Arquitetura de Computadores
Prof. Murilo Santos murillost@gmail.com
Sumário
• Conjunto de instruções
• Hierarquia de memória
• Entrada e saída
Entrada e Saída
• É o terceiro elemento fundamental
(processador e memória).
• É um conjunto de módulos de E/S.
• Cada módulo se conecta com o barramento
do sistema e controla um ou mais dispositivos
periféricos.
• Possui uma lógica dedicada a desempenhar a
função de comunicação.
Entrada e Saída
• Função do S.O controlar os dispositivos de
entrada e saída (E/S).
• Fornece uma interface adequada.
• Interage com os dispositivos de E/S (enviando
comandos e capturando interrupções).
• Está diretamente relacionada com os aspectos
de hardware.
Entrada e Saída
• Periférico ou dispositivo de E/S.
• Qualquer dispositivo conectado a um computador • Possibilita a interação do computador com o mundo
externo
• Permite a comunicação do homem com o computador
– Ex: teclado, mouse, monitor de vídeo, etc.
• Permite a comunicação entre computadores
– Ex: modems, placas de redes, etc.
• Armazenamento de informações
– Ex: unidades de fita, disquetes, disco rígido, CD-ROM, etc.
Entrada e Saída
• O que determina a sua caracterização é o
sentido do fluxo dados entre o computador e o
dispositivo E/S (I/O):
– Periféricos de Entrada – Periféricos de Saída
Entrada e Saída
Arquitetura
Interface
Barramento
Entrada e Saída
• Interface: Primeira via de contato com o
conjunto computacional.
• Barramento: Componentes internos do
computador,
responsáveis
por
blocos
arquiteturais.
• Controlador: Processador projetado para
realizar funções específicas
Entrada e Saída
• Ocorre através de um conjunto de registradores
• Registradores situados na interface
• Tipos de registradores:
– Registrador de dado
• coloca o dado no registrador de dados
– Registrador de comando
• coloca comando write no registrador de comando
– Registrador de status
• ao final, o controlador coloca o resultado da operação (?) no registrador de status e gera uma interrupção
Entrada e Saída
• Implementa um conjunto de comandos para o
dispositivo
• Traduz cada ordem colocada no registrador de
comando numa seqüência específica de
acionamentos eletrônicos, elétricos e mecânicos
• Cada tipo de periférico necessita de um
controlador diferente.
Entrada e Saída
Tipos de interconexões físicas com as interfaces.
• Serial
– Apenas uma linha de transmissão de dados
– Um byte é transferido em uma sequência de bits
• Ex: Modems, Mouses, etc.
• Paralelo
– Contém várias linhas para transmissão de dados – Vários bits são transferidos concomitantemente
• Ex: Impressoras paralelas
Entrada e Saída
• São os elementos que:
– registram ordens
– fornecem o estado de uma operação
– permitem a leitura e/ou escrita de dados do ou no periférico
• Localizam-se, fisicamente, no hardware da
interface
• São acessados pela CPU
– entrada e saída mapeada em espaço de E/S – entrada e saída mapeada na memória
Entrada e Saída
• O processador possui suas próprias instruções
de máquina para operações de I/O
– Especificam os registradores de periféricos; – Dois tipos de endereçamento:
• Espaço normal = MP; • Espaço de E/S = RP.
• O que difere suas operações, são as instruções
aplicadas
•Um conjunto de instruções (do estilo load, store,
move) acessa a “memória normal”
•Outro conjunto (as instruções de E/S, do estilo in e out) acessa a “memória de E/S”.
•A instrução move end,dado representa: escrever dado na posição de memória end.
•A instrução out end,dado representa escrever dado no registrador de algum dispositivo.
•Numericamente, o valor de end pode ser o mesmo nos dois casos.
Entrada e Saída
• O espaço de endereçamento é único
• Alguns endereços representam os
registradores de periféricos
• Durante o projeto, são reservados alguns
endereços da memória principal
– Vejamos a seguir...
Entrada e Saída
• Reservas dos endereços da memória principal
– Representar os registradores dos periféricos
– Endereços correspondentes aos registradores de dispositivos, não a palavras
– Qualquer periférico pode ser programado através de instruções de acesso à memória
Acesso a memória do estilo mov end,dado.
Se end é um endereço correspondente a um controlador de dispositivo, o dado será escrito no registrador do dispositivo.
O valor de dado será interpretado segundo a função específica desse registrador.
Interação:
UCP Controlador
Interface
Barramento
Controlador
Processador
Como ocorre essa
comunicação?
Comunicação UCP x Controladores
• E/S programada
• Via interrupções
• Acesso direto à memória (DMA)
E/S programada
• Técnica usada quando não há sistema de
interrupção
– Presente nos computadores antigos
– Atualmente, usada em máquinas simples
• Toda interação é de responsabilidade do
programador
• Ciclo de funcionamento:
– Baseia-se no envio de um comando ao controlador – Espera da execução desse comando
E/S programada
• Tipos de comandos que podem ser enviados
pelo processador:
– Controle: usado para ativar um periférico e indicar uma ação;
– Teste: usado para testar várias condições de estado associadas a um módulo de E/S;
E/S programada
• Tipos de comandos que podem ser enviados
pelo processador:
– Leitura: faz com que o módulo de E/S obtenha um item de dado do periférico e armazene em uma área de armazenamento temporário interno
(registrador de dado);
– Gravação: faz com que o módulo de E/S obtenha um item de dado do barramento de dados e, em seguida, o transmita para o periférico.
E/S programada
Exemplo:
– O processador envia um comando de leitura ao controlador
– Logo em seguida, fica testando, continuamente, o registrador de estado - busy loop
– Verificar se o dado solicitado já está disponível
E/S programada
Desvantagens:
– As operações de E/S são muito lentas, em comparação com as operações de cálculo
– Essas verificações representam um desperdício muito grande de tempo de cálculo
– Para reduzir a lentidão, a solução seria a inserção operações de cálculo entre as verificações
Polling
Procedimento de verificação periódica dos
estados de uma operação de entrada e
saída (E/S)
Observações
• O emprego de polling reduz o desperdício de
tempo do processador.
• Introduz um outro problema:
– Determinar a freqüência de sua realização – Se a freqüência é muito alta, há desperdício – Se a freqüência é baixa, pode causar esperas
desnecessárias e ainda, perda de informações
• O ideal seria que o dispositivo de E/S sinalizasse
para o processador no momento em que o dado
estivesse disponível.
Via Interrupção
• Esse mecanismo elimina a necessidade de
polling em operações de E/S
• Ocorre, neste caso, E/S via interrupções
(interrupt driven I/O)
• O processador é responsável, via software,
apenas por iniciar uma operação de E/S
Via Interrupção
Funcionamento:
• O processador inicia uma operação de E/S • Envia comandos à interface (controlador)
• Em seguida, (a UCP) passa a executar outra tarefa • O controlador assume as operações de E/S
• Quando a operação de E/S termina, o controlador interrompe o processador
• Provoca a execução do tratador de interrupção • O driver do dispositivo é acionado
Observações Importantes!
• O emprego de interrupções resolve um
problema:
– Determinar o momento exato em que um dispositivo de E/S necessita da atenção do processador
• Porém, isso não auxilia na execução de outra
tarefa muito importante em operações de E/S:
Observações Importantes!
• Desvantagens:
– A taxa de transferência de E/S é limitada pela
velocidade com que o processador pode testar e servir um dispositivo;
– O processador se ocupa de gerenciar a
transferência de dados de E/S, tendo de executar várias instruções a cada transferência.
Acesso Direto a Memória
Mecanismo que transfere os dados
diretamente da interface para a memória.
Por que utilizar DMA?
• A maioria dos periféricos responsabiliza o
processador pela leitura de dados na interface
– E por consequência, a transferência para a memória – Ler na memória e transfere para a interface
• Se o volume de dados é importante, esse
procedimento perde eficiência
• Envolve o processador, e os movimentos de dados:
– Da interface ao processador
DMA: Funcionamento
• Técnica baseada no emprego de um hardware
especial:
– Controlador de DMA
• Realiza a transferência de dados entre um
dispositivo e a memória
• O controlador detém a capacidade de acessar
diretamente a memória
• Conectado fisicamente ao barramento de
dados e de endereços do computador
Controlador de DMA
• Possui internamente uma série de registradores
utilizados (UCP):
– Para programar a transferência de dados.
• Possui um par de registradores:
– Armazena endereços fonte e destino da transferência
• Registradores que determina quantos bytes
devem ser transferidos
• Registrador de comando
• Registrador de estado
Controlador de DMA
• Após acionar o DMA, o processador pode se
dedicar a outra tarefa
• Ao fim da transferência, o controlador de
DMA sinaliza o processador
Considerações Importantes
• A técnica de DMA é mais eficiente
– Quando a operação de E/S envolve a referencia de muitos dados
• Tanto o controlador de DMA quanto o
processador disputam o acesso à memória
• Como o mecanismo de acesso à memória passa
a ser compartilhado
– O processador (durante DMA) irá trabalhar a uma velocidade menor do que a normal
Observação: Comparação
Esse método é mais eficiente do que usar,
diretamente, o processador para fazer a
transição dos dados por meio de software.
Princípios Básicos de SW de I/O
• O subsistema de I/O de um SO é um software
bastante complexo.
• Alta diversidade de periféricos tratados.
• Tem como objetivo principal, padronizar, ao
máximo, a forma de acesso aos periféricos.
• É organizado em uma estrutura de quatro
camadas.
• Cada camada fornece funções à camada superior
Arquitetura do subsistema E/S
E/S nível de usuário
E/S independente do dispositivo
Hardware
Interface padrão – device driver SCSI IDE Rede Floppy Teclado
SW
SO
Funcionamento - HW
• O hardware do (D-E/S) compõe a camada
mais inferior
• Interage com os drivers através
– Das interfaces físicas: paralelas ou seriais – Dos controladores
– De interrupções – DMA
• Composta por um conjunto de módulos
– Cada módulo é responsável por implementar o acesso a um dispositivo específico
• Principal objetivo: “esconder” as diferenças
entre os dispositivos de E/S
– Fornecer à camada superior uma visão uniforme – Através de interface de programação única
Funcionamento² – Device Driver (API)
• Responsável por implementar as rotinas de
acesso e à gerência de cada dispositivo
• É nesse nível que o software de E/S
– realiza a programação de registradores internos de controladores que compõem a interface física – implementa os respectivos tratadores de
• Cada tipo de dispositivo requer um driver
apropriado:
– dependente do dispositivo.
• Fornece uma abstração, a mais genérica
possível, para a camada superior
– E/S independente do dispositivo!
I/O Independente de Dispositivo¹
• A camada dos drivers depende dos dispositivos
– Contém as funções diretamente ligadas ao HW dos dispositivos
• A camada acima usa a interface abstrata
– Padronizar e tornar mais amigável
• Por esses motivos é considerada
“Independente de Dispositivo”.
• Implementa funções genéricas
– Serve para qualquer dispositivo
• Implementa serviços gerais de E/S
– Importantes para o funcionamento do sistema como um todo
• Tais funções são implementadas através de
estruturas que representam
– “Classes”de dispositivos e operações associadas;
– Possuem ponteiros que especializam as operações.
• Exemplo:
– Suponhamos ter uma função genérica read
– O primeiro argumento indica o dispositivo a ser usado – Essa operação genérica vai ser mapeada para uma
sequência de operações compatíveis
– Uma vez que: ler de um teclado é diferente de ler de um disco
I/O Independente de Dispositivo
4• Escalonamento de E/S
• Buferização
• Cache de dados
• Alocação de dispositivo
• Direitos de acesso
• Tratamento de erros
• Escalonamento de E/S
Usado para melhorar o desempenho dos dispositivos
compartilhados por vários processos
– Ex: disco rígido
Conceito: Técnicas usadas pelo SO para ordenar os
processos que estão em execução ao mesmo tempo na máquina
Decide qual processo disponível na memória deverá ser executado
I/O Independente de Dispositivo:
Serviços
• Buferização
Processo de armazenamento anterior ao envio,
mediante solicitações
– Ex: Protocolos de comunicação
Conceito: [BUFFER] Parte da memória randômica, usada
para referência de dados
Organiza em fila a execução do processo de referência de dados
I/O Independente de Dispositivo:
Serviços
• Cache de dados
Consiste em armazenar na memória os
blocos de dados acessados com frequência
– Ex: Caches de disco
Usado para otimizar a execução dos processos
de referência de dados
I/O Independente de Dispositivo:
Serviços
• Alocação de dispositivo
Muitos dispositivos admitem apenas um usuário por
vez
Controle de acesso é efetuado através do emprego
de spooling
– Técnica que consiste em dar sequência aos pedidos de acesso e atendê-los ordenadamente
– Os pedidos são registrados em uma fila especial: spool – Daemon: processo especial do SO (acessa spool)
Ex: Gerência de impressão
• Direitos de acesso
– Nem todos os usuários acessam os dispositivos da mesma forma
– O SO é responsável por garantir essa proteção – Quem determina o tipo de operação que um
determinado usuário pode executar em um dispositivo específico?
I/O Independente de Dispositivo:
Serviços
• Tratamento de erros
– O software de E/S tem a capacidade de tratar erros
– Informa a camada superior o status (sucesso ou fracasso) de uma operação
I/O Independente de Dispositivo:
Serviços
Lembram da arquitetura do
subsistema E/S?
E/S nível de usuário
E/S independente do dispositivo
Hardware
Interface padrão – device driver SCSI IDE Rede Floppy Teclado
SW
SO
• O usuário tem acesso aos periféricos através:
– Aplicativos
• Em um editor de textos as operações de referência dos registros do arquivo ficam invisíveis
• São feitas automaticamente pelo aplicativo
– Linguagens de programação
• O usuário escreve comandos de E/S de alto nível • Os comandos são traduzidos para um código que
contém chamadas para rotinas de I/O (biblioteca)
Quem é responsável por fornecer a
biblioteca de E/S para cada sistema?
Entrada e saída em nível de usuário
Detalhes
• As funções dessa biblioteca contém as chamadas para o Sistema Operacional.
• As bibliotecas são fornecidas sob a forma de módulo. • Esse módulo é ligado com o programa do usuário para
compor o executável.
• As bibliotecas de E/S não fazem parte do SO. • As bibliotecas são associadas às linguagens de
programação e/ou aos aplicativos de desenvolvimento.
Dispositivos Periféricos Típicos
• Discos Rígidos
• Vídeo
• Teclado
• Mouse
• Rede
Discos Rígidos
• São dispositivos capazes de armazenar
grandes volumes de dados
• Atualmente, as tecnologias disponíveis,
permitem construir discos a baixo custo
• São encontrados em qualquer computador
pessoal
O que iremos estudar?
• Arquitetura Física
– Componentes – Formatação Física – Visão e manuseio do HD• Estrutura Lógica
– Métodos de Acesso– Formatação lógica e partição – Tempo de Acesso
– Entrelaçamento – Escalonamento
Componentes¹
• Conjunto de discos metálicos:
– Superpostos;
– Giram em torno de um eixo central – spindle;
– As superfícies dos discos são recobertas por uma película magnética, onde os dados são gravados.
• Eixo ou Spindle
Componentes²
• Cabeçotes de leitura/gravação
– Existe um para cada superfície do disco – Executam movimentos de vai-e-vem
– Deslocam-se desde a borda até o centro – Toda a superfície de cada disco pode ser
Termos e Conceitos
• Trilhas – Tracks
– São circunferências concêntricas que divide cada superfície dos discos
• Setores – Sectors
– Unidades que dividem radialmente as trilhas – Têm o mesmo tamanho (512 - 4096 bytes)
– Compõe a menor unidade de referência em disco • Cilindro – Cylinder
– Conjunto de trilhas de todas as superfícies
Termos e Conceitos
Formatação Física
É um procedimento realizado pelo fabricante,
que define as trilhas e setores de um disco
rígido.
Visão de um HD
Observações
As divisões são radiais;
Os setores das trilhas mais
externas são
mais longos;
Os setores das trilhas internas são menos longos;
Já que os setores devem armazenar a mesma
quantidade de dados:
Estrutura Lógica¹
• CHS - Cylinder, Head, Sector
– Método de acesso a dados no disco
– É necessário informar ao controlador, o cilindro, a superfície e o setor
• Visualizar o disco como um conjunto de blocos
– Formados por um ou mais setores
– É informado o número do bloco a acessar
– Esse bloco é convertido no endereço físico CHS
– Conversão realizada pelo procedimento LBA (Linear
Estrutura Lógica²
Formatação lógica e partições
• Conceitos relacionados com o sistema de
arquivos
• A formatação lógica grava informações no disco
de forma que os arquivos possam:
– Ser escritos – Ser lidos
– Ser localizados
• Partição está associado à capacidade de dividir,
logicamente, um disco várias partes.
Estrutura Lógica³
Tempo de acesso
Tempo gasto para posicionar o
cabeçote de leitura/escrita no setor
onde o dado será lido ou escrito.
Estrutura Lógica³
Tempo de acesso
Tempo de Acesso
• Seek time (tseek):
– Tempo necessário para deslocar os cabeçotes até o cilindro onde está a trilha a ser acessada;
– A seleção da trilha (cabeçote) é feita eletronicamente, em tempo zero.
• Latency time (tlatency):
– Tempo necessário para o cabeçote se posicionar no início do setor a ser lido ou escrito
– Também denominado de atraso rotacional (rotational delay).
Tempo de Acesso
• Transfer time (ttransfer):
– É o tempo necessário para realizar a transferência dos dados - leitura ou a escrita dos dados
• Predomina o tempo de seek.
– Por essa razão, alguns discos antigos possuíam um sistema com cabeçotes fixos
Entrelaçamento
Disco - 02
Disco - 01
• Um dos fatores relacionados a redução do
tempo de acesso a disco
• Técnica que numera os setores de forma não
contígua, implementando um determinado
espaço .
• Também conhecido por interleaving
Entrelaçamento
Conceito
Reduzir, ao máximo, o tempo de acesso a
informações no disco, por meio da
diminuição de seeks.
Entrelaçamento
Objetivo
Escalonamento de Disco
• Função do SO: gerenciar os recursos do
sistema de forma eficaz.
– O HD é um dos principais recursos de um sistema multiprogramado.
• Uma operação de E/S envolve:
– Uma chamada de sistema
– A especificação de uma série de parâmetros:
• tipo de operação (leitura ou escrita) • número de bytes a serem transferidos • endereço de memória (buffer)
Problema!?
• Em um sistema multiprogramado:
– Pode-se ter vários processos realizando, ao mesmo tempo, inúmeros pedidos
– Tais pedidos podem ser bloqueados até que a operação seja realizada
Solução!!!
O escalonamento de disco consiste em ordenar
e atender os pedidos de E/S, realizando um bom
atendimento às solicitações.
Objetivo
Busca minimizar o tempo em que processos
permanecem bloqueados.
FCFS
- First Come First Served
SSTF
- Shortest Seek Time First
SCAN
- Variação do SSTF
C-SCAN
- Circular SCAN
FCFS (First Come First Served)
• É o mais simples.
• As solicitações de acesso são atendidas na
ordem em que os pedidos são realizados.
• Único que não se preocupa em minimizar o
tempo médio de seek.
SSTF (Shortest Seek Time First)
• A sequencia de atendimento, refere-se ao cilindro
mais próximo do cilindro atual
– envolve a menor movimentação do braço do disco
• Os novos pedidos são ordenados em relação ao
cilindro atual
• Como há a seleção o pedido referente ao cilindro
mais próximo
– pode ocorrer postergação indefinida
– starvation de um pedido que refere um cilindro distante
SCAN
• É uma variação do SSTF
• Diferencia-se por estipular um sentido preferencial
para o movimento do cabeçote
• Enquanto restarem pedidos no sentido corrente
– o braço do disco continua se movendo nesse sentido – atende aos pedidos que correspondem aos cilindros
mais próximos
• Se não há mais pedido no sentido corrente
– o disco inverte o sentido do braço e se inicia uma varredura no sentido inverso
SCAN
• O comportamento do algoritmo SCAN é
similar ao de um elevador
– Por isso há a denominação: algoritmo do elevador
• Vantagem: eliminar a ocorrência de
starvation.
C-SCAN (Circular SCAN)
• Os pedidos são atendidos em um só sentido
da varredura
• Elimina o defeito do algoritmo SCAN:
– Espera das solicitações mais antigas
– Os pedidos dos cilindros do outro extremo da varredura
– Privilégio dado aos pedidos correspondentes aos cilindros recém servidos, logo após a inversão da varredura
Conclusão
• Muitos fatores influem no desempenho de um
algoritmo de escalonamento de disco:
– número de pedidos (carga) – organização dos arquivos
– Estrutura de diretórios do disco.
• Buscando facilitar a adequação do algoritmo de
escalonamento a um sistema específico
– este componente é um módulo a parte do SO
• Discos que não apresentam carga de trabalho
elevada usam FCFS
Teclado
• É um dispositivo de E/S da categoria que se
comunicam com o ser humano.
• São dotados de mecanismos que reconheçam
os símbolos utilizados pelo homem:
– Caracteres alfabéticos; – Números;
Teclado
• O reconhecimento é realizado pela
interpretação do significado elétrico de cada
tecla.
• Existem três tipos de teclados:
– Numéricos – calculadoras;
– Dedicados – teclas necessárias apenas para
entrada de um sistema específico (ex.: controle do ar condicionado);
– Comuns – possui todas as teclas alfabéticas, numéricas, sinais de pontuação, operadores e outras para funções especiais.
Teclado
• A tecla é compreendida como uma chave:
– Ao pressioná-la ações são realizadas pelos circuitos de controle inseridos no próprio teclado.
• Embaixo da tecla há circuitos impressos com
componentes eletrônicos (inclusivo
microprocessador).
• O funcionamento dos teclados são semelhantes
com variações de acordo a sua capacidade,
Teclado
• Funcionamento:
– Detecção do pressionamento;
– Realização do “debouncing do pressionamento; – Geração do código correspondente;
– Geração de um sinal de interrupção; – Troca de sinais entre os processadores; – Análise da BIOS.
Teclado
• Detecção do pressionamento:
– Um processador interno ao teclado efetua
periodicamente uma varredura para detectar o pressionar de uma tecla.
Teclado
• Realização do “debouncing do
pressionamento:
– Consiste em confirmar se realmente a tecla foi pressionada, para isso o processador do
microprocessador repete a varredura várias vezes sobre a tecla referida.
Teclado
• Geração de um sinal de interrupção:
– Interrupção do processador do microcomputador referente à ação corrente, de modo a fazer com que o processador tome providências relativas à identificação da tecla em questão e seu valor seja passado ao programa corrente.
Teclado
• Troca de sinais entre os processadores:
– O processador troca sinais com o processador do teclado para finalmente o código de varredura ser transmitido para uma área de memória principal, onde é interpretado por um programa de E/S
Teclado
• Análise da BIOS:
– É o programa em questão (Basic Input Output
System) que realiza uma detalhada análise no
código recebido para verificar, por exemplo, se a tecla foi pressionada sozinha ou em combinação com outra tecla, ou se já existe uma tecla acionada anteriormente e finalmente coloca o código ASCII correspondente na área de memória apropriada, de modo que aquele valor possa ser utilizado pela
aplicação em que o usuário estava trabalhando no momento em que pressionou a tecla.
Teclado
• Vantagem:
– Possibilidade de alterar, por programa, o significado da tecla ou conjunto de teclas pressionadas (ex.:
ALT+P para impressão – mesma função em outro programa utilizando outras teclas).
• Os fabricantes mantém as linhas gerais da
estrutura física.
Mouse
• Seu propósito é facilitar a comunicação do
usuário com o sistema.
• É um dispositivo basicamente apontador.
• É apropriado apenas como elemento de
Mouse
• Funcionamento:
– Um sensor capta seu movimento;
– Transmite informações do movimento ao sistema; – Um programa converte as informações de
movimento em movimento de um elemento apontador na tela;
– O usuário escolhe o que quer apontar;
Mouse
• Mouse mecânico:
– Utiliza esfera coberta de borracha;
– Gira de acordo o movimento do mouse;
– O movimento de rotação é transmitido a dois rodetes perpendiculares que possuem rodas de metal
– A medida que as rodas giram os contatos tocam em “escovas” colocadas no interior do mouse fechando o circuito.
Mouse
• Mouse mecânico vantagem:
– É simples e barato;
• Mouse mecânico desvantagem:
– Ineficaz pelo fechamento dos contatos devido à poeira e à sujeira.
Mouse
• Mouse ótico:
– É composto por uma LED e um sensor;
– Em contato com a superfície, a luz emitida é refletida;
– O sensor age como se estivesse tirando uma fotografia do ponto;
– A imagem é ao processador;
– O processador analisa as imagens e identifica o movimento do mouse.
– O processador envia as informações para o sistema.
Mouse
• Mouse ótico vantagem:
– Por não haver peças móveis possui maior vida útil; – Menor sujeira acumulada (às vezes inexistente); – Maior precisão de movimentos.
Mouse
• Mouse ótico-mecânico:
– São mais utilizados;
– Combina bem as vantagens dos dispositivos puramente ótico e mecânico;
– Possui o mecanismo de esfera e rolete; – Roletes são conectados a rodas vazadas;
– A medida que às rodas giram, bloqueiam ou permitem a passagem de luz;
– Tem como vantagem de funcionar em qualquer superfície.
Vídeo
• É um dos periféricos mais populares e
necessário.
• A forma mais simples do ser humano
identificar uma informação é pela visão.
• Os primeiros computadores usavam lâmpadas
para apresentar as informações:
– Lâmpada acesa, indicava 1; – Lâmpada apagada, indicava 0.
Vídeo
• Tecnologias:
– CRT – cathode-ray tube (válvula de raios catódicos);
– LED – light emitting diodes (diodos emissores de luz);
– LCD – liquid-crystal display (vídeos de cristal líquido);
– TDP – flat panel display (vídeos com painel estreito).
Vídeo LDC
• Primeiramente utilizados em dispositivos com
limitações de espaço, peso e consumo de
energia.
• É o oposto da tecnologia CRT:
– Alta voltagem (canhão de elétrons); – Limite de espaço mínimo.
• Produz imagens sobre uma superfície plana
por cristal líquido e filtros coloridos.
Vídeo LCD
• Cristal líquido:
– É uma substância cujo as moléculas podem ser alinhadas quando sujeito a campos elétricos;
– Quando alinhado permite a passagem de luz para a imagem ser gerada.
• Possui duas superfícies de filtros polarizados
que controlam os raios de luz.
• Os filtros são perpendiculares (moléculas ficam
torcidas).
Vídeo LCD
• Vantagens:
– Possuem tela realmente plana; – Cansam menos a vista;
– Consomem menos energia;
– Emitem pouca ou nenhuma radiação nociva; – Possuem correções de distorções.
Vídeo LCD
• Desvantagens:
– Possui ângulo limitado para visão perpendicular (90 ) modelos mais antigos;∘
– A persistência do estado lógico dos pixels podem levar a efeito de arrasto;