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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL: DADOS INSTITUCIONAIS 1

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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL: DADOS INSTITUCIONAIS1

Resumo: Esse texto resulta de pesquisa desenvolvida no âmbito da iniciação científica na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (Brasil) no período entre agosto de 2013 e julho de 2014. A pesquisa é de tipo descritivo exploratória que analisa dados oficiais do Ministério de Educação do Brasil, acerca da quantidade e caracterização básica dos cursos autorizados para funcionamento no país. Entre os principais resultados encontra-se uma grande quantidade de cursos, uma concentração muito grande na região sudeste, mostrando que o campo acadêmico da Educação Física cresce exponencialmente no país; porém, cresce especialmente entre as instituições privadas, o que indica sua apropriação no âmbito do mercado.

Palavras-chave: formação profissional, campo acadêmico-científico, educação superior.

INTRODUÇÃO:

Esse texto resulta de pesquisa desenvolvida no âmbito da iniciação científica na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás no período entre agosto de 2013 e julho de 2014, desenvolvido pelas três primeiras autoras, com apoio e orientação dos três últimos autores. Objetivou-se com esta pesquisa traçar um panorama inicial dos cursos de formação profissional em Educação Física no país, identificando quantidade de cursos por região, tipo e modalidade de curso e a relação entre a quantidade de cursos e a população do país.

Nessa diversidade de culturas que constitui a América Latina é importante considerar que no Brasil o termo utilizado para, identificar a disciplina curricular obrigatória em toda a educação básica como também em todo campo acadêmico-profissional é Educação Física. Esta, porém, não é a única denominação utilizada no continente, ainda que seja a mais usual, conforme identificamos em outro momento (SILVA et all, 2013), mas aparecem diferentes denominações como, por exemplo, Cultura Física, Ciências do Esporte, Ciências da Atividade Física e Esporte, entre outros.

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Na direção de compreender a identidade do campo da Educação Física, Víctor Molina, Arley Ossa e Eloy Altuve (2009) perguntam: Qual a Educação Física para a América Latina?. O texto indica a influencia de quatro grandes modelos que foram adotados na América Latina resolveu adotar, que são eles: O modelo Alemão que visa as ciências do esporte, o modelo Francês que defende a praxiologia motriz, o modelo Socialista que apoia a cultura física e o modelo Norte Americano que defende as tendências do fitness e do alto rendimento. Depois de apresentado os modelos que são seguidos na América Latina, os autores fazem uma reflexão para que se possa começar a construção de uma proposta pedagógica alternativa que responda os interesses de todos os latino-americanos e evitar as influências externas a cultura e necessidades do continente.

Por compreender as questões sociológicas envolvidas é que utilizamos o conceito de campo de Bourdieu (1983, p. 122), que define o campo como um “espaço social de relações objetivas” e um “lugar de disputas entre agentes a partir de seus interesses”. Assim optamos considerar a Educação física como um campo de conhecimento, porque este conceito expressa melhor o que ocorre na realidade ao invés do conceito idealizado de área do conhecimento.

A pesquisa de tipo descritivo-exploratória (GIL, 1995) desenvolvida a partir de dados oficiais junto ao banco de dados do ensino superior do Instituto Nacional Anísio Teixeira (INEP) e no site eMEC (http://emec.mec.gov.br/), vinculados ao Ministério de Educação do Brasil sobre os cursos cadastrados e autorizados para funcionamento no país.

REFERENCIAL TEÓRICO

No Brasil, a história da formação profissional em Educação Física indica que as primeiras formações profissionais, segundo Souza Neto e colaboradores (2004), surgiram a partir das escolas militares por volta de 1934. Nesse primeiro programa de formação profissional, o título conferido era de Instrutores de Ginástica e Professores de Educação Física, num curso com dois anos de duração para o segundo título citado. Até então, os militares que não tinham formação específica eram os responsáveis por ministrar as aulas de Educação Física.

Os autores citados acima informam que em 1937 a Constituição Brasileira torna a Educação Física obrigatória nas escolas. Naquele período iniciaram-se as discussões

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para a criação de um currículo mínimo para a formação profissional. Ampliaram-se as exigências para o campo que até 1957, não exigia diploma de conclusão do hoje chamado ensino médio, caracterizando, portanto, os cursos de formação em Educação Física como cursos técnicos. A partir de 1957, a formação do professor de Educação Física passa a ser então realizada em três anos e o currículo de formação passa a ser direcionado para uma formação mais próxima das licenciaturas com o objetivo de fazer desse profissional um educador, conforme identifica Souza Neto e colaboradores(2004). No período que marca as décadas de 70 a 80 temos um crescimento expressivo na quantidade de instituições que realizam a formação profissional em Educação Física no Brasil. Em 1987, amplia-se a resolução CFE n. 215/87, criando o bacharelado em Educação Física, e toda a formação profissional sendo realizada em 4 anos (SOUZA NETO et all., 2004).

Em síntese, Souza Neto e colaboradores (2004) identificam detalhes da historia da consolidação da Educação Física no Brasil, dividida em 4 grandes momentos. 1) 1939- criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos e das diretrizes para a formação profissional. 2) 1945- Revisão do currículo para atender as exigências do diploma. 3) 1969- ocorreu o aumento da carga horária e a reformulação pedagógica. 4) 1987- ocorreu a criação do curso de bacharelado em Educação Física e as diversas discussões sobre a divisão dos cursos.

Sobre esse tema e partindo para uma análise do mundo do trabalho, Valter Bracht (2004) conta-nos um pouco de como se deu o desenvolvimento do trabalho a Educação Física no Brasil, indicando que no inicio do século XX, ela começa a se afirmar no contexto educacional, exigindo uma formação profissional de qualidade, e mostra que os primeiros cursos tinham uma ligação muito forte com o Exército e com a Polícia Militar. Indica, também, que devido a privatização no Brasil o numero de cursos na década de 1970 até 2003 foi de 80 para 400 cursos superiores. As mudanças não param por ai, segundo os autores, pois os professores não se relacionam mais com alunos mais sim com consumidores, principalmente se olharmos que a Educação Física tornou-se um mercado, e que a formação profissional veio pra atender as necessidades deste mercado:

A instalação da concorrência entre os cursos de formação determina a adoção de estratégias e modelos curriculares que garantem o sucesso dos profissionais no mercado. A estes cursos associa uma verdadeira indústria de formação continuada para suprir necessidades mais imediatas do mercado (cursos de Pós-Graduação lato sensu e,

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principalmente, cursos de curta duração organizados em eventos isolados ou em grandes eventos). (BRACHT, 2004, p.69).

Segundo Bracht (2004), o crescimento das instituições formadoras de profissionais de Educação Física se deu:

“... devido o crescimento da oferta de serviços que são prestados por profissionais de Educação Física, portanto crescimento do mercado/postos potenciais de trabalho, quanto da onda privatista da Educação Superior impulsionada pela conduta do Estado e pela re-valorização do diploma do ensino superior.” (BRACHT, 2004, p. 64)

Atualmente no Brasil a formação profissional em Educação Física é realizada principalmente no âmbito universitário, porém, as instituições que não são Universidades são de nível superior, mesmo aquelas instituições que fazem formação profissional em Educação Física de tipo tecnológico.

Em outros países da America Latina, como é o caso da Argentina, a formação profissional em Educação Física foi e ainda é realizada de forma diferente do que acontece aqui no Brasil. Segundo Giles (2003), a formação no campo na Argentina desde o seu inicio até os dias de hoje é principalmente de caráter não universitário, sendo realizada pelos Institutos Superiores de Formação Docente em Educação Física, tendo também, mas em uma quantidade menor, a formação profissional em nível superior de caráter universitário.

Segundo Molina Neto & Molina (2003), a Educação Física, em sua organização, pode ser resultado da globalização, com influencia dos países da América do Norte. Por isso, talvez, haja uma “colonização de campos de conhecimentos e disciplinas” nos países localizados ao Sul do Equador, segundo Bracht (1999, Apud MOLINA NETO & MOLINA, 2003) causam assim uma “relação de dependência” pode ter sido gerada entre os países do Sul em relação aos países do Norte. Esse fato que pode dificultar uma formação “diferente” em Educação Física em futuro próximo por parte dos países do Sul em relação aos países do Norte.

Atualmente, a Educação Física como campo acadêmico tem desenvolvido vários debates e um deles diz respeito a qual é a identidade da Educação Física como campo de conhecimento? Outra questão em debate poderia ser definida assim: quais são as características desse campo, relacionado aos processos de formação profissional que devem atender e/ou responder as demandas do mundo do trabalho ou as necessidades sociais? Para responder a essas e outras perguntas que estão em debate no campo, vários

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pesquisadores e estudiosos tem se dedicado aos estudos da identidade profissional da Educação Física.

Giles (2003) apesar de tratar a formação profissional em Educação Física na Argentina, há algumas proximidades em relação a formação profissional no campo aqui no Brasil. Uma característica do campo em comum aos dois países é relacionado aos estudantes que ingressam na formação profissional em Educação Física, sem saber o que significa realmente estudar Educação Física e isso causa um “choque entre a expectativa de praticar o esporte ou aprender diferentes esportes” com a realidade da formação ser voltada para o ensinar.

Relacionado com este tema encontra-se a questão sobre a proliferação de cursos de formação profissional no campo e a sua diversificação tanto em termos de título conferido, como em eixo temático que caracteriza o curso. Observa-se um movimento de diversificação, talvez de fragmentação no campo onde só se observava o uso do conceito de Educação Física.

Silva e colaboradores (2009, p. 02) já identificaram esse crescimento acentuado. Os autores informam

No Brasil, para o ano de 1991, encontramos o registro de 117 cursos. Atualmente [2008], segundo números apresentados no portal SINAES, encontra-se o cadastro de 1031 cursos de graduação em Educação Física. Esta curva de crescimento mostra que, no espaço de dezesseis anos, a oferta de Cursos Superiores neste campo cresceu 881%. Tais informações podem ser melhor exploradas no gráfico que segue.

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Os mesmos autores citados acima informam também que além da fragmentação entre Licenciatura e Bacharelado, vem-se criando cursos Tecnológicos no campo, além das denominações não estarem mais indicando o campo como um todo, mas uma especialização no esporte, no lazer, no treinamento esportivo, entre outros.

Buscamos abaixo, apresentar os dados da pesquisa que atualizam alguns desses dados identificados pela pesquisa acima citada, como mostram outros elementos vinculados à distribuição regional e ao crescimento da modalidade de Educação a distancia (Ead).

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS:

Os dados pesquisados mostram 1280 cursos existentes no Brasil , indicando um significativo crescimento da formação profissional e do campo acadêmico como um todo no país. Considerando a pesquisa anterior citada (SILVA et all, 2008), temos um aumento de 29,38% no espaço de 5 anos.

A distribuição regional desses cursos conforme mostra o gráfico 2 abaixo, mantém um forte desequilíbrio já identificado pelo Ministério da Educação por ocasião da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) realizado em 2004 (SINAES, 2004).

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Fonte: eMEC (2014).

O documento citado acima, além de indicar a grande concentração de cursos na região sudeste, tal como identificamos em nossa pesquisa, falava também de uma grande predominância das instituições privadas com aproximadamente 77% de todos os cursos existentes no país naquele momento (SINAES, 2004), dado que vamos discutir em outro momento.

O predomínio no eixo sul-sudeste também aparece em outros indicadores do campo da Educação Física, como é o caso da pesquisa e da pós-graduação, tal como Isabel Mendes (2013) observou recentemente.

Em relação à modalidade dos cursos, observamos um crescimento importante da modalidade a distância nas várias regiões, como se pode acompanhar no Gráfico 3 abaixo, que indica o total de cursos na primeira coluna, o número total de cursos presenciais na segunda coluna e o de cursos na modalidade a distancia na terceira coluna, conforme abaixo.

Gráfico 3: Total de cursos por região, presencial e em Ead

88 191

144

607 250

Regiões brasileiras: Norte, Nordeste,

Centro-oeste, Sudeste e Sul.

Total de cursos da região norte Total de cursos da região nordeste

Total de cursos da região centro-oeste

Total de cursos da região sudeste

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Fonte: eMEC (2014).

Os dados de nossa pesquisa indicam um número significativo de cursos na modalidade a distância em todas as regiões do país. No total, a quantidade é superior aquela identifica anteriormente por Pimentel e colaboradores (2013) e confirma a hipótese de expansão desta modalidade, ainda que precise ser mais bem estudada no campo da Educação Física.

Os dados indicam, ainda, que a maioria dos cursos desenvolvidos em todas as regiões brasileiras permanece sendo de Licenciatura em Educação Física, curso e titulação mais antiga no campo no país e que até a década de 1980, era a única expedida no país.

Atualmente, a Licenciatura em Educação Física como de outros campos, tem como aparato legal as diretrizes estruturadas no parecer CNE/CP 009/2001 e nas resoluções CNE/CP 001/2002 e 002/2002, que buscariam formar o egresso para atuar em instituições públicas ou privadas de ensino da educação básica, da educação infantil ao ensino médio e educação de jovens e adultos. Isto como referencia básica para atuação no mundo do trabalho, porém, não impedindo sua intervenção profissional em outros campos de atuação.

O bacharelado, por sua vez, tem como referencia legal o parecer CNE/CES 0058/2004 e na resolução CNE/CES 0007/2004 que objetiva formar o profissional de Educação Física e habilitando-o, não para a educação básica, mas para atuar em diferentes espaços 88 67 21 191 168 23 144 111 34 607 576 31 250 237 13 Pres en cial EaD Pres en cial EaD Pres en cial EaD Pres en cial EaD Pres en cial EaD Total de cursos da região norte Total de cursos da região nordeste Total de cursos da região centro-oeste Total de cursos da região sudeste Total de cursos da região sul 0 100 200 300 400 500 600 700

Regiões brasileiras: Norte, Nordeste,

Centro-oeste, Sudeste e Sul.

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como planejador, organizador, administrador, orientador de atividades físicas, esportivas e de recreação e lazer, em instituições públicas ou privadas, atuando em academias, clubes esportivos etc., podendo ainda realizar atividades de lazer em redes hoteleiras, orientação postural em empresas, assessorias de esportes e lazer em prefeituras, e na área da saúde na orientação de atividade que visem à prevenção de doenças e à manutenção e melhoria da saúde (SILVA, 2008, p. 36).

Com estas legislações, consolidou-se, então, a separação entre licenciatura e bacharelado em Educação Física, ainda que o primeiro curso seja a grande maioria no país, assim como um dos principais campos de atuação.

Isso porque, de acordo com as idas a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Educação Física é disciplina obrigatória no ensino fundamental e médio, tornando-se importante campo de atuação de professores de Educação Física, além de outros espaços no mundo do trabalho que também lhe são acessíveis.

Sobre essa questão, Marcílio Souza Júnior (2011) apresenta contribuição desenvolvida em conjunto com vários professores da Rede Municipal de Recife e pesquisadores de todo país, discutindo diversos temas da Educação Física, em prol da construção de uma Proposta Pedagógica que teve como principal objetivo:

Oferecer aos alunos a formação de competências que venham a lhes favorecer na construção de um projeto social com novos rumos para o Brasil, contribuindo especificadamente com a formação de sujeitos capazes de dialogar com os complexos desafios do atual contexto sócio-político brasileiro, possibilitando-lhes não uma mera afirmação nas relações de competitividade e por vezes premiação dos bem-sucedidos e, sim, uma consciência de si mesmo e do outro, uma co-responsabilidade e um respeito as diferenças. (SOUZA JÚNIOR, 2011, p. 232).

Esta pesquisa sobre formação profissional em Educação Física considera a importante contribuição de Molina Neto e Molina (2003) que afirmam que as Universidades brasileiras, inclusive no âmbito da Educação Física, privilegiaram a pesquisa e a pós-graduação, diferentemente das coirmãs argentinas que privilegiaram a o ensino na formação profissional. Informam, ainda, que a pesquisa sobre formação profissional em Educação Física no Brasil segue um viés qualitativo.

A identidade profissional configura-se, no tempo e no espaço, pela mediação do sujeito com um conjunto articulando de elementos que, além da formação inicial e permanente, provêm do contexto sociocultural, por exemplo o repertório de técnicas corporais que ele acumula durante a infância, adolescência e juventude, suas experiências de ensino-aprendizagem na função de discente no ensino básico, uma série de crenças que elabora durante seu processo de

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formação e o conhecimento que constrói e acumula na sua experiência de vida. Ao circular em diferentes ambientes profissionais, também incorpora atitudes, procedimentos e conceitos presentes nesses ambientes. Por isso, entendendo a formação como um processo contínuo e que tem uma contribuição significativa no habitus do professor de educação física, de forma análoga é possível dizer que a construção da identidade docente é um movimento em permanente revisão. (MOLINA NETO; MOLINA, 2003, p.271).

As indicações dos autores mostram a importância da pesquisa na formação profissional para a identidade profissional da Educação Física, tema polêmico que exige reflexões também epistemológicas que não fazem parte deste estudo, mas que reconhecemos serem de suma importância.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A pesquisa que aqui se apresentou procura contribuir com esse quadro a partir de dados mais quantitativos, especialmente do grande crescimento do número de cursos de formação profissional em Educação Física, especialmente em instituições privadas, como um novo mercado que se apresenta no Ensino Superior. Os dados indicam ainda o crescimento dos cursos na modalidade a distancia e a grande concentração de cursos que ainda se coloca na região sudeste.

Os dados apesar de serem apenas quantitativos, apresentam importantes facetas da realidade brasileira e permitem reflexões mais aprimoradas sobre o conteúdo e a qualidade da formação profissional, assim como sobre a identidade profissional e a identidade do próprio campo no Brasil, como no continente latino-americano.

REFERENCIAS

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PROFESSIONAL FORMATION IN PHYSICAL EDUCATION IN BRAZIL: INSTITUCIONAL DATA

Abstract: This text results from research conducted under the scientific initiation in the Faculty of Physical Education, Federal University of Goiás (Brazil) in the period between August 2013 and July 2014 The research is exploratory descriptive analyzes to official data from the Ministry of Education Brazil, on the quantity and basic characterization of the courses approved for operation in the country. Among the main results is a lot of courses, are highly concentrated in the south-east region, showing that the academic field of Education physical grows exponentially in the country; however, growing especially among private institutions, which indicates their appropriation within the market.

Keywords: professional formation, academic-scientific field, higher education.

LA FORMACIÓN PROFISIONAL EN EDUCACIÓN FÍSICA EN BRASIL: DATOS INSTITUCIONALES

Resumen: Este texto resulta de investigación llevada a cabo bajo la iniciación científica en la Facultad de Educación Física de la Universidad Federal de Goiás (Brasil), en el período entre agosto de 2013 y julio 2014. La investigación es de tipo descriptivo exploratorio con análisis de los datos oficiales del Ministerio de Educación Brasil, acerca de la cantidad y la caracterización básica de los cursos aprobados para operar en el país. Entre los principales resultados identificase una gran cantidad de cursos; están muy concentradas en la región del sudeste, lo que demuestra que el campo académico

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de la Educación física crece exponencialmente en el país; sin embargo, crece cada vez más entre instituciones privadas, lo que indica su apropiación en el mercado.

Palabras clave: formación profesional, campo académico-científico, la educación superior.

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