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Academic year: 2021

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(1)

Arquitetura de Computadores

Prof. Murilo Santos murillost@gmail.com

(2)

Sumário

• Conjunto de instruções

• Hierarquia de memória

• Entrada e saída

(3)

Entrada e Saída

• É o terceiro elemento fundamental

(processador e memória).

• É um conjunto de módulos de E/S.

• Cada módulo se conecta com o barramento

do sistema e controla um ou mais dispositivos

periféricos.

• Possui uma lógica dedicada a desempenhar a

função de comunicação.

(4)

Entrada e Saída

• Função do S.O controlar os dispositivos de

entrada e saída (E/S).

• Fornece uma interface adequada.

• Interage com os dispositivos de E/S (enviando

comandos e capturando interrupções).

• Está diretamente relacionada com os aspectos

de hardware.

(5)

Entrada e Saída

• Periférico ou dispositivo de E/S.

• Qualquer dispositivo conectado a um computador • Possibilita a interação do computador com o mundo

externo

• Permite a comunicação do homem com o computador

– Ex: teclado, mouse, monitor de vídeo, etc.

• Permite a comunicação entre computadores

– Ex: modems, placas de redes, etc.

• Armazenamento de informações

– Ex: unidades de fita, disquetes, disco rígido, CD-ROM, etc.

(6)

Entrada e Saída

• O que determina a sua caracterização é o

sentido do fluxo dados entre o computador e o

dispositivo E/S (I/O):

– Periféricos de Entrada – Periféricos de Saída

(7)

Entrada e Saída

Arquitetura

Interface

Barramento

(8)

Entrada e Saída

• Interface: Primeira via de contato com o

conjunto computacional.

• Barramento: Componentes internos do

computador,

responsáveis

por

blocos

arquiteturais.

• Controlador: Processador projetado para

realizar funções específicas

(9)

Entrada e Saída

• Ocorre através de um conjunto de registradores

• Registradores situados na interface

• Tipos de registradores:

– Registrador de dado

• coloca o dado no registrador de dados

– Registrador de comando

• coloca comando write no registrador de comando

– Registrador de status

• ao final, o controlador coloca o resultado da operação (?) no registrador de status e gera uma interrupção

(10)

Entrada e Saída

• Implementa um conjunto de comandos para o

dispositivo

• Traduz cada ordem colocada no registrador de

comando numa seqüência específica de

acionamentos eletrônicos, elétricos e mecânicos

• Cada tipo de periférico necessita de um

controlador diferente.

(11)

Entrada e Saída

Tipos de interconexões físicas com as interfaces.

• Serial

– Apenas uma linha de transmissão de dados

– Um byte é transferido em uma sequência de bits

• Ex: Modems, Mouses, etc.

• Paralelo

– Contém várias linhas para transmissão de dados – Vários bits são transferidos concomitantemente

• Ex: Impressoras paralelas

(12)

Entrada e Saída

• São os elementos que:

– registram ordens

– fornecem o estado de uma operação

– permitem a leitura e/ou escrita de dados do ou no periférico

• Localizam-se, fisicamente, no hardware da

interface

• São acessados pela CPU

– entrada e saída mapeada em espaço de E/S – entrada e saída mapeada na memória

(13)

Entrada e Saída

• O processador possui suas próprias instruções

de máquina para operações de I/O

– Especificam os registradores de periféricos; – Dois tipos de endereçamento:

• Espaço normal = MP; • Espaço de E/S = RP.

• O que difere suas operações, são as instruções

aplicadas

(14)

•Um conjunto de instruções (do estilo load, store,

move) acessa a “memória normal”

•Outro conjunto (as instruções de E/S, do estilo in e out) acessa a “memória de E/S”.

(15)

•A instrução move end,dado representa: escrever dado na posição de memória end.

•A instrução out end,dado representa escrever dado no registrador de algum dispositivo.

•Numericamente, o valor de end pode ser o mesmo nos dois casos.

(16)

Entrada e Saída

• O espaço de endereçamento é único

• Alguns endereços representam os

registradores de periféricos

• Durante o projeto, são reservados alguns

endereços da memória principal

– Vejamos a seguir...

(17)

Entrada e Saída

• Reservas dos endereços da memória principal

– Representar os registradores dos periféricos

– Endereços correspondentes aos registradores de dispositivos, não a palavras

– Qualquer periférico pode ser programado através de instruções de acesso à memória

(18)

Acesso a memória do estilo mov end,dado.

Se end é um endereço correspondente a um controlador de dispositivo, o dado será escrito no registrador do dispositivo.

O valor de dado será interpretado segundo a função específica desse registrador.

(19)

Interação:

UCP  Controlador

Interface

Barramento

Controlador

Processador

Como ocorre essa

comunicação?

(20)

Comunicação UCP x Controladores

• E/S programada

• Via interrupções

• Acesso direto à memória (DMA)

(21)

E/S programada

• Técnica usada quando não há sistema de

interrupção

– Presente nos computadores antigos

– Atualmente, usada em máquinas simples

• Toda interação é de responsabilidade do

programador

• Ciclo de funcionamento:

– Baseia-se no envio de um comando ao controlador – Espera da execução desse comando

(22)

E/S programada

• Tipos de comandos que podem ser enviados

pelo processador:

– Controle: usado para ativar um periférico e indicar uma ação;

– Teste: usado para testar várias condições de estado associadas a um módulo de E/S;

(23)

E/S programada

• Tipos de comandos que podem ser enviados

pelo processador:

– Leitura: faz com que o módulo de E/S obtenha um item de dado do periférico e armazene em uma área de armazenamento temporário interno

(registrador de dado);

– Gravação: faz com que o módulo de E/S obtenha um item de dado do barramento de dados e, em seguida, o transmita para o periférico.

(24)
(25)

E/S programada

Exemplo:

– O processador envia um comando de leitura ao controlador

– Logo em seguida, fica testando, continuamente, o registrador de estado - busy loop

– Verificar se o dado solicitado já está disponível

(26)

E/S programada

Desvantagens:

– As operações de E/S são muito lentas, em comparação com as operações de cálculo

– Essas verificações representam um desperdício muito grande de tempo de cálculo

– Para reduzir a lentidão, a solução seria a inserção operações de cálculo entre as verificações

(27)

Polling

Procedimento de verificação periódica dos

estados de uma operação de entrada e

saída (E/S)

(28)

Observações

• O emprego de polling reduz o desperdício de

tempo do processador.

• Introduz um outro problema:

– Determinar a freqüência de sua realização – Se a freqüência é muito alta, há desperdício – Se a freqüência é baixa, pode causar esperas

desnecessárias e ainda, perda de informações

• O ideal seria que o dispositivo de E/S sinalizasse

para o processador no momento em que o dado

estivesse disponível.

(29)

Via Interrupção

• Esse mecanismo elimina a necessidade de

polling em operações de E/S

• Ocorre, neste caso, E/S via interrupções

(interrupt driven I/O)

• O processador é responsável, via software,

apenas por iniciar uma operação de E/S

(30)

Via Interrupção

Funcionamento:

• O processador inicia uma operação de E/S • Envia comandos à interface (controlador)

• Em seguida, (a UCP) passa a executar outra tarefa • O controlador assume as operações de E/S

• Quando a operação de E/S termina, o controlador interrompe o processador

• Provoca a execução do tratador de interrupção • O driver do dispositivo é acionado

(31)
(32)
(33)

Observações Importantes!

• O emprego de interrupções resolve um

problema:

– Determinar o momento exato em que um dispositivo de E/S necessita da atenção do processador

• Porém, isso não auxilia na execução de outra

tarefa muito importante em operações de E/S:

(34)

Observações Importantes!

• Desvantagens:

– A taxa de transferência de E/S é limitada pela

velocidade com que o processador pode testar e servir um dispositivo;

– O processador se ocupa de gerenciar a

transferência de dados de E/S, tendo de executar várias instruções a cada transferência.

(35)

Acesso Direto a Memória

Mecanismo que transfere os dados

diretamente da interface para a memória.

(36)

Por que utilizar DMA?

• A maioria dos periféricos responsabiliza o

processador pela leitura de dados na interface

– E por consequência, a transferência para a memória – Ler na memória e transfere para a interface

• Se o volume de dados é importante, esse

procedimento perde eficiência

• Envolve o processador, e os movimentos de dados:

– Da interface ao processador

(37)

DMA: Funcionamento

• Técnica baseada no emprego de um hardware

especial:

– Controlador de DMA

• Realiza a transferência de dados entre um

dispositivo e a memória

• O controlador detém a capacidade de acessar

diretamente a memória

• Conectado fisicamente ao barramento de

dados e de endereços do computador

(38)

Controlador de DMA

• Possui internamente uma série de registradores

utilizados (UCP):

– Para programar a transferência de dados.

• Possui um par de registradores:

– Armazena endereços fonte e destino da transferência

• Registradores que determina quantos bytes

devem ser transferidos

• Registrador de comando

• Registrador de estado

(39)

Controlador de DMA

• Após acionar o DMA, o processador pode se

dedicar a outra tarefa

• Ao fim da transferência, o controlador de

DMA sinaliza o processador

(40)
(41)
(42)

Considerações Importantes

• A técnica de DMA é mais eficiente

– Quando a operação de E/S envolve a referencia de muitos dados

• Tanto o controlador de DMA quanto o

processador disputam o acesso à memória

• Como o mecanismo de acesso à memória passa

a ser compartilhado

– O processador (durante DMA) irá trabalhar a uma velocidade menor do que a normal

(43)

Observação: Comparação

Esse método é mais eficiente do que usar,

diretamente, o processador para fazer a

transição dos dados por meio de software.

(44)
(45)
(46)
(47)
(48)

Princípios Básicos de SW de I/O

• O subsistema de I/O de um SO é um software

bastante complexo.

• Alta diversidade de periféricos tratados.

• Tem como objetivo principal, padronizar, ao

máximo, a forma de acesso aos periféricos.

• É organizado em uma estrutura de quatro

camadas.

• Cada camada fornece funções à camada superior

(49)

Arquitetura do subsistema E/S

E/S nível de usuário

E/S independente do dispositivo

Hardware

Interface padrão – device driver SCSI IDE Rede Floppy Teclado

SW

SO

(50)

Funcionamento - HW

• O hardware do (D-E/S) compõe a camada

mais inferior

• Interage com os drivers através

– Das interfaces físicas: paralelas ou seriais – Dos controladores

– De interrupções – DMA

(51)

• Composta por um conjunto de módulos

– Cada módulo é responsável por implementar o acesso a um dispositivo específico

• Principal objetivo: “esconder” as diferenças

entre os dispositivos de E/S

– Fornecer à camada superior uma visão uniforme – Através de interface de programação única

(52)

Funcionamento² – Device Driver (API)

• Responsável por implementar as rotinas de

acesso e à gerência de cada dispositivo

• É nesse nível que o software de E/S

– realiza a programação de registradores internos de controladores que compõem a interface física – implementa os respectivos tratadores de

(53)

• Cada tipo de dispositivo requer um driver

apropriado:

– dependente do dispositivo.

• Fornece uma abstração, a mais genérica

possível, para a camada superior

– E/S independente do dispositivo!

(54)

I/O Independente de Dispositivo¹

• A camada dos drivers depende dos dispositivos

– Contém as funções diretamente ligadas ao HW dos dispositivos

• A camada acima usa a interface abstrata

– Padronizar e tornar mais amigável

• Por esses motivos é considerada

“Independente de Dispositivo”.

(55)

• Implementa funções genéricas

– Serve para qualquer dispositivo

• Implementa serviços gerais de E/S

– Importantes para o funcionamento do sistema como um todo

• Tais funções são implementadas através de

estruturas que representam

– “Classes”de dispositivos e operações associadas;

– Possuem ponteiros que especializam as operações.

(56)

• Exemplo:

– Suponhamos ter uma função genérica read

– O primeiro argumento indica o dispositivo a ser usado – Essa operação genérica vai ser mapeada para uma

sequência de operações compatíveis

– Uma vez que: ler de um teclado é diferente de ler de um disco

(57)

I/O Independente de Dispositivo

4

• Escalonamento de E/S

• Buferização

• Cache de dados

• Alocação de dispositivo

• Direitos de acesso

• Tratamento de erros

(58)

• Escalonamento de E/S

Usado para melhorar o desempenho dos dispositivos

compartilhados por vários processos

– Ex: disco rígido

Conceito: Técnicas usadas pelo SO para ordenar os

processos que estão em execução ao mesmo tempo na máquina

Decide qual processo disponível na memória deverá ser executado

I/O Independente de Dispositivo:

Serviços

(59)

• Buferização

Processo de armazenamento anterior ao envio,

mediante solicitações

– Ex: Protocolos de comunicação

Conceito: [BUFFER] Parte da memória randômica, usada

para referência de dados

Organiza em fila a execução do processo de referência de dados

I/O Independente de Dispositivo:

Serviços

(60)

• Cache de dados

Consiste em armazenar na memória os

blocos de dados acessados com frequência

– Ex: Caches de disco

Usado para otimizar a execução dos processos

de referência de dados

I/O Independente de Dispositivo:

Serviços

(61)

• Alocação de dispositivo

Muitos dispositivos admitem apenas um usuário por

vez

Controle de acesso é efetuado através do emprego

de spooling

– Técnica que consiste em dar sequência aos pedidos de acesso e atendê-los ordenadamente

– Os pedidos são registrados em uma fila especial: spool – Daemon: processo especial do SO (acessa spool)

Ex: Gerência de impressão

(62)

• Direitos de acesso

– Nem todos os usuários acessam os dispositivos da mesma forma

– O SO é responsável por garantir essa proteção – Quem determina o tipo de operação que um

determinado usuário pode executar em um dispositivo específico?

I/O Independente de Dispositivo:

Serviços

(63)

• Tratamento de erros

– O software de E/S tem a capacidade de tratar erros

– Informa a camada superior o status (sucesso ou fracasso) de uma operação

I/O Independente de Dispositivo:

Serviços

(64)

Lembram da arquitetura do

subsistema E/S?

E/S nível de usuário

E/S independente do dispositivo

Hardware

Interface padrão – device driver SCSI IDE Rede Floppy Teclado

SW

SO

(65)

• O usuário tem acesso aos periféricos através:

– Aplicativos

• Em um editor de textos as operações de referência dos registros do arquivo ficam invisíveis

• São feitas automaticamente pelo aplicativo

– Linguagens de programação

• O usuário escreve comandos de E/S de alto nível • Os comandos são traduzidos para um código que

contém chamadas para rotinas de I/O (biblioteca)

(66)

Quem é responsável por fornecer a

biblioteca de E/S para cada sistema?

Entrada e saída em nível de usuário

(67)

Detalhes

• As funções dessa biblioteca contém as chamadas para o Sistema Operacional.

• As bibliotecas são fornecidas sob a forma de módulo. • Esse módulo é ligado com o programa do usuário para

compor o executável.

• As bibliotecas de E/S não fazem parte do SO. • As bibliotecas são associadas às linguagens de

programação e/ou aos aplicativos de desenvolvimento.

(68)

Dispositivos Periféricos Típicos

• Discos Rígidos

• Vídeo

• Teclado

• Mouse

• Rede

(69)

Discos Rígidos

• São dispositivos capazes de armazenar

grandes volumes de dados

• Atualmente, as tecnologias disponíveis,

permitem construir discos a baixo custo

• São encontrados em qualquer computador

pessoal

(70)

O que iremos estudar?

• Arquitetura Física

– Componentes – Formatação Física – Visão e manuseio do HD

• Estrutura Lógica

– Métodos de Acesso

– Formatação lógica e partição – Tempo de Acesso

– Entrelaçamento – Escalonamento

(71)
(72)

Componentes¹

• Conjunto de discos metálicos:

– Superpostos;

– Giram em torno de um eixo central – spindle;

– As superfícies dos discos são recobertas por uma película magnética, onde os dados são gravados.

• Eixo ou Spindle

(73)

Componentes²

• Cabeçotes de leitura/gravação

– Existe um para cada superfície do disco – Executam movimentos de vai-e-vem

– Deslocam-se desde a borda até o centro – Toda a superfície de cada disco pode ser

(74)

Termos e Conceitos

• Trilhas – Tracks

– São circunferências concêntricas que divide cada superfície dos discos

• Setores – Sectors

– Unidades que dividem radialmente as trilhas – Têm o mesmo tamanho (512 - 4096 bytes)

– Compõe a menor unidade de referência em disco • Cilindro – Cylinder

– Conjunto de trilhas de todas as superfícies

(75)

Termos e Conceitos

Formatação Física

É um procedimento realizado pelo fabricante,

que define as trilhas e setores de um disco

rígido.

(76)

Visão de um HD

Observações

 As divisões são radiais;

 Os setores das trilhas mais

externas são

mais longos;

 Os setores das trilhas internas são menos longos;

 Já que os setores devem armazenar a mesma

quantidade de dados:

(77)

Estrutura Lógica¹

• CHS - Cylinder, Head, Sector

– Método de acesso a dados no disco

– É necessário informar ao controlador, o cilindro, a superfície e o setor

• Visualizar o disco como um conjunto de blocos

– Formados por um ou mais setores

– É informado o número do bloco a acessar

– Esse bloco é convertido no endereço físico CHS

– Conversão realizada pelo procedimento LBA (Linear

(78)

Estrutura Lógica²

Formatação lógica e partições

• Conceitos relacionados com o sistema de

arquivos

• A formatação lógica grava informações no disco

de forma que os arquivos possam:

– Ser escritos – Ser lidos

– Ser localizados

• Partição está associado à capacidade de dividir,

logicamente, um disco várias partes.

(79)

Estrutura Lógica³

Tempo de acesso

Tempo gasto para posicionar o

cabeçote de leitura/escrita no setor

onde o dado será lido ou escrito.

(80)

Estrutura Lógica³

Tempo de acesso

(81)

Tempo de Acesso

• Seek time (tseek):

– Tempo necessário para deslocar os cabeçotes até o cilindro onde está a trilha a ser acessada;

– A seleção da trilha (cabeçote) é feita eletronicamente, em tempo zero.

• Latency time (tlatency):

– Tempo necessário para o cabeçote se posicionar no início do setor a ser lido ou escrito

– Também denominado de atraso rotacional (rotational delay).

(82)

Tempo de Acesso

• Transfer time (ttransfer):

– É o tempo necessário para realizar a transferência dos dados - leitura ou a escrita dos dados

• Predomina o tempo de seek.

– Por essa razão, alguns discos antigos possuíam um sistema com cabeçotes fixos

(83)

Entrelaçamento

Disco - 02

Disco - 01

(84)

• Um dos fatores relacionados a redução do

tempo de acesso a disco

• Técnica que numera os setores de forma não

contígua, implementando um determinado

espaço .

• Também conhecido por interleaving

Entrelaçamento

Conceito

(85)

Reduzir, ao máximo, o tempo de acesso a

informações no disco, por meio da

diminuição de seeks.

Entrelaçamento

Objetivo

(86)

Escalonamento de Disco

• Função do SO: gerenciar os recursos do

sistema de forma eficaz.

– O HD é um dos principais recursos de um sistema multiprogramado.

• Uma operação de E/S envolve:

– Uma chamada de sistema

– A especificação de uma série de parâmetros:

• tipo de operação (leitura ou escrita) • número de bytes a serem transferidos • endereço de memória (buffer)

(87)

Problema!?

• Em um sistema multiprogramado:

– Pode-se ter vários processos realizando, ao mesmo tempo, inúmeros pedidos

– Tais pedidos podem ser bloqueados até que a operação seja realizada

(88)

Solução!!!

O escalonamento de disco consiste em ordenar

e atender os pedidos de E/S, realizando um bom

atendimento às solicitações.

Objetivo

Busca minimizar o tempo em que processos

permanecem bloqueados.

(89)

FCFS

- First Come First Served

SSTF

- Shortest Seek Time First

SCAN

- Variação do SSTF

C-SCAN

- Circular SCAN

(90)

FCFS (First Come First Served)

• É o mais simples.

• As solicitações de acesso são atendidas na

ordem em que os pedidos são realizados.

• Único que não se preocupa em minimizar o

tempo médio de seek.

(91)

SSTF (Shortest Seek Time First)

• A sequencia de atendimento, refere-se ao cilindro

mais próximo do cilindro atual

– envolve a menor movimentação do braço do disco

• Os novos pedidos são ordenados em relação ao

cilindro atual

• Como há a seleção o pedido referente ao cilindro

mais próximo

– pode ocorrer postergação indefinida

– starvation de um pedido que refere um cilindro distante

(92)

SCAN

• É uma variação do SSTF

• Diferencia-se por estipular um sentido preferencial

para o movimento do cabeçote

• Enquanto restarem pedidos no sentido corrente

– o braço do disco continua se movendo nesse sentido – atende aos pedidos que correspondem aos cilindros

mais próximos

• Se não há mais pedido no sentido corrente

– o disco inverte o sentido do braço e se inicia uma varredura no sentido inverso

(93)

SCAN

• O comportamento do algoritmo SCAN é

similar ao de um elevador

– Por isso há a denominação: algoritmo do elevador

• Vantagem: eliminar a ocorrência de

starvation.

(94)

C-SCAN (Circular SCAN)

• Os pedidos são atendidos em um só sentido

da varredura

• Elimina o defeito do algoritmo SCAN:

– Espera das solicitações mais antigas

– Os pedidos dos cilindros do outro extremo da varredura

– Privilégio dado aos pedidos correspondentes aos cilindros recém servidos, logo após a inversão da varredura

(95)

Conclusão

• Muitos fatores influem no desempenho de um

algoritmo de escalonamento de disco:

– número de pedidos (carga) – organização dos arquivos

– Estrutura de diretórios do disco.

• Buscando facilitar a adequação do algoritmo de

escalonamento a um sistema específico

– este componente é um módulo a parte do SO

• Discos que não apresentam carga de trabalho

elevada usam FCFS

(96)

Teclado

• É um dispositivo de E/S da categoria que se

comunicam com o ser humano.

• São dotados de mecanismos que reconheçam

os símbolos utilizados pelo homem:

– Caracteres alfabéticos; – Números;

(97)

Teclado

• O reconhecimento é realizado pela

interpretação do significado elétrico de cada

tecla.

• Existem três tipos de teclados:

– Numéricos – calculadoras;

– Dedicados – teclas necessárias apenas para

entrada de um sistema específico (ex.: controle do ar condicionado);

– Comuns – possui todas as teclas alfabéticas, numéricas, sinais de pontuação, operadores e outras para funções especiais.

(98)

Teclado

• A tecla é compreendida como uma chave:

– Ao pressioná-la ações são realizadas pelos circuitos de controle inseridos no próprio teclado.

• Embaixo da tecla há circuitos impressos com

componentes eletrônicos (inclusivo

microprocessador).

• O funcionamento dos teclados são semelhantes

com variações de acordo a sua capacidade,

(99)

Teclado

• Funcionamento:

– Detecção do pressionamento;

– Realização do “debouncing do pressionamento; – Geração do código correspondente;

– Geração de um sinal de interrupção; – Troca de sinais entre os processadores; – Análise da BIOS.

(100)

Teclado

• Detecção do pressionamento:

– Um processador interno ao teclado efetua

periodicamente uma varredura para detectar o pressionar de uma tecla.

(101)

Teclado

• Realização do “debouncing do

pressionamento:

– Consiste em confirmar se realmente a tecla foi pressionada, para isso o processador do

microprocessador repete a varredura várias vezes sobre a tecla referida.

(102)

Teclado

• Geração de um sinal de interrupção:

– Interrupção do processador do microcomputador referente à ação corrente, de modo a fazer com que o processador tome providências relativas à identificação da tecla em questão e seu valor seja passado ao programa corrente.

(103)

Teclado

• Troca de sinais entre os processadores:

– O processador troca sinais com o processador do teclado para finalmente o código de varredura ser transmitido para uma área de memória principal, onde é interpretado por um programa de E/S

(104)

Teclado

• Análise da BIOS:

– É o programa em questão (Basic Input Output

System) que realiza uma detalhada análise no

código recebido para verificar, por exemplo, se a tecla foi pressionada sozinha ou em combinação com outra tecla, ou se já existe uma tecla acionada anteriormente e finalmente coloca o código ASCII correspondente na área de memória apropriada, de modo que aquele valor possa ser utilizado pela

aplicação em que o usuário estava trabalhando no momento em que pressionou a tecla.

(105)

Teclado

• Vantagem:

– Possibilidade de alterar, por programa, o significado da tecla ou conjunto de teclas pressionadas (ex.:

ALT+P para impressão – mesma função em outro programa utilizando outras teclas).

• Os fabricantes mantém as linhas gerais da

estrutura física.

(106)

Mouse

• Seu propósito é facilitar a comunicação do

usuário com o sistema.

• É um dispositivo basicamente apontador.

• É apropriado apenas como elemento de

(107)

Mouse

• Funcionamento:

– Um sensor capta seu movimento;

– Transmite informações do movimento ao sistema; – Um programa converte as informações de

movimento em movimento de um elemento apontador na tela;

– O usuário escolhe o que quer apontar;

(108)

Mouse

• Mouse mecânico:

– Utiliza esfera coberta de borracha;

– Gira de acordo o movimento do mouse;

– O movimento de rotação é transmitido a dois rodetes perpendiculares que possuem rodas de metal

– A medida que as rodas giram os contatos tocam em “escovas” colocadas no interior do mouse fechando o circuito.

(109)
(110)

Mouse

• Mouse mecânico vantagem:

– É simples e barato;

• Mouse mecânico desvantagem:

– Ineficaz pelo fechamento dos contatos devido à poeira e à sujeira.

(111)

Mouse

• Mouse ótico:

– É composto por uma LED e um sensor;

– Em contato com a superfície, a luz emitida é refletida;

– O sensor age como se estivesse tirando uma fotografia do ponto;

– A imagem é ao processador;

– O processador analisa as imagens e identifica o movimento do mouse.

– O processador envia as informações para o sistema.

(112)
(113)

Mouse

• Mouse ótico vantagem:

– Por não haver peças móveis possui maior vida útil; – Menor sujeira acumulada (às vezes inexistente); – Maior precisão de movimentos.

(114)

Mouse

• Mouse ótico-mecânico:

– São mais utilizados;

– Combina bem as vantagens dos dispositivos puramente ótico e mecânico;

– Possui o mecanismo de esfera e rolete; – Roletes são conectados a rodas vazadas;

– A medida que às rodas giram, bloqueiam ou permitem a passagem de luz;

– Tem como vantagem de funcionar em qualquer superfície.

(115)

Vídeo

• É um dos periféricos mais populares e

necessário.

• A forma mais simples do ser humano

identificar uma informação é pela visão.

• Os primeiros computadores usavam lâmpadas

para apresentar as informações:

– Lâmpada acesa, indicava 1; – Lâmpada apagada, indicava 0.

(116)

Vídeo

• Tecnologias:

– CRT – cathode-ray tube (válvula de raios catódicos);

– LED – light emitting diodes (diodos emissores de luz);

– LCD – liquid-crystal display (vídeos de cristal líquido);

– TDP – flat panel display (vídeos com painel estreito).

(117)

Vídeo LDC

• Primeiramente utilizados em dispositivos com

limitações de espaço, peso e consumo de

energia.

• É o oposto da tecnologia CRT:

– Alta voltagem (canhão de elétrons); – Limite de espaço mínimo.

• Produz imagens sobre uma superfície plana

por cristal líquido e filtros coloridos.

(118)

Vídeo LCD

• Cristal líquido:

– É uma substância cujo as moléculas podem ser alinhadas quando sujeito a campos elétricos;

– Quando alinhado permite a passagem de luz para a imagem ser gerada.

• Possui duas superfícies de filtros polarizados

que controlam os raios de luz.

• Os filtros são perpendiculares (moléculas ficam

torcidas).

(119)

Vídeo LCD

• Vantagens:

– Possuem tela realmente plana; – Cansam menos a vista;

– Consomem menos energia;

– Emitem pouca ou nenhuma radiação nociva; – Possuem correções de distorções.

(120)

Vídeo LCD

• Desvantagens:

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