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Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de.

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Academic year: 2021

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1 MATERIAL DIDÁTICO

Professora Sílvia Victer CÁLCULO 2

SÉRIES DE POTÊNCIAS

Definição: Séries de Potências é uma série infinita de termos variáveis.

Elas podem ser usadas em várias aplicações, como por exemplo, encontrar aproximações de números irracionais como e também para encontrar valores de integrais que não podem ser integrados na forma analítica (ex: e são importantes para auxiliarem na resolução de equações diferenciais. Um série de potências em : onde:

- as constantes , são os coeficientes da série. - a constante é o centro da série.

Para temos : que é a ideia de um polinômio.

A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de .

Quando , a série converge com soma .

O teste da razão é usado para se determinar os valores de para os quais a série de potências converge.

Exemplos: Encontre os valores de para os quais a série de potências converge.

para , a série converge para 0. E para ? Usar o teste da razão:

De acordo com o teste da razão, a série converge se :

Assim, a série converge para .

(2)

2

Para , que equivale a , o teste da razão é inconclusivo.

A série é divergente de acordo com a propriedade:

A série também é divergente de acordo com a propriedade:

Portanto, a série converge apenas para valores de no intervalo aberto .

Teste da razão:

(3)

3

Exercícios: Encontre os valores de para os quais a série de potências converge.

1-

2-

Resposta: a) Converge para todos os valores de . b) Converge apenas para .

Intervalo de convergência:

O conjunto de todos os números para os quais uma série de potências converge.

do Exemplo 1) do Exemplo 2)

do Exemplo 3) é o "intervalo" contendo unicamente o número 0.

Para qualquer série de potências, assume uma das três formas:

Caso 1: é um intervalo limitado com centro e pontos extremos e , onde é um

número real positivo. é chamado de Raio de convergência da série de potências.

Caso 2: é infinito.

Caso 3: consiste apenas em um único número . .

Caso 1: A série diverge para

?

?

Converge Absolutamente para

Nota: os pontos extremos e do intervalo de convergência podem ou não pertencer a

. No exemplo 1, é um intervalo aberto.

Em geral, a série pode divergir, convergir absolutamente ou convergir condicionalmente num ponto extremo de .

Assim, o intervalo de convergência pode assumir uma das formas: ,

, ,

) (neste caso, a série de potência sempre converge absolutamente).

Teorema 1: Raio de convergência de uma série de potências

(4)

4 Suponha que

, onde L é um número real não negativo ou . Verificar uma das três condições para se encontrar o raio :

(i) Se é um número real positivo, então . (ii) Se , então .

(iii) Se , então . Observações:

1- A razão é a razão entre os coeficientes e não entre os termos da série de potência.

2- O Teorema 1 não se aplica a séries de potência da forma , para . Nesse caso, o raio de convergência pode ser encontrado aplicando-se o teste da razão.

3- O Teorema 1 é válido para , para .

Exercícios: Encontre o Centro a, o raio de convergência e o intervalo de convergência da série de potências. Confira também a divergência, convergência absoluta ou convergência condicional da série de potências nos pontos extremos de

1-

Solução: Centro ; Teorema 1: e . Assim,

Logo, .

Portanto, a série converge Absolutamente para valores de no intervalo aberto e diverge para valores de fora do intervalo fechado .

E para os valores (pontos extremos) ?

Para na série, obtém-se a série harmônica que diverge.

Para na série, obtém-se a série harmônica alternada que converge pelo teste das séries alternadas (vistas em séries infinitas) e diverge pela soma do módulo (convergência

condicional).

Conclusão: Divergência no ponto extremo 1 e convergência condicional no ponto extremo -1.

-1 0 1

2-

Solução: Centro ; Teorema 1: e . Assim,

Logo, . (Teorema 1 (i)).

Portanto, a série converge Absolutamente para valores de no intervalo aberto e diverge para valores de fora do intervalo fechado .

E para os valores (pontos extremos) ?

Para na série, obtém-se a série alternada que diverge (o termo geral não tende a zero).

Para na série, obtém-se a série que também diverge. Conclusão: Divergência nos dois pontos extremos: -6 e 0.

(5)

5

-6 -3 0

3-

Solução: Centro ; Teorema 1:

e . Assim, Logo, (Teorema 1 (ii)).

Portanto, 4-

Solução: Centro ; Teorema 1: e . Assim, Assim (Teorema 1 (iii)).

consiste no único número 0. 5-

Solução: Centro ;

Podemos usar o teorema 1? NÃO!! (Conforme visto na observação (2) do Teorema 1).

Pois não é o coeficiente da n-ésima potência de .

Neste caso, aplica-se o teste da razão original (usa-se o n-ésimo) termo, e NÃO o coeficiente da série. . Logo,

A série converge Absolutamente quando , ou seja, quando E diverge para Logo, E para os valores (pontos extremos) ? Para os dois valores

e a série fica: que é a série-p convergente.

(6)

6

Assim, a série converge absolutamente em todo o seu intervalo de convergência:

Os exercícios abaixo foram extraídos do Munem, página 658.

6-

7-

8-

9-

10-

11-

12-

13-

14-

15-

16-

Respostas: 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) .

Integração e Diferenciação de Séries de Potências

Seja onde é a série de potências dada.

Domínio de : intervalo de convergência da série de potências.

+...

Derivada da (Diferenciação termo a termo):

+ + +

Integração de (Integração termo a termo):

Apenas para , onde R é o raio de convergência da série de potências.

Propriedades de e

1) A função é contínua no intervalo aberto .

(7)

7 3) Para , 4) Para , 5) Para , Exemplos: 1) Encontre

Solução: Pelo Teorema 1, o raio de convergência da série de potências é : Pelas propriedades 2 e 3, isto é, para 2) Encontre para Solução: Pela propriedade 4: isto é, , para .

3) Use a fórmula , que dá a soma da série geométrica para , para escrever a expressão dada como a soma de uma série infinita.

a) Solução: para . b)

(8)

8

Solução: substituindo por em , obtém-se:

para , ou seja, para .

c)

Obs: a função logarítmica natural, denotada por , é definida por: Dessa forma, a solução deve ser alcançada considerando esta definição (diferente do teorema que diz que, para ).

Solução: Usando o resultado anterior e a propriedade 5,

para .

d)

Solução: substituindo por em

, obtém-se:

para .

Obs: a convergência da série ocorre quando Mas se verifica exatamente quando .

e)

Solução: Usando o resultado anterior e a propriedade 5,

para . f) Solução: Substituindo por em obtemos: para . g)

Solução: Divide por frações parciais, depois resolve cada uma (encontra um série de potências para

cada uma) e depois efetua a soma. Divisão por frações parciais:

Analisando cada série separadamente:

(do enunciado) e (do exemplo f) Usando o resultado anterior, temos:

(9)

9 para Obs: Verificar o raio de convergência pelo Teorema 1.

4) Seja

para (Teorema 1, R=1).

Represente como uma série infinita. Solução: Para ,

Obs: Conferir se o resultado está correto (ou seja, através da resolução da derivada)

5) Seja

Represente como uma série infinita.

Solução: Como a série de potências está elevado a e não apenas a , devemos usar o teste da

razão.

Primeiro: obter o raio de convergência da série de potências: Ou seja, o raio de convergência . Assim, é definida para todos os valores de . Segundo: Representar a integral fornecida como uma série infinita.

Exercícios: Use a fórmula

, para , para escrever a expressão dada como a soma de uma

série infinita que represente cada expressão. Especifique os valores de para os quais a representação é correta.

1)

2)

3)

4)

5)

obs:

6)

7)

Respostas: 1) 2) 3) 4) 5) - 6) - 7)

Escreva uma série de potências para e encontre o raio de convergência.

1)

2)

Respostas: 1)

2)

(10)

10

Série de Taylor

A partir de uma função f, tentar encontrar uma série de potências que convirja para ela, ou seja, tentar expandir f como uma série de potências.

Função infinitamente diferenciável:

Definição: Uma função f definida em um intervalo aberto J é dita ser infinitamente diferenciável em J se ela possui derivadas de todas as ordens k.

Seja f uma função infinitamente diferenciável em um intervalo aberto J e seja 'a' um número em J. Então, a série de Taylor para f em 'a' é a série de potências:

onde

para

OBS: a série de MacLaurin é a série de Taylor para em .

Exemplos (encontrar as séries de Taylor e o intervalo de convergência de cada série): 1) Encontre a série de Taylor para .

Solução: ... ...

Coeficientes da série de Taylor:

(onde os sinais alternar em pares) Logo, a série de Taylor para é dada por:

2) Encontre a série de MacLaurin para . Solução: ... Logo,

(11)

11 A série de MacLaurin é dada por:

OBS: embora uma função infinitamente diferenciável tenha uma série de Taylor, essa série não precisa convergir para a função.

3) Encontre a série de MacLaurin para . Solução: ...

A série de MacLaurin é dada por: ,

4) Encontre a série de MacLaurin para . Solução: ...

A série de MacLaurin é dada por:

,

Esta série de potências pode ser obtida diretamente diferenciando-se a série de potências para o seno, já que

5) Encontre a série de MacLaurin para .

,

(12)

12

OBS: séries de potências adicionais podem ser obtidas através desses exemplos por várias substituições: Exemplo: , substituindo-se por na série de

potências para .

Exercícios: Encontre as séries de Taylor para as funções abaixo:

a)

b) . c) . d) . e) .

f) . (sugestão: usar o resultado da expansão de e resolver primeiro o numerador) g) h) i) j) Respostas: a) , b) c) , d) , e) , f) g) , h) , i) , j) , Série Binomial Teorema 1: Expansão de uma série binomial

Se tivermos o problema para encontrar o desenvolvimento em série de MacLaurin da função f definida por , onde p é um número real qualquer e usaremos a expansão em série binomial para encontrar um desenvolvimento em série de MacLaurin.

A série binomial é a série de potências definida da forma:

onde p uma constante qualquer positiva diferente de zero e não pode ser um inteiro positivo. n fatores

Define-se , e para cada inteiro positivo n,

(13)

13 .

e assim por diante. A série binomial tem raio de convergência . Para , Exemplos:

1) Encontre uma expansão em série de MacLaurin para ,

Solução: Do Teorema 1, . Assim, ... em geral:

E, portanto,

2) Use os primeiros três termos da expansão obtida no exemplo 1 para aproximar

Solução:

= Fazendo na expansão do exemplo 1:

Assim,

(14)

14 3) Encontre uma expansão em série de MacLaurin para

, Solução: Do Teorema 1, . Assim, ...

E, portanto,

4) Estime o valor de considerando os três primeiros termos da série.

Solução:

Pelo Exemplo 1, para , temos:

Substituindo por , obtemos: Portanto,

(15)

15

Exercícios:

1- Usar a expansão em série binomial para encontrar um desenvolvimento em série de MacLaurin.

a)

b)

c

) Resposta: a) 1+ b) 1+ c)

2- Use os três primeiros termos de uma série binomial apropriada para estimar cada número.

a) ( ) b) ( ) c) ( ...) d) ( ) e) ( ...) Bibliografia:

1- Cálculo com geometria analítica. Vol.2 Swokowski. 2- Cálculo. Vol. 2. Munem - Foulis

Referências

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