• Nenhum resultado encontrado

Aula 08 - O Clima no Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula 08 - O Clima no Brasil"

Copied!
53
0
0

Texto

(1)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Fi

gur

a

s:

Edi

tor

a

S

a

ra

iv

a

.

(2)

Graças a posição geográfica do seu território o Brasil apresenta

um

clima majoritariamente tropical

: 92% do território

encontra-se na faixa intertropical, com temperaturas médias superiores a

20ºC.

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Entre os principais fatores determinantes do clima no país,

destacam-se a

altitude

,

latitude

e

continentalidade

.

Existem diferentes classificações climáticas. Nenhuma

classificação climática é perfeita, tendo em vista que

representam tentativas de se representar a realidade.

Entre as diferentes classificações climáticas destacam-se a

classificação de Köppen, Strahler e Lísia Bernardes.

Classificação climática

(3)

Classificação climática

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Köppen utiliza principalmente fatores estáticos (latitude, altitude por

exemplo). A classificação climática de Wilhelm Köppen, apesar de

clássica e intensamente utilizada até pouco tempo, e ter representado

um avanço em sua época (final do século XIX), é hoje bastante

problemática, pois não leva em conta os deslocamentos das massas de

ar.

A classificação climática de Arthur Strahler (1951) tem por base a

influência das massas de ar em áreas diferenciadas. Ela não trabalha,

portanto, com as médias de chuvas e temperaturas, mas com a

explicação de sua dinâmica.

A classificação de Lísia Bernardes realiza a união dos fatores

dinâmicos e estáticos, sendo considerada uma adaptação da

classificação de

Köppen ao Brasil.

(4)

ASPE

C

TOS

CLIMÁ

TI

C

OS

DO

BRASIL

CLASSI

FI

CA

ÇÃ

O

CLI

TI

CA

DE

S

THRAL

ER

(5)

Classificação de Köppen

Significado dos símbolos da classificação de Köppen:

1ª letra – maiúscula, representa a característica geral do clima de

uma região:

A – clima quente e úmido

B – clima árido ou semiárido

C – clima mesotérmico (subtropical e temperado)

2ª letra – minúscula, representa as

particularidades do regime de chuva:

f – sempre úmido

m – monçônico e

predominantemente úmido

s – chuvas de inverno

s’ - chuvas do outono e inverno

w – chuvas de verão

w’- chuvas de verão e outono

3ª letra - minúscula, representa a

temperatura característica de uma

região:

h – quente

a – verões quentes

b – verões brandos

Ex: Clima tipo Cfa: Clima

mesotérmico, sempre úmido e

verões quentes.

Wilhelm Köppen 1876-1917

(6)

Classificação de Köppen

Nesta

classificação,

considera-se

que:

Af e Am

=

Equatorial e

Subequatorial;

Aw, Aw’ e Af

=

Tropical;

BS

= Semiárido;

Cw

= Tropical

de Altitude;

Cf

=

Subtropical.

(7)

A classificação

de Köppen,

adaptada ao

Brasil pela

geógrafa Lísia

Maria Cavalcanti

Bernardes.

Trata-se da

classificação

mais utilizada no

Brasil

.

Apresenta a

união dos fatores

estáticos e

dinâmicos.

Considerada uma

releitura da

classificação de

Köppen.

CLASSIFICAÇÃO

DE LÍSIA BERNARDES

(8)

AS MASSAS DE AR E AS MUDANÇAS

NO ESTADO DO TEMPO

Quando uma abandona a região

onde se formou, leva consigo suas

características climáticas aos

lugares para onde se move.

As massas de ar correspondem a grandes porções da atmosfera

onde as propriedades do ar são homogêneas ou semelhantes.

Existem dois tipos principais de massas de ar: as

continentais e as oceânicas. Elas podem ser frias ou

quentes, dependendo de onde se formam.

As massas de ar estão sempre se

deslocando.

Font

e:

G

eog

ra

fia

h

omem

&

esp

o,

E

di

tor

a

S

ar

ai

va

- Oceânicas – São úmidas;

- Continentais – Tendem a

ser secas;

- Tropicais e Equatoriais –

São quentes;

- Temperadas e polares –

são frias.

(9)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

As massas de ar e os ventos são os movimentos de ar mais

comuns, consequentes da distribuição desigual de radiação

solar e da pressão nas zonas de baixa, média e alta latitude.

As desiguais temperaturas do

ar atmosférico e a altitude têm

relação direta com a formação

das áreas de baixa e média

pressão atmosférica. O

movimento das massas de ar e

dos ventos ocorre sempre no

sentido das altas pressões para

as baixas pressões.

M a p a : Ed ito ra F T D .

(10)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

As massas de ar geralmente originam-se em áreas extensas e

homogêneas (como oceanos, círculos polares e desertos) e deslocam-se

pela troposfera, influenciando as condições atmosféricas das regiões por

onde passam. As áreas de origem

conferem às massas de ar suas

principais características

(temperatura, pressão e umidade);

entretanto, à medida que se

deslocam sobre outras regiões, as

massas sofrem a interferência e a

influência dos climas locais. Massas

que transportam a umidade, por

exemplo, originam-se em áreas

úmidas, como oceanos ou extensas

(11)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa):

originada no oceano Atlântico norte,

atua no litoral das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Essa massa ocorre

principalmente no verão e na primavera, é quente e úmida, mas, quando

avança para o interior do território, fica completamente seca.

MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa):

originada no oceano Atlântico sul, está

presente na região litorânea desde a porção meridional até a região

Nordeste do Brasil. Essa massa, que atua durante quase todo o ano

provocando chuvas, é quente e úmida, além de ser caracterizada pela

formação dos ventos alísios de sudeste.

MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc):

originada na porção oeste da

Amazônia, atua em todo o território brasileiro. Essa massa é responsável

pelo deslocamento de calor e umidade que provoca chuvas diárias nos

meses correspondentes ao verão e outono.

(12)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa):

originada no oceano Atlântico sul, ocorre

em todas as regiões do Brasil. Essa massa é fria e úmida e sua atuação é

mais percebida durante os meses correspondentes ao inverno. Uma

característica importante dessa massa é o seu encontro com a massa de ar

quente, que, por ser menos densa, tende a subir, fazendo o ar frio se

deslocar na superfície e gerar chuvas frontais e trovoadas em praticamente

todo o litoral brasileiro, com baixas temperaturas na região Sul (neve), na

região Sudeste (geada), na região Norte e Centro-Oeste (friagem).

MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc):

originada na planície do chaco,

área de umidade baixa e temperatura alta, atua no interior das regiões

Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Essa massa é quente e seca e, por

vezes, causa o bloqueio atmosférico de massas frias vindas do sul entre

maio e junho, ocasionando estiagem e aumento da temperatura. Esse

fenômeno é denominado

veranico

quando se prolonga por mais de quatro

dias.

(13)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

(14)

BRISAS

Como as massas de terra são

aquecidas pelo sol mais

rapidamente do que o oceano,

o ar em cima delas ascende e

cria uma baixa de pressão no

solo que atrai o ar mais fresco

do mar: o que se chama uma

brisa marítima.

Ao cair da noite, há muitas

vezes um período de calma

durante o qual a temperatura

em terra e no mar são iguais.

De noite, como o oceano

arrefece mais lentamente, a

brisa sopra de terra, na direção

oposta, mas é geralmente mais

fraca porque a diferença de

temperaturas é menor.

Imagens: Google Imagens

(15)

As células de Hadley, Ferrer e Polar

A Célula de Hadley

corresponde à elevação do ar,

quente e úmido, no Equador

que desce nos Trópicos - a

circulação de ventos dos

centros de baixa pressão

equatoriais para os de alta

pressão tropicais.

A Célula de Ferrer corresponde à

descida de ar nos Trópicos que

avança, junto à superfície, até se

elevar nas latitudes altas - a

circulação de ventos dos centros

de alta pressão tropicais para os

de baixa pressão subpolares.

A Célula Polar

corresponde à

elevação do ar nas latitudes

altas que desce nos Polos - a

circulação de ventos dos

centros de baixa pressão

subpolares para as altas

pressões polares.

CIRCULAÇÃO DO

AR ATMOSFÉRICO

(16)

O CLIMA DO BRASIL – CÉLULA DE HADLEY

• Célula de Hadley: direção norte-sul.

• A Zona de Convergência Intertropical – ZCIT está localizada no ramo ascendente

da célula de Hadley.

• Um dos sistemas meteorológicos mais importantes que atuam nos trópicos.

• Parte integrante da circulação de grande escala da atmosfera.

(17)

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é uma zona de baixa

pressão e convergência dos alísios em baixos níveis.

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

O conjunto de características que forma a ZCIT possui um

deslocamento latitudinal no decorrer do ano e varia de acordo

com o movimento aparente do Sol.

A ZCIT tem uma dependência direta com o aquecimento da

superfície, estando sempre mais próxima do hemisfério de verão.

Alcança a posição média mais ao sul (~1ºS) nos meses de março

e abril e mais ao norte (~8ºN) nos meses de agosto e setembro.

CÉLULA DE HADLEY

Além da oscilação sazonal, a ZCIT apresenta oscilações com

(18)

Influencia a precipitação nas áreas tropicais dos continentes

africano, americano e asiático

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Um dos principais sistemas geradores de precipitação na Região

Norte e Nordeste do Brasil.

Máximo de precipitação sobre o Norte e Nordeste do Brasil

ocorre em março e abril, época que a ZCIT atinge suas posições

mais ao sul.

Essa variação na posição da ZCIT pode resultar em períodos de

estiagem ou de chuvas intensas sobre o sertão nordestino

durante a estação chuvosa

CÉLULA DE HADLEY

Nas regiões equatoriais, define-se estação seca e chuvosa ao

invés de estação de verão, outono, inverno e primavera.

(19)

Célula de Walker: direção leste-oeste.

Um dos sistemas meteorológicos mais importantes que atuam nos

trópicos.

Parte integrante da circulação de grande escala da atmosfera.

Parte da variabilidade climática é impulsionada pelas variações dessas

circulações (Hadley-Walker) em várias escalas de tempo (ex. escala

interanual – ENOS, escala decenal – ODP).

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

CÉLULAS DE HADLEY e WALKER

NORMAL

Circulação de Walker.

Fonte: http ://enos.cptec.inpe.br/anima/normal.html

C ir cul ação de W al ker : ( a) 1 95 8 -1 97 6 e (b) 1977 -1 9 9 9. A s uni da des s ão 1 0 5m 2s -1. Fo nte: G ar ci a e K ay an o , 2 0 06 .

V

eja o

d

eo d

o

IN

PE

so

b

re

o

assun

to

.

(20)

O CLIMA DO BRASIL – TSM NO OCEANO

PACÍFICO TROPICAL: EL NIÑO

O ramo descendente da célula de Walker se desloca para a região sobre a

Amazônia Central inibindo a convecção;

Os ventos alísios de nordeste estão mais fracos, diminuindo o fluxo de umidade

vinda dos oceanos que penetra na região Amazônica.

Ventos alísios de nordeste enfraquecidos -> ZCIT posicionada mais ao norte em

relação à posição climatológica -> anos secos na região Norte e Nordeste do

Brasil.

Em anos de El Niño, a Região Nordeste do Brasil fica localizada na região

preferencialmente de subsidência (ao sul da ZCIT) que inibe a precipitação.

NORMAL

EL NIÑO

(21)

Região Norte: diminuição das chuvas no nordeste e leste da

Amazônia.

EFEITOS DE EL NIÑO NO BRASIL

Região Centro-Oeste: temperaturas mais altas e menos

chuvas.

Região Sul: aumento do calor e de chuvas em todos os estados

da região.

Região Sudeste: na maior parte da região há elevação da

temperatura e secura do ar. Em algumas área aumento de

chuvas.

Região Nordeste: intensificação na seca nordestina que irá

agravar-se no período de fevereiro a junho (período no qual

seria a estação chuvosa do semiárido nordestino).

(22)

EFEITOS DE LA NIÑA NO BRASIL

O nordeste brasileiro tem um grande aumento de chuvas, o

que prejudica a agricultura, visto a grande quantidade

pluviométrica.

Verão mais frio no sudeste brasileiro

Na Amazônia, nota-se um aumento nas chuvas.

A Região Centro-Oeste e o sul do Brasil tem frentes frias

mais rápidas, porém mais fortes.

(23)

ASP

EC

TOS

C

LI

TI

C

OS

DO

BR

A

SI

L

Po

r i

n

crí

ve

l q

u

e

p

ar

a,

a q

u

an

ti

d

ad

e

d

e

vap

o

r d

e

ág

u

a

ev

ap

o

rad

a

p

el

as

ár

vo

re

s d

a

flo

re

st

a am

az

ô

n

ic

a

p

o

d

e

te

r

a mes

ma

o

rd

em

d

e

gr

an

d

ez

a,

o

u

mais

, q

u

e

a

vaz

ão

d

o

ri

o

A

maz

o

n

as

(

200

.000 m3/

s)

,

tu

d

o

is

so

g

raç

as

ao

s

se

rviç

o

s

p

re

st

ad

o

s

d

a

flo

re

st

a.

Text o e Im age m : htt p: // ri o svoa do res .c o m .br /o -pr o jeto /f enom eno -do s-ri o s-voa do res /#pr ettyp ho to [p o st -6 5 ]/0 /

(24)

Os oceanos e a atmosfera são ambos fluídos e estão em mútuo contato

físico. Assim, além de terem comportamentos semelhantes, ocorre

grande interação entre eles.

CORRENTES OCEÂNICAS

E MASSAS DE ÁGUA

Há um balanço energético que transfere o calor (ou a energia) recebido

pelo equador para os polos, através da atmosfera e dos oceanos.

Através das correntes marinhas, os oceanos também levam energia do

equador para os polos, contribuindo com 10% à 20% da distribuição de

calor no planeta como um todo.

Este equilíbrio térmico é fator muito importante na geração dos

principais cinturões de vento e das grandes correntes oceânicas no

planeta.

Os raios solares aquecem a atmosfera, o solo e os oceanos uma e meia a

duas vezes mais por unidade de área nas regiões equatoriais do que nas

polares.

(25)

O Brasil recebe influência de

três correntes marítimas em seu

litoral, a Corrente do Brasil e

das Guianas (quente) e a

corrente das Falklands (fria),

originada próximo ao polo Sul,

banha uma pequena área no

litoral sul do Brasil.

As correntes quentes que

banham o nosso litoral

influenciam na alta

pluviosidade que encontramos

na maior parte litorânea

brasileira, pois essas correntes

contribuem para uma maior

evaporação das águas do

oceano.

CORRENTES MARÍTIMAS

QUE ATUAM NO BRASIL

Mapa: G.Corbellini. II Marcopolo. Turim:

Marietti, 1998. p. 171 (adaptado).

(26)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Apud: FTD Sistema de Ensino

O fato do território

brasileiro estar

localizado em áreas de

baixas latitudes, aliado

à inexistência de altas

cadeias de montanhas e

à dinâmica das massas

de ar, determina os

(27)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

P

R

E

C

IP

IT

AÇÃO

(

mm)

TEM

P

ERA

TU

RA

(

°

C)

Figura: Editora Saraiva

Clima equatorial:

Encontrado em

baixas latitudes nas proximidades do

equador. No Brasil, portanto, está

presente na região Amazônica. Sua

principais características são: elevadas

temperaturas durante todo o ano e

baixa amplitude térmica; chuvas

abundantes; no inverno, pode ocorrer

a friagem (diminuição atípica de

temperatura por causa da mPa); são

comuns as chuvas convectivas

(precipitações intensas com raios e

ventos, decorrentes da ascenção do ar

aquecido pelo sol), responsáveis pela

densa vegetação amazônica.

(28)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

P

REC

IP

ITA

ÇÃ

O

(m

m

)

TE

M

P

E

RATU

RA (

°

C)

Figura: Editora Saraiva

Clima Tropical ou Tropical Típico:

Abrange porções do território

brasileiro próximas aos trópicos,

principalmente na região

Centro-Oeste e parte das regiões Norte,

Nordeste e Sudeste. O clima é

quente e úmido, com

temperaturas mais elevadas e

chuvas concentradas no verão; no

inverno, redução modesta nas

temperaturas e estiagem que

pode durar até três meses.

(29)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

P

RE

C

IP

ITAÇÃO

(mm)

TE

M

P

E

RATU

RA (

°

C)

Figura: Editora Saraiva

Clima Tropical Litorâneo

É uma variação do clima tropical

que ocorre na faixa litorânea

brasileira. Caracterizado por

temperaturas elevadas e chuvas

intensas durante todo o ano. A

proximidade do litoral é a principal

influência nas condições climáticas,

prevalecendo o fator maritimidade,

que determina pequena amplitude

térmica anual e diária e elevado

índice pluviométrico. Montanhas e

serras acentuam as chuvas

orográficas nessas regiões, pois

barram as massas de ar úmidas.

(30)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

P

RE

C

IP

ITAÇÃO

(mm)

TE

M

P

E

RATU

RA (

°

C)

Figura: Editora Saraiva

Clima Tropical de Altitude

Caracteriza-se pela influência do

relevo, que provoca redução das

médias térmicas. Assim como no

clima tropical, o verão é marcado

por chuvas intensas. O inverno

tem temperaturas mais baixas e é

comum a ocorrência de geadas.

Presente nas áreas de planaltos e

serras das regiões Sudeste e

Centro-Oeste, esse clima tem

características semelhantes às do

tropical típico, mas apresenta

médias e temperaturas anuais e

diárias menores, devido à altitude.

(31)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

P

RE

C

IP

ITAÇÃO

(mm)

TE

M

P

E

RATU

RA (

°

C)

Figura: Editora Saraiva

Clima tropical semiárido

Caracterizado por temperaturas

elevadas durante todo o ano,

geralmente com médias superiores a

25°C. Os índices pluviométricos são

baixos e apresentam distribuição

irregular. Esse clima predomina no

sertão nordestino e no norte de

Minas Gerais. Propicia o

desenvolvimento da vegetação da

caatinga e determina a formação de

rios intermitentes ou temporários. A

paisagem da região é conhecida

como Semiárido nordestino ou

Polígono das secas.

(32)

ASPECTOS CLIMÁTICOS DO BRASIL

Figura: Editora Saraiva

P

RE

C

IP

ITAÇÃO

(mm)

TE

M

P

E

RATU

RA (

°

C)

Clima Subtropical

No clima subtropical, os verões têm

temperaturas médias em torno de

22°C e invernos com médias entre

10°C e 18°C. No inverno, a influência

das massas de ar polar resulta em

geadas e eventual precipitação de

neve. As chuvas são distribuídas ao

longo do ano, não havendo estação

seca. O fenômeno da geada ocorre

em suas áreas de menores altitudes

e encostas serranas. Ocorre ao sul

do Trópico de Capricórnio, no

Paraná, Santa Catarina, Rio Grande

do Sul e sul de São Paulo.

(33)

Tropical litorâneo

Equatorial

Tropical típico

Tropical de altitude

(34)

Problemas Ambientais

POLUIÇÃO DO AR

Ocorre por causa da atividade industrial e do lançamento,

na atmosfera, de gases que são produzidos pela queima

de combustíveis fósseis ( petróleo e carvão) expelidos dos

veículos automotores e pelo desmatamento.

Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens

(35)

Problemas Ambientais

CHUVA ÁCIDA

Fonte: Google imagens

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos

ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de

50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas

pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do

mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte

anos.

(36)

Fonte: Google imagens

Problemas Ambientais

(37)

Problemas Ambientais

INVERSÃO TÉRMICA

Caracteriza-se pela formação de uma camada de ar mais

fria abaixo da camada mais quente e mais próxima da

superfície , o que dificulta a dispersão dos gases

oriundos dos motores dos veículos e das indústrias.

(38)

Problemas Ambientais

INVERSÃO TÉRMICA

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito

comum nos grandes centros urbanos industrializados,

sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras

ou montanhas. Esse processo ocorre quando o ar frio (mais

denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente

(menos denso), provocando uma alteração na temperatura.

Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar

fria fica retida nas regiões próximas à superfície terrestre

com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a

dispersão desses poluentes fica extremamente prejudicada,

formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases

(39)

Fonte: Google imagens

Problemas Ambientais

INVERSÃO TÉRMICA

Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época do

ano, em virtude da perda de calor, o ar próximo à superfície fica

mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na

sua movimentação. O índice pluviométrico (chuvas) também é

menor durante o inverno, fato que dificulta a dispersão dos gases

poluentes.

(40)

O smog, palavra que deriva das expressões inglesas smoke (fumaça)

e fog (névoa) é composto por uma mistura de substâncias poluentes

que invadem a atmosfera. Duas das substâncias primárias que

compõem o smog são o ozônio no nível do solo e finas partículas

produzidas no ar chamadas de matéria particular.

O ozônio no nível do solo afeta o sistema respiratório do corpo e

produz uma inflamação das vias respiratórias que pode persistir por

até 18 horas depois da exposição ao smog.

Podem ocorrer episódios de tosse e peito apertado. Também podem

agravar-se problemas do coração e pulmões, e existe evidência de

que a exposição intensifica a sensibilidade dos asmáticos aos

alérgenos.

SMOG

(41)

SMOG

As partículas produzidas pelo ar suficientemente pequenas

para serem aspiradas também têm o potencial de afetar a

saúde. Elas são finíssimas e podem penetrar profundamente

nos pulmões e interferir no funcionamento do sistema

respiratório. Estas partículas finas estão associadas ao

aumento dos sintomas da asma, em admissões nos hospitais

e também na mortalidade prematura.

Embora os perigos do smog sejam

abordados com frequência

atualmente, convém recordar que

quando este problema de poluição

foi detectado, em meados do século

XX, houve grande mortandade. Na

capital britânica acumulou-se uma

triste marca, pois misturas letais de

smog mataram 600 pessoas em 1948,

cerca de três mil em 1952, mais mil

em 1956, e 750 em 1962.

(42)

Problemas Ambientais

ILHA DE CALOR

A ilha de calor resulta da elevação das temperaturas

médias nas zonas centrais da cidade, em comparação

com as zonas periféricas ou com as rurais. As variações

térmicas podem chegar até 7ºC e ocorrem devido às

diferenças de irradiação de calor entre as regiões

edificadas e as florestas e também à concentração de

poluentes, maior nas zonas centrais da cidade.

A substituição da cobertura vegetal por casas e prédios,

ruas, pontes e viadutos e outras construções, que é maior

quanto mais se aproxima do centro das grandes cidades, faz

aumentar significativamente a irradiação de calor para a

atmosfera em comparação com as zonas periféricas ou

rurais, onde, em geral, é maior a cobertura vegetal.

(43)

Fonte: revistapesquisa.fapesp.br

Problemas Ambientais

(44)

Diferentes iniciativas e organizações, como o Painel

Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), realizaram projeções climáticas

para as regiões brasileiras.

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

GLOBAIS E O BRASIL

Essas projeções são fundamentais em pesquisas e relatórios emitidos

por essas instituições. Elas baseiam-se, principalmente, no

aquecimento global – que é a elevação da temperatura média da

Terra em razão do aumento da concentração de gases estufa na

atmosfera.

Projeções indicam que o planeta demorou cerca de 10 mil anos para

registrar aumento de 5°C na temperatura e agora pode levar apenas

200 anos para que aumente mais 5°C.

(45)

Na Amazônia, aumento na temperatura entre 6°C e 8°C nos próximos 100

anos, gerando um clima mais seco, menos chuvas, savanização e redução das

águas dos rios.

No Semiárido nordestino e mineiro, aumento da temperatura entre 2°C e

5°C, redução da precipitação, diminuição das áreas de caatinga, inundação

da faixa litorânea no Nordeste e Norte.

No Sudeste, aumento das chuvas e de calor, com prejuízos às cidades.

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

GLOBAIS E O BRASIL

Segundo o IPCC, as consequências poderão ser:

No Centro-Oeste, concentração das chuvas e aumento da estiagem, com

incremento do processo erosivo, lixiviação e assoreamento dos rios, com

danos à agropecuária e ao ciclo das cheias do Pantanal e à biodiversidade.

No Sul, elevação das médias térmicas, redução das chuvas e concentração

dos ventos em determinados períodos, que poderão gerar catástrofes no

meio urbano e rural, com danos às habitações, às plantações e às pessoas.

(46)

Fonte: Editora Saraiva

NA DISTRIBUIÇÃO DAS FORMAÇÕES VEGETAIS DO BRASIL

(47)

1. A vegetação é reflexo das condições

naturais, principalmente do solo e do

clima do lugar onde ocorre. O Brasil,

por contar com grande diversidade

climática, apresenta várias formações

vegetais. Tem desde densas florestas

latifoliadas tropicais, que ocupam mais

da metade de seu território, até

formações xerófitas, como a caatinga

1 - Floresta Amazônica

2 - Floresta de Araucária

3 - Floresta Atlântica

4 - Cerrado

5 - Caatinga

( ) Clima Tropical alternadamente seco e úmido

( ) Clima Equatorial Úmido

( ) Clima Tropical Semiárido

( ) Clima Tropical Litorâneo Úmido

( ) Clima Subtropical

(48)

1. A vegetação é reflexo das condições

naturais, principalmente do solo e do

clima do lugar onde ocorre. O Brasil,

por contar com grande diversidade

climática, apresenta várias formações

vegetais. Tem desde densas florestas

latifoliadas tropicais, que ocupam mais

da metade de seu território, até

formações xerófitas, como a caatinga

1 - Floresta Amazônica

2 - Floresta de Araucária

3 - Floresta Atlântica

4 - Cerrado

5 - Caatinga

( ) Clima Tropical alternadamente seco e úmido

( ) Clima Equatorial Úmido

( ) Clima Tropical Semiárido

( ) Clima Tropical Litorâneo Úmido

( ) Clima Subtropical

EXERCÍCIOS

1

4

5

3

2

(49)

2. (UEL) “A umidade relativa do ar e as temperaturas são altas, pouco variando ao

longo do ano em virtude de sua localização latitudinal e da densa presença de rios e

vegetação. Possui temperatura média que varia entre 25 ºC e 28 ºC, pouco flutuante

ao longo das estações. Com pluviosidade média situada entre 1500 e 2500 mm/ano,

suas chuvas são constantes e abundantes, em geral, resultado de processos

convectivos. Nela, predomina a atuação da massa de ar equatorial continental.”

O texto refere-se a um tipo de clima, região e fenômenos climáticos. Assinale a

alternativa que relaciona corretamente esses elementos.

a) Clima: Subtropical; região: pampas sul-riograndenses; fenômenos climáticos:

deslocamento sazonal de frente fria, friagem, chuvas orográficas.

b) Clima: Tropical semiúmido; região: semiárido nordestino; fenômenos climáticos:

deslocamento de massa de ar tropical marítima, chuvas de inverno.

c) Clima: Equatorial semiúmido; região: campos; fenômenos climáticos:

deslocamento de massas de ar tropicais e equatoriais continentais, chuvas frontais.

d) Clima: Equatorial úmido; região: amazônica; fenômenos climáticos: chuvas

convectivas, elevada taxa de umidade, alto índice pluviométrico.

e) Clima: Tropical de altitude; região: cerrado; fenômenos climáticos: deslocamento

de massas de ar tropicais atlânticas, sazonalidade da precipitação.

(50)

2. (UEL) “A umidade relativa do ar e as temperaturas são altas, pouco variando ao

longo do ano em virtude de sua localização latitudinal e da densa presença de rios e

vegetação. Possui temperatura média que varia entre 25 ºC e 28 ºC, pouco flutuante

ao longo das estações. Com pluviosidade média situada entre 1500 e 2500 mm/ano,

suas chuvas são constantes e abundantes, em geral, resultado de processos

convectivos. Nela, predomina a atuação da massa de ar equatorial continental.”

O texto refere-se a um tipo de clima, região e fenômenos climáticos. Assinale a

alternativa que relaciona corretamente esses elementos.

a) Clima: Subtropical; região: pampas sul-riograndenses; fenômenos climáticos:

deslocamento sazonal de frente fria, friagem, chuvas orográficas.

b) Clima: Tropical semiúmido; região: semiárido nordestino; fenômenos climáticos:

deslocamento de massa de ar tropical marítima, chuvas de inverno.

c) Clima: Equatorial semiúmido; região: campos; fenômenos climáticos:

deslocamento de massas de ar tropicais e equatoriais continentais, chuvas frontais.

d) Clima: Equatorial úmido; região: amazônica; fenômenos climáticos: chuvas

convectivas, elevada taxa de umidade, alto índice pluviométrico.

e) Clima: Tropical de altitude; região: cerrado; fenômenos climáticos: deslocamento

de massas de ar tropicais atlânticas, sazonalidade da precipitação.

(51)

3. (MACK) Assinale a alternativa correta sobre a dinâmica de massas

de ar no Brasil.

a) A massa equatorial atlântica origina-se no Atlântico Norte e

influencia o clima de todo o interior do país.

b) A massa tropical continental origina-se na Depressão do Chaco e

provoca chuvas torrenciais de inverno no litoral sul e sudeste.

c) A massa tropical atlântica originária do Atlântico Sul atua

principalmente na faixa litorânea desde o nordeste até o sul do país.

d) A massa equatorial continental origina-se na Amazônia Ocidental e

é uma das responsáveis pela seca do Nordeste.

e) A massa polar atlântica, originária da Antártida, tem atuação

restrita ao extremo sul do país.

(52)

3. (MACK) Assinale a alternativa correta sobre a dinâmica de massas

de ar no Brasil.

a) A massa equatorial atlântica origina-se no Atlântico Norte e

influencia o clima de todo o interior do país.

b) A massa tropical continental origina-se na Depressão do Chaco e

provoca chuvas torrenciais de inverno no litoral sul e sudeste.

c) A massa tropical atlântica originária do Atlântico Sul atua

principalmente na faixa litorânea desde o nordeste até o sul do país.

d) A massa equatorial continental origina-se na Amazônia Ocidental e

é uma das responsáveis pela seca do Nordeste.

e) A massa polar atlântica, originária da Antártida, tem atuação

restrita ao extremo sul do país.

(53)

REFERÊNCIAS

BRANCO, A. L. & LUCCI E. A. G. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo:

Saraiva. 2011

MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa & BOLIGIAN, Levon.

Geografia: Espaço e Vivência. Vol. 9. São Paulo: Atual, 2009.

MORAES, Paulo Roberto. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, V.

Único, 2010.

ROSS, Jurandyr L. Sanches et all. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.

TERRA, Lygia; GUIMARÃES, Raul Borges; ARAUJO, Regina. Conexões - Estudos

de Geografia Geral e do Brasil: Formação Territorial e Impactos Ambientais. v.

2, São Paulo: Moderna, 2010.

Referências

Documentos relacionados

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

Os modelos matemáticos utilizados para simular a qualidade da água e o processo de autodepuração de corpos d'água são importantes ferramentas de auxílio à gestão dos

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

Este estudo apresenta como tema central a análise sobre os processos de inclusão social de jovens e adultos com deficiência, alunos da APAE , assim, percorrendo

Corrente de partida; marcha em vazio; variação de corrente; influência da variação de tensão; perdas internas no circuito de potencial; influência da inversão