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Origensdainterpretação

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

ORIGENS DA

INTERPRETAÇÃO

Hermenêutica Jurídica

Professora Marina

Gadelha

(2)

Interpretação Autêntica

Emana do próprio poder que fez o ato cujo

sentido e alcance ela declara;

é dotada de força coativa;

domina pela autoridade;

ainda que defeituosa, é válida até que seja

revogada;

o ato interpretativo segue o mesmo rito

(3)

Interpretação Autêntica

Art. 3º Para os fins desta Lei, considera-se doação a

transferência definitiva de bens ou numerários, sem

proveito pecuniário para o doador.

§ 1º O doador terá direito aos favores fiscais previstos

nesta Lei se expressamente declarar, no instrumento de

doação, que ela se faz sob as condições de

irreversibilidade do ato.

§ 2º Equipara-se à doação o fomento às categorias

desportivas inferiores até juniores, inclusive.

(LEI Nº 7.752, DE 14 DE ABRIL DE 1989. Dispõe sobre

benefícios fiscais na área do imposto sobre a renda e

outros tributos, concedidos ao desporto amador.)

(4)

Interpretação Autêntica

Art. 3° Para os efeitos desta Lei, define-se:

I - organismo - toda entidade biológica capaz

de reproduzir e/ou de transferir material

genético, incluindo vírus, prions e outras

classes que venham a ser conhecidas;

II - ácido desoxirribonucléico (ADN), ácido

ribonucléico (ARN) - material genético que

contém informações determinantes dos

caracteres hereditários transmissíveis à

descendência;

(5)

Interpretação Autêntica

III - moléculas de ADN/ARN recombinante - aquelas

manipuladas fora das células vivas, mediante a

modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou

sintético que possam multiplicar-se em uma célula

viva, ou ainda, as moléculas de ADN/ARN

resultantes dessa multiplicação. Consideram-se,

ainda, os segmentos de ADN/ARN sintéticos

equivalentes aos de ADN/ARN natural;

IV - organismo geneticamente modificado (OGM) -

organismo cujo material genético (ADN/ARN) tenha

sido modificado por qualquer técnica de engenharia

genética;

(6)

Interpretação Autêntica

V - engenharia genética - atividade de manipulação de moléculas ADN/ARN recombinante.

Parágrafo único. Não são considerados como OGM aqueles resultantes de técnicas que impliquem a introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de ADN/ARN recombinante ou OGM, tais como: fecundação in vitro, conjugação, transdução, transformação, indução poliplóide e qualquer outro processo natural.

(LEI N° 8974, DE 05 DE JANEIRO DE 1995. Dispõe sobre as Regulamenta os incisos II. e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências)

(7)

Interpretação Doutrinária

É ato livre do intelecto humano;

adquire

prestígio

quando

uniforme,

confirmada ou defendida por jurisconsultos

de valor;

(8)

Interpretação Doutrinária

 “Nos termos do art. 2º, para o cumprimento do art. 1º (isto é, para

a implementação do princípio da precaução) e para as atividades e projetos relacionados aos OGMs, os agentes deverão, obrigatoriamente, requerer a autorização do Conselho Nacional de Biossegurança – CTNBio (§ 3º) que deverá fornecer Certificado de Qualidade em Biossegurança (§4º). Caso contrário, estabelece a co-responsabilidade dos agentes nas atividades e pesquisa quanto aos seus efeitos em decorrência do descumprimento. Já pelo art. 14 (competência da CTNBio) é reafirmado (em especial nos incisos VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII) competir à CTNBio o estabelecimento dos parâmetros e requisitos de segurança e, em decorrência destes requisitos, aprovar ou não as atividades ou pesquisas com OGM”.

Lei de Biossegurança: Medusa Legislativa?Judith Martins-Costa (UFRGS) Márcia Santana Fernandes (UNIRITTER;UFRGS) José Roberto Goldim (HCPA/UFRGS/PUCRS)

(9)

Interpretação Jurisprudencial

É ato do intelecto humano;

emana dos juízes ou tribunais;

tem, comumente, seu prestígio associado à

posição do órgão do Judiciário do qual se

origina;

em regra, não obriga – exceção: Súmula

(10)

Interpretação Jurisprudencial

 HC. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. IMPORTAÇÃO DE

MILHO TRANSGÊNICO. FALTA DE LEGITIMIDADE DO SUPOSTO REPRESENTANTE LEGAL. MATÉRIA CONTROVERTIDA. NÃO-CONHECIMENTO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA.

I. Não se conhece de pedido trancamento da ação penal, em relação ao suposto representante legal da empresa denunciada, se a sua legitimidade é matéria controvertida e a questão não foi enfrentada pelo Tribunal a quo, sob pena de indevida supressão de instância.II. Ordem parcialmente concedida, com a recomendação de que os autos retornem ao Tribunal a quo para que o mesmo examine as alegações contidas no HC n.º 1.260/PE. (STJ - HC 17.932/PE, Rel. Ministro Gilson Dipp, Quinta Turma, julgado em 09.10.2001, DJ 19.11.2001 p. 297)

(11)

Interpretação Jurisprudencial

 AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROIBIÇÃO LIMINAR DA

LIBERAÇÃO DE MILHO TRANSGÊNICO IMPORTADO. SUSPENSÃO DE LIMINAR À CONSIDERAÇÃO DA NECESSIDADE DE ABASTECIMENTO DO MERCADO INTERNO E ANTE OS TERMOS DO PARECER TÉCNICO CTNBIO - COMUNICADO 113, DE 30 DE JUNHO DE 2000. Reconhecida, em tese, a necessidade do prévio Estudo de Impacto Ambiental para o consumo do produto, por força da constituição e em respeito à legislação do Estado do Rio Grande do Sul, deve prevalecer a interdição dos grãos. Recurso de agravo provido, por maioria, para restabelecer da proibição de liberação do milho desembarcado em Rio Grande/RS. (TRF - Quarta Região Classe: AGVSEL - Agravo na Suspensão de Execução de Liminar Processo: 200004011329129 UF: RS Órgão Julgador: plenário Data da decisão: 19/12/2000 Documento: TRF400079526 Fonte DJU data:21/02/2000 página: 118 Relator(a): Fabio Rosa)

(12)

Súmula Vinculante – CF, Art. 103-A

 Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou

por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

(13)

Súmula Vinculante – CF, Art. 103-A

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em

lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de

súmula poderá ser provocada por aqueles que

podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que

contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente

a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal

Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato

administrativo ou cassará a decisão judicial

reclamada, e determinará que outra seja proferida

com ou sem a aplicação da súmula, conforme o

caso.

(14)

Súmula Vinculante – CF, Art. 103-A

Pode ser aprovada apenas pelo STF;

exige aprovação de 2/3 dos membros – 8

ministros;

deve versar sobre matéria constitucional;

visa sanar atuais controvérsias do judiciário

que cause insegurança jurídica e origine

grande quantidade de processos sobre

questão idêntica;

(15)

Súmula Vinculante – CF, Art. 103-A

tem de ser publicada 3 vezes no Diário

Oficial;

possui vigência imediata;

as decisões contrárias a qualquer súmula

vinculante poderão ser anuladas mediante

reclamação ao STF;

pode ser revista por provocação daqueles

(16)

CF, Art. 103 (ADin e ADC)

 Art. 103 - Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade

e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República;

II - a Mesa do Senado Federal;

III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República;

VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso

Nacional;

IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Referências

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