitiba pela Sanepar, que é necessário encontrar alter-nativas que permitam o cumprimento das metas do Plano Nacional de Saneamento Básico, recentemente aprovado. “Em 2010, das 27 companhias estaduais de saneamen-to, 14 eram deficitárias. Quem opera no ver-melho, não faz investimentos para expandir serviços e atender as demandas da popula-ção. Os desafios são muito grandes e é ne-cessário buscar alternativas e estabelecer propostas factíveis para que as metas do Plansab sejam cumpridas”, afirmou Dante.

Durante o debate, o presidente da Asso-ciação da Empresas de Saneamento Bási-co Estaduais (Aesbe), José Carlos Barbosa, também defendeu a revisão dos mode-los de financiamento e de gestão

disponí-SANEAMENTO QUEBRADO

desempenhado pela Secretaria de Sanea-mento do Ministério das Cidades. “Preci-samos estabelecer uma agenda propositi-va, que se aproprie da contribuição das com-panhias que detêm o conhecimento técnico e maior poder de ar-ticulação - São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais - a fim de que o setor avance em todo o país”, disse Barbosa.

A presidente da Sabesp, Dilma Seli Pena, falou da experiência da companhia paulista no desenvolvimento de projetos em ria com empresas privadas. “Com a parce-ria público-privada, a Sabesp está buscando agilizar processos e atingir metas mais ra-pidamente”, disse Dilma. Com a locação de ativos, a Sabesp está desenvolvendo oito pro-jetos para a construção de Estações de Trata-mento de Esgoto (ETE) no interior do Estado. A presidente da Sabesp aponta como vantagem dessa modalidade o fato de as companhias de saneamento não se endivi-darem, abrindo espaço em sua capacida-de capacida-de financiamento para outros projetos, pois na locação de ativos quem entra com os recursos são as empresas privadas que

No auditório, técnicos de várias regiões do mundo

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Sabesp dá bônus por economia de água

O Sistema Cantareira, que abastece 10 milhões de pessoas em São Paulo, entrou em nível crítico devido à falta de chuvas e ao calor recorde nos últimos anos. Por is-so, a Sabesp, empresa de saneamento do Estado, decidiu premiar com um bônus de 30% em suas contas de água todo consu-midor que nos próximos 12 meses reduzir o consumo em 20%.

O benefício terá validade para as con-tas dos meses de referência de fevereiro a agosto, que chegarão aos consumidores de março a setembro. A conta do cliente abastecido pelo Sistema Cantareira terá um informe com a meta de redução a ser

CENA/USP

O reservatório da Cantareira se ressente da falta de chuvas

Brasil exporta muita água virtual

O Brasil é hoje um dos maiores exportadores globais de “água virtual”, conceito criado para expli-car a quantidade de água empregada em processos produtivos. “A China adotou uma política de aumentar as importações de cultu-ras de elevado uso de água, como a soja, o que reduz a demanda de água na Ásia, mas aumenta a dependên-cia de quem produz merca-dorias que necessitam de irrigação em Mato Grosso”, explica Maria Victória Ra-mos Ballester, professora

O INSUMO INVISÍVEL

do Centro de Energia Nu-clear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba.

Para países situados em regiões que sofrem com escassez hídrica, o comér-cio de água virtual é atra-ente e benéfico. “Por meio da importação de mercado-rias que consomem muita água durante seu processo produtivo, nações, estados e municípios podem aliviar as pressões que sofrem so-bre suas próprias fontes”, esclarece a professora.

“Quando um produto,

se-ja ele qual for, é comercia- Maria Victória Ramos Ballester

lizado entre países, estados ou municípios, entende-se que a água utilizada em seu processo fabril também foi exportada”, completa. (Fonte: Instituo GeoDireito). atingida. O consumidor poderá também observar seu histórico de consumo de 12 meses na Agência Virtual da Sabesp: www9.sabesp.com.br/agenciavirtual.

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A Embasa acaba de inaugurar um sistema de captação de água no interior da Bahia que garante o abastecimento mesmo em época de estiagem. O sistema utiliza dois con-juntos motobombas sobre um flutuante na barragem do Rio Antonio, em Guajeru, com vazão de 40 metros cúbicos por hora. Uma adutora de 20,6 quilômetros leva a água bru-ta à cidade. A barragem comporbru-ta 1 milhão de metros cúbicos de água.

Captação flutuante no

interior da Bahia

ÁGUA MESMO NA SECA

Adriana Campa Veja (SP), Alexandre Santos Dias (SP), Bruna de Olivei-ra Passos (BA), Davi Magalhães Lopes (RJ), Denilson Ferreira de Jesus Silva (SP), Elaine Aparecida da Silva (PI), Fa-bricio Jacques Vieira (SC), Felipe Ribei-ro Nunes Moreira (BA), Flávia Mourão Parreira do Amaral (MG), Gabriela Mar-ques de Oliveira Vieira (BA), Giulio Sca-pinelli (SP), Ísis Ribeiro do Nascimento (AM), João Roberto Peixoto (GO), José Francisco Buda (SP), José Luiz Facchini (SP), José Ricardo Teixeira Freitas (SP), Julia Righi de Almeida (RJ), Juliana Ger-vasio Nunes (MT), Kelly Francelina dos Santos (SP), Leandro Pinheiro da Silva Paixão (SP), Lissa Gomes Araujo (PI), Luis Felippe Mendonça de Souza (RJ), Luiz Antonio Zorzi de Miranda (SP), Luiz Flávio Reis Fernandes (MG), Maria Re-gina de Aquino Silva (SP), Mariana Wyse Abaurre Cavalheiro (SP), Max Henrique Aranha de Macedo (GO), Pedro Gabriel Brandão Barros de Sousa (RN), Rafael de Souza Guimarães (SP), Roberto de Monte Baccar Pilz (RS), Roberto Giovani de Mattos Pereira (RJ), Samantha Rivelli Rodrigues Zaratim (GO), Thiago Arlindo Avaliação Econômica e Financeira para Contrato de Programa no Setor de Sa-neamento Básico

19 e 20/02/2014 • Florianópolis/SC Curso de Hidráulica de Rios com Uso de HEC-RAS em Combinação com Softwa-res GIS LivSoftwa-res

17 a 21/03/2014 • Pinheiros/SP

NOVOS SÓCIOS CURSOS

Mais informações: atividadescapacitacao@abes-dn.org.br

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ABES Informa é um informativo eletrônico da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, atualizado quinzenalmente e

enviado via Internet para todos os sócios da entidade.

RESPONSÁVEIS:

Dante Ragazzi Pauli

Presidente Nacional da ABES

Maria Isabel Pulcherio Guimarães

Diretora Executiva

EDITOR DE CONTEÚDO:

Romildo Guerrante (MTB 12.669-RJ)

Referências

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